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Apetite sem fim para novidades à mesa

Fundado em 1959 na cobertura do edifício Seagram, o Four Seasons foi durante décadas um dos restaurantes mais icônicos de Nova York. Pois o que era ponto de encontro de executivos de Wall Street, diretores de Hollywood e celebridades de todos os calibres acabou sucumbindo, e o endereço encerrou as atividades em 2019, após sessenta glamourosos anos. Em seu último dia de funcionamento, lá estava Marcelo Torres, viajante incansável e comensal assíduo em estreladas mesas mundo afora. Todas essas referências, em alguma medida, entram em cena em seu dia a dia carioca, uma rotina embalada pelo comando do grupo BestFork. Dono de oito casas no Rio, onde atende 100 000 pessoas por mês, o restaurateur revela confiança inabalável no setor, que se expande na cidade. Sem investidores na retaguarda, ele assumiu uma área de 3 500 metros quadrados no New York City Center, na Barra, para dar forma ao projeto Nolita Roastery, um “parque de diversões gastronômico”, como define, que recebeu 25 milhões de reais de investimento (dos quais reservou uma parte para a construção de uma piscina de mármore semelhante à que ficava entre as mesas do Four Seasons). “Em todos os restaurantes que inauguro, as pessoas esperam algo que as surpreenda”, diz.

De hashi em punho na mesa do japonês Yusha, no shopping Village Mall, para o qual acaba de escalar o chef Eduardo Nakahara, sumidade nacional do sushi, Marcelo não esconde a ambição em doses elevadas. “Vamos buscar uma estrela Michelin”, garante, antes de dirigir ao shopping vizinho para justamente mostrar seu mega Nolita. O novo estabelecimento tem como ponto de partida o café, onde tubos serpenteiam sobre a cabeça dos clientes, levando grãos da estação de torrefação às moendas nos balcões, tendo ao fundo uma estufa com pés verdadeiros de café. Entre as cinco operações ali, há ainda a confeitaria farta em doces extravagantes, uma fábrica de chocolates e o restaurante de 400 lugares com a tal piscina e cardápio que mescla sabores das casas do grupo — de cortes nobres aos pescados fresquíssimos. Ele sorveu inspiração no Starbucks Reserve Roastery de Milão, outra Disney da boa comida, dando uma “tropicalização” à ideia e uma adaptada ao bairro, onde ficam cinco de seus endereços. “Eu entendi a Barra. É um público mais alegre, solto e divertido do que o da Zona Sul”, avalia.

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Afeito à criação de experiências gastronômicas, o empresário exibe no bar do Nolita Oven, também no Village Mall, um belo maquinário turco de torrefação ao lado de uma rara Victoria Arduino Venus — número 12 de 100 unidades da máquina de expresso produzidas no mundo (a primeira pertenceu ao papa Bento XVI). Além dos peixes sempre expostos no gelo nos salões do Giuseppe Grill, Giuseppe Mar e Yusha — muitos, aliás, pescados por ele, que sai a bordo do próprio barco todas às quintas —, abriu a fábrica de massas como atração do Giuseppe Square, no BarraShopping. Nas paredes de seus restaurantes, gosta de espalhar sua coleção de quadros que retratam touros, assinados por nomes como Rubens Gerchman, Daniel Senise, Anna Bella Geiger, Ziraldo e Chico Caruso. Apesar de acabar por fazer de seus espaços áreas instagramáveis, com cenários propícios à postagem, Marcelo não se interessa pela efervescência virtual. “Sou low tech, leio muito, cultivo uma obsessão por organização e processos e adoro quebra-cabeças”, conta.

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Na trajetória desse carioca formado em direito, as peças começaram a se encaixar mesmo nos anos 1990, quando ainda trabalhava na Multiplan, onde ficou por mais de uma década. Foi aí que resolveu estrear na gastronomia, inaugurando o primeiro restaurante. Na paisagem do Centro, o Giuseppe logo se firmou com sua ampla adega de mármore, gravuras florentinas do século XVIII arrematadas na Sotheby’s e produtos italianos em profusão, tudo arejado por um jardim ao fundo, árvores e luz natural. Seu então chefe na Multiplan, José Isaac Peres, dono dos shoppings onde seus empreendimentos hoje se espalham, lhe deu um bom empurrão. “Ele me ensinou a ficar confortável em momentos de desconforto”, resume. E foi assim quando o Giuseppe de Ipanema fechou as portas, depois de breve estrada. “Quando me perguntavam o porquê, eu respondia: ‘Porque você não foi’ ”, lembra. O Laguiole, que marcou época no Museu de Arte Moderna (MAM) e de onde emergiram talentos como Pedro de Artagão, Ricardo Lapeyre e Elia Schramm, também apagou as luzes na pandemia, mantendo-se como bufê. “Era uma Ferrari com pilotos jovens. Vou reabrir e fazer um reality para ver quem assume o volante”, brinca o inquieto restaurateur, que planeja a reabertura para 2025. Preparem os talheres.

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Cariocas elegem a marca de cerveja mais amada do Rio de Janeiro

Sol, praia e cerveja bem gelada. Ah, os cariocas sabem o que é bom nessa vida. Mas para a curtição ser completa, a cerveja tem que ser a melhor, tem que ser Heineken®.

Não à toa, ela foi eleita, pelo segundo ano consecutivo, como a marca de cerveja mais amada do Rio de Janeiro. 

“Ficamos muito felizes com esse reconhecimento por parte dos cariocas. A proximidade da marca Heineken® com o público do Rio de Janeiro vem sendo consolidada por meio de ações consistentes, como a parceria de longa data com o Rock in Rio, por exemplo, onde proporcionamos ao público a melhor experiência de consumo através da megaoperação de chope na Cidade do Rock. Parceria esta que permanece em 2024, para a edição história de 40 anos do festival, e garantimos trazer experiências ainda mais inovadoras para a cidade”, diz Beatrice Jordão, diretora de comunicação e branding da Heineken® no Brasil.

A relação da marca com a cidade maravilhosa é intensa e vem rendendo bons frutos. Só em 2023 a cervejaria holandesa realizou mais de 13 eventos no Rio de Janeiro, como os festivais MITA, Queremos! e Meca (Urca), que reuniram mais de 125 000 pessoas. 

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A marca Heineken®, além da conhecida qualidade da receita e dos ingredientes, sempre mantém o foco em se conectar ao público e em seu poder de inovar. Essa combinação faz com que nós consigamos oferecer algo relevante e único aos consumidores cariocas e de todo o Brasil”, conta Beatrice. 

O sabor de Heineken®, só a Heineken® tem

Entre os fatores que explicam tamanha personalidade estão a tradição, a simplicidade e a dedicação à produção. São 150 anos de legado, no qual sabor e qualidade são atributos inegociáveis. 

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O rigor começa na escolha dos ingredientes. Para se ter uma ideia, em todos os lugares do mundo, a Heineken® utiliza os mesmos componentes 100% naturais: puro malte (livre de milho, arroz ou qualquer aditivo), lúpulo e água. 

Quando a mistura atinge a temperatura certa, a singular levedura A é adicionada e tem início o processo natural de fermentação, no qual o açúcar é convertido em álcool e CO2. Aqui entra outro importante diferencial exclusivo da marca: o tanque horizontal, onde a levedura relaxa e se propaga livre de pressão e de maneira mais positiva. O resultado é o sabor equilibrado e único, tão característico da Heineken®. 

Desde a brassagem, passando pela fervura, fermentação e guarda, todas as etapas de produção são realizadas de forma criteriosa e controlada, para garantir uma cerveja de qualidade premium. 

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E para assegurar a qualidade, um critério levado à risca: todos os meses a cerveja produzida no Brasil é enviada para a Holanda, onde passa por testes que garantem suas propriedades sensoriais e físico-químicas. 

Esse processo é adotado por todos os países que produzem Heineken® no mundo. Mas vale ressaltar que o Brasil é considerado uma referência para a sede, que constantemente reconhece a operação nacional com prêmios anuais de qualidade. 

Outro sucesso absoluto por aqui é a Heineken® 0.0, versão zero álcool da cerveja mais vendida do Brasil em 2023, de acordo com dados da NielsenIQ. Segundo a apuração, realizada entre janeiro e dezembro do último ano, a marca ampliou em 5,3% sua presença nos lares brasileiros do país em comparação ao mesmo período de 2022.

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Um crescimento para lá de expressivo se considerarmos que até 2020 a cerveja zero álcool era praticamente um nicho de mercado, e seguia em constante queda. Porém, com o lançamento da Heineken® 0.0, a tendência mudou drasticamente e a categoria voltou a se desenvolver com crescimento de duplo dígito.

Heineken® e a sustentabilidade

Além de água, malte e lúpulo, a energia verde* também é um ingrediente fundamental para a produção da cerveja Heineken®, que desde 2020 utiliza energia renovável na produção das quatro cervejarias. 

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Desde o lançamento da plataforma Green Your City, em 2021, a sustentabilidade é um tema central nas estratégias da companhia. Entre as iniciativas implementadas, em 2022 a marca deixou como legado, dentro do Parque Olímpico, uma microfloresta urbana de cerca de 1,2 quilômetro quadrado, com árvores nativas da região da Mata Atlântica. A ação, inédita, fez parte da meta de implantar microflorestas urbanas em 19 capitais brasileiras até 2030. Além disso, foram instaladas no local 206 placas fotovoltaicas, com capacidade de produzir 111 kWp, para abastecer as ativações da marca com energia verde* durante o Rock in Rio Brasil 2022. Após o festival, a instalação ficou de forma perene para o Parque Olímpico. 

“E, reforçando o investimento da Heineken® na cidade que nos abraça tanto, em breve teremos um novo projeto com o Bondinho do Pão de Açúcar. Será dentro da plataforma Green Your City, fazendo da sustentabilidade seu ponto central, englobando experiências exclusivas em um dos pontos turísticos mais importantes da capital fluminense”, revela a diretora da companhia.

*Energia verde = energia renovável.

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Nem só de bacalhau: veja sugestões de pescados para a Páscoa

1- O robalinho do zé (R$ 180,00) é atração no português Quinta da Henriqueta (Rua Lopes Quintas, 165, Jardim Botânico, ☎ 2137-7493): ele é assado com sal grosso, finalizado com azeite, ervas e alho, e servido com batatas portuguesas.

Ocyá
Ocyá: tratamento de maturação deixa a pele crocanteRodrigo Azevedo/Divulgação

2- Ótima opção para provar o resultado da maturação de pescados do chef Gerônimo Athuel no Ocyá (Ilha Primeira, Barra, ☎ 97286-1250), o peixe do dia é assado na brasa e chega com arroz de limão, farofa e batata (R$ 246,00, para dois).

Rudä
Rudä: acompanhamentos bem brasileiros no pratoTomás Rangel/Divulgação

3- O chef Danilo Parah serve a saborosa pescada perna de moça com purê de cará e leite de coco, vinagrete de feijão-de-corda, molho de mexilhão e folha de beter­raba (R$ 98,00). Atração do Rudä (Rua Garcia d’Ávila, 118, Ipanema, ☎ 98385-7051).

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Nido Ristorante
Nido Ristorante: a carne firme do cherne em filé e molhoTomás Rangel/Divulgação

4- O Nido Ristorante (Av. Gen. San Martin, 1011, Leblon), italiano luxuoso que tem à frente o chef veneziano Rudy Bovo, traz opções como o clássico filé de cherne ao forno (R$ 202,00), acompanhado de tomates, azeitonas e alcaparras.

Pescados na Brasa: Filhote com banana frita é novidade
Pescados na Brasa: Filhote com banana frita é novidadeFábio Rossi/Divulgação

5- Tambaqui, pirarucu e pintado na churrasqueira fazem a festa no Pescados na Brasa (Rua Vitor Meireles, 92, Riachuelo, ☎ 2239-9540), que serve também novidades como o filhote com banana-da-terra empanada e arroz de castanha do Pará (R$ 138,90, serve duas pessoas).

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La Villa
La Villa: crosta de amêndoas dá textura e sabor ao peixeRodrigo Azevedo/Divulgação

6- Bistrô francês do chef Grégoire Fortat, o La Villa (Rua Álvaro Ramos, 408, Botafogo, ☎ 2542 2771) tem filé de dourado em crosta de amêndoas ao molho hollan­daise (R$ 78,00), com panelinha de ratatouille.

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Belos petiscos veganos para dias santos (ou não)

> Exímio inventor de petiscos, o bar Os Imortais (Rua Ronald de Carvalho, 147, Copacabana, ☎ 3563-8959) pensou nos veganos ao criar a pipoca de quiabo, com pedacinhos do vegetal verde empanados (R$ 21,00, a porção).

Teva
Teva: carne de jaca desfiada surpreende em sabor e textura./Divulgação

> Gastrobar de enredo vegano, o Teva (Av. Henrique Dumont 110-B, Ipanema, ☎ 3253-1355) serve chips de bana­na-­da-­terra verde fritos com jaca ao molho barbecue e salsa de manga, cebola-roxa, tomate e coentro (R$ 38,00 a porção).

Bar Tero
Bar Tero: escabeche de legumes e muitos vermutes./Divulgação

> Especializado em vermutes e drinques que acompanham comidinhas gostosas, o Bar Tero (Rua Paulo Barreto, 110-A, Botafogo) aposta no escabeche de legumes, que traz batata calabresa, couve-de-­bruxelas, pepino, rabanete e jiló (R$ 29,00).

Cine Botequim 2
Cine Botequim 2: berinjela e tomate seco no recheio da coxinhaFábio Rossi/Divulgação

> Recém-aberto na Tijuca, o Cine Botequim 2 (Rua Dona Zulmira, 111, Maracanã) tem ambiente divertido e mais de vinte sabores de coxinhas. A vegana leva massa de aipim e recheio de abobrinha, berinjela e tomate seco (R$ 10,90).

Brota
Brota: bolinhos de arroz integral têm versões veganasTomás Rangel/Divulgação

> Para começar a diversão no Brota (Rua Conde de Irajá, 98-C, Botafogo), as brotinhas (R$ 28,00) são duplas de bolinhos fritos de arroz integral que têm versão vegana e recheios como tomate, pesto e azeitonas.

Baduk
Baduk: petiscos do oriente médio elogiadosTomás Rangel/Divulgação

> Com cardápio inspirado no Oriente Médio fora do lugar-comum, o Baduk (Rua Rainha Guilhermina, 96, Leblon, ☎ 3592-0881) tem opções como o falafel (R$ 24,00), a porção de crocantes bolinhos de grão-de-bico com molho tahine.

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Botica
Botica: coleção de homus tem cenouras tostadasGabriel Savary/Divulgação

> Estrela vegana no balcão de acepipes a peso do Botica (Rua Fernandes Guimarães, 30, Botafogo), o homus de cenouras tostadas com amêndoas (R$ 21,00, 100 gramas) é tão bonito quanto gostoso.

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Que seja doce: bolos e tortas para tempos de Páscoa

> O bolo naked de brownie (R$ 85,00) vem na lata com três andares, todo coberto e recheado com o doce que é a atração principal da Brigadeiros Fabiana D’Angelo (Shopping Leblon, 3º piso, ☎ 2540-0402).

Cardin
Cardin: inspiração na palha italiana./Divulgação

> A Páscoa do Cardin (Rua Constante Ramos, 44, ☎ 96703-5262) traz a torta de palha italiana, com camadas de brigadeiro, crocante e farofa de biscoito, e chocolate branco (R$ 165,00, inteira; R$ 18,00, fatia).

Tortamania
Tortamania: tradição em chocolate e brigadeiro./Divulgação

> A Delícia de Páscoa combina bolo de chocolate e brigadeiro tradicional e branco (R$ 92,00, pequena; R$ 149,00, média), enfeitada com o coelhinho na Tortamania (Rua Vinícius de Moraes, 121, Ipanema, ☎ 3273-0333).

