Posted on

Cantón

Em meio à alta dos preços dos alimentos nos últimos tempos, deparar com um restaurante que ofereça pratos bem-apresentados e com ótima relação custo-benefício é um achado. Some a isso o atendimento afinado e a fusão dos sabores das culinárias peruana e chinesa, conhecida como chifa: eis a proposta deste endereço, a perfeita definição do que a categoria premia.

A empreitada do chef peruano Marco Espinoza (à frente de casas como o Lima Cocina Peruana e do El Chaco) surgiu como um delivery no fim de 2020 e, tamanho o sucesso, ganhou posto avançado em Copacabana, tendo na decoração um capítulo à parte. Guarda-chuvas coloridos e paredes repletas de dragões formam o cenário por onde passeiam receitas repletas de especiarias e molhos, surpreendendo os mais diversos paladares.

É o caso do siu may, trouxinhas no vapor de porco e camarão com molho hoisin de pêssego, levemente adocicado. Para muito além dos ceviches, que também são ótimos, as fartas porções de chaufas, receita à base de arroz frito em fogo alto na frigideira wok, vão da versão clássica, com frango, ovo e legumes, à del asador, com nacos de porco e pato assados. Uma delícia e muito bem executadas.

De sobremesa, o bao frito recheado de sorvete de baunilha, creme de chocolate branco, lichia e manga garante um final feliz — e mais leve no bolso.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Gajos D’Ouro

O vírus já grassava por estas bandas quando eles abriram as portas e conquistaram o primeiro título do COMER & BEBER. O segundo vem nesta edição, endossando o trabalho de excelência executado por ex-funcionários do saudoso Antiquarius. São os “gajos d’ouro”, ou meninos de ouro, apelido carinhoso que o ex-patrão Carlos Perico, já falecido, dava à equipe, comandada agora pelo sommelier André Vasconcelos e o gerente Antônio Menezes, o “Leitão”.

Como no antigo endereço, o couvert vale cada caloria, contida em azeitonas temperadas, ovos de codorna, croquetes, bolinhos de bacalhau, patê de fígado, queijo fresco tipo ricota e Serra da Estrela fumegante escoltados por torradinhas. Clássicos imbatíveis de outrora, como o molhadinho arroz de pato com carne da ave, paio e azeitonas e o bacalhau ao forno, regado de azeite e com batata, cebola, brócolis, tomate, ovo cozido e alho, seguem liderando a preferência da clientela, em meio a vinte receitas à base do pescado.

Uma seção autoral ainda entrou em cena para dar ares criativos ao cardápio, trazendo um delicado tartare de bacalhau com laranja, erva-doce e endívia. A seleção doce também é caprichada, resguardada por delícias como os ovos nevados.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Escama

A inspiração surgiu durante uma viagem, em 2012, quando o chef carioca Ricardo Lapeyre visitou o L’Avant Comptoir de la Mer, um descontraído ponto parisiense tocado pelo chef Yves Camdeborde. Engavetada por quase uma década, a ideia de colocar de pé um restaurante casual e sem frescuras, voltado para peixes e frutos do mar, ganhou solidez já na pandemia.

Trata-se de uma autêntica cozinha de produto — aquela em que os ingredientes são os grandes protagonistas dos pratos —, muito bem-vinda em uma cidade que, apesar de litorânea, dispõe de poucas opções similares. Diariamente, mais de uma dezena de pescadores de rede, linha, arpão ou mergulho é procurada pelo próprio Lapeyre, que seleciona os insumos. Eles brilham em preparos de sabores delicados, como o carpaccio de vieira com pipoca de quinoa e salicórnia, conhecida como “aspargo do mar”, da ala de entradas.

Na etapa principal, o comensal escolhe a forma de preparo (brasa, forno ou poché) para degustar exemplares de vermelho, da lagosta de Marataízes, de lula, e ainda sugestões menos convencionais, como garoupa, prejereba, piraúna e sargo-de-dente — só não espere salmão, porque lá não tem.

Acompanhamentos à parte revelam a coleslaw com almeirão paulista e palmito fresco, o purê de banana da fazenda Três Marias ao curry e a guarnição da vovó Lapeyre, com batata sautée, cogumelo-de-paris, cebola, calabresa, salsa e alho. A mesma dedicação às comidas é dispensada às bebidas, com caprichada carta de vinhos e ótimos drinques executados pela bartender Laura Paravato. Um programa completo.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Spicy Fish

Coreia e Japão fazem fronteira com Ipanema nesta embaixada da cozinha asiática aos cuidados do restaurateur Leonardo Rezende, à frente de outras casas bem-sucedidas na cidade, como a Pici Trattoria, o Oia e o Posì Mozza & Mare. Com imponente fachada que remete a escamas de peixe, o imóvel de quatro andares proporciona uma experiência completa, sob diversos ângulos. Toda a decoração, do vistoso sushi-bar ao rooftop defronte à Praça Nossa Senhora da Paz, lembra a atmosfera de uma elegante ilha tropical asiática. Para garantir fidelidade à tradicional cultura do Oriente, a consultora em hospitalidade Yasmin Yonashiro assumiu o treinamento da equipe e o chef Emerson Kim (ex-Nobu Mikonos e Munique) veio comandar as panelas

Descendente direto de coreanos, ele, que também é pescador, lança mão de insumos de qualidade e peixes frescos, oriundos da costa carioca e até da Europa. Tire a prova com a dupla de bluefin otoro, a mais nobre variedade do atum. O passeio pelos mais sofisticados sabores orientais vem à mesa em montagens impecáveis, um capítulo à parte por aqui, e pode seguir com o shrimp, reunião de sete camarões VM marinados em molho cítrico que chegam à mesa na grelha dourados na manteiga de missô — experimente comer a cabeça, crocante e com sabor concentrado.

A incursão pode ser elevada a outro patamar com a porção de 50 gramas de wagyu A5 de Kagoshima, servida em meio a pedras vulcânicas quentes. Uma iguaria que vale a visita.

 

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Mäska

Marcos Pierre White é um chef e restaurateur britânico mundialmente conhecido por ter conferido novos ares à cozinha contemporânea nos anos 2000. Foi a partir da leitura de sua biografia que o carioca Pedro Coronha descobriu, ainda nos tempos de colégio, a carreira que gostaria de seguir. “Ele despertou em mim a ambição de ter, desde muito novo, a excelência como objetivo. Me motivou muito”, diz o jovem de 24 anos, que se formou pela Estácio e logo engatou na trilha de cozinhas estreladas. Primeiro deu expediente no Eleven Rio, do premiado chef Joachim Koerper, depois partiu para a matriz lisboeta, até chegar ao Noma, em Copenhague, detentor de três estrelas Michelin e eleito o melhor restaurante do mundo em 2021. “Desde que entrei na profissão, queria trabalhar com os melhores”, conta.

Seguindo a linha contemporânea, baseada em técnicas apuradas e estética moderna combinada a sabores pronunciados, ele está à frente da cozinha do novato Mäska, endereço de ambiente moderno que abriu as portas em junho em Ipanema. Ali, encontrou o palco ideal para exibir preparos autorais, de sotaque mediterrâneo e influência asiática, como o domburi de lagostim, com o crustáceo grelhado e no tartare com togarashi (pimenta japonesa) e bottarga, e o polvo de textura ultramacia, guarnecido de purê cremoso de batata-­baroa, chorizo, vinagrete com tomatinhos e aïoli. Servido durante a semana, o menu executivo, que muda a cada sete dias, é um capítulo à parte, da entrada à sobremesa, mas também revela os talentos do jovem cozinheiro.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Irajá

Pelos quatros cantos do globo, a pandemia esfacelou diversos estabelecimentos da boa comida, cenário no qual o chef e restaurateur Pedro de Artagão, de 43 anos, é uma feliz exceção. Com mais de duas décadas de carreira — uma delas empreendendo —, o carioca investiu firme em todas as vertentes de seu negócio. Manteve a ousadia e a coragem, tão necessárias nestes tempos bicudos, e transpôs toda a bagagem acumulada na alta gastronomia, praticada durante anos no extinto Laguiole e no primogênito Irajá, para empreitadas de estilos diferentes.

De seu incansável pendor para inovar, emergiram os bem-sucedidos Boteco Rainha e o vizinho Galeto, no Leblon, além da Bastarda Pizza (uma operação apenas de entregas), que expede 3 000 redondas por fim de semana. Some a tudo isso um renascimento: fechado desde aquele fatídico março de 2020, o Irajá ressurgiu na movimentada Rua Dias Ferreira, com o modelo de menu degustação.

Ali, o chef exibe arrojadas obras de arte da culinária que passam pelo lagostim com feijão, bacon artesanal e coentro; a caprese 8.0, à base de mix de tomates, queijo de cabra e mussarela de búfala; e o trio de frango de leite, com o peito recheado de trufas negras e foie gras, a coxa grelhada sob risoto de sementes e o salpicão de asinha, aipo e trufas. “Esse novo Irajá, altamente tecnológico e moderno, recuperou minha paixão pela gastronomia um pouco mais sofisticada. Estou bem fornido de todos os lados”, resume o superchef, à frente de dez operações e 290 funcionários.

Detalhe: na varanda, é oferecido um menu à la carte, com direito a alguns hits do salão. Além de mais um boteco, o Princesa, veio um novo Formidable Bistrot, com vista para as pistas do Jockey, e uma expansão de boteco para São Paulo. O show de Artagão está só começando.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Rei dos Galetos

Há três gerações dirigido pela família do senhor Celestino, que abriu a casa no fim da década de 60, o restaurante chegou às mãos de Daniela Pereira, a neta, que investiu no serviço e nas instalações, reformando as duas unidades no Centro com o arquiteto Chico Gouvêa. Nos ambientes com paredes descascadas, que revelam as pedras das construções originais, e luminárias em barris de madeira cortados no teto, a estrela é o galeto feito na brasa de carvão, com a opção da ave desossada. Ótimas apostas, os combos executivos chegam em versões como o trio do rei, com meio galeto ou steak de alcatra acompanhados de arroz de brócolis, batatas fritas e a farofa com cebola da casa.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

A pérola do Atlântico – Guia de viagem para a Região do Vinho da Madeira

A pérola do Atlântico - Guia de viagem para a Região do Vinho da Madeira

A Madeira é considerada um dos porta-enxertos da indústria vitivinícola portuguesa. As vinhas foram trazidas pela primeira vez para a Madeira por colonos ingleses no século XV. Através da aposta na viticultura e da determinação em cultivar excelentes vinhas, as vinhas logo cobriram grande parte da paisagem madeirense. Inicialmente, os viticultores da Madeira produziam vinhos brancos e tintos, mas desde o século XVIII, esta região vinícola tornou-se internacionalmente conhecida especificamente pelos seus vinhos generosos. Para os verdadeiros apreciadores e apreciadores de vinho, a Madeira oferece a oportunidade de percorrer a estrada da memória vitivinícola. Combine isto com a requintada beleza natural e faz da Madeira um local a não perder.

O berço do Vinho Madeira – um dos vinhos generosos mais apreciados do mundo
Visite a região vinícola da Madeira e desfrute de vinhos que alcançaram fama ao longo dos tempos. A região oferece aos amantes do vinho uma vasta gama de vinhos de excelente qualidade. Mime-se com os mundialmente conhecidos vinhos fortificados da Madeira e visite algumas das melhores casas de vinho em Portugal.

Vinhas de pérgulas

A região vinícola da Madeira faz parte do DO Madeira, DO Madeirenses e do IG Terras Madeirenses. A região é conhecida pela produção de vinho generoso com o nome do local onde é feito – Vinho Madeira. As vinhas da região vinícola da Madeira são cultivadas principalmente em pérgulas tradicionais. Destas pérgulas, os cachos pendem baixos onde são protegidos do sol pelas folhas. Este método produz altos rendimentos de uvas com alto nível de acidez. Esta característica das uvas é o que torna os vinhos da Madeira tão únicos.

Outras áreas vitivinícolas notáveis ​​na região vitivinícola da Madeira incluem o Seixal e São Vicente. Lá você pode encontrar Espumante – um vinho português efervescente, espumante e semelhante a champagne. Nos últimos tempos, o Espumante tornou-se extremamente popular entre os amantes do vinho, pois os espumantes das ilhas são sempre algo inusitado. Este espumante português tem sabores de brioche, torradas e biscoitos.

Os vinhos da Madeira são conhecidos por terem vários perfis de sabor diferentes. Apesar disso, a maioria desses vinhos carrega os sabores de açúcar, caramelo, pêssego, nozes, laranjas e avelãs. O DOC Madeira é mais conhecido pela sua sobremesa ou vinho fortificado mundialmente famoso. Estes vinhos estão disponíveis em vários níveis de doçura. Os vinhos de sobremesa da Madeira que são considerados os melhores, são aqueles que envelhecem por um período de tempo relativamente curto.

Variedades de uva

Variedades tintas: Tinta Negra, Bastardo.

Castas brancas: Sercial, Verdelho, Boal, Malvasia, Terrantez, Listrao.

Como é o Gosto dos Vinhos da Madeira?

Vinhos que são feitos para agradar o paladar de todos os amantes e bebedores de vinho.

Na Madeira encontram-se ambos: vinhos de lote e vinhos monovarietais. Os vinhos brancos da Madeira podem ser descritos como frescos e delicados. Estes vinhos são muito fáceis de beber e são perfeitos quando servidos como aperitivo ou quando acompanhados de um peixe branco leve.

O vinho rosé da Madeira é outro exemplo do excelente vinho produzido nesta ilha. Normalmente, este vinho é muito aromático e tem notas de frutos silvestres e cerejas. Pode ser descrito como um vinho crocante com um nível de acidez equilibrado.

O vinho fortificado da Madeira é produzido em determinadas áreas. Este vinho é representado em vários estilos, dependendo das especificidades da vinificação (adição de aguardente vínica, processo de aquecimento, envelhecimento etc.). Existem vinhos fortificados secos, semi-secos e doces (ou seja, “ricos”) em oferta. O sabor único dos vinhos fortificados da Madeira advém do processo de aquecimento e arrefecimento repetidos do vinho. Este processo resulta no vinho com sabores de toffee, caramelo, nozes e frutas cozidas.

Lugares para visitar na Madeira

Porto Santo – A Ilha Dourada

Porto Santo é uma ilha que emerge das águas azuis do Oceano Atlântico. Esta ilha perfeita é conhecida por seus trechos de praias brancas e águas azul-turquesa. A ilha é um paraíso para os visitantes em qualquer época do ano devido ao seu clima excelente e quente. Além das praias, o Porto Santo tem uma série de outras atrações para os visitantes. Estes incluem os Jardins do Infante, o Museu Cristóvão Colombo e o Largo do Pelourinho. Porto Santo é o destino turístico perfeito com uma oferta variada para todos os visitantes.

Prazeres – Uma Pequena Cidade com Grande Charme

Prazeres é uma pequena vila da Madeira. Esta pequena e pitoresca vila portuguesa está localizada perto da Calheta. À primeira vista, os Prazeres podem parecer despretensiosos, mas não se deixe enganar! Prazeres tornou-se uma movimentada vila portuguesa com muitos restaurantes e bares incríveis. Uma das maiores características dos Prazeres é que não faz muito calor no verão, tornando-o perfeito para longos passeios panorâmicos.

Algumas das atrações mais populares nos Prazeres são a Levada Nova, o parque de ciclismo Bikulture, a Igreja de São Bento e o Jardim das Plantas Indígenas da Madeira. Há muitas opções de acomodação com vistas deslumbrantes sobre o oceano azul cintilante. Os Prazeres proporcionam a fuga perfeita da cidade e devem ser incluídos nos roteiros de todos na Madeira.

Jóia Escondida da Madeira – Viaje para o Céu

Fuja das movimentadas regiões turísticas da Madeira e faça uma viagem ao teleférico das Achadas da Cruz. Uma viagem neste belo teleférico leva os visitantes à praia da Fajã de Quebrado Nova. Até recentemente, a praia da Fajã de Quebrado Nova só era acessível por barco. Como resultado disso, ainda é relativamente remoto e esquecido pela maioria dos visitantes. Faça um piquenique e perca-se nesta área incrivelmente bonita. As praias de seixos, as águas azuis e a espetacular natureza circundante são o lugar perfeito para recarregar as energias na natureza.

A natureza é a melhor terapia – Descubra a Beleza Natural da Madeira
A beleza natural da região da Madeira é uma das suas maiores atracções. A ilha tem uma incrível variedade de fauna e flora. O ambiente natural da Madeira é tão espectacular que foi classificado como Património Mundial Natural da UNESCO. Visite a Madeira e deixe-se envolver pela natureza.

Laurissilva da Madeira – A maior floresta de louros do mundo

A Laurissilva da Madeira está localizada dentro do Parque Nacional da Madeira. Esta área é a maior floresta de louros sobrevivente, tornando-se um local único para visitar. Ao visitar a Laurissilva da Madeira, comece pelo Ribeiro Frio e faça um passeio tranquilo pela Levada. Este passeio termina numa varanda natural com vista para as belas áreas florestais circundantes. A Laurisilva da Madeira oferece a oportunidade perfeita para experimentar a natureza intocada pela intervenção humana.

Pico Ruivo – Caminhada no ponto mais alto da Madeira

O Pico Ruivo é o pico mais alto das montanhas da Madeira. Este pico está localizado a 1862m acima do nível do mar. Uma caminhada até o pico é a atividade perfeita para os amantes da natureza e para quem gosta de passar o tempo ao ar livre. No Pico Ruivo existem dois percursos pedestres diferentes. A rota mais popular é a caminhada mais desafiadora. Esta rota não é para os fracos de coração, mas oferece vistas incríveis das áreas circundantes. Os caminhantes avançados podem aproveitar esta rota que leva aproximadamente 6 horas para terminar. A segunda rota de caminhada é menos desafiadora e leva aproximadamente 3 horas para ser concluída. Pegue a sua garrafa de água e aproveite a aventura do Pico Ruivo.

Gastronomia da Ilha da Madeira

A região vinícola da Madeira não é apenas o destino perfeito para o enoturismo, mas também um paraíso para os amantes da gastronomia. A culinária local possui sabores deliciosos. Esses sabores únicos foram transmitidos por gerações desde a época dos camponeses locais. Visite a Madeira e delicie o seu paladar.

Espetada – Espetada de carne de dar água na boca

A espetada pode ser considerada o prato oficial da Madeira. Esta deliciosa refeição é o prato perfeito para quem gosta de carne. A espetada é feita com pedaços de carne bovina espetados no espeto. Antes da carne ser espetada é marinada em sal e alho e sabor adicional. A carne espetada é então cozida em fogo quente. Ao visitar a Madeira, encontrará Espetada em quase todos os menus. É mais bem apreciado com fatias grossas de pão e harmonizado com um excelente vinho tinto local.

Bolo de Mel – O bolo da Madeira

O Bolo de Mel é um bolo tradicional da região da Madeira. Os madeirenses consideram o Bolo de Mel o deserto mais antigo da região. Este delicioso bolo é feito com canela, mel, amêndoas e nozes. Tradicionalmente, o Bolo de Mel era comido no Natal, mas não é apreciado em qualquer época do ano. Uma dica ao visitar a Madeira – ao comer o seu Bolo de Mel, não corte o bolo, mas sim rasgue pequenos pedaços e coma-os à mão.

Fonte:

Tudo Sobre Vinho
Posted on

Vinho Libanês

Vinho Libanês

O Líbano é um país do Oriente Médio com uma antiga cultura do vinho que experimentou um renascimento nas últimas décadas. Em 2011, cerca de seis milhões de garrafas de vinho libanês foram produzidas em 2.000 hectares (5.000 acres) de vinhedos. A vinicultura libanesa moderna se afastou das antigas cidades portuárias fenícias e do interior para o fértil Vale do Bekaa. Há também um punhado de vinhedos perto de Jezzine, alguns quilômetros além do extremo sul do Bekaa, no interior de Sidon.

A maior parte do vinho libanês é exportado para o Reino Unido, França e Estados Unidos, onde as bases de consumidores receptivos encorajaram o crescimento saudável da moderna indústria vinícola libanesa. Em 1998, havia menos de 10 vinícolas no Líbano; agora são mais de 30. Os vinhos tintos respondem pela maior parte da produção; estes são geralmente feitos a partir das uvas para vinho clássicas do sul da França; Carignan, Grenache, Syrah, Mourvèdre, Cabernet Sauvignon e Merlot. Os vinhos brancos podem apresentar Ugni Blanc, Clairette e Chardonnay.

A moderna indústria do vinho aqui pode ser rastreada até o século 19. Como não-muçulmanos vivendo em um estado muçulmano – parte do Império Otomano desde os anos 1500 – os cristãos que viviam no Líbano tinham certas liberdades, uma das quais era o direito de fazer vinho para fins cerimoniais. Foi com base nisso que, em 1857, um grupo de padres jesuítas fundou uma vinícola em Ksara, uma pequena cidade no Vale do Bekaa, o melhor terroir vinícola do Líbano.

Chateau Ksara garante seu próprio capítulo nos anais da história do vinho libanês. A comunidade cristã que fundou a vinícola original efetivamente fundou a moderna indústria vinícola libanesa, e seus esforços foram recompensados ​​com o sucesso do château como o maior produtor de vinho do país. Ainda hoje, uma em cada três garrafas de vinho libanês é produzida em Ksara, que também produz Arak, a bebida com sabor de anis que continua sendo a bebida alcoólica mais popular do Líbano. Chateau Musar e Chateau Kefraya estão entre as outras propriedades vinícolas notáveis ​​e estabelecidas há muito tempo.

As vinhas originais de Ksara foram plantadas com Cinsaut , que posteriormente se juntou a outras castas francesas. As primeiras vinhas foram trazidas da França através das colônias francesas na Argélia, e com elas veio a sabedoria vitivinícola francesa contemporânea. Isso, juntamente com o período do país sob o domínio francês no início do século 20, explica por que a indústria vinícola do Líbano é tão modelada em sua contraparte na França. É também a razão pela qual as vinícolas libanesas são descritas como châteaux e porque a autoridade nacional do vinho, a UVL, é a Union Vinicole du Liban.

A indústria do vinho também teve que lidar com um período turbulento de guerra civil de 1975 a 1990. Seus esforços para produzir e promover seu vinho durante esse período – com conchas caindo ao redor da adega e esquadrões de execução montando bloqueios nas estradas – tornaram o lendário enólogo Serge Hochar do Chateau Musar uma figura importante no comércio mundial de vinho. Ele foi celebrado como o primeiro Homem do Ano da Decanter Magazine em 1984.

A totalidade da história do vinho libanês remonta a mais de cinco milênios. Começa com os fenícios, uma antiga civilização cuja forte cultura de viagens e comércio foi de considerável importância para o desenvolvimento da civilização mediterrânea primitiva. O vinho era um importante produto de exportação para esta cultura antiga, e foi levado para o Egito em grandes volumes e negociado por ouro.

Por mais de 1000 anos, os comerciantes fenícios estenderam consistentemente sua influência de suas terras natais (atual Líbano, oeste da Síria e norte de Israel) ao longo da costa norte da África e até o sul da Europa – notadamente Sardenha, Sicília, sul da Itália, Grécia e Turquia. Eles negociavam ouro, corantes (incluindo púrpura de Tyrian), metalurgia, vidro, cerâmica e vinho. Junto com essas mercadorias vieram as matérias-primas e as tecnologias usadas para fabricá-las. Foi este talento entusiasmado para o comércio e a tecnologia que temos de agradecer por grande parte da história vitivinícola da Europa, incluindo a propagação de vários membros da Vitis vinifera família da videira.

O antigo porto de Byblos, ao norte da capital libanesa Beirute, é amplamente visto como a cidade continuamente habitada mais antiga do mundo. Era famoso na antiguidade clássica como centro vitivinícola, tanto em termos de produção como de comércio. Durante séculos, um rio confiável de vinho fluía de Biblos, metaforicamente falando, para o Mediterrâneo. Tiro e Sidon (outros portos importantes da Fenícia, ao sul de Biblos) também foram importantes centros vitivinícolas. Este permaneceu o caso até o século 16, quando os exércitos otomanos varreram para o sul ao redor do Mediterrâneo oriental. A produção e o consumo de vinho eram proibidos pela lei Sharia, de modo que a outrora próspera indústria vinícola em torno de Biblos, Tiro e Sidon ficou em silêncio.

Fonte:

Tudo Sobre Vinho
Posted on

Esqueça o conhaque, harmonize seus charutos com vinho

Esqueça o conhaque, harmonize seus charutos com vinho

De Cabernet Sauvignon californiano a Riesling alemão amadeirado, encontre as melhores garrafas para complementar seus charutos favoritos.

Charutos e aguardente. Vinho e queijo. Charutos e rum. Vinho tinto e carnes vermelhas. As combinações são lendárias, para não dizer deliciosas. Mas há uma combinação de rachaduras que muitas vezes é esquecida; a de um bom vinho e um grande charuto. Eles não são dois luxos que pensamos imediatamente em reunir, mas, não há melhor momento para pegar seu saca-rolhas e seu isqueiro.

Abaixo, reunimos nossas cinco combinações favoritas de vinho e charuto. De um rubi Rioja casado com um dos melhores paus da Nicarágua ao charuto ideal para acender ao lado de uma taça de Champagne fino, deixe-nos abrir seus olhos e apresentá-lo aos jogos mais decadentes e indulgentes que o homem conhece. De nada.

Combine um Tempranillo Rioja com um charuto nicaraguense encorpado

Existem poucos vinhos tão complexos como Tempranillo Riojas. Oferecendo sabores contrastantes de couro, cerejas e outras frutas secas, eles são leves em fragrâncias terrosas e pesados ​​em taninos robustos e encorpados. Isso os torna os vinhos perfeitos para combinar com charutos da Nicarágua. Uma terra de florestas tropicais exuberantes, atividade vulcânica e belas praias, o maior país da América Central produz tabaco tão complexo e profundo quanto Tempranillo Riojas.

Eles são ideais para desvendar as nuances e sutilezas ocultas um do outro, o tabaco provocando sabores adormecidos do redemoinho de aromas do vinho – e o vinho resistente se destacando generosamente na fumaça encorpada. Sugerimos acender o intrigante San Cristobal Revelation , com sabores de caramelos a cedro em seu bastão, ao lado de uma garrafa de Torre Muga 2014.

Junte um Chardonnay australiano de carvalho e um charuto dominicano leve

Chardonnays que vêm de baixo são divisíveis – para dizer o mínimo. Enquanto alguns juram por esses engarrafamentos antípodas, o sabor abertamente amadeirado afasta outros. Mas, se você fugir ou em direção às infusões de carvalho, eles são inegavelmente companheiros de cama para doces charutos dominicanos. Este não é o seu emparelhamento de vinho encorpado usual, lembre-se – e os sabores interagem de uma maneira muito distinta.

A madeira do Chardonnay – um sabor fresco e leve – combina incrivelmente bem com algumas das ofertas mais leves e doces da República Dominicana. Muitas das marcas que circulam nesta nação insular montanhosa têm legados cubanos, e Montecristo é uma das melhores. Recomendamos acender um Pilotico Pepe Mendez , um charuto doce e de corpo médio, com uma garrafa de 2015 Penfolds Yattarna Chardonnay – um vinho que passou oito meses em barricas de carvalho para atingir o pico de madeira.

Harmonizar Cabernet Sauvignon californiano com um Cohiba cremoso

Seu emparelhamento clássico com um Cabernet Sauvignon californiano é a carne – algo como um filé de porterhouse, barriga de porco assada ou ensopado de cordeiro. Isso ocorre porque os sabores concentrados e os altos níveis de tanino conferem a incrível capacidade de cortar a maioria dos sabores. É uma habilidade que também a torna ideal para combinar com algumas das ofertas mais saborosas e sensuais da Cohiba.

Charutos como os bastões Red Dot da marca são suntuosamente montados. Notas de café e chocolate se misturam na fumaça, criando nuvens ricas e cheias de sabor que permanecerão com você por muito tempo depois de se queimar. Ou seja, a menos que você tenha um copo de táxi à mão – algo como um Perseid 2013 do Meteor Vineyard de Napa Valley – para usar seu poder de rebentar carne para alimentar seu paladar.

Combine um Riesling alemão com um charuto cubano clássico de força total

Woodiness é uma característica abrangente de todos os charutos – mas o cubano clássico e forte leva esse sabor particular para o próximo nível. Potentes, intensos e com um aroma acentuadamente terroso, esses bastões tradicionais tendem a ser feitos de uma forte mistura de folhas de Ligero e a madeira dominante de um charuto como um Bolivar Belicosos Finos pode ser um desligamento para paladares menos experientes.

Você pensaria, então, que sugerimos combinar isso com algo fresco e frutado, para fermentar esse acorde amadeirado. Mas não — estamos dobrando e servindo um copo de Riesling; O chapéu da Alemanha no ringue de vinificação. Especificamente, procuraríamos uma garrafa da Alsácia – um Riesling Schoelhammer Hugel de 2007 atinge o local – onde os Rieslings são mais pesados, mais terrosos e amadeirados o suficiente para ir de igual para igual com o cigarro mais lenhoso.

Despeje Champagne Rosé ao lado de um rico charuto hondurenho

Como o segundo maior produtor de charutos premium não-Havana do mundo, Honduras vem experimentando há anos. Hoje, de suas colinas recortadas e montanhas cobertas de selva, alguns dos tabacos mais ricos do mundo são colhidos e transformados nos charutos mais intensos e saborosos do mercado. E, com gostos tão vívidos e vibrantes como estes, apenas um vinho serve; Champagne.

Especificamente, Champagne rosé. Coloque a rolha em algo como um Moët & Chandon Brut Impérial Rosé, e sua mineralogia efervescente aumentará ainda mais os sabores deslumbrantes do seu charuto hondurenho – nós iríamos para um Camacho Corojo. É um emparelhamento deliciosamente decadente, mas, novamente, para que servem charutos e Champagne?

Fonte:

Tudo Sobre Vinho