Posted on

Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA aumentam mais do que o esperado

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou mais do que o esperado na semana passada, mas não houve nenhuma mudança significativa no mercado de trabalho e os dados costumam ser afetados em julho pelas férias de verão e pelo fechamento temporário de fábricas.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 20 mil na semana encerrada em 13 de julho, para 243 mil em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 230 mil pedidos para a última semana.

Os pedidos de auxílio-desemprego caíram na semana anterior, afastando-se ainda mais da máxima de 10 meses registrada no início de junho.

Parte dessa queda foi atribuída às dificuldades de ajustar os dados em torno de feriados, como o Dia da Independência dos Estados Unidos. Além disso, montadoras de automóveis normalmente fecham as fábricas a partir da semana de 4 de julho para se reequiparem para novos modelos.

No entanto, os cronogramas de paralisação são diferentes para cada fabricante, o que pode atrapalhar o modelo que o governo usa para suavizar as flutuações sazonais. Os pedidos de auxílio aumentaram em julho do ano passado até a primeira metade de agosto, antes de reverter totalmente o curso no início de setembro.

Desconsiderando a volatilidade, o mercado de trabalho está esfriando à medida que os aumentos da taxa de juros pelo Federal Reserve em 2022 e 2023 desaceleram a demanda. A taxa de desemprego subiu para 4,1% em junho, um recorde de dois anos e meio.

O post Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA aumentam mais do que o esperado apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Os filantropos mais poderosos dos EUA: os filhos de Warren Buffett

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Vestindo um colete de proteção, calças cargo e um capacete, Howard Buffett, o filho de 69 anos do investidor bilionário Warren Buffett, segura uma câmera no rosto com um olho fechado. À sua direita, um soldado se aconchega sob lonas cobertas por uma árvore que forma um abrigo improvisado. Uma camada irregular de neve cobre o chão.

Buffett está em um local não revelado na região de Donetsk Oblast, no leste da Ucrânia, tirando fotos para um livro que publicou no início deste ano por meio de sua Fundação Howard G. Buffett. Chamado Courage of a Nation, o livro de 220 páginas contém fotos que Buffett, um fotógrafo ávido, tirou na Ucrânia durante 10 viagens ao país devastado pela guerra nos primeiros dois anos após a invasão da Rússia em fevereiro de 2022. Sua fundação de caridade canalizou centenas de milhões de dólares em assistência ao país, principalmente para segurança alimentar e mitigação de conflitos.

Leia também

No ano passado, distribuiu cerca de US$ 250 milhões (R$ 1,32 bilhão) para grupos que atuam na Ucrânia. E está a caminho de doar outros US$ 800 milhões (R$ 4,36 bilhões) para esses esforços este ano, Buffett disse ao Yahoo Finance no mês passado. “Na Ucrânia, estamos atualmente respondendo à crise humanitária criada pela invasão em grande escala da Rússia, mas temos ideias do papel que podemos desempenhar quando a guerra terminar e o trabalho duro de recuperação começar”, escreveu Buffett no relatório anual de 2023 de sua fundação. “Muitas vezes, o mundo responde de forma grandiosa quando um novo conflito começa, mas, na minha experiência, o trabalho mais difícil começa quando um conflito persiste ou um país passa do conflito para a recuperação.”

O presidente e CEO da Berkshire Hathaway, Warren Buffett (segundo da direita) com seus filhos Howard, Susie e Peter (da esquerda para a direita) DANIEL ACKER/BLOOMBERG

Durante anos, Howard e seus irmãos, Susie e Peter, doaram o dinheiro do pai de forma grandiosa, mas muito discreta. Tanto que poucos notaram o quanto causaram impacto. Entre 2001 e 2023, o trio recebeu quase US$ 7,9 bilhões (R$ 43,06 bilhões) em ações da Berkshire Hathaway e doou pelo menos US$ 7,4 bilhões (R$ 40,33 bilhões) por meio de suas fundações de caridade, mais de US$ 2,2 bilhões (R$ 11,99 bilhões) cada. A doação vitalícia dos irmãos os colocaria na lista da Forbes de 2024 dos 25 filantropos mais generosos do país, à frente de Charles Koch e do cofundador da Home Depot, Bernie Marcus. Esses números não incluem US$ 8,8 bilhões (R$ 47,96 bilhões) em distribuições de caridade de 2001 a 2023 pela Susan Thompson Buffett Foundation, nomeada em homenagem à primeira esposa de Warren (que morreu em 2004); a fundação é supostamente a maior doadora privada dos EUA para grupos de saúde reprodutiva e é presidida por sua filha Susie Buffett.

Os holofotes só vão brilhar mais intensamente sobre os irmãos nos próximos anos. No ano passado, seu pai de 93 anos disse que estava nomeando os três como futuros distribuidores de uma das maiores fortunas do mundo: quase US$ 130 bilhões (R$ 708,5 bilhões) em ações da Berkshire Hathaway, como parte de seu testamento. Eles Os irmãos vão supervisionar um fundo de caridade que manterá quase todos os ativos de Warren Buffett quando ele morrer, disse o pai recentemente ao Wall Street Journal.

Não está claro por que Buffett escolheu seus três filhos para doar sua fortuna após sua morte em vez da Gates Foundation, que tem mais de 2 mil funcionários e uma infraestrutura em vigor que lhe permitiu distribuir quase US$ 8 bilhões (R$ 43,6 bilhões) no ano passado. Em 2006, Buffett escreveu cartas públicas para Bill e Melinda Gates e seus filhos, prometendo dar a cada uma de suas fundações uma parte de suas ações da Berkshire Hathaway todo mês de junho, com a maior parte da doação indo para a Fundação Gates. Em um ponto da carta para Bill e Melinda, Buffett se referiu a isso como uma “promessa vitalícia”. Mais tarde na carta, ele acrescentou: “Em breve, escreverei um novo testamento que fornecerá a continuidade desse compromisso – pela distribuição das ações restantes destinadas ou de alguma outra maneira – após minha morte”.

Mas no final de junho deste ano, Buffett disse ao Wall Street Journal: “A Fundação Gates não terá dinheiro vindo depois da minha morte”. O motivo declarado para a mudança foi que seus filhos mostraram que conseguem lidar com a doação de uma quantia enorme de dinheiro. “Eles não estavam totalmente preparados para essa responsabilidade incrível em 2006, mas agora estão”, Buffett escreveu em uma carta aos acionistas da Berkshire Hathaway em novembro passado, quando revelou pela primeira vez que seus filhos seriam os curadores de um fundo de caridade que receberá mais de 99% de sua riqueza.

Houve sinais de que Buffett se distanciou da Fundação Gates desde que Bill e Melinda anunciaram que estavam se divorciando em maio de 2021. No mês seguinte, Buffett, que tinha 90 anos na época, renunciou ao conselho da Fundação Gates, onde atuou desde 2006, declarando publicamente: “Meus objetivos estão 100% em sincronia com os da fundação, e minha participação física não é de forma alguma necessária para atingir esses objetivos”. Ele também parou de comparecer às reuniões anuais do Giving Pledge nos últimos anos, de acordo com reportagens da Forbes e duas pessoas familiarizadas com o evento. Um porta-voz da Gates Foundation indicou à Forbes a declaração recente de seu CEO Mark Suzman ao Wall Street Journal: “Warren Buffett tem sido extremamente generoso com a Gates Foundation por mais de 18 anos de contribuições e conselhos”. Peter Buffett, assim como um porta-voz da fundação de Howard, se recusou a comentar; um porta-voz da fundação de Susie não respondeu a um pedido de comentário.

SondeepShankar/Guettyimages

SondeepShankar/Guettyimages

Buffett se distanciou da Fundação Gates desde que Bill e Melinda anunciaram que estavam se divorciando, em maio de 2021

Embora ainda haja dúvidas sobre o que os filhos de Buffett farão com os fundos do fundo de caridade, eles já trilharam seus próprios caminhos como filantropos nas últimas duas décadas. Uma coisa que os diferencia de outros grandes filantropos é a porcentagem muito alta de doações todos os anos em relação aos ativos de suas fundações. Embora o Internal Revenue Service exija que fundações privadas paguem 5% de seus ativos anualmente, as taxas de pagamento das fundações dos filhos de Buffett excederam em muito isso, variando de 28% a 94% nos últimos anos. Em 2022, as fundações de Howard e Peter doaram cerca de metade de seus ativos líquidos, enquanto a Fundação Sherwood de Susie doou a maior parte de seus ativos líquidos, calcula a Forbes, com base nas declarações fiscais das fundações. Em contraste, quase três quartos das 90.300 fundações privadas de caridade nos EUA doaram menos de 10% de seus ativos líquidos em 2022, descobriu uma análise de Helen Flannery do Institute for Policy Studies.

Na verdade, a maioria das fundações privadas mantém a taxa de pagamento de 5% anualmente para garantir que suas organizações possam ser mantidas ao longo do tempo, diz Amir Pasic, reitor da Escola de Filantropia Lilly Family da Universidade de Indiana. Além disso, a maioria das fundações privadas não recebe doações anuais contínuas de ações no valor de centenas de milhões de dólares de uma das dez pessoas mais ricas do mundo, que por acaso é o pai delas.

Em retrospecto, parece que Warren Buffett gentilmente aconselhou seus filhos a doar generosamente anualmente. “Você pode acumular recursos enquanto ganha experiência e desenvolve objetivos de longo prazo. Mas, como você receberá doações anualmente, não há necessidade de acumular grandes reservas”, ele escreveu em suas cartas de compromisso para seus filhos em 2006.

Como as fundações dos filhos de Buffett não estão retendo a maioria das contribuições que recebem a cada ano, “essas organizações estão fora do radar”, diz Brian Mittendorf, professor de contabilidade na Ohio State University com foco em organizações sem fins lucrativos. “A maioria das pessoas olha para a riqueza total de uma fundação, não para o valor do pagamento.” De acordo com os registros fiscais mais recentes, os ativos nas fundações dos filhos de Buffett são, cada um, menos de US$ 760 milhões (R$ 4,14 bilhões) — valor significativo, mas não o suficiente para colocá-los em uma lista das maiores fundações do país.

Os filhos de Buffett precisarão decidir por unanimidade como desembolsar os ativos de seus pais do fundo de caridade que eles irão supervisionar, de acordo com o Wall Street Journal. Até agora, cada um deles demarcou áreas de doação bastante distintas. Confira:

Howard Buffett

Distribuições de caridade da Fundação Howard G. Buffett, 2001-2023: US$ 2,7 bilhões (R$ 14,72 bilhões)

Doações para a fundação de Warren Buffett, 2001-2023: US$ 2,7 bilhões (R$ 14,72 bilhões)

A maior parte do apoio da fundação de Howard vai para assistência alimentar e agrícola na Ucrânia, além de abordar a insegurança alimentar em países como Ruanda, El Salvador e Guatemala. Na Ucrânia, para onde a maior parte das doações da fundação foi destinada desde 2022, a fundação financia esforços de remoção de minas terrestres para permitir que os agricultores plantem suas safras; isso incluiu uma doação de US$ 15 milhões (R$ 81,75 milhões) para a organização sem fins lucrativos de remoção de minas terrestres HALO Trust no ano passado.

Howard parece um aventureiro com uma causa. Além de suas muitas viagens à Ucrânia para seu trabalho na fundação, ele passou um tempo em um rancho que sua fundação comprou no Arizona, perto da fronteira com o México, onde se aprofundou no aprendizado sobre o contrabando de pessoas através da fronteira e pesquisou quais safras cresceriam lá. Ele também trabalhou na Colômbia e em El Salvador por anos para chegar às causas do porquê tantos na América Latina não veem outra opção senão migrar para os EUA.

Como fazendeiro ao longo da vida, escritor e fotógrafo prolífico, viajar internacionalmente teve um “impacto descomunal” em sua visão do mundo, ele escreveu no relatório anual mais recente de sua fundação. “Sempre acreditei em aparecer, que você deve estar no chão, conhecer as pessoas, ver o ambiente e, às vezes, sentir a sujeira entre os dedos e os cheiros ao seu redor apenas para começar a entender um lugar e seus desafios”, escreveu.

Howard também recorreu à sua fundação para trabalho local em Decatur, Illinois, onde mora com sua esposa, Devon Buffett. A fundação encomendou um centro de treinamento policial em maio do ano passado como parte de uma colaboração de anos com o Police Executive Research Forum, uma organização de membros para executivos da polícia, com foco na redução do uso da força e estratégias de redução do crime. Ele serviu como xerife no Condado de Macon de 2017 a 2018, onde Decatur está localizado, e três anos antes teve uma passagem como xerife adjunto voluntário do condado.

Algumas das maiores doações da fundação de Howard foram para organizações que ele dirige ou com as quais tem vínculos. Em 2021, sua maior doação — quase US$ 43,5 milhões (R$ 237,08 milhões) — foi para o Center to Combat Human Trafficking em Decatur, Illinois, uma organização sem fins lucrativos onde Howard atua como presidente (não remunerado). No mesmo ano, US$ 25 milhões (R$ 136,25 milhões) foram para a Fundación Para La Paz Y La Seguridad (Fundação para a Paz e Segurança) sediada em Decatur, que fornece “acesso a mercados para pequenos agricultores” na Colômbia, de acordo com uma declaração de imposto de renda; Howard Buffett também atua como diretor dessa organização sem fins lucrativos. E a fundação de Howard doou US$ 15 milhões (R$ 81,75 milhões) para a Public Safety Training Foundation sediada em Decatur, onde Howard atua como diretor. “É uma situação estranha. Eu normalmente não vejo um acordo como esse”, diz Phil Hackney, professor de direito na Universidade de Pittsburgh com foco em organizações sem fins lucrativos. Mas como Howard não é compensado por suas funções nessas organizações, Hackney diz que isso não cria problemas legais para a Receita (IRS), que proíbe transações de “auto-negociação”.

Howard, que está no conselho da Berkshire Hathaway desde 1993, deve ser eleito como presidente não executivo da empresa quando seu pai deixar o cargo, uma decisão que Warren disse ao 60 Minutes em 2011 que ajudaria a preservar os valores da empresa. “Enquanto eu puder continuar cultivando, estou bem”, disse Howard na época.

Susie Buffett

Distribuições de caridade da Sherwood Foundation, 2001-2023: US$ 2,5 bilhões (R$ 13,63 bilhões)

Doações para a fundação de Warren Buffett, 2001-2023: US$ 2,6 bilhões (R$ 14,17 bilhões)

Susan A. Buffett, a irmã mais velha aos 71 anos, administra a Sherwood Foundation, sediada em Omaha, que apoia os mais necessitados em Nebraska, incluindo o sistema escolar do estado. “Aqui está o problema: muitas crianças chegam ao jardim de infância já atrasadas. O que é pior, muitas crianças continuam ficando cada vez mais para trás — e nunca alcançam”, escreveu Susie, que supostamente lecionava em escolas do centro da cidade em Omaha, no site do Buffett Early Childhood Fund, que recebeu US$ 30 milhões (R$ 163,5 milhões) da Sherwood Foundation em 2023 e apoia os primeiros cinco anos de educação infantil. (Susie também preside o Buffett Early Childhood Fund.) Em 2023, a fundação concedeu subsídios à University of Nebraska Foundation para apoiar programas, incluindo uma academia preparatória para a faculdade e um projeto para jovens vulneráveis. Outros subsídios menores foram para grupos que vão de bancos de alimentos e fundações de conservação a distritos escolares e organizações de saúde mental.

Susie se juntou ao conselho da Berkshire Hathaway em 2021. Como presidente da fundação Susan Thompson Buffett, ela supervisionou centenas de milhões de dólares em doações para a Planned Parenthood e suas afiliadas.

Peter Buffett

Distribuições de caridade da NoVo Foundation, 2001-2022: US$ 2,2 bilhões (R$ 11,99 bilhões)

Doações para a fundação de Warren Buffett, 2001-2023: US$ 2,6 bilhões (R$ 14,17 bilhões)

Peter Buffett, 66, o mais novo dos três filhos de Warren, abandonou Stanford e fez carreira como músico, primeiro escrevendo músicas de 15 segundos para o então incipiente canal a cabo MTV e músicas para comerciais. No final dos anos 1980, quando a música instrumental New Age era popular, ele conseguiu seu primeiro contrato de gravação para sua música instrumental. E ele marcou a cena da dança do fogo no filme vencedor do Oscar de 1990, Dança com Lobos. Seu interesse pela cultura e música nativa americana resultou no show teatral Spirit – The Seventh Fire, que estreou no National Mall em Washington, D.C. em 2004 para celebrar a abertura do Museu Nacional do Índio Americano.

Peter e sua esposa Jennifer, que moram perto da cidade de Kingston, em Hudson Valley, N.Y., anteriormente direcionavam o financiamento de sua Fundação NoVo principalmente para empoderar mulheres e meninas e acabar com a violência contra elas. Em maio de 2020, após uma queda de 25% no preço das ações da Berkshire Hathaway em meio ao início da pandemia de Covid-19, Peter indicou em uma postagem de blog que todas as doações da NoVo estavam sendo reavaliadas e que a fundação estava mudando sua estratégia. “Não ficaremos mais isolados em áreas de iniciativa”, escreveu ele. A fundação supostamente demitiu alguns funcionários e encerrou as doações plurianuais, ao mesmo tempo em que cortava o financiamento para programas para mulheres e meninas, embora as maiores doações em 2022 tenham sido para apoiar mulheres e meninas. Agora o foco, de acordo com o site da fundação, está nas comunidades indígenas, no cultivo de alimentos, no apoio a crianças e em projetos no Vale do Hudson. Na cidade de Kingston, isso inclui um centro comunitário com uma lavanderia de baixo custo e um centro de saúde familiar que oferece assistência médica acessível. Questionado sobre um esforço que a NoVo financiou que se destaca, Peter disse por e-mail: “A próxima grande novidade serão muitas coisas pequenas”.

Escolhas do editor

O post Os filantropos mais poderosos dos EUA: os filhos de Warren Buffett apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Meta acata decisão da Justiça e paralisa recursos de IA no Brasil

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Reuters

Reuters

No início de julho, o conselho diretor da ANDP brasileira decidiu suspender de forma imediata a vigência da nova política de privacidade da Meta Plataforms no Brasil.

A Meta confirmou, na tarde desta quarta-feira, (17), que suspendeu, no Brasil, o acesso a recursos de inteligência artificial generativa em suas plataformas. A decisão vem após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP) ter suspendido a nova política de privacidade da empresa que permitia o treinamento de ferramentas de IA a partir de dados dos usuários.

Isso afeta, inclusive, um lançamento que estava previsto para junho, anunciado pelo CEO, Mark Zuckerberg, de um pacote de recursos com ferramentas de IA.

Leia também

No início de julho, o conselho diretor da ANDP brasileira decidiu suspender de forma imediata a vigência da nova política de privacidade da Meta Plataforms no Brasil. A atualização permite o uso de dados pessoais para treinar sistemas de inteligência artificial generativa.

A medida preventiva, publicada no Diário Oficial da União também suspende o tratamento de dados pessoais dos titulares para essa finalidade em todos os produtos da Meta, inclusive de pessoas não usuárias de suas plataformas, sob pena de multa diária de 50 mil reais por dia de descumprimento.

O órgão ligado ao Ministério da Justiça cita em seu despacho o “risco iminente de dano grave e irreparável ou de difícil reparação aos direitos fundamentais dos titulares afetados”.

De acordo com a decisão, o cumprimento da medida preventiva imposta deverá ser demonstrado pela empresa à Coordenação-Geral de Fiscalização, no prazo de cinco dias úteis, contados da intimação da decisão.

Escolhas do editor

O post Meta acata decisão da Justiça e paralisa recursos de IA no Brasil apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Como Bianca Andrade, a Boca Rosa, construiu seu império milionário

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Foto de Bianca Andrade para Forbes Brasil

Depois de cinco anos de parceria com a fabricante de cosméticos Payot, Bianca Andrade volta ao mercado com sua marca própria. Foto: Victor Affaro

Bianca Andrade chega para nossa sessão de fotos sabendo exatamente o que fazer. Perfeitamente maquiada, com um terno Dolce & Gabbana impecável, bem penteada, sem nenhum fio de cabelo fora do lugar, ela posa para a câmera com tranquilidade. “Passei um creminho no rosto, peguei a primeira roupa no armário e vim”, brinca.

A brincadeira reflete a maneira como Bianca Andrade, a Boca Rosa, construiu seu negócio milionário – o faturamento da holding em 2022 foi de R$ 180 milhões. Parece algo que veio fácil e naturalmente, mas há muita estratégia e método desde os primeiros dias. “Desde o início, eu mapeava a concorrência e entendia o que os poucos creators, que na época nem tinham esse nome, estavam fazendo”, diz Bianca sobre a época em que morava na favela da Maré, no Rio de Janeiro, trabalhava como maquiadora e produzia vídeos para conquistar mais clientes.

Leia também

Transformação digital, portanto, um assunto em que grandes grupos estão investindo pesadamente hoje, foi algo que Bianca fez em 2012. “Meu negócio nasceu físico e migrou para o digital quando eu percebi que ganharia escala e poderia me conectar com marcas que aumentariam meu faturamento”, diz. Assim, o que começou com vídeos feitos em troca de R$ 150 (e alguns produtos de beleza) para lojinhas do bairro logo chegou até o Boticário – e daí para o resto do mundo.

Onze anos e 20 milhões de seguidores depois, Bianca sonha com a possibilidade de ser uma empreendedora global. Acaba de passar dois meses em Londres, onde foi estudar maquiagem, gestão de negócios e treinar o inglês já planejando a internacionalização do seu negócio. “Quero ser uma Fenty Beauty [marca de make up de Rihanna], quero ver meus produtos do lado dos produtos da Kylie Cosmetics [de Kylie Jenner]”, diz, mostrando que nunca sonhou baixo. Para essa empreitada, o benchmarking é a marca Rare, de Selena Gomez, o que indica que Boca Rosa deve colocar um pezinho no crescente mercado de clean beauty, que hoje fatura algo em torno de US$ 10 bilhões no mundo.

  • Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

No próximo mês de junho, Bianca faz o caminho de volta e investe novamente no mundo físico. Depois de cinco anos de parceria com a fabricante de cosméticos Payot, ela levará ao mercado sua marca própria. “Eu queria ter o controle de todo o negócio, do começo ao fim, não apenas estrelar a campanha das marcas ou criar conteúdo”, diz. Pela primeira vez, além de vender em outros marketplaces, a marca Boca Rosa terá e-commerce próprio. Para isso, vai começar vendendo 73 produtos da marca criada pela influencer. “Dá para acreditar que ainda não tínhamos nosso canal de vendas digital? Queremos faturar R$ 158 milhões com essa linha em 2024.”

Reportagem publicada na edição 117 da revista Forbes, em março de 2024.

Escolhas do editor

O post Como Bianca Andrade, a Boca Rosa, construiu seu império milionário apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Eólica offshore pode ser ‘nova energia hidrelétrica’ do Brasil, diz estudo do Banco Mundial

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

A energia eólica offshore pode representar uma opção de “proteção energética” para o Brasil diante de secas cada vez mais recorrentes que prejudicam a geração hídrica, ainda a principal fonte da matriz elétrica nacional, segundo um estudo sobre o tema realizado pelo Banco Mundial e entregue ao Ministério de Minas e Energia.

A análise da instituição destaca o potencial da eólica offshore como “a nova energia hidrelétrica do Brasil”, isto é, uma fonte que poderia atenuar a variabilidade da geração hidrelétrica ao longo do ano, e que, se adotada em larga escala, poderia constituir parte intrínseca da base de geração limpa do país.

Leia também

O estudo apontou que, comparando a produção real de energia hidrelétrica com a produção simulada de energia eólica offshore durante um período de sete anos, a produção eólica offshore seria maior nos meses em que os níveis hídricos estivessem mais baixos.

“Segundo a análise, a variabilidade anual da energia eólica offshore seria significativamente inferior à da energia hidrelétrica em grande parte do país. Logo, se implementada em grande escala, a energia eólica offshore pode oferecer uma ‘proteção energética’ para anos com secas inusitadas, como foi observado, por exemplo, na última década”, diz o relatório.

O Banco Mundial ressaltou, porém, que as eólicas offshore só seriam capazes de compensar a variabilidade da produção hídrica se atingirem escala suficiente, com uma aposta mais agressiva do país na fonte do que o atualmente vislumbrado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O cenário-base do estudo considera as projeções atuais da EPE, que apontam uma adoção “modesta” da energia eólica offshore, com 4 gigawatts (GW) operacionais em 2035 e 16 GW até 2050. Isso significaria investimentos de cerca de US$ 40 bilhões até 2050 para construção dos parques no mar, com um uso de apenas 1,2% do leito marinho disponível, principalmente no Nordeste.

O Brasil apresenta um enorme potencial para exploração de energia eólica offshore e já tem quase 100 projetos, que somam cerca de 230 GW de potência, com pedido de licenciamento ambiental junto ao Ibama, mas todos ainda em estágios iniciais de desenvolvimento.

A tecnologia atrai a atenção de grandes empresas, desde petroleiras até geradoras de energia elétrica, que apontam como o principal impeditivo para tirar os empreendimentos do papel a falta de um marco regulatório para o segmento. Há uma proposta em tramitação no Congresso, mas a inclusão de uma série de emendas “jabutis” no texto acabou dificultando sua aprovação.

Além disso, os custos para construção dos parques e aquisição dessa energia ainda são bem mais elevados se comparados com o de outras fontes renováveis, como as eólicas em terra e a solar.

Segundo o relatório do Banco Mundial, considerando metas de alto volume e condições apropriadas, o custo da energia eólica offshore poderia cair de R$ 344 por megawatt-hora (MWh) calculado para os primeiros projetos — cerca de 50% acima dos preços das energias solar e eólica onshore — para uma faixa de R$ 279 a 215 /MWh até 2050, valores já competitivos frente às outras fontes.

O estudo traça ainda um cenário “intermediário” e um “ambicioso” para a fonte no Brasil, considerando mais capacidade instalada entrando em operação até 2050.

Esses níveis mais altos de penetração da eólica offshore exigiriam, por exemplo, obras de modernização do sistema de transmissão, investimentos maiores em infraestrutura portuária e reforços da cadeia de suprimentos para fornecimento de turbinas, apontou o relatório.

  • Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Do ponto de vista ambiental e social, o Banco Mundial avaliou que, no cenário-base, os impactos seriam relativamente baixos, dado o uso limitado do leito marinho disponível. Já nos cenários de maior penetração da fonte, os impactos seriam maiores, principalmente se o desenvolvimento se estender para o Sul, onde o potencial da eólica offshore encontra-se, quase em sua totalidade, numa área marinha ecológica ou biologicamente significativa (EBSA).

O post Eólica offshore pode ser ‘nova energia hidrelétrica’ do Brasil, diz estudo do Banco Mundial apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Vendas online no primeiro dia do Amazon Prime Day chegam a US$ 7 bilhões nos EUA

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Os consumidores gastaram US$ 7,2 bilhões nas compras online durante o primeiro dia do Amazon Prime Day nos Estados Unidos, mostrou um relatório da Adobe Analytics nesta quarta-feira (17).

Grandes nomes do varejo, incluindo Walmart e Target, também lançaram promoções e eventos de compras com grandes descontos ao longo de julho para atrair clientes, a fim de competir com o evento de vendas da empresa de Jeff Bezos.

Leia também

A Amazon tem conseguido capturar participação de mercado de outros varejistas durante o mês, à medida que os clientes obtêm descontos consideráveis ​​durante o Prime Day, lançado há uma década, e podem fazer pedidos de itens disponíveis para entrega no mesmo dia ou no dia seguinte.

A Adobe disse que as vendas online totais aumentaram 11,7% em 16 de julho. Em 2023, os compradores gastaram US$ 12,7 bilhões online em varejistas durante os dois dias em que o Prime Day aconteceu.

Este ano, a Amazon também ofereceu acesso antecipado às ofertas, mesmo antes do início do evento de dois dias, para antecipar parte da demanda.

  • Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

O gasto médio por pedido na Amazon foi de US$ 60,03 durante as primeiras 32 horas do Prime Day, em comparação com US$ 56,64 em 2023, segundo a empresa de dados Numerator.

O post Vendas online no primeiro dia do Amazon Prime Day chegam a US$ 7 bilhões nos EUA apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Elon Musk ameaça tirar X e Space X da Califórnia após lei que protege crianças trans

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Getty Images

Musk deixou a Califórnia para morar no estado texano em 2021.

O bilionário Elon Musk ameaçou tirar suas empresas da Califórnia após o Estado aprovar uma lei que impede as escolas de notificarem os pais caso seus filhos se identifiquem como pessoas trans. No X, Musk afirmou que “esta é a gota d’água” se referindo a lei sancionada na segunda-feira, 15. Eu esclareci ao governador que legislações como essas forçariam famílias e empresas a deixar a Califórnia para proteger seus filhos”, escreveu.

Leia também

Ainda de acordo com Musk, a sede do X iria para Austin, no Texas e a Spacex iria para Boca Chica, também no Texas. Por lá, já estão sediadas a Tesla, desde 2021, mesmo ano em que Musk deixou a Califórnia para morar no estado texano. Musk tem uma filha chamada Vivian, mulher trans, que pediu sua mudança de nome e a retirada do sobrenome do bilionário em 2022.

O post Elon Musk ameaça tirar X e Space X da Califórnia após lei que protege crianças trans apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Emmy 2024: quais são e onde assistir os indicados

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Divulgação

Divulgação

“The Bear” bateu recorde de indicações para a categoria de comédia, concorrendo a 23 prêmios no Emmy 2024

A Academia de Televisão anunciou as indicações para a próxima cerimônia do Primetime Emmy Awards, na manhã de hoje (17), com séries como “The Bear” e “Shogun” como grandes destaques.

Esse ano, prever os vencedores está mais difícil, já que muitas das séries mais indicadas do ano passado não são elegíveis em 2024. “Succession” e “Beef”, que dominaram as categorias de drama e minissérie no ano passado,  ou terminaram ou não exibiram novas temporadas a tempo de serem indicadas. Isso inclui também “The Last Of Us”, “The White Lotus”, “Ted Lasso” e “Better Call Saul”.

Leia também

“The Bear”, que praticamente varreu as categorias de comédia no ano passado, era esperada pelos especialista para dominar o Emmy mais uma vez. Assim foi feito: a série sobre um chef atormentado bateu recordes na categoria de comédia, com 23 indicações. 

Outras séries, já indicadas anteriormente, também se destacarem nas categorias de comédia, como “Abbott Elementary”, “Hacks”, “Only Murders in the Building” e “Curb Your Enthusiasm”.

Na categoria de drama, séries anteriormente indicadas como “The Morning Show” e “The Crown” acumulam indicações, mas a falta de concorrentes sênior abre espaço para novas séries como “Shogun” (com o maior número de indicações este ano, com 25), “O Problema dos 3 Corpos” e “A Idade Dourada”. “Bebê Rena”, da Netflix – um sucesso de audiência com uma pontuação de 98% no Rotten Tomatoes – também domina as indicações de minissérie, com concorrentes incluindo “Fargo”, “Uma Questão de Química” e “Ripley”.

Divulgação

Divulgação

As indicações de “Shogun”, somadas às de The Bear, alavancaram o Disney+ à posição de streaming mais notado na premiação

Veja quem são os indicados do Emmy 2024:

Série dramática

  • “Shogun: A Gloriosa Saga do Japão” (Disney)
  • “A Idade Dourada” (HBO)
  • “The Crown” (Netflix)
  • “Fallout” (Amazon)
  • “The Morning Show” (Apple)
  • “Sr. & Sra. Smith” (Amazon)
  • “Slow Horses” (Apple)
  • “O Problema dos 3 Corpos” (Netflix)

Ator em série dramática

  • Hiroyuki Sanada, “Shogun: A Gloriosa Saga do Japão”
  • Dominic West, “The Crown”
  • Walton Goggins, “Fallout”
  • Donald Glover, “Sr. & Sra. Smith”
  • Gary Oldman, “Slow Horses”
  • Idris Elba, “Sequestro no Ar”

Atriz em série dramática

  • Anna Sawai, “Shogun: A Gloriosa Saga do Japão”
  • Imelda Staunton, “The Crown”
  • Carrie Coon, “A Idade Dourada”
  • Maya Erskine, “Sr. & Sra. Smith”
  • Jennifer Aniston, “The Morning Show”
  • Reese Witherspoon, “The Morning Show”

Série de comédia

  • “Abbott Elementary” (Disney)
  • “Hacks” (HBO)
  • “O Urso” (Disney)
  • “Segura a Onda” (HBO)
  • “Only Murders in the Building” (Disney)
  • “Reservation Dogs” (Disney)
  • “Palm Royale” (Apple)
  • “O que Fazemos nas Sombras” (Disney)

Ator em série de comédia

  • Larry David, “Segura a Onda”
  • Martin Short, “Only Murders in the Building”
  • Steve Martin, “Only Murders in the Building”
  • Jeremy Allen White, “O Urso”
  • Matt Berry, “O Que Fazemos nas Sombras”
  • D’Pharaoh Woon-A-Tai, “Reservation Dogs”

Atriz em série de comédia

  • Jean Smart, “Hacks”
  • Ayo Edebiri, “O Urso”
  • Quinta Brunson, “Abbott Elementary”
  • Selena Gomez, “Only Murders in the Building”
  • Kristen Wiig, “Palm Royale”
  • Maya Rudolph, “Fortuna”

Minissérie

  • “Bebê Rena” (Netflix)
  • “Ripley” (Netflix)
  • “Fargo” (Disney)
  • “True Detective: Terra Noturna” (HBO)
  • “Uma Questão de Química” (Apple)

Filme para TV

  • “A Grande Entrevista” (Netflix)
  • “O Último Caso do Sr. Monk” (Peacock/Universal)
  • “Vermelho, Branco e Sangue Azul” (Amazon)
  • “The Great Lillian Hall” (HBO)
  • “The Caine Mutiny Court-Martial” (Paramount)

Ator em minissérie ou filme para TV

  • Jon Hamm, “Fargo”
  • Andrew Scott, “Ripley”
  • Richard Gadd, “Bebê Rena”
  • Tom Hollander, “Feud: Capote vs. the Swans”
  • Matt Bomer, “Companheiros de Viagem”

Atriz em minissérie ou filme para TV

  • Brie Larson, “Uma Questão de Química”
  • Juno Temple, “Fargo”
  • Jodie Foster, “True Detective: Terra Noturna”
  • Naomi Watts, “Feud: Capote vs. the Swans”
  • Sofía Vergara, “Griselda”

Programa de competição

  • The Amazing Race (CBS/Paramount)
  • RuPaul’s Drag Race (VH1/Paramount)
  • Top Chef (Bravo/Universal)
  • The Traitors (Peacock/Universal)
  • The Voice (NBC/Universal)

Talk show

  • The Daily Show (Comedy Central/Paramount)
  • Jimmy Kimmel Live! (ABC/Disney)
  • Late Night with Seth Meyers (NBC/Universal)
  • The Late Show with Stephen Colbert (CBS/Paramount)

Quando acontecerá a cerimônia do Emmy 2024?

A 76ª edição do Primetime Emmy Awards será transmitida em 15 de setembro, na ABC.

  • Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Por que haverão duas cerimônias do Emmy este ano?

Normalmente um evento anual, a próxima cerimônia de setembro marca o retorno dos Emmys à sua programação regular – será exibida apenas oito meses após a última cerimônia, que ocorreu em janeiro. A anterior foi adiada para setembro de 2023 devido às greves trabalhistas em Hollywood, que duraram de maio a novembro de 2023, atrasando a produção de vários projetos de cinema e televisão e impedindo atores e roteiristas de promover ou discutir seu trabalho. 

O adiamento da cerimônia não alterou as datas de elegibilidade para os programas de televisão competindo em ambas as cerimônias: os indicados para a cerimônia de janeiro foram selecionados entre os programas que foram ao ar entre 1º de junho de 2022 e 31 de maio de 2023, enquanto os indicados para os prêmios de setembro são para programas lançados entre 1º de junho de 2023 e 31 de maio de 2024.

O post Emmy 2024: quais são e onde assistir os indicados apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Obesidade no Brasil e o alerta para mais casos de câncer

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A última edição do Congresso Internacional sobre Obesidade, realizado no mês de junho, em São Paulo, trouxe números alarmantes sobre o Brasil. Infelizmente, no entanto, os dados não surpreendem e comprovam a tendência que outras pesquisas já vinham mostrando. Quase metade dos adultos brasileiros estará obesa e outros 27% estarão com sobrepeso em 20 anos. Serão aproximadamente 130 milhões de brasileiros acima do peso, até 2044.

Atualmente, 56% dos adultos brasileiros já enfrentam problemas de peso, com 34% classificados como obesos e 22% como com sobrepeso. A prevalência de obesidade no Brasil quase dobrou entre 2006 e 2019, evidenciando uma tendência preocupante e acelerada. Especialistas referem-se a essa situação como uma ‘epidemia’ de obesidade e alertam para a necessidade urgente de intervenções governamentais focadas em políticas de prevenção.

Leia também

Um dado ainda mais espantoso é o crescimento da obesidade infantil. Atualmente, existem mais crianças obesas ou com sobrepeso do que desnutridas no mundo. O excesso de peso em qualquer fase da vida é preocupante, mas durante a infância, quando hábitos e preferências alimentares são formados, o impacto é ainda mais significativo. Nesse contexto, o papel dos adultos é fundamental, pois são eles que devem estabelecer exemplos de alimentação e hábitos saudáveis, como o consumo de legumes, verduras e frutas, evitar bebidas açucaradas e promover a atividade física.

A obesidade está diretamente ligada a uma série de doenças graves, incluindo doenças cardiovasculares, metabólicas, neurológicas, psiquiátricas e diversos tipos de câncer. Estudos mostram que a obesidade aumenta o risco de pelo menos 13 tipos diferentes de câncer, incluindo câncer de mama pós-menopausa, câncer colorretal, câncer de endométrio, câncer de rim e câncer de pâncreas. 

Indivíduos obesos têm uma maior probabilidade de desenvolver câncer devido a fatores como inflamação crônica, níveis elevados de insulina e alterações hormonais. Essa relação sublinha a necessidade de medidas urgentes e eficazes para combater a obesidade.

Alguns países já implementaram políticas para reduzir o consumo de açúcar e combater a obesidade. O Reino Unido, por exemplo, introduziu em abril de 2018 uma taxa de 24 centavos por litro sobre bebidas açucaradas com mais de 8 gramas de açúcar por 100 ml. Essa medida visa reduzir o consumo de açúcar entre os jovens e combater a obesidade infantil, que continua a crescer no país. Resultados preliminares mostram uma diminuição de 8% na obesidade entre meninas de 10 a 11 anos, especialmente naquelas que vivem em áreas mais carentes.

Outros países como Bélgica, França, Hungria e México também adotaram alguma forma de taxação sobre bebidas açucaradas, seguindo uma tendência que começou nos países escandinavos há muitos anos. Essas medidas mostram-se eficazes e são exemplos que o Brasil poderia considerar para enfrentar sua própria crise de obesidade.

O Brasil está diante de uma crise de saúde pública de grandes proporções. É essencial que os governos implementem políticas preventivas e educativas para reverter essa tendência. O futuro da saúde de milhões de brasileiros depende de ações imediatas e efetivas. Se não agirmos agora, as consequências para a saúde pública e para o sistema de saúde podem ser devastadoras.

Fernando Maluf é cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

O post Obesidade no Brasil e o alerta para mais casos de câncer apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil
Posted on

Ibovespa fecha em leve alta e dólar caminha para R$ 5,50

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira (17), endossado por ganho nas ações de bancos e da Petrobras (PETR3 / PETR4 0,60%). O dia foi marcado por avanço nos preços do petróleo no exterior, enquanto a queda de Vale (VALE3 -0,98%) minou um desempenho mais robusto da bolsa brasileira.

O índice acionário subiu 0,26%, a 129.450,32 pontos, em sessão marcada por vencimento de opções sobre o Ibovespa. O volume financeiro somava R$ 15,96 bilhões antes dos ajustes finais.

Leia também

Durante o pregão, o Ibovespa foi até os 129.657,77 pontos na máxima. Na mínima, bateu 128.741,45 pontos, segundo dados preliminares. Ainda assim, o Ibovespa segue a caminho dos 130 mil pontos. Segundo o Itaú BBA, trata-se de uma barreira importante para o desempenho do mercado acionário no médio prazo, podendo disparar uma nova onda de otimismo.

Para Marcelo Boragini, sócio e especialista em renda variável da Davos Investimentos o pregão doméstico contrariou a tendência negativa no exterior. “Com a agenda econômica doméstica relativamente tranquila, o foco do mercado está na divulgação do Livro Bege nos Estados Unidos. Esse documento traz um resumo das condições econômicas do país e é cuidadosamente monitorado, pois serve de base para as discussões de política monetária do Federal Reserve (Fed)”, afirma.

No entanto, o Livro Bege não trouxe grandes surpresas. “O documento destacou um crescimento tímido e inflação arrefecendo. No entanto, isso, não sinaliza baixa nos juros americanos. A baixa lá é que vai tornar a bolsa aqui atrativa”, diz Felipe Castro, planejador financeiro e sócio da Matriz Capital.

Dólar mira os R$ 5,50

O dólar, que recuou nos últimos dias após recente alta, volta a subir nesta quarta-feira (17) na expectativa da eleição americana e pela declaração do presidente Lula. “Ontem, o presidente declarou que tem que se convencer de que precisa controlar o gasto público e que não vê problema no déficit fiscal. Essas são afirmações que afastam investidores do país”, afirma Castro.

A moeda norte-americana à vista subiu mais de 1% ante o real, caminhando novamente para os R$ 5,50, com as cotações sendo impulsionadas pelo salto do iene (1 iene = R$ 0,035) no mercado internacional e pelos receios em torno da política fiscal do governo Lula.

O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,4833 na venda, em alta de 1,00%. Em julho, a divisa acumula baixa de 1,89%.

  • Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Às 17h02, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,05%, a R$ 5,491 na venda.

(Com Reuters)

O post Ibovespa fecha em leve alta e dólar caminha para R$ 5,50 apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Forbes Brasil