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Vinho com cannabis, um barato com tendência de alta no mercado

Há pouco mais de dez anos começaram a surgir experiências de produção de vinhos com cannabidiol, a substância retirada da planta da maconha e usada como remédio, mas que não causa efeitos psicotrópicos. A maior parte das iniciativas costumavam vir do liberal estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Enganou-se quem imaginava que essa tentativa de harmonização era só fumaça. Nos últimos tempos, não param de surgir indícios fortes de que esse casamento está longe de ser uma maluquice. Pelo contrário: é uma tendência que irá movimentar bastante o mercado. Com um número cada vez maior de países liberando o uso recreativo da cannabis, o interesse em criar rótulos com infusão da planta em sua fórmula vem crescendo e a categoria de produtos já tem até um nome: cannawine.

Até os produtores de Bordeaux, na França, uma das regiões vinícolas mais tradicionais do mundo entraram no barato. Lançado recentemente por lá, o rótulo Burdi W tem uma receita mantida em segredo. Sabe-se apenas que é um 100% Petit Verdot que recebe 250 miligramas de cannabidiol, sendo que está contido ali uma pequena concentração de THC (tetrahidrocanabidiol), a substância responsável pelos efeitos psicoativos da maconha. Por questões legais, ao receber essa infusão, o Burdi W não pode mais ser considerado vinho — passa a ser chamado de “bebida aromatizada à base de vinho”. Segundo o responsável pela bebida, a ideia é adicionar às propriedades do álcool o efeito relaxante da cannabis. Como a lei francesa autoriza apenas o cultivo e a comercialização das fibras e grãos de cânhamo em seu território e proíbe a exploração de folhas e flores, ele é cultivado em terras bordolesas, colhido e enviado para Alemanha, onde é feita a extração do CBD, que também tem essa prática proibida na França.

A experiência de Bourdeaux avança algumas casas em relação ao que é feito pelos pioneiros americanos. Por lá, ainda é proibido vender bebidas alcoólicas com THC, por isso os cannawines americanos são vinhos convencionais (alcoólicos) com infusão de CBD. Ou seja, o cannawine made in USA não dá o mesmo “barato” que o exemplar francês. Mesmo assim, especialistas garantem que os cannawines americanos se transformam em remédios naturais que podem auxiliar em distúrbios do sono, no alívio de dores e no relaxamento. Uma das marcas californianas de maior sucesso é a Rebel Cost, que promete entre os efeitos positivos de seus drinks de vinho com CBD o fim da ressaca. O público-alvo são adeptos de esportes e pessoas que buscam uma vida mais saudável, acredita a marca.

Aqui no Brasil, o paulistano Stefan Aquilino, é um dos sócios da Cannabwine, empresa que acaba de colocar no mercado a primeira safra de um coquetel frisante que leva 20% de vinho branco (uva Niágara) ou tinto (uva Isabel), proveniente de Caxias do Sul, com terpeno, uma substância sedativa que existe na casca das plantas. “É uma bebida relaxante, saborosa, com leve efeito sedativo. Optamos pelos terpeno, porque a utilização de CDB ainda não é autorizada para estes fins no país”, disse à coluna Aquilino. No entanto, eles estão buscando parceiros para exportar para o Uruguai, onde será possível acrescentar CBD na fórmula. “Eu provei em Portugal um vinho canábico com THC e achei uma ‘pancada’”, conta Aquilino. Não esperem esse efeito nos produtos da Cannabwine. Um deles, o Guara Wine, combina vinho branco frisante, guaraná e notas de laranja, provenientes do terpeno Limoneto. A garrafa de 600 ml custa R$ 30,90 e promete, no máximo, a tal sensação de relaxamento.

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Em recente entrevista ao site Wine Enthusiast, a californiana Jamie Evans, conhecida no mercado como “sommelier de erva” e criadora da Herbacée, que produz drinks de vinho rosé de uvas Grenache, Mourvèdre e Cinsault com infusão de cannabidiol, afirmou que quanto mais a indústria do vinho zero álcool crescer, mais a categoria de bebidas à base de vinho com infusão de cannabis deve subir. Para ela, é apenas uma questão de tempo, como rege o mantra dos grandes vinhos.

Em tempo: esta colunista ficou curiosa, mas ainda não teve oportunidade de brindar com um legítimo cannawine.

