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Crepes de gala com Amélie no CasaShopping

Representante das galettes francesas, o crepe de trigo-sarraceno e ingredientes diversos no recheio, a Amélie Crêperie abre no CasaShopping a sexta unidade, com o ambiente de inspiração parisiense e a novidade do menu da chef, com entrada, prato principal e sobremesa, a R$ 129,00. O esquema traz receitas como a miniburrata com geleia de hortelã e ervas, e tomates concassé ao azeite de siciliano; e o salmão com molho de manga e gengibre, musseline de batata-doce-roxa com alho-poró e tempurá de couve. Entre as galettes, a île saint louis (R$ 61,00) é ótima aposta, com queijo brie, presunto de parma, figos (ou pera) confit, mel trufado e farofa de nozes. A carta de vinhos feita pela sócia Sálua Bueno acompanha, destacada no custo-benefício.

CasaShopping. Avenida Ayrton Senna, 2150, Barra (75 lugares). 12h/22h (sex. e sáb. até 23h).

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Programa duplo de sabor e arte no Mam

Que tal tomar um belo café da manhã e visitar a exposição Uma História da Arte Brasileira, com destaques do acervo do Museu de Arte Moderna? Ou aquela taça de vinho depois com um aperitivo? A Cantina do Mam abriu as portas para relembrar os velhos tempos em que reunia artistas importantes nos jardins. Com área externa e ombrelones ao lado da fonte, ou no salão de mesas brancas e bonitos tapetes, o espaço serve toasts no pão italiano como o de ovos cremosos, bacon crocante e aïoli de manteiga tostada (R$ 28,00), croque cantina, feito na torrada petrópolis com mostarda, queijo canastra, presunto royale e bechamel (R$ 34,00), e taças do vinho da casa, branco ou tinto (R$ 22,00, 150 mililitros).

Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo (60 lugares). 9h/18h (fecha seg. e ter.).

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Comer & Beber – VEJA RIO
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O verão pinta em especialidades nos cardápios e vitrines

A seleção de delícias da estação do Zazá Bistrô Café (Rio Design Leblon) ganhou saladas como o salpicão de frango orgânico (R$ 52,00), no frescor de iogurte, maçãs verdes, passas brancas, hortelã, cenoura, aipo, raspas de limão e palha de batata.

Chocolat du Jour
<span class=”hidden”>–</span>./Divulgação

Trufas tropicais estão na coleção de verão da Chocolat du Jour (Shopping Leblon), que preparou o bombom de recheio cremoso nos sabores jabuticaba, maracujá e com o gostinho do drinque mais famoso por estas praias, a caipirinha (R$ 79,00, seis unidades).

Dianna Bakery
<span class=”hidden”>–</span>Tomás Vélez/Divulgação

Brisa de verão é o nome da nova sobremesa gelada da Dianna Bakery (Rua Dona Delfina, 14, Tijuca): musse de mel com amêndoas tostadas, envolta em fina camada de chocolate branco, coroada pelo sorbet de frutas vermelhas (R$ 32,00).

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Comer & Beber – VEJA RIO
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O craque de vinhos argentinos que jogou para escanteio a uva Malbec

Tango, Maradona (perdón, Messi) e Malbec formam a santíssima trindade de grandes símbolos argentinos. No campo dos vinhos, quase metade das uvas cultivadas no país são da variedade de origem francesa que se adaptou tremendamente bem em terras portenhas. Para quem produz por lá, é quase uma heresia tentar ir contra a corrente, mas é o que alguns vinicultores estão tentando fazer agora — e o resultado é surpreendente.

Um dos craques de vinhos argentinos que chutou a Malbec para escanteio foi Eduardo Soler, criador da vinícola Ver Sacrum, que há quinze anos produz vinhos com castas não convencionais em Mendoza. Ele explica a opção lembrando que nem sempre na história do país o domínio foi das uvas Malbec. “Antes da explosão da Malbec, há cerca de trinta anos, havia muitas outras variedades por lá”, contou ele à coluna AL VINO numa visita recente a São Paulo. No trabalho de recuperar essa tradição de maior diversidade, Soler tem conquistado admiração e mercados como Estados Unidos, Reino Unidos e Suécia, com seus vinhos leves e vibrantes.

A história começou com um impulso vindo de fora. Ex montanhista e esquiador profissional, Soler há vinte anos faz parte de um grupo de degustação às cegas que realiza encontros mensais. Em uma dessas reuniões, apareceu um Grenache (ou Garnacha) espanhol da Serra dos Gredos, uma coordilheira próxima a Toledo. O vinho era leve, de uma cor delicada, com a acidez que pedia o próximo gole, sutil, menos alcóolico, o extremo oposto do que estava no auge na Argentina naquele momento, os Malbecs pesados, amadeirados, muito extraídos e superpotentes. “Por que a Argentina não consegue produzir algo assim?”, pensou Soler.

A pergunta foi o ponto de partida para aquisição de terreno no belíssimo Vale do Uco, numa região a 1.200 metros de altitude, com vista para um paredão de rocha e uma montanha. Soler, com mesma leveza e sinceridade que seus vinhos têm, conta que foi um autodidata. “Fiz muito vinagre antes de começar a acertar”, reconhece. Mas quando acertou o resultado foi a tradução do que se espera hoje de um grande vinho: acidez que pede o próximo gole, leveza, frescor e personalidade.

NOTA ALTA DE ROBERT PARKER

Tive oportunidade de jantar com ele sua esposa, Emilia, uma advogada que também faz vinhos (em breve conto essa história), na Casa La Pastina, em São Paulo, onde apresentaram cinco rótulos que já estão no Brasil pelas mãos da World Wine, dentro os catorze que produz. O primeiro branco foi um blend de Viognier, Marsanne e Pedro Ximenez, que tem 10% do mosto amadurecido em carvalho sob véu de flor, que é uma camada de leveduras que se forma no topo do recipiente onde ele estiver fermentando, mesmo processo do Jerez Fino. O resultado é um vinho cremoso, vibrante em acidez, por isso muito gastronômico, e que recebeu 91 pontos do crítico americano americano Robert Parker.

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Não foi à toa que o Garnacha me chamou muita atenção. A Ver Sacrum é a maior produtora dessa uva em Mendoza. Como resultado desse trabalho, surge um vinho para se tomar ligeiramente resfriado, o que é uma delícia nesses dias quentes. A bebida amadurece em ovos de concreto em contato com as borras, o que dá corpo e o que os ingleses chamam lindamente de “crispness”. Metade dele amadurece em barricas de carvalho e descansa mais oito meses na garrafa antes de ir para o mercado. Se você leitor desta coluna me permite uma sugestão, experimente harmonizar aquela sua carne grelhada com uma taça de um vinho deste estilo, no lugar do Malbec clássico do churrasco: garanto a você que chegará ao final do almoço mais leve e não empachado e sonolento. Sabe aqueles almoços que começam ao meio dia e às 4 da tarde a churrasqueira ainda tem brasa? Então, este é o vinho.

vinho
O casal, Eduardo e Emília: eles estão juntos há 25 anos e há 15 produzem vinhos no Vale do UcoMarianne Piemonte/VEJA

Todos os vinhos da Ver Sacrum são produzidos com leveduras indígenas ou seja, não usam fermentos químicos. São as leveduras naturais da fruta que conduzem a fermentação, como acontece com os pães de levain ou de fermentação natural, que já estamos habituados. A vinificação é feita com mínima intervenção, ou seja, os vinhos que “não têm maquiagem”, como explica Soler. “Nossa intenção é engarrafar a paisagem”, romantiza o vinicultor.

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O último vinho que provamos na Casa La Pastina foi um blend das uvas Grenache, Syrah e Monastrel, o famoso corte GSM, muito usado na região do Vale do Rhône, na França. É a mesma receita que produz, por exemplo, o famosos Châteauneuf-du-Pape. Adepto da agricultura regenerativa, um modelo que, em linhas gerais, recupera o solo enquanto se produz, Soler plantou as três espécies de uvas juntas, misturadas, o que é pouco comum nas culturas convencionais. “As primeiras safras foram um problema, porque o tempo de brotação e colheita de cada cepa era muito diferente, o que foi uma catástrofe”, lembrou. “No entanto, com o passar do tempo, à medida que as raízes das plantas foram ficando mais profundas e se entrelaçando, elas passaram a ter ciclos iguais”, concluiu, com brilho nos olhos. Tenho que reconhecer, o resultado é mesmo pura poesia: um vinho mais encorpado, com fruta madura exuberante, mas com a sutileza que é assinatura da vinícola. E para quem não abre mão de uma medalhinha: levou 90 pontos Wine Spectator e 92 da revista Adega.

Harmonizada com a tendência mundial que pede vinhos menos alcóolicos e menos extraídos (sem cor e potência típicas de macerações mais pesadas), a Ver Sacrum vem ganhando mercado no exterior. Cerca de 90% da produção da vinícola, que é de cerca de 90 000 garrafas por safra, é totalmente destinada à exportação para onze países, entre eles, o Brasil.

Sorte nossa.

 

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Vinho – VEJA
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Aplicativo de delivery garante bebida gelada no fim de semana do Rio

A onda de calor está deixando até os cariocas acostumados com alta temperatura buscando alternativas para se refrescar. Com o fim de semana chegando e a previsão de calor extremo garantir a bebida gelada na praia é fundamental. Pra isso o aplicativo Zé Delivery fará uma ação este fim de semana que promete ser a salvação.

Quem estiver nas orlas do Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon poderá receber e manter a sua bebida gelada. Ao fazer o pedido no aplicativo de delivery nas avenidas dessas praias o cliente ganhará um cooler flexível e reutilizável em formato de sacola e cheio de gelo. A ação será válida para pedido de bebidas em latinha (não funcionará com produtos em vidro).

Entendemos o que os nossos consumidores mais desejam é exatamente o que o Zé já entrega: bebida gelada, em minutos e no precinho. E agora com a sacooler, conseguimos uma maneira de manter a bebida gelada por mais tempo e, claro, garantir que todos curtam a praia sem perrengue”, explica Thaís Azevedo, diretora de marketing do Zé Delivery.

Para garantir ainda mais aquela refrescada especial, uma série de promoções de bebidas estarão disponíveis no app. Além disso, também irá disponibilizar combos de Brahma ou Beats + porta-lata térmico para manter as bebidas geladas por ainda mais tempo.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Adeus aos enochatos nos novos bares de vinho

Já não se fazem mais bares de vinho como antigamente, e isso parece ótimo. Depois de algumas portas fechadas na pandemia — período em que o consumo de tintos e brancos cresceu no país, mas dentro de casa —, uma nova geração de estabelecimentos especializados na bebida vem atraindo um público rejuvenescido, curioso e de paladar aberto para estilos e métodos de produção vinícola distintos. São balcões e mesas que têm no foco a pureza e a qualidade do que é degustado, entre líquidos e sólidos, com as cozinhas nas mãos de chefs renomados como Roberta Ciasca, do Libô, e Monique Gabiatti, do Belisco. Caminhos empolgantes de harmonização são abertos, na maioria das vezes guiados por rótulos que sobrevoam o universo dos chamados “naturais”, feitos a partir do cultivo orgânico das uvas, da fermentação com leveduras indígenas e da ausência de aditivos químicos, em sintonia com tendências globais de consumo consciente.

+ A curiosidade é laranja: tudo sobre o vinho milenar que seduz a juventude

Os cerca de trinta rótulos em taça do Belisco (Rua Arnaldo Quintela, 93, Botafogo) garantem a maior oferta do gênero na cidade. A chef Monique Gabiatti cuida das comidinhas deliciosas, e Gabi Teixeira oferece opções como o tinto austríaco Zantho, das uvas zweigelt (R$ 30,00, a taça). Das 18h às 20h há taças com 20% de desconto.
Os cerca de trinta rótulos em taça do Belisco (Rua Arnaldo Quintela, 93, Botafogo) garantem a maior oferta do gênero na cidade. A chef Monique Gabiatti cuida das comidinhas deliciosas, e Gabi Teixeira oferece opções como o tinto austríaco Zantho, das uvas zweigelt (R$ 30,00, a taça). Das 18h às 20h há taças com 20% de desconto.Tomás Rangel/Divulgação

A fartura de opções servidas em taça é outra marca desses lugares onde o prazer de experimentar tornou-se regra, com opções em constante renovação, incluindo as bebidas alçadas a estrelas da nova era. É o caso do já famoso vinho laranja, apontado pela sommelière Maíra Freire, sócia de Roberta no Libô e também responsável pela carta do luxuoso Lasai, o duas-estrelas Michelin do chef Rafa Costa e Silva, como o mais querido da nova geração de consumidores. Trata-se de um estilo que segue tradição milenar, resgatado por produtores italianos na fronteira com a Eslovênia, antes de invadir as cartas do mundo todo. Falamos aqui de frescor e intensidade, resultado de um processo em que o suco das uvas brancas passa longo tempo em contato com as cascas (como ocorre com os tintos), ganhando cores e sabores expressivos, taninos e complexidade aromática. “O legal do laranja é a versatilidade para acompanhar a comida, isso para bar funciona superbem”, diz Maíra, que vê no cenário renovado um momento de desapego de antigas regras de etiqueta e “uma troca mais divertida e genuína”.

Pequenino e despojado, o Tão Longe, Tão Perto (Rua Fernandes Guimarães, 93, Botafogo) tem cadeiras de praias ao longo da calçada e oito torneiras para vinhos brasileiros como o laranja da Dom Dionysius (R$ 25,00, a taça). Charcutaria e queijos premiados acompanham, assim como as notáveis conservas marinhas do projeto A.mar.
Pequenino e despojado, o Tão Longe, Tão Perto (Rua Fernandes Guimarães, 93, Botafogo) tem cadeiras de praias ao longo da calçada e oito torneiras para vinhos brasileiros como o laranja da Dom Dionysius (R$ 25,00, a taça). Charcutaria e queijos premiados acompanham, assim como as notáveis conservas marinhas do projeto A.mar../Divulgação
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Os custos das melhores produções pequenas e orgânicas não fazem dos vinhos naturais baratos, mas as taças a partir de 35 reais nos novos bares regulam com o preço de drinques nos balcões da moda. No despojado Tão Longe, Tão Perto, por exemplo, vinhos brasileiros de produção sustentável são servidos em taças de 150 mililitros por 20 reais, e em cadeiras de praia na calçada os frequentadores seguem o caminho espontâneo de bebidas que combinam com o clima da cidade. “Há maior busca pelos brancos, além de tintos com menos extração e menos barrica, como os claretes”, diz a sommelière e empresária Gabriela Monteleone, sócia e autora do livro Conversas Acerca do Vinho. O tal clarete é parte de um vocabulário novo que também sublinha termos como pét-nat. O primeiro fica entre os tintos e rosés, feito com mescla de uvas brancas e tintas, de corpo leve, jovem e frutado. O pét-nat, por sua vez, abrevia o termo francês “pétillant naturel”, método ancestral de borbulhantes de única fermentação, engarrafados no meio do processo e de bolhas delicadas.

O ambiente do Virtuoso (Rua Gomes Carneiro, 130-B, Ipanema) instiga com luz amarela, velas, vitrola para vinis de trilha sonora caprichada e, volta e meia, DJs convidados. Há cerca de cinquenta rótulos de curadoria apurada e taças que variam, como o branco chileno Lazy Winemaker Viognier 2022 (R$ 32,00).
O ambiente do Virtuoso (Rua Gomes Carneiro, 130-B, Ipanema) instiga com luz amarela, velas, vitrola para vinis de trilha sonora caprichada e, volta e meia, DJs convidados. Há cerca de cinquenta rótulos de curadoria apurada e taças que variam, como o branco chileno Lazy Winemaker Viognier 2022 (R$ 32,00)../Divulgação

A ascensão do vinho branco, por sinal, é um dado relevante num mercado historicamente dominado pelos tintos, e demonstra que os consumidores vêm buscando, de fato, alternativas mais leves, frescas e de menor teor alcoólico. Sommelière experiente e sócia da chef Monique Gabiatti no Belisco, Gabriela Teixeira atesta: há uma década, quando trabalhou na extinta Bottega del Vino, no Leblon, os tintos respondiam por 70% das vendas mesmo no verão. Hoje, em seu novo bar, os brancos, rosés e laranjas ficam com 80% dos pedidos. Um fenômeno que se repete em salões recém-abertos como o Virtuoso, animado bar em Ipanema dedicado ao vinho natural. Ali é a casa do casal baiano formado pelos sommelier Bernardo Goes e a mulher, Mel Romariz, que viajou pela América Latina e Europa explorando dezenas de bares de vinhos e escolheu o Rio para o investimento. “É um público entre 30 e 40 anos que está cansado de padronizações e não vê prazer no mais do mesmo. Criam-se ambientes de interação sem formalidade, é a desconstrução dos enochatos”, diz Bernardo, que recebe a turma do pós-praia de cangas e biquínis no fim de semana.

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O bar da The Slow Bakery chama-se Lazy (Rua General Polidoro, 25, Botafogo), tem torneiras com exemplares nacionais, mais de sessenta rótulos em garrafas e quase todos podem ser pedidos em taça. Os vinhos do dia podem vir em copinho (R$ 10,00) ou minidecanter (R$ 19,00).
O bar da The Slow Bakery chama-se Lazy (Rua General Polidoro, 25, Botafogo), tem torneiras com exemplares nacionais, mais de sessenta rótulos em garrafas e quase todos podem ser pedidos em taça. Os vinhos do dia podem vir em copinho (R$ 10,00) ou minidecanter (R$ 19,00).Maria Carolina Castro/Divulgação

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Vinho & Tempo

Amigos, não consultem os relógios… Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida – a verdadeira – em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira.” Mario Quintana

 

Parafraseando Quintana, o poeta das coisas simples, bastaria um gole de vinho para nos dar a eternidade inteira. Cada gole guarda um pedaço de tempo, que traz em si a história de uma safra, de um ano.

 

O tempo tem sido um dos maiores temas da religião, filosofia e ciência, mas defini-lo de uma forma incontroversa até hoje foi impossível. A visão mais encantadora do que é ou poderia ser o tempo me foi dada não pela religião, filosofia ou ciência, mas pela arte literária, no livro “Sonhos de Einstein” de Alan Lightman (Companhia das Letras, 1998). Em cada capítulo desta obra o tempo passa (ou não passa) de maneira diferente, nos oferecendo uma rica e ampla visão sobre um dos temas que mais angustia o ser humano: a passagem do tempo.

 

Por acaso escrevo este texto exatamente no dia de meu aniversário, momento em que a passagem do tempo se evidencia. Olho uma fotografia antiga, onde eu era mais jovem. Ao invés de sentir que o tempo passou para mim, que sou mais velho agora, tenho a sensação inversa: eu sempre serei o “eu do presente”, a foto é que envelheceu, como em “O retrato de Dorian Grey”.

 

Minha sensação é apoiada por muitos filósofos. Para McTaggart o tempo simplesmente não existe, o que existe é uma ilusão do tempo. Para Bergson o tempo é um “sentimento interior de duração”, não uma propriedade real das coisas, mas uma relação do sujeito com o mundo. O tempo é subjetivo, qualitativo, feito de momentos heterogêneos, de velocidades diferentes.

 

Muitas religiões representam o tempo de forma circular, como um ciclo em que cada coisa retorna ao que era para então recomeçar (como o ciclo da vinha – que morre no inverno para renascer na primavera). Este caráter circular do tempo anula o peso do passado (já que teremos outra chance de rever nossos erros) e diminui a ansiedade de um futuro incerto, mas por outro lado restringe a liberdade do homem de construir seu futuro.

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O tempo do ser humano e o tempo do vinho

O ser humano contemporâneo é “múltiplo”. Faz muitas coisas ao mesmo tempo, vive vários papéis, é um microcosmo de muitas vidas, cada uma seguindo seu próprio tempo, como “cronogramas” dos diversos projetos paralelos de sua vida. Tal realidade se assemelha a um conjunto de garrafas em uma adega, cada uma vivendo seu próprio tempo, em seu próprio ritmo, em sua própria curva de evolução. Um Beaujolais de 2008 poderá estar já de bengalas ao completar seu primeiro aniversário. Enquanto isso um Porto Vintage 2000, oito anos mais velho, está apenas engatinhado, começando sua longa vida. Em nossa adega cada garrafa está a nossa disposição, a qualquer momento podemos provar um 2005 ou um 1990, como se abríssemos cápsulas do tempo, para vivenciar o gosto de um ano e um local.

 

Cronologia

Outra analogia interessante entre o “tempo do homem X tempo do vinho” é a noção de cronologia. Os antigos gregos tinham duas divindades para o tempo. Kronos, representado por um ancião barbudo alado, era o símbolo do tempo cronológico, ou sequencial. Kairos, jovem belo, retratava o tempo certo, o momento oportuno. O tempo hoje é simbolizado por instrumentos para medi-lo como a ampulheta e o relógio. Somos regidos por Kronos e esquecemos um pouco Kairos. A teologia usa o mesmo conceito, chamando Kronos de “tempo dos homens” e Kairos de “tempo de Deus”.

 

O vinho, a cada safra, cada colheita, nos mostra Kairos, o tempo certo de colher as uvas, o momento propício. Se colhidas antes as uva não estarão em seu estado ideal de maturação, se colhidas depois podem estar estragadas, sofrer alguma intempérie, praga ou chuva. O sucesso ou fracasso de um ano de trabalho é regido por Kairos, na escolha do momento ideal da vindima.

 

Safra – a data de nascimento do vinho

Porque, ao escolhermos um vinho, é tão importante observar sua safra? Por que será que uma garrafa do ícone bordalês Château Latour 1990 custa bem mais que uma garrafa do mesmo Château Latour do ano seguinte, 1991? E não apenas custa mais, mas enquanto o Château Latour 1990 está ainda jovem, vendendo saúde e prometendo viver por ainda muitos anos na garrafa, o de 1991, mesmo sendo um ano mais recente, está mais envelhecido, podendo dar sinais de decadência. A resposta está na qualidade da safra. Para o vinho, assim como para o homem, tempo não é apenas uma medida do relógio, mas qualitativo.

 

O que determina a qualidade de uma safra?

A qualidade de um vinho é fruto da qualidade da matéria prima (as uvas) , do trabalho do homem, das técnicas por ele empregadas na preparação desta matéria prima (viticultura) e da transformação das uvas em vinho (enologia).

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A qualidade do trabalho humano e da tecnologia tendem a se aprimorar paulatinamente ao longo das safras. O que realmente oscila são os fatores naturais, que influenciam diretamente a qualidade da matéria prima.

 

Quanto falamos em terroir  falamos no ambiente em que as uvas crescem, um conjunto formado por uma série de fatores, como a composição e drenagem do solo e do subsolo, relevo, inclinação do terreno, clima geral da região, microclima, vegetação circundante, incidência de sol (ângulo da insolação e número de horas de sol ao ano e sua distribuição ao longo do ano), regime pluviométrico (quantidade de chuvas e sua distribuição ao longo do ano), etc.

 

De ano para ano alguns destes fatores podem variar muito. Chuvas demais ou de menos nos momentos errados, sol demais ou de menos nos momentos mais ou menos propícios, pragas ou granizo. Fenômenos do tipo El Niño podem também ocorrer. O vinho é muito sensível e reflete todas estas variações. Isso faz com que uma safra fique muito melhor (e custe muito mais) do que outra.

 

Como saber se uma safra foi boa ou ruim? O ideal é consultar uma tabela de safras, elaborada por especialistas que provaram muitos vinhos de uma mesma região em uma mesma safra para avaliar a qualidade geral daquele ano. No mundo do vinho, como sempre, existem muitas exceções. Um bom produtor pode conseguir produzir vinhos satisfatórios em anos ruins e um produtor negligente, mesmo em anos bons, talvez faça vinhos sem qualidade.

 

Quanto mais velho melhor?

Para começar, o que é “melhorar”? Todos os vinhos mudam ao longo de sua vida dentro da garrafa. Podemos definir este “melhorar” como sendo o caso em que estas mudanças são benéficas às características organolépticas (gosto, aromas) do vinho. Isso, naturalmente, depende também do gosto pessoal de quem está bebendo. Ingleses notoriamente preferem os grandes vinhos de Bordeaux no auge, o que pode levar mais de 20 anos, enquanto muitos franceses cometem infanticídio abrindo-os muito antes.

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O “quanto mais velho melhor” é um mito. Todo vinho cumpre um ciclo, como um ser humano. O vinho nasce, tem muitas vezes uma educação em barris de carvalho, evolui na garrafa até chegar a seu auge, mantém esta maturidade por algum tempo e depois decai, até ficar decrépito. O grande auto-engano da humanidade é viver como se fôssemos imortais. Como os humanos, todo vinho fenece um dia. É verdade que alguns, os fortificados, por exemplo, são virtualmente imortais. A expectativa de vida do vinho é, contudo, variável. Vai de poucos meses num Beaujolais Nouveau, a até um século num Porto Vintage. Alguns fortificados da ilha da Madeira alcançam com saúde os 200 anos de idade. O que então faz essa diferença e como identificá-la?

O que é um vinho de guarda?  Quais os fatores de longevidade de um vinho?

Vinhos de guarda são os que se prestam ao longo envelhecimento em garrafa. Quando falamos em longo envelhecimento falamos em mais de dez anos. Na realidade são minoria os vinhos que melhoram com o longo envelhecimento. Chamamos a fase da vida do vinho engarrafado de “envelhecimento”. Ele sofre uma redução. Os tintos perdem cor e ganham complexidade e sedimentos. Há também perda de taninos e acidez. Os ácidos e álcoois interagem com o oxigênio e formam aldeídos e ésteres. O brancos escurecem, tendendo ao dourado. Aromas frescos se transformam em aromas como mel e frutas como avelãs, por exemplo. Se o vinho for de guarda tende a se harmonizar e ganhar complexidade com os anos. Os fatores que conservam os vinhos são o teor alcoólico (o que explica a grande longevidade dos fortificados), os taninos e antocianos (o que explica por que os brancos, que não os têm, são mais frágeis), a acidez (o que explica alguns brancos deterem maior durabilidade) e a doçura (o que explica vinhos doces serem notoriamente mais resistentes). Vinhos com quantidades desses fatores são mais longevos. É importante ressaltar que dentre estes fatores a acidez natural é o fator mais importante para o envelhecimento. A falta de acidez natural crônica de muitos dos “modernos” vinhos do novo mundo é a principal explicação para a típica vida curta destes caldos. Um vinho com grande potencial de envelhecimento (muito tanino, boa acidez) quando jovem pode ser áspero, quase desagradável. Precisa de tempo para que o tanino evolua e se perca de maneira benéfica, harmonizando-se com os outros fatores. Um decrépito é aquele que já perdeu totalmente suas características, mas não necessariamente avinagrou ainda. Para a maioria dos vinhos o auge é: agora! 90% deles não melhoram depois de postos à venda. Hoje, eles são cada vez mais produzidos para serem (vendidos e) bebidos jovens. Para os poucos que melhoram na garrafa, a curva evolutiva varia de vinho para vinho, de safra para safra. Gurus da crítica tentam adivinhar e orientam sobre quando um vinho de uma determinada safra estará pronto ou no auge ou até quando deve ser tomado. O veredicto final sempre será na abertura da garrafa. Menu do tempo

Podemos olhar para uma carta de vinhos em um restaurante como quem vê um “menu do tempo”. Como H. G. Wells podemos viajar em uma máquina do tempo apenas manejando um saca-rolhas. Ao longo de um mesmo jantar é possível ir para frente e para trás no tempo. Aperitivo no presente, com um Rosé de Provence 2009. Voltamos ao passado na entrada, com um Champagne Millésime 198. Continuamos passeando no primeiro prato com um branco 2004. Depois o principal com um tinto 1990, para finalmente encerrar lá atrás, no ano de nosso nascimento, com um Porto Colheita 1965.

 

A magia da velha garrafa

Ao visitar um produtor de Barolo há alguns anos ele me falou de uma tradição de sua família: a cada safra emparedar algumas garrafas, para que as gerações futuras recebam como presente. Provamos lá, em 2007, um Barolo 1957, da reserva da família. Eu pessoalmente sempre me fascino ao abrir uma garrafa antiga. Sempre penso que o recipiente guarda uma mensagem de uma geração a outra, de um produtor que talvez já não viva mais, que deixou sua herança dentro de uma garrafa. A mensagem na garrafa nos fala do amor do viticultor pela terra, por seu trabalho e nos conta também sobre um estilo de época, a maneira como o mundo era visto naquele tempo. É quase como beber os quadros em um museu.

 

Paciência

Segundo Francesco Alberoni, para indicar duas formas especiais de passagem do tempo, o budismo japonês usa as expressões “nin” e “ten”. O “nin” é o mundo da paz e da alegria: um dia de “nin” corresponde a um ano de vida em um mundo sem felicidade. O “ten”, o momento extraordinário do amor: um dia de “ten” corresponde a mil anos no tempo do relógio.

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O vinho nos ensina uma noção de tempo que está se perdendo em nosso mundo imediatista. Os adeptos de Baco sabem que a elaboração de um bom vinho requer tempo (além de esforço, conhecimento e ajuda da natureza). Desde a colheita até o envelhecimento em garrafa, a noção de causa e conseqüência se dilata e é posta em perspectiva. Ao sacarmos a rolha flagramos o resultado deste demorado e laborioso processo, que pode ter começado décadas

antes.

 

O vinho nos ensina muito sobre o tempo, nos ensina paciência, nos ensina que existe o momento certo, nos ensina o saber esperar, às vezes por anos, até que uma garrafa atinja seu auge. Depois, ao servir o vinho, precisamos esperar um pouco mais, até que a temperatura seja a ideal, que os aromas se abram no decanter e na taça, até o momento certo, qualitativo e inesquecível, que valerá por mil anos.

 

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Como a região da Campanha Gaúcha está despontando na produção de vinhos

O Pé na Estrada percorreu 1682 quilômetros em cinco dias explorando a produção vitivinícola na Campanha Gaúcha, no Rio Grande do Sul, região que tem despontado pela qualidade de seus rótulos e por sua riqueza cultural e ambiental. Em uma série especial de reportagens, vamos apresentar personagens, locais e histórias da região fronteiriça e de seus bons vinhos. Na primeira reportagem, um panorama sobre o que torna a Campanha Gaúcha tão especial para a elaboração da bebida.

O caminho até a cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul, é longo. Depois de sair de São Paulo em um voo com destino ao aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, ainda foi preciso embarcar em uma van e rodar por quase cinco horas para percorrer cerca de 400 quilômetros. Na BR-290, o tráfego é intenso e ultrapassar os caminhões carregados é uma tarefa que exige atenção. A rodovia não é duplicada e está em obras há muito tempo. Em determinado momento, pegamos a BR-153 e rumamos para o sul. 

Nosso destino é a Campanha Gaúcha, região quase na fronteira do Brasil com o Uruguai que se estende de Bagé até Uruguaiana, a oeste. Passa por vários outros municípios, como Dom Pedrito e Santana do Livramento. É hoje a segunda maior região produtora de vinhos finos do Brasil, atrás apenas da Serra Gaúcha. E vem despontando pela qualidade dos rótulos lá produzidos.

Seguindo viagem, já quase em Bagé, a paisagem muda. As plantações de soja na beira da estrada dão lugar a campos verdes com pouco relevo. O gado aparece à distância. Estamos no Pampa, o bioma que ocupa pouco mais de 60% do território do estado gaúcho. É uma terra de grande riqueza natural e cultural, onde tradições são mantidas e há uma forte sensação de identidade.

Vinhedo da região da Campanha Gaúcha, no Rio Grande do Sul
Vinhedo da região da Campanha Gaúcha, no Rio Grande do SulAndré Sollitto/VEJA
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É, também, uma região que concentra alguns dos maiores e mais antigos vinhedos ainda produtivos do Brasil. Por muito tempo, no entanto, ficou conhecida justamente pela escala de sua produção, e não necessariamente pela qualidade. O que é uma injustiça, já que as condições climáticas são ideais para a produção de bons vinhos.

No mundo do vinho, é de conhecimento geral que há uma faixa considerada ideal para a produção da bebida. Ela fica entre os paralelos 30 e 50, sul e norte. Não à toa, países com grande tradição no mercado, como França, Portugal, Itália, Espanha, Estados Unidos, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia estão exatamente nessa região ideal. 

Aqui, na América do Sul, essa faixa passa por Chile, Argentina, Uruguai e um pequeno pedaço do Brasil, justamente na região fronteiriça. A Serra Gaúcha, por exemplo, está no paralelo 29. A Campanha, por outro lado, está localizada entre os paralelos 29 e 32 Sul, e tem condições bem melhores. As estações são bem definidas, com verões de muito calor e pouca chuva e invernos rigorosos. Os solos basálticos, de boa drenagem, ajudam a garantir a saúde das videiras. Por conta da baixa umidade, há menos risco de pragas e doenças. 

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Igreja Matriz de São Sebastião, em Bagé, na região da Campanha Gaúcha
Igreja Matriz de São Sebastião, em Bagé, na região da Campanha GaúchaAndré Sollitto/VEJA

O cenário vem mudando nas últimas duas décadas. Os produtores locais passaram a priorizar a qualidade e investir em tecnologias. O processo é longo, e os resultados começam a ser percebidos agora. Em 2020, por exemplo, foi criada uma IP, ou Indicação de Procedência, um selo que certifica a origem dos vinhos, desde que algumas regras sejam cumpridas. É um reconhecimento importante, que ajuda a dar identidade ao vinho e valoriza a produção da região. 

O avanço é notável, mas há desafios. As vinícolas da região estão elaborando programas de enoturismo, mas a infraestrutura local é complexa. As distâncias são grandes e faltam voos. De Porto Alegre, onde descemos, são quase cinco horas até Bagé. Há outros aeroportos mais próximos, como o de Pelotas, mas a quantidade de voos é pequena. Isso pode desanimar viajantes menos aventureiros.

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Prédios históricos da cidade de Bagé: região já foi muito rica, mas algumas das estruturas mostram falta de conservação
Prédios históricos da cidade de Bagé: região já foi muito rica, mas algumas das estruturas mostram falta de conservaçãoAndré Sollitto/VEJA

A cidade de Bagé, por exemplo, é charmosa, com prédios históricos como a Prefeitura e a Igreja Matriz. Mas a infraestrutura de hotelaria não é tão grande. O novo Bah Hotel, por exemplo, é uma das alternativas modernas e bem equipadas. Mas dificilmente daria conta, sozinho, de um volume grande de turistas. Esse é um dilema que o setor do vinho precisará contornar.

É um cenário complexo, mas fascinante, em que a tecnologia e as tradições andam lado a lado. E que tem muito a mostrar.

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Vinho – VEJA
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Defesa de Gentili vence gigante vinícola francesa em ação no TJSP

A fabricante francesa do vinho de luxo Petrus terá que pagar as despesas de um processo e os honorários dos advogados do humorista brasileiro Danilo Gentili, um dos criadores do vinho “Putos”, que custa menos de 50 reais por garrafa. 

A conta para os donos do rótulo europeu deve ficar em torno de 40.000 reais, valor inferior ao preço de muitas das garrafas do Petrus.

A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo, que atendeu o pedido da defesa de Gentili, feita pelos advogados Ricardo Sayeg e Rodrigo Sayeg, do escritório HSLaw. 

O tribunal também anulou multas que haviam sido impostas ao “Putos” por, supostamente, descumprir a decisão que proibiu sua venda. O prazo para cumprimento da ordem, no entanto, ainda não havia acabado e, por isso, as multas foram anuladas.

Esse é apenas mais um capítulo de uma longa disputa judicial entre Petrus e “Putos”, que foi criado por Gentili e pelos também comediantes Diogo Portugal e Oscar Filho.

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Tudo começou quando a vinícola francesa Société Civile du Château Petrus entrou na Justiça alegando que o nome e a identidade visual do Putos causam confusão e concorrência desleal. 

Os advogados da marca contestam a alegação e afirmam que o rótulo é uma paródia dos vinhos elitistas, sem intenção de copiar a marca francesa. 

Agora, eles tentam reverter a proibição de venda imposta pelo TJSP com um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo os defensores de Gentili, a proibição judicial configura censura, uma vez que o rótulo tem uma proposta humorística e satírica, sem intenção de concorrência desleal.

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Vinho – VEJA
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Hotéis do Rio celebram o Carnaval com feijoada e muito samba

Hilton Rio

Os hotéis Hilton do Rio, nas unidades de Copacabana e da Barra da Tijuca, preparam uma agenda com feijoadas que terão início no dia 22 de fevereiro e encerrarão no dia 8 de março com uma programação especial para celebrar, ainda, o Dia Internacional da Mulher. Os eventos terão gastronomia típica assinada pelos chefs Pablo Ferreyra, do Hilton Copacabana, e Felipe Moreira, do Hilton Barra, além de música comandada por escolas de samba, roda de samba, customização de abadás, maquiagem e parceria com a cerveja Cacildis.

No Hilton Barra, a comemoração será neste sábado (22), das 13h às 17h. O menu terá a tradicional feijoada do hotel apresentada em panelas de ferro, além de bacon, carne seca, costela e calabresa; estações de leitão, petiscos e salgados; rechaud com acompanhamentos; saladas e mesa de sobremesas. Os participantes poderão curtir a presença da bateria Pura Cadência da Unidos da Tijuca, além de aproveitar a customização de abadás. O valor é de R$ 320,00 mais taxas de serviço por pessoa com acesso ao bufê completo, cerveja Cacildis, caipirinha e não alcoólicos liberados. Em Copacabana, a tradicional feijoada no dia 1º de março, das 13h às 16h, com a bateria da Beija-flor de Nilópolis, personalização de abadás, maquiagem carnavalesca e bebidas das cervejas artesanais Biritis e Forévis, além da Cacildis. O ingresso custa R$ 495,00 mais taxas de serviço por pessoa.

Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 1430, Barra da Tijuca. Reservas e informações: 3348-1000 e WhatsApp: (21) 96738-7848. Av. Atlântica, 1.020, Copacabana, tel.: (21) 3501-8000 e WhatsApp: (21) 99282-8682.

+ Carnaval também é no bar! Baródromo, Hocus Pocus e Magnólia recebem blocos

Santa Teresa MGallery

O Térèze, charmoso restaurante do hotel Santa Teresa MGallery, tem decoração da estilista Alessa Migani para a degustação da feijoada preparada pela chef Luanna Malheiros, acomnpanhada de caipirinha feita com a cachaça Magnífica. Rodeado de Mata Atlântica e com vista de cartões-postais da cidade, como o Cristo Redentor e a Baía de Guanabara, a feijoada completa ocorre em todos os sábados, das 12h às 16h, e custa R$ 150,00 por pessoa (mais 10%).

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Rua Felício dos Santos, 15, Santa Teresa.

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Térèze: feijoada da chef Luanna Malheiros em lindo cenário./Divulgação
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JW Marriot

No sábado (22), o restaurante The Carioca, do JW Marriott Hotel Rio, promoverá uma Feijoada Pré-Carnaval com um menu desenvolvido pelo chef Antônio Amaral. Os clientes poderão saborear uma feijoada servida em formato de bufê enquanto aproveitam um open bar incluindo cerveja Heineken, caipirinha, caipivodka, e soft drinks. O almoço será acompanhado de uma apresentação de samba ao vivo. Quem quiser estender a diversão, será possível no Moonlounge, rooftop, com vista para a Praia de Copacabana. Toda a celebração ocorrerá das 14h às 17h, no valor de R$ 340,00 no primeiro lote. Informações pelo tel.: 2545-6500.

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Avenida Atlântica, 2600, Copacabana.

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Marriott: o pós-feijoada será no terraço Moonlounge./Divulgação

Rede Windsor

No dia 1º de março, o sábado de aniversário do Rio, a Rede Windsor Hoteis entra na folia com a sua tradicional Feijoada Carnavalesca, que será realizada no salão Europas, no térreo do hotel Windsor Oceanico, na Barra da Tijuca, das 13h às 19h. A grande novidade da edição de 2025 é o show de Diogo Nogueira. O evento também contará com a estreia de Quitéria Chagas, rainha de bateria da Império Serrano, como musa da feijoada. Além disso, haverá apresentações da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense e do Bloco Cordão da Bola Preta, e um espaço de maquiagem.

Será oferecido um bufê completo de feijoada com nove tipos de carnes, servidas separadamente, além de uma grande variedade de saladas, pratos quentes e deliciosas sobremesas. Entre os petiscos, o famoso caldinho de feijão, costelinha suína com barbecue, bolinhos de aipim com carne seca e de feijoada, torresmo, dadinhos de tapioca, entre outros. No pacote de bebidas, estão incluídos água, refrigerante, cerveja e caipirinha.

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Os valores da Feijoada Carnavalesca da Rede Windsor Hoteis são: adulto – 1º lote: R$ 850,00 e 2º lote: R$ 1.100,00. Crianças de 6 a 10 anos – 1º lote: R$ 425,00 e 2º lote R$ 550,00. Os convidados receberão um abadá, que garantirá a entrada no evento. Para crianças de 0 a 5 anos, será cobrado um valor simbólico de R$ 5,00. Já para crianças de 6 a 10 anos, o desconto será de 50% do valor aplicado para o adulto. Os ingressos para o evento podem ser adquiridos no site da área de vendas do hotel.

 Rua Martinho de Mesquita, 129, Barra da Tijuca.

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Diogo Nogueira: cantor será a atração do aniverário do Rio no WindsorGuto Costa/Divulgação

CDesign Hotel

O CDesign Hotel, que serve o prato em todos os sábados, vai caprichar no dia 1º de março, das 12h às 16h, no Restaurante Nalu, à beira-mar da praia do Recreio. A feijoada é completa e servida em bufê, com carnes como carne seca, lombinho suíno, linguiça, paio, bacon e costela de porco. Além das guarnições: torresmo, farofa, couve mineira e arroz branco. Também é oferecida uma estação de saladas para dar início aos trabalhos. A mesa de sobremesas fecha o almoço. Estão incluídas bebidas como chope, batidas de frutas, caipirinhas e opções não alcoólicas. O evento terá música ao vivo e apresentação da bateria da escola de samba Estácio de Sá. A feijoada oferece abadá exclusivo e customização. Um bailinho de carnaval ocorrerá na área kids.

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O valor da feijoada de Carnaval é de R$ 299,00 por pessoa. Uma criança de até 10 anos é cortesia, acompanhada de dois adultos pagantes. A segunda criança de até 10 anos, ou entre 11 e 17 anos, tem 50% de desconto. Reservas pelo WhatsApp: (21) 3613-9700.

Av. Lucio Costa, 17360, Recreio dos Bandeirantes, tel.: 3613-9700.

Hotel Nacional

O Hotel Nacional, em São Conrado, vai receber na área do restaurante A Sereia a sua Feijoada de Carnaval nos dias 1 e 2 de março, sábado e domingo, das 12h às 16h. Haverá dose dupla de chope e capirinha, DJs, passistas e grupos de samba. O preço é de R$ 189,00 por pessoa, mais serviço de 10%, com bebidas à parte. Reservas pelo tel.: (21) 97948-0837.

Avenida Niemeyer, 769, São Conrado.

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Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO