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Caves São João, Uma História Viva na Bairrada

Resumo Histórico

Fundada em 1920, sendo uma das pioneiras caves na região da Bairrada e que ainda se encontram em atividade, a Caves São João localiza-se na cidade de Anadia, capital do espumante português. O objetivo inicial foi comercializar vinhos da região do Douro, os icônicos vinhos do Porto e também diversos licores. Após uma década começaram a produzir vinhos tranquilos e também espumantes pelo método clássico na região da Bairrada, sob o acompanhamento técnico do enólogo francês Gaston Mennesson.

Após alguns anos iniciaram as exportações de seus vinhos para o Brasil e em seguida para algumas colônias portuguesas da África. Na década de 50 lançaram o vinho Frei João (DOC Bairrada) com a inédita designação “Reserva”, com o pioneiro rótulo em cortiça e lançaram também o vinho Porta dos Cavaleiros (DOC Dão), ambos os vinhos se tornaram verdadeiros ex-líbris do produtor, e através deles contam boa parte da história vínica deste que é o produtor com uma das bibliotecas de vinhos mais antigas do país e ainda com alguns exemplares sendo comercializados na atualidade.

Atualidade

A Caves São João depois de ultrapassar tantos desafios ao longo da sua história centenária como mudanças de legislações que fizeram muitas caves fecharem as portas na Bairrada, alguns fatos históricos dentro do país e também problemas internos, na atualidade esta resiliente empresa continua firme e com o foco em produzir vinhos ainda melhores e que encantem aos mais exigentes consumidores. Hoje a empresa tem armazenado em suas caves milhares de garrafas, produz vários rótulos diferentes entre vinhos das regiões do Dão e da Bairrada, exporta para diversos países e seus vinhos também são muito apreciados pelo mercado nacional, tornando-os uns queridinhos de apreciadores de vinhos com muita qualidade. Esta histórica empresa bairradina recentemente recebeu importantes investimentos com a aquisição de cotas de novos investidores que tem o foco em elevar ainda mais a imagem da Caves São João e a qualidade de seus vinhos.

Quinta do Poço do Lobo

Um dos brilhantes do produtor sem dúvida é a Quinta Poço de Lobo, uma quinta com 40 ha localizada em Pocariça (Cantanhede). Possui um microclima, exposições solares e fragmentos de solos fantásticos para a produção de uvas com excelência. A Quinta foi toda replantada, onde seus técnicos selecionaram os melhores clones de determinadas castas para cada parcela. Nesses solos estão implantadas as castas tintas como a Cabernet Sauvignon, a Baga, a Moreto, a Touriga Nacional, a Alicante Bouchet, a Castelão, a Pinot Noir e nas brancas, a Chardonnay, a Arinto, a Maria Gomes dentre outras castas.

Os vinhos produzidos a partir da matéria prima desta magnífica Quinta são as referências dos espumantes Quinta do Poço de Lobo e os tintos Quinta do Poço do Lobo, um blend com as castas Baga, Moreto e Castelão, e outro varietal com a Cabernet Sauvignon, e também um Quinta do Poço do Lobo rosé.

Biblioteca Vínica

Com um dos acervos vínicos de vinhos tranquilos mais antigos de Portugal, a Cave São João guarda em suas magníficas “catacumbas” milhares de garrafas, um verdadeiro tesouro que conta a história de uma empresa que ultrapassou diversos dilemas históricos e que resistiu ao colapso em muitos momentos que marcam a sua trajetória, e se hoje nós Bacolovers que amamos vinhos, temos o prazer de desfrutar essas jóias foi graças ao trabalho dos técnicos e proprietários que passaram ao longo dos tempos e preservaram essas garrafas que podem nos dizer tanto sobre longevidade dos vinhos da região da Bairrada e do Dão.

Vinhos Especiais

Dentre os vários vinhos carregados de história que a Caves São João produz, destaco alguns rótulos que são muito especiais para mim, pois além de serem excelentes vinhos estão correlacionados a momentos especiais e que por si só contam imensas histórias.

O vinho branco 95 Anos de História Caves São João (2014), um 100% arinto provindas as uvas da Quinta do Poço do Lobo. Um vinho complexo, com excelente acidez e corpo, marcado por uma enorme elegância. Em seu rótulo tem grafadas duas frases que gostei imenso de ler sobre liberdade.

Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.

-George Orwell-

A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na Prisão. É uma questão de consciência.

-Mahatma Ghandi-

O vinho Bom Caminho (2011), um vinho especial que homenageia em seu nome a saudação aos peregrinos do Caminho de Santiago de Compostela, estando a Caves São João dentro da rota portuguesa que leva a Compostela. Um blend de Baga, Touriga Nacional e Merlot, em seu rótulo está estampado o carimbo que os peregrinos quando passam pelas Caves recebem com chancela que por ali passaram. Claro que uma peregrina como eu, não poderia deixar de menciona-lo e parabenizar a Caves por tal distinção e homenagem.

O espumante Caves São João Primeira Reserva é um vinho homenagem a história do início da produção dos espumantes pela empresa na década de 30, esta edição especial foi produzida unicamente em garrafa Magnum da safra 2017 e que possui 55 meses de autólise. Um vinho muito elegante, com um delicados e complexos aromas e um mousse em boca rico em finesse e sofisticação.

Visita e Eventos na Caves São João

A Caves São João dispõem de espaços para os mais variados tipos de eventos, que podem ser organizados com vários tamanhos de grupos e adaptados a medida conforme o interesse. Já participei de diversos eventos nas Caves como almoços, jantares, masterclass e no início deste mês de junho pude vivenciar um evento produzido a medida pela gestora das Caves, a Engenheira Célia Alves e sua eficiente equipe, para grandes apreciadores de vinhos premium, os Bacos do Digital.

Pudemos viajar na história viva das Caves através dos seus antigos vinhos das regiões da Bairrada e do Dão, uma prova inesquecível para o seleto grupo, que ainda contou com um magnífico almoço servido por uma empresa especializada e com magnífico menu apresentado pelo próprio chef, tudo isto dentro das suas catacumbas de espumantes, um local icônico para apreciar vinhos com tanta riqueza de histórias. Fica algumas imagens dos vinhos degustados, mesmo sendo difícil escolher um em especial destaco o Porta dos Cavaleiros Branco 1964(DOC Dão), esse incrível vinho ainda mostrava-se VIVO e com capacidade de mais longevidade.

A Bairrada é sem dúvida uma região vitivinícola rica em história e tradições, apesar de representar somente cerca de 3% do vinho produzido em Portugal, nela são produzidos 2/3 dos espumantes do país. Por essas terras a rainha das castas é a Baga, uma casta que tem um perfil muito versátil na enologia, pois produz espumantes elegantíssimos e também grandes vinhos tintos com uma grande capacidade de longevidade e já até alguns rótulos inovadores de Blanc de Noir de vinhos tranquilo utilizando a Baga. A Caves São João está de parabéns pela sua história e por ter chegado ao século XXI com vinhos que retratam tanto o que a Bairrada e também o Dão podem oferecer ao mundo.

Espero que você leitor tenha gostado deste compilado de informações sobre um dos ex-líbres desta região apaixonante que é a Bairrada, fica o convite para você conhecer a Caves São João e também degustar seus maravilhosos vinhos.

Saudações Báquicas à você leitor e ao Vinum Baerradinum !!!

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Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
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Ora, pois: música e celebração junina são novidades em casas portuguesas

O Sardinha Taberna Portuguesa faz uma “viagem” às terras lusitanas com um menu especial para celebrar o São João do Porto, festa popular celebrada em Portugal. A festividade mobiliza milhares de moradores e visitantes de várias regiões do país durante o mês de junho e tem atrações como a tradicional queima de fogos na Ribeira do Rio Douro, na madrugada do dia 23 para o dia 24 de junho.

+ O inverno chegou: sopas e caldos abrilhantam menus de restaurantes do Rio

Clássicos da culinária portuguesa estarão em cartaz até 25 de junho, como a sardinhada com pimentões (R$41,90), caldo verde com chouriço (R$19,90), entremeadas com arroz e feijão (R$59,90), bifanas (R$29,90) e chouriço assado (R$47,90).

A casa ainda conta com uma carta de vinhos completa para harmonizar com os pratos. Entre os rótulos portugueses, se destacam os tintos Vinho da Casa – Alandra – Alentejo (R$29,90 – taça; R$89,90 – garrafa), Gandarada (R$129,90 – garrafa), além de novidades como o Milênio – Dão (R$109,90 – garrafa) e Quinta da Giesta DOC – Dão. (R$169,90 – garrafa).