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Vinho – VEJA
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A Mais Antiga Confraria Vínica de Portugal

Fundada em junho no ano de 1979 a Confraria dos Enófilos da Bairrada além de ser a mais antiga confraria vínica em atividade de Portugal, exerceu e exerce um papel fundamental na demarcação e preservação do território vitivinícola da Bairrada. Algo importante de ser mencionado é que a própria Confraria nasce antes da demarcação da Bairrada, que só alguns meses depois, em dezembro de 1979 se estabelece.

Eng. Célia Alves, XLV Capítulo dos Enófilos da Bairrada, Crédito de Imagem: A Lei do Vinho

Breve Histórico

A figura ilustre do Sr. Luiz Costa (1928-2012) na Bairrada teve um papel fundamental para a consolidação da região demarcada, para a formação da confraria e de tantos outros aspectos sócios-culturais que foram enaltecidos a partir do grande empenho do seu trabalho e de outros mais 16 bairradinos que compartilhavam do seu mesmo ideal. Inspirado pelas ações dos franceses desejou na época fazer algo que em Champagne, em Bordeaux e na Borgonha já se faziam, que eram a formações de confrarias vínicas, onde essas tinham e tem o papel de defender, propagar e enaltecer o vinho da região. Para isso era necessário ter agentes dos mais diversos setores da cadeia do vinho e também em outros campos em que as regras do estatuto pudessem ser seguidas e consolidadas.

Grande Capítulo da Confraria dos Enófilos da Bairrada

Anualmente no último sábado do mês de novembro acontece o Grande Capítulo, este ano de 2023 foi o XLV Capítulo da Confraria dos Enófilos da Bairrada, sempre no Palace Hotel Bussaco, um dos ex-líbris arquitetônicos e históricos da região.

Hotel Palace Bussaco, Bairrada

A cerimônia segue ritos solenes estabelecidos, onde os novos confrades são apresentados ao público presente, através da leitura dos seus currículos e em seguida são entronizados. O momento da entronização é realizado em latim e o novo enófilo confrade tem que responder também em latim a saudação “Vinum Baerradinum”. A cada ano são realizadas homenagens e escolhido um confrade de honra segundo critérios avaliados pela comissão da Confraria na Assembleia Geral.

Após todas as solenidades e ao som sempre de músicas especiais dar-se o início ao grande jantar da noite, onde são servidas delicatéssen de pratos regionais harmonizados com vinhos da Bairrada.

Concurso “Os Melhores Vinhos da Bairrada”

Após a consolidação da confraria e da demarcação de origem da Bairrada, anualmente a Confraria dos Enófilos da Bairrada realizam o concurso “Os Melhores Vinhos da Bairrada“. Este ano no final de outubro ocorreu a 43° Edição da premiação que é marcada sempre pelas avaliações criteriosas dos jurados destinados a avaliarem as amostras. É motivo de muita alegria e orgulho ao produtor que recebe esta condecoração, pois vem coroar o trabalho ardo na vinha e na vinificação, entregando assim ao mercado um vinho com qualidade superior.

Composição e Figuras Ilustres da Confraria

Em 1979 a formação se deu com 17 membros e após está última entronização de 2023, já contam-se 853 confrades e confreiras, que comprometem-se defender, valorizar, prestigiar e divulgar os vinhos portugueses e em especial os vinhos da Região Demarcada da Bairrada.

Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e a Eng. Célia Alves

Dentre esses membros da Confraria há inúmeras figuras ilustres de âmbito nacional e internacional como o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, Mario Soares, Francisco Lucas Pires, Eduardo Souto Moura, Alvaro Barreto, Augustina Bessa Luis e Gonçalo Ribeiro Teles.

Perspectivas para o Futuro da Confraria

Ao gravar um BacoCast (podcast vínico disponível no Spotify e demais plataformas de streaming de audio) com um dos fundadores da Confraria o Prof. Eng. Antônio Dias Cardoso além de me relatar inúmeras curiosidades da época da formação da confraria, ele me narrou acreditar que a confraria cumpriu o seu papel idealizado desde o início. Entre altos e baixos que todas as entidades podem passar, foram ultrapassados e nos últimos anos ganhou novos ares com a Presidente da Confraria Eng. Célia Alves.

Na última Assembleia Geral foi eleito o novo Presidente da Confraria dos Enófilos da Bairrada o Sr. Carlos Campolargo, um viticultor e engarrafador tradicional da Bairrada que já fazia parte dos órgãos de direção da Confraria. A Eng. Célia Alves ocupa agora a Vice-Presidência da Confraria juntamente com o segundo Vice-Presidente o Eng. José Pedro Soares que é o atual Presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Bairrada.

Considerações Pessoais sobre a Confraria

Participo dos Grandes Capítulos da Confraria dos Enófilos da Bairrada há cerca de uma década, e em 2017 fui entronizada tendo como meus padrinhos o Eng. Antônio Celestino Almeida e o Presidente da Confraria na época o Eng. Fernando Castro. Considero de suma importância a atividade da Confraria para a região demarcada, sobretudo por estar a defender um tão pequenino e encantador território que representa 2% do que o país produz, mas que guarda uma grandeza de riquezas para serem propagadas.

A casta Baga, o vinho da região, a gastronomia, os hábitos culturais e a história da Bairrada foi a mim apresentados por um casal de bairradinos, a Professora Alexandrina Almeida e pelo Eng. Celestino Almeida, eles foram os responsáveis diretos pela minha paixão à está região encantadora do Mundo de Baco. Todos os ensinamentos que tive através do tempo e de centenas e centenas de taças de vinhos da Bairrada, foram consolidados também com a participação deste grupo seleto de homens e mulheres que veem assim como eu uma Bairrada que o mundo precisa conhecer, lapidando aretras e ultrapassando obstáculos do mercado e da natureza para enaltecer juntos a mais fantástica região vitivinícola de Portugal, a Bairrada.

Já possuo 4 afilhados na Confraria ( Joaquim Cabral, Paulo Duarte, Rui Caroço e Alberto Almeida), esses selecionados ao pormenor e que tem a Bairrada e seus vinhos também uma paixão. Espero que todos nós juntos possamos levar ao mundo o melhor que a Bairrada possui, engrandecendo sempre a região.
Fica o convite a todos os leitores a degustarem os vinhos da Bairrada e também visitarem esta terra cheia de atrações entre o mar e a montanha, rica em tradições e história, com uma gastronomia ímpar e que tenho certeza que você também irá se apaixonar e ao final irá também dizer …

VINUM BAERRADINUM !!!

Saudações Báquicas e Saúde!

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Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
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O investimento milionário da Concha y Toro para conquistar o público jovem

Líder de mercado no Brasil, a importadora de vinhos chilena Concha y Toro, conhecida por sua marca carro-chefe Casillero Del Diablo, está investindo cerca de 5 milhões de reais para o lançamento de seu novo rótulo no país: o Devil’s Carnaval. A ideia é fisgar o consumidor da chamada Geração Z com uma carta de vinhos leves e suaves. A primeira importação da bebida fermentada conta com mais de 25 mil caixas, o que totaliza mais de 230 mil litros. “Com esse lançamento, queremos nos aproximar e recrutar consumidores da Geração Z, os mais jovens, que muitas vezes declaram que não se sentem atraídos pela categoria de vinhos”, afirma Pietro Capuzzi, diretor da companhia no Brasil, ao Radar Econômico.

Com o lançamento, a Concha y Toro visa a estratégia de diversificar seu portfólio com produtos de menor teor alcoólico, como a linha Belight, lançada no primeiro semestre deste ano. O apelo aos jovens também se vê na apresentação dos produtos: a linha Devil’s Carnaval chega ao país com quatro rótulos distintos. A empresa comercializa cerca de 24 milhões de litros de vinhos no Brasil ao ano e assegura a liderança do mercado nacional com 16% da presença de mercado, segundo dados da Nielsen.

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Vinho – VEJA
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Chefs consagrados irão assinar menu do Refettorio Gastromotiva

Fundado durante a Rio 2016, o Refettorio Gastromotiva trouxe à época um conceito inédito para o Brasil. Foi no combate ao desperdício de alimentos, através do aproveitamento integral dos insumos utilizados no preparo das refeições, que o projeto ganhou grande visibilidade. Depois de sete anos, o espaço com viés solidário aposta em uma nova versão.
“Até o início de 2020 oferecemos jantares solidários todos os dias. Após a pandemia, não havíamos conseguido ainda voltar a operar o Refettorio Gastromotiva como gostaríamos. Atualmente fazemos um almoço solidário por semana. Ao transformar o Refettorio em um restaurante aberto a clientes, com menu completo a preço fixo,
buscamos recursos suficientes para oferecer os jantares diários e para a manutenção do espaço, que é muito importante para o Rio de Janeiro”, explica David Hertz, cofundador da organização social.

Cada almoço ou jantar solidário do projeto consegue atender até 72 pessoas em situação de vulnerabilidade social. Com uma operação de almoço para geração de recursos, será possível oferecer refeições nutritivas e de qualidade para 360 pessoas por semana, ou seja, mais de 20 mil por ano. O valor arrecadado nos almoços, também será direcionado para o pilar educacional da organização. A ação solidária já beneficiou mais de 8 mil alunos com seus programas de capacitação profissional para o setor de alimentos e bebidas.

Serviço:
Site: gastromotiva.org
Instagram: @gastromotiva

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Be+Co, em Botafogo, comemora 5 anos com set de DJs e novos drinques

O Be+Co está completando cinco anos e vem com novidades na programação e no cardápio para o verão. O premiado reduto gastronômico estreia neste domingo (26) o projeto mensal Tropicals Entardecer, que vai contar com o duo de DJs formado pelos irmãos gêmeos Ian e Igor Cals. Os Tropicals vão assumir as picapes no fim da tarde, com música brasileira em sets dançantes.

+ Mestres da coquetelaria no Copa, encontro botequeiro e novidade na Lapa

“Vamos atrás das pérolas escondidas que resgatam a essência brasileira e também influências trazidas do ítalo, kwaito, zouk, boogie, afro, grooves, disco, house, synth pops”, contam os gêmeos, ue já se apresentaram em festivais como o Rock in Rio e o Rock the Mountain.

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Para acompanhar, um combo de drinques especiais do uísque Johnny Walker Blonde, parceiro do evento, traz o Cangote (Johnnie Walker Blonde, Red Label, Aperol, maracujá e ginger ale) e o Blonde Citrus (Johnnie Walker Blonde, Schweppes Citrus e uma rodela de laranja), a dupla por R$ 60,00.

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O Be+Co fica na Rua da Matriz 54, em Botafogo, e abre no domingo das 12h às 22h. O evento começa às 17h. A entrada é gratuita, sujeito a lotação.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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O delicado equilíbrio entre tradição e inovação em vinhos clássicos

Quando um vinho alcança o status de ícone, qualquer mudança drástica na maneira como ele é feito pode ser prejudicial. Não apenas para o resultado da bebida, mas para sua própria reputação. A fama de um grande rótulo é construída ao longo dos anos, por meio da consistência na qualidade, medida, entre outros métodos, pela nota da crítica especializada. E o consumidor que se acostuma a tomá-lo espera um certo perfil de sabor, que deve se manter apesar das óbvias diferenças de uma safra para outra.

Um exemplo é o Tignanello, produzido pela família Antinori, na região italiana da Toscana. Quando chegou ao mercado, em 1971, provocou uma revolução. Pioneiro entre os supertoscanos, vinhos produzidos com a tradicional uva italiana sangiovese, com variedades internacionais. Por estarem “sobre” as regras da produção da região de Chianti, ganharam o apelido, que vingou. Hoje há diversos

Desde o início dos anos 1970, o Tignanello, nome que faz referência ao vinhedo em que é produzido, é feito da mesma maneira. O blend leva sangiovese, cabernet sauvignon e cabernet franc, e ela faz estágio em barricas de carvalho francês e hungaro. Entre 50% e 60% das barricas são novas. Permanece cerca de um ano e meio nas barricas e mais um ano em garrafa antes de ser colocado à venda no mercado.

Agora, chega ao Brasil a safra 2020 do lendário rótulo. Apresentado em uma degustação vertical, quando são provadas várias safras do mesmo rótulo em sequência, ao lado das safras anteriores, 2019 (eleita uma das cinco melhores melhores compras do ano passado pela revista Wine Spectator), 2018 e 2017, fica claro que o vinho está cada vez mais “pronto” para ser consumido imediatamente. Há 10 anos, era preciso comprá-lo e guardá-lo na adega. Hoje, ele está ótimo agora, mas vai ganhar muito com o tempo. O 2017, com seis anos, já mostra sinais de evolução e apresenta o potencial daqui para frente.

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Apesar de manter um padrão de vinificação há mais de cinquenta anos, isso não significa que adaptações não tenham sido feitas ao longo do tempo. “O processo de vinificação não mudou, mas melhorou. Passamos a usar tanques de inox, a fermentação é feita com controle de temperatura, para potencializar os aromas, e a extração hoje é mais suave”, afirma Stefano Leone, diretor comercial da Marchese Antinori. Trata-se de um delicado equilíbrio entre tradição e inovação. Mudanças se fazem necessárias, seja por conta do mercado ou das alterações climáticas.

