Posted on

Mané Delas

Ponto fora da curva nesta bem-su­cedida marca de botequins, que já chega a quinze lojas só no Rio, aqui o cardápio segue o padrão da rede Mané, mas com um olhar feminino, que se reflete na decoração e na frequência.

Na casa de esquina próximo à praia, as pipocas de carne de porco empanadas, servidas com barbecue e creme azedo, lideram a preferência do público (R$ 39,00). O arroz de costela (R$ 42,00) também tem seus fãs.

O chope é Heineken (R$ 12,00) ou Amstel (R$ 10,00), assim como as cervejas de garrafa (R$ 17,00 e R$ 15,00, respectivamente). O gim-tônica com limão-siciliano (R$ 29,00) faz sucesso entre os drinques. A experiência pode e deve ser arrematada com uma selfie no painel de neon instagramável, estilo cabaré, que faz sucesso na entrada.

Preços checados em novembro de 2022.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Seleção de vinhos de destaque em 2022, 3ª parte – Tintos

 

Continua após a publicidade

Chegamos hoje aos tintos, 3ª e última parte da seleção dos vinhos que mais me chamaram à atenção este ano, dentre os milhares de vinhos que provei nos últimos 12 meses.

 

Continua após a publicidade

Lembro que a minha base foram os vinhos avaliados com meu Selo MC, em meus Wine Reports e no concurso Best Wines.

 

Continua após a publicidade

TINTOS

 

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

Casa Geraldo Cabernet Franc Signature 2021, Brasil

Nota: MC 91

 

Continua após a publicidade

Microlote Cabernet Sauvignon2019, Vinícola UVVA, Brasil

Nota: MC 91

 

Continua após a publicidade

De Lucca Rio Colorado 2018, Uruguai

Nota: MC 93

 

Continua após a publicidade

 

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

Valmarino Ano XXV 2020, Brasil

Nota: MC 92

 

Continua após a publicidade

Oveja Negra The Lost Barrel 2019, Via Wines, Chile

Nota: MC 93

 

Continua após a publicidade

Alwasi Reserva Cabernet Franc 2019,  Argentina

Nota: MC 95

 

Continua após a publicidade

 

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

Lenclos Boca Carménère 2019, Chile,

Nota: MC 95

 

Continua após a publicidade

Cabo de Hornos Cabernet Sauvignon 2019, Viña San Pedro, Chile,

Nota: MC 96

 

Continua após a publicidade

Marques de Borba Reserva 2017, João Portugal Ramos, Portugal,

Nota: MC 96

 

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

Barolo Gavarini Vigna Chiniera 2015, Elio Grasso, Itália,

Nota: MC 97

 

Continua após a publicidade

Las 3 Marias Cabernet Sauvignon 2018, Gandolini, Chile,

Nota: MC,97

 

Continua após a publicidade

Don Maximiano 2018, Errazuriz,Chile,

Nota: MC 98

 

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

Torre do Esporão 2017, Portugal,

Nota: MC 97

 

Continua após a publicidade

Viñedo Chadwick 2020, Chile,

Nota: MC 98

 

Continua após a publicidade

House of Morandé 2019, Chile,

Nota: MC 98

 

Continua após a publicidade

Mouchão Tonel 3-4 2013, Portugal

Nota: MC 97

 

Continua após a publicidade

 

Continua após a publicidade

 

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

Sozo Pinot Noir Reserva 2015, Brasil

Nota: MC 90

 

Continua após a publicidade

Casa Verrone Syrah Speciale 2019, Brasil

Nota: MC 91

 

Continua após a publicidade

Quinta da Côrte Grande Reserva 2015, Portugal

Nota: MC 93

 

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

Miolo Lote 43 2020, Brasil

Nota: MC 93

 

Continua após a publicidade

Terrazas Gran Cabernet Sauvignon 2019, Argentina

Nota: MC 95

 

Continua após a publicidade

Pangea 2018, Ventisquero, Chile

Nota: MC 97

 

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

J de José de Sousa 2017, JMF, Portugal

Nota: MC 96

 

Continua após a publicidade

Manso de Velasco Cabernet Sauvignon, 2018, Torres, Chile

Nota: MC97

 

Continua após a publicidade

Viu 1 2019, Viu Manent, Chile

Nota: MC 97

 

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

Don Melchor 2019, Concha y Toro, Chile

Nota: MC 98

 

Continua após a publicidade

Pêra-Manca tinto 2015, FEA, Portugal

Nota: MC 96

 

Continua após a publicidade

Seña 2017, Chile

Nota: MC 98

 

Continua após a publicidade

<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

Gran Reserva 904 2015, La Rioja Alta, Espanha

Nota: MC 97

 

Continua após a publicidade

Almaviva 2017, Chile

Nota: MC 98

 

Continua após a publicidade

Château Lafon Rochet 2016, França

Nota: MC 95

 

Continua após a publicidade

Casa Real Cabernet Sauvignon 2019, Santa Rita, Chile

Nota: MC 98

 

Continua após a publicidade

Esta foi minha seleção de vinhos que marcaram meu 2022. Espero que tenham gostado! Um brinde!

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

As harmonizações de vinho ideais para a ceia de Natal

Getty Images

Getty Images

Com uma grande variedade de pratos de uma vez, nem sempre é fácil saber fazer uma boa harmonização de vinho com a ceia de Natal – mas os especialistas podem ajudar

As ceias de Natal combinam perfeitamente com vinho, mas um fator pode dificultar uma boa harmonização: a miscelânea de pratos. O cardápios farto que pode incluir desde aves, assados variados, massas, salpicão, rabanada ou pavê torna um pouco mais complexo escolher um único rótulo.

A Forbes conversou com o sommelier do grupo Vila Anália Ricardo Santinho e a somelière e mestre cavista Marina Giuberti para entender quais vinhos funcionam melhor com cada prato ou etapa da ceia natalina. 

A primeira dica de Santinho é levar em conta a vasta variedade de comidas, normalmente servida para um número grande de pessoas. “Em ocasiões assim, devemos focar em um poucas opções de vinhos, que sejam mais abrangentes para todos os pratos e não se prender a tantas regras.” 

Leia mais: Ceia de Natal: chefs renomados revelam seus pratos preferidos

Marina ressalta a época do ano: como o Natal acontece durante as altas temperaturas do verão brasileiro, a especialista recomenda os tipos de vinho mais frescos para encarar o calor. “Pessoalmente, prefiro privilegiar e indicar brancos, laranjas, champagne e rosés no período mais quente do ano.”. 

Levando em consideração essas duas diretrizes, separamos as recomendações de vinho dos sommeliers por prato ou etapa da ceia de Natal. Confira a seguir:

1) Para recepcionar

Unsplash

Unsplash

Para receber os convidados, canapés, aperitivos e brindes

Em um primeiro momento, para receber os convidados, Santinho aponta para uma bebida mais fresca. “Desde uma ceia com serviço de entradinhas e canapés ou mesmo aquelas castanhas e frutas secas no aparador, um espumante brut (como o Cave Geisse Blanc De Blanc ou o Champagne Bérêche Brut Réserve) sempre será perfeito para este momento, além de trazer sofisticação e te dar a oportunidade de brindar com seus convidados”, recomenda. 

Para começar os trabalhos, Marina destaca os vinhos produzidos com as uvas Gamay (mais digestos e frutados) ou Pinot Noir (da Alsácia ou do Mâconnais), que podem ser servidos frescos e são “excelentes com antepastos, frutas secas e patês”. 

Exemplos de rótulos:

  • Alsace Pinot noir, Eric Romminger
  • Bourgogne Pinot noir, Perraud
  • Nerello Mascalese, Cellaro Micina
  • Brouilly ou Tentation, de France, Lapalu

2) Peixes e frutos do mar

Mauro Holanda/Getty Images

Mauro Holanda/Getty Images

Bacalhau

Muitas ceias servem frutos do mar e pescados, em especial o bacalhau. Nesse caso, uma das combinações mais clássicas é com vinhos brancos

Para pratos mais leves e menos elaborados, Santinho aconselha um branco de corpo médio, com uvas como Alvarinho e Loureiro – aqui, ele dá exemplos de dois rótulos portugueses: Muros Antigos Alvarinho E Royal Palmeira 2017. Já Marina menciona o vinho verde Covela Edição Nacional Avesso Reserva. 

Para preparos com maior complexidade e intensidade, o profissional do Vila Anália indica brancos de corpo médio do Alentejo e Dão (como o Quinta Da Falorca Encruzado Reserva 2019) ou até mesmo um tinto fresco, como os produzidos com a uva Baga na Bairrada. Marina segue na mesma linha, como manda a tradição lusitana, apostando na harmonização com tintos de Portugal. 

