Vian: rum, hortelã e espumante para a estação do calorBruno de Lima/Divulgação
O verão pode vir quente no Vian (Rua Paul Redfern, 32, Ipanema, 97490-0078) que o la frida (R$ 38,00) climatiza o ambiente com rum branco, hortelã, mix de cítricos e espumante. O drinque é defumado a frio com canela.
Garoa: gim, morango e licor recebem o prosecco na taçaRodrigo Azevedo/Divulgação
No Garoa (Rua Prudente de Moraes, 1810, Ipanema, 3264-7760), o madona (R$ 36,50) é um clássico que merece a visita, onde o espumante em lata Arya Prosecco tem a companhia de gim, morango e licor limoncello feito na casa.
Maguje: casa do Jockey aposta em caju e cumaruJosé Renato Antunes/Divulgação
Combina com o animado Maguje (Rua Jardim Botânico, 1003), gastrobar de vista bonita dentro do Jockey Club, o coquetel cajumarú (R$ 34,00), que reúne espumante brut e xarope de caju com cumaru.
Bottega Gastrobar: drinque à base de vodca leva licor de tâmaras e bolhasTomás Velez/Divulgação
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Na linha de sabores mediterrâneos do Bottega Gastrobar (Rua Visconde de Caravelas, 121, Botafogo, 97662-5691), o rubro alexandria (R$ 34,90) leva vodca Ketel One com açafrão, uvas verdes, tintura de hibisco, manjericão, licor de tâmaras e espumante.
Quartinho: o açúcar ao lado tem efeito pipoca na bocaVini Bordalo/Divulgação
Entre aquisições recentes do Quartinho (Rua Arnaldo Quintela, 124, Botafogo, 2179-6447), o miss dynamite, meu amor (R$ 32,00) traz açúcar explosivo na borda, além de gim rosé, morango, Aperol, Lillet, vermute branco com cítricos e espumante.
Gusto Cucina Bar: Aperol leva um toque de tangerina./Divulgação
Inspirações italianas acompanham o Gusto Cucina Bar (Rua Dias Ferreira, 78, Leblon, 2512-6526), onde surge o spritzolini (R$ 38,00), feito com Aperol, espumante brut, Campari, casca de tangerina e manjericão.
Da cozinha instalada em uma antiga creche da Taquara ao ambiente do shopping mais luxuoso da cidade, onde acaba de chegar com todos os louros conquistados à base da qualidade da cozinha, o dB House faz da brasa o início de um repertório “pornográfico” de pratos, petiscos e sobremesas, que ganham novos sabores na recém-aberta casa do Village Mall.
Entre os cortes para compartilhar, incluindo uma guarnição como o gostoso arroz maluco, a disputada fraldinha (R$ 199,00, 350 gramas) ganhou a companhia do chorizo de tira para três bocas (R$ 299,00, 600 gramas, com três acompanhamentos).
O imenso torresmo de pancetta (R$ 69,00, 400 gramas), premiado em VEJA RIO COMER & BEBER, está presente com molho barbecue, e o bolo quente de chocolate na panela (R$ 42,00, para quatro pessoas) agrega fãs de todos os cantos da cidade.
Village Mall. Avenida das Américas, 3900, piso L3, Barra (86 lugares). 12h/23h (dom. até 22h).
Com cozinha aberta à entrada da Hashdex, empresa de criptomoedas que fez parceria com o chef Rafa Costa e Silva, o Crypto Kitchen leva os comensais às mesas entre telões com arte em NFTs e painéis digitais. Um ambiente corporativo que traz para os garfos a notícia boa da presença de receitas do Lasai, com o premiado trabalho do cozinheiro democratizado à la carte.
O tartare de atum (R$ 56,00) ganha avocado em creme, amendoim e cebolinha, sob “nuvem” de crocante de arroz. E o peixe do dia (R$ 89,00) tem o segredo de um leve dourado de missô, com palmito assado na manteiga, couve frita e molho de limão.
A rabanada (R$ 38,00), alta, macia e úmida, não é frita e ganha leveza sob calda caseira de morangos e divino chantilly. Quer pagar em criptomoedas? Fique à vontade.
Há um certo tempero de ilha grega com pitadas de Posto 10 no ambiente solar que tem cadeiras de praia listradas de branco e amarelo na calçada, e parede alva com nichos abrigando objetos de antiquário. Vamos de coquetel de camarão, o clássico na taça ao molho golf (R$ 64,00), ou o espeto surf and turf de polvo, camarão, bacon e cebola caramelizada (R$ 54,00)?
As pedidas que ilustram a foto estão no mosaico de ideias marítimas do Dias Bar e Mar, cuja carta de drinques foi feita pelo sócio e mixologista Jonas Aisengart, em parceria com o bartender Rod Werner.
O empreendimento traz o selo de criatividade dos donos de Pope e Chanchada, e nas taças há opções como o chaves em acapulco (R$ 38,00): rum com especiarias, Bacardi 8, tamarindo, limão e xarope de amêndoas.
No subsolo, vem aí o Velvet, um clube de jazz no estilo speakeasy. Maior onda.
Rua Dias Ferreira, 410, Leblon (78 lugares). 12h/1h (dom. até 22h; fecha seg.).
Alguém já comeu o clássico sanduba americano quadrado? É a última notícia das chapas cariocas. Com um furo no meio, ele é moldado além da forma na Santowish, que abriu as portas na Tijuca anunciando um blend de carne angus e a tática de adicionar caldo de carne ao preparo a fim de aumentar a suculência.
A casa, que pertence ao grupo da rede de pizzarias Suburbanos, tem salão espaçoso, sofá de couro e neons coloridos pelas paredes. No cardápio há pedidas como o santowich burguer (R$ 32,00), com carne de 125 gramas, american cheese, alface, tomate, cebola-roxa, picles e maionese de cebolinha artesanal; e o trufadinho (R$ 35,00), que além da carne leva american cheese, queijo tipo grana padano ralado e maionese trufada.
A batata frita crinkle (R$ 16,00, 150 gramas), frisada, é opção para acompanhar, e os nuggets de frango vêm com molho secreto à base de carne (R$ 19,00, seis unidades).
Rua Dona Zulmira, 130, Tijuca (30 lugares). 11h30/4h.
Clássicos italianos com alguma bossa nas apresentações e preços interessantes descem às mesas da Parla! Trattoria, no time das animadoras novidades de Copacabana. O salão comprido tem panelas penduradas, ilustrações no teto e estante imponente de madeira com livros e objetos antigos, misturando o clássico a toques atuais como o nome em neon.
Há entradas como a berinjela à parmigiana (R$ 38,00), empanadas e servidas com mussarela de búfala e molho de tomate. Além da seleção de massas artesanais como a lasanha à bolonhesa (R$ 64,00), o cardápio do chef italiano Paolo Salvadori tem entre os pratos o ossobuco com risoto de açafrão (R$ 58,00).
A varanda com vista para as ruas arborizadas do Jardim Botânico chega aos sete meses de vida animada do Malkah, que apresenta também uma série de novidades criadas pela inquieta chef Ludmilla Soeiro. Reformado com esmero, o 3º andar da casa foi inaugurado como terraço charmoso para confraternizações, cercado de janelões na altura das árvores.
E um menu de novas receitas pode começar pelo harumaki de cordeiro com molho de hortelã (R$ 49,00), seguir com o ravióli de abobrinha com boursin gratinado e camarão de alto-mar grelhado (R$ 139,00), e trazer na sobremesa o grand macaron (R$ 36,00), de caramelo salgado, chantilly e café tostado.
Tem mais: a chef lançou um menu degustação harmonizado de seis passos, sob reserva feita com 48 horas de antecedência (de R$ 290,00 a R$ 350,00). Ideia tentadora.
Rua Visconde de Carandaí, 2, Jardim Botânico, 3580-3386 (45 lugares). 12h/23h (dom. até 17h; fecha seg.).
Cachaça com Campari, Cynar (o aperitivo à base de alcachofra), Brasilberg e “segredos do bar” (R$ 20,00), conforme diz Thiago Teixeira, sócio e bartender. É a receita do Traçado, nome do drinque popular nas tascas portuguesas e também do adorável boteco inaugurado recentemente em um dos efervescentes polos boêmios de Copacabana.
No salão estreito quem manda é o balcão, e nas mesinhas da calçada desce uma inesquecível carne-seca (R$ 31,00), suculenta e servida em cubos com cebola, pimentões e farofa crocante. Para beliscar, o mix com queijo prato temperado, azeitonas, caponata e picles (R$ 29,90) é boa pedida.
Salivou? Hora do cafezin, coquetel com vodca infusionada em casca de laranja, caramelo salgado, café, bitter de laranja e gota de chocolate (R$ 24,00). Só surpresa boa.
Rua Ronald de Carvalho, 154 C, 3734-3248 (55 lugares). 18h/0h (sex. até 1h; sáb. 16h/1h; dom. 16h/0h; fecha ter.).
1 – No mar de bacalhaus do Cadeg, o mercado municipal em Benfica, o Espetáculo (Rua Capitão Félix, 110, loja 55, 3995-3676) traz de tira-gosto a cremosa empada aberta de bacalhau (R$ 13,50), coroada com azeitona portuguesa.
Rancho Português: espinafre o bechamel para começar os trabalhosTomás Rangel/Divulgação
2 – Entrada bonita e gostosa do Rancho Português (Rua Maria Quitéria, 136, Ipanema, 2287-0335), a tigela de bacalhau verde (R$ 54,00) leva creme de espinafre ao bechamel, purê de batatas, farelo de pão e azeitonas portuguesas.
Tasca Miúda: gema mole e bacalhau confitado na releitura do BrázTomás Rangel/Divulgação
3 – O bacalhau à bráz 2.0 (R$ 85,00) é releitura turbinada do clássico na Tasca Miúda (Rua Humberto de Campos, 827 B, Leblon, 3518-0810). Um ovo “perfeito” de gema mole cai sobre bacalhau confitado, batata palha feita na casa e cebolas caramelizadas.
Gajos d’Ouro: crosta de broa e purê de baroa trufadoTomás Rangel/Divulgação
4 – No Gajos d’Ouro (Rua Prudente de Morais, 1008, Ipanema, 3449-1583), o bacalhau à josé bonifácio (R$ 245,00) homenageia o cliente dos tempos em que a equipe estava no Antiquarius. São postas em crosta de broa de milho e pistache sobre queijo da Serra e purê de baroa trufado.
Tasca da Mercearia: posta alta em versão apetitosa do lagareiroTomás Rangel/Divulgação
5 – Novidade no Baixo Botafogo, a Tasca da Mercearia (Rua Assis Bueno, 26, Botafogo, 3556-1425) mostra a que veio com seu bacalhau à lagareiro (R$ 109,90), assado sobre batatas ao murro, cebola-roxa, tomate-cereja, azeitona preta e salsa.
Chez Claude: ovo mole e chorizo espanholTomás Rangel/Divulgação
6 – Categórico na construção de sabores, o Chez Claude (Rua Conde de Bernadotte, 26, Leblon, 3579-1185) apresenta bacalhau em lascas com batatas ao murro (R$ 148,00), mais cebola caramelizada, ovo mole, aïoli e rodelas de chorizo espanhol, um toque de mestre.
A virada do ano está se aproximando e é tradição abrir uma garrafa de espumante para celebrar a chegada do novo ciclo. Para te ajudar a escolher o rótulo ideal, preparamos um guia com 10 sugestões. A lista privilegia os rótulos nacionais. Afinal, a produção vinícola brasileira é conhecida internacionalmente justamente por conta de suas borbulhas. Mas há opções para quem procura alternativas internacionais.
Casa Perini Aquarela Rosé –Divulgação/Divulgação
Casa Perini Aquarela Rosé
Em 2017, o espumante Moscatel da Casa Perini foi eleito como o quinto melhor vinho do mundo no ranking anual elaborado pela World Association of Writers & Journalists of Wines & Spirits. Na época, ele era vendido a cerca de R$ 40 e conseguiu bater concorrentes muito mais caros. Desde então, a vinícola se tornou sinônimo de excelente custo benefício. Embora hoje eles sejam vendidos a preços maiores, continuam oferecendo muito. É o caso deste rosé, Aquarela (R$ 90, na loja online da Casa Perini), elaborado com um blend de Moscato Branco, Moscato Giallo e Moscato de Hamburgo.
Ponto Nero Enjoy Brut Alvarinho –Divulgação/Divulgação
Ponto Nero Enjoy Alvarinho Brut
Principal casta usada na produção dos grandes vinhos verdes de Portugal, aqui ela é a única uva deste espumante brasileiro (R$ 159, na Famiglia Valduga). Oferece aroma de frutas cítricas, flor de laranjeira e damasco, além de boa acidez e um final longo e refrescante.
Chandon Blanc de Noir Extra Brut –Divulgação/Divulgação
Chandon Blanc de Noir Extra Brut
Primeiro espumante da Chandon (R$ 190, na Wine) feito apenas com pinot noir cultivada na região da Serra das Encantadas, em Encruzilhada do Sul, no Rio Grande do Sul, é uma prova da qualidade das uvas produzidas em solo brasileiro. O vinhedo também recebeu uma inédita certificação sustentável, o que pode ser um argumento adicional para quem busca um espumante frutado, com boa acidez e cremosidade na medida para celebrar o ano novo.