Nova soluções são necessárias. Já renovamos os vinhedos. Depois, renovamos a vinícola. Agora, estamos olhando para a questão do carvalho, que sempre usamos de forma muito precisa”, diz Leone. “No futuro, será o clima. Vamos precisar mudar o manejo, o uso dos herbicidas, cuidar do solo. Para manter o padrão do vinho, precisamos trabalhar muito”, conclui.

A família Antinori tem diversas outras propriedades tanto na Itália quanto em outras regiões do mundo. Estão em busca de inovação, estudam o potencial de novas regiões vitivinícolas e oferecem um portfólio variado. Mas com um rótulo clássico como Tignanello, a história é outra. Cuidado é fundamental.

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Vinho – VEJA
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Maior feira de vinhos da Espanha está interessada no Brasil

A FENAVIN, maior feira de vinhos da Espanha, fez eventos promocionais em São Paulo e no Rio. Eu tive a honra de ser um dos oradores do evento em São Paulo, para contar minha experiência de ter visita a feira em sua edição 2023, que foi altamente positiva.

 

A Espanha é o líder mundial em área plantada com uvas e 3º produtor mundial de vinhos, atrás apenas de Itália e França. No Brasil, onde tem um forte recall de marca, o país ibérico vem galgando posições e hoje já é o quinto em volume, com cerca de 8,5 milhões de garrafas em 2022, e sexto em valor, com US$ 17 milhões (números da Product Audit). Números que tendem a melhorar, como resultado de uma maior presença no mercado.

 

Embora crescente em nosso mercado a Espanha ainda está sendo descoberta pelo consumidor brasileiro, suscitando grande interesse pelos importadores, que para garimpar novidades para seus catálogos, fequentam feiras, como a FENAVIN, que acontece a cada dois anos em Ciudad Real, a uma hora de Madrid.

 

Sabedora do potencial do mercado Brasileiro, este que é o maior encontro de negócios de vinhos da Espanha, a FENAVIN – Feira Nacional del Vino, promoveu nos dias 7 e 9 de novembro, dois eventos, em São Paulo e Rio de Janeiro respectivamente, para apresentação da próxima edição da feira. Para a ocasião veio ao Brasil o Sr. Miguel Ángel Valverde, Presidente da Excelentíssima Diputación Provincial de Ciudad Real e também Presidente da FENAVIN. Ele veio acompanhado por várias figuras públicas, incluindo Sonia Gonzales, vice-presidente da província e responsável pela feira.

Alexandre Navarro
<span class=”hidden”>–</span>Alexandre Navarro/Divulgação

Miguel Ángel apresentou a feira a uma plateia de jornalistas e profissionais do trade, principalmente importadores e compradores em geral. Na apresentação mostrou os números impressionantes da edição 2023, que foi a décima. O evento, que ocupou 30 mil metros quadrados recebeu 5.734 expositores e 117 mil visitantes, todos profissionais do setor. Destes, mais de 19 mil eram compradores, sendo mais de 14 mil compradores espanhóis e mais de mil internacionais, vindos de 100 países. O evento também foi rico em atividades paralelas, com um total de 74 palestras, degustações guiadas e mesas redondas. Tive a honra de participar de uma mesa redonda mostrando um pouco do mercado brasileiro

Marcelo Copello
<span class=”hidden”>–</span>Alexandre NAvarro/Divulgação

Ao ser entrevistado o presidente da FENAVIN falou das vantagens de participar da feira, para um importador brasileiro. Dos inúmeros pontos fortes foi destacado o sistema de pré-agendamento de reuniões, que permite um cruzamento de interesses entre os importadores e as vinícolas que desejam exportar ao Brasil, gerando agendamento de reuniões mais assertivas, que podem gerar negócios.

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Não por acaso, a organização da feira, em seu balanço de encerramento da edição 2023, reportou que foram feitos durante o evento um total de 519.807 contatos comerciais, com uma estimativa de 106 milhões de Euros em negócios fechados

 

A FENAVIN acontece a cada dois anos, portanto se você importa vinhos programe-se para maio de 2025.

 

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Mestres da coquetelaria no Copa, encontro botequeiro e novidade na Lapa

Coquetéis no Copacabana Palace

Uma invasão de mixologistas premiados ocorrerá na piscina do Copacabana Palace entre os dias 23 e 27 de novembro. Stephano Giglio, chef de bares do hotel, receberá no Pool Bar profissionais como Anderson Santos, Ítalo de Paula, Daniel Estevan, Ximena Moreno, Fiorella Larrea e Tai Barbin. Das 18h às 23h, eles vão apresentar cartas com seus drinques autorais a hóspedes e visitantes.

O chef João Mello, do restaurante Pérgula, fará petiscos e canapés, e os drinques vêm acompanhados de saborosos dry snacks. Os valores dos drinks variam entre R$ 50,00 e R$ 60,00

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23/11 – No primeiro dia, o renomado Anderson Santos, Embaixador da Diageo, em São Paulo, lidera o Pool Bar do Copa.

24/11 – No segundo dia, Ítalo de Paula, head bartender do SubAstor, em São Paulo, classificado como o 58º melhor bar do mundo, assume o comando.

25/11 – O terceiro dia traz Daniel Estevan, talento à frente do bar NOSSO Ipanema, no Rio, com uma série de prêmios em sua trajetória.

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26/11 – Diretamente do México, Ximena Moreno, mixologista do Maroma, a Belmond Hotel, captura a essência do país em cada gole.

27/11 – Fecham a programação com chave de ouro, e em dose dupla, Fiorella Larrea e Tai Barbin. Fiorella é mixologista no Miraflores Park, a Belmond Hotel, em Lima/Peru. Já Tai é um premiado mixologista e fundador do Liz Cocktails & Co, no Rio.

Brewteco na Lapa

E o Brewteco abriu sua 6ª unidade no Rio com novidade: um brewpub, ou seja, bar na fábrica de cerveja situada na Lapa (Rua do Resende, 38). Equipado com 18 torneiras de chope, incluindo as cervejas próprias da casa e variadas do mercado cervejeiro, o Bar da Fábrica exibe os taques da produção e ainda conta com uma adega para envelhecimento de cerveja em barris de madeira. O cardápio tem clássicos da marca como o buraco quente (R$ 35,00), o pastel de costela (R$ 18,00), e o cocréti (R$ 30,00).

Drinques internacionais no Nosso

No domingo (26), a coquetelaria é destaque também no Nosso (Rua Maria Quitéria, 91, Ipanema): o evento ed Hands by Campari estreia reunindo três dos sete embaixadores globais da marca para uma noite de drinques. Na ocasião, o anfitrião Daniel Estevan recebe Flávia Arroyo, da Argentina, e Giusy Castaldo, da Inglaterra. Os coquetéis autorais custarão R$ 42,00.

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Na segunda (27), no mesmo local, o projeto La Invasion receberá Márcio Silva e Nic Fullen, sócios do Exímia, bar de coquetéis que tem abertura prevista para fevereiro de 2024, na capital paulista. O menu do chef Bruno Katz estará disponível em ambas as datas, com opções para beliscar e jantar. A casa abre às 18h30 e os eventos ocorrem a partir das 21h.

Botica invade o Rudä

No restaurante Rudä (Rua Garcia D’Ávila, 118, Ipanema, WhatsApp: (21) 98385-7051), o chef Danilo Parah recebe Cezar Cavaliere, do bar Botica, um dos maiores sucessos da temporada 2023 no Rio. Eles vão preparar um menu degustação (R$ 190,00 por pessoa) para o jantar da próxima terça (28), às 19h.

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Para dar início à noite, o amuse bouche traz tartelete de cogumelo, creme de baroa e baunilha; e bolinho de tapioca, tartare de peixe e chutney de banana-da-terra. Em seguida, serão servidas as entradas ajo Blanco, sorbet de melão, picles de melão, alcaparras fritas e cebolete; e bolovo de arroz de cupim, maionese de azedinha e vinagrete de tomate verde.

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A parte principal terá camarão grelhado, lardo e feijão manteiguinha em glace de porco; e magret de pato com abóbora assada, requeijão, farofa de amendoim, rapadura e jus de café. O jantar será finalizado com uma torta de queijadinha acompanhada de sorbet de morango assado e queijo comté. As reservas podem ser feitas pelo WhatsApp: (21) 98385-7051.

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Para quem pode! Temporada de trufas tem pratos a partir de 480 reais

Um dos mais cobiçados ingredientes da gastronomia mundial, presente da natureza neste mês de novembro, quando surge na região italiana de Alba, no Piemonte, a trufa branca está mais uma vez entre nós. Para quem pode pagar o preço, digamos assim, milionário da iguaria nos restaurantes.

+ Como conhecer a recém-lançada Rota do Queijo em Valença, na Sul fluminense

No Alloro al Miramar, localizado no térreo do hotel Miramar by Windsor (Av. Atlântica, 3.668, Copacabana, tel.: 2195-6213), o Festival da Trufa Branca ocorre para almoço ou jantar, na cozinha comandada de forma competente pelo italiano Michele Petenzi. O menu completo tem entrada, primeiro e segundo pratos, e sobremesa, mas o cliente pode optar por pedir apenas um prato.

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“A trufa branca é produto sazonal e sensível, um dos três principais da gastronomia. No segundo prato, vamos servir um dos mais requintados do mundo: o filé mignon rossini com foie gras e trufa branca“, diz Michele, natural da Lombardia.

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De entrada, as opções são battuta al coltello (carne crua) com molho holandês, avelã e trufa branca (5 gramas de trufa) ou creme de batata, ovo poché e trufa branca (5 gramas), ambos a R$ 480,00.

No primeiro prato, as sugestões são risotto mantecato com queijo tulha, aspargos noisette, castanha e trufa branca (8 gramas) ou tagliatelle na manteiga, parmesão, ovo e trufa branca (8 gramas), ambos a R$ 680,00. Para segundo prato, Michele servirá filé com foie gras, mil folhas de batata e trufa branca (8 gramas) e lagosta à thermidor e trufa branca (8 gramas), por R$ 780,00. O menu degustação completo sai por R$1.480,00, incluindo sobremesa.

No Hotel Fasano (Av. Vieira Souto, 80, Ipanema, tel.: 3202-4000), também à frente da praia, o Gero recebeu seu lote de trufas brancas vindas da Itália, e elas são raladas na mesa sobre os pratos, em sugestões como o crostini de pão com ovo e trufa (R$ 1.190,00); tartar de filé mignon com trufa (R$ 1.250,00), carpaccio de filé mignon com trufa (R$ 1.190,00), massa cabelinho de anjo com trufa (1.580,00), gnocchi de batata na manteiga com trufa (R$ 1.480,00).

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As temporadas acontecem enquanto durarem os estoques da iguaria. A título de informação, um quilo de trufa já foi vendido por 120.000 euros nos leilões de Alba.

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Como conhecer a recém-lançada Rota do Queijo em Valença, na Sul fluminense

No coração do Vale do Café, a cidade de Valença instituiu a Rota do Queijo, uma jornada gastronômica que faz parte do catálogo de informações turísticas fluminenses, disponível no site oficial e no Guia de Turismo Rural do Vale do Café.

+ Na garagem: ‘portinhas’ em Botafogo passeiam por sabores internacionais

Localizada em uma das maiores bacias leiteiras do Rio e com vocação inata para a produção rural, o município trabalha em parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria de Turismo (Setur-RJ), e quatro fazendas integram a Rota, com direito a almoço feito no fogão à lenha de uma delas. O passeio proporciona aos visitantes uma imersão no processo de produção de queijos, desde a matéria-prima até o produto final, com degustações que elevam a experiência.

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A Fazenda Du’Vale é uma das participantes, cujo queijo fino possui certificações nacionais e internacionais, e o local abriga a primeira caverna subterrânea do Brasil para a maturação de queijos. O Rancho Lo Buono, por sua vez, trocou o gado bovino pelos búfalos e o casal Eduardo e Mônica prepara, na frente dos visitantes, a verdadeira mussarela de búfala, além de queijos finos como gruyère e até um gelato. A Rota do Queijo pretende preservar a cultura, estimular a economia e reconhecer a qualidade da produção de Valença.

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O ponto de encontro do passeio é no Empório Rural, em Valença, com saída às 8h e previsão de retorno às 16h. É preciso adquirir o passaporte da Rota, e ao final o participante ganha um certificado de conhecimento de produtos e produção. O passaporte custa R$ 270,00, com 50% no ato da contratação e o restante durante o passeio. Crianças menores de 6 anos não pagam, e de 6 a 12, pagam meia. Mais informações pelo WhatsApp (24) 99883-1085.

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