Raph's Patisserie
Raph’s Patisserie: bolos que podem ser montados na hora./Divulgação

> O bolo de cenoura ganha linda roupagem na coleção pascal da Raph’s Patisserie (Rua Jardim Botânico, 126, ☎ 3576-9008), em formato espiral e coberto com calda e confeitos de chocolate (R$ 140,00, inteiro; R$ 15,00, versão míni).

Torta & Cia
Torta & Cia: combinação de contraste entre a noz e o limão./Divulgação

> A noz-pecã é protagonista da sugestão da Torta & Cia (Rua Capitão Salomão, 14-D, Humaitá, ☎ 2537-8484), que leva creme de limão siciliano para um contraste gostoso (R$ 182,00, inteira; R$ 19,00, fatia).

Da Thábata
Da Thábata: o coelhinho visitou a loja de tortas bascasLipe Borges/Divulgação

> Os loucos por torta basca vão passar a Páscoa “de boa”: a Da Thábata (Shopping da Gávea, 3º piso, ☎ 97497-1991) preparou versão de cenoura com calda de chocolate (R$ 179,00, inteira; R$ 29,00, fatia).

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Bendita Tortas
Bendita Tortas: Portugal também tem vez na Páscoa./Divulgação

> De inspiração portuguesa, a Bendito Toucinho (R$ 192,00, pequena; R$ 221,00, grande) é um grande toucinho do céu decorado para a data pela Bendita Tortas (Estrada da Gávea, 640-B, São Conrado, ☎ 99758-3570).

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Delícia verdinha para além do chocolate

Enganou-se quem achava que o pequeno e notável fruto verdinho que se destacou na temporada natalina estava apenas de passagem, conferindo sabor único aos panetones. Pois o interesse dos mais distintos paladares pelo pistache segue em alta nas cozinhas e vitrines — e a Páscoa está aí para comprovar o frisson em torno da semente crocante que faz companhia ao chocolate. Dos recheios às coberturas dos ovos, ele está presente tanto em produções menores e artesanais, como nos lançamentos de grandes marcas como Kopenhagen, Brasil Cacau e Cacau Show. “O pistache é a mais nobre das oleaginosas. Vai muito além do sorvete e, na combinação com o cacau, alcança a perfeição”, avalia o chef Itamar Araújo, do restaurante Elena e da Creamy Patisserie, que caramelizou o ingrediente para misturá-lo com chocolate belga e flor de sal numa das novidades criadas para este ano.

O caramelo feito com a oleaginosa é a atração do lançamento da Kopenhagen: R$ 159,00, 400 gramas
O caramelo feito com a oleaginosa é a atração do lançamento da Kopenhagen: R$ 159,00, 400 gramas./Divulgação
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Vastamente usado no preparo de sobremesas nos cursos da filial carioca da prestigiada escola de culinária Le Cordon Bleu, o pistache também ingressou ali no menu pascal, onde surge em uma ganache de chocolate branco preenchendo a casca do ovo. Quem assina a receita é o francês Philippe Brye, que enaltece a versatilidade da preciosa semente: “Se utilizada na forma natural, traz textura, e, como pasta, cremosidade e sabor marcante”, lembra o chef. O alto preço do insumo, vendido por cerca de 200 reais o quilo, se explica pelo fato de o Brasil precisar trazer de fora tudo o que consome, o que não freia o afluxo do verde fruto — em 2023, as importações escalaram 97%.

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Na Frédéric Epicerie, a combinação com o chocolate Ruby, rosado e de sabor frutado: R$ 120,00, 200 gramas
Na Frédéric Epicerie, a combinação com o chocolate Ruby, rosado e de sabor frutado: R$ 120,00, 200 gramas./Divulgação

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, o consumo anual saltou nestes últimos meses para 608 toneladas, o equivalente a 8,8 milhões de dólares em vendas. Os principais fornecedores do pistache que tomou a cena carioca são os Estados Unidos (77,7%), o maior de todos os produtores, a Argentina (18,2%) e o Irã (4,1%), berço da Pistacia vera, planta originária das regiões montanhosas do Oriente Médio. Por questões climáticas, seu desenvolvimento é difícil na América Latina, mas, recentemente, o estado do Ceará se candidatou a pioneiro na produção nacional, solicitando à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) uma licença para o plantio experimental. Difícil imaginar a humanidade sem o estímulo ao paladar de um bom chocolate, mas que o pistache é concorrente de respeito, isso ele é.

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Uma Páscoa com harmonizações fora da caixa

Nesta Páscoa, que possamos celebrar a renovação não apenas com tradições, mas com a coragem de pensar fora da caixa. Que encontremos alegria na diversidade de ideias e na união da confraternização. Com este olhar sugiro a seguir harmonizações de vinhos fora do padrão para o bacalhau e outros peixes.

 

PRATOS DE BACALHAU

 

Bolinho de Bacalhau com Pét-Nat

Que tal um espumante Pét-Nat? Os espumantes Pét-Nat, abreviação de “pétillant naturel”, são vinhos efervescentes feitos pelo método ancestral, com apenas uma fermentação. São leves, refrescantes e descomplicados

 

Bacalhau com natas com Viognier

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Este prato cremoso (gratinado com creme de leite) pede um vinho branco untuoso. Que tal um branco da região do Rhône-França, feito com uvas como Viognier, Roussanne ou Marsanne, com passagem por barricas.

 

Bacalhau à Brás – País

Este bacalhau desfiado, com batata palha, ovos mexidos, cebola, pode ser acompanhado com branco ou tinto leve. Sugiro um tinto do Chile da casta País, muito leve e refrescante

 

Bacalhau à Gomes de Sá – Assyrtiko

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Bacalhau cozido (com batatas, ovos cozidos, azeitonas, gratinado), tem sabor para encarar tintos ou brancos com bom corpo. Que tal um vinho da Grécia, da uva Assyrtiko, que tem muito aroma. sabor e personalidade.

 

Bacalhau à Zé do Pipo com Vinho Laranja

Este prato de bacalhau assado, leva maionese, purê de batatas, azeitonas e picles. Por seu alto nível de sabor que tal ousar com um branco com taninos, como as Vinhos Laranja, feitos em ânforas?

 

Lombo de bacalhau gratinado com Mencía

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Um prato nobre, normalmente acompanhado com batatas, tomates e azeitonas pede um tinto de leve a médio corpo. Experimente com um espanhol da região de Bierzo, da casta Mencía, ou com um italiano do Piemonte da casta Dolcetto

 

 

OUTROS PRATOS DE PEIXE

Paella com Clarete

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Seja a Paella Valenciana (com carnes) ou a de peixes e mariscos, ficará ótima com um vinho do tipo Clarete – um estilo de vinho tinto bem claro e leve, pouco mais forte que um rosé. É tradicional, sobretudo em Bordeaux, mas que de quase extinto está voltando a moda.

 

Sushi-Sashimi

Aqui o tiro certeiro é um Jerez Fino ou Manzanilla. Fica divino! Outra combinação que faço muito em casa é com Rieslings da Alemanha, com uma ponta de doçura. Cuidado que vicia.

 

Ceviche x Jura

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Este prato de acidez muito alta é um desafio para os vinhos. Tinto aqui nem pensar. Vamos para um branco de muita acidez e personalidade, como os do Jura-França.

 

Salmão ou Atum à moda mediterrânea com Nerello Mascalese

Para este preparo com tomates, azeite, azeitonas ou alcaparras fica melhor com um tinto leve e fresco. Que tal um da casta Nerello Mascalese, que é a resposta italiana à Pinor Noir.

 

Salmão ou Atum à moda asiática com branco da Sicilia

Peixes com molho de maracujá ou com molhos acridoces, brigam com os tintos. Sugiro um branco macio, de região mais quente, como a Sicília, que podem ser das muitas castas locais como Grillo, Inzolia, Catarratto ou Carricante.

 

Moqueca ou Bobó com Grüner Veltliner

Estes pratos baianos são um desafio para os vinhos, pois tem alto sabor, gordura e picância. Uma solução surpreendente pode ser um vinho da

Áustria, da casta Grüner Veltliner, aromático e de grande frescor.

Estas são apenas algumas poucas opções que a infinita variedade do mundo do vinho proporciona. Confira, experimente de mente aberta, e se encante

 

 

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No clima da Páscoa, Largo da Prainha recebe festival de sardinhas

A segunda edição do evento que reverencia, na região portuária, um dos mais famosos e, podemos dizer, históricos petiscos de botequins da cidade, está aberta no Largo da Prainha. O Festival da Sardinha cria receitas especiais com o peixe nos três estabelecimentos festivos e dirigidos pelo empreendedor Raphael Vidal: Bafo da Prainha, Casa Porto e Dois de Fevereiro.

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No primeiro, o famoso Sacaralho, pão de alho da casa feito na brasa com maionese de alho-poró, vem recheado com patê caseiro e cremoso de sardinha (R$ 13,00, ou três por R$ 35,00).

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Dois de Fevereiro: Raphael e a casquinha de sardinha./Divulgação

Na Casa Porto, a herança portuguesa comparece na versão das tradicionais pataniscas utilizando agora o pequeno e saboroso peixe. São como bolinhos achatados de sardinha fresca feitos com ovos e farinha, cebola e salsinha (R$ 29,00, seis unidades).

O Dois de Fevereiro, que cultiva a culinária baiana, vai de casquinha de sardinha, feita em massa de empada e coberta com Catupiry gratinado (R$ 21,90). Louvemos o pequeno pescado de sabor imenso.

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Bem mais que bacalhau: restaurantes capricham em menus especiais de Páscoa

Tasca da Mercearia

A Tasca da Mercearia, em Botafogo (Rua Assis Bueno, 26, tel.: 3556-1425), tem opções para celebrar a Páscoa em seu novo deque arborizado ou no salão interno. Entre as entradas está a punheta de bacalhau (R$ 54,90, 100 gramas), que leva bacalhau cru desfiado, cebola, azeite, vinagre, salsa e alho, com pão da casa. Em seguida tem bacalhau à lagareiro (R$ 139,90), que traz 200 gramas de bacalhau assado, cebola roxa refogada em azeite extra virgem português, servido com batatas ao murro, salsa e azeitonas pretas. Para finalizar, clássicos doces portugueses como o pastel de amêndoas (R$ 16,90) e quindim (R$16,90).

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Cantina da Praça

Já a Cantina da Praça (Rua Jangadeiros, 28, Ipanema, tel.: 3258-9540) sugere o arancini di pomodoro confit con formaggio (R$ ,0034), crocante bolinho de risoto recheado com queijo meia cura, bacon e ervas finas, molho de tomate caseiro e grana padano, acompanhado de geleia de pimenta. Entre os pratos principais, salmone alla griglia con risotto al limone (R$ 89,00), peixe grelhado com azeite e ervas, servido com risoto de limão siciliano. A sobremesa é a minitorta Ferrero com chocolate amargo e creme de avelã (R$ 24,00).

Cantina da Praça: salmão grelhado e risoto de limão
Cantina da Praça: salmão grelhado e risoto de limãoTomás Rangel/Divulgação
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Grand Hyatt

No hotel e resort Grand Hyatt Rio, na Barra da Tijuca (Av. Lúcio Costa, 9600, tel.: 3797-9524), haverá um brunch especial para comemorar a Páscoa com bufê completo, recreação infantil e música ao vivo. O evento será no dia 31 de março, das 13h às 16h, aberto também a não hóspedes, mediante reserva antecipada no telefone do hotel. A recreação infantil comandada por monitores especializados inclui uma caça aos ovos de chocolate. O chef de banquetes Carlos Volker assina o menu que traz opções veganas, estações de saladas, entradas, peixes e frutos do mar, massas feitas na hora e mesa de sobremesas temáticas de Páscoa, com ovos de chocolate exclusivos pelas mãos da chef pâtissier Paula Peixoto. O bufê conta com a presença das famosas trufas Lindor da Lindt, marca suíça de chocolates premium. O preço, incluindo espumante, vinhos branco e tinto, cerveja e bebidas não alcoólicas é de R$ 385,00 por adulto. Adolescentes de 13 a 17 anos pagam R$ 289,00, crianças de 6 a 12 anos pagam R$ 193,00 e menores de 6 anos pagam R$ 10,00).

Rodrigo Azevedo
Gero: lombo de cordeiro à moda WellingtonRodrigo Azevedo/Divulgação

Gero

Localizado no Hotel Fasano Rio, na orla de Ipanema (Avenida Vieira Souto, 80, tel.: 3202-4000), o Gero terá sugestões especiais do chef Luigi Moressa, que elaborou para a data um menu fechado de entrada, primeiro prato, prato principal e sobremesa. O menu inicia com o salmão marinado ao perfume de tomate e tangerina, acompanhado de salada verde e funcho crocante ao creme de pepino. Na sequência, é servido o risoto com aspargos, camarões, manjericão e mascarpone. De prato principal, a opção é o lombo de cordeiro à Wellington com mil-folhas de batata, beterraba e batata baroa. De sobremesa, o chef apresenta sua versão de cassata alla siciliana, que leva biscoito de pistache com creme de ricota, geleia de laranja, namelaka de chocolate e suspiro. O menu será oferecido no almoço do domingo de Páscoa (31), com o menu completo a R$ 290,00 por pessoa (mais taxa de serviço).

Tutto Nhoque

Restaurante de inspiração italiana e fabricação própria de massas, o Tutto Nhoque (loja de Botafogo na Rua São Clemente, 24, tel.: 3819-2011) preparou um menu para famílias e amigos confraternizarem que está em cartaz até o domingo (31) em todas as unidades. A chef Helena Murucci apresenta, de entrada, a bruschetta de tomate confit, boursin e cebola caramelizada. O risoto de bacalhau vem de principal. E para finalizar vem o ovo de chocolate com ganache, farofa de amêndoas e caramelo de alecrim. O menu custa R$ 99,90 por pessoa.

Jo & Joe 

No Cosme Velho, o Jo & Joe (Largo do Boticário, 32) sugere a reunião da família no domingo (31) para o almoço preparado para a data com bufê e música ao vivo, das 12h às 16h. O almoço servido no restaurante do hostel terá moqueca de cação, peixe grelhado ao molho de alcaparras, sobrecoxa com bacon em redução de Laranja, moqueca vegana de palmito e outras opções de petisco, guarnições, saladas e sobremesas. O ator Lelê Benson comanda o som com show de música brasileira. O almoço custa R$ 79,00 (mais o serviço).

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Um brinde digno de estrela: onde provar a tequila que apareceu no Oscar

A tequila é uma das tendências do ano de 2024 na coquetelaria mundial, os bartenders apontam um retorno do destilado de origem mexicana aos balcões, e isso já se percebe nas cartas de drinques. Para beber uma dose da bebida que foi uma das estrelas da cerimônia de entrega do Oscar, porém, realizada no domingo (10), em Los Angeles, é preciso desembolsar uma pequena fortuna.

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Durante a festa do cinema, uma ação de marketing da Diageo, gigante internacional das bebidas que é parceira oficial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, distribuiu doses da tequila Don Julio 1942, ícone luxuoso da marca. Pelas mãos do apresentador Jimmy Kimmel e de Guillermo Rodriguez, a bebida foi degustada por convidados e celebridades como Robert Downey Jr., Emma Stone, Ryan Gosling e Margot Robbie.

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Don Julio 1942: aposta da marca no segmento de luxoInternet/Reprodução

No Rio, a Don Julio 1942 está disponível em bares premiados e de requinte na coquetelaria como o Elena, no Horto, e o Nosso, em Ipanema, com a dose custando R$ 250,00 nas duas cartas de destilados. No restaurante Gero, ela sai por R$ 402,00. A garrafa custa por volta de R$ 1500,00 em lojas e sites especializados. Trata-se de um destilado feito 100% de agave azul, em pequenos lotes, na região de Jalisco, no México, e envelhecido por dois anos e meio, no mínimo.

A ação da marca patrocinadora começou na entrega do Oscar quando Rodriguez ofereceu um coquetel com tequila a Colman Domingo, indicado a melhor ator, antes de servir garrafas de 50 mililitros de Don Julio 1942 ao público.

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Comer & Beber – VEJA RIO