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Na seara dos verdes, brancos e rosés, o Quinta do Ameal Bico Amarelo (R$119,90 – garrafa), o Guigas – Rose (R$115,90 – garrafa), o Muralhas DOC (R$199,90 – garrafa), além dos novos Mármore – Alentejo (R$95,90 – garrafa), Monte Velho – Alentejo (R$125,90) e Herdade da Gâmbia – Setúbal (R$159,90 – garrafa), são boas pedidas.

Foto mostra mesa com prato de bacalhau e duas taças de vinho tinto
Bacalhau a Lagareiro: uma das atrações do Gruta dO FadoVitor Faria/Divulgação

Na segunda edição do “Noites Portuguesas”, o chef Alexandre Henriques promete apresentar o melhor da culinária portuguesa no Gruta dO Fado (Av. das Américas, 3900, Piso L3, Barra; tel: 3252-2801). O evento mensal vai promover, na próxima terça (27), um jantar em sete etapas acompanhado por um show de fado com a cantora Ananda Botelho.

Para começar, a experiência traz o Abre Alas da Gruta, com azeitonas, tremoços, salpicão, manteiga, queijo de cabra, pão e torradas. Em seguida, tem bolinho de bacalhau, atum de escabeche e risoles de camarão de entrada. São oferecidos como prato principal o caldo verde e o bacalhau à lagareiro. O rocambole de laranja é a sobremesa escolhida para fechar a refeição, que custa R$320 por pessoa.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Viva São João! Sabores juninos ganham versões gourmet em brunches cariocas

Comidinhas típicas juninas ganham releituras em um buffet completo no Grand Hyatt Rio, na Barra da Tijuca. O brunch especial de São João oferecido pelo resort urbano, neste domingo (25), traz delícias como polenta com ragu de costela, bolinho caipira de milho com recheio de carne, salsichão no espeto, espetinho de carne de sol, queijo coalho com melaço de tomilho e caldo verde, entre outras.

+ Ora, pois: música e celebração junina são novidades em casas portuguesas

Para quem não consome ingredientes de origem animal, haverá quitutes veganos para experimentar, como espetinho de banana da terra, churrasco de legumes, milho verde com azeite de ervas e caldinho de jerimum. No cardápio de sobremesas, serão mais de dez opções de doces, como quindim, queijadinha, cuscuz, bolo de aipim, rapadura e pé de moleque.

Espumante, suco do dia e água saborizada à vontade, além dos festivos quentão e vinho quente, são as opções para acompanhar. Servido das 13h às 16h, o buffet ainda traz saladas, queijos, frios, itens de café da manhã, como waffles e ovos beneditinos e pratos quentes.

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O brunch no restaurante Cantô Gastrô & Lounge custa R$ 253,00 (taxas inclusas) por pessoa. Adolescentes de 13 a 17 anos pagam R$189,75, crianças de 6 a 12 anos pagam R$ 126,50 e crianças de zero a 5 anos não pagam. É possível adquirir o voucher para o evento com antecedência através do link.

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Foto de bolo com cobertura de goiabada
Café da manhã junino: bolos, doces e mais delícias típicas no Futura CaféFlávia Zenke/Divulgação

Os domingos de junho começam no Futura Café (Av Lucio Costa, 880, Barra; tel: 2442-0002) com um café da manhã repleto de comidinhas típicas juninas. Das 7h30 às 11h30, são servidos bolos de milho e aipim com coco; canjica, arroz doce, beijinho do amor, paçoca, cuscuz e tapioca, além de pães variados, frutas, geleias, café, leite e chocolate, entre outros quitutes ( R$ 69,00).

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Quem quer experimentar sabores típicos da culinária nordestina, que ganham destaque também na temporada junina, pode pedir o Brunch Porreta, no Café do Alto (Rua Paschoal Carlos Magno, 143, Santa Teresa; tel: 2507-3172). O rodízio de café da manhã, que oferece uma série de itens para comer e beber à vontade, custa R$ 75 por pessoa (metade para crianças de 5 a 10 anos).

Dadinhos de tapioca com queijo de coalho e bolo cremoso de milho estão entre os quitutes servidos. Nesta temporada junina, o Café do Alto também apresenta um prato especial: o Arrumadinho de carne de sol, com farofa de feijão de corda e vinagrete (R$ 53 ,00).

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Vem, frio: festivais em Santa Teresa e na Cadeg brindam chegada do inverno

Com o inverno batendo à porta, festivais com comidinhas para aquecer durante a estação tomam conta do Rio. Em Santa Teresa, comerciantes do charmoso bairro realizam o seu primeiro Festival de Inverno, entre 23 de junho a 6 de agosto. Grande parte do evento será indoor, com uma programação recheada de arte, gastronomia, moda e cultura.

+ É uma brasa: Rio recebe dois dos maiores festivais de churrasco do país

A primeira edição homenageia a tradicional Bar do Mineiro, em conhecimento a sua relevância e trajetória atrelada à história do bairro. Cerca de quinze restaurantes criaram pratos especiais para o festival – e alguns ainda receberão atrações musicais neste período. Às quintas ou sextas, dependendo do estabelecimento, vai rolar happy hour com dose dupla das 18h às 20h, com o apoio da Cachaçaria Magnífica.

No Portella Bar, por exemplo, será oferecido fondue completo e um festival de caldos, além de programação musical diária, exceto às terças. Já no Café do Alto, o menu ganha comidinhas típicas juninas e uma atração exclusiva: o Arrumadinho de carne de sol, com farofa de feijão de corda e vinagrete. Na Tribas Pizza, os clientes podem experimentar o trio de bruschetas Salácia, que traz pão artesanal orgânico, molho de tomates da casa, muçarela de búfala, camarões defumados, granapadano, alho poró e orégano.

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O evento ainda traz exposições e performances artísticas no Hub Rua, novo estabelecimento de arte no bairro, no ateliê Nelson Crisostomo, na galeria Modernistas e no Cine Santa Teresa. No Parque das Ruínas, Deborah Costa apresenta a mostra Diversidade. A moda afro-urbana também ganha destaque nas lojas Favela Hype e Baobá.

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O primeiro fim de semana do festival, dias 24 e 25, também terá a realização de um grafite na Pascoal Carlos Magno. Com propósito de embelezar e revitalizar a rua, a ação será comandada pelo grupo Santa Crew. O festival se encerrará no dia 6 de agosto junto ao tradicional evento Arte de Portas Abertas, organizada pela Chave Mestra, que começa este ano no dia 29 de julho. Para conferir a agenda completa, acesse o site.

+ Comida que conforta: restaurantes lançam novidades para o inverno

No Cadeg, o Festival de Inverno acontece entre 23 de junho a 23 de julho com diversas atrações. Serão 19 estabelecimentos participantes, 21 pratos exclusivos e produtos com preços promocionais. A programação terá workshops gastronômicos, o sorteio de duas scooters elétricas e dois patinetes elétricos (no último domingo, dia 23), além de diversos prêmios oferecidos pelos locais.

Para os clientes motorizados, alguns participantes ainda pagarão o estacionamento pelas primeiras três horas de permanência. É necessário se informar sobre as regras de cada loja. Aos domingos, o Mercado Municipal do Rio também recebe a tradicional Feira de Antiguidades, das 10h às 16h. No dia 16, a atração será uma exposição de carros antigos grupo AGMH, com o tema DKW.

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“O nosso evento já é um marco no calendário da cidade e sempre buscamos inovar e trazer novas atrações, como um workshop gastronômico voltado para as crianças”, destaca o diretor social do Cadeg, André Lobo. E quem quiser fazer o bem também poderá contribuir com uma ação solidária, doando cobertores que serão entregues a instituições sociais. O ponto de coletas ficará na Av. Central.

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O inverno chegou: sopas e caldos abrilhantam menus de restaurantes do Rio

O inverno começa oficialmente nesta quarta (21) e o frio, que já vinha batendo à porta mesmo antes da mudança oficial de estação, promete aumentar nos próximos dias. Uma ótima pedida para a aquecer são as sopas, cremes e caldos, que se espalham pelos cardápios cariocas nesse período, indo das receitas clássicas a novidades.

A Artesanos Bakery (Avenida Genaro de Carvalho, 1435, Recreio, tel.: 96691-0169) acaba de incluir duas sopas no menu. Uma delas é o creme de tomates italianos assados no lastro emulsionado vegano (R$ 35,00), que pode vir acompanhado por queijo-quente no brioche (R$ 45,00 o combo), um clássico americano. Outra pedida é o creme de abóbora sergipana com queijo gorgonzola, acompanhado de croutons artesanais (R$ 35,00).

O tradicional Talho Capixaba (Avenida Ataulfo de Paiva, 1022, Leblon, lojas A e B, tel.: 2512-8760) oferece diversos sabores de sopas e caldos em suas quatro unidades. Entre as opções, estão sopa de abóbora com couve, de ervilha, de frango com aipim, de legumes, de aspargos, de batata-baroa, de cebola e caldo verde (R$ 33,70 cada). Elas são servidas com pão francês ou baguete média. 

No Caju (Praça Demétrio Ribeiro, 97, Copacabana, tel.: 3264-3713), as sugestões são caldo de feijoada, caldo verde, canjiquinha com moela, creme de frango com aipim e sopa de ervilha (R$ 32,00 cada). Já o Casurca (Avenida Portugal, 96, Urca, tel.: 98217-9213), comandado pelo chef Pedro Mattos, aposta no caldinho de feijão com espuma de couve (R$ 25,00) e no caldinho de moqueca (R$ 25,00).

O Encontro Nordestino (Shopping Jardim Guadalupe, Avenida Brasil, 22.155, 1º piso, tel.: 99571-7118), por sua vez, oferece o caldo de abóbora, que é feito com camarão (R$ 28,90) ou com carne-seca (R$ 26,90). As duas receitas são acompanhadas por torradas.

Os loucos pela sopa de lámen, tradicional receita chinesa, vão encontrar sugestões do prato no Dim Sum Rio (Largo do Machado, 48, tel.: 99434-4264), comandado pelo chef Vladmir Reis. Entre as opções, o tradicional chinês Chow Mein (R$ 52,16 0 vegetariano, R$ 57,85 o de porco, R$ 54,10 o de frango e R$ 63,83 o de camarão), com macarrão artesanal, vegetais orgânicos, molho shoyu, gengibre e alho, e o Beef Chow Mein (R$ 46,20), com macarrão artesanal, vagem francesa, broto de feijão e filé mignon.

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Comida que conforta: restaurantes lançam novidades para o inverno

Com o inverno quase batendo à porta e as temperaturas caindo, chegou a hora das receitas com sabores mais intensos. Massas, risotos e carnes encorpadas são algumas das pedidas que chegam aos cardápios nesta época do ano, muitas delas com toques especiais que evidenciam criatividade dos chefs.

No Salí (Rua Dias Ferreira, 78, Leblon, tel.: 2512-6526), mediterrâneo recém-inaugurado, o chef Ricardo Lapeyre preparou para este inverno duas novidades: o gyoza com camarão e molho de capim-limão (R$46,00 com três ou R$ 73,00 com cinco) e a lasanha de pato confitado, aspargos e molho de vinho do porto (R $110,00).

Também com cardápio mediterrâneo, o quiosque Gávea Beach Club (Av. Prefeito Mendes de Morais, quiosques 4A e B, São Conrado, tel.: 97471-8462) aposta em sugestões como o espaguete à carbonara (R$ 63,00), o linguine com molho pesto de rúcula, tomate-cereja e camarões (R$ 75,00) e o o risoto de frutos do mar, com camarões, lulas e mexilhões (R$ 86,00).

O gastrobar Pope (Rua Joana Angélica, 47, Ipanema, tel.: 3852-9120) trouxe para o menu a lasanha de ossobuco (R$ 88,00), com massa e ragu feitos na lenha, fonduta de grana padano e molho rôti, e o polvo grelhado na brasa (R$ 128,00), servido com risoto pomodorino, fior di latte e frisé de manjericão, hortelã e favas brancas.

O Joaquina Bar e Restaurante (Rua Voluntários da Pátria, 448, Botafogo, tel.: 2535-2774), do chef Richard Langa, aposta no Risoto Terra e Mar (R$ 72,00), preparado com molho bisque feito na casa, camarões frescos, creme de abóbora cabotiá assada, farofa de castanha de caju e taioba; e o arroz de altitude meloso e defumado com linguiça Blumenau, camarões frescos, aioli e lascas de abóbora confitada (R$ 69,00).

