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PIB da China desacelera no 2º trimestre, abaixo das expectativas

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A economia da China cresceu menos do que o esperado no segundo trimestre uma vez que uma retração prolongada do setor imobiliário e a insegurança no emprego prejudicaram a frágil recuperação, mantendo vivas as expectativas de que Pequim precisará adotar ainda mais medidas de estímulo.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,7% entre abril e junho na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados oficiais, resultado mais fraco desde o primeiro trimestre de 2023 e abaixo da previsão de 5,1% em uma pesquisa da Reuters. Também houve desaceleração em relação à expansão de 5,3% do trimestre anterior.

O setor de consumo foi particularmente preocupante, com o crescimento das vendas no varejo atingindo o menor nível em 18 meses, já que as pressões deflacionárias forçaram as empresas a reduzir os preços de tudo, de carros a alimentos e roupas.

“De modo geral, os dados decepcionantes do PIB mostram que o caminho para atingir a meta de crescimento de 5% continua desafiador”, disse Lynn Song, economista-chefe do ING.

A crise imobiliária, que já dura anos, aprofundou-se em junho, quando os preços das casas novas caíram no ritmo mais rápido em nove anos, prejudicando a confiança do consumidor e restringindo a capacidade dos governos locais, que estão endividados, de gerar novos fundos por meio da venda de terrenos.

Analistas esperam que a redução da dívida e o aumento da confiança sejam o foco principal de uma importante reunião de liderança econômica em Pequim nesta semana, embora a solução de um desses problemas possa dificultar a solução de outro.

O governo está buscando um crescimento econômico de cerca de 5,0% para 2024, uma meta que muitos analistas acreditam ser ambiciosa e que pode exigir mais estímulos.

A desaceleração do crescimento mais acentuada do que o esperado no segundo trimestre levou o Goldman Sachs a reduzir sua previsão para a expansão da China em 2024 de 5,0% para 4,9%.

“Para compensar a fraqueza da demanda doméstica, acreditamos que mais afrouxamento é necessário até o final deste ano, especialmente nas frentes fiscal e habitacional”, disseram os economistas do Goldman Sachs, liderados por Lisheng Wang, em uma nota nesta segunda-feira.

Em termos trimestrais, o crescimento foi de 0,7%, ante 1,5% nos três meses anteriores em dado revisado para baixo, de acordo com as informações da Agência Nacional de Estatísticas.

Para combater a demanda doméstica fraca e a crise imobiliária, a China impulsionou os investimentos em infraestrutura e investiu em manufatura de alta tecnologia.

A agência afirmou que, embora o mau tempo tenha sido responsável por parte do impacto sobre o crescimento no segundo trimestre, a economia enfrentou crescentes incertezas externas e dificuldades internas no segundo semestre.

O crescimento econômico na China tem sido desigual, com a produção industrial superando o consumo interno, alimentando os riscos deflacionários em meio à crise imobiliária e ao aumento da dívida dos governos locais.

Embora as sólidas exportações chinesas tenham fornecido algum suporte, as crescentes tensões comerciais agora representam uma ameaça.

Refletindo amplamente essas tendências, dados separados nesta segunda-feira mostraram que o crescimento da produção industrial superou as expectativas em junho, mas ainda desacelerou em relação a maio.

O maior problema, no entanto, foi visto nas vendas no varejo, que aumentaram 2,0% em junho em relação ao ano anterior, abaixo da expectativa e no ritmo mais lento desde dezembro de 2022.

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Atividade econômica brasileira cresce 0,25% em maio apesar das enchentes no RS

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A atividade econômica brasileira registrou crescimento em maio mesmo com o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (15).

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,25% em maio na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado.

O BC ainda revisou para cima o dado de abril depois de ter apontado variação positiva de 0,01% antes. O BC passou a ver um desempenho bem melhor, com expansão de 0,26%, mostrando manutenção do ritmo nos dois primeiros meses do segundo trimestre.

Os dados do BC mostram ainda que, na comparação com maio do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 1,30%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 1,66%, de acordo com números observados.

O PIB do Brasil começou bem o ano, voltando a crescer nos três primeiros meses, mas o segundo trimestre será marcado pelas fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul no final de abril e em maio.

No entanto, embora as inundações tenham afetado safras agrícolas, indústrias e a logística no Estado, resultados acima do esperado levaram analistas a avaliar que os impactos negativos foram menores que o esperado na atividade brasileira como um todo.

Em maio, a indústria no Brasil voltou a registrar queda da produção pelo segundo mês seguido, de 0,9% sobre abril. Esse resultado, no entanto, foi compensado pela alta inesperada das vendas no varejo de 1,2%.

Já o volume de serviços interrompeu dois meses seguidos de alta e registrou estabilidade em maio, embora o resultado tenha sido melhor do que o esperado.

Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central mostra que a expectativa para a expansão do PIB este ano é de 2,11%, indo a 1,97% em 2025.

O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a prod

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Kate Middleton faz nova aparição após revelar diagnóstico de câncer

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Foto: Karwai Tang/WireImage via Getty Images

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Kate Middleton assistiu à final masculina de Wimbledon 2024

Kate Middleton prestigiou a final masculina do torneio de tênis de Wimbledon, vencida por Carlos Alcaraz contra Novak Djokovic, realizada neste domingo (14). Esta foi a segunda aparição da Princesa de Gales desde que ela anunciou que está enfrentando um câncer, em março deste ano.

Kate estava acompanhada da filha, Charlotte, e foi aplaudida de pé pelo público presente.

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Kate Middleton e a filha, Charlotte, em Wimbledon

Luta contra o câncer

No dia 22 de maço, a Princesa de Gales compartilhou um vídeo revelando que estava nas primeiras etapas da quimioterapia após receber um diagnóstico de câncer.

Kate confirmou que passou por uma cirurgia abdominal no início deste ano e que, embora a cirurgia “tenha sido bem-sucedida”, testes posteriores confirmaram que “o câncer estava presente”.

A princesa não elaborou ou explicou que tipo de câncer foi diagnosticado, mas disse que está passando por “uma quimioterapia preventiva”. “Estou bem e ficando mais forte a cada dia”, disse no vídeo.

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Shannen Doherty, estrela de ‘Barrados no Baile’ e ‘Charmed’, morre aos 53 anos

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Foto: Gerardo Mora/Getty Images

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Shannen Doherty, que morreu aos 53 anos, em evento nos Estados Unidos em fevereiro deste ano

Shannen Doherty, uma atriz infantil que se tornou uma das maiores estrelas dos anos 1990 como estudante no drama adolescente “Barrados no Baile” (“Beverly Hills, 90210”), morreu no sábado (13) aos 53 anos após lutar por vários anos contra um câncer de mama. “É com o coração pesado que confirmo o falecimento da atriz Shannen Doherty. No sábado, 13 de julho, ela perdeu sua batalha contra o câncer após muitos anos lutando contra a doença”, disse Leslie Sloane, assessora de Doherty.

Doherty foi diagnosticada com câncer de mama em 2015, mas entrou em remissão dois anos depois. Essa trégua não duraria. Em fevereiro de 2020, documentos de um processo movido por ela contra uma seguradora por danos à sua casa informaram que a atriz estava “morrendo” de câncer de mama em estágio 4, que havia entrado em metástase.

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“É uma pílula amarga de engolir de muitas maneiras”, disse Doherty ao “Good Morning America” na época. “Há definitivamente dias em que eu digo, ‘Por que eu?’ E então eu penso, ‘Bem, por que não eu? Quem mais além de mim merece isso?’ Nenhum de nós merece.”

Em junho de 2023, ela publicou um post no Instagram revelando que seu câncer havia se espalhado para o cérebro no início do ano. “Em 5 de janeiro, minha tomografia mostrou metástases no meu cérebro”, Doherty legendou um vídeo dela recebendo radiação. “Meu medo é óbvio. Esse medo… A turbulência… o momento de tudo isso… Isso é o que o câncer pode parecer.”

Ela é a segunda grande membro do elenco de “Barrados no Baile” a morrer jovem: Luke Perry, que representava Dylan McKay, morreu em março de 2019 devido a complicações de um derrame.

Nascida em 12 de abril de 1971, em Memphis, Tennessee, filha de um bancário e de uma proprietária de salão de beleza, Doherty foi cedo para Hollywood. Estreou aos 10 anos na série de curta duração “Father Murphy”, apenas três anos depois que sua família se mudou para Los Angeles.

O produtor da série, Michael Landon, notou a atriz iniciante e a escalou para a série “Os Pioneiros” (“Little House on the Prairie”) no ano seguinte como a filha adotiva de Laura Ingalls Wilder para uma série de 18 episódios.

Essa exposição levou a uma sucessão de papéis, incluindo uma participação de três anos (1986-88) no drama familiar de Wilford Brimley, “Our House”, como uma das protagonistas e uma atuação de destaque na comédia “Heathers”, de 1989.

Barrados no baile

Seu maior destaque, no entanto, viria no ano seguinte com a chegada de “Barrados no Baile”. Aos 19 anos, ela foi escalada para representar Brenda Walsh, a adolescente certinha, mas de gênio forte. Doherty seria vinculada ao papel pelo resto da vida pois a série se tornou um enorme sucesso e seria uma das melhores representações dos anos 1990. Doherty deixou o show após sua quarta temporada; a maioria dos outros protagonistas do show, incluindo Garth, durou mais seis temporadas.

Haveria mais alguns papéis no cinema nos anos 1990, incluindo a comédia “Mallrats”, do diretor Kevin Smith, mas sua carreira ficou estagnada. Isso mudou quando ela se reconciliou e se reuniu com o produtor de “Barrados”, Aaron Spelling, para conseguir um papel na novela sobrenatural “Charmed”, ao lado de Alyssa Milano e Holly Marie Combs.

Interpretar uma bruxa parecia reacender a magia que ela desfrutou anteriormente — pelo menos durante as três temporadas em que permaneceu antes de novamente sair antes do fim da série. Ela dirigiu três dos episódios finais em que apareceu.

Ela reprisaria seu papel icônico de Brenda Walsh duas vezes: em uma participação especial prolongada no reboot de 2008, “90210”, e em uma comédia dramática de 2019, “BH90210”, na qual o elenco original retornou para interpretar versões fictícias de si mesmos enquanto tentavam revisitar seu show de sucesso. “Não era o caso de ela não conseguir escapar daquele papel; ela continuava voltando para ele por vontade própria”, disse Robert Thompson, diretor do Bleier Center for Television and Popular Culture na Syracuse University.

Temperamento difícil

As coisas nem sempre seguiram conforme o roteiro para Doherty. A atriz desenvolveu uma reputação de ser difícil de trabalhar no set, entrando em conflito com membros do elenco e da equipe, especialmente com a co-estrela de “Barrados no Baile”, Jennie Garth. As manchetes em revistas de celebridades e reportagens nos programas de fofocas não ajudaram, mostrando Doherty entrando e saindo de festas, enfrentando problemas financeiros e dificuldades de relacionamento.

“Ela se tornou uma estrela de reality show antes de existirem estrelas de reality shows”, disse Thompson. “Era como se a verdadeira Shannen Doherty, e você pode colocar seis conjuntos de aspas em torno da palavra ‘verdadeira’, tivesse dois shows em paralelo.”

“A melhor coisa que poderia ter acontecido comigo foi ter saído de ‘Barrados’ quando eu saí”, disse Doherty à Entertainment Weekly em 2008. “Isso me permitiu encontrar um pouco de paz e descobrir quem eu era como pessoa”, disse ela. “Não a pessoa que a imprensa me fez parecer porque eu tive algumas experiências ruins e estava lidando com um marido ou namorado ruim sob os holofotes. Eu não estava reagindo bem a nada disso. E eu sei disso.” De acordo com relatos de amigos, porém, Doherty tornou-se mais serena na meia-idade.

A co-estrela de Doherty em “Charmed”, Milano, emitiu uma declaração após a notícia de sua morte. “Não é segredo que Shannen e eu tínhamos uma relação complicada, mas no fundo havia alguém que eu respeitava profundamente e a quem admirava”, disse Milano. “Ela era uma atriz talentosa, amada por muitos e o mundo é menor sem ela. Minhas condolências a todos que a amavam.”

No início do século 21, ela pulou de uma série de televisão de curta duração para outra, e em 2006, ela passou a apresentar a série “Breaking Up With Shannen Doherty”, na qual ela ajudava os participantes a acabar com seus relacionamentos tóxicos.

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Ela conhecia bem o assunto. Doherty se divorciou duas vezes. Seu casamento com Ashley Hamilton, filho do ator George Hamilton, em 1993 terminou em divórcio em 1994. A união com Rick Salomon terminou em uma anulação em 2002, nove meses após o casamento. Em abril de 2023, Doherty pediu o divórcio de seu terceiro marido, o fotógrafo Kurt Iswarienko, com quem havia se casado em 2011.

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Como treinar sua intuição para tomar as melhores decisões, segundo psicólogo

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O risco é inerente à tomada de decisões. Mesmo com uma grande quantidade de dados e análises disponíveis, profissionais experientes frequentemente confiam na intuição para tomar decisões complexas, especialmente sob pressão.

Laura Huang, professora associada de administração de empresas na Harvard Business School, escreve na Harvard Business Review: “Em vários estudos que conduzi nos últimos oito anos sobre decisões de alto risco, como cirurgiões tomando decisões de vida ou morte na sala de emergência, ou investidores de estágio inicial decidindo como alocar milhões de dólares em capital inicial, descobri que o papel da intuição é frequentemente inspirar um líder a tomar uma decisão, especialmente quando a decisão é arriscada.”

O que é intuição e de onde ela vem?

A intuição é um “senso de sentimento de padrão ou relacionamentos” e envolve pensamento holístico, insight imediato e acesso rápido a blocos de conhecimento cristalizados a partir de experiências anteriores. Ela se manifesta como uma consciência instantânea, sem raciocínio explícito. Os principais aspectos da intuição incluem:

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Processamento inconsciente

A intuição envolve processos cognitivos inconscientes que permitem que os indivíduos façam julgamentos e decisões rápidas. Esses processos se baseiam em experiências passadas, padrões e conhecimentos armazenados no subconsciente.

Reconhecimento de padrões

Dr. Gary Klein, renomado psicólogo e autor de The Power of Intuition, estudou extensivamente como especialistas tomam decisões em situações de alta pressão. A pesquisa de Klein indica que a intuição é um componente crítico da expertise. Ele argumenta que a tomada de decisões intuitiva é baseada no reconhecimento de padrões, onde o cérebro rapidamente identifica semelhanças entre a situação atual e experiências passadas, permitindo respostas rápidas e eficazes.

Heurísticas

A intuição é frequentemente baseada em heurísticas, que são atalhos mentais ou regras práticas que simplificam a tomada de decisões. Embora as heurísticas possam levar a decisões rápidas e eficientes, elas também são suscetíveis a vieses e erros.

Base afetiva

Respostas emocionais frequentemente acompanham julgamentos intuitivos. As emoções desempenham um papel crítico na formação de sentimentos intuitivos e podem fornecer sinais importantes sobre o curso de ação correto. Elas também podem ajudar a evitar a sobrecarga de informações.

Expertise e experiência

A intuição é tipicamente mais precisa e confiável em indivíduos com expertise significativa e experiência em um determinado domínio. Estudos mostram que a tomada de decisões intuitiva se torna mais prevalente à medida que avançamos para níveis mais altos de expertise. Especialistas têm um vasto repositório de conhecimentos e padrões dos quais podem se valer intuitivamente.

Não analítica

Ao contrário do pensamento analítico, que envolve raciocínio sistemático e lógico, a intuição opera de maneira não analítica. Ela ignora o processo passo a passo de deliberação, levando a insights imediatos quando a situação exige.

Equilibrando sua perspectiva: tomada de decisões intuitiva versus racional

Um estudo de 2020 sugere que a tomada de decisões em sistemas complexos se beneficia de uma abordagem equilibrada que integra tanto processos intuitivos quanto racionais, aproveitando a expertise, a confiança e as heurísticas para navegar pelos desafios e tomar decisões precisas e eficazes.

Os pesquisadores explicam: “A intuição não deve ser vista como necessariamente irracional. A pessoa experiente ou especialista adquire um grande número de premissas ‘se-então’ ao longo do tempo e as utiliza para dar passos intuitivos no raciocínio de forma rápida.”

A intuição é vantajosa pela sua rapidez e capacidade de lidar com a complexidade sem uma análise extensiva de dados. No entanto, pode ser propensa a vieses se não for verificada contra processos racionais. Por outro lado, a tomada de decisões racional é minuciosa, mas pode ser mais lenta e menos adaptável a mudanças rápidas.

Decisões sólidas exigem uma combinação de intuição e análise racional. Antes de confiar na sua intuição, é essencial reunir e analisar todos os dados disponíveis. Quando as informações são insuficientes ou as variáveis são numerosas demais para serem consideradas em um tempo limitado, suas habilidades intuitivas se tornam cruciais.

Em situações críticas, líderes experientes aproveitam todos os dados e análises disponíveis, mas também reconhecem quando confiar em seus instintos. Esse equilíbrio entre evidências empíricas e julgamento experiente pode levar a uma tomada de decisões robusta, permitindo que os indivíduos conduzam suas respectivas atividades em direção ao sucesso, mesmo em meio à incerteza.

Aproveitando sua intuição

Para tomar uma decisão crucial, veja como você pode aproveitar sua intuição para garantir resultados infalíveis:

Torne-se consciente

Quando estiver tomando uma decisão vital, comece respirando profundamente algumas vezes para se centrar. Estando presente e sintonizado com seus sinais internos, você pode discernir melhor os sinais intuitivos genuínos do ruído ou pensamentos ansiosos.

Refletir sobre experiências passadas

Isso aprimora o reconhecimento de padrões, que é vital para uma intuição eficaz. Confie em seus sentimentos enquanto eles guiam as decisões por meio do processamento subconsciente desses padrões. Ao identificar padrões e aprender com sucessos e erros passados, você constrói uma biblioteca mental que informa sua intuição, permitindo decisões mais rápidas e eficazes. Isso pode ajudar a mitigar o viés de intuição (confiança excessiva em sentimentos instintivos) e os vieses heurísticos (como o excesso de confiança) identificando padrões e aprendendo com erros e acertos.

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Equilibre sua abordagem

Entenda qual abordagem é mais benéfica para um determinado cenário e ajuste sua estratégia de tomada de decisão de acordo com ela. Equilibre emoções com lógica para decisões equilibradas. Ao identificar padrões e aprender com sucessos e erros passados, você constrói uma biblioteca mental que informa sua intuição, permitindo decisões mais rápidas e eficazes.

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Por que o próximo presidente pode ser o mais mal pago na história dos EUA

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A inflação não está apenas prejudicando Joe Biden politicamente. Também está afetando as contas do presidente. Ele ganha um salário fixo de US$ 400 mil (R$ 2,17 milhões) por ano, que vale menos à medida que os preços aumentam. Dado a alta recente na inflação, o poder de compra do salário de Biden agora é 18% menor do que era quando ele assumiu o cargo, em 2021. E o pior ainda pode estar por vir: se a inflação continuar no ritmo atual, quem estiver no cargo até 2028 será, segundo estimativas da Forbes, o presidente mais mal pago da história dos Estados Unidos.

Para entender isso é preciso voltar ao fim do Século XVIII, quando os EUA não tinham presidente algum. Recém-libertados do Rei George III, os fundadores do país elaboraram uma Constituição que não colocaria o líder em um trono permanente, mas ainda assim o deixaria muito confortável. “O terceiro ingrediente para constituir o vigor da autoridade executiva”, escreveu Alexander Hamilton no Artigo nº 73, “é uma provisão adequada para seu sustento.”

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Assim, George Washington assumiu o cargo em 1789 com um salário anual no valor nominal de US$ 25 mil, equivalente a cerca de US$ 600 mil (R$ 3,25 milhões) nos valores atuais. O valor não mudou por quase cem anos, um período em que a deflação era tão comum quanto a inflação. Na maior parte dos tempo, os presidentes ganharam bem.

Uma exceção ocorreu durante a Guerra de 1812, quando os gastos com o conflito e um bloqueio britânico dos portos americanos fizeram os preços dispararem, reduzindo o valor anual do salário de James Madison para cerca de US$ 365 mil (R$ 1,98 milhão) . Abraham Lincoln teve os mesmos problemas. Para pagar a Guerra Civil, sua gestão imprimiu moeda como nunca, desvalorizando o dólar. O salário de Honest Abe caiu de US$ 850 mil (R$ 4,6 milhões) para US$ 500 mil (R$ 2,7 milhões) em 1865.

Oito anos após o fim da Guerra Civil, o ex-general Ulysses S. Grant assinou uma lei aumentando os salários do Congresso e dobrando o seu próprio para US$ 50 mil, ou US$ 1,3 milhão (R$ 7,05 milhões) nos dias de hoje. A medida, que ficou conhecida como “Lei do Aumento de Salários”, foi tão impopular que os congressistas revogaram a decisão depois. Mas o presidente não perdeu seu aumento.

O salário presidencial subiu novamente em 1909. William Howard Taft, que tomou posse naquele ano, foi o presidente mais bem pago da história. Ele ganhou US$ 2,5 milhões (R$ 13,55 milhões) em termos atuais. Seu sucessor, Woodrow Wilson, não teve tanta sorte. Em valores atuais, seu salário caiu para US$ 1,1 milhão (R$ 5,96 milhões) em 1920, graças à inflação causada, mais uma vez, pelos gastos militares com a Primeira Guerra Mundial.

A Grande Depressão fez os preços caírem em todo o país. Isso arruinou o legado político de Herbert Hoover, mas elevou seu salário. Os US$ 75 mil de Franklin Delano Roosevelt valiam bastante também. Cerca de US$ 1,3 milhão (R$ 7,05 milhões) quando ele morreu, em 1945.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a economia decolou e a inflação também, reduzindo o salário presidencial para menos de US$ 1 milhão (R$ 5,42 milhões) pela primeira vez em décadas. Harry Truman ainda se saiu bem, graças a um aumento em 1949 que elevou o salário presidencial para US$ 100 mil por ano, ou US$ 1 milhão hoje (R$ 5,42 milhões) e acrescentou uma verba de despesas de US$ 50 mil (R$ 270 mil). Truman, um fazendeiro do Missouri, posteriormente escreveu ao legislativo para agradecer pelo aumento e pedir o mesmo para os demais membros do poder executivo. “As melhores leis”, escreveu ele, “podem ser arruinadas por uma administração deficiente.”

O Congresso aumentou o salário nominal do presidente para US$ 200 mil (R$ 1,08 milhão) novamente em 1969, quando Richard Nixon entrou na Casa Branca. Seu vice-presidente Gerald Ford – que assumiu após a renúncia de Nixon em desgraça – e seu sucessor Jimmy Carter foram os últimos a ganhar mais de US$ 1 milhão (R$ 5,42 milhões) em termos atuais.

A estagflação do final dos anos 1970 deu um grande corte no salário real do presidente, e uma inflação relativamente baixa e constante desde então continuou a corroer o valor. Em 2001, Bill Clinton deixou o cargo pesadamente endividado com advogados pela batalha para evitar o impeachment. O salário de seu sucessor dobrou para US$ 400 mil, ou US$ 700 mil (R$ 3,79 milhões) em termos atuais.

Ninguém mexeu no salário presidencial desde então, e com a inflação acima da meta nos últimos anos, a compensação do próximo presidente parece destinada a continuar caindo até 2028 e a ficar abaixo do mínimo histórico de Clinton.

Se Trump vencer este ano, parece improvável que ele eleve o próprio salário. Ele tem bilhões e costuma alardear como doou seu salário na primeira vez que serviu como presidente. Biden pode ver mais valor em um aumento de salário. O presidente, com um patrimônio líquido estimado em US$ 10 milhões (R$ 54,2 milhões), na maioria vinculado a imóveis pessoais, acessou uma linha de crédito com garantia hipotecária no ano passado para obter um pouco mais de dinheiro.

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Segunda sem estresse: 3 estratégias para começar a semana com o pé direito

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A segunda-feira ganhou fama como um dos dias mais cansativos porque marca o início da semana de trabalho e do retorno das atividades após o descanso de sábado e domingo. No entanto, com um pouco de planejamento, é possível tornar o dia menos estressante.

Confira como se preparar para a segunda-feira e estabelecer um tom positivo para toda a semana de trabalho.

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Estratégias podem fazer toda a diferença no início da sua semana de trabalho

1. Planeje a semana no domingo

Uma das estratégias mais importantes para começar a semana sem estresse é organizar as tarefas e os dias ainda no domingo. Isso não deve levar mais de uma hora, mas pode mudar totalmente o seu humor e os resultados.

  • Crie uma lista de tarefas: Primeiro, prepare uma lista de todas as atividades que você precisa fazer durante a semana. Divida essas tarefas em segmentos e organize de acordo com a importância. Essa lista funcionará como sua bússola, garantindo que você saiba o que precisa ser feito em todos os momentos.
  • Defina metas: Faça uma lista dos três objetivos mais importantes que você deseja alcançar durante a semana. Essas devem ser as atividades mais cruciais que potencialmente afetarão sua vida profissional ou pessoal. As metas vão te guiar e motivar a alcançar o que deseja na vida.

2. Organize seu espaço de trabalho

Um ambiente de trabalho bagunçado pode contribuir para o estresse e prejudicar a produtividade. Reservar um tempo no domingo para organizar o escritório (e também outros cômodos da casa) pode criar um ambiente mais agradável e eficiente para a segunda-feira e o resto da semana.

  • Elimine a desordem: Limpe toda a bagunça da área de trabalho e não mantenha nada na mesa que não seja necessário. Papéis, enfeites, livros e outros objetos que estão na mesa podem distrair a mente. Minimize os itens que estão ao alcance das mãos o tempo todo.
  • Limpe: Isso inclui limpar todas as superfícies, o teclado e qualquer equipamento. Além de ser mais acolhedor, um ambiente limpo realmente afeta seu humor e ajuda na concentração.
  • Organize: Certifique-se de que você tem tudo de que precisa para a semana seguinte. Isso inclui arquivos, discos rígidos e qualquer outro item relacionado às suas tarefas. Ter tudo em seu devido lugar garante que você não perderá tempo procurando quando precisar de algo.

3. Prepare-se mental e fisicamente

Seu bem-estar físico e mental desempenha um papel crucial em como você vai enfrentar sua semana de trabalho. Preparar-se nessas áreas pode ajudá-lo a começar a segunda-feira com energia e uma mentalidade positiva.

  • Durma o suficiente: Tente dormir de 7 a 9 horas na noite de domingo. O sono é uma parte crucial da vida humana e impacta o desempenho mental e físico. Para evitar dificuldades, crie uma rotina antes de dormir que o ajude a adormecer rapidamente.
  • Exercite-se: Pratique alguma atividade física no domingo. Exercícios regulares, como um treino completo ou uma simples caminhada, podem ajudar a aliviar o estresse, melhorar o humor e aumentar os níveis de energia.
  • Pratique técnicas de mindfulness: Tente passar algum tempo refletindo, fazer exercícios de respiração profunda ou anotar seus pensamentos. Você pode usar técnicas de mindfulness para liberar sua mente, gerenciar seus níveis de estresse e se preparar para a semana.

Praticando essas três estratégias aos domingos, você vai conseguir minimizar o estresse e a confusão que a maioria das pessoas vive ao voltar a trabalhar nas segundas-feiras. Organizar sua semana, o local de trabalho e seu estado mental e físico facilitará sua segunda-feira e o resto da semana de trabalho. Seguindo essas orientações, você terá melhores chances de começar a semana de forma positiva e intensa, e, portanto, ser mais produtivo.

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*Goldie Chan é colaboradora sênior da Forbes USA. Ela é especialista em branding pessoal e estratégia digital, além de ser LinkedIn Top Voice, conhecida como a “Oprah do LinkedIn”.

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O que se sabe sobre o atentado a Donald Trump

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Donald Trump foi baleado na orelha direita durante um comício de campanha no sábado (13), provocando pânico na multidão e espalhando o sangue do candidato presidencial republicano em seu rosto, antes de emergir e erguer o punho no ar, parecendo pronunciar as palavras “Lutem! Lutem! Lutem!”.

O atirador morreu, um participante do comício foi morto e dois outros espectadores ficaram feridos, informou o Serviço Secreto em um comunicado.

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“Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita”, disse Trump em sua plataforma social Truth. “Houve muito sangramento.”

REUTERS/Brendan McDermid

REUTERS/Brendan McDermid

Trump leva tiro na orelha durante comício na Pensilvânia

Quando os tiros foram ouvidos, Trump tocou sua orelha direita com a mão direita, depois abaixou a mão para olhá-la antes de se ajoelhar atrás do púlpito, antes que os agentes do Serviço Secreto o cercassem. Ele emergiu cerca de um minuto depois, sem seu chapéu vermelho “Tornar a América Grande de Novo” na cabeça e pôde ser ouvido dizendo “esperem, esperem”, antes que os agentes o levassem para um veículo que o aguardava.

O Serviço Secreto e a campanha do ex-presidente disseram que Trump estava em segurança após os disparos em Butler, Pensilvânia, cerca de 50 km ao norte de Pittsburgh.

A identidade e o motivo do atirador não ficaram imediatamente claros. Líderes republicanos e democratas condenaram rapidamente a violência.

Os tiros parecem ter vindo de fora da área protegida pelo Serviço Secreto, informou a agência.

Um membro da plateia também morreu e outra pessoa estava em estado crítico, disse um repórter do Washington Post nas redes sociais, citando o promotor público do condado de Butler.

Os disparos ocorrem menos de quatro meses antes da eleição de 5 de novembro, quando Trump enfrentará uma revanche eleitoral com o presidente democrata Joe Biden.

O porta-voz da campanha de Trump disse que o candidato republicano estava bem e que estava sendo examinado em um centro médico local.

“O presidente Trump agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua ação rápida durante esse ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local. Mais detalhes virão em seguida”, disse o porta-voz Steven Cheung em um comunicado.

O ex-presidente tinha acabado de começar seu discurso quando os tiros irromperam e Trump e outros participantes do comício foram ao chão. Agentes do Serviço Secreto o cercaram e Trump desapareceu atrás do púlpito por cerca de um minuto antes de ser levado às pressas para o veículo que o aguardava

REAÇÃO DE BIDEN

O presidente dos EUA disse que havia sido informado sobre o tiroteio no comício de Trump na Pensilvânia. Em um comunicado, Biden disse que estava “grato por saber que ele está seguro e bem. Estou orando por ele e sua família e por todos os que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações”.

Biden acrescentou: “Jill e eu somos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência nos Estados Unidos. Devemos nos unir como uma nação para condená-la”.

Trump e Biden estão em uma disputa eleitoral acirrada, com a maioria das pesquisas de opinião, incluindo as da Reuters/Ipsos, mostrando os dois empatados.

O presidente da Câmara dos Deputados, o republicano Mike Johnson, também criticou duramente o ocorrido.

“Esse ato horrível de violência política em um comício pacífico de campanha não tem lugar neste país e deve ser condenado de forma unânime e enérgica”, disse Johnson nas redes sociais.

Ron Moose, um apoiador de Trump que estava na multidão, descreveu o caos: “Ouvi cerca de quatro tiros e vi a multidão se abaixar e, em seguida, Trump também se abaixou rapidamente. Então o Serviço Secreto pulou e o protegeu o mais rápido possível. Estamos falando de um segundo depois, todos estavam protegendo-o”.

Moose disse que, em seguida, viu um homem correndo e sendo perseguido por agentes em uniformes militares. Ele disse que ouviu outros tiros, mas não tinha certeza de quem os disparou. Ele observou que, naquele momento, snipers haviam se colocado no telhado de um armazém atrás do palanque.

A BBC entrevistou um homem que se descreveu como testemunha ocular, dizendo que viu um homem armado com um rifle subindo em um telhado próximo ao evento. A pessoa, que a BBC não identificou, disse que ele e as pessoas que estavam com ele começaram a apontar para o homem, tentando alertar a segurança.

“Estava pensando comigo mesmo: por que Trump ainda está falando? Por que não o retiraram do palanque?”, disse o homem, que estava usando um boné vermelho de Trump. “Quando dei por mim, cinco tiros foram ouvidos.”

Após os disparos, o local foi abandonado, com cadeiras derrubadas e havia uma fita amarela da polícia ao redor do palanque. Um helicóptero sobrevoava o local e policiais caminhavam pela área, de acordo com as imagens em vídeo.

Trump deve receber a indicação republicana formalmente na Convenção Nacional Republicana que começa em Milwaukee na segunda-feira.

Trump, que foi presidente de 2017 a 2021, superou facilmente seus rivais para a indicação republicana no início da campanha e unificou amplamente em torno de si o partido que havia vacilado brevemente em seu apoio depois que seus apoiadores atacaram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021, tentando reverter sua derrota nas eleições de 2020.

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Lucas Rangel: “Quando eu comecei, era tudo mato, mas hoje o mercado está inflado”

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Foto de Lucas Rangel para Forbes Brasil

Em meados de 2014, quando a sua Belo Horizonte natal sediou o 7 x 1 que eliminou o Brasil da Copa do Mundo, Lucas Rangel viu os cachês dos primeiros contratos publicitários caindo na conta. Foto: Victor Affaro

Final de 2013, temporada das provas de fim de ano, e o jovem Lucas Rangel, então com 16 anos, está trancado no quarto. Para desespero de seu pai, Alex, o garoto não está estudando, mas sim criando vídeos para “upar” no Vine, uma espécie de TikTok que estreava naquele ano e que funcionou até 2019. “Nessa eu fui reprovado, e o meu pai, ‘pistola’ com razão, confiscou meu celular”, relembra Rangel do Vine, como ficou conhecido.

Em meados de 2014, quando a sua Belo Horizonte natal sediou o 7 x 1 que eliminou o Brasil da Copa do Mundo, ele viu os cachês dos primeiros contratos publicitários caindo na conta, somados à remuneração da plataforma que já vinha pingando. E, quando concluiu o ensino médio, recebeu sinal verde do seu pai, que hoje agencia a carreira de Lucas e de diversos outros influenciadores, para se dedicar inteiramente aos seus vídeos de humor – que exploram temas do dia a dia ou fazem paródias de músicas famosas. “Comecei totalmente por hobby, nunca imaginei que um dia eu ia ter uma empresa, que a profissão realmente iria ficar gigantesca e que haveria um mercado onde eu poderia atuar”, diz o creator, que hoje soma quase 11 milhões de inscritos em seu canal no YouTube, além de 23 milhões de seguidores no Instagram e 22 milhões no TikTok.

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Autor do Sensacional Livro Antitédio de Lucas Rangel (Paralela, 2016), ele comandou o programa Rangel, Câmera, Ação!, do SBT, e, em seu próprio canal, onde soma cerca de 2 bilhões de visualizações, lançou o reality show O Próximo Youtuber de Sucesso, o média-metragem Flops – Uma Comédia Musical e a série As Férias dos Flops, além do filme Flops – Agentes Nada Secretos, disponível na Netflix.

Prato cheio para marcas, o influencer cria e produz conteúdo e estrela campanhas para empresas do porte de Coca-Cola, McDonald’s, Disney e Amazon – esta última, interessada em seus vídeos com unboxing de produtos, antecipou-se para preencher a vaga liberada com a falência da Americanas, antiga cliente de Rangel.

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Sob o guarda-chuva da empresa LR Contents Group, estão a agência que faz a ponte entre as marcas e ele ou outros influenciadores do casting; a LR Studio & Films, responsável pelas produções; e a LR Tech, com a qual, de olho no metaverso, investiu R$ 240 mil para a criação do Luk, o avatar de Lucas Rangel. “A internet acelerou muito nos últimos 10 anos; é preciso se manter à frente. Sinto que o metaverso ainda é o futuro, a começar pelo quanto as empresas estão investindo”, diz o criador, que estudou cinema na New York Film Academy.

“Quando eu comecei, era tudo mato. Depois da pandemia, virou uma corrida do ouro, e hoje o mercado está inflado, ficou tudo muito igual, todo mundo replicando as mesmas trends. Cheguei aonde cheguei buscando a autenticidade – e pretendo continuar fazendo exatamente isso”.

*Reportagem publicada na edição 117 da revista Forbes, em março de 2024.

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Conheça Fernando Tuite, o argentino que ousou criar uma vinícola em Buenos Aires

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Tuite, que comanda a Casa da Gamboa, em Buenos Aires

Eduardo Tuite não é enólogo nem engenheiro agrônomo.  Mas ele cresceu em Venado Tuerto, vilarejo argentino, em uma família tradicional de agricultores. Mudou-se para Buenos Aires, estudou economia e fundou uma agência de viagens especializada em turismo. E com a certeza do crescente interesse dos estrangeiros pelo vinho, ele criou uma vinícola perto da capital do país. Assim nasceu a Casa Gamboa.

“Eu queria fazer algo relacionado ao enoturismo. Quando comecei o projeto, meu objetivo era estar perto da capital, com fácil acesso, e garantir uma experiência de primeira classe”, diz o empresário. Localizado entre Cardales e Campana, a 45 minutos da capital Argentina, o vinhedo de cinco hectares é cercado por florestas naturais, campos, videiras, álamos e uma lagoa. Quando iniciou o projeto, há 14 anos, ele investiu US$ 1 milhão (R$ 5,1 milhões, na cotação atual) – entre a compra da terra, maquinário e plantas. Tuite conta que o início foi um período de muitos erros, mas também de aprendizados.

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Naquele tempo, não havia muitos projetos de viticultura na província de Buenos Aires, pois até 1998 era proibido plantar vinhedos fora da região de Cuyo. Tuite cultivou as primeiras uvas em 2010 e “não foi fácil”, diz. Até que incorporou à equipe Enrique Mirazo, agrônomo com experiência em vinhedos no Uruguai e sul do Brasil.

“Tivemos que aprender como fazer vinho na província de Buenos Aires – o que é diferente da maneira de Mendoza –, obter as plantas e instalar a irrigação, porque no primeiro ano eu não fiz isso e deu errado”, conta Tuite, acrescentando: “Foi um processo muito longo; não vimos resultados em um copo até a safra de 2021”.

O vinhedo produz principalmente malbec, cabernet franc e pinot noir, além de bonarda, movedre, sauvignon blanc, merlot, riesling e chardonnay, num solo argiloso. Possui uma adega com capacidade para 25 mil litros e, nesta temporada, atingirá 15 mil litros de produção. “É um vinhedo que começou como um projeto experimental e hoje é uma vinícola”, afirma Tuite. Ele observa que, por causa de sua formação em turismo, seguiu o caminho oposto ao das vinícolas tradicionais: plantou as uvas, montou o restaurante e depois construiu a vinícola.

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Vinícola Casa da Gamboa, nas imediações de Buenos Aires

“A proposta gastronômica da Casa Gamboa é pensada como uma experiência: comer com vistas ao vinho e desfrutar dos pratos e copas que vão chegando à mesa”, conta. A proposta gastronômica está nas mãos do chef irlandês Edward Holloway, que vive em Mendoza, mas também tem outros projetos. A carta é apresentada por partes, como se faz nas bodegas da zona de Cuyo, mas se distingue por ser pensada como um “tapeo” (tábua de petiscos).

A experiência é completa com vinhos Gamboa de Campana, além de edições limitadas e bebidas de rincones (recantos) especiais da Argentina. Os enólogos Karim Mussi, Santiago Achával e Agustín Lanús buscaram seus preços de qualidade nessas etiquetas. Hoje, recebem cerca de dois mil visitantes por mês. “O mix é 50% por 50%, temos muitos turistas estrangeiros, mas também muita gente da região”, diz.

Outra abordagem para o negócio em Buenos Aires

Para este ano, Tuite projeta um faturamento de US$ 950 mil (cerca de R$ 5 milhões). A maior parte do negócio corresponde ao enoturismo. Mas também há outro nicho: o Mi Finca Gamboa. Trata-se da venda de fincas (pedaços de terra), onde se pode cultivar vinho com etiqueta própria. “Lançamos em novembro de 2022 como um projeto para juntar amigos e hoje é um negócio que está crescendo muito, com 100 parcelas vendidas”, conta.

Em títulos de 30 anos, com 50 videiras cada lote, todos os anos se pode produzir até 150 garrafas. “O preço gira em torno de US$ 15 mil (R$ 75 mil) e os anos seguintes pagam o custo da vinificação. Se por algum motivo você não quiser vinificar, a bodega compra a uva”, diz ele.

De olho no futuro, Tuite quer construir um hotel boutique que permita ter a experiência de um dia inteiro na vinícola. “Também queremos fazer um pequeno bairro, associado à vitivinicultura”, adianta. Além disso, há dois anos começou um projeto com as mesmas características num patrimônio de sete hectares em Madariaga, em Pinamar. “Temos as primeiras plantações e este ano vamos começar a construção da bodega e do restaurante. Vamos ser pioneiros na região”, afirma.

Para Tuite, a vitivinicultura é uma tarefa que exige muita paciência. “São projetos de longo prazo e tive que passar por vários momentos da economia ou questões pessoais, mas o mais interessante é planejar e fazer o possível. O timing na Argentina é fundamental”, afirma ele. E revela: “Tenho outro sonho que é criar uma nova vinícola Gamboa na Patagônia, estamos vendo as possibilidades”.

*Reportagem publicada originalmente na Forbes Argentina

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Fonte:

Forbes Brasil