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Feriado à vista! As atrações gastronômicas em Búzios, Itaipava e Friburgo

Quem pode resistir a essa combinação? Entre os dias 11 e 15 de outubro, Nova Friburgo recebe a 9ª edição da Festa do Morango com Chocolate, que apresenta diversas iguarias preparadas com a fruta e os diversos tipos de chocolate, com tortas, doces, geleias e até a famosa coxinha de chocolate. O evento no Nova Friburgo Country Clube (Av. Conselheiro Július Arp, 140, Centro), das 10h às 22h, tem também como atração a Festa da Flor de Nova Friburgo, com workshop e venda de variadas espécies. São mais de 180 produtores, que comercializarão flores como astromelia, crisântemo, rosa, tango, aster, lisianthus, e gypsophila. O espaço terá recreação infantil e programações culturais. Os ingressos custam R$ 6,00.

+ VEJA RIO COMER & BEBER: os restaurantes na disputa pelo cobiçado prêmio

Em Itaipava, começa nesta quinta (12) e vai até domingo (15) o Saloon BBQ, evento na área imensa e bela do Parque de Itaipava (Estrada União Indústria, 10.000) que apresenta o churrasco em todas as versões. Das 11h à 0h, com entrada gratuita, o festival reunirá assadores profissionais, cerveja artesanal e música ao vivo. Com estações de pit smokers para defumados, carnes e costelas assadas no fogo de chão, o som ficará a cargo de bandas de rock, sertanejo, blues e folk, a exemplo de Dirty Devil Band e Imperial Blues. Áreas de diversão para criança e adultos, como o touro mecânico, estarão também disponíveis.

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No sábado (14), tem jantar de gala no balneário de Búzios. No comando do restaurante Ban Thai, dentro do A Concept Hotel & Spa, o chef Marcos Sodré vai receber o chef francês Didier Labbé, do restaurante Didier, em Ipanema. A partir das 19h, a noite que une Tailândia e França terá menu com entradas como o crudo de atum rosa com texturas de abacaxi, picles de pomelo, cebola roxa e pimenta de cheiro; e há sugestões de principais como a cavaquinha pochê com funcho braseado, zabaione de capim limão e curry verde; e o carré de cordeiro com aipim rosti, palmito pupunha, caju grelhado e sauce bearnaise. Para a sobremesa há opções como o eclair de diplome, com sorvete de baunilha, frutas vermelhas e amêndoas caramelizadas. O menu custa R$ 380,00 (harmonizado por mais R$ 150,00), com reservas pelo telefone: (22) 2623-1196. O A Concept fica na Rua Rancho Grande, 13, Manguinhos, Armação dos Búzios.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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De listening bar a pizza de polvo, as novidades gastronômicas na cidade

A semana chega com inaugurações de bares e restaurantes de personalidades marcantes como o Celeste, que já está no ar e nas ondas dos DJs e curadores musicais responsáveis por encher o ambiente de notas musicais bem escolhidas. O som acompanha a cozinha bolada por Lucio Vieira, chef do ano no VEJA RIO COMER E BEBER 2022, e os coquetéis de Frederico Vian, eleito o bartender do ano na mesma premiação.

+ Mondial de la Bière: novos rótulos e harmonizações para conferir no evento

O primeiro endereço carioca no conceito de listening bar, moda que surgiu no Japão e se espalha pelo mundo, ocupa um centenário casarão da Rua do Lavradio, número 11, que no centro da ambientação ostenta uma bela estante de madeira que pertenceu à primeira loja Lidador, nos anos 1920.

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Celeste: drinques autorais de Frederico Vian e música com curadoria
Celeste: drinques autorais de Frederico Vian e música com curadoria//Divulgação

De dia haverá almoço de pegada italiana, e pratos como o pappardelle ao pomodoro, com guanciale e pecorino. À noite chegam entradas como a croqueta de rabada com aioli de embutido kulen e folhas frescas. Nas taças, Fred Vian tem drinques autorais como o Imperial, que leva vermute rosso com infusão de chá Lapsang Souchong, salmoura de azeitona, Angostura, gelo e azeitona preta no palito.

No segundo andar, em espaço concebido pelo DJ Nepal, sócio de Lucio na empreitada, um aparato sonoro foi montado pela empresa Core Sound System para noites temáticas e a recepção de DJs, pesquisadores e produtores musicais. De quinta a sábado, eles irão mostrar seus acervos e raridades, com a primeira semana definida: Nepal (11), David Tabalipa (12), e Meu Caro Vinho (14). Dia 13 haverá evento fechado.

