Enquanto o rapper 21 Savage dava o seu recado para a multidão no Palco Mundo, uma galinhada bem brasileira ganhava os corações e estômagos na área VIP, preparada pela chef Janaína Torres, eleita a melhor do mundo em 2024, pelo The World’s 50 Best Restaurants.
“Temos que vencer o hambúrguer”, dizia Janaína Torres, a primeira convidada da chef Morena Leite, à frente da enorme operação gastronômica, para cozinhar um prato envolvendo arroz no espaço reservado aos convidados e celebridades. “Hoje é o dia do trap, a juventude está toda aí, inclusive muitas crianças, dá uma alegria enorme ver todos caindo dentro da nossa galinhada”, afirmou Janaína, chef na premiada Casa do Porco.
No caso, a expressão “arroz de festa” ganhou novo e festejado sentido. Só dos grãos foram 80 quilos, para a suculenta galinhada, de caldo rico feito com muitos legumes, eleita pelo público VIP o prato da noite, com as enormes panelas esvaziando no ritmo acelerado do rap.
À frente de uma equipe de cinquenta cozinheiros para a área VIP e camarotes, no seu terceiro Rock in Rio como chef, Morena Leite, do premiado restaurante Capim Santo, criou para 2024 o projeto Arroz da Prosperidade, em que convida outros chefs para servir receitas à base de arroz. São esperadas 50 000 pessoas no espaço durante os sete dias de música.
“Nossa comida é fresca, brasileira e feita com carinho e ingredientes de qualidade. É comida de verdade, com leveza e substância porque aqui o pessoal bebe e precisa se alimentar direito e se sentir feliz”, disse Morena.
Outros pratos concorridos na primeira noite de Rock in Rio foram a carne com molho de gorgonzola, pera e castanha-do-Pará; o salmão grelhado com acelga e vinagrete; e o estrogonofe vegano de cogumelos.
Além das torneira de chope que não paravam em nenhum momento de trabalhar, desta vez veio do estande da Johnnie Walker o drinque mais pedido da festa: o clássico Penicillin, feito com o whisky black label, suco de limão siciliano, xarope de mel e bala de gengibre. Para deixar todo mundo feliz e com o hálito fresco.
Localizada no Vale do Calchaquíe, ao norte da Argentina, a bodega Colomé cultiva a tradição e a capacidade de extrair o melhor das condições geográficas extremas. Ela fica a quatro horas de distância de Salta, vilarejo muito procurado por amantes de vinhos e de esportes radicais como alpinismo e rafting, já bem próximo à fronteira com a Bolívia. As uvas da Colomé provam que, no caso dos vinhos, quanto mais alto, melhor.
No local, a temperatura mesmo ao sol do meio-dia cai drasticamente, o vento aparece e a brisa do Cachi Nevado, uma montanha que tem seu pico todo ano branco, parece soprar no seu rosto. E foi ali, a 3111 metros de altitude que o vinhedo mais alto da Colomé se instalou. Ele já foi reconhecido pelo Guinness Book como o mais alto do mundo, mas atualmente há pequenas vinhas poucos metros acima. No entanto, a Colomé é a maior vinícola a produzir na região.
É também a mais antiga do país. Ela nasceu em 1831 por iniciativa de Nicolás Severo, o último governador espanhol da região, e doada para sua filha Ascensión Isasmendi como dote por seu casamento. Foi essa senhora quem em 1854 enfrentou muita poeira e um cenário desértico típico de Star Wars, certamente montada em um burrico, para trazer da França cepas de Malbec e Cabernet Sauvignon. Essas vinhas com cerca de 170 anos continuam vivas e produzindo um dos rótulos ícones da vinícola, o 1831.
Em 2001, o empresário e viticultor suíço Donald Hess (1937-2023) comprou a propriedade encantado pelo terroir e determinado a produzir vinhos com altíssima qualidade. Hoje, uma equipe de três agrônomos e o enólogo da Borgonha, Thibaut Delmotte, são responsáveis pelos 72 hectares de vinhas plantadas que produzem anualmente 600 000 litros de vinho de qualidade única, em terroir de extremo. Parece muito, mas não é. O Vale do Calchaquie, que envolve toda região de Salta e cidades como Cafayate, onde há grande concentração de vinícolas, é responsável por apenas 2% da produção dos vinhos argentinos.
AS UVAS DO DESERTO
E o que faz tão especiais os vinhos de bodegas da região como a Colomé? A altitude. O agrônomo da bodega, Javier Grane, explica: no deserto as temperaturas altas são muito altas e as mínimas muito baixas. Essa enorme amplitude térmica faz com que a planta faça a fotossíntese à noite mais devagar e, por isso, permanecem na fruta maior concentração de ativos que vão proporcionar mais frescor e acidez ao vinho. Outro ponto importante: a insolação é mais direta, mais forte, porque há menos camadas de ar entre as vinhas e o sol. Isso faz com que as uvas fiquem com a casca mais grossa, como maneira de se proteger, e nessa pele haverá mais taninos (responsável pelo corpo do vinho) e mais flavonoides (que dão cor ao líquido).
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Acreditem, os extremos são perceptíveis por todos os nossos sentidos, o visual deserto, a boca que seca e a temperatura. Às 10h30 da manhã, com 19 graus e sol forte, a
sensação é de mais de 25˚. Quando a noite cai num lugar localizado a uma alta altitude, em poucas horas a temperatura cai de 20 para 6 graus. Bom para as vinhas, excelente para nossos sentidos.
Em doses demasiadas, no entanto, essa vantagem geográfica pode “queimar os aromas” ou produzir vinhos desequilibrados, com muito álcool ou corpo. “Altitude é sinônimo de energia, por isso o manejo adequado é que faz o equilíbrio”, disse Javier à coluna Al Vino. Ali, quando o enólogo diz: está na hora de colher, a equipe tem no máximo dois dias para finalizar o trabalho para que essas características não se percam. Boa parte das vezes, o trabalho é manual. Apenas alguns vinhedos aceitam máquinas, devido o terreno.
As uvas ícones da vinícola são Malbec, claro, e a Torrontés, variedade branca que costuma ter uma característica floral aromática exuberante, mas que na altitude ganha menos explosão e fica extremamente mais elegante, perfeita para acompanhar as empanadas forneadas e preparadas na hora na vinícola.
Não bastassem os desafios dos vinhedos de Colomé, onde foi preciso criar um projeto social para que houvesse quem trabalhasse na vinícola, Donald e Ursula Hess, viúva do fundador e grande dama do projeto, adquiriram há alguns anos o Arenal, um vinhedo fincado a 2600 metros de altitude, com solo absolutamente arenoso. Foi preciso escavar muito para conseguir água e um trabalho de alquimistas para que esta água salobra fosse responsável pela rega e cultivo de um dos Malbec mais delicados que já provei na vida, o El Arenal (100% Malbec, envelhecido 12 meses em carvalho francês mais seis meses na garrafa antes da comercialização).
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Quem cuida dessas vinhas é agrônomo Rafael Racedo, que trabalha sendo seguida em grande parte do tempo pelo seu fiel cão Bronco. “Aqui precisamos do auxílio de estações meteorológicas, há geadas e o vento zonda (quente), e rezar, sempre”, diz. O Sauvignon Blac da Altura Máxima me chamou atenção por ser cítrico e muito mineral, fresquíssimo, como passa 6 a 8 meses por barricas sem tosta ele tem uma leve untuosidade na boca. O Pinot Noir é para tomar ajoelhado. Uvas colhidas em fevereiro, são as primeiras a entrarem na bodega para vinificação, com um pouco de engaço (galhinhos das uvas) para trazer um pouco mais de corpo é um esplendor de fruta e sabor. O valor acompanha as dificuldades de produção, cerca de 80 dólares, a garrafa. Para fechar o Malbec da altura máxima é muito potente, estruturado e muito
elegante. Em Londres, no Gaucho Bar, rede de restaurantes de carne argentina, ele chegou a vender 5 000 garrafas por mês, quase toda produção.
Os rótulos da Colomé chegam ao Brasil trazidos pela Decanter. Quem quiser sentir um pouco desse sabor, minha sugestão é começar pelo Colomé Estate Malbec, o único no mundo produzidos com uvas de quatro diferentes altitudes. O preferido de Thibaut, o enólogo, tem como protagonista as uvas das vinhas a 2.300 metros de altitude, que trazem concentração e persistência, a frescura e estrutura vem das frutas colhidas no Arenal, a 2 600 metros, o sabor de fruta madura é proveniente de La Brava, o vinhedo a 1 800 metros e finalmente a elegância e mineralidade são responsabilidade da Altura Máxima, a 3111 metros. O rótulo custa cerca de R$ 220.
Depois de percorrer o mesmo percurso que as garrafas fazem para chegar aqui e conhecer as pessoas e todos amor envolvido no projeto, posso garantir que é uma experiência única e especial.
Vinho em lata não é uma coisa nova. Segundo o Guinness Book, a maior coleção de vinhos em lata pertence ao norte americano Allan Green, que possui 449 exemplares, datando desde 1936. Estes vinhos traziam, contudo, um indefectível gosto metálico.
O que evoluiu desde então foi o revestimento interno das latas, uma tecnologia que foi aperfeiçoada nas últimas décadas. Este revestimento, um spray de material neutro à base de epóxy, é resistente à corrosão pelo álcool e acidez do vinho, e evita que o líquido entre em contato com o metal, adquirindo seu gosto.
Sua eficácia foi posta à prova pela primeira vez em 2019, quando uma pesquisa foi realizada pela WiC Research (WICresearch.com). Nela 86 pessoas provaram às cegas 4 amostras de vinhos, cada uma em duas versões. O mesmo vinho envasado em lata e em garrafa. Como resultado 46,5% preferiu o vinho em lata, 48,5% da garrafa, e 5,8% não viu diferença entre as duas amostras.
No Brasil a marca pioneira no formato é a Vinvant, que chegou ao mercado em 2019. “A empresa cresceu cerca de 10 vezes nos últimos dois anos. Em 2022, estamos mais que dobrando os investimentos em marketing, com expectativas de dobrar o faturamento de 2021”, celebra Alex Homburger, co-fundador da Vivant.
No Brasil não há números específicos deste mercado, mas, segundo Homburguer, nos EUA o tamanho do segmento multiplicou-se por 10 em 10 anos, indo de US$ 2 milhões em 2012, para US$ 253 em 2021
Como foi amplamente noticiado, a pandemia alavancou o consumo de vinhos no Brasil, causando escassez de garrafas de vidro, criando uma oportunidade para as latas. Além disso a lata traz algumas vantagens, além do menor custo. A praticidade é enorme. É mais fácil de transportar, de gelar, de abrir, dispensa saca-rolhas e copos. Aliás, os fabricantes sugerem que para ter a verdadeira experiencia com o vinho em lata este devem ser consumidos diretament da mesma.
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Outro ponto importante, principalmente para o consumidor jovem, de geração Z, foco deste segmento e mais preocupada com o planeta, é o fato do alumínio das latas ser menos agressor que o vidro. E no vinho o vidro é um grande peso na balança ecológica. Cerca de 30% da emissão de carbono na produção de vinhos vem da produção de suas garrafas.
Esta tendência do mercado é tão forte que um gigante do E-Commerce, a Evino, mergulhou de cabeça nesta onda ao lançar sua marca própria de vinhos em lata. “A linha Vibra! surgiu de nossa vontade de inovar e explorar um formato novo aderente aos hábitos da nova geração, sustentável e perfeito para ocasiões de consumo em ambientes externos” relata Ari Gorenstein, co-fundador da Evino. “desde o lançamento em 2020 tivemos 90 mil vinhos e coquetéis à base de vinhos em latas vendidos”, completa.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Empreendedores japoneses produziram vinho localmente, apesar do clima pouco favorávelVocê sabia que os japoneses fazem vinho e frequentemente estão entre os premiados em grandes competições globais? O IWSC (International Wine & Spirit Competition), o Decanter World Wine Awards e o International Wine Challenge são alguns dos concursos que já reconheceram o potencial do vinho do “país do sol nascente”, como o Japão é chamado, com medalhas de todos os tipos.
Por exemplo, nos Estados Unidos, o vinho japonês era praticamente desconhecido até pouco tempo atrás. No Brasil, são raríssimos os locais de compra fora do e-commerce. No entanto, no Japão, a história do vinho é longa e antiga. O padre português Francisco Xavier levou o vinho – e o cristianismo – ao Japão pela primeira vez em 1549, e muitos samurais passaram a apreciar a bebida.
Ao longo dos anos, empreendedores japoneses tentaram produzir vinho localmente, apesar do clima pouco favorável ao cultivo. Mas eles desenvolveram uvas adequadas ao terroir japonês, adotaram diferentes sistemas de manejo de vinhedos e selecionaram a uva certa para cada região. Agora, finalmente, os esforços acumulados vêm dando frutos.
Variedades de uva unicamente japonesas
O vinho japonês está recebendo muita atenção porque é diferente e original. As variedades nativas de uva do país, como Muscat Bailey A e Koshu, oferecem sabores e aromas distintos. No início do século 20, um homem ambicioso, chamado Zenbe Kawakami, na prefeitura de Niigata, inspirado por Kaishu Katsu, um lendário estadista, decidiu salvar os agricultores que estavam enfrentando dificuldades no desenvolvimento da indústria vinícola.
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A uva Muscat Bailey A tem um aroma frutado com notas de frutas vermelhas
Em 1927, após muitos ensaios e erros, Kawakami desenvolveu a Muscat Bailey A, uma variedade de uva tinta que é resistente a problemas como fungos e bolores causados pelo clima úmido japonês. Desde então, a qualidade da uva só melhorou.
Além disso, os vinicultores japoneses têm aprimorado suas habilidades, preparando a uva para brilhar no mercado global.
Qual é o sabor da Muscat Bailey A?
A uva Muscat Bailey A tem taninos suaves e um aroma frutado com notas de frutas vermelhas, graças ao alto nível de furaneol, composto orgânico que também é encontrado em morangos e abacaxis, e no molho de soja. A Muscat Bailey A pode ter mil vezes mais furaneol do que as variedades de uva europeias.
Portanto, faz sentido que o vinho feito com Muscat Bailey A seja naturalmente harmonioso com a comida japonesa, como o molho teriyaki. Outra uva japonesa característica é a Koshu, cuja casca tem uma coloração rosa.
Há quem diga que esta variedade de uva branca foi plantada pela primeira vez em 1186, mas sua origem ainda é um pouco misteriosa. Alguns dizem que é 100% nativa do Japão, outros dizem que tem raízes em variedades europeias, e outros ainda afirmam que é um híbrido de variedades europeias e americanas.
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Koshu é uma das variedades nativas de uva do país
De qualquer forma, a Koshu expressa o terroir japonês. Oferece notas refrescantes e cítricas, como o Sauvignon Blanc. É possível encontrar na bebida um buquê aromático como pêssego e pêra, assim como no Pinot Grigio. O vinho Koshu frequentemente apresenta uma sutil “shibumi”, ou uma agradável sensação de aperto na boca, que dá um equilíbrio ao vinho com uma nota de chá de jasmim.
Juntamente com essas uvas japonesas, as variedades europeias refletem seu clima idiossincrático e sua geografia montanhosa. Além disso, a forte cultura e mentalidade do Japão na produção de bebidas alcoólicas fermentadas finas, como o sake e o shochu, certamente afetam a filosofia de vinificação dos produtores.
A desregulamentação pelo governo japonês
Outra força poderosa por trás do crescimento rápido da indústria vinícola japonesa é a desregulamentação promovida pelo governo, que começou em 2003. O objetivo era o desenvolvimento regional por meio da produção de vinho. Sob as novas regulamentações, agora é possível produzir vinho a partir de um volume mínimo de 2 mil litros e não mais a partir de 6 mil litros. Isso significa que o vitivinicultor pode começar um negócio com um investimento inicial muito menor.
Em 2003, havia cerca de 170 vinícolas no Japão e o número disparou para 468 em 2023, um aumento de 175% em 20 anos. Em uma pesquisa de 2023, realizada pelo governo, 90% das vinícolas eram pequenas operações, indicando que a desregulamentação foi altamente bem-sucedida.
Além disso, a indústria de vinho japonesa tem a vantagem de não ser restringida por regras complexas como nas regiões tradicionais de produção de vinho. Os produtores são livres para escolher qualquer local de vinhedo, variedades de uva, período de envelhecimento, e assim por diante. Existem vinícolas por todo o país, produzindo estilos diversos de vinhos. As três principais prefeituras, Yamanashi, Nagano e Hokkaido, representam 47% do número total de vinícolas.
Onde provar vinhos japoneses
Por isso, em Nova York, os vinhos japoneses estão se tornando mais disponíveis. Jamie Graves, gerente de portfólio de bebidas japonesas na Skurnik Wines & Spirits, começou a distribuir vinhos japoneses no início deste ano. Vale registrar que a casa trabalha com bebidas de 43 países. Do Brasil, ela comercializa a cachaça Canavias, produzida em Santa Catarina.
“Contrariamente à minha expectativa, tem sido bastante fácil introduzir vinhos japoneses no mercado dos EUA. O Japão tem uma enorme reputação de qualidade”, diz Graves. “Depois que a comida e o uísque japoneses se tornaram familiares para muitos americanos, as pessoas parecem estar entusiasmadas em encontrar algo novo do Japão.”
O executivo conta que conheceu o vinho japonês em uma visita ao país há alguns anos. “Um amigo sommelier local me apresentou a novas marcas, incluindo variedades japonesas nativas, bem como uvas europeias cultivadas localmente, como Merlot, Pinot Noir e Kerner. Fiquei fascinado”.
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Os vinhos japoneses estão se tornando mais disponíveis, especialmente nos EUA
Um dos clientes de Graves é o Tsukimi, o restaurante kaiseki com estrela Michelin no East Village, em Manhattan. O restaurante oferece um menu de harmonização de vinhos japoneses com os pratos originais no estilo kaiseki do chef Takanori Akiyama.
Por exemplo, uma sopa com o delicado Hamo, ou enguia de congro, é acompanhada pelo Katsunuma Aruga Clareza 2022, feito 100% com Koshu. “O produtor deste vinho plantou Koshu em 20 vinhedos diferentes e misturou os melhores para fazer esta bebida”, diz Shiho Tanaka, chefe sommelier. “É incrível e adoramos a mentalidade dele”, diz ela.
Outro exemplo vem do prato de carne bovina de animais da raça wagyu, em estilo shabu-shabu, que é servido com Domaine Mie Ikeno Pinot Noir 2019. Os taninos suaves e a acidez gentil do vinho criam um equilíbrio considerado perfeito com o molho cremoso de gergelim branco e o marmoreio sedoso da carne.
A propósito, o vinhedo Domaine Mie Ikeno é um exemplo icônico de produção de vinho em pequena escala no Japão. A proprietária, a vinicultora Mie Ikeno, estudou na França e, em 2007, começou a cultivar uvas em um campo de amoreiras abandonado, na região de Yamanashi. Agora, ela produz 800 caixas de vinho anualmente e sua bebida é muito procurada no mercado.
Vinho japonês com comida não japonesa
O vinho japonês naturalmente combina com comida japonesa. Karen Lin, co-proprietária e gerente geral do Tsukimi, que também é sommelière certificada, diz: “As uvas cultivadas no Japão vêm do mesmo ambiente dos ingredientes usados para preparar os pratos. Por isso, acho que, naturalmente, o vinho absorve sabores e aromas que combinam bem com a comida. Além disso, os vinicultores japoneses conhecem o paladar japonês. Os vinhos são delicados, mas complexos, assim como a comida”.
Graves, da Skurnik Wines & Spirits, concorda. “Os vinicultores japoneses produzem o que querem beber. Por exemplo, seus vinhos tendem a ter elementos como mineralidade e terrosidade que combinam com o umami, que é fundamental na comida japonesa”.
Os vinhos japoneses podem ser delicados e complexos como a própria culinária do país
Mas o umami é um gosto universal e está presente em pratos globais. Alguns restaurantes não japoneses já notaram o potencial do vinho japonês e o incluíram em suas cartas, como o restaurante italiano Popina, no Brooklyn, e o Oyster Club em Mystic, CT. Outros importadores renomados também introduziram vinhos japoneses nos EUA, como Zev Rovine Selections e D-I WINE.
Você se lembra de que ninguém prestava atenção ao uísque japonês até 2015? Uma influente revista anual de uísque chamada Jim Murray’s Whisky Bible nomeou uma marca japonesa como o melhor uísque do mundo e, de repente, o Japão se tornou um produtor de uísque excepcional. O vinho japonês está seguindo o mesmo caminho do uísque? Só o tempo dirá, mas os ventos sopram a favor.
*Akiko Katayama é colaboradora da Forbes EUA. Escreve sobre a indústria e a cultura alimentar japonesa desde 2017. É apresentadora do podcast semanal Japan Eats! e atua como consultora do governo japonês, além de autora de “A Complete Guide to Japanese Cuisine”.
Desde sua estreia em 2019, o Espaço Favela é um dos grandes sucessos do Rock in Rio. Pela terceira vez, o Sebrae Rio vai levar empreendedores de alimentação fora do lar de 14 comunidades à Cidade do Rock. Os 18 selecionados receberam um conjunto de capacitações com os objetivos de fortalecer a gestão, desenvolver características empreendedoras e se preparar para acessar o mercado de grandes eventos.
Os restaurantes selecionados das comunidades do estado do Rio são: Tô Com Fome; Pizzaria Cidade; Pitta’s Delícia Gourmet; Amalia Lanches; Família Mão na Massa; Chan Pastel de Feira; Panitas; Brutal Burger; Colonial Santanna; Delícias da Márcia; Eccoa/ Favela In; Loucos Por Porco; Empadas do Rodrigo; e Taberna do Ogro.
O público terá opções como bolinho de feijoada; calzone de calabresa, salgadinho de costela sem massa com molho barbecue; croquete de aipim com carne moída; bolinha de aipim com carne assada; mini pastel de queijo; tequeños de queijo; sanduíche de mortadela no pão brioche; torta cremosa de frango; enroladinho de salsicha; escondidinho de carne seca; rolinho de calabresa; pipoca de porquinho; pão de batata recheado com frango e requeijão; bolinho de feijão com couve; empadão integral (massa de grão de bico com recheio de banana refogada); torresmo e empada de queijo.
“O pequeno negócio em comunidades é uma ferramenta de transformação social. Os selecionados adequaram o produto às exigências do evento, além de produzir em larga escala. O aprendizado que terão ao longo dos dias será um diferencial para esses empreendedores pelas oportunidades que o festival vai proporcionar como ampliar contatos, aumentar a visibilidade e fazer novos negócios”, diz Juliana Oliveira, coordenadora de Comunidades do Sebrae Rio.
O chef Thomas Troisgros abre no fim da próxima semana o seu primeiro bar. Ele se chama Tijolada e vai seguir a linha dos botecos, no cardápio e no ambiente estilo “bunda de fora”, que conta apenas com mesas e cadeiras na área externa, à frente da “televisão de cachorro”, com frangos girando, e da estufa com empadas, croquetes, bolovos e outros quitutes tradicionais.
Situado ao lado do obelisco, no largo do histórico Bar 20, um dos primeiros de Ipanema, no final do bairro, o Tijolada terá também pedidas como pastéis, seleção de picles, caponatas, pastéis de forno, quiabo frito e buraco quente (carne moída dentro o pão). O frango assado é candidato a atração principal, acompanhado de itens como arroz, feijão, batatas fritas e uma farofa com bossa. A canjiquinha feita com o caldo da ave é outra boa promessa de guarnição.
A cozinha do novo bar funciona em sala próxima, na mesma galeria, e estará sob o comando de Pedro Carvalho, criador da extinta (e ótima) taqueria Dos Perros, que tem passagem por cozinhas de Claude Troisgros.
A poucos passos do Jardim de Alah, que está prestes a passar pela maior reforma de sua história, o Tijolada “inaugura” um novo momento em área tomada por pequenas galerias com depósitos de bebida e materiais de construção, artigos de eletricidade e lavanderias, uma área na divisa entre Ipanema e Leblon cujo único ponto famoso pela gastronomia é o restaurante vegano Teva, vizinho da Avenida Henrique Dummont.
No quesito novidades, a cena carioca dos bares receberá em outubro mais um endereço da série abraçada pelo empreendedor “etílico-cultural” Raphael Vidal, de Bafo da Prainha e Casa Porto: o Capiau vai abrir no tradicional Beco das Sardinhas, no Centro, como o primeiro bar da cidade com fogão à lenha. E no agitado Botafogo, coladinho ao Galeto Sat’s e ao Dainer, o chef Elia Schramm e sócios inauguram até novembro o bar Jurubeba.
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Há várias datas um pouco estranhas no universo da comida (Dia do Macarrão com Queijo, que tal?), mas algumas delas merecem atenção e brindes ao lado dos amigos e amores da vida. Uma ida ao bar para solicitar uma dose da “marvada“, da “tira juízo“, “daquela que matou o guarda“. Purinha, envelhecida na madeira ou em forma de drinques que só crescem na qualidade, feitos com o destilado brasileiro de cana-de-açúcar. Nesta sexta (13) se comemora o Dia da Cachaça, e tem muita coisa boa acontecendo na cidade.
No Galeto Sat’s, um dos melhores lugares para se conhecer e apreciar a bebida no Rio, a noite é de comemoração, com a presença de membros da Academia Brasileira da Cachaça e da Confraria do Copo Furado, na cerimônia etílica que vai batizar o segundo andar da casa de Botafogo com o nome do publicitário Paulo Magoulas, fundador e ex-presidente da Academia, uma das figuras mais queridas e importantes do universo da bebida, falecido em 2021. A partir das 18h30, o encontro terá uma degustação de cachaças feita em parceria com a cachaçaria 7 Engenhos.
“O Paulo Magoulas já falava em cachaça há 40 anos, ensinou todo mundo a beber, inclusive a mim mesmo“, diz Sérgio Rabello, dono do Sat’s e tido como um dos maiores boêmios da cidade. O Sat’s fica na Rua Real Grandeza, 212, Botafogo.
No Suru Bar, que nasceu para louvar a coquetelaria nacional e seus ingredientes, o Dia da Cachaça leva promoção ao salão vestido em verde e rosa. Nesta sexta (13), os tradicionais Rabo de Galo (com cachaça Magnífica, Cinzano e Cynar), Caipirinha (com cachaça 7 Engenhos e limão) e Bombeirinho (com cachaça Tellura, grenadine, limão e laranja) saem a R$ 13,00 cada um, praticamente a metade do preço normal. O Suru Bar fica na Rua da Lapa, 151, Lapa.
Quando se fala em Brasil, e consistência na coquetelaria, o Nosso tem belos exemplos na carta atual de Daniel Estevean. O Bloody Macuxi (R$ 42,00) é um deles, onde o famoso coquetel em base de molho de tomate leva um blend de cachaças, especiarias e caxiri, um fermentado de mandioca. O Nosso fica na Rua Maria Quitéria, 91, Ipanema.
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Já clássico entre os frequentadores dos gastrobares da cidade, o Cajueiro (R$ 42,00) é um sucesso criado por Alex Mesquita para o Elena, que mescla xarope de caju com maracujá in natura, suco de abacaxi e cachaça branca. Do outro lado da rua, no Eleninha, a carta de drinques tem caipirinhas de sabores como limão, limão siciliano ou abacaxi, com três tipos de cachaça à escolha: comum (R$ 32,00), especial branca (R$ 40,00) e envelhecida (R$ 50,00). O Elena fica na Rua Pacheco Leão, 758, Horto.
O premiado Alex Mesquita também assina a carta do Cantô Gastrô & Lounge, restaurante aberto ao público do Grand Hyatt Rio, que oferece cinco drinques à base de cachaça. O Revolução Brasileira (R$ 45,00) é preparado com licor Amaretto, suco de abacaxi, suco de limão taiti e canela. O Cantô fica na Av. Lúcio Costa, 9600, Barra da Tijuca.
No Leblon, o Liz Cocktail & Co se mantém como um ponto obrigatório para quem ama bons drinques, oferecendo pedidas como o Atraente (R$ 45,00) preparado com cachaça Magnífica extra Premium, aguardente de banana, licor de café, orgeat de noz pecã e bitters de cumaru. O Liz fica na Rua Dias Ferreira, 679A – Leblon.
Na mesma região, o bar Áriz, dedicado aos espumantes no Leblon, a coquetelaria não fica atrás, com criações do bartender Pretinho Cereja: o Jambucana Smash (R$ 33,00) leva cachaça prata, jambuzada, limão, xarope simples e hortelã. O Áriz fica na Rua Dias Ferreira, 50, Leblon.
A pinga é estrela na carta de bebidas do Al Farabi, bar e sebo no Centro, e brilha em drinques como a Caipi Expresso (R$ 22,00), mistura de cachaça, limão, xarope de açúcar e uma dose de café expresso. O Al Farabi fica na Rua do Mercado, 34, Centro.
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No desfile de coquetéis, há novidades dos bares aos restaurantes, e até os que têm sua trajetória atrelada a boas adegas e cartas de vinhos investem na mixologia. É o caso de Mercearia da Praça, Tasca da Mercearia e Cantina da Praça, casas dos mesmo grupo que agora têm cartas de drinques assinadas por Roberto Torres. Na última, o drinque Meu RG (R$ 34,00) é uma releitura do tradicional Rabo de Galo com cachaça Coqueiro Prata, Ramazzotti Rosato, Cynar, tintura de café e vermute Cinzano Rosso. A Cantina da Praça fica na Rua Jangadeiros, 28, Ipanema.
Restaurante que passeia por receitas alusivas a diversas regiões brasileiras o Belê apresenta coquetéis como o Coitadocê (R$ 32,00), preparado com cachaça envelhecida em amburana, suco de limão, redução de goiabada, e borda de sal com açúcar mascavo. O Belê fica na Rua Visconde de Carandaí, 2, Jardim Botânico.
No Joaquina, com endereços no Leme e na Cobal de Botafogo, a bartender Natália Ramos destaca o drinque Carimbó (R$ 39,00), feito com cachaça de jambu, cordial de cupuaçu com cumaru, suco de limão e espuma de açaí, finalizado com flor comestível e raspas de semente de cumaru. O Joaquina do Leme fica na Av. Atlântica, 974-A.
E os japoneses também guardam a cachaça em boa conta. No Suibi, comandado pelo chef Sei Shiroma, com a carta de drinques entregue à premiada mixologista Vitíoria Kurihara, o Ykigai (R$ 36,00) leva cachaça Ypioca Ouro, suco de maracujá, xarope de gengibre, cordial de hibisco e conserva hanaume. O Suibi fica na Rua Dias Ferreira, 45, Leblon.
No clima de natureza e luxo rústico do hotel MGallery, no Bar da Piscina, em Santa Teresa, está em cartaz durante o mês o Drink do Patrimônio (R$ 50,00), que combina cachaça Magnífica envelhecida, suco de limão, melaço de cana e espuma cítrica com castanha do Pará. O MGallery fica na Rua Almirante Alexandrino, 660, Santa Teresa.
O mês de setembro é também especial para a “branquinha” no Zazá Bistrô Café, no Shopping Rio Design Leblon: todos os drinques feitos com cachaça saem por RS 20,00. O Caipiginger, por exemplo, é uma combinação de cachaça mineira, gengibre fresco, limão-taiti e mel. O Zazá Café fica na Avenida Ataulfo de Paiva, 270, Leblon.
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Rock in Rio sem carne? Temos. Seja no Gourmet Square, a área “chique” e climatizada, ou nos diversos estandes de comida, é possível se alimentar evitando as proteínas animais. Os chamados produtos “plant based”, que imitam a textura e sabor das carnes tradicionais, porém constituídos industrialmente de vegetais, estarão presentes para os públicos vegano e vegetariano.
É o caso da linha Incrível! da Seara, uma das marcas patrocinadoras do festival. O lounge dos produtos estará localizado no espaço Rota 85, oferecendo os itens:
Jazzdog: hot dog clássico com salsicha vegetal, picles de cebola roxa e pepino, ketchup de tomate com maçã e maionese (R$ 25,00). Reggaedog: hot dog com salsicha vegetal, cheddar e tortilhas no topo (R$ 28,00). Dognejo: hot dog com salsicha vegetal, purê de mandioquinha, crispy de cebola, vinagrete de cebola roxa e molho de mostarda e melaço (R$ 28,00). Kibe Rock: porção com cinco unidades de kibe vegetal (R$ 25,00). Coxipop: porção com cinco coxinhas feitas com frango desfiado vegetal (R$ 26,00). Funk Frango: porção de sete empanados de frango vegetal (R$ 24,00).
No Gourmet Square, a chef Heaven Delhaye desenvolveu cardápio repleto de atrações, e figuram na extensa lista itens como o hambúrguer vegano de soja no pão australiano, com queijo vegano, alface americana e tomate; o kibe vegano com hortelã fresca; e a pizza margherita. As batatas fritas estão disponíveis em versão com cheddar; ou molho trufado e parmesão, para os que admitem o queijo na dieta.
A marca Artesano, que estreia no festival, vai oferecer sanduíches como o Tofu Fighters (R$ 15,00), no pão integral com tofu caramelizado, salada de repolho e molho tarê vegetariano (R$ 15,00).
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Não custa lembrar de uma das atrações mais concorridas do Rock in Rio é vegana: o “baldão” estilizado de pipoca da Cinemark (R$ 60,00), um globo translúcido com o logo celebrando os 40 anos do festival, que neste ano terá um fone de ouvido acoplado, dando a possibilidade de utilizá-lo como alça, além de cordão reflexivo.
Detalhe anunciado pela marca: aqueles que comprarem o combo de pipoca no evento, cujo balde colecionável está incluso, ganharão um card colecionável que contém um ingresso do Cinemark para ser usado em qualquer dia da semana, em sessões 2D.
O centenário Teatro Mercadante, em Napoles, cidade italiana que é o berço da pizza, foi o palco da cerimônia onde o chef Sei Shiroma recebeu na terça (10) o prêmio que coloca pela primeira vez uma pizzaria carioca entre as 100 melhores do mundo. A Ferro e Farinha foi anunciada na 89ª posição do ranking do 50 Top Pizza, prestigiado guia digital italiano que avalia endereços em todos os continentes. Na última semana, ele também fez pizza pela primeira vez na Itália, convidado pela vinícola Planeta Ulmo, na Sicília, para uma noite à beira do forno.
Enxergando suas pizzas como bases para receitas originais depositadas sobre a massa leve, que fermenta por 48 horas, Sei incluiu no cardápio da Ferro e Farinha, recentemente, novidades que definem seu estilo criativo e genética de sabores orientais. É o caso da Kimchúr (R$ 65,00), com costela bovina marinada no gengibre desfiada, pera e kimchi de rabanete. A primeira pizza vegana também desembarcou: a Say My Name leva queijo vegano de castanha de caju, caqui (fruta da época) e molho de curry (R$ 62,00).
Nascido em Nova York, descendente de imigrantes asiáticos e “carioca” de história cinematográfica, desde os tempos em que, sem falar uma palavra de português, inventou um forno em carroça para vender pizzas nas ruas da Zona Norte, o chef coleciona prêmios nas atuais quatro unidades de seu pizza-bar (assim ele se refere à empreitada). A definição contempla uma bem cuidada carta de coquetéis autorais (a cargo de Alex Miranda), e ambientação descontraída e charmosa das casas de Ipanema, Leblon, Barra e Botafogo.
Outro carioca a se destacar na noite de premiação foi Matheus Ramos, que está a frente do paulistano QT Pizza Bar. Ele foi eleito o Pizzaiolo do Ano, e sua casa ficou na 38ª colocação. A Leggera, de São Paulo, foi a brasileira mais bem colocada da lista, em 11º. Outras premiadas foram A Pizza da Mooca (53º) e a Unica Pizzeria (87º), ambas de São Paulo. O prêmio de melhor pizza do mundo ficou com a Una Pizza Napoletana, de Nova York.
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A contagem regressiva para a maratona do maior festival do planeta já começou! Para aqueles que planejam vivenciar o Rock in Rio 2024, é essencial chegar preparado para aproveitar ao máximo essa experiência intensa. Prepare-se para dias repletos de música, energia e emoção na cidade mais turística do Brasil! E para aqueles que planejam visitar a Cidade do Rock, seja por um dia ou mais, é fundamental chegar bem alimentado para aproveitar ao máximo o evento, que promete horas de diversão e entretenimento. Pensando nisso, fizemos uma cuidadosa seleção de lugares para desfrutar de um delicioso brunch na nossa cidade, conhecida por sediar grandes eventos. Portanto, se você morador ou visitante, essa lista é para você!
Arp Bar
Se a busca é por uma mistura de sabores brasileiros e internacionais, incluindo o desfrute de uma vista de cartão postal, este é o lugar certo: dentro do hotel Arpoador, um dos cantinhos mais charmosos da Zona Sul carioca. Ou seja restaurante praticamente pé na areia, mas com um toque de sofisticação bem ao estilo carioca. Não à toa ele é sucesso absoluto nos fins de semana a qualquer hora do dia. Os pancakes no forno a carvão são um destaque, além da carta autoral de drinques. Recomendo sentar do de fora, naturalmente.
Café 18 do Forte
Dentro do Forte de Copacabana, oferece um visual privilegiado da praia mais famosa do Brasil! Mas isso não basta. A casa valoriza pequenos produtores do Rio e utiliza ingredientes super frescos. Entre as opções, pães artesanais, bolos, waffles, ovos, frios, iogurtes, bolinhos de chuva e também receitas mais completas. Uma delas, o Trastevere (R$64) tem stracciatella, molho pesto, cogumelos salteados, tomates confit, crema de vinagre de Modena, acompanhado de fatias de pão Sourdough. Entre as bebidas, os clássicos Bloody and Sea (R$34), bloody com tomates frescos, vodka, molho de ostra, molho inglês, pimenta, noz moscada, finalizado com camarão fresco grelhado e aipo e também a Mimosa (R$34) suco de laranja, espumante, xarope de amora e angustura. Ou seja, mais clima de brunch impossível!
Dainer
Restaurante-café americano em Botafogo, que oferece café da manhã, almoço e drinques o dia inteiro, com opções servidas até as 22h. Um lugar inédito na cidade, criado por quem entende do assunto. É o quinto empreendimento do empresário Edu Araújo, sócio do Quartinho Bar, do Pope, do Café 18 do Forte e do Chanchada. Portanto, no menu você encontra tanto itens de brunch, como sanduíches e waffles, quanto pratos mais fartos para quem preferir almoçar e jantar. Para beber, uma carta de cafés especiais e drinques autorais e clássicos. Além disso, o ambiente nos transporta diretamente para uma lanchonete americana, com janelões, balcão e cozinha aberta.
Empório Jardim
Um dos mais premiados cafés da manhã do Rio pela Veja Comer & Beber acaba de abrir duas novas unidades: Leblon e Barra. No aniversário de 10 anos, esta nova operação foi pensada especialmente para espaços de quiosques em shoppings, seja para quem quer se sentar e tomar um café com calma, ou para quem está com pressa e quer pedir direto no balcão. Portanto, como nos restaurantes, o café da manhã é servido o dia todo e você pode escolher seus itens preferidos na clássica folhinha que consagrou a marca. No cardápio, são mais de 90 opções, ou seja, petit somente no espaço mesmo! E fique tranquilo que o famoso pão de Queijo Gruyere, os Ovos Beneditino e os fantásticos Croques Monsieur e Madame continuam lá, com assinatura da talentosa chef Paula Prandini. Spoiler: se quiser ir para o chá da tarde, chegue cedo porque os quiosques estão lotando!
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Sova Natural
Esta padaria e pizzaria especializada em fermentação natural – entre os 3 melhores cafés do Rio, segundo a Veja Rio Comer & Beber – tem opções variadas e deliciosas para começarmos bem o dia, das 8h às 17h. Ao todo, são assados mais de 75 kg de pães diariamente, como o sourdough, o brioche, a baguete e o croissant, que também podem ser levados para casa. Além disso, há alguns combos, como o Combinado Sova, que vem com croissant, mini baguete, pão de queijo, geleia artesanal, creme de ricota, manteiga, café ou chá. Vale a pena também experimentar o Gougére e a Tartine com ovo caipira, bacon e farofa de pão! Aliás, dê muita atenção também aos doces, como o Pain au chocolat, Cinnamon roll, Cookie de chocolate belga, Cruffin de creme com morango e por ai vai.
So_Lo Cafe
O nome já diz tudo: sustentável, orgânico e local! A casa conta com duas unidades, a primeira em Ipanema e a mais nova, no Leblon, bem mais espaçosas. O cardápio de brunch está disponível durante todo o dia, e há também saladas, grelhados e pratos mais leves para o almoço ou então lanche da tarde. Portanto, aqui você encontra sanduíches com pães de fermentação natural, boa variedade de sucos e cafés, além de uma confeitaria irresistível! Mas, se a ideia é tomar uma taça de vinho ou beber uma cerveja, o So_Lo também tem ótimas sugestões orgânicas e naturais.
Talho Capixaba
Com 66 anos e três endereços na cidade (Ipanema, Leblon e Gávea), uma referência quando se fala em café da manhã carioca. Um dos primeiros a apostar nos pães de fermentação natural, a casa não para de se renovar e lançou até pizzas artesanais recentemente. São mais de 25 receitas com fornadas diárias, como a Baguete Tradição e o Pão Completo, uma releitura do pão francês com farinha integral e grãos. Além disso, há também salgadinhos, como empadinhas e pão de queijo, sanduíches e fatias de tortas que podem ser consumidos na hora, no famoso balcão do Talho.
Vale lembrar que com o metrô – a melhor maneira de chegar ao festival- todas as opções são de acesso fácil até o Rock in Rio! Então, bom brunch e bom show!