No Cantón (Rua Rodolfo Dantas, 26, Copacabana, tel.: 3594-0002), de comida chifa (mistura da chinesa com a peruana), as sugestões para a estação são a Gyoza Chifa (R$ 49,00 com cinco), recheada de porco e cogumelos com molho agridoce; e o Lámen Charsiu (R$ 58,00), macarrão em caldo de ave com porco assado charsiu, fungo wanyi, ovo hajitama e cebolinha.

O francês Didier (Rua Vinícius de Moraes, 124-A, Ipanema, tel.: 3624 -7960) prepara o fettuccine com coelho assado (R$ 94,00), com o animal servido desfiado, com bacon, champignons e ervilhas; o filé mignon com risoto de gorgonzola, lascas de pêra e molho de alecrim (R$ 108,00) e o clássico boeuf bourguignon (R$ 79,00), ragu de cupim assado no vinho tinto com cebolas, champignon e bacon, servido com polenta cremosa.

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É uma brasa: Rio recebe dois dos maiores festivais de churrasco do país

Dois dos maiores festivais de churrasco do país se unem em uma edição que promete ser histórica. Bárbaros BBQ, de São Paulo, e BBQ and Beer Festival, do Rio, aportam juntos neste sábado (24) na Cidade das Artes, com dez horas de open bar e open food.

O evento conta com nomes de peso como os chefs Jimmy Ogro, apresentador de um quadro de gastronomia no programa Mais Você, da Globo, e Monique Gabiatti, Thiago Gatto, Vitor Bourguignon e Rodrigo Tenente, participantes do MasterChef, da Band. 

+ Comida que conforta: restaurantes lançam novidades para o inverno

Com expectativa de público de mais de quatro mil pessoas, o Bárbaros BBQ and Beer Festival terá mais de 30 estações de comida, entre preparos de carne bovina, suína, aves, peixes e frutos do mar, além de chopes e cervejas especiais dos mais variados estilos e drinques com gim, whiskey, vodca e espumante, com marcas como a cerveja Patagonia, o gim Larios e o bourbon Jim Beam, entre outras.

Também haverá uma programação musical, com apresentações de Bruno Valentte, Yara Vellasco, Renato da Rocinha, DJ Daniel Faria e DJ Saddam. Outra atração é o Espaço Kids, gratuito, com brinquedos e atividades, com monitores no local durante todo o evento.

Cidade das Artes. Avenida das Américas, 5300, Barra. Sáb. (24), 12h/22h. Crianças de 0 a 10 não pagam.
R$ 250,00 (crianças de 11 a 17) e R$ 410,00 + taxas (adultos). Ingressos pelo Ingresse.

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Rioja: tradicional região vinícola espanhola se renova

Rioja, uma das regiões mais tradicionais do mundo do vinho, vem passando por mudanças e está se modernizando. As mudanças são várias, algumas comentadas adiante, mas a mais significativa e que pode mudar os rumos da região é a possibilidade do vinho trazer no rótulo sua vila de origem (remetendo aos Village da Borgonha) e com o reconhecimento dos “Grand Crus” da Rioja, seus vinhedos únicos e excepcionais, que recebem agora a denominação de “Viñedo Singular”.

 

As macro sub-regiões de Rioja permanecem as mesmas três, com uma mudança de nome: Rioja Alta, Rioja Alavesa e o que ante era Rioja Baja agora se chama Rioja Oriental.

 

A classificação tradicional, por tempo de envelhecimento permanece a mesma (jovem ou genérico, Crianza, Reserva e Gran Reserva), mas para espumantes foi criada uma nova categoria, os Gran Añada. Assim, os Rioja genéricos não têm requisito mínimo de maturação. Os Crianza precisam de 2 anos, sendo destes um mínimo de 1 ano em madeira para tintos e 6 meses para brancos e rosados. Os Reserva tintos devem cumprir 3 anos antes de ir ao mercado, sendo deste tempo um mínimo de 1 ano em madeira. Os Reservas brancos, rosados e espumantes cumprem 2 anos, sendo 6 meses em madeira para brancos e rosados e para espumantes os 2 anos com suas borras. Todos os Gran Reserva devem esperam 5 anos antes de ir ao mercado, sendo que para tintos este tempo inclui ao menos 2 anos em madeira, e para brancos e rosados o mínimo de madeira é de 6 meses (o resto pode ser em garrafa). A nova categoria, Gran Añada, é exclusiva para espumantes, que devem permanecer ao menos 3 anos com suas borras.

 

Outras mudanças que voltam Rioja para a modernidade, são a possibilidade de produzir rosés mais clarinhos (isso não era aprovado antes) e de brancos serem mono-varietais, feitos com apenas uma casta, que virá no rótulo.

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Empreitada de Lucio Vieira e Frederico Vian dá vida nova a casarão na Lapa

Um belo e centenário casarão da Rua do Lavradio, que no centro da ambientação ostenta uma imensa e linda estante de madeira que pertenceu à primeira loja Lidador, nos anos 1920, é o cenário da empreitada que une Lucio Vieira, chef do ano segundo o VEJA RIO Comer & Beber, e Frederico Vian, eleito o bartender do ano na mesma premiação.

+ Hora do jantar: após cinco anos, Lilia volta a abrir à noite

Sim, a dupla vem forte no Celeste, que será, seguramente, uma das maiores inaugurações da gastronomia carioca em 2023, previsto para o fim de julho. O imóvel de número 11, onde funcionou em outros tempos a Casa Momus, será um bar com pegada de alta coquetelaria, com almoço focado em massas frescas e artesanais, e petiscos espertos e criativos na parte da noite – e podemos esperar boas surpresas do chef responsável pelas “grifes” Lilia e Labuta.

De quinta a sábado, o jazz ao vivo vai comer solto, com DJ na pista superior para finalizar a noite. Fred, proprietário e bartender do Vian, em Ipanema, é também músico formado e vai tratar com carinho a programação instrumental. Nas taças, ele promete ousadas aventuras autorais, em carta inédita.

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Frequentadores do Labuta, boteco aclamado de Lucio Vieira na Rua do Senado, Fred e Zu, sua mulher e sócia, entre cervejas em garrafas e torresmos, conheceram o chef e na conversa as afinidades apareceram, antes da abertura do Vian. A ideia do Celeste surgiu naturalmente, nos papos de botequim.

Se o Lilia já levara a gastronomia de alta qualidade à região, hoje aberto também para o jantar às quintas e sextas, a coquetelaria aporta em grande estilo e quem ganha é a cidade.

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Agô: mais que um gastrobar, um destino da cidade!

Em meio às construções tradicionais de estilo europeu em Santa Teresa, entre as ruas Áurea e Monte Alegre, um gastrobar descolado, repleto de africanidade, vem chamando atenção. O Agô, que significa um pedido de licença de entrada e saída em Iorubá, ganhou filas de espera na porta e desde o ano passado vem sacramentando o seu sucesso na região. É possível encontrar clientes de outras cidades, que se deslocam para conhecer o endereço, que em um passado não tão distante funcionava como farmácia do bairro. A narrativa forte do local, ecoa como um grito de emoção e autoestima de uma África tão demonizada religiosamente. A decoração do ambiente, além de impactante, possui um DNA familiar. Um lindo painel de Yedda Affini, artista contemporânea que vem se destacando no meio das artes plásticas,  ganha destaque no restaurante de sua mãe, Kananda Soares.

Ago suge como novo destino em Santa Teresa
Cardápio de drinksBC/Reprodução
Agô se torna destino em Santa Teresa
Placas são vendidas por R$ 80,00 na lojinha do gastrobarBC/Reprodução

É marcante observar os consumidores fotografando cada detalhe do cardápio, da decoração ou da lojinha. O brilho nos olhos reflete um reencontro com essências, com ancestralidade, com uma brasilidade pulsante. Exu, Pomba Gira, Seu Zé Pelintra são protagonistas em tudo. Seja na comida ou bebida, com os drinks cheios de nomenclaturas, como nos produtos que estão à venda, como plaquinhas, porcelanas e quadros.

É Padê ou para comer? Uma sessão no cardápio tem uma seleção de padês, que na gira africana representa oferenda para Exu; mas, no bar da encruza, o padê ganha a versão empoderada de churrasquinho misto flambado na cachaça para três pessoas (R$ 98,00); na versão de frutos do mar, acompanha farofa de dendê (R$ 120,00).

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Mais que um gastrobar, o Agô é um destino necessário para se entender culturalmente nosso povo, nossa gente, nossa ancestralidade. Laroyê!

Serviço

Quarta à sexta das 18h à 1h

Sábado e domingo das 13 à 1h

Rua Áurea, 30, Santa Teresa

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Comer & Beber – VEJA RIO