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+ O que provar no recém-aberto pub da cervejaria Three Monkeys, em Botafogo

Tem novidade pulsante também em Botafogo, onde o Alba Gastrobar inaugura sua área externa nesta terça (10), trazendo comida do chef Meguru Baba (Coltivi) e drinques do premiado Tai Barbin (Liz Cocktails & Co). Um casarão de 1905 é o palco da empreitada, no número 60 da Rua Martins Ferreira, e o menu traz inspiração italiana. Em breve, a faceta noturna do endereço estará disponível com pista de dança para depois de sabores como o polpetine ao pomodoro: almôndegas de carnes bovina e suína, mussarela, molho de tomate, parmesão e basílico. A lista de coquetéis traz pedidas como o Dante’s Hell, feito com tequila, espumante rosé e limão siciliano.

Locale: pizza de polvo foi criada para evento no Marchezinho e está em cartaz
Locale: pizza de polvo foi criada para evento no MarchezinhoAna Paula Santos/Divulgação

Sobre novidades nos cardápios, a Locale Pizza, em Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 516), traz o mês de outubro um sabor sazonal que tem cara de sucesso imediato, feito em parceria com o Marchezinho, de Botafogo. O pizzaiolo Guilardo Rocha criou uma redonda de polvo, em base de molho de tomate, fior di latte, parmesão e tomatinhos confitados, com toque de alecrim fresco e finalizada com azeite temperado de salsa e alho. E tem promoção: todos os clientes que pedirem uma pizza de polvo na Locale vão levar de presente um vale-drinque para ser consumido no Marchezinho.

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No Leblon, a Tasca Miúda foi reformada e abre de visual e cardápio renovados, com a boa gastronomia portuguesa em clima informal. Destacam-se na nova fase o prime rib de porco à Sá Pessoa, grelhado com purê de batatas rústico, demi glace e vinagrete de laranja; e entradas como as ostras à Bulhão Pato, levemente salteadas com molho de vinho branco, manteiga, limão e ervas.

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Mondial de la Bière: novos rótulos e harmonizações para conferir no evento

O chef Jimmy Ogro confirmou presença com o seu Bistrogro, e vai levar petiscos como o “pirulito de adulto”, com fatia de barriga de porco enrolada, defumada e frita, além das croquetas de copalombo suíno defumado com cream cheese. É uma boa pista do time de sabores que pedem a companhia da amada bebida de cereais maltados que será festejada nos galpões do Mondial de la Bière, megafestival que vai de 11 a 15 de outubro, de quarta a domingo, no Pier Mauá.

+ O que provar no recém-aberto pub da cervejaria Three Monkeys, em Botafogo

Diversos lançamentos cervejeiros estão a caminho do evento que retorna a seu endereço de origem, e a parte sólida da degustação vem caprichada e suculenta, do jeito que melhor combina com as cervejas de dezenas de estilos diferentes disponíveis nas torneiras.

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Especializada em estilos históricos e uma das casas de maior movimento em outras edições do Mondial, a Sundog lançará a Salem, uma New England IPA amarga e lotada de lúpulos aromáticos da região da Nova Inglaterra, que certamente fará belo par, por exemplo, com o sanduíche de porchetta do Espírito de Porco, ao molho de pimenta harissa e torresmos. A gente saliva só de pensar. Conhecida pelas ótimas cervejas fora da curva, a casa apresentará também a Chai Masala, uma “east india ale” que leva gengibre, lactose e especiarias.

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Cervejas mais leves e refrescantes como as de trigo, em estilos como weissbier e witbier, vão combinar que é uma beleza com as diferentes versões do Ceviche da Fabi, que faz bonito com as receitas peruanas de frutos do mar, mas quem quiser apostar nas azedinhas também vai se dar bem: é a famosa harmonização por semelhança, sem falar na quantidades de frutas presentes em estilos como o catharina sour, representado por cervejas como a Monalisa, da premiada cervejaria Masterpiece. A casa de Niterói anuncia 250 marcas conectadas durante os cinco dias do festival, e chega credenciada por prêmios como o de cervejeira do ano recebido na Brasil Beer Cup por Ingrid Matos, à frente da produção.

Bistrogro: croquetas de carne de porco defumada com cream cheese
Bistrogro: croquetas de carne de porco defumada com cream cheeseBeto Roma/Divulgação

A Hocus Pocus, uma das mais conhecidas e admiradas cervejarias cariocas, terá um estande em forma de fliperama e quatro novidades nas calderetas. O destaque estará disponível apenas no sábado, e filas são esperadas para provar a Time Travel II, uma bourbon barrel-aged stout, ou seja, uma cerveja escura e encorpada, do estilo stout, envelhecida em barris que antes guardaram bourbon. Cervejas como ela vão crescer quando acompanhadas de sobremesas de chocolate e creme, ou doce de leite, caso do harumaki de churros que está no cardápio do Home Sushi Home.