Exemplos de tintos portugueses:

  • Quinta do Ribeiro Santo Reserva, Dão
  • Ribeiro Santo Grande Escolha, tinto, Dão
  • Vinha Aldea
  • Luis Pato Vinhas Velhas Tinto 2018

Leia mais: Os melhores panetones de 2022

3) Aves 

Pexels

Pexels

Peru

As aves clássicas de Natal podem combinar tanto com vinho branco como tinto, e até mesmo laranjas. As mais delicadas, como o chester, são as que Santinho gosta de harmonizar com brancos de médio corpo ou rosados (como o Bouzeron Blanc 2019 ou o Pio Cesare L’altro Chardonnay 2021). 

Nestes casos, no geral, Marina gosta de priorizar bebidas mais frescas, que combinam com o verão. Se as carnes forem acompanhadas de molhos mais adocicados, como o clássico peru com laranja ou mel ou o chester assado ao molho de frutas vermelhas, ela recomenda um vinho branco aromático à base de uvas viognier ou torrontes

Exemplos de rótulos mais frescos: 

  • Champagne Larmandier-Bernier, Rosé de Saignée Premier Cru Extra Brut
  • Domaine Gramenon, “ Vie on u est”
  • La Combe du Soleil Cévennes Viognier/ França
  • Pet-Nat Ali Boit Boit et Les 40 Buveurs, França
  • Rosé Claret, França Eleanor de Guienne
  • Colomé Estate Torrontés, Argentina 2021
  • Viognier, da Vinícola Guaspari 
  • Peverella, da Era dos Ventos 

Para o peru assado, por ser uma ave de sabor mais intenso, Santinho faz uma recomendação específica: tintos de corpo leve, de uvas como Gamay e Pinot Noir. Entre os exemplos de rótulos, o profissional cita o Tentation 2021 e o Pommard 2014. 

4) Tender

Unsplash

Unsplash

Tender

Típico prato natalino, o tender é um pernil de porco defumado, que normalmente é acompanhado de especiarias como cravo da índia e de molhos agridoces, como de laranja e frutas como o abacaxi. Nestes casos, “um Gewurztraminer ou Riesling brilha com seu perfil frutado e exuberante, acidez vibrante e leve dulçor”, indica Santinho. 

Exemplos de rótulos: 

  • Dönnhoff Riesling Trocken 2021
  • Trimbach Gewürztraminer 2017

5) Carnes vermelhas

Para quem pretende servir uma carne vermelha assada, como um rosbife ao molho madeira ou pratos com molhos de especiarias ou champignon, Marina aponta para uma harmonização com tintos envelhecidos, com tanino mais intenso e robusto. “Vale experimentar os nacionais do ‘Serena’, do Atelier Tormentas, e o icônico Philippe Pacalet. Aliás, abrir um Pacalet é um evento por si só, emoção e alegria garantida”, afirma. 

Se as carnes forem servidas com molhos que levam leite ou creme de leite (como um lombo ao molho branco com batatas e parmesão), a somelière recomenda vinhos brancos feitos com Chardonnay. “A untuosidade e frescor desta uva fazem excelente casamento com o aspecto lácteo do prato”, explica. Suas indicações são da Borgonha, a pátria do Chardonnay, com os rótulos da Meursault, do Pascal Matrot, e da Roulot, ou a versão da brasileira Vivá Vinhos.

6) Sobremesas

Unsplash

Unsplash

Panetone

“Para as sobremesas, as dicas costumam ser menos certeiras, pois cada família tem sua tradição. Mas também é aqui que podemos sugerir harmonizações clássicas e deliciosas”, explica Santinho.

A primeira é para os panetones, um dos símbolos mais tradicionais do Natal. Neste caso, o especialista sugere rótulos com a uva Moscato, como o Moscato d’Asti, da região do Piemonte, e a versão nacional do espumante – “mais fácil de encontrar e melhor custo benefício”. Entre os melhores exemplos, estão o Moscato D’asti Moncalvina 2021 e o Cave Amadeu Moscatel 2019.

Para outros pratos, como a clássica rabanada, vinhos licorosos ou fortificados vão muito bem. “É uma categoria que tem uma graduação alcoólica acentuada, um sabor doce e um verdadeiro néctar divino. Vale lembrar que apenas 40 ml já são suficientes”, pontua Marina. 

Exemplos de rótulos licorosos: 

  • Ignez, late harvest Valparaíso
  • Vinho do Porto, Tawny 10 anos ou 50 anos, Menéres
  • Sauternes, Barton & Guestier
  • Tokaj, Patricius

O post As harmonizações de vinho ideais para a ceia de Natal apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Notícias sobre vinhos – Forbes Brasil
Posted on

Já foi na nova Capricciosa, que reabriu em Ipanema com premiadas pizzas?

Uma pizza de massa negra, preparada com a adição de carvão vegetal, e pratos de acento mediterrâneo como o polvo grelhado com croqueta de batata e creme de tomate são algumas das novidades, prestes a entrar no cardápio, da Capricciosa de Ipanema.

+ Olha a onda: Dias Bar e Mar tem cadeiras de praia na varanda

A pizzaria que fez história na gastronomia carioca ao inaugurar um conceito de “pizza DOC”, espelhando com ingredientes italianos as boas napolitanas, está de volta ao endereço original com repaginada no salão, após ter fechado as portas durante pandemia. Agora, além da unidade do Jardim Botânico, na Rua Maria Angélica, a pizzaria recebe novamente na esquina entre as ruas Vinicius de Moraes e Barão da Torre.

Compartilhe essa matéria via:

A casa de cor mostarda e toldo listrado ganhou por dentro tons de amarelo de paredes com tijolinhos, com cadeiras e sofás que aumentam o aconchego no salão de 65 lugares. As pizzas que ajudaram a escrever a história do estabelecimento, naturalmente, estão todas lá. É o caso da ótima scarola gourmet, feita com tomate, mussarela de búfala, escarola, calabresa artesanal, azeitona preta e pimenta calabresa (R$ 68,00). Para começar, estão chegando novas entradinhas como o tartare de atum com sunomono e aioli defumado.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Novo beach club de Ipanema tem menu inspirado na cozinha mexicana moderna

Quiosques com propostas requintadas e o espírito dos beach clubs remodelam a orla a cada verão, e 2023 será recebido nas animadas areias do Posto 9, em Ipanema, com sabores mexicanos e contemporâneos a cargo do chef de um dos grandes hotéis da orla. O Sel D’Ipanema é o aperitivo caprichado do hotel Sofitel Ipanema, que está sendo reformado pela Accorinvest e tem previsão de inauguração para 2024.

+ Já foi na nova Capricciosa, que reabriu em Ipanema com premiadas pizzas?

Pescados frescos, mariscos e crudos, em proposta para compartilhar, estarão ao lado de clássicos mexicanos como guacamole e pepitas de queso, com uma série de bowls.

Compartilhe essa matéria via:

Faremos peixes inteiros de um quilo assados na crosta de sal grosso com ervas, abertos na mesa com uma brincadeira de infusão de laranja, além de legumes grelhados e um molho de manteiga com limão”, diz o chef Carlos Cordeiro, que também comanda o Tropik, beach club do hotel Fairmont, do chef executivo Jérôme Dardillac.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

O novo empreendimento é todo de madeira, palha e cores áridas, utilizando madeira de reflorestamento e compensado naval, com assentos pendurados em balanços, sofás e espreguiçadeiras na areia.

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

“Sake in Rio”, eu fui!

Era para ter sido só uma entrevista, mas acabei fazendo um curso. 

Conheci o Adegão há muitos anos, ainda na sua antiga loja “Adega de Sake” na Liberdade, em São Paulo, em passeio conduzido e comentado pelo melhor guia que se pode ter: o querido amigo Luiz Horta. 

– Adegão, Luiz?, perguntei. 

– É Alexandre Tatsuya Iida, mas ninguém o chama assim.

O nome cabe como uma luva, mas daquelas gigantes de baseball, imensa como o rapaz que é também coração, emoção, o superlativo Adegão. 

Soube que viria ao Rio para ministrar o primeiro Curso intensivo de formação de Sake Experts do Rio de Janeiro e pedi o programa para entender a abrangência. Tinha de tudo: história, ingredientes, processo, tipos, categorias, temperaturas, rituais, etiqueta, serviço e até aula de japonês para entender os rótulos… Resultado: caí em tentação, mendiguei uma vaga na turma lotada e saí “experta”, com diploma embaixo do braço e boa dose de bestice. 

Não sabemos exatamente quando aconteceu, mas a cultura japonesa nos pegou pelo estômago. Enquanto minha geração cresceu com as cozinhas francesa ou italiana como referências absolutas, a geração dos meus fihos se orientalizou: “Passa o gohan?”, “O tonkatsu daqui é bom!”. 

De uma hora para outra, percebi que é mais fácil adolescentes falarem de rāmen que de um cacio e pepe ou pedirem um mochi no lugar de um petit gâteau. Sushi e sashimi são tão ‘feijão com arroz’ que já nem merecem o itálico nesse texto. 

Ainda assim, nosso conhecimento é superficial, o que também se reflete nos prêmios que distribuímos. 

Em concursos gastronômicos, entendemos que “o melhor bar” e o “melhor restaurante” devem ser avaliados como coisas distintas, assim como separamos os prêmios das pizzarias dos da alta gastronomia italiana, por exemplo. Da mesma forma, uma casa que serve rāmen (quase um fast food japonês), não deveria competir com um izakaya (bar de rua simples, com menu enxuto, em geral sem garçom) e muito menos com um restaurante que serve refeição kaiseki (um menu formal com várias etapas e uma sequência de preparações bem determinada), explica Adegão. E é a mais pura verdade…

Continua após a publicidade

Falando em restaurantes, conheci no balcão do Euskalduna, um ótimo restaurante na cidade do Porto, o empresário Pablo Alomar Salvioni, que revende produtos de origem japonesa em Portugal e na Espanha. O ‘boa noite’ civilizado que se dá ao vizinho de bancada terminou em entrevista (bem eu…). Para Pablo, o consumo de sake naqueles países está descolando dos restaurantes típicos e indo para outras especialidades por conta da harmonização, já que a maior parte dos chefs estrelados de hoje serve pratos, usa técnicas de cocção e ingredientes japoneses. É uma nova frente para o crescimento do mercado, além do consumo doméstico, que já é alto.

De quebra, fiquei com várias dicas: presunto cru ibérico faz par perfeito com Junmai Ginjo porque o umami da bebida complementa os óleos do jamón, além do sal da comida ressaltar os aromas do sake. E mais: caviar vai bem com Dai Ginjo; boeuf bourguignon com Koshu maduro; queijo de cabra fresco com Ginjo Junmai, queijo maturado com sake Yamahai; queijo de massa firme e envelhecido com Koshu; cotoletta alla milanese com Tokubetsu Junmai e pizza com Junmaishu o Honjoso. Anotou?

Voltando ao curso, a turma foi adoravelmente eclética e divertida: havia engenheiros, empresários, sommeliers, executivos, um cirurgião especializado em joelho, uma cervejeira, uma doutora em psicologia de Goiás que chegara especialmente para o curso -, e ainda gente do setor, como a querida Alissa Ohara, dona do restaurante Azumi, que podia estar dando aula de muita coisa, mas estava lá para aprender mais. 

Menandro Rodrigues, sócio do Haru Sushi Bar, foi um dos primeiros do Rio a fazer o curso, mas teve de ir a São Paulo por 8 semanas para receber seu diploma. Do vai e vem nasceu uma parceria. Afinal, o Rio é o segundo mercado nacional para o sake e Adegão percebeu que precisava levar o curso para as capitais onde o consumo da bebida é grande.

Para a nossa alegria, não só o Haru foi o palco do Sake Intensive que fiz no Rio, como será de outros eventos. A ideia da dupla é fazer uma Semana da Gastronomia Japonesa no Rio.

Vai ter aula de etiqueta japonesa, situações de consumo de cada comida e bebida, frases básicas e como se portar em restaurantes, como usar (e não usar) cada tipo de hashi etc. Também havéra aula sobre os segredos do arroz, dos pratos clássicos até o shari (arroz para sushi). Em outro dia, haverá um jantar comentado com a abertura de um atum inteiro sobre o balcão do Haru, com a explicação de cada corte e harmonização de cada parte do atum com seu estilo ideal de sake. Segundo Alexandre, o atum é como um boi: cada peça tem sabor, nível de gordura e textura diferentes, daí merecerem bebidas distintas. Akami com daiginjo, ōtoro com junmai e por aí vai… Nossa turminha de sake, com certeza, vai encher uma sala. 

Me lembro exatamente quando Adegão virou SAKE SAMURAI no Santuário Shimogamo, em Kyoto, lugar em que apenas sacerdotes podem pisar. O título foi criado em 2005 pelo Japan Sake Brewers Association Junior Council e é outorgado a pessoas que se destacam na promoção, divulgação e comercialização da bebida. São apenas 95 pelo Mundo e Alexandre é o único na América Latina. 

Encho o peito para dizer que sou uma das 84 Sake Experts no Brasil, formada pelo Alexandre. Afinal, a turminha carioca recebeu o diploma pelas mãos do Cônsul Geral do Japão no Rio de Janeiro, Sr. Ken Hashiba, que entende que esse tipo de iniciativa ajuda a propagar a cultura e o consumo de produtos japoneses no Brasil. Como a turma lotou num piscar de olhos, haverá novo curso nos dias 4 e 5 de fevereiro e, quem sabe, ainda mais. 

Bebi e vendi sake em meus restaurantes por mais de 20 anos. Achei que sabia alguma coisa, mas a verdade é que não sabia nada. Não sabia, aliás, que sake é o nome dado a qualquer bebida com mais de 1% de álcool. Cerveja é sake, whisky é sake, vinho é sake. Informei.

Vá lá aprender, também. Kampai!

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Culto

“Aqui cultuamos a amizade, a alegria, a música e o amor em todas as suas formas”. Esse é o lema da nova casa de Pedrinho Aliperti, do extinto Caverna. Amante do rock’n’roll, da bebida e da gastronomia, ele criou um espaço que reúne tudo isso, transformando a pequena loja da agitada Arnaldo Quintela em um verdadeiro “inferninho”.

No ambiente escuro com luz vermelha e decoração industrial, DJs se revezam, às sextas e sábados. Aprecie drinques como o tolstói (R$ 30,00), feito com vodca infusionada no hibisco, Campari e tônica. O salão vira pista de dança e pode-se beber chope Marmota Pilsen (R$ 13,00, 400 mililitros) e long neck de Beck’s (R$ 13,00).

Do lado de fora, nos tambores de latão com bancos altos, dá para matar a larica com pizzas artesanais (R$ 25,00, com 20 centímetros), sanduíches e burgers. O war pigs leva blend de carne da casa, mussarela, bacon duplo, geleia de pimenta e cebola frita (R$ 42,00). A placa em neon vermelho avisa: “Se você não é racista, homofóbico ou sexista, bem-vindo”.

Preços checados em novembro de 2022.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Casa do Galeto

Trata-se do negócio primogênito de João Paulo Campos, do Velho Adonis, que o chama de birosca do Jacaré. Sempre repletas de clientes que viraram amigos, ou vice-versa, as mesas na calçada são convidativas para tomar vários chopes gelados na tulipa (R$ 7,50) ou na caneca zero grau (R$ 8,50) e jogar conversa fora, saboreando o galeto à passarinho com azeitonas (R$ 23,00), hit local.

Pratos e petiscos a preços acessíveis chegam à mesa, caso do galeto à campanha (R$ 55,00), servido com arroz, batata frita, farofa e molho; e de outros sucessos preparados com o carro-chefe. Nessa última seção figuram a porção de bolinho de galeto com queijo parmesão (R$ 25,00, dez unidades) e o jiló ao molho branco com frango desfiado (R$ 22,00).

Preços checados em novembro de 2022.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Adega Duas Nações

Referência boêmia na região, o bar funciona como um ponto de encontro de famílias inteiras e clientes veteranos, que apoiam os cotovelos por lá desde os anos 60. Tocado por Manuel Barreira e Diego Val, é parada obrigatória para um chope gelado (R$ 8,00) com bolinho de bacalhau virado (R$ 6,00).

Do braseiro, especialidade da casa, saem galeto simples (R$ 32,00) e bacalhau imperial (R$ 209,00, para dois), acompanhado de refogado de cebola, camarão e azeitona com batatas coradas, pimentão, tomate e ovo. O jiló recheado com carne-seca e queijo (R$ 8,00) é uma das novidades do menu.

Próximo às festas de fim de ano, os fregueses se apinham com a desculpa de buscar a massa do bolinho de bacalhau (R$ 85,00) ou os salgadinhos fritos (R$ 130,00), com azeitonas, encomendados por quilo na véspera. Aos que gostam, impossível sair sem provar a dose de limão da casa (R$ 8,00), com gim, vodca e cachaça.

Preços checados em novembro de 2022.

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Circuito gastronômico de Stella Artois amplifica protagonismo feminino

Os desafios que as mulheres enfrentam na gastronomia receberam o olhar de Stella Artois, já conhecida pela proximidade da marca com o universo feminino. Em parceria com o Instituto Ipsos, a cerveja da Ambev lançou uma pesquisa* que, pela primeira vez, se dedicou a entender os obstáculos das mulheres nas cozinhas profissionais do Brasil e suas ambições. O resultado mostrou a necessidade de ações práticas que possibilitem mais protagonismo feminino e equidade de gênero em um segmento majoritariamente masculino, criando o movimento Juntas na Mesa.

Tirando a gastronomia da zona de conforto

A iniciativa deu lugar a uma experiência gastronômica: o Circuito Uncomfortable Food, que acontece até 1º de janeiro em restaurantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Salvador. A ação traz pratos feitos exclusivamente por chefs mulheres, que ressignificaram os desconfortos vividos no mercado da gastronomia em receitas reconfortantes e inspiradoras.

“O Uncomfortable Food é um menu para tirar a gastronomia da zona de conforto. A ideia é transformar em experiência gastronômica esse manifesto por uma gastronomia com mais protagonismo feminino”, explica Mariana Porto, diretora de marketing de Stella Artois.

Capitaneada pelas chefs embaixadoras do projeto Juntas na Mesa – Bela Gil, Bel Coelho, Kátia Barbosa, Andressa Cabral, Cafira Foz, Bruna Martins, Kalymaracaya Nogueira, Amanda Vasconcelos, Michele Crispim e Nara Amaral –, a experiência do Uncomfortable Food agora chega ao público em mais de 25 restaurantes pelo Brasil, desta vez com a criação de chefs locais e parceiras.

Continua após a publicidade

No Rio de Janeiro, entram na roda chefs como Ana Carolina Garcia (Càm O’n Thai Food), Bianca Barbosa (Kalango), Mariana Rezende (Bar da Frente), Monique Gabiatti (Belisco) e Sálua Bueno (Amélie Crêperie et Bistrot – unidades Barra Shopping, Gávea, Botafogo, Ipanema, Arnaldo Quintela, Shopping Leblon e Niterói).

Ações afirmativas para que chefs mulheres tenham visibilidade, acesso a crédito e formação

Stella Artois já tem voltado os holofotes para o tema, tendo apoiado o prêmio Comer & Beber, que contemplou, na cidade do Rio, a chef Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca, como personalidade gastronômica do ano. A marca ainda participou da Feira dos Campeões de VEJA SÃO PAULO, fomentando a discussão sobre o assunto e convidando o público a brindar momentos especiais ao redor da mesa. 

“Incentivar uma mudança de pensamento e comportamento é o primeiro passo para que as mulheres na gastronomia sejam enxergadas, incluídas e respeitadas. O Juntas na Mesa é o início para fomentar uma transformação no mercado da gastronomia”, conta Mariana.

Mais acesso a crédito, formação e visibilidade do trabalho de chefs mulheres são algumas das ações que vêm sendo desenvolvidas pela marca, que está investindo 10 milhões de reais nessas frentes para ampliar o reconhecimento e o sucesso das mulheres na gastronomia. Para saber mais, basta acessar www.stellaartois.com.br/menu.

*Realizada pela Ipsos a pedido de Stella Artois, a pesquisa sobre equidade de gênero na gastronomia aconteceu durante o mês de agosto de 2022, abrangendo entrevistados em quatro blocos regionais do Brasil: Norte e Centro-Oeste (Belém, Brasília e Goiânia), Nordeste (Recife e Salvador), Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) e Sul (Curitiba e Porto Alegre). Para a etapa quantitativa da pesquisa, a margem de erro é de 4,4 p.p. O levantamento foi dividido em duas etapas, cada uma delas entrevistando 500 pessoas – na primeira fase, foram entrevistados homens e mulheres responsáveis por estabelecimentos de alimentação, enquanto na segunda fase foram entrevistadas apenas mulheres que trabalham na área da gastronomia, em cargos diversos, como proprietárias ou sócias, chefs e sous-chefs, cozinheiras e cozinheiras-chefe, auxiliares de cozinha, garçonetes, atendentes e operadoras de caixa. 

Continua após a publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO