Posted on

Très bien: Aliança Francesa inaugura bistrô em Botafogo

A Aliança Francesa do Rio, em Botafogo, ganha nesta semana um restaurante a caráter, e anuncia para quarta (26) a abertura do Chez Ri Bistrô, coordenado pelo Chef Ricardo Freitas. Aberta ao público, a casa de decoração aconchegante oferece de croissants, sanduíches em baguetes e vienoisserie, a pratos de almoço com receitas clássicas francesas, vinhos e drinques.

+ Um brinde lusitano: restaurantes têm semana dedicada a vinhos portugueses

Para o almoços há pedidas como o boeuf bourguignon, ou o peixe à meunière, com manteiga, limão e alcaparras (ambos a R$ 50,00, ou R$ 40,00 no executivo, com opção de salada antes, e sobremesa do dia).

Compartilhe essa matéria via:

O croque monsieur (R$ 25,00) está entre as opções de lanche, e na área das sobremesas há sabores como a mousse de chocolate meio amargo com geleia da casa (R$ 20,00).

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

O almoço executivo funciona de segunda a sábado, das 11h30 às 15h; e a cafeteria vai de segunda a sexta até às 20h, e sábado das 8h às 11h, para café da manhã.

O Chez Ri fica na Rua Muniz Barreto, 730, Botafogo, tel.: 2286-4248. Contato para reservas pelo tel.: 97450-2861.

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Bisou Bisou

Uma França kitsch dos anos 80 ambienta a nova empreitada do grupo 14zero3 (Posì, Pici, Oia e Spicy Fish). O clima retrô propicia cliques por todos os lados, das figuras coloridas em neon e estantes espelhadas às flores decorativas na varanda — nem o banheiro, com iluminação de LED do chão ao teto, escapa.

Para harmonizar, o menu do chef Rodrigo Guimarães resgata clássicos do passado em releituras modernas, a exemplo do coquetel de camarões VG (R$ 89,00) e da sopa de cebola com gruyère gratinado (R$ 38,00).

Da ala principal, o canard au vin (R$ 118,00) traz coxa e sobrecoxa de pato cozidas lentamente em molho ao vinho com champignon, minicebolas e bacon, escoltadas por purê de batata à moda do chef francês Joël Robuchon. Salve espaço para a brincadeira final: versão francesa da rabanada, o pain perdu (R$ 42,00) é servido com caramelo trufado, nozes e sorvete de baunilha bourbon.

Preços checados em novembro de 2022.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Conheça a carta de vinhos do restaurante Bocca del Capo

Marcelo Copello: Vocês tem sommelier(ère)? Qual o nome dele(a)? Senão quem é o responsável pelos vinhos?

BOCCA DEL CAPO: Os vinhos são selecionados pelo sócio Cristiano Lanna, sempre com o aprazimento do Maurício Szapiro, amante e profundo conhecedor da bebida e também sócio da casa.

 

MC: Quantos rótulos aproximadamente tem sua carta de vinhos?

BOCCA DEL CAPO: Temos na carta aproximadamente 50 rótulos, entre tintos, brancos, rosês, laranjas, naturais e espumantes.

 

MC: Qual o rótulo mais barato e qual o mais caro da carta?

BOCCA DEL CAPO: Temos vinhos em taças (tinto e branco) são dois rótulos de cada ( consultar a carta): R$ 27 e R$ 36

Mais barato: Garrafa Merlot Reserva cristófoli, R$ 108

Mais caro: Garrafa Amarone Tommasi, R$ 723

Continua após a publicidade

 

MC: Quais são os vinhos mais vendidos?

BOCCA DEL CAPO: Sangiovese Caparzo é uma ótima pedida de custo x benefício

MC: Quanto custa a taxa de rolha?

BOCCA DEL CAPO: Aderimos à rolha-amiga, uma garrafa por uma da casa, ou, a rolha de R$ 50.

MC: Qual a harmonização campeã de prato do menu com vinho da carta?

BOCCA DEL CAPO: Arancione Villagio Conti, um vinho laranja de Santa Catarina, traz uma experiência  sensorial única.

Endereço: Rua Rainha Guilhermina 95, loja C – Leblon

Telefone para reservas: 21- 3592-0881

 

Obs: Os preços são do dia 19/04/2023, após esta data os preços podem sofrer alterações

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

MGallery Santa Teresa: refúgio urbano entre as zonas sul e central

Com um perfil de refúgio urbano, o MGallery Santa Teresa apresenta uma linha de serviços e produtos de alto padrão para quem precisa descomprimir as tensões do dia a dia. Spa, piquenique, art project, refeições no restaurante Térèze, áreas específicas para leitura de um bom livro, bar dos descasados, além de passeios guiados pelo bairro.

Sob o comando da francesa Sophie Bárbara, que assumiu a gerência geral há poucos meses, o hotel ganhou ares personalizados.

<span class=”hidden”>–</span>Reprodução/Instagram

É comum observar a hoteleira circulando o dia inteiro nas dependências do endereço e conversando com todos os hóspedes.

O Santa Teresa ganhou notoriedade em 2010, quando Amy Whinehouse se hospedou na suíte 51 e provocou um rebuliço no bucólico endereço. Esse apartamento, especificamente, possui um piano preto em que a cantora se divertiu quando se hospedou. A suíte tem uma varanda panorâmica com vista de 180º para a Serra de Petrópolis e de Teresópolis, Baía da Guanabara e outros ‘pontos turísticos’ bem diferentes da orla da zona sul, como o Morro da Providência, Favela da Mangueira e  Central do Brasil. Outra suíte com destaque é a 49, que possui uma enorme varanda com uma banheira de pedra charmosa. Os espaços levam mobiliário assinado pelos premiados designers Sergio Rodrigues e Rock Lane, uma mistura de obras de arte do século XIX e contemporâneas.

O Térèze, no final de março, passou a ser comandado pela chef Luana Malheiros,

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Reprodução/Instagram

que participou da implementação do restaurante ao lado do chef francês Damien Montecer. A profissional que transformou hobby em profissão, preza por leveza e frescor em cada uma das suas criações. Destaque fica para a salada Térèze – com cores vibrantes – e para o ceviche de lichia.

O descanso pode se tornar balada. A poucos metros, é possível encontrar  agitos de um bairro boêmio repleto de bares com roda de samba e comidinhas de buteco.

Serviço

Instagram @santateresamgallery

https://www.santateresahotelrio.com

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Templo da culinária japonesa, Azumi fecha as portas em Copacabana

Depois de 34 anos abrindo caminhos para a culinária japonesa no Rio, da forma com que ela é tradicionalmente preparada e consumida no Japão, o restaurante Azumi, inaugurado pela família Ohara em 1989, fechou as portas no conhecido endereço da rua Ministro Viveiros de Castro, no Leme. Com os negócios abalados desde a pandemia, a casa não resistiu à crise e encerrou as atividades neste domingo (23).

Compartilhe essa matéria via:

Nas últimas três décadas, não foram poucos os clientes e os prêmios conquistados, assim como a admiração de celebridades de todas as áreas. No último sábado (23), uma cliente postou a foto de um autógrafo de 1995, exibido em quadro com a foto do ídolo no restaurante: “Para o Azumi, com a amizade do Rei Pelé“.

Considerado um templo da cozinha japonesa e idolatrado por duas gerações de fregueses, o Azumi surgiu pelas mãos de Isao Ohara, que nasceu em Tóquio e chegou ao Brasil em 1963, trabalhando primeiro na agricultura e depois na área de minérios, até resolver se dedicar à gastronomia e abrir a casa para a frequência de imigrantes japoneses.

O criador faleceu em 2018, ficando a casa nas mãos da filha Alissa Ohara, que manteve o endereço como um centro de preservação da tradição nipônica, ao mesmo tempo em que nasciam no Rio numerosos restaurantes japoneses e orientais com tendências a fusões e invenções.

No ambiente único com a entrada nos fundos de um prédio de Copacabana, um cardápio com cerca de 300 itens formou-se entre as vitrines de peixes e o balcão de grelhados, assim como as disputadas ozashikis – salas reservadas com tatames -, palcos de um repertório que incluía também sugestões diárias empolgantes de uma equipe que nunca abriu mão de trabalhar com peixes e frutos do mar sazonais e frescos.

“Com o fechamento do Azumi, o Rio perde sua grande referência e o grande norte da comida japonesa, nas mãos de uma família que preza pela tradição e o embasamento cultural. Uma casa que ficou décadas no imaginário carioca”, disse o restaurateur Menandro Rodrigues, dono do premiado Haru Sushi, em Copacabana, ao saber da notícia do fechamento, na noite desse domingo (23).