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Para hambúrgueres em geral, vale o casamento clássico com as IPAs que serão quase um festival à parte, estrelas do mercado das artesanais. E quem está lançando a sua é a Ouse Beer, casa carioca formada apenas por mulheres. A cerveja se chama Janis Joplin, e vem se juntar a outras como Tina (tripel), Marta (lager com café), e Rita (red ale).

Masterpiece: colecionando prêmios, a cervejaria terá 250 rótulos
Masterpiece: colecionando prêmios, a cervejaria terá 250 rótulos//Divulgação

Falando nelas, as avermelhadas e maltadas irish red ales, no estilo de origem irlandesa, são companhias perfeitas para os cardápios oferecidos no Pier Mauá, inclusive os citados petiscos suínos e fritos do Bistrogro. A red da Denker é uma aposta certeira na cervejaria que chega com 18 torneiras e o título de cervejaria do ano da América do Sul, conquistado no International Beer Challenge 2023. A marca foca em estilos clássicos e os faz com muita categoria, e anuncia o lançamento da Praia Negra, uma imperial stout com passagem por barris de cachaça.

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Vinda de Petrópolis, na serra, a Cerveza Guapa chega com 16 estilos, promete seis lançamentos de sours e imperial stouts, e serve líquidos já conhecidos como a Puerto Escondido, uma double IPA que vai bater palmas para o sanduíche de costela defumada ao barbecue, com queijo e geleia de pimenta do Vulcano.

Noi: cervejaria de Niterói monta grande estande decorado como a Oktoberfest
Noi: cervejaria de Niterói monta grande estande decorado como a Oktoberfest//Divulgação

Decorado no estilo Oktoberfest, o grande estande da Noi, casa conhecida de Niterói, deve ser outro ponto de atração no Mondial, com 14 torneiras e o lançamento da Gut Oktober Sauer, do estilo alemão gose, menos conhecido do grande público. Uma cerveja leve e feita com sal (obrigatório no gênero), além de coentro, coco, cascas de fruta cítricas e lúpulo sorachi ace. E para essa, vamos de que nos pratinhos?

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O que importa é a diversão, com hidratação constante e atenção ao volume alcoólico do que se bebe. A oferta de rótulos é colossal, e um dia só é pouco para os entusiastas da cerveja. Os ingressos para o sábado estão esgotados, e os demais dias estão à venda no site do Eventim.

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Uma viagem pelo mundo do cava e os vinhedos da Freixenet, na Catalunha

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Vinhedos em Sant Sadurní d’Anoia, município de 12 mil habitantes onde a Freixenet nasceu em 1911

Sentada em um restaurante à beira-mar no bairro de La Barceloneta, taça de espumante cava na mão, pratos com tapas catalãs espalhados sobre a mesa, Gloria Collell é o retrato do “mediterranean way of life” que a Freixenet busca exportar de Barcelona para o mundo. Coincidentemente ou não, é também o rosto estampado em um dos rótulos da marca, o Mía, voltado para um público jovem – “de espírito, como eu, que tenho mais de 50”, ela diz.

Bagagem ainda nas mãos, a enóloga havia acabado de chegar da ProWein, feira de vinhos na Alemanha. E logo passou a falar do que viu por lá: de embalagens em diferentes tamanhos a bebidas de teor alcoólico reduzido. Como criadora de linhas especiais da vinícola, Gloria vive conectada em tendências e nas inovações que pode incorporar a partir delas. Tudo a ver com o espírito dessa empresa familiar centenária que se fundiu com uma gigante alemã, a Henkell, mas que mantém os pés empoeirados pela terra de Sant Sadurní d’Anoia.

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Foi no município de 12 mil habitantes, na província de Barcelona, que nasceu a Freixenet, marca lançada pelo casal Dolores Sala e Pedro Ferrer em 1911. Hoje, lá funciona a maior fábrica de espumantes de método tradicional (ou champenoise) do mundo, com uma área equivalente a 20 campos de futebol. São nove andares, seis deles subterrâneos, que armazenam milhões de garrafas. Números superlativos que se refletem no trabalho de Gloria no desenvolvimento de vinhos.