Hermann Lírica Crua –Divulgação/Divulgação
Hermann Lírica Crua
O Lírica Crua (R$ 107, na Decanter), da vinícola Hermann, foi o primeiro espumante brasileiro Sur Lie, ou seja, que não passa pelo processo de dégorgement, a filtragem da bebida após a segunda fermentação. O resultado é um espumante turvo, com aromas de frutas cítricas e cremosidade. Hoje, é uma referência e inspirou outros rótulos semelhantes de diversas vinícolas.
Aurora Pinto Bandeira Extra Brut –Divulgação/Divulgação
Aurora Pinto Bandeira Espumante Extra Brut
Neste ano, o Brasil conquistou sua segunda DO, Denominação de Origem. A primeira, do Vale dos Vinhedos, criada em 2012, estabelecia as regras para espumantes e vinhos tranquilos. Agora, a DO Altos de Pinto Bandeira, a primeira exclusiva de espumantes do hemisfério sul. Este Extra Brut (R$ 100, na Vinícola Aurora) produzido pela Aurora é feito com 60% de chardonnay, 30% pinot noir e 10% de riesling itálico, variedade que se adaptou muito bem ao sul do país, e passa 12 meses em contato com as leveduras. Excelente opção para conhecer as características do terroir da região.
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Canti Prosecco Rosé –Divulgação/Divulgação
Canti Prosecco Rosé
Embora a denominação de origem italiana Prosecco (que estipula que os espumantes devem ser feitos com a uva glera, antes conhecida como prosecco), seja antiga, a certificação para os espumantes rosé é bem mais recente. O Canti Prosecco Rosé (R$ 120, no VivaVinho) é um dos rótulos pioneiros e oferece um perfil frutado e fresco.
Ferrari Extra Brut Edição Especial Fórmula 1 –Divulgação/Divulgação
Ferrari Fórmula 1 Edição Limitada
O espumante oficial da Fórmula 1, apesar do nome, não tem nenhuma relação com a escuderia. É produzido na Itália, na região de Trentino, usando uvas tradicionais da França, como chardonnay e pinot noir, castas de Champagne. Este (R$ 337,42, na Decanter) é elaborado com 100% de chardonnay e passa 20 meses em contato com as leveduras antes de ser engarrafado. É elegante, com acidez vibrante e um final longo. Ótimo custo-benefício.
Freixenet Cuvée de Prestige Trepat –Divulgação/Divulgação
Freixenet Cuvée de Prestige Trepat Brut
A vinícola espanhola é conhecida principalmente pelos rótulos de Cava, denominação para os espumantes produzidos na região. Mas há alguns anos vem expandindo seu portfólio e hoje oferece até vinhos italianos. O Cuvée de Prestige Trepat Brut (R$ 149, no site da Freixenet) é feito na Espanha a partir da variedade Trepal, nativa de Tarragona, na Catalunha. Frutado e elegante, é uma oportunidade de conhecer uma uva mais rara.
Champagne Extra Brut 1er Cru Vendemiaire –Divulgação/Divulgação
Champagne Extra Brut 1er Cru Vendemiaire
O Vendémiaire (R$ 582, na Anima Vinum) é um belíssimo rótulo do Domaine Doyard, que há 12 gerações planta uvas para alguns dos principais produtores de Champagne. Feito com uvas provenientes de vinhedos com idade média de 50 anos, é uma mistura de três safras diferentes: 50% 2014, 30% 2013 e 20% 2012. Oferece aromas de frutas cítricas, abacaxi, mel e amêndoas. Em boca é cremoso, com fruta em primeiro plano. É delicado e elegante, com final fresco. Para quem busca um bom champagne feito por um pequeno produtor.
Krug Grande Cuvée –Divulgação/Divulgação
Krug Grande Cuvée
Uma das vinícolas mais tradicionais responsáveis por rótulos reverenciados de Champagne. Atualmente oferece a 170ª edição do rótulo Grande Cuvée (R$ 2.690, na Divvino), feita com um blend de 51% pinot noir, 38% chardonnay e 11% pinot meunier a partir da mistura de mais de 120 vinhos, o mais recente datado de 2014, e o mais antigo de 1998. Embora jovem para um grande cuvée, é acessível, com aromas florais, de frutas cítricas secas, biscoito e gengibre. Na boca, oferece um ataque de acidez e frescor, seguido por densidade e cremosidade e um final persistente.