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Disputado na hora do almoço, o inventivo Lilia passa a oferecer jantar

Aberto desde 2017 para o serviço de um almoço concorrido em plena Rua do Senado, região entre a Lapa e o Centro, o Lilia começa nesta semana a abrir para o jantar, às quartas e quintas, às 19h30 (sob reserva pelo WhatsApp: 21-98777-5660).

+ Sabor afetivo: o que provar na cantina italiana do chef Claude Troisgros

Há outra grata novidade neste mês de maio chegando a quatro casas do grupo do chef Lúcio Vieira, e os endereços de Lilia, Lilia Café, Braseiro Labuta e Labuta Mar (que será inaugurado em junho) ganham cartas de vinho e consultoria do especialista e importador Alain Ingles, da Gavinho, um dos principais nomes no cenário dos vinhos naturais e biodinâmicos.

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Cada casa tem rótulos pensados de acordo com as comidas e especialidades locais, sazonais como os cardápios, podendo mudar de acordo com os menus. No Lilia Café, por exemplo, endereço que anda em grande forma no classudo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Alain Ingles recomenda para a estação dois rosados. O francês Exilé, do Vale do Loire, é um espumante do estilo “pét-nat”, feito segundo método ancestral. E o nacional Cofermentado é produzido pela vinícola Vinhas do Tempo, em Monte Belo do Sul (RS).

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“Ambos versáteis, frescos, fáceis de beber e com bastante personalidade para acompanhar os lindos pratos que a chef Viviane Almeida apresenta lá no CCBB“, diz Alain.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Vinhos veganos, uma categoria que cresce em todo o mundo

Seja você vegetariano, vegano ou não, talvez não saiba que tradicionalmente a elaboração de vinhos pode conter produtos animais. Os vinhos veganos contudo existem e são uma categoria em crescimento.

 

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A elaboração de um vinho é composta por várias etapas e inúmeros detalhes.

O momento quando mais comumente são utilizados produtos animais é o da “clarificação”. Este processo é usado para remover impurezas do vinho, como proteínas, leveduras, remover aromas desagradáveis, deixar sua cor mais límpida e menos turva, e também ajuda a amaciar os taninos (no caso dos tintos).

 

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O produto animal mais comum é, de longe, a clara de ovo (albumina), usada há séculos em todo o mundo. Alguns dos outros produtos que eventualmente podem ser usados na clarificação são: caseína (proteína do leite), gelatina (de origem bovina ou suína), cola de peixe, óleo de peixe, quitina (produto da casca/concha de crustáceos).

 

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As quantidades destes produtos presentes no vinho são ínfimas, apenas traços, mas para os veganos o conceito é importante, já que muitos seguem este estilo de alimentação não apenas por questões nutricionais, mas também por questões de ética e preocupações ambientalistas.

 

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Alguns veganos são rigorosos a ponto e evitar vinhos que trazem produtos animais mesmo que indiretamente, como os que tem capsulas de cera de abelhas (cada vez mais raro, já que hoje quase todas as cápsulas são de plástico), e os que tem rolhas não de cortiça maciça mas de aglomerados (que podem usar colas à base de leite).

 

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Vale lembrar que os vinhos biodinâmicos, que muitas vezes são não-filtrados e não-clarificados, podem não ser veganos. É comum nos biodinâmicos usar produtos animais nos vinhedos, como estrume e partes de animais, como crânios de bois (enterrados nos vinhedos contendo preparos com nutrientes como por exemplo camomila).

 

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Existem vinhos veganos, como são feitos?

É crescente o número de vinhos que não são filtrados ou clarificados, principalmente os ditos vinhos naturais, eliminando assim o principal momento de contato com produtos animais. Este tipo de vinho tende a ser um pouco turvo.

 

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O uso de agentes não animais para a clarificação também é uma tendência, sendo os mais comuns os produtos a base de carbono, argila, calcário, sílica e caseína vegetal.

 

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Uma técnica que pode substituir agentes de clarificação de origem animal é a da micro-oxigenação (injeção de micro porções e oxigênio no vinho quando de sua elaboração). Esta tecnologia tem como principal função amaciar os taninos nos tintos, mas também ajuda grande mente em sua limpidez, reduzindo ou eliminando a necessidade de clarificação.

 

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Como identificar o vinho vegano?

Não há uma regra ou lei para que os vinhos sejam rotulados como veganos ou não veganos, e mesmo nos contra rótulos raramente os produtores informam este nível de detalhe. Contudo, é comum que vinhos não filtrados informem o fato em seus rótulos/contra-rótulos, prevenindo assim os consumidor para a eventual turbidez encontrada na aparência do líquido. Esta é uma boa indicação de que o vinho provavelmente é vegano

 

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Uma fonte de informação é o site: www.barnivore.com, que traz uma lista de vinhos veganos. Infelizmente a maioria dos vinhos listados não está disponível no Brasil (ainda!).

 

Outra sugestão, e talvez a mais segura, é consultar diretamente os produtores, lojas e fornecedores em geral, aproveitando os canais de comunicação abertos pela internet e pelas redes sociais.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Nenhuma outra uva branca tem a versatilidade, a longevidade e a majestade que a Riesling esbanja

O mundo bebe Chardonnay, uma parte Sauvignon Blanc. E a Riesling, por conta do dulçor que os vinhos alemães carregaram nos anos 80 do Século XX, com seus brancos (daquela época) de duvidosa qualidade, é a bebida inconfessável, não frequenta as grandes festas e comemorações pelo países afora. Ocorre que nenhuma outra casta branca; repito, nenhuma; tem a versatilidade, a longevidade e a majestade da franco-germânica Riesling. Como bem anotou o enólogo Lucas Simões, a casta é a protagonista dos vinhedos alemães, e isso não é por acaso, já que a sua origem é a Alemanha. Existem registros do seu cultivo desde o século XV, sendo o mais famoso e aceito pelos estudiosos como o de um inventário pertencente a um armazém, no ano de 1435, em que relatava a presença de uma uva chamada Rießlingen.

Assim, esse nome aparecia em diversos documentos da época, até que em 1552 surgiu a primeira citação utilizando o nome que conhecemos hoje, Riesling. Dizem também que ela já era cultivada pelos romanos nos vales do Mosel e Reno. É indiscutível que a casta chegou a Alsacia vinda da Alemanha e, das terras francesas, é que houve o resgate de sua maestria. Riesling coleciona cada vez mais admiradores pelo mundo. Quem já provou, costuma virar fã. Quem ainda não provou, dificilmente decepciona-se. O grande problema é que esta casta exige condições muito específicas de terroir. Podemos encontrar desde vinhos simples (de entrada) até complexos vinhos de sobremesa, passando pelos espetaculares “Sekts” germânicos que, ao meu ver, têm em Peter Lauer seu maior expoente (infelizmente não está disponível no Brasil). Esclarecendo, Sekt é um espumante germânico, produzido na Alemanha, em preponderância, e na Áustria. O primeiro espumante Sekt foi produzido em 1826, em Esslingen, por Sektkellerei Kessler, o produtor de vinho espumante mais antigo da Alemanha.

Desde então, acredita-se que existam mais de 2.250 produtores, alemães e austríacos. Mas, voltando ao Riesling, das terras alemãs e austríacas, ela alcançou a América do Sul e os Estados Unidos, onde, ao meu ver, se produz os melhores Rieslings fora da Europa. A acidez desta uva torna seus vinhos extremamente gastronômicos e sua estrutura chega a imprimir notas tânicas raríssimas em vinhos brancos. Vou sugerir alguns Rieslings considerando o estilo e característica do vinho e começo com o Sekt Henkell Trocken, de custo bem razoável e fácil de encontrar. Um Riesling “de entrada”, excelente é o OH01 Riesling Dry, alemão, que tem sabor picante e fresco. Com uma nobreza ímpar e complexidade a toda prova, sugiro o Riesling Grand Cru Schlossberg, da Alsacia, que está no topo da classificação de lá, sendo de produção biodinâmica e que no nariz esbanja discretas notas defumadas, tostadas, e na boca tem uma complexidade deliciosa. Para a sobremesa, sugiro o Castel Mimi Icewein Riesling, da Moldávia, e que é produzido a partir de uvas Rieslings naturalmente congeladas a temperaturas entre -6°C e -10°C usando técnica especializada e sendo um vinho único e que harmoniza desde frutas até doces mais untuosos. Do Novo Mundo sugiro o norte-americano Eroica Riesling, produzido na região de Washington, pela Ste. Michelle, e que apresenta acidez e a mineralidade como as principais características. Riesling é uma viagem ao que há de melhor em brancos, independentemente do estilo do vinho. Salut!

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vinho – Jovem Pan
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Viva o trabalhador: Aurora vai servir sua tradicional feijoada no feriado

No ano em que completa 125 anos de existência, o tradicional restaurante Aurora, no Humaitá, vai servir sua clássica feijoada das sextas e sábados também nesta segunda (1), comemorando o feriado do trabalhador.

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Quem prepara a receita gostosa é a chef Ana Beatriz Capão, oferecendo o prato para duas pessoas (R$ 99,00). Ela conta que faz o feijão é cozido lentamente na panela normal, curtindo de um dia para o outro com costela, carne-seca, linguiça, orelha e pé, acompanhada de arroz, farofa, couve com bacon, laranja e digestivos cítricos de cachaça com limão e abacaxi.

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A feijoada estará em cartaz das 11h às 17h, tanto no sábado (29) quanto na segunda. Na sexta-feira será servida a versão executiva empratada (R$ 41,00).

 O Aurora fica na Rua Capitão Salomão, 43, Humaitá.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Cinco pastéis mais exóticos para provar no novo Bar do Adão, no Via Parque

O Bar do Adão acaba de ganhar um novo endereço na Barra. Localizado no shopping Via Parque, traz a ambientação renovada da rede, com varanda, parede ilustrada com motivos cariocas como um pandeiro e os Arcos da Lapa, e muitos detalhes em neon, em área batizada pela loja de “instagramável”.

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Entre as mais de 40 opções de pastéis salgados e doces, há pedidas “diferentonas” para quem quer sair da rotina. O burrito carioca leva feijão, carne seca, linguiça e queijo parmesão (R$ 8,90); já o canadense traz salmão com cream cheese e geleia de damasco (R$ 11,90). O catuperoni é recheado com catupiry e pepperoni (R$ 9,90); e de sobremesa o amor traz chocolate, morango e castanha de caju (R$ 9,90). Desistiu do recheio? Tudo bem, porque o pastel de vento vem apenas com a massa vazia (R$ 4,90).

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O cardápio tem também diversos pratos e petiscos, chope e carta de drinques próprios. Destacam-se receitas como o filé mignon com fritas (R$ 139,90), fatiado com molho madeira, cebola, champignon e azeitona, acompanhando molho gorgonzola e fritas; e a bem servida carne seca com aipim (R$ 89,00), puxada em manteiga, cebola e salsa, e acompanhada de provolone à milanesa). Na ala das bebidas quem ganha destaque é o Fresh Adão (R$ 31,90), feito com whisky, abacaxi, licor de maçã verde, xarope de canela e suco de limão.

Atualmente, a rede conta com 20 unidades abertas, e a previsão é abrir mais três unidades até o fim de 2023.

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O Via Parque fica na Av. Ayrton Senna, 3000, loja próxima da entrada A (tel.: 3988-8817). Funciona diariamente, das 12h às 23h.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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“Queremos contribuir com a construção da cultura do vinho no Brasil”

Na Inglaterra, a Berkmann Wine Cellars tem uma longa tradição entre as importadoras de vinhos. Fundada em 1964, é responsável por fornecer os rótulos que compõem a carta de grandes restaurantes, bem como as garrafas vendidas em redes varejistas. Aqui no Brasil, embora esteja presente desde 2015 e tenha em seu portfólio ícones como o toscano Tignanello, ela ainda é pouco conhecida elos enófilos. Mas a situação está mudando, e a estratégia da empresa é acelerar a percepção dos consumidores brasileiros.