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Fachada da vinícola em Sant Sadurní d’Anoia

“Queremos estar em todos os momentos em que as pessoas celebram”, diz ela, que ocupa o cargo de Internacional Wine Manager and Head of Hospitality and Wine. Mas não dá para apostar a mesmo. “Quando lançamos um produto, são um milhão de garrafas. Se você se equivoca, é um equívoco muito grande”, diz a enóloga.“Com uma marca como a Freixenet, precisamos pesquisar o mercado e aprender muito com o consumidor. Dizemos por aqui que ele é o chefe.”

Tem funcionado. Em 2021, as vendas bateram o marco de 100 milhões de garrafas. “No mundo, de cada dez espumantes abertos, um é Henkell-Freixenet. E, no Brasil, de cada dez espumantes importados, três são nossos”, diz Fabiano Ruiz, diretor executivo da Henkell Freixenet no Brasil. “Fomos de 600 mil garrafas de vinho em 2018 para 2,3 milhões em 2022. E queremos chegar a 4 milhões.

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Dolores Sala e Pedro Ferrer, os fundadores da marca

A filial brasileira foi a que registrou o maior crescimento em 2022 – 38% em volume e 37% em faturamento em relação ao ano anterior. Contribuíram para isso espumantes premium como a linha Freixenet Cuvée de Prestige, com rótulos especiais e safrados – entre eles, o Cuvée D.S e o Malvasía, feito com uvas envelhecidas em barricas de madeira durante 20 anos. Também entra na conta o Freixenet Zero Álcool (olha as tendências aí), produzido com uma técnica a frio que retira o álcool minimizando a perda de elementos aromáticos e atende um público crescente de pessoas que restringem o consumo alcoólico.

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A enóloga Gloria Collell

O Brasil é o nono maior mercado para a empresa, que exporta 85% de sua produção. Na dianteira estão Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha e Japão. “Estamos em um povoado no coração da região de Penedès, mas somos uma marca global”, diz o CFO Thomas Scholl, um dos alemães que se mudaram para a Espanha com a fusão entre a Freixenet e a Henkell, em 2018. Ele conta, meio em tom de brincadeira, que a movimentação resultou em mais alemães querendo ir para a Espanha do que em espanhóis querendo ir para a Alemanha – e o dia ensolarado na Catalunha ajuda a entender a piada.

Mas o fato é que a fusão das empresas resultou em um grupo líder mundial na produção de vinhos espumantes e facilitou o acesso a mercados em que uma ou outra transitavam melhor. Fora juntar características como “pontualidade, estrutura e organização alemãs a criatividade, inovação e energia espanholas” – o que soa um tanto clichê, mas Thomas diz ser verdade, pelo menos em parte, e gerou uma boa sinergia.

“Para mim, o êxito da Freixenet desde o princípio se deve à inovação”, diz o CFO. Ele se refere, por exemplo, à decisão, lá nos anos 1960, de lançar uma garrafa clara acetinada que se destacava em um oceano de garrafas verdes e contribuiu para uma explosão nas vendas do rótulo Carta Nevada. Depois, nos anos 1970, viria a emblemática garrafa preta da Cordón Negro. Ambas são sucesso de vendas até hoje. “O negócio cresceu muitíssimo por causa desse design. E eles hoje são os cavas mais vendidos no planeta.”

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Também se destaca o investimento em tecnologia para produzir em escala mantendo o padrão de qualidade. A Freixenet foi pioneira entre os espumantes em adotar um sistema de controle de temperatura de fermentação em tanques de aço inoxidável. Desenvolveu ainda um sistema automatizado próprio para substituir a remuage manual – operação que consiste em girar e inclinar as garrafas gradualmente, fazendo com que os sedimentos de levedura se direcionem para o gargalo.

Na fábrica de Sant Sadurní d’Anoia, grandes estruturas rotacionam 700 garrafas de uma só vez. “Temos uma patente única no setor”, diz Thomas. “Em vez de esperar semanas, podemos fazer isso em poucas horas. Assim economizamos tempo e, porque ganhamos tempo, podemos fabricar esse volume de produto.”

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Garrafas demonstram o método de remuage manual

“Em nosso dicionário a palavra artesanal não é igual a qualidade”, diz Javier Flores Benitez, relações públicas da Freixenet, enquanto percorre a vinícola – em um veículo motorizado, porque só assim para dar conta de cobrir os longos corredores subterrâneos cercados de garrafas. “O que a tecnologia faz é oferecer um processo mais eficiente.” Ao mesmo tempo, o passado é preservado em leveduras herdadas dos primeiros tempos da vinícola do negócio e cultivadas desde então. “Graças a elas, nosso cava tem uma identidade própria. São autóctones, selecionadas pelos fundadores.”

Segundo Javier, uma das principais perguntas dos visitantes da vinícola – entre eles, um número crescente de brasileiros – é o que distingue cava e champagne. “O método é o mesmo. Basicamente são três diferenças: o clima, o solo e as variedades de uvas”, diz, para depois completar: “E os 200 anos de história que Champagne nos leva na frente”.

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Vinhedos em Sant Sadurní d’Anoia

Isso porque a denominação de origem do cava surgiu nos anos 1970 justamente depois que os produtores da famosa região da França proibiram o uso do nome por quem não era de lá. A partir daí, só podia ser champagne o que era feito em Champagne. E os produtores de espumante de outras regiões que encontrassem sua própria marca. Foi o que a turma da Espanha fez.

Atualmente há, segundo Javier, 37 mil hectares de vinhedos de cava na Espanha – 32 mil deles ficam no território da Catalunha e, dentro dele, 26 mil estão na região de Penedès, onde se encontra Sant Sadurní d’Anoia. Em Sant Sadurní d’Anoia, praticamente tudo gira em torno das cem vinícolas locais, entre elas a Freixenet. Se existe um centro do mundo do cava, provavelmente está por ali. E – boa notícia para os turistas – fica a um pulo de trem da cidade de Barcelona, com seus muitos restaurantes e bares que servem tapas e, claro, cavas.

Reportagem originalmente publicada na edição 107 da Forbes Brasil

O post Uma viagem pelo mundo do cava e os vinhedos da Freixenet, na Catalunha apareceu primeiro em Forbes Brasil.

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Notícias sobre vinhos – Forbes Brasil
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O whisky é realmente uma bebida cara e elitizada?

O vinho sempre sofreu o preconceito de ser uma bebida de elites, entretanto o maior injustiçado sempre foi, sem sombras de dúvidas, o whisky. Na matéria da semana passada, desta coluna, esbarrei, de leve, neste destilado, de origem escocesa, tão maravilhoso, e resolvi, face ao interesse dos leitores, convidar Tierri Gabriel, empresário da área de TI voltada para a saúde, e uma das maiores autoridades do Brasil quando o tema é whisky (https://www.youtube.com/@tierri), para trazer um pouco de luzes sobre o panorama do consumo de whiskies por aqui. Segue abaixo o saboroso texto do mestre Tierri. Salut!

*

Quão caro é consumir bons whiskies? Muitas pessoas veem o whisky como sendo uma bebida elitizada, de paladar forte e de preço elevado. Entretanto, afirmo que, tal qual no mundo do vinho, o whisky, pode ser uma experiência agradável, elegante e, sim, acessível! Não é preciso gastar muito para ter acesso a whiskies incríveis. Por exemplo, em 2008 o whisky Ardbeg 10 anos, um single malt escocês, foi eleito o melhor do planeta pela bíblia de Jim Murray (uma referência no mundo do whisky) e, atualmente, ele é vendido no Brasil por plausíveis R$ 699,00. Repito: o melhor do planeta. Outro whisky díspar e muito requisitado é o Laphroaig 10 anos. Trata-se, também, de um single malt escocês, com sabor defumado e que foi eleito o melhor whisky do mundo até 12 anos. Atualmente, é importado oficialmente para o Brasil na faixa dos R$ 499,00. Mas, se a preferência for um whisky americano, recentemente tivemos o lançamento do Bourbon Eagle Rare, que ganhou 90 prêmios nos últimos 14 anos e também atingiu o marco de cinco medalhas duplo ouro consecutivas no famoso concurso San Francisco World Spirits Competition (SFWSC). Seu custo é de aproximadamente R$ 250,00. Acrescente aos dados acima, o fato de que uma garrafa de whisky, quando degustada conscientemente, durará meses, diferentemente de uma garrafa de vinho que, ao ser aberta, deve ser consumida por inteiro. (Desculpe amigo Esper, mas beber whisky em alto nível é mais acessível que vinho; por essa você não esperava!)

Como o objetivo desse texto é informar e impactar um pouco, reviro meu baú de fatos e lhes trago mais duas curiosidades sobre o mundo do whisky. A primeira delas é que o whisky não é tão alcoólico como as pessoas pensam. Na verdade, bons whiskies não agridem com a presença do álcool. Isso ocorre devido às modificações moleculares ocorridas durante a maturação nos diferentes barris utilizados. Nesse processo há a geração de diversos congêneres, cujos sabores, em seu conjunto, sