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Sucesso na redes sociais, restaurante Tutto Nhoque chega à Zona Norte

Com uma decoração charmosa e pratos que brilham aos olhos, o restaurante Tutto Nhoque faz sucesso nas redes sociais, enquanto se expande no off-line. Administrado pelos sócios Helena Murucci, Rudy Leite e Guilherme Mendes, o restaurante acaba de inaugurar sua quinta loja, desta vez na Zona Norte, no Shopping Nova América (Av. Pastor Martin Luther King Jr., 126, Del Castilho; tel: 3819-2011).

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O novo espaço, com 200 metros quadrados e capacidade para 120 lugares, conta com uma varanda maior do que as das outras unidades, situadas no Barra Shopping, em Botafogo, no Jardim Botânico e no Shopping Plaza Niterói. Segundo a gerente de Marketing do Shopping Nova América, Alisson Mori, a abertura de uma filial do restaurante era muito pedida pelos clientes do Nova América, que agora  poderão registrar também suas refeições no Tutto.

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No cardápio de inspiração italiana da chef Helena, ganham destaque, é claro, os nhoques de massas artesanais e frescas com molhos variados para acompanhar – incluindo opção vegetariana e vegana. O cardápio ainda traz entradas, lasanhas, risotos, pizzas, saladas e sobremesas.

Foto mostra nhoque com queijo derretido
Nhoques: momento em que o quejo derretido é colocado por cima do prato ganha destaque nos vídeos e fotos de clientesTomas Velez/Divulgação

Tanto a nova unidade quando as demais trazem também novos pratos no menu, como pentola de polenta (R$19), fettuccine alla carbonara (R$49), pancetta suína e queijo Grana Padano e o ravióli Agnello (R$55). Já na ala de sobremesas, tem o bolo fondant de chocolate belga, acompanhado de um creme inglês morno de doce de leite (R$36), e um cheesecake vegano (R$36) à base de tofu e castanha de caju, com calda de goiabada.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Do Brasil à Tailândia: festival em São Conrado une temperos do mundo todo

Sabores típicos das culinárias de diferentes países vão ganhar a cena em mais uma edição do Gastronomia Sem Fronteiras, festival que retorna ao rooftop do shopping Fashion Mall, em São Conrado, após uma edição de sucesso em 2022. Desta vez, serão seis dias de evento, de 7 a 9 e 14 a 16 de julho. O evento também começará mais cedo, às 11h, para o almoço.

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As mais de 60 horas de festival prometem trazer experiências e conteúdos sobre gastronomia, palestras, debates, apresentações musicais, oficinas infantis e um espaço de exposição para produtores e empreendedores.

Restaurantes premiados elaboraram um cardápio especial para o público do evento, que conta com apoio da Fecomércio RJ, por meio do Sesc RJ e do Senac RJ. A curadoria dos participantes foi feita pelo chef Elia Schramm, que escolheu a dedo os chefs e estabelecimentos responsáveis em homenagear países como Alemanha, Espanha, Portugal, França, Itália, Bélgica, Tailândia, Japão e, é claro, Brasil.

Foto mostra chefs de restaurantes posicionados juntos em terraço, com a Pedra da Gávea ao fundo
Gastronomia Sem Fronteiras: restaurantes cariocas e chefs renomados marcam presençaTomás Rangel/Divulgação

Nesse time de peso, estão os estreantes: Adega do Pimenta, do chef William Guedes, representando a Alemanha; Càm O’n Thai Food, da chef Ana Carolina Garcia, representando a Tailândia; Didier Restaurante, do Chef Didier Labbé, representando a França; Henriqueta, do chef Carlos Gleyson, representando Portugal, e o Rudä, do Chef Danilo Parah, como representante do Brasil.

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Nomes que estiveram presentes na primeira edição também retornam ao evento. São eles: Babbo Osteria, do chef Elia Schramm, representando a Itália; Frédéric Epicerie, do chef Frédéric de Maeyer, representante da Bélgica; Venga Bar de Tapas, da chef Juliana Kegler, homenageando a Espanha; e Jappa da Quitanda, de Patrick Szklarz, representando o Japão.

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Haverá ainda uma homenagem à culinária carioca pelo premiado quiosque QuiQui, de São Conrado. Em um espaço exclusivo, serão servidas comidinhas de sucesso da casa assinadas pelo chef Francisco Nóbrega, como dadinhos de tapioca com queijo de coalho, croquete de carne, mini hambúrguer artesanal e batata frita caseira.

Já na Feira Empreendedora, estarão presentes expositores como Dababi Vegana, Biscotteria, Fazenda Vale da Lua, Zuca Salumeria, Filippo Berio e Tilápias De Mangaratiba.

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O público poderá escolher entre as variadas opções de bebidas no bar, como a cerveja belga Stella Artois, entre outros rótulos de cervejas e vinhos de diferentes países. Drinques clássicos como gim tônica, de origem inglesa, aperol, da Itália, e o espanhol carajillo poderão ser degustados, assim como os drinques autorais do mixologista Foguinho.

Palestras comandadas por chefs convidados também fazem parte da programação, no Auditório Senac, além de intervenções e exposições. Já o palco do evento contará com apresentações musicais de Rodrigo Santos, Marcella Fogaça, Rodrigo Suricato “Blues Trio”, Lúcio Mauro Filho e Antônio Bento em “A Grunge Família”, Evandro Mesquita & The Fabulous Tab, Bossa Ahead por Rodrigo Sha e Maurício Pessoa, Seu Cuca, Feyjão, entre outras.

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Os pequenos também poderão curtir atrações do projeto “Espaço Brincar Sesc”. Entre elas, as oficinas Talentinho na Cozinha de bolo no pote, cupcake e brownie, e atividades com os grupos de recreação infantil Fabulosos, Circo Macaco Prego, Orquestra Circônica, Amora e Bolhas Gigantes.

Rooftop Shopping Fashion Mall. Estrada da Gávea, 899, São Conrado. Sex, sáb, dom, 11h/22h. A partir de R$ 15,00 (meia) e R$ 30,00 (inteira). Ingresso Solidário: meia entrada + 1kg de alimento não perecível. Ingressos pelo Ingresse.

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É italiano ou joelho? Tradicional Húngara, de Niterói, chega a Copacabana

O embate que envolve niteroienses e cariocas é antigo: afinal, o nome do tradicional salgado recheado de queijo e presunto é italiano ou joelho? Em Niterói, o lanche batizado de italiano por sua similaridade com a pizza passou a ser Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. O município fluminense leva a sério a qualidade dos italianos e tem lanchonetes tradicionais especializadas no salgado, como a Húngura Lanches, que inaugura nesta segunda (3) uma nova unidade em solo carioca.

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A nova casa da Húngara na Rua Siqueira Campos, 78A, em Copacabana, abre as portas com dose dupla de italianos clássicos no seu dia de inauguração, das 17h às 20h. A marca promete cativar os moradores do Rio que ainda preferem a denominação ‘joelho”, dada ao salgado uma vez que ele ficava embaixo das coxinhas nas vitrines das lanchonetes. 

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No cardápio, há treze opções de salgado, além do clássico de queijo e presunto. Frango com cream cheese e mussarela, quatro queijos, calabresa e costela com cream cheese e mussarela são alguns dos sabores servidos na casa. Tem ainda versões doces de chocolate e chocolate com banana. Os preços variam entre R$ 9,50 e R$ 13,50. A lanchonete também conta com opções de esfiha e açaí.

Fundada pelo sr. José Correia em 1983, a Húngura passou a expandir a marca no último ano e hoje conta com 30 unidades inauguradas ou em obras, nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Rio.

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Saint-Émilion, sub-região de Bordeaux, aprimora sua qualidade

Saint-Émilion é ao mesmo tempo a mais antiga região de Bordeaus, turisticamente a mais bela, e também a de maior produção de vinho. O império romano já fazia vinhos na região, e a pequena vila que lhe dá nome, patrimônio protegido pela Unesco, é uma parada obrigatório para os enófilos.

 

Falar de Saint-Émilion é falar de merlot, sua principal casta e a mais plantada em Bordeaux, com 65% dos vinhedos. Lá esta casta chega a seu apogeu, com textura rica, concentração, aromas de frutas negras, ameixas, amoras, alcaçuz e chocolate. A principal coadjuvante, que cresce a cada ano, é a cabernet franc, que adiciona taninos, elegância, longevidade, frescor, notas florais, de frutas vermelhas, especiarias, ervas.

 

Um item que causa grande confusão são as classificações desta região. Desde 1955, a cada 10 anos os vinhos são provados e os melhores são classificados como Grand Cru Classé em 3 níveis. Na última classificação em 2012, 4 châteaux foram agraciados com o título mais alto de Grand Cru Classé A, 14 ficaram como Grand Cru Classé B e 64 como Grand Cru Classé (categoria mais básica, mas que já denota alta qualidade).

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A grande confusão vem da classificação de Appellation d’origine contrôlée (AOC), que tem nome quase idêntico a dos Grand Crus Classés.

 

Saint-Émilion possui mais de 5,500 mil hectares de vinhedos, com mais de 800 produtores, destes a maior parte, cerca de dois terços, faz parte da AOC Saint-Émilion Grand Cru (sem a palavra Classé) e um terço está na AOC Saint-Emilion.

 

Há bem mais vinhos com AOC Saint-Émilion Grand Cru do que com AOC Saint-Emilion. As regras para ser da primeira são ligeiramente mais rígidas, mas muito semelhantes à segunda, não estabelecendo um diferencial de qualidade, que na prática depende muito mais do produtor do que da legislação. Para resolver este problema desde a safra 2014 para receberem a AOC Saint-Émilion Grand Cru os vinhos passam por uma prova por uma entidade independente, chamada, Quali Bordeaux, que pretende garantir o nível dos produtos.

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Como David Parker construiu um negócio de vinhos online de US$ 40 milhões

Divulgação

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David Parker, fundador e CEO do Benchmark Wine Group

Alguns pessimistas têm cravado a máxima de que usar a tecnologia digital para vender vinho é o “cemitério do fracasso”. Mas isso está longe da realidade do que vem ocorrendo. Acidentes de percurso podem atrair mais atenção, mas, para cada “incêndio em lixeiras” há uma plataforma de vinhos online que o destrói silenciosamente.

“Penso exatamente o oposto dessa turma”, diz David Parker, fundador e CEO do Benchmark Wine Group. “O vinho fino e raro online é o segmento de crescimento mais rápido no mercado de vinhos”.

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Nos últimos 25 anos, o Benchmark Wine Group cresceu lentamente, escalou com parcimônia e agora está colhendo os frutos, com vendas anuais da ordem de US$ 40 milhões (R$ 190 milhões) por ano. A grupo de empresas inclui o Benchmark Wine Group, um varejista, distribuidor e importador de vinhos online; o site online de leilões de vinhos e destilados Brentwood Auctions (anteriormente Brentwood Wine Company); uma loja em Washington DC chamada Benchmark Wine & Spirits, que faz vendas e retiradas online, com compras presenciais; e a First Growth Technologies, uma empresa de dados e serviços que publica o Wine Market Journal e o Spirits Market Journal, e que acompanham os preços dos leilões. As empresas estão estrategicamente alinhadas e complementares entre si. Por exemplo, os dados da First Growth informam os preços dos leilões na Brentwood Auctions e os preços dos produtos na Benchmark Wine & Spirits.

Parker contou à Forbes sobre o crescimento estratégico, o vigor do mercado online de vinhos finos e a crescente sede dos compradores por destilados raros. Confira a entrevista:

Forbes: Fale-me sobre o escopo do seu negócio.
David Parker
: Somos, nominalmente, o maior varejista de vinhos dos EUA. Possuímos três licenças, incluindo licença de varejo, distribuição e importação, a partir da Califórnia. Mas somos, principalmente, um varejista especializado em vinhos antigos, colecionáveis, que são comprados como investimento e são difíceis de obter. Nós os chamamos coletivamente de “vinhos raros”. Mais recentemente, construímos uma grande base de clientes comerciais – restaurantes com estrelas Michelin, outros restaurantes importantes, varejistas de primeira linha e até mesmo alguns distribuidores e corretores europeus. Estamos ampliando nossa base de clientes comerciais muito rapidamente.

Temos uma operação em Washington e estamos começando a nos concentrar na importação direta de algumas marcas e na distribuição designada de outras. O negócio é administrado por uma empresa separada, a Benchmark Wine & Spirits. Um varejista no Distrito de Columbia tem o direito de trazer produtos de fora. Os varejistas do Distrito têm o direito de vender para restaurantes, e também temos uma licença de importação destinada. Então, eles podem essencialmente fazer a mesma coisa, mas também podem negociar bebidas alcoólicas raras, o que não podemos fazer fora de Napa, na Califórnia. Estamos lidando com spirits raros desde março do ano passado.

F: Como a empresa começou?
DP: Minha primeira carreira foi em alta tecnologia. Dirigi a área de engenharia para várias empresas de tecnologia e me tornei um colecionador de vinhos. Comprei um vinhedo por interesse e depois comprei outro. Então, eu meio que fui exposto ao mundo do vinho. Em 1998, decidi me concentrar na bebida por meio do que ele representava em termos de dados, percebendo que o vinho, como indústria, estava um pouco atrasado em dados e tecnologia.

Montamos a Brentwood Wine Company, a casa de leilões, em Oregon. Era um estado puro de três níveis, então precisávamos ter o vinho para vendê-lo. Na época, havia um pequeno periódico chamado Wine Market Journal, que acompanhava os preços dos leilões de vinhos e eu tive acesso aos seus dados. Mais tarde, os donos vieram até mim oferecendo sua venda. O proprietário que montou tudo nos ajudou a abrir uma empresa na Califórnia, que tinha leis muito melhores em termos de fazer o que queríamos fazer. E vimos um potencial muito maior para o varejo. A Benchmark foi fundada em 2002 e rapidamente superou a Brentwood, e realmente está em uma trajetória de crescimento ininterrupto desde então.

F: O que a Benchmark faz e que não é possível obter de outros serviços de leilão?
DP: Geralmente, quando se vende em leilão, você dá a eles uma lista de seus vinhos. O leilão oferece uma ampla gama de possibilidades. Você, então, assina um contrato com eles – essencialmente vendendo em consignação – envia alguns meses depois e assim se realizam os leilões. Meses depois, a empresa paga com base no que receberam, com uma comissão que varia de 20% a 27%.

Portanto, é um processo longo e incerto para você como vendedor. O que tendemos a fazer é dar uma avaliação plana, porque temos muitos dados e software detalhados por trás disso. Nós lhe damos uma cotação – sua adega vale exatamente esse valor – e você será pago. Se for uma coleção grande, iremos buscá-la. E quando o caminhão estiver se afastando, podemos transferir o dinheiro para sua conta. Se for um pouco menor, a pessoa manda pra gente. Nós verificamos e inspecionamos. E supondo que esteja tudo em boas condições, faremos um check-out em questão de dias. Oferecemos segurança e pagamento muito mais rápido se o interessado estiver do lado da venda.

Do lado da compra, colocamos o que chamamos de nossa “garantia de proveniência” em cada garrafa. Isso é uma garantia de que conhecemos a origem, inspecionamos a origem, inspecionamos manualmente cada garrafa e você realmente tem recursos completos se houver algum problema. Se o comprador não gostar da aparência da garrafa, basta enviá-la de volta para obter um crédito. Se abrir a garrafa e ela estiver rolhada ou estragada, nós lhe daremos um crédito.

F: Ouvi recentemente um avaliador se referir a uma “adega de qualidade de referência”. Ela disse que não traria uma certa adega para a Benchmark porque tinha problemas de qualidade e provavelmente seria recusada. Você pode me explicar o processo de verificação dessas “adegas”?
DP: Em primeiro lugar, as garrafas precisam estar em condições praticamente perfeitas ou excelentes, como as chamamos. E só estarão assim se forem bem tratadas durante toda a sua existência. Então, não se estragou os rótulos, o dono o manteve em armazenamento com temperatura controlada durante toda a sua vida.

Certamente, se certificou de que a sua adega não estava muito seca para que a qualidade das rolhas se mantivessem. É assim que tem de ser um vinho colecionável, feito para envelhecer. E dependendo de onde você traçar a linha, apenas 3% a 10% de todo o vinho já foi feito para envelhecer, e provavelmente está mais próximo desse número de 3%.

Também costumamos negociar nas adegas maiores. Quanto maior a coleção de vinhos que você deseja trazer para o mercado, mais ganhará com cada garrafa, porque há uma quantidade significativa de despesas gerais com o rastreamento de cada coleção. Acho que o tamanho médio de nossa adega é algo como US$ 50 mil.

F: Quando compro uma garrafa, como ela chega até mim? É um transporte com temperatura controlada?
DP: As coleções que pegamos viajam todas com temperatura controlada. E quando compramos de corretores de vinhos raros na Europa, eles também têm temperatura controlada a cada passo do caminho. Se você estiver na Califórnia, usamos FedEx, UPS ou Golden State Overnight. A noite geralmente é o melhor momento de envio, embora ainda estejamos atentos ao clima e não enviemos quando estiver super quente; nós o seguramos até que seja seguro.

Também temos transporte terrestre de baixo custo e com temperatura controlada, onde ele percorre quase todo o caminho em um caminhão com temperatura controlada. O trecho final é geralmente feito por uma transportadora comum, e as garrafas estão em carregadores de espuma, que têm muito valor isolante. Mas, mesmo assim, observamos o clima em cada remessa. Temos um departamento que trabalha para garantir que a remessa seja exatamente do jeito que os compradores desejam, adequada ao clima e que chegará no dia em que tiver alguém para receber. Porque, embora isso esteja fora do nosso controle, os clientes veem isso como parte do nosso serviço até receberem o vinho e ficarem satisfeitos com ele.

F: Conte-me mais sobre seu novo negócio de leilões de bebidas espirituosas.
DP: Está crescendo muito, muito rápido. Parece o Velho Oeste, o vinho raro estava de volta, digamos, nos anos 1990. As vendas de bebidas espirituosas raras em leilões na Europa já ultrapassaram as de vinhos raros lá. Há muito tempo eles negociam uísques raros, conhaques e armagnacs. Mas esse mercado está crescendo aos trancos e barrancos aqui nos EUA.

O uísque é rei nesse espaço, mas o Bourbon, o uísque irlandês e o uísque japonês certamente também são extremamente populares. Tenho certeza que você já ouviu falar de Pappy Van Winkle. Todo mundo procura. Alguns dos escoceses Macallan mais antigos também são muito conceituados. Há um uísque japonês – Yamazaki de 55 anos – que, quando negocia, gira em torno de meio milhão de dólares a garrafa. Portanto, é um grande negócio para as pessoas que o conhecem.

F: Qual é o tamanho do Benchmark Wine Group?
DP: Vendemos uma média de 200 mil a 300 mil garrafas por ano. Os preços das garrafas giram em torno de US$ 250 a US$ 350 cada, embora tenhamos garrafas na faixa de US$ 20 e US$ 30, e até dezenas de milhares de dólares. As vendas totais estão ao norte de US$ 40 milhões.

F: Em termos de crescimento, quais são as maiores oportunidades para a Benchmark no momento?
DP: Certamente, nosso principal negócio de vinhos raros está no lugar certo, na hora certa, há muito tempo. Foi extremamente popular durante a pandemia. Embora as vendas de nossos restaurantes tenham diminuído, nossas vendas diretas ao consumidor aumentaram muito. Nosso negócio deu um salto de 20 e poucos por cento. E a demografia no topo do mercado – o raro e colecionável – esse é o segmento de maior crescimento em dólares e sempre foi. Portanto, grande parte da nossa oportunidade de crescimento é apenas continuar fazendo o que estamos fazendo e fazer com que mais pessoas nos conheçam.

E as bebidas espirituosas são claramente um mercado totalmente novo para nós e que está crescendo rapidamente. Acreditamos que crescerá cerca de 70% do tamanho do mercado de vinhos raros daqui a alguns anos em dólares. Então, isso é enorme. Agora, estamos começando a fazer importação direta de produtores, bem como distribuição direta de produtores domésticos. E isso é um grande crescimento – aumentamos nossos clientes comerciais, nossos clientes de restaurantes e nossos clientes de varejo.

F: Como funciona com distribuição direta? São as vinícolas menores que buscam uma distribuição mais ampla nos EUA?
DP: Sim, vou dar um exemplo. Temos uma marca chamada 00 Wines, que é um produtor de vinho altamente classificado em Oregon. Seus Chardonnays e Pinot Noirs tendem a receber 97 pontos ou mais pelos críticos, e eles têm uma produção muito pequena. Estavam fazendo autodistribuição na Costa Oeste, mas precisavam de um distribuidor na Costa Leste. Nossa operação em DC foi capaz de aprender sobre essa marca e trazê-la diretamente para os colecionadores e os melhores restaurantes que são seu alvo.

F: Por último, qual é o vinho que você bebeu recentemente e gostou?
DP:
Essa é uma pergunta difícil porque eu amo todos eles. Tudo tem sua própria emoção. Bem, não faz muito tempo, eu tinha um Vega Sicilia Unico 1960, e era uma garrafa de vinho extraordinariamente memorável. Também tive a sorte, quando estive na região do Xerez em Jerez, de poder provar o mais antigo vinho existente ainda em barrica, que era um González [Byass] de 1728. E isso foi extraordinário; trouxe lágrimas aos meus olhos. Nesta posição, algumas pessoas diriam que não é nada além de trabalho duro, mas você precisa ter algumas recompensas para fazer tudo valer a pena.

  • Erica Duecy é colaboradora da Forbes EUA e cofundadora da Business of Drinks, podcast e consultoria de conteúdo.

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Notícias sobre vinhos – Forbes Brasil
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Conheça vinhos de Languedoc, a região vinífera ‘esquecida’ da França

A França é o país mais icástico quando se tem por ideia o vinho. E isso não é à toa, vez que, praticamente, 100% do seu solo é propício para o cultivo de uvas viníferas. Claro que algumas regiões se tornaram mais famosas, seja pela qualidade de seus vinhos, seja por campanhas mercadológicas maciças. Bordeaux, Bougogne, Alsace são as regiões mais famosas, com certeza, e seus vinhos são de altíssima qualidade, especialmente quando há o respeito ao regionalismo. Ocorre que a França tem regiões viníferas “esquecidas” e, das quais, saem vinhos de altíssima qualidade e tipicidade ímpares. O Languedoc é uma destas regiões. Localizada no Sul da França, em extensão que vai da divisa da Provence até os Pirineus, tendo o Mediterrâneo ao sul, banhando toda sua costa. Ventos oceânicos e solo antigo dão os pilares de seus vinhos, que são marcados um caráter regional, visto que cada um deles representa em sua particularidade as características específicas do vinhedo, ou seja, a tipicidade aflora das garrafas. Esta região se divide em três departamentos, do Aude ao Gard, passando pelo Hérault e, a partir daí, se espalha em direção aos Pirineus Orientais.

Nesta zona geográfica se encontram as 18 denominações de Origem Controlada que perfazem uma superfície de 40000 hectares. A região possui uma grande diversidade de terroirs, nos quais, para cada um deles, há solos, climas e castas diferentes, originando vinhos únicos, muito agradáveis e, na grande maioria, acessíveis e gastronômicos. Só para citar as denominações, temos Cabrières, La Mejanelle, La Clape, Montpeyroux, Picpoul-de-Pinet, Pic Saint-Loup, Quatourze, Saint-Christol, Saint Drézéry, Saint-Georges-Orques, Faugères, Minervois, Saint Saturnin, Saint-Chinian,  e Vérargues; nomes que podemos encontrar nos rótulos dos vinhos de lá, muitos dos quais presentes por aqui. As castas tintas mais cultivadas são: Carignan, Fer Servadou, Malbec (sim é daqui que vem a Malbec!), Mourvèdre e Syrah. As brancas mais cultivadas são: Grenache Blanc, Mauzac (muito usada para produção de espumantes, especialmente em Limoux), Piquepoul, Vermentino e Rolle. Seus tintos costumam ser vigorosos e longevos e os brancos, até pela influência mediterrânea, frescos, minerais, bem estruturados e extremamente gastronômicos. 

Como afirmo acima, são vinhos bem acessíveis ao bolso do nosso consumidor e, assim, vou sugerir alguns que valem a pena ser conhecidos. E começo com o da Domaine de l’Hortus, Le Loup dans la Bergerie, que é fresco e potente, tinto de personalidade, criação de Jean Orliac, sumidade entre os produtores do Languedoc. Da Domaine Rimbert, produzido 100% com a uva Ugni Blanc, o Ugni Glou apresenta uma coloração palha e nariz com maçã verde e um acento cítrico, sendo um ótimo companheiro pipoca (creiam), mas indo muito bem com tortas e quiches. Um rose fresco e saboroso que sugiro é o Figaro Rosé Pays D Herault IPG, da Mas de Daumas Gassac, produzido a partir das castas Grenache e Cinsault. O Arrogant Frog Tutti-Frutti Blanc, é um branco muito versátil e fácil de beber, bem refrescado é um ótimo companheiro para lulas e polvos, é produzido a partir de um corte inusitado: 35% Grenache Blanc, 25% Vermentino, 15% Chasan, 10% Mauzac, 10% Sauvignon Blanc, 5% Chenin. O Calmel e Joseph Blanquette de Limoux Brut, é um espumante que bem representa a região, bom para o aperitivo e é extremamente agradável com sobremesas. Do mesmo produtor do espumante o branco Calmel e Joseph Les Sacrés Rébus Blanc, tem estrutura, tipicidade e é muito gastronômico, especialmente com peixes grelhados, tomates e frutos do mar mais elaborados. Lembre-se de não esquecer esta região francesa, tão apaixonante, seja por seus vinhos ou por suas belezas e história. Salut!

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vinho – Jovem Pan
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Fervo em Botafogo: Brota ocupa Reduto e Be+Co ganha herdeiro do Azumi

Comandado pela chef Roberta Ciasca (do Miam Miam), o vegetariano Brota se prepara para abrir as portas no Reduto, em Botafogo. A casa inaugurou na Galeria River, no Arpoador, passou pelo Be+Co, também em Botafogo, e já vinha funcionando no delivery, em esquema de take out e em eventos na casa da Conde de Irajá. Neste fim de semana, a casa funciona em soft opening. O cardápio é descomplicado, com pedidas como as Brotinhas, sanduichinhos de bolinho de arroz integral recheados, com recheios como tomate assado, pesto e azeitona e Califórnia (com manga, pepino e wasabi), ambos também em versão vegana. Entre os principais, noodles (massa longa com molho oriental, legumes crocantes, espinafre, cogumelo fresco e farelo picante de amendoim) e mac and cheese (macarrão espiral, molho à base de creme de leite fresco e três queijos da Canastra, servido com farofinha do Brota e crocante de parmesão). Rua Conde de Irajá, 98, Botafogo. Ter. a qui., 18h/23h. Sex. e sáb., 12h/23h. Dom., 12h/18h.

Depois de dizer adeus ao tradicionalíssimo japonês Azumi, em abril, o que causou comoção, a chef Alissa Ohara acaba de abrir o izakaya (boteco japonês) Eskanbo, em um dos boxes da Be+Co, em Botafogo. Lá, ela se propõe a fazer um passeio pela comida de rua não só do Japão, mas de outros países asiásticos, como China, Coreia, Filipinas e Vietnã. O cardápio traz pedidas como pho bo, caldo vietnamita com especiarias, lâminas de carne; rafutee, barriga de porco acompanhada por kimchi e gohan; dim sum, trouxinha de camarão e porco cozinha no vapor; e espetinhos de frango e alho-poró com molho tarê. Eskanbo. Be+Co. Rua da Matriz, 54, Botafogo. Ter. a qui., 17h/23h. Sex., 17h/0h. Sáb., 12h/0h. Dom., 12h/20h30.

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Multiplicação dos pães: premiada Nema vai abrir pontos na Tijuca e na Barra

Vencedora do prêmio VEJA RIO COMER & BEBER, na categoria Bom e Barato, em 2022, a padaria de fermentação natural Nema, sucesso na zona sul e em Niterói, está expadindo seus dominíos: ela inaugura uma loja na Tijuca, na próxima terça (4), e outra na Barra, no final de julho.

Um dos destaques é o pão de queijo canastra, que pode ser comido na hora (R$ 9,00, com cinco unidades) ou levado congelado para casa (R$ 23,00 o pacote de 400g). Também campeã é a pizza de fermentação lenta, que pode ser pedida na hora, na versão al taglio (R$ 9,00), uma fatia retangular, ou levada para casa, na versão redonda (R$ 26,00 cada), com 26cm de diâmetro, a ser finalizada no forno.

+ Tacinha na mão: festivais de vinho se espalham pelo Rio no fim de semana

O carro-chefe da casa é o pão sourdough (R$ 18,00, com 500g), que descansa por dezoito horas antes de ir ao forno. Ele vem nas versões clássica, integral ou multigrãos. Nos seis endereços no Rio (a Nema também aportou em Florianópolis), são vendidas 70 000 unidades por mês.

Os bolos caseiros também fazem sucesso, nos sabores banana e laranja (R$ 16,00 cada), de chocolate e cenoura com brigadeiro (R$ 19,00 cada) e aipim (R$ 20,00), além do brownie (R$ 22,00). E a loja ainda tem café, queijos, frios e outros produtos artesanais para levar.

Nema Tijuca. Rua Uruguai, 380. Diariamente, 7h/21h.

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Zona Oeste: os sabores e os encantos do sertão carioca

Esqueçam prédios ou ruas centenárias que contam a história da cidade. Por aqui não existe geração de famílias burguesas, nem tão pouco sítios arqueológicos da época do império. Fachadas de edificações históricas e teatros centenários fazem parte da arquitetura do Centro do Rio e da Zona Sul carioca. Aqui, no lado Oeste da cidade, a história é completamente outra.

A maior concentração de habitantes da cidade do Rio de Janeiro está aqui, na imensa ZONA OESTE. São 41% de toda população carioca vivendo nessa imensidão. São 33 bairros, divididos entre praias, montanhas, florestas e arranha céus, distribuídos em quase mil quilômetros quadrados. Facilmente a Zona Oeste poderia ser uma cidade própria, afinal, existem menos que 2% de municípios brasileiros com uma população tão expressiva. Mas antes de começar a desbravar esta imensa região que cresce assustadoramente a cada dia, precisamos voltar ao passado e entender como tudo começou.

Sertão carioca

Acredite se quiser, mas esta região onde hoje temos as praias da Reserva e Grumari, ou a praia do Secreto, foi considerada, até bem pouco tempo atrás como o Sertão Carioca. Sim, essas terras nunca foram atrativas para os colonizadores europeus. Era considerado um risco, pois tinham que se confrontar com tribos indígenas diversas e com uma natureza letal. Diante disso, até o século XIX, toda concentração da cidade estava voltada para a Quinta da Boa Vista, Centro e alguns poucos territórios, onde hoje temos Botafogo, Flamengo, Catete e Glória. Grandes engenhos de cana de açúcar e imensos canaviais eram as únicas atividades deste lado da cidade. Algumas famílias possuíam imensidões de terras e as cultivavam com o plantio de cana. Isso se deu até meados do início do século XX. Com a Proclamação da República e o início da era industrial, o que antes eram terras longínquas passou a entrar no radar da especulação imobiliária lentamente. A Cidade de Deus foi construída por aqui nos anos 50/60, por ser considerado um lugar distante dos olhos dos mais afortunados.

Mesmo com o crescimento da zona urbana abrindo túneis em montanhas rochosas e construindo estradas pela Zona Sul carioca, chegar ao lado oeste do morro Dois Irmãos era uma aventura que durava horas, no lombo de cavalos ou carroças, porque estradas ainda eram meros piquetes. Mas a expansão foi tamanha que, a partir dos anos 70, estradas, elevados, pontes e túneis começaram a mudar a geografia desta inóspita e distante região. Atualmente a região de Jacarepaguá e Barra da Tijuca sofre um boom imobiliário, principalmente em empreendimentos de moradia e de comércio. O que antes não passava de dunas e coqueiros agora são terrenos extremamente valorizados, praticamente prêmios milionários da loteria para cada lote.

Atrações mil

Andar pelos bairros que formam esta badalada metrópole é um convite ao inusitado. Passear pela orla da Barra e do Recreio dos Bandeirantes não é novidade para ninguém, mas, saber que ao longo de quilômetros de praias existem points gastronômicos fantásticos, que poderiam muito bem estar listados nos melhores guias do mundo. Exemplo disso é o tradicionalíssimo Pesqueiro, bem no começo da reserva de Marapendi. A marca nasceu há mais de 30 anos, quando Adalberto Barreto da Costa comandava o pequeno trailer de fibra de vidro, vendendo cachorro-quente aos banhistas e surfistas que se aventuravam por aquelas bandas. “ Muitas noites dormia em cima dos engradados de refrigerante, dentro do quiosque, para ajudar meu pai”, relembra Marcus Barreto, que assumiu o legado do pai e revolucionou tudo. Nos últimos anos, este entusiasta da gastronomia vem se especializando como empreendedor e buscando conhecimento internacional, (acaba de se formar pela renomada Cordon Blue), tudo para levar a experiência perfeita para seus mais de 10 mil clientes que mensalmente desfrutam da “experiencia Pesqueiro” para passar o dia. Quem assina a gastronomia do Pesqueiro, recheado de muita coisa do mar, fresca, saborosa e diferenciada, é a chef executiva Monique Gabiatti, famosa mestra na culinária do mar e dona do Polvo e do Belisco, ambos em Botafogo. Sentar-se à beira mar aqui, é um convite ao desfrute de uma gastronomia extraordinária, de uma excelente coquetelaria, e de um ambiente extremamente familiar, animado e charmoso.

Ainda na praia, mas dentro do Jardim Oceânico, o Conversa Fiada ocupa uma descolada esquina nas imediações da Praça do Ô, com seus tradicionais petiscos, chope gelado e, agora, já tendo uma imersão no mundo da coquetelaria. Música ao vivo é um dos atrativos da casa, que tem na calçada o maior número de mesas. Verdadeiro significado de sombra e água fresca. Imperdível para um encontro com amigos. Mais à frente, no coração do JO, encontramos a mais badalada rua da Zona Oeste. Passear pela Olegário Maciel é a certeza de ter todos os gostos atendidos. Tem de tudo, mas de tudo mesmo. Comida vegana, mexicana, árabe, asiática, churrasco, petiscos, italiano, pizzarias e muito, mas muito barulho. Em quase um quilômetro de extensão, temos mais de 50 tipos diferentes de bares, restaurantes, baladinhas, tudo misturando entre farmácias, posto de gasolina, lojas, galerias e escritórios. O típico samba de mistura. Uma “zona” que se organiza.

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Atravessando o canal que divide o Jardim Oceânico da Barrinha, temos o tradicional e mais antigo bar da região. O bar do Oswaldo  (1946) está num casarão cultivando a tradição de suas batidas tradicionais. Coco e maracujá são as minhas preferidas. Recentemente, poucos metros na mesma calçada do Oswaldo, chegou ao bairro a terceira casa do carioquíssimo Galeto Sats. Isso mesmo, o galeto da madrugada e do coração de galinha com tempero secreto do “Serjão” estacionaram na Barra e já é sucesso absoluto. Ainda não está abrindo a noite. Questão de tempo. Para quem gosta de uma pequena aventura ao estilo veneziano, muitos são os pontos de embarque para o transporte fluvial para desfrutar de diferentes bares e restaurantes da Ilha da Gigóia. Desta ilha, escreverei um artigo exclusivo em breve, porque é um capitulo à parte da região.

Muitas são as opções de pizzarias pela Zona Oeste, mas, quando o assunto é forno a lenha, massa e ambiente, nada melhor do que a Mamma Jamma. A recém-inaugurada unidade do New York City Center é exemplo disso. Na porta, um bar com prateleira de pé direito imenso, cheio de muitas bebidas e uma coquetelaria muito diferenciada. Obrigatório pit stop no balcão. Degustei um Fitzgerald, acompanhado de uma focaccia de parmesão. Ótima harmonização.  Depois disso, é só se aconchegar no imenso salão e desfrutar de um cardápio cheio de pizzas, obviamente, mas outros atrativos também. Atendimento muito bom e uma carta de vinhos bem bacana.

Para quem busca conforto e sofisticação, a gastronomia premiada e super diferenciada dos labels existentes dentro do Village Mall são um ótimo convite. Em especial, o Restaurante Yusha. Estive lá por duas vezes, e as experiencias foram excelentes. Um asiático requintado, dividido em duas cozinhas, quente e fria, onde você encontra as culinárias chinesa, vietnamita, indiana, tailandesa e a mais alta culinária japonesa em um mesmo ambiente, com destaque para a seleção de saquês originais (uma das minhas bebidas favoritas) e um atendimento exemplar pouco visto pelo Rio de Janeiro. Passar o tapete vermelho e sentar se à beira do sushi bar, assistindo ao malabarismo de facas e postas de peixes é uma experiencia inesquecível. Ótimo lugar para levar alguém especial.

Menina de Ouro

Muitos são os locais onde podemos experimentar bons coquetéis clássicos ou um drinque assinatura. Tradicionais como Pina Colada, Mojito e Gin Tônica são comuns em toda a orla. Do Jardim Oceânico até o Pontal é possível apreciar coquetéis, mas existem dois lugares em especial, que fazem a diferença nesta região. O primeiro deles não é mais surpresa para ninguém. Trata-se do Vizinho Gastrobar da premiada mixologista Jéssica Sanchez. Há anos, com seu talento e sua veia empreendedora, abriu um pequeno, porém maravilhoso bar de drinques dentro do então recém-inaugurado Vogue Square. Muitos na época acharam a ideia uma maluquice. Onde já se viu abrir um bar de coquetéis longe do consumidor alvo da Zona Sul, praticamente há milhas de distância do bom apreciador e dentro de um shopping que ninguém conhecia? Pois bem, não só se tornou um sucesso, como expandiu, virou point, recebeu dezenas de indicações, sem contar na legião de frequentadores e admiradores que conquistou desde sua abertura, exatamente em novembro de 2016. Vale ressaltar que a mamãe Jéssica, ainda é uma ótima formadora de talentos. Alguns badalados bartenders de hoje iniciaram a carreira atrás do balcão do Vizinho.  O Dry Martini neste balcão é surreal. Vale a visita, não importa de onde você venha. Gosta de bar, balcão e drinques clássicos? Vai conferir.  Com sorte, ainda consegue encontrar essa menina de ouro fazendo coquetéis.

Sustentabilidade a beira mar

Eu já tinha dado por completa minha coluna sobre a Zona Oeste quando, conversando com um colega sobre o assunto, ele me descreveu um lugar diferenciado, na Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes, que respira e incentiva sustentabilidade, com uma gastronomia extraordinária e coquetéis incríveis. Eu não poderia escrever um texto sobre a região e deixar este lugar maravilhoso de fora. Tomado pela empolgação exacerbada do colega, segui a intuição e fui descobrir o que esse lugar tinha de tão diferente para fazer um amigo ser tão entusiasta. Na chegada, a primeira surpresa (de várias que tive durante a experiência), um espaço construído com conteineres, cheio de vida e materiais rústicos, com dois ambientes distintos que se misturam. Este lugar chama-se Sallero Restaurante, do chef Flávio Sérgio (craque brabo) e do amigo Vinícius Yoshida. Quando você chega pela primeira vez, não faz ideia de que neste espaço, inaugurado em 2020, exista uma culinária simplesmente extraordinária e um bar de drinques de fazer inveja a qualquer balcão da Zona Sul. A hospitalidade é um dos grandes diferenciais da casa. Observando o lugar, você descobre que a construção em conteineres foi uma ideia sustentável, rápida e barata, e que a decoração e todo o resto foram pensados com base nisso também. Afinal, uma terreno baldio na esquina da Estrada do Pontal, a poucos metros da praia, merecia receber um projeto amigo da natureza.

Toda a construção recebeu materiais reciclados. Antigas cruzetas de madeira (usadas para traçar fiação elétrica no século XX), foram usadas para portas, corrimão, puxadores, bancos e elementos decorativos. Bambus também fazem parte da decoração, e a água da chuva é captada 100% para ajudar a irrigar uma horta orgânica. É realmente um lugar diferenciado com um atendimento invejável. Passando ao lado da cozinha, você tem acesso ao segundo andar, onde fica um pequeno, modesto e extraordinário bar. Fazia tempo que não me impressionava tanto com um balcão que realmente respira coquetelaria. Quem comanda essas coqueteleiras é o carioca Luciano “Luth” Zottolo, um entusiasta alegre, sorridente e com um conhecimento invejável. Ele já se aventurou por terras italianas em busca de experiência e conhecimento internacional, e quando retornou ao Brasil deparou-se com as obras do Sallero e lá foi conferir do que se tratava. Descobriu a ideia de um bar e não teve dúvida: candidatou-se à vaga e, em poucos dias, já estava fazendo experimentações. A sinergia com pessoas e ideias renderam um bar cheio de drinques que rementem ao melhor que a coquetelaria pode entregar. Convido a quem realmente gosta de se surpreender de verdade, num lugar aconchegante, rústico, com uma gastronomia contemporânea (Austrália e Asia servem de inspirações) a conhecer este recanto incrível. Poderia descrever os sabores culinários e as memórias que tive ao desfrutar de alguns drinques, mas prefiro que você viva essa experiencia. Não vai se arrepender. Pode me chamar. Eu vou.

cheers

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Casa da Glória promove grande festival de queijos e vinhos

Nos dias 01 e 02 de julho, acontece o 1º Festival de Queijos e Vinhos da Casa da Glória. A curadoria de dez produtores de queijos, serão mais de cinquenta tipos,  foi feita por Daniel Martins, do Queijo com Prosa; os vinhos foram selecionados pelo chef Christiano Ramalho, Bistrô da Casa, e Haroldo Nunes, sommelier do grupo Troisgros.

Queijos produzidos em cinco estados do Brasil poderão ser apreciados nos jardins da casa. O evento também contará com uma sessão especial para veganos, com  quatro tipos de queijos na carioca Queijus Dulone. Todos feitos a partir da castanha de caju da cidade de Pacajus, Ceará.

Também estarão presentes a Zuca Salumeria com copas, lombos, presuntos crus, pancettas e salames produzidos no Rio de Janeiro; a Alveole trará os pães feitos manualmente e a Fuzz Café com alguns dos melhores cafés do país, vindos de diferentes terroirs.

No final de semana, acontece também uma série de palestras sobre queijos, vinhos e harmonizações. O italiano Di Marco Antonino se conectará diretamente do seu terroir na Itália com o evento e vai comandar uma degustação de rótulos da siciliana Casa Scalecci. O uruguaio Santiago Deicas falará sobre os vinhos de seu país. Helder Cunha apresentará as produções veganas e biodinâmicas de Portugal. O chileno Diego Calderón falará das uvas patrimoniais do Chile e a Betina de Bem sobre os vinhos da Quinta da Neve, de Santa Catarina. Daniel Martins, do Queijo com Prosa, falará sobre a história dos queijos artesanais brasileiros e também oferecerá uma análise sensorial de nove famílias queijeiras.

Programação

1º Festival de Queijos e Vinhos da Casa da Glória

Dias 01 e 02 de julho, sábado e domingo.

Casa da Glória – Ladeira da Gloria 98, Glória, Rio de Janeiro

Feira de queijos: entrada gratuita – Horário: das 11h às 19h

Feira de Vinhos: R$ 50 (entrada) – Horário: das 14h às 18h

Palestras e harmonizações: Ingressos disponíveis no Sympla. Consulte a programação.

https://www.sympla.com.br/evento/1-festival-de-queijos-e-vinhos-da-casa-palestras/2041993

Mais informações: (21) 96585-5546 e (21) 988497853

Programação das harmonizações e palestras

Sábado, 01 de julho

– 12h: Palestra virtual com o enólogo Santiago Deicas, diretamente da vinícola da Família Deicas no Uruguai. Vinhos presentes Atlantico Sur Albarino, Atlantico Sur Tanant, Suelo Invertido e Prelúdio. Apoio: Interfood. Valor: R$ 150 (R$ 50 revertidos em consumo no Bistrô da Casa)

– 13h: Palestra virtual com o enólogo Helder Cunha, diretamente da vinícola em Portugal. A Cascas Wines foi fundada em 2008, na microrregião de Colares, ponto mais ocidental da Europa continetal. Além de vários prêmiosnacionais e internacionais, é líder no mercado português na venda de vinhoscom certificação biológica e vegana. Vinhos presentes: Cascas Regional Lisboa Branco e Tinto, Cascas Vinho verde, Monte Cascas Beira Colheita Bio. (LIVE) Apoio: Zahil. Valor: R$ 150 (R$ 50,00 revertidos em consumo no Bistrô da Casa).

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-13h30: Queijos e vinhos veganos (B-Live rosé, B-Live branco, Bizarra Naranja e Bizarra Tannat) com Bruno da Dulone. Valor: R$ 90,00

– 14h: Como um projeto de queijos artesanais consegue imprimir variáveis da flora e do microclima local em um produto único. Com Vanessa Alcolea, Presidente da Guild Brasil e Maitre Fromager e mestre queijeira da Pardinho Artesanal. Ela vai explicar como o terroirda Cuesta e demais particularidades de Pardinho Artesanal influenciam na fabricação de queijos elaborados a partir do leite cru com receitas exclusivas. Haverá degustação comentada na palestra. Valor: R$ 70

– 15h: Palestra com a enóloga Betina de Bem, da Quinta da Neve, de São Joaquim (SC), falando da produção dos vinhos da Quinta na altitude. Valor: R$ 120 (R$ 30revertidos em consumo no Bistrô da Casa).

– 15h30: Lelo Forti Brand Ambassador e criador da Arpo Gin preparando drinques e harmonizando com queijos brasileiros. Valor: R$ 90

– 16h: Queijos Artesanais Brasileiros: uma História de Cultura e muitos Sabores. Através da degustação de seis queijos de Norte a Sul do Brasil, Daniel Martins, do Queijo com Prosa, falará sobre a história do queijo do Brasil até os dias de hoje, sobre a legislação e também sobre como cuidar, como comprar e como diferenciar as principais famílias de queijo (os vários mitos, defeitos e as regiões demarcadas). Valor: R$ 80

-16h30: Espumantes brasileiros da Chandon (Brut, Rosé, Passion e Bianco dinoir) com queijos de cabra. Valor: R$ 100 (R$ 20 revertidos em consumo no Bistrô da Casa)

– 17h: Palestra com Diego Calderón, embaixador das marcas Bouchon e Odfjell, falando das uvas patrimoniais do Chile, e resgatadas pelas vinícolas. Vinhos presentes: Bouchon Wines: J. Bouchon Reserva rosé (uva País Viejo), J. Bouchon País Viejo Tinto, Canto SurBlend J. Bouchon (País e Carignan). Valor: R$120 (R$ 30 revertidos em consumo no Bistrô da Casa).

Domingo, 02 de julho

– 13h: Canastra: uma região com muita identidade. Com Hugo e Guilherme. Uma abordagem da história do queijo da Canastra, com os produtores Hugo e Guilherme, através de suas origens, processos de produção e reestruturação das queijarias até os dias atuais. Valor: R$ 50.

– 13h: Queijo & Café – Saiba como harmonizar café com queijo com Pedro Foster da Fuzz Café e Daniel Martins da Queijo com Prosa. Uma forma de unir duas paixões nacionais. O que muita gente pode não saber é que essa combinação FUNCIONA certo e é muito interessante para reforçar o sabor e a experiência no consumo dessas duas iguarias. Valor: R$ 50

– 14h: Palestra virtual com o enólogo Di Marco Antonino, da Casa Scalecci, diretamente do vinhedo na Sicília falando sobre o vinho dessa Casa secular. O embaixador da Casa Scalecci no Brasil, estará presente no evento e comandará uma degustação. Apoio: Casa Scalecci. Valor: R$ 150 (R$ 50 revertidos em consumo no Bistrô da Casa)

-14h30: Zahil apresenta Cascas vinhos de Portugal com queijos de Minas Gerais. Com o sommelier Raimundo Pires, campeão do X Concurso Regional de Sommelier, da ABS 2017, Sud de France Best Sommelier of Brasil 2019. Valor: R$ 100

– 15h: Venha conhecer a História, as peculiaridades, as dificuldades e as vitórias de uma queijeira francesa em terras brasileiras. Com Elisabeth, do Queijo com Sotaque, uma das pioneiras nessa recente revolução queijeira no Brasil. Valor: R$ 60

– 15h30: Harmonização de cervejas belgas com queijos do Sul do Brasil com José Padilha, sommelier de cervejas. Cervejas belagas: Duvel, Vedett, Maredsous e Le Chouffe. Valor: R$ 120 (R$ 30 revertidos em consumo no Bistrô)

– 16h: O embaixador das marcas Bouchon e Odfjell Diego Calderón, falando das uvas patrimoniais, do Chile, e resgatadas pelas vinícolas. Com prova de vinhos. Bouchon Wines: J. BouchonReserva rosé (uva País Viejo), J. BouchonPaís Viejo Tinto, Canto Sur Blend J. Bouchon (País e Carignan). Ele também comentará sobre a história dos vinhos da Odfjell Wines Orgânicos e Biodinâmicos (mas esses não serão degustados). Valor: R$ 120 (R$ 30 revertidos em consumo no Bistrô da Casa)

– 16h30: Vinhos da Sicília (Casa Scaleccisauvignon blanc, Casa Scalecci Petit Verdot rosé e Casa Scalecci Massasaro) com queijos de massa dura. Valor: R$ 90

– 17h: Seja Juiz por um dia: aprenda como são realizadas as análises e julgamentos em Concurso Queijeiro. Numa aula inédita, Daniel Martins, juiz em concursos nacionais e internacionais, ensinará com toda a sua experiência como os participantes devem degustar e analisar sensorialmente oito diferentes famílias queijeiras. Valor: R$ 110

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Comer & Beber – VEJA RIO