No momento em que o número de novos restaurantes aumenta, e as pesquisas apontam um reaquecimento do setor, a despedida do Azumi é uma notícia triste e um prejuízo irreparável à restauração carioca neste outono de 2023.

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Rota das especiarias no Salí

O mar é o condutor das viagens mediterrâneas do chef Ricardo Lapeyre no Salí, nova empreitada do cozinheiro no Leblon. Para iniciar, a seleção de charcutaria é de alto nível e pede-se consulta diária aos garçons. No cardápio de uma página, porém sortido, é certeira a aposta nas lambretas e nos mexilhões cozidos em caldo intenso e servidos com batatas fritas e maionese de pimenta sriracha (R$ 68,00). Já nos finalmentes, a baclava (R$ 36,00), doce árabe folhado, ganha toque de mestre: tem chocolate branco no recheio. Há um bem-humorado altar em homenagem à salicórnia, plantinha salgada de regiões costeiras que nomeia a casa, e um bar de coquetelaria autoral e sofás que descontrai o ambiente.

Rua Dias Ferreira, 78, Leblon, ☎ 2512-6526 (90 lugares). 17h30/0h (sex. e sáb. 12h/1h; dom. 13h/23h; seg. 18h/0h).

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Cirandaia é cantinho para relaxar entre sabores artesanais em Botafogo

Para além do clichê, a imagem da flor que nasce no cimento vem à cabeça quando a gente deixa a movimentada calçada da Rua Voluntários da Pátria para entrar no Cirandaia, com seu charmoso mezanino com abajur antigo, cadeiras de design e parede em cobogó. A casa tem quitutes caseiros como o obrigatório pão de queijo (R$ 9,50), que ganha recheio de catupiry com melado (R$ 14,50). A fatia do bolo de cenoura é coberta com ganache de chocolate e café (R$ 16,00), e a bebida de grãos moídos na hora chega em métodos como o Chemex (R$ 25,00, serve dois). Para fomes maiores destaca-se o sanduíche de lombo defumado com queijo de coalho crocante, maionese da casa, picles de cebola-roxa e rúcula (R$ 39,00), tudo ao som da boa MPB.

Rua Voluntários da Pátria, 416, Botafogo, ☎ 3798-8376 (23 lugares). 8h/18h (sáb. 9h/13h; fecha dom.).

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Doce influencer de Nova York para o Sova

A cada nova fornada, o gostosão não dura mais do que dez minutos na vitrine do Sova, em Copacabana. O mesmo também ocorre mundo afora desde que a versão “gringa” explodiu no TikTok. No Café Lafayette, em Nova York, ele foi batizado de Supreme, mas por aqui atende como NY Roll (R$ 14,00), versão preparada com semelhante sucesso. Em linhas gerais, é um croissant cilíndrico, com massa maturada por 72 horas, que a deixa com nova consistência e maior crocância. Assada até ficar dourada e caramelizada, é então recheada de forma generosa com as opções de cremes: confeiteiro clássico, chocolate ou pistache. Periga até esquecer de fotografar.

Rua Xavier da Silveira, 34, Copacabana, ☎ 2147-7158 (37 lugares). 8h/22h (sex. e sáb. até 23h).

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Um brinde ao cinema no Liz Cocktails & Co

“Nós sempre teremos Paris”, diz Rick (Humphrey Bogart) a Ilsa (Ingrid Bergman) em Casablanca (1942), onde brindam com o coquetel french 75 (R$ 37,00) enquanto os alemães invadem a França. A frase está na nova carta do Liz Cocktails & Co, que traz doze filmes onde coquetéis clássicos aparecem, servidos por aqui na versão original e na releitura da casa. O mixologista Tai Barbin ilustra a relação com fotos, descrições e até os trailers em QR code. O french citado, feito com brandy, triple sec, espumante e limão-siciliano, ganha a versão as time goes by (R$ 41,00), de vinho verdejo, espumante e especiarias. Já o white russian (R$ 39,00), de O Grande Lebowski, com vodca, licor de café e creme de leite, é transformado no the dude (R$ 41,00), de rum branco, pasta de amendoim, licor de café, creme de leite e paçoca. Todos valem o ingresso.

Rua Dias Ferreira, 679, Leblon, ☎ 98224-3611 (53 lugares). 17h/1h (dom. até 0h; fecha seg. e ter.).