Em março deste ano, a Berkmann fez dois grandes anúncios na sequência. Primeiro, assumiu o portfólio da chilena Viña Montes, muito conhecida pelos brasileiros por conta da linha Montes Alpha e de ícones como o Purple Angel e Montes Alpha M. Logo depois, divulgou que seria a nova responsável pelos vinhos portugueses Quinta de Covela e Tecedeiras. Antes de ser comprada pelo empresário brasileiro Marcelo Lima e pelo jornalista britânico Tony Smith, em 2011, a Covela não produzia como antes, mas hoje é referência em Vinhos Verdes produzidos com castas autóctones da região, agora assinados pelo enólogo Rui Cunha. Já a Tecedeiras foi pioneira em produzir vinhos não fortificados (como Porto) na região do Douro. São referência quando o assunto é boa relação custo-benefício entre os portugueses, mas que aqui não tinham o destaque que mereciam.

Há mais pela frente. Em entrevista exclusiva, o COO da Berkmann, Charles Marshall, fala sobre os planos da importadora para o Brasil, incluindo o lançamento de um e-commerce com foco no consumidor final, serviço que não oferece no Reino Unido, e os novos rótulos que pretende trazer ao país, como os vinhos que a Antinori produz além do Tignanello.

Confira a seguir:

Embora a Berkmann seja bem famosa na Inglaterra, a importadora não é tão conhecida aqui. Qual a estratégia para mudar esse cenário?
Eu não diria necessariamente que nosso objetivo principal é nos tornarmos famosos. Trabalhamos para construir a notoriedade das nossas marcas, das quais nada mais somos do que guardiões. Nesse processo, é apenas uma consequência natural trazer mais notoriedade para a Berkmann. Já temos uma posição importante no mercado brasileiro, como o 6º maior importador de vinhos italianos, além de muitas outras novidades chegando em breve, que irão apenas colaborar com esse processo. Agora, por que o Brasil? E digo: porque não? Atuamos há 60 anos no Reino Unido, um mercado mais maduro, se comparado ao Brasil, mas também cheio de semelhanças, o que nos coloca na posição singular de poder antever os movimentos e evoluções que o Brasil vive, colocando-nos à frente para melhor contribuir com a construção da cultura do vinho no país. Para isso, decidimos abrir nosso próprio negócio ao invés de comprar outra empresa, sempre buscando uma estratégia de longo prazo, como uma empresa familiar, construindo relações duradouras.

Quais as principais diferenças entre o consumidor brasileiro e o inglês que precisam ser levadas em consideração na hora de criar a estratégia para o mercado local?
Assim como o Reino Unido, o Brasil tem uma produção doméstica limitada, e oferece uma ampla seleção de vinhos do mundo, e isso estimula o consumidor a experimentar novos sabores e origens, Mas os rótulos mais vendidos são diferentes, tanto em relação a uvas quanto países e regiões. Também percebemos que tanto os consumidores quanto os profissionais brasileiros são famintos por conhecimento e informação, e estão sempre em busca de fundamentar decisões de compra – especialmente as mais caras. 

Desde o início de 2023, a Berkmann está fazendo barulho aqui no Brasil. Primeiro, vocês anunciaram que estavam assumindo o portfólio da Viña Montes, muito popular por aqui. Depois, os rótulos portugueses da Quinta da Covela. O que mais você está planejando para este ano?
Há muito mais! Temos muitas mais marcas desejadas, focadas na construção de uma gama com amplitude e qualidade excepcionais, mas certamente sem  esquecer de apostar em marcas que já representamos e que nos oferecem seus produtos mais prestigiosos.

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Um exemplo é a vinícola Antinori. Além de ícones como o supertoscano Tignanello, há planos de trazer os demais vinhos dos vinhedos da Antinori localizados fora da Itália para o Brasil?
Antinori é muito mais que Tignanello! No total, temos agora treze propriedades de diferentes regiões da Itália, todas pertencentes à Antinori, mas cada uma com sua singularidade e caráter. A última adição ao nosso portfólio são os deliciosos vinhos de Jermann, de Friuli, e os espumantes Franciacorta de Tenuta Montenisa, que estão a caminho. Já representamos o Haras de Pirque, do Chile, e o Tüzkö, da Hungria, ambos do portfólio da antinori. No momento, no entanto, não temos planos de trazer seus vinhos da Califórnia, Malta ou Romênia.

A Berkmann vai lançar um e-commerce com foco no consumidor final aqui no Brasil. Vocês oferecem algo semelhante no Reino Unido?
Não oferecemos e-commerce no Reino Unido, mas no Brasil, dada a escala continental do país, é fundamental fornecer aos consumidores acesso nacional às nossas marcas, embora isso seja estritamente controlado por nossa estratégia para evitar qualquer conflito de preços.

Charles Marshall, COO da Berkmann Wine Cellars –Berkmann/Divulgação

Qual o perfil de consumidor de vinhos no Brasil?
Estamos muito entusiasmados com o dinamismo do mercado que vocês têm aqui no Brasil. O interesse pelo vinho é palpável e está em constante evolução para melhor, com um consumo per capita de cerca de 2,5 litros. Vejo esse número duplicando facilmente num futuro próximo. E isso apresenta uma grande oportunidade. É um pouco arrogante pensar que vamos melhorar o mercado, que ele está atualmente faminto e precisa ser alimentado. Mas pretendemos fomentar a cultura do vinho, oferecendo grandes rótulos de todo o mundo, treinando profissionais para aumentar sua confiança nos vinhos e encontrar maneiras de oferecê-los e servi-los, além de mostrar como grandes marcas de vinho podem oferecer uma ótima relação custo-benefício.

Qual a diferença de trabalhar com marcas fortes, como Antinori e Viña Montes, em relação a outras menos conhecidas pelos consumidores?
Tentamos ao máximo tratar todas as marcas com o mesmo cuidado e atenção. Com certeza, marcas consagradas como Antinori e Montes exigem não apenas esforços de construção de marca, mas também um enorme respeito pela história que construíram no Brasil, tanto junto ao trade quanto ao público em geral. A nossa estratégia procura ter muito cuidado com o posicionamento, prestígio e distribuição das marcas, para que se mantenham como “top of mind” dos amantes do vinho em todo o país.

Na Inglaterra, a Berkmann tem outra unidade de negócios, a Spirit Cartel, focada em destilados. Aqui, no Brasil, vocês já trouxeram o Vermute Mancino. Há planos de trazer outras marcas também?
Sim! Estamos procurando introduzir uma empresa separada chamada ‘A Firma’ para contribuir com a nascente cultura de coquetéis no Brasil, que ainda sofre com pouca diferenciação entre os menus de bebidas dos bares devido à homogeneidade da oferta de rótulos.

Em que o mercado de destilados se assemelha ou difere do mercado de vinhos, tanto na Inglaterra quanto no Brasil?
Está tudo relacionado ao público e a preferências distintas. Vinhos e destilados possuem tendências diferentes e segmentos de público mais ou menos engajados. Algumas tendências são coincidentes, como o crescente interesse por produtos com baixo teor alcoólico, artesanais e exclusivos. A grande e, para nós, a mais importante coincidência está no poder da marca e na necessidade de construí-la e reforçá-la sempre.

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Vinho – VEJA
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Anabolizantes proibidos para fins estéticos: o que muda a partir de agora?

Dr. Fabiano M. Serfaty: A utilização de esteroides androgênicos anabolizantes (EAA) está associada a efeitos prejudiciais, que  podem  ocorrer  mesmo  em  doses  terapêuticas, por isso o Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu uma nova resolução, que proíbe que os médicos de prescrevam esteroides androgênicos anabolizantes (EAA) para fins estéticos, incluindo o ganho de massa muscular e a melhora do desempenho esportivo. A nova regra vem como uma tentativa de combater o uso indevido dessas substâncias, que podem causar graves danos à saúde dos pacientes. A medida visa garantir que os médicos sigam as práticas éticas e ofereçam tratamentos seguros e eficazes aos seus pacientes. Aqueles que violarem as regras estarão sujeitos a sanções disciplinares, incluindo a suspensão ou revogação de suas licenças médicas. Convido a Dra. Annelise Meneguesso, médica endocrinologista, conselheira Federal de Medicina, coordenadora da câmara técnica de Endocrinologia do Conselho Federal de Medicina (CFM) e relatora da Resolução nº 2333/23. A partir de agora o que muda na prática?

Dra. Annelise Meneguesso: O Conselho Federal de Medicina é o órgão regulamentador da Medicina no país, com o dever de proteger a sociedade. A prescrição de esteroides androgênicos anabolizantes (EAA) com a finalidade estética, de ganho de massa muscular e melhora do desempenho esportivo nunca foi liberada em virtude da ausência de comprovação científica suficiente na literatura vigente que indique efeito terapêutico benéfico que suplante os potenciais efeitos adversos advindos dessa prática. Entretanto, o crescimento exponencial de prescrições, cursos e publicidade relacionados a este tema motivou o conselho a publicar a Resolução CFM 2333/23, vedando o uso de EAA para as situações anteriormente mencionadas. A partir de agora, os Conselhos Regionais de Medicina poderão atuar mais veemente coibindo esta prática, que passará formalmente a constituir infração ética e, portanto, passível de punição de acordo com as sanções previstas na Lei 3268/57.

Dr. Fabiano M. Serfaty: Será a resolução suficiente para inibir a prescrição?

Dra. Annelise Meneguesso: Acredito que a partir do momento em que o médico tomar ciência de que poderá sofrer penalidades éticas, culminando com a cassação do exercício profissional, ele reavaliará suas condutas, afinal, o alvo de toda a atenção do médico deve ser sempre a saúde do ser humano. Outro aspecto importante é em relação aos pacientes terem ciência acerca dos danos adversos advindos dessa prática irregular.

Dr. Fabiano M. Serfaty:Você acha que deveria haver uma campanha maior de conscientização sobre os riscos, além da resolução?

Dra. Annelise Meneguesso: Acredito que é imprescindível uma campanha de conscientização da população a respeito do uso de EAA com fins não justificados pela literatura vigente. O CFM com a publicação da resolução está empenhado nessa prática, assim como as Sociedades de Especialidade.

Dr. Fabiano M. Serfaty: Quais são os esteroides anabolizantes mais prescritos na prática?

Dra. Annelise Meneguesso: Os esteroides anabolizantes mais utilizados no Brasil são a testosterona, nandrolona e oxandrolona. Entretanto, não podemos deixar de destacar o aumento exponencial da utilização de Somatropina (hormônio do crescimento humano) e de gestrinona, esta última  especialmente através da administração sob a forma de implante.

Os esteroides anabolizantes definidos pela Anvisa estão na lista Lista “C5”:Androstanolona, Bolasterona, Boldenona, Cloroxomesterona, Clostebol, Deidroclormetiltestosterona, Drostanolona, Estanolona, Etilestrenol, Formebolona, Metandienona, Metandranona, Metenolona, Mibolerona, Noretandrolona, Oxandrolona, Oximesterona, Testolactona, Testosterona, Trembolona, Somatropina (Hormônio do Crescimento).

Dr. Fabiano M. Serfaty: O que acontece se o médico prescrever?

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Dra. Annelise Meneguesso: A resolução entra em vigor a partir da sua publicação no Diário Oficial da União, portanto, a Resolução CRM nº 2333/23 está em vigor desde o dia 11 de abril. Em caso de infração, ou seja, de prescrição de esteroides androgênicos anabolizantes com as finalidades vedadas (estética, ganho de massa muscular e melhora de desempenho físico), o médico poderá ser denunciado por qualquer cidadão, independente se paciente ou não, órgãos ou sociedades de especialidade. Mediante uma denúncia, o médico poderá ser penalizado, sofrendo as sanções previstas na Lei 3268/57, que vão desde advertência confidencial em aviso reservado até a cassação do exercício profissional.

Dr. Fabiano M. Serfaty: E o que acontece se outro profissional de saúde prescrever?

Dra. Annelise Meneguesso: A indicação de esteroides androgênicos anabolizantes baseada na literatura científica vigente consiste em um ato médico. A exceção consiste no uso odontológico, segundo as normas do Conselho Federal de Odontologia. Caso outro profissional prescreva essas substâncias poderá ser denunciado às autoridades legais por exercício ilegal da Medicina.

Profissional convidada:

Dra. Annelise Meneguesso

Médica endocrinologista

Conselheira Federal de Medicina

Coordenadora da câmara técnica de Endocrinologia do Conselho Federal de Medicina (CFM)

Fonte:

1. Resolução CRM nº 2333/23: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2023/2333

2. https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/controlados/lista-substancias

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Empório Jardim lança operação de café da manhã na Casa Firjan

O novo Empório Jardim, em Botafogo, é a combinação perfeita para um programa em família ou com amigos. Nos jardins da Casa Firjan é possível degustar delícias gastronômicas da operação vencedora do Comer & Beber – melhor café da manhã – dos anos de 2015 e 2020. Com dois ambientes aconchegantes, recheados de doces, pães e outras receitinhas da chef Paula Prandini, é possível  aproveitar o agradável clima de outono da cidade.

As sócias Paula Prandini, Iona Rothstein e Branca LeeDivulgação/Divulgação

No ano em que celebram nove anos, as sócias Iona, Branca e Paula apresentam essa novidade com um cardápio com mais de noventa opções.  O espaço idealizado para o café da manhã conta com capacidade para receber até 90 pessoas.

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

O ambiente interno fica dentro do Palacete e é decorado por azulejos e pisos que remontam histórias de um Rio de Janeiro do início do século XX. A parte externa é convidativa para dias de sol e fica com a vista dos belos jardins da Casa Firjan.  

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No menu de café da manhã, que é feito de forma customizada, é possível encontrar ovos beneditinos com salmão defumado (R$ 34,90); tapioca com queijo meia cura da Serra da Canastra (R$ 20,50); croque monsieur (R$ 27,90) e até o joelho da casa (R$ 14,90). 

Serviço:

Empório Jardim – Casa Firjan 

Rua Guilhermina Guinle, 211 

Terça a domingo – 9h às 19h

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Brinde Verde e Rosa: Mangueira expande domínios e inaugura bar na Barra

O espaço tem túnel de neon verde e rosa, pista com DJs e variados shows de samba, e até latas de cerveja com as cores da Estação Primeira de Mangueira, que chega à movimentada Olegário Maciel, na Barra, em forma de bar.

+ Très bien: Aliança Francesa inaugura bistrô em Botafogo

A decoração do Bar Mangueira traz também adereços e instrumentos musicais utilizados pelos sambistas, assim como materiais que foram utilizados em desfiles da cultuada agremiação.

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Para comer há petiscos com jeito clássico a exemplo da porção de croquetes de pernil (R$ 55,00), ou do filé aperitivo ao molho madeira com champignons (R$ 79,00). Diversos combos de bebidas incluindo uísque, vodka, gin e cervejas estão disponíveis, além de drinques próprios como o 1928 (R$ 39,00), que homenageia as cores do estandarte com a finalização de xarope de rosas e a espuma de maçã verde.

O Bar Mangueira fica na Av. Olegário Maciel, 539, Barra da Tijuca. Funciona na quarta, a partir das 22h; sexta e sábado, das 21h às 4h; e domingos das 17h à 1h.

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Très bien: Aliança Francesa inaugura bistrô em Botafogo

A Aliança Francesa do Rio, em Botafogo, ganha nesta semana um restaurante a caráter, e anuncia para quarta (26) a abertura do Chez Ri Bistrô, coordenado pelo Chef Ricardo Freitas. Aberta ao público, a casa de decoração aconchegante oferece de croissants, sanduíches em baguetes e vienoisserie, a pratos de almoço com receitas clássicas francesas, vinhos e drinques.

+ Um brinde lusitano: restaurantes têm semana dedicada a vinhos portugueses

Para o almoços há pedidas como o boeuf bourguignon, ou o peixe à meunière, com manteiga, limão e alcaparras (ambos a R$ 50,00, ou R$ 40,00 no executivo, com opção de salada antes, e sobremesa do dia).

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O croque monsieur (R$ 25,00) está entre as opções de lanche, e na área das sobremesas há sabores como a mousse de chocolate meio amargo com geleia da casa (R$ 20,00).

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O almoço executivo funciona de segunda a sábado, das 11h30 às 15h; e a cafeteria vai de segunda a sexta até às 20h, e sábado das 8h às 11h, para café da manhã.

O Chez Ri fica na Rua Muniz Barreto, 730, Botafogo, tel.: 2286-4248. Contato para reservas pelo tel.: 97450-2861.

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