Recentemente, tive a oportunidade de experimentar o menu degustação do Mira Mira, que tem assinatura do chef duas estrelas Michelin, Ricardo Costa, e fica no quarteirão cultural WOW (World of Wine) na Cidade do Porto, em Portugal. O cardápio de nove tempos, harmonizados com seis vinhos é uma ode à gastronomia portuguesa e vale cada centavo dos 300 euros investidos.
Um dos pratos principais, claro, foi um bacalhau, servido com feijões temperados com óleos de chouriço. O peixe veio na forma de uma posta alta, tenra, que derretia na boca. Xavier Gomes, o sommelier português responsável pelo serviço da noite, nos ofereceu com esse prato um Proibido à Capela, da região do Douro, safra 202. Um vinho tinto, feito com 10% de uvas brancas e 90% de uvas tintas, proveniente de vinhas com mais de 50 anos, com baixa intervenção, boa acidez e frescor delicioso. E, claro, sem madeira.
Qual não foi minha surpresa quando um dos comensais, perguntou: “Tinto?”.
Sim, era um tinto leve, com fruta exuberante e fresco. Foi a harmonização perfeita para aquele preparo ao forno com o caldo de choriço e feijões, enchendo a boa e completando os sabores para uma mordida única. Gomes ainda explicou ao meu colega de refeição que um tinto mais amadeirado certamente roubaria todo sabor delicado daquele peixe.
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O Proibido à Capela, safra 202Marianne Piemonte/VEJA
Portanto, os amantes dos superpoderosos Malbec ou Cabernet Sauvignon de Napa Valley certamente arruinariam a refeição. Mas um Pinot Noir, Gamay, Ciliegiolo (italiana da Ligúria) são sempre ótimas pedidas para quem não abre mão dos tintos. “Até um Syrah de médio corpo (sem passagem por madeira) pode cair bem com esse peixe com molhos mais untuosos, ou acompanhados de carne”, disse.
E os vinhos verdes?
Saladas com bacalhau com grãos, lascas com folhas e molhos cítrico ou até para os assados com legumes, são a combinação ideal para os vinhos originários do Minho, região norte de Portugal. Produzidos com uvas quase maduras, podem ser levemente frisantes e muito refrescante. Dica: prove os rosés desse estilo, são tão frescos quanto os brancos, só que mais frutados e caem muito bem com bacalhau ou entradinhas leves como crudites ou queijinhos brancos, com mussarelas de búfala ou burratas.
Faço questão do branco com peixe!
Verdade, essa é a harmonização tradicional, básica, mas hoje sabemos que tudo depende do tipo de preparo e do estilo da bebida. Há uma vinificação atual que privilegia a fruta, passa em madeira com parcimônia e mantém a acidez elegante do vinho, com esses até um carpaccio de polvo cairia muito bem. Mas, caso você seja um purista, eles são uma uma excelente opção para acompanhar o tradicional bacalhau ao forno com azeite, batatas, ovos e brócolis. Os clássicos Sauvignon Blanc ou Chardonnay, são uma ótima opção para pratos de bacalhau grelhado, enquanto os vinhos brancos mais frutados, como Riesling ou Gewurztraminer, harmonizam bem com pratos de bacalhau cozido com legumes. Eu acrescentaria a essa lista o Encruzado do Douro e sempre um Viognier, aromático e de médico corpo, mas muito delicado e, portanto, um belo par com o peixe que faz as receitas mais populares de Portugal.
Há muitas maneiras de classificar os vinhos. Uma delas é em relação à sua composição de uvas. Os vinhos feitos com 100% ou com predominância de apenas uma casta/uva são chamados de “varietais” ou, como é comum chamar em Portugal, de “mono-castas”. Pela legislação brasileira um vinho para ser varietal e estampar o nome de uma única casta no rótulo, precisa ter ao menos 75% desta casta em sua composição.
Os demais vinhos, misturas de castas, são os chamados “cortes”, “lotes” ou “blends”. A tradição, sobretudo a europeia, é de vinhos de corte, uma arte onde a maestria dos enólogos se expressa. Através dos blends, buscasse obter mais complexidade e equilíbrio nos vinhos, tirando o melhor de cada casta. Um melhor exemplo vem do corte mais famoso do universo de Baco, o corte bordalês. As castas tintas permitidas em Bordeaux são as estrelas cabernet sauvignon e merlot, e as coadjuvantes cabernet franc, petit verdot, carménère e malbec, contudo as duas primeiras são no geral as que dominam a maior parte dos vinhos. O cabernet sauvignon agrega taninos, estrutura, longevidade, enquanto a merlot dá mais aromas frutados, mais corpo, e sensação mais aveludada no paladar.
Além disso a merlot é colhida cerca duas semanas antes que a cabernet sauvignon, além de preferirem climas e solos diferentes. Isso significa que alguns anos serão melhores para uma, e em outras safra a outra se dará melhor. Assim, uma mistura das duas, em proporções que variam conforme as características climáticas daquele ano, poderá ser benéfica. Este corte clássico cabernet-merlot, com ou sem as coadjuvantes, é imitado em todo o mundo
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Outro corte clássico é o da região de Champagne, dominado pela tinta pinot noir e a branca chardonnay, igualmente replicado ao redor do planeta em muitos espumantes. A pinot noir dá mais estrutura, mais acidez, frutas vermelhas e às vezes até uma ponta de taninos, enquanto a chardonnay aporta elegância, corpo e aromas de frutas amarelas.
Ainda na França podemos citar o corte típico mediterrâneo, das tintas grenache, syrah e murvèdre, conhecido como GSM. Na Itália, todo tifosi (torcedor fanático) do vinho sabe de cor o corte do Amarone, como quem sabe a escalação da azzurra. Corvina, molinara e rondinella são as castas clássicas do Amarone (embora não as únicas). O mesmo acontece no Chianti, a sangiovese, por lei, domina, podendo receber a ajuda de até 20% de outras tintas.
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Na Espanha os tintos da Rioja são um casamento entre a vedete tempranillo, que normalmente predomina, com apoio de mazuelo, graciano e garnacha. No Priorato a exponha dorsal dos tintos costuma vir da cariñena e da garnatxa (carignan e garnacha/grenache em suas grafias locais), muitas vezes acrescidos de castas francesas como sytah e cabernet sauvignon, o que é permitido por lei.
Portugal com suas mais de 200 castas locais, tem muitos cortes clássicos, como no Alentejo: alicante bouchet, trincadeira e aragonês, ou no Douro: touriga nacional, touriga franca e tinta roriz (entre outras).
Imagem do Mister Baga com a irreverência que lhe é peculiar, por Dayane Casal (Dez-2023)
Inteligente, visionário, com um espírito irreverente e descontraído, o Mister Baga (Eng. Luís Pato) adora fazer careta para posar para fotografias para os apaixonados pelos seus vinhos. Ele é engenheiro químico de formação, faz parte da sexta geração da família que produz vinho em solos argilo calcários e arenosos na região vitivinícola da Bairrada em Portugal. Em sua trajetória de winemaker já se passaram 43 anos, pois começou a fazer seus próprios vinhos a partir do ano de 1980, e de lá para cá tornou-se o bairradino mais conhecido do mundo. Hoje ele possui 60 hectares de vinhas, divididas em 15 parcelas diferentes, e oferece a 30 países em que os seus produtos estão presentes, 30 referências de vinhos diferentes.
1. A Baga
Ele recebeu este carinhoso apelido “Mister Baga” da jornanista britânica e a mais conhecida e influente Master of Wine do mundo, Jancis Robinson . Ela apreciava a maneira com que o Eng. Luís Pato defendia e defende a casta rainha da Bairrada, a Baga.
Luís Pato em gravação ao episódio do BacoCast partilhou que antigamente 90% do encepamento da região da Bairrada era com a casta Baga. Explicou que no seu início de trabalho tinha duas hipóteses, ou se tornava um produtor de vinhos típico no novo mundo, plantando outras variedades, ou preservava a própria tradição da região, a aperfeiçoando e a melhorando em suas qualidades e características, tornando a Baga uma casta de reconhecimento mundial.
O interessante destas partilhas são as evidências que o produtor coloca para a análise do resultado do seu próprio trabalho. Lembra que o vinho melhor pontuado da região da Bairrada é um dos seus vinhos da Quinta do Ribeirinho, safra 2008, produzido em solo arenoso, em pé franco, com a casta Baga, pelo influente Robert Parker .
2. Sua Filosofia
Mister Baga diz que com o tempo tem evoluído e na atualidade não faz mais vinhos como antigamente. Tem uma visão com muito mais maturidade e experiência sobre o mundo dos vinhos, sobre a região da Bairrada e sobre a própria Baga.
Na atualidade dedica-se a dois grupos de perfis de vinhos, um com filosofia minimalista com menos intervenção possível e a outra buscando conservar a tradição “o clássico “, mas aliando práticas alternativas diminuindo o uso de herbicidas nas vinhas e na adega minimizando o uso de sulfitos.
3. O Vinho Branco da Bairrada
Em conversa, o Eng. Luís Pato afirma que a região da Bairrada possui características muito peculiares para produção de grandes vinhos, inclusive para os vinhos brancos, pois expressam-se em qualidade ímpar com excelente acidez, frescura e capacidade de longevidade. A colheita das castas brancas ocorrem antes do período de precipitações inesperadas e indesejadas nesta fase final do ciclo, tornando-as mais estáveis a nível qualitativo, proporcionando excelentes vinhos brancos anualmente.
Um bom exemplo desta sua defesa é um dos seus vinhos, o Luís Pato Branco da safra 1990, um fantástico blend com as castas Bical, Maria Gomes, Cercial e Sercialinho com 11% de álcool. Um vinho que foi degustado neste mês de dezembro de 2023 e que impacta aos amantes de grandes vinhos por apresentar-se ainda com tanta elegância, complexidade em boca e riqueza aromática.
4. Visão do Futuro
Quando perguntado, como o senhor “Mister Baga” vê o futuro para daqui a 10 ou 20 anos para a região da Bairrada? Ele prontamente responde:
“A Bairrada vai ser a região referência mundial em termos de vinhos de altíssima qualidade brancos, espumantes e tintos provindos de Baga com rendimentos baixos.”
– Luís Pato –
Ele acredita e defende esta sua afirmação, devido ver na Bairrada condições ideias para produção de vinhos brancos e espumantes todos os anos. Enfatiza que a Bairrada pode produzir vinhos espumantes datado “vintage” todos os anos, já a região de Champagne não. Defende também que no caso dos vinhos tintos precisam ser vinhos muito valorizados, vinhos “boutique” e únicos, porque os rendimentos precisam ser baixos de duas a três toneladas / hectare, podendo ser uvas oriundas de vinhas velhas ou vinhas com manejo de duas colheitas por safra.
5. Sugestões Para as Festas
Chegando próximo das datas festivas do Natal, o Eng. Luís Pato afirma que estará presente em sua mesa o que é tradicional da época e da região. Na noite da consoada ou ceia de Natal haverá Bacalhau Cozido e para acompanhar essa iguaria portuguesa será servido o seu branco Vinhas Velhas 1990. No almoço de Natal haverá Cabrito Assado de Forno, um vinho tinto Vinha da Barrosa 1997 e vários outros vinhos de diferentes produtores. Ele diz que aproveita a ocasião para provar vinhos diferentes junto da família.
Ele sugere aos Bacolovers que tenham sempre espumantes nesta data, que pode ser para começar, intervalar ou finalizar a refeição e no meio ter vinhos brancos que harmonizem bem com a comida que será servida e também um tinto e no final ter um vinho especial de sobremesa.
E para finalizar Mister Baga deixa uma mensagem de fim de ano desejando Boas Festas a todos e faz referência a uma citação de Carlos Drummond de Andrade “de 31 de dezembro para 01 de janeiro só muda a esperança”. Segundo o Eng. Luís Pato é preciso manter a esperança, manter a parte positiva e celebrar com vinhos espumantes, brancos, tintos ou vinhos de sobremesa de qualquer parte do mundo.
Mensagem da Autora
Espero que você leitor tenha gostado desta partilha Especial de Natal com o Mister Baga, um dos nomes do Mundo de Baco que nos inspira e nos diz muito. Desejo boas festas, saúde e muitos momentos repletos de felicidades ao lado das pessoas que você leitor ama. E que possamos renovar a ESPERANÇA como mencionou o engenheiro em suas palavras, a esperança de um ano novo melhor, mais justo e com mais respeito ao próximo. Saudações Báquicas !
A Adega Santiago selecionou a bacalhoada à lenha para as encomendas de ceias de fim de ano. A receita é preparada com cebola, batata, pimentão, tomate, ovo cozido, azeitonas e feijão branco em porções que servem de uma (R$ 230,00) a duas pessoas (R$ 394,00). O restaurante aceita pedidos para o Natal até o dia 22/12, e para o Réveillon, até o dia 28/12. A casa funciona no dia 24 até as 16h. A bacalhoada deve ser retirada no local e a embalagem fornecida vai direto ao forno. A Adega fica no Village Mall, na Av. das Américas, 3900, 2º piso, Barra da Tijuca, tel.: (21) 3900-1605.
Adega Santiago: bacalhaus da casa podem ser encomendados//Divulgação
Uma guirlanda natalina que vai direto para a mesa e muda o clima na hora da sobremesa. Ela é feita de brownie de casquinha crocante, coberto com brigadeiro de chocolate e decorado com brigadeiros, bombons natalinos, flocos de neve e ramos de alecrim. Destaque da confeitaria Amor no Copo, custa R$ 149,90 e dá para aproximadamente 20 pessoas. Disponível para entrega até o dia 23/12 ou para retirada na loja até o dia 24/12. A Amor no Copo está localizada na Av. Genaro de Carvalho, 1209, no Recreio dos Bandeirantes. Atende em todo o Rio pelo delivery no perfil do Instagram: @amornocopo.oficial.
Amor no Copo: guirlanda de brownie é uma atração na mesa//Divulgação
Com filial recém-aberta em Botafogo, a Artesanos aceita encomendas até 22/12, com retirada para o Natal nos dias 23 e 24 (até 12h), e retirada para Ano Novo nos dias 30 e 31 (até 12h). Há produtos como o kit rabanada de brioche francês assadas em forno de lastro (R$ 79,00, 10 unidades); e a pavlova de Natal, feita com merengue francês, crocante por fora e macia por dentro, recheada com creme belga e calda de frutas vermelhas da casa, finalizada com chantilly e frutas vermelhas (R$ 99,00, para até 6 pessoas). A nova unidade fica na Rua São João Batista, 26, Botafogo, tel.: (21) 99467-1111.
Aurora
A chef Ana Beatriz Capão incluiu novidades no menu de encomendas para as Festas em 2023. Além dos tradicionais bolinhos de bacalhau (R$ 65,00, 12 unidades), e do bacalhau à lagareiro (R$ 400,00, para 4 pessoas), a chef apresenta o bacalhau com natas (R$ 180,00, para 2 pessoas; R$ 270,00, para 4 pessoas). Há outros sabores no cardápio, com encomendas de Natal até 22/12, e Réveillon até 29/12. O Aurora fica na Rua Capitão Salomão, 43, Humaitá. Pedidos e reservas pelos tels.: (21) 2537-2755/ 99567-0163.
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Aurora: bolinhos de bacalhau para a ceia//Divulgação
Farrapos
No Farrapos Wine Bar, bistrô português localizado no Bairro Peixoto, em Copacabana, o menu do chef Pedro Freitas tem boas opções de bacalhau. Entre as opções de entrada, há bolinhos de bacalhau (R$ 72,00, 12 unidades); salpicão de frango (R$ 78,00 o quilo); e salada de polvo (R$ 240,00). Para principal (todos em porções para quatro pessoas), tem bacalhau com natas (R$ 260,00), com lascas de bacalhau gadus morhua, batata, cebola e creme de leite, gratinado ao forno; bacalhau espiritual (R$ 260,00), refogado com cebola, alho e azeite, pão adormecido, com cenoura ralada, queijo parmesão, entre outros. Para o Natal, as encomendas devem ser feitas até o dia 23, às 12h, e a retirada será no dia 24, das 15h às 17h. Para o ano novo, pedidos até 30/12 e retirada no dia 31, das 15h às 17h. É necessário pagamento antecipado para confirmação da reserva, pois os itens são numerados e limitados. Encomendas pelos tels.: 3518-2654 e 99890-6629.
Farrapos: o lagareiro é um dos muitos bacalhaus bem feitos da casaFabio Rossi/Divulgação
Fresh & Good
O cardápio é vasto na casa de Ipanema, tem bolinhos de bacalhau (R$ 95,00, 20 unidades), pastéis de gruyère (R$ 120,00, 20 unidades), ceviche de peixe branco com frutas da estação e crispies de batata doce (R$ 240,00, para 4 pessoas). Também tem salpicão de frango com milho, aipo, cenoura e maionese, acompanhando batata palha (R$ 160,00, para 4 pessosa). De principal há pratos como o salmão grelhado com mel e redução de shoyu (R$ 380,00, para 4 pessoas); e o lombinho de porco assado coberto com queijo meia cura (R$ 240,00, para 4 pessoas), entre outros. O meio leitão assado (R$ 640,00), para 6 pessoas pode ser acompanhado pelo purê de batata doce (R$ 110,00, para 4 pessoas). Cardápio completo e encomendas até dia 23/12 através do Instagram: @freshandgood, ou WhatsApp: (21) 98114-1522. Retiradas no local. A Fresh fica na Rua Garcia D’Ávila, 56, Ipanema.
Fresh: encomenda de cardápio variado até o dia 23/12//Divulgação
Gajos D’Ouro
No reduto de culinária lusitana, as encomendas para o Natal podem ser feitas até 22/12. Além da ceia presencial nas noites de Natal e Ano Novo, os Gajos também estão oferecendo sua tradicional ceia por encomenda. O menu conta com saladas, entradas, receitas clássicas das festividades, receitas da casa, acompanhamentos e doces. Para iniciar, os tradicionais bolinhos de bacalhau (R$ 98,00, 30 unidades), e a tigelinha de bacalhau à moda das madres (R$ 270,00, para 2 pessoas), desfiado com creme de leite, cebola e cenoura gratinados. Entre a seleção de pratos principais entram receitas de bacalhau como o bacalhau ao forno (R$ 405,00), preparado em postas com azeite, alho, cebola, batatas, ovos cozidos e brócolis. Para o Ano Novo os pedidos vão até 29/12. Mais informações e pedidos pelo tel.: (21) 99386-1763.
Gajos: o famoso arroz de pato da casa na mesa de NatalTomás Rangel/Divulgação
Peixoto Sushi
Para quem quer sair da caixa e se deliciar com uma ceia japonesa, o Peixoto Sushi oferece os combinados Peixoto Gold (R$ 300,00), com 60 peças, ideal para 3 pessoas (10 sashimis salmão, 5 sashimis atum, 5 sashimis peixe branco, 5 sushis de salmão selado, 5 sushis atum selado, 5 sushis peixe branco, 5 joy especial, 8 salmão shitake roll, 8 filadélfia, 4 tekamaki). E o Peixoto Premium (R$ 600,00), com 100 peças, ideal para 5 pessoas (10 sashimis de salmão, 10 sashimis de atum, 5 sashimis de polvo, 5 sashimis de haddock, 5 sashimis de peixe branco, 5 sushis de salmão, 5 sushis de atum, 5 sushis peixe branco, 5 sushis de camarão, 5 sushis de vieiras, 8 Joy especial, 8 uramaki salmão shitake roll, 8 Filadélfia, 8 atum Spicy, 8 shakemaki). O restaurante aceita encomendas até dia 23/12 para a ceia de Natal, e 30/12 para o Ano Novo. As entregas serão até às 16h, nos dias 24 e 31. O Peixoto fica na Rua Conde de Bernadotte, 26, Leblon, tel.: (21) 99839-3895.
Talho Capixaba
Até o dia 24, quando as lojas abrem até as 18h, e enquanto durarem os estoques, o Talho Capixaba disponibiliza para levar na hora receitas e quitutes como bacalhau com natas (R$ 275,00, na travessa de cerâmica por mais R$ 40,00), e torta de bacalhau com ovos, batata, salsa, coentro e azeitona (R$ 176,00, a pequena; e R$ 292,00, a grande). O pernil de cordeiro é sugestão de assado (R$ 397,00, para 3 pessoas), e as guarnições são variadas, como a farofa natalina, feita com castanha de caju e passas (R$ 46,00, 500 gramas), e o arroz com amêndoas (R$ 52,00, 500 gramas). Na ala doce tem rabanadas tradicionais (R$ 39,50, 5 unidades) e fios de ovos (R$ 47,50, 250 gramas), entre outros. Disponíveis nas lojas de Ipanema (3037-8638), Leblon (2512-8760), e Gávea (2422-1270).
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Tasca Carvalho: pataniscas são alternativas deliciosas aos bolinhosFábio Rossi/Divulgação
A tasca de Copacabana vai de bacalhau para as encomendas finais. Entre as opções, tem punheta de bacalhau (R$ 299,00, 1 kg); e pataniscas (R$ 79,00 12 unidades) para entrada. Para principal, em versões para 4 pessoas, tem bacalhau à lagareiro (R$ 340,00), refogado com cebola, acompanhado de batatas ao murro, brócolis, ovo, azeitonas e regado no azeite extra virgem; e o bacalhau à tasca (R$ 360,00), à doré, com batatas coradas e coberto com cebolada de camarão, entre outros. Pedidos para Natal até 22/12, com retirada dia 24, das 14h às 16h. Para ano novo, pedidos até 30/12, com retirada no dia 31, das 14h às 16h. A Tasca fica na Rua Ronald de Carvalho, 266, Copacabana. Encomendas pelos tels.: 99957-9845 e 96991-3352.
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Se você deixou para escolher os espumantes das festas na última hora, não se preocupe. Preparamos um guia com dez opções, com preços a partir de R$ 40, para todos os gostos. Há rótulos doces, secos, nacionais e internacionais, que representam uma amostra do que o mercado tem a oferecer neste momento.
Todos foram degustados ao longo do ano e foram escolhidos por oferecerem uma experiência excepcional dentro de sua faixa de preço. Sempre que possível, o preço indicado se refere ao valor cobrado diretamente no site da vinícola ou da importadora.
E embora seja comum abrir um espumante para celebrar o Natal e o Revéillon, as borbulhas são extremamente versáteis e são uma excelente opção para o ano inteiro, especialmente nos próximos meses de muito calor.
Monte Pascoal Moscatel Rosé (R$ 40)
Para quem prefere um espumante mais doce, este Moscatel Rosé produzido pela vinícola Monte Pascoal, de Monte Bérico, no Rio Grande do Sul, entrega um dulçor equilibrado por boa acidez. Aromas de frutas vermelhas frescas tornam o espumante um coringa em harmonizações e vai bem tanto com canapés quanto com sobremesas.
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Seleção de espumantes para celebrar o Natal e o Ano Novo –Divulgação/Divulgação
Aurora Pinto Bandeira (R$ 90)
O Brasil recebeu a primeira D.O. (Denominação de Origem) para espumantes do hemisfério sul para o terroir de Altos de Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul. E os primeiros rótulos produzidos lá, já com a certificação, começaram a chegar ao mercado neste ano. É o caso deste extra brut da Aurora, produzido pelo método tradicional (o mesmo usado em champagne, com segunda fermentação em garrafa) com um blend de Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico que passa 12 meses em contato com as leveduras para garantir mais complexidade e estrutura.
Hermann Lírica Crua Rosé (R$ 106)
O rótulo Lírica Crua, da vinícola brasileira Hermann, foi um lançamento extremamente importante no mercado brasileiro por ter sido um dos primeiros espumantes Sur Lie, ou seja, que não passa pelo processo de retirada das leveduras (chamado “degorgement”), que continuam dentro da garrafa. Por isso, continua evoluindo e tem uma turbidez própria. Em 2023, a Hermann lançou a versão rosé, que mantém a qualidade do rótulo clássico. Vai muito bem com frutos do mar, especialmente camarão. É vendido pela Decanter.
Tosti Prosecco Rosé DOC Brut (R$ 111)
Quem busca um espumante internacional descomplicado e com preço convidativo pode optar pelo Tosti, prosecco Rosé produzido pela vinícola Tosti na Itália e vendido pela La Pastina. É fresco e leve, com aromas de frutas vermelhas frescas. Vai bem como entrada ou acompanhando saladas.
Chandon Cuvée 50 anos (R$ 139)
Neste ano, a Chandon celebrou 50 anos no Brasil. A vinícola teve um papel fundamental na consolidação da produção de espumantes na região sul do país. E, para celebrar a data, lançou uma edição limitada, de 50 mil garrafas, deste Cuvée especial, que passou 50 meses sobre leveduras em suspensão. O resultado é um espumante mais complexo, bem estruturado e muito frutado.
Estrelas do Brasil Nature 2017 (R$ 170)
Destaque entre os vinhos avaliados pelo Guia Adega do Brasil 2024, recebeu a maior pontuação entre todas as amostras degustadas. Produzido com as variedades Chardonnay, Trebbiano, Riesling Itálico e Viognier usando o método tradicional, também conhecido como champenoise, ficou 50 meses sobre as leveduras. O longo processo de maturação confere boa estrutura e cremosidade e aromas complexos de frutas, especiarias, mel e amêndoas, com ótimo potencial gastronômico.
Vollereaux Brut Reserve (R$ 307)
Para quem quer celebrar com um verdadeiro champagne e busca uma boa relação custo-benefício, o Vollereaux Brut Reserve, da Chez France, é imbatível. É um blend das três variedades clássicas da região, Chardonnay, Pinot Noir, Pinot Meunier, que passa quatro anos em garrafa antes de chegar ao mercado. É delicado, frutado e com boa densidade. É uma boa introdução para quem busca entender o que torna a região francesa tão especial.
Colet Navazos Extra Brut 2018 (R$ 326)
A Equipo Navazos é conhecida pelos grandes vinhos de Jerez, mas tem um portfólio amplo que vai além dos fortificados e inclui tanto vinhos tranquilos quanto espumantes. É o caso do Colet Navazos Extra Brut 2018, que chega agora ao mercado pela importadora Cave Léman. É produzido com a uva Xarel-Lo (que entra no corte dos tradicionais espumantes espanhóis de cava) pelo método tradicional, com segunda fermentação em garrafa, fica 30 meses em contato com as leveduras e recebe Amontillado e Palo Cortado da Navazos no licor de expedição após o degorgement (a retirada das leveduras), aproximando o universo do jerez e do champagne. É muito aromático, bastante seco e bem fresco.
Os vinhos Franciacorta são produzidos na região da província de Bréscia, na Lombardia, Itália. Vêm chamando a atenção dos enófilos pela alta qualidade dos espumantes feitos pelo método clássico com três variedades de uva: Chardonnay, Pinot Noir (ou Nero, como é chamada por lá) e Pinot Bianco. Este rótulo é feito pela Marchese Antinori, potência responsável pelo ícone supertoscano Tignanello e é delicado, com grande cremosidade e aromas de frutas brancas e fermento, tradicional desse tipo de espumante, e importado pela Berkmann. Para acompanhar vegetais, peixes ou carnes brancas delicadas.
Este rótulo, importado pela Anima Vinum, é uma ótima oportunidade de degustar um champagne de um pequeno produtor que coloca a variedade Pinot Meunier em primeiro plano. Ela representa 75% do blend, completo com 20% de Pinot Noir e apenas 5% de Chardonnay. Tem aromas frutados, florais e de fermento e frutos secos, além de grande cremosidade e acidez muito alta. Complexo e elegante, para fazer bonito à mesa.
Veuve Clicquot La Grande Dame (R$ 1.500)
Tradicionalmente, os espumantes da região de Champagne, na França, não levam a indicação da data em que foram produzidos. São feitos para que o consumidor encontre sempre o mesmo perfil de sabor, independente do ano em que ele foi engarrafado. Existem, no entanto, versões safradas. É o caso do Veuve Clicquot La Grande Dame 2015, rótulo lançado apenas em safras especiais, que chegou ao Brasil neste ano. Segundo o enólogo Emmanuel Gouvernet, trata-se de uma expressão das oito melhores parcelas da propriedade. Como é tradição, uma artista diferente assina o design da caixa e do rótulo. Neste ano, a escolhida foi a italiana Paola Paronetto.
Nas lojas da Brasil Cacau, recheio é o que não falta no panetone Brigadeiro Brasilidades, que traz gotas de chocolate e recheio de brigadeiro, coberto com chocolate ao leite (R$ 84,90, 680 g) . Na mesma categoria de chocolatudos destacam-se o Trufado (R$ 94,90,00, 760 g) e o Duo, de chocolate branco e ao leite (R$ 84,90, 690 g). À venda nas lojas da marca de no site da Brasil Cacau.
Brasil Cacau: gotas de chocolate e recheio de brigadeiro//Divulgação
Casa Bauducco
A clássica Casa Bauducco vem para o Natal com o inédito Chocottone Speculoos (R$ 99,90, 550 g), que tem recheio de caramelo e especiarias, gotas de doce de leite e cobertura de chocolate branco. À venda nos supermercados e lojas especializadas, ou através do site da Casa Bauducco.
Creamy Patisserie: crosta de cumaru, avelãs e amêndoasTomás Rangel/Divulgação
Creamy Patisserie
O chocotone da Creamy Patisserie faz a linha irresistível, com o requinte do chef Itamar Araújo. A receita de fermentação longa leva favas de baunilha, toque de laranja e gotas de chocolate belga, com uma crosta crocante de cumaru, avelãs e amêndoas (R$ 110,00, 500 g). Encomendas pelo WhatsApp: (21) 97504-0783.
Envidia: blend de ganaches e versão zero açúcar//Divulgação
Envidia
Os tradicionais panetones da Envidia (Rua Dias Ferreira, 106, Leblon) são recheados com blend de ganaches de chocolate ao leite e amargo, além da cobertura de chocolate ao leite. Estão disponíveis nos tamanhos P (R$ 40,00, 130 g) e G (a partir de R$ 85,00, 700 g), além da versão zero açúcar (R$ 100,00). Mais informações pelo telefone: (21) 2512-1313.
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Filone: Cioccolato Black é disputado nas mesas de NatalTomás Rangel/Divulgação
Filone
A padaria artesanal e virtual Filone mantém a tradição de produzir seus panetones em processo de longa fermentação, com destaque para o Cioccolato Black (R$ 155,00, 660 g). É um panetone delicioso e de produção limitada, já premiado em concursos. A massa escura e aerada é elaborada com cacau e recheada com gotas de chocolate belga ao leite e meio amargo, de forma equilibrada. O aplicativo da marca para a compra pode ser baixado no site da Filone, no Google Play ou na Apple Store. Informações pelo WhatsApp: (21) 99138-3903.
Grâu: gotas de chocolate 50% cacau na massa artesanalDiana Cabral/Divulgação
Grâu Artesanal
A Grâu Artesanal (Rua Conde de Bernadotte, 26, loja 121, Leblon) se destaca pela deliciosa produção de variados pães, doces ou salgados, e é carro-chefe da marca o panetone de massa leve com gotas de chocolate 50% cacau (R$ 76,00; ou R$ 92,00 na embalagem para presente). Mais informações pelo telefone: (21) 2487-3083.
Lindt
Uma das maiores marcas de chocolate do mundo e com linha vasta de panetones para o fim do ano, a Lindt oferece produtos como o que leva recheio de creme de avelã e cobertura de chocolate ao leite (R$ 159,00, 1 kg). Outro sucesso da marca é o panetone de laranja e gotas de chocolate amargo (R$ 109, 90, 600 g). À venda nas lojas da marca ou no site da Lindt.
Louzieh Doces
Na Louzieh Doces, em Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 444), há desde o panetone artesanal com recheio de doce de Leite (R$ 99,90, 800 g), ao chocotone artesanal com gotas de chocolate belga e recheio de Nutella (R$ 129,90, 850 g). Encomendas na loja ou pelo telefone: (21) 99494-8667.
Zona Sul: versão italiana no supermercado traz chocolate e peraInternet/Reprodução
Melhor Pedaço
A chef Manu Monteiro, à frente do Melhor Pedaço, em Copacabana Rua Barata Ribeiro, 181-N), aposta em novidades como o Brownietone (R$ 88,90, 1 kg; R,90, 400 g; R$ 24,90, 180 g), cheio de pedaços de brownie, que também está disponível recheado com doce de leite (R$ 92,90, 1 kg). Informações e encomendas pelo tel.: (21) 99146-4620.
A rede de supermercados Zona Sul traz da Itália delícias como o panetone Borsari Pera e Chocolate (R$ 139,50), de massa clássica e elegante, com a combinação de chocolate e pera. Vendas nas unidades da rede e no site do Zona Sul.
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No Arp Bar, do hotel Arpoador (Rua Francisco Otaviano, 177, Ipanema), um dos mais charmosos da cidade, a chef Ale Maidana comanda menu em três tempos para Natal e Ráveillon. A ceia de Natal, servida no dia 24 de dezembro, de 20h às 23h, será composta por entradinhas como aspargos, molho tonatto, avelãs; endívias, queijo de cabra, maple, castanhas; e legumes fermentados, maionese de missô, pãozinho indiano laccha paratha. O segundo tempo apresenta porchetta, mostarda, maçã; crocante de batatas laranjas; e camarões, salada de laranjas e abacate. A sobremesa fica por conta de texturas de frutas vermelhas; alliance de caramelo e chocolate amargo. O Arp bar ainda oferece café com degustação de chocolates. Os valores variam de acordo com o posicionamento das mesas, com a partida inicial de R$ 590,00.
Já para a última noite de 2023, o serviço começa as 21h do dia 31 de dezembro e vai até 1h do dia 1 de janeiro. Abrindo os trabalhos, snaks de macaron caprese; cone de lentilha, cebolas e pó de bacon. As entradinhas serão compostas por cenouras, berinjelas, pasta tzazaki; terrine de tomates, queijo feta, ervas aromáticas e atum, avocado, salsa macha. O prato principal traz legumes assados; polvo, lardo, espuma de batatas, páprica defumada e ribeye, hollandaise de funghi. Para finalizar, sobremesas como laranja defumada, granita campari, mascarpone; torta de pêssego e vanilla do cerrado e ainda, entremet de chocolate e creme de coco queimado. Os valores variam entre R$ 805,00 e R$ 1.140, 00, a depender da localização das mesas reservadas.
O Arp Bar disponibiliza cortesias para crianças até 5 anos, e desconto de 50% para crianças até 12 anos. As compras podem ser realizadas pelo site. Para mais informações: reservas@hotelarpoador.com, ou nos telefones (21) 2529-1000 e (21) 3600 4041.
O Fogo de Chão vai ofereer menus especiais para almoço e jantar de Natal e Réveillon. Além do tradicional rodízio, haverá pratos típicos como chester para o Natal e o leitão à pururuca para o Réveillon, além de arroz à grega e Lentilha. Será disponibilizada uma vasta mesa de saladas que inclui salada de tender com abacaxi, salada agridoce de maçã com nozes, salada de salsão com arroz negro, queijo brie com geleia de damasco, e surubim defumado, entre outras. Como acompanhamentos serão servidas guarnições como farofa agridoce, cebola à milanesa, banana e polenta fritas.
O jantar especial será servido entre 20h e 0h nas duas datas. Para a casa de Botafogo, com deque externo e visão privilegiada para a Baía de Guanabara, o valor é de R$ 350,00 (Natal) e R$ 400,00 (Ano Novo). Na unidade da Barra da Tijuca o valor é de R$ 275,00.
O descolado hostel Jo & Joe (Largo do Boticário, 32, Cosme Velho) preparou menu especial para duas pessoas a R$ 99,00. Na noite do dia 24, das 18h às 22h, haverá entrada, principal e sobremesa. Para começar ,as opções são bruscheta de figo com brie, ou salpicão. De principal há sobrecoxa assada com arroz com castanhas e passas e chips de banana verde; medalhão de mignon ao molho de vinho com ameixas, acompanhado de arroz cremoso com palmito e batata gratinada; ou a opção vegetariana do ravioli de shimeji com damasco ao molho de tomates frescos. A rabanada com sorvete finaliza, ou frutas da estação. Outro menu está programado para a noite do Réveillon. Reservas podem ser feitas pelo site do Sympla.
Marine: Réveillon terá menu de Jérôme Dardillac e música na piscina//Divulgação
Lasai
O chef Rafa Costa e Silva, do premiadíssimo Lasai, também fará sua ceia de Natal, no caso, presencial para grandes grupos no novo Lasai Eventos (Rua Conde de Irajá, 191), casarão de ambiente charmoso e propício para comemorações com estilo. O menu do chef preza por por ingredientes orgânicos e frescos tratados com criatividaade. O Lasai Eventos tem capacidade para acomodar grupos de até 80 pessoas, sentados em dois espaços distintos. O jantar está marcado para o dia 24 de dezembro, com mínimo de 40 pessoas por reserva.
Haverá mesa de queijos e frios, coquetéis volante, como minisanduíche de steak tartare; pão de queijo cremoso recheado com aligot e goiabada, e telha de araruta, atum meio picante, avocado, e amendoim; além de croqueta de camarão. O jantar empratado terá entrada, dois pratos principais de temática natalina, e mesa com doces natalinos. Estarão presentes o copa lombo com aligot de batata baroa, cenouras em picles e rabanetes frescos; e a rabanada no pão brioche molhado no leite, calda de morango e creme de baunilha, receitas de sucesso do chef. O jantar é harmonizado com espumantes e vinhos e custa R$ 2.300 por pessoa.
As reservas devem ser feitas pelo telefone: (21) 99263-6089.
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Marine
Na linda paisagem do hotel Fairmont Rio, o restaurante Marine, referência na cozinha brasileira contemporânea, preparou jantar especial para dia 24. Assinado pelo chef executivo Jérôme Dardillac, o menu destaca o peru gigante assado ao jus de ervas frescas, e o tender com frutas tropicais. O bufê completo ainda terá estações de carnes, aves, peixes e frutos do mar, além de saladas diversas e opções veganas. As sobremesas preparadas pela equipe de confeitaria do hotel estarão presentes, como rabanada de brioche com leite de coco, mapple syrup, chantilly de cumaru, framboesa e gelato de baunilha bourbon.
A festança de Réveillon no hottel terá show do cantor Milton Guedes, da cantora Becca Perret e o DJ Dudu Dub. Haverá menu empratado de Jérôme e bufê de minisobremesas, estação com sorvetes e sorbets, vitrine de macarrons e de bombons com chocolate belga.
Para o Natal, o Fairmont Rio garante a presença do Papai Noel e a música ao vivo com o Trio de Cordas, com violinos e violoncelo. A experiência custa R$ 650,00 e mais 10% de serviço (sem bebidas inclusas) por pessoa, das 20h às 23h30.
Para a festa de Réveillon, o valor do ingresso individual é de R$ 4.500,00 mais 10% (taxas) em mesas internas, ou R$ 5.500,00 mais 10% (taxas) em mesas externas. Crianças de até 6 anos não pagam e até 12 anos pagam meia. Reservas pelo e-mail eventos@fairmont.com, ou pelos telefones (21) 2525-1232 ou (21) 2525-1119.
Quitéria: chef Ale Maidana tem cozinha brasileira contemporâneaNubra Fasari/Divulgação
Novotel
Dono de um dos terraços de vista mais bonita do Rio, à frente da Praia do Leme, o Novotel faz jantar de Natal com mesa de boas vindas, saladas e sobremesas, e contará também frutos do mar nos pratos principais. Haverá pratos como o bacalhau da Noruega confitado com azeite de tomilho; Arroz Caldoso de frutos do mar; salada de camarão ao molho thai; polvo na brasa e brandade de bacalhau. E também mignon ao molho de cogumelos, trufa negra, e cuscuz marroquino com mix de frutas secas. As sobremesas variadas incluem rabanada, pavê de pantone e pudim de leite.
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O Revéillon no rooftop vai mesclar influências de gastronomias árabe, japonesa e chinesa, do cuscuz marroquino com abóbora assada, queijo coalho e shitake; ao atum no maçarico com crosta de gergelim e teriaky. Na entrada a mesa de boas vindas trará queijos finos, pães com fermentação natural, pastas e frios. As comidas serão servidas no estilo finger food, com a sopa de lentilhas francesas de Puy servida após a meia noite.
No Natal, o jantar vai das 19h às 22h, a R$ 250,00 por pessoa, com bebidas à parte. A reserva dá direito a uma taça de vinho. No Réveillon, a noite custa R$ 1.900,00 por pessoa, mais taxas. Mais informações pelo WhatsApp: (21) 97720-2981.
Parla
Em Copacabana, o Parla! (Rua Aires Saldanha, 98, tel.: 3439-9188) abre no dia 25 de dezembro com almoço e jantar natalino. O menu traz bolinhos de bacalhau acompanhados de geleia agridoce na entrada; pernil ao molho madeira com arroz de frutas e farofa natalina, no principal. Para o desfecho tem rabanada de tiramisu com sorvete de café. O menu custa R$ 110,00 e inclui uma taça de vinho.
Pestana
No Pestana Rio Atlântica (Av. Atlântica, 2964, Copacabana), o jantar do Natal nas Alturas, no dia 24 de dezembro, ocorre no restaurante da cobertura com mesas reservadas por família, das 19h às 22h. O jantar contempla mesa de antepastos e menu degustação em cinco tempos. A começar pelas entradas com mix de folhas verdes, pêssego grelhado, presunto cru, nozes e vinagrete cítrica; salada de lentilha, camarões grelhados, azeite de salsa e brotos; opções como arroz com amêndoas, passas e cebola crocante, farofa, peru assado e jus de peru. E ainda terá lombo de bacalhau, batatas ao murro, legumes salteados na manteiga de ervas. A mesa de sobremesas encerra. Estão inclusas bebidas não alcóolicas como água com e sem gás, sucos e refrigerantes.
O valor por pessoa é de R$ 390,00, com vendas antecipadas. Crianças de 0 a 6 anos não pagam e crianças de 7 a 12 anos pagam 50% do valor integral. Reservas pelo telefone: (21) 3816-8533, ou WhatsApp: (21) 99230-8881.
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Quitéria
No dia 24 de dezembro, a partir das 20h, o Quitéria Café (Rua Maria Quitéria, 27, Ipanema) receberá os clientes para uma ceia natalina com menu que inclui couvert com chips de banana verde e caponata sertaneja; entrada com abóbora assada, castanha de caju caramelizada, queijo de cabra e saladinha cítrica; e principais com opções como bacalhau do vovô, filé mignon com demi glace de rapadura, linguine com fonduta de canastra, crumble de parmesão, e couve-flor assada com mousseline de cenoura e vinagrete de feijão manteiguinha; e de sobremesa abacaxi em calda feito na casa, creme légère de abacaxi, sorbet de limão e farofa de panetone.
Já na virada do ano, a partir das 21h, o menu da cas inclui couvert com pão de fermentação natural, chutney de goiaba e queijo minas; entrada com croqueta de camarão com linguiça curada e gel de cambuci; principais oferecendo escolhas como filé de pescada com molho de moqueca, purê de banana da terra e farofa de castanha de caju; filé de sol com roti de rapadura, canjiquinha cremosa, picles de abóbora e quiabo tostado; e Cenoura glaceada com dukka, canjiquinha cremosa, roti de vegetais; e para finalizar mousse de pão de mel, caramelo de chocolate branco e nibs de cacau.
Há cortesia para crianças de 0 a 5 anos, metade do valor para crianças de 6 a 12 anos e valor integral para 13 anos ou mais. Os valores são por pessoa, com taxa de serviço inclusa, e as reservas podem ser confirmadas mediante pagamento. Informações e reservas através do e-mail reservas@ipanemainn.com.br ou pelos telefones (21) 2529 1000 e (21) 96746 0778.
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Há três cidades no mundo que batizam o vinho de origem com seu nome: Jerez na Espanha, Bordeaux na França e a cidade do Porto, em Portugal. Com mais de 2.000 anos de história encravadas por suas vielas medievais de granito, a cidade agrega 17 caves de degustação do vinho fortificado que leva o seu nome. Apesar dos magníficos “pasteis” de bacalhau, históricos painéis de azulejo e o coração de Dom Pedro I, guardado na Igreja de Nossa Senhora da Lapa, o turismo mais forte na cidade sempre esteve relacionado ao interesse gerado por essa bebida, principalmente nos meses de abril e outubro. Com o objetivo de expandir ainda mais o negócio, começaram a brotar às margens do Douro uma série de novos empreendimentos capazes de harmonizar com os interesses dos visitantes.
Um dos maiores exemplos disso é o The Yeatman, um hotel vínico, construído em formato de terraças (como degraus de uma arquibancada) de maneira que todos os seus 109 quartos tenham vista para o Douro e a zona ribeirinha da cidade. Desde o bar no lobby até o seu restaurante duas estrelas Michelin, comandado pelo chef Ricardo Costa, que assina toda gastronomia do hotel, os funcionários (e não apenas os sommeliers) são capazes de indicar vinhos que condizem com o seu paladar e ao que você está degustando, seja um sanduíche de leitão assado que derrete na boca do Dick’s Bar ou um elegante bacalhau do menu degustação Mira Mira, um dos restaurantes do complexo WOW, o quarteirão cultural, que pertence ao mesmo grupo.
ADEGA COM MAIS DE 1300 RÓTULOS
A garrafeira, como os portugueses chamam suas adegas ou caves, é uma homenagem à tradição viníca portuguesa: tem mais de 30 mil garrafas, de 1.300 rótulos, de 100 produtores das regiões do Douro, Dão, Minho, Alentejo, Bairrada, sem esquecer das ilhas da Madeira e Açores. A diversidade se aplica também aos valores: começa pelos vinhos jovens, como os verdes por 6 euros, e chega às alturas com os portos de 4.900 euros, da safra de 1896. Além de abastecer o hotel e seus restaurante, a garrafeira oferece degustações personalizadas. Ali, você pode escolher os tipos de vinho que quer degustar e qualquer um desses rótulos podem ser também levados para degustar em casa, sem margens abusivas.