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Ribolla ou Robola? Nomes são parecidos, mas uvas brancas têm diferenças marcantes

Uma das castas brancas da Itália mais prestigiadas é a Ribolla (ou Ribolla Gialla), que, pouco depois da Pinot Grigio, nos oferece os brancos mais famosos e acessíveis da “Bota”, especialmente dos vinhos que vêm do norte do país. A Ribolla Gialla é muito cultivada na região de Friuli Venezia Giulia, nordeste italiano e, em menores proporções, na Eslovênia, onde é conhecida como Rebula. No Friulli, como em outras regiões produtoras, essa uva possui Denominações de Origem na Itália, na área de Friuli Colli Orientali. A primeira evidência documentada de um vinho feito de Ribolla Gialla remonta a 1409, quando, durante um banquete em honra do Papa Gregório XII, um vinho elaborado com essa variedade foi servido. Suas bebidas apresentam acidez elevada e alta intensidade aromática, que pode destacar pêssego, maçã, abacaxi, floral e toque cítrico.

A uva Ribolla Gialla produz vinhos brancos encantadores. Gialla significa amarela em italiano, uma referência à coloração que a uva adquire quando madura. Por muito tempo, erroneamente, pensou-se que a casta era originária da Grécia, especificamente da Cephalônia. Entretanto, a Ribolla e a Robola são castas diferentes, em que pese a similaridade do nome e algumas características de ofato e paladar. Enquanto a Ribolla tem sua origem na Eslovênia, que faz divisa com a região de Friuli, onde essa casta é conhecida como Rebula e é bastante cultivada — sendo a estrela dos vinhos Brisko, de Goriska Brda —, a Robola  é uma variedade de uva branca grega cultivada principalmente na ilha jônica de Cephalonia, como expus acima. Pela visão grega, historicamente, pensava-se que a videira era da mesma variedade da Ribolla, uva de vinho do Friuli, retro mencionada e que foi trazida para o nordeste da Itália por mercadores venezianos que negociavam com a Cefalônia no século XIII. No entanto, o perfil de DNA no século XXI lançou dúvidas sobre essa teoria e, hoje, a Robola é classificada pelo Vitis International Variety Catalog (VIVC) como uma variedade separada. Em suma: a casta Ribolla, italiana, não tem relação de origem com a Robola, grega.

Na Grécia, ao longo dos anos, Robola foi conhecido sob uma variedade de sinônimos, incluindo Asporombola, Asprorobola, Asprorompola, Robbola, Robola Aspri, Robola Kerini, Rombola, Rombola Aspri e Rompola. Na Cefalônia, as vinhas de Robola aproveitam os caracteres dos fartos solos calcários da ilha. A videira amadurece precocemente e pode produzir vinhos de alta acidez, com níveis fenólicos significativos. Os vinhos feitos com esta uva tendem a ser secos, de corpo médio, com uma nota distinta de limão. De acordo com o especialista em vinhos Oz Clarke, os vinhos Robola também podem ter caráter duro, algo adstringente, ainda que de leve. Podemos afirmar que os vinhos italianos da Ribolla têm caráter mais aveludado, cítrico intenso, acidez marcante e bons para serem bebidos jovens; já os vinhos gregos da Robola são mais longevos, minerais, intensos e complexos, com um leve cítrico e alguma madeira; são mais herbáceos. 

É possível, por aqui, encontrarmos vinhos das castas Ribolla e Rebola. Sugiro os que seguem, até para uma comparação. Da Ribolla Gialla, sugiro o Cormons Collio Ribolla Gialla, que é bem agradável, alegante, com frutas cítricas, e o Tenuta Malucelli Ribolla Gialla Esseza, ótimo para harmonizar com frutos do mar (em especial peixes brancos e vieiras). Da Grécia, em primeiro lugar, recomendo o espetacular Theotoky Cuvée Spéciale, de complexidade única, proveniente de vinhedos sustentáveis e que, a despeito de ser austero, tem elegância ímpar. De lá, também sugiro o Gentilini ‘Wild Paths’ Robola of Cephalonia, mais simples, mais acessível e mais gastronômico, quando jovem. Quem quiser provar um vinho nacional da casta Gialla, sugiro o Villaggio Conti Ribolla Gialla, da Serra Catarinense, que, levemente frutado, acompanha bem peixes, frutos do mar e até alguns risotos ou uma moqueca não muito picante. Seja qual for a origem, são vinhos que merecem atenção e bem apropriados ao clima brasileiro, especialmente litorâneo. Salut!

Fonte:

vinho – Jovem Pan