Quem está à frente dessa seleção é a portuguesa Beatriz Machado, a primeira mulher a ter cargo de diretora de vinhos naquele país. Enóloga de formação, ela é também responsável pelos jantares que harmonizam vinhos portugueses com a gastronomia assinada do chef Costa, que acontecem todas as quinta-feira no hotel, sempre com a presença do produtor do vinho apresentado. Na ocasião são servidos quatro pratos, harmonizados com quatro rótulos, por valores que variam de 80 a 100 euros. Não é necessário estar hospedado para participar desse e de outros tantos eventos realizados por lá.
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SEM ENOCHATICE
O mote de trabalho de Beatriz é descomplicar a bebida. Ela acredita que desde a escolha do vinho até o último gole deve-se vivenciar um momento gentil e de prazer, tanto para os conhecedores como para quem participa pela primeira vez de um desses eventos. Mesmo com serviço impecável, que utiliza os mais diferentes formatos das taças austríacas Riedal (a primeira a produzir copos para os diversos tipos de uva), os termos técnicos ou qualquer tipo de enochatice definitivamente não fazem parte do menu.
Refeições harmonizadas com ótimos rótulos às margens do Rio DouroDivulgação/VEJA
Entre um gole de Encruzado, um branco com complexidade aromática de atordoar, ou de um Trincadeira Preta de vinhas velhas do Tejo, ao lado da piscina em formato de decanter, é possível observar os telhados dos armazéns de vinho do porto escurecidos pelo que eles chamam de “angel share”, ou a parte dos anjos, ou ainda em nosso português “o pro santo”, como se referem ao percentual do vinho do porto que evapora dos barris e pintam de preto as telhas de barro.
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Todos os quartos são batizados com uma placa de uma quinta ou produtor de vinhos português, mapas que contam a história do Douro e obras de arte tornam o caminhar pelos corredores uma espécie de passeio por galerias de arte. Há suítes em que a cama king size fica em um balseiro (como eles chamam os barris de comportam grande quantidade de vinho) e na suíte presidencial, além da piscina privada, há uma banheira em inox, uma menção ao lugar onde acontecem boa parte das fermentações de vinho. E mais importante: há para esses aposentos uma seleção de vinhos portugueses especiais, sempre na temperatura correta no quarto.
O hotel abriu as portas em 2010, mas passou a ter ocupação máxima em 2012, depois de sair no New York Times, após três conversas de um repórter do jornal americano com o inglês Adrian Bridge, CEO do grupo The Fladgate Parternership, que possui três marcas de vinho de porto, hotéis e o quarteirão cultural WOW. Para ele, um bom medidor de sucesso é a quantidade de jatos privados aterrissando na Cidade do Porto para se hospedarem no Yeatman. “No início, eles eram quase zero, agora em 2019 tivemos 2.500 aviões privados descendo com hóspedes para o nosso hotel”, contou. Os ingleses foram a maioria durante a pandemia, mas atualmente são portugueses, brasileiros e americanos, nessa ordem, as nacionalidades que mais ocupam suas luxuosas suítes e arredores.
A piscina em formato de um decanter do The YeatmanDivulgação/VEJA
Todos esses mimos vínicos, é claro, têm um preço. Claro não se trata de um hotel barato. A diária custa em média R$ 1600,00, enquanto a da presidencial, com seus 150 m2 de jardim e 170 m2 de interior, sai por aproximadamente R$ 13.500,00. Caro? Sem dúvida, mas, francamente, não é nada muito assustador para quem já deu uma pesquisada nos últimos tempos nas tarifas dos melhores hotéis do Litoral Norte de São Paulo ou de qualquer grande rede de resorts no Nordeste.
Repaginar os clássicos dos cardápios botequeiros é ideia em voga em recente leva de bares que investem nos ambientes simples e divertidos, reproduzindo ícones cariocas e esbanjando descontração. Não é diferente no Bar Maravilha, novo ponto de encontro em Botafogo, com azulejos azuis e brancos, chão de cacos e painéis pintados na parede. Como “abrideira”, o nosso caju amigo (R$ 30,00) é versão do clássico levando geleia de caju artesanal, cachaça Lena, cupuaçu, Campari e limão. O bolinho de arroz biro biro (R$ 26,00, a porção) é empanado com cabelinho de anjo, acompanhado de aïoli picante, e o sanduíche de pernil (R$ 29,00) traz chutney de abacaxi e queijo prato. Boas companhias para o chope da Brahma (R$ 9,00).
Belo quiosque com ares de beach club, o Pesqueiro (Avenida Lúcio Costa, Praia da Reserva, 99995-4795) tem cardápio da chef Monique Gabiatti. O salgado de bacalhau recheado com queijo Serra da Estrela (R$ 38,00, com 125 gramas) é tira-gosto de requinte.
Jobá: a punheta é um clássico lusitano da casaRodrigo Azevedo/Divulgação
Tendo à frente a terceira geração do clássico bar Jobi, o vizinho Jobá (Avenida Ataulfo de Paiva, 1174, Leblon) capricha na punheta de bacalhau (R$ 65,00), preparada com cebola, alho e bastante azeite, acompanhando torradas.
Os Imortais: salada fria de muitos sabores para o verãoTomás Rangel/Divulgação
Tem cara de verão a confortante salada de feijão-fradinho com lascas de bacalhau e toque de pimentões no tempero do bar Os Imortais (Rua Ronald de Carvalho, 147, Copacabana, 3563-8959), servida com cesta de pão fatiado.
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Baródromo: enredo carnavalesco para degustarFabio Rossi/Divulgação
Na série de petiscos criados em referência aos enredos das escolas no Carnaval 2024, o Baródromo (Rua Dona Zulmira, 41, Tijuca) homenageia a Unidos da Tijuca e Portugal com o creme de bacalhau gratinado e chips de aipim (R$ 29,00).
Beco do Rato: pastel de bacalhau e samba na LapaFabio Rossi/Divulgação
Tem samba do bom com diferentes artistas a cada noite, mas os petiscos também são caprichados no Beco do Rato (Rua Joaquim Silva, 11, Lapa, 2508-5600), onde o pastel de bacalhau tem farto recheio e geleia de pimenta (R$ 12,00).
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Adega Santiago: Lascas robustas e bem temperadasThays Bittar/Divulgação
A seção de tapas da Adega Santiago (Shopping Village Mall, Barra, 3900-1605) traz a simplicidade deliciosa do peixe dessalgado com as lascas ao azeite, dentes de alho confitados e alecrim (R$ 197,00).
Sardinha Taberna: patanisca ganha crocância para petiscarTomas Velez/Divulgação
Clássico preparo da cozinha lusitana, um petisco frito de receita semelhante à dos bolinhos, mas sem batata, a patanisca de bacalhau da Sardinha Taberna (Rua Aristides Espínola, 101, Leblon) acompanha molho aïoli temperado (R$ 29,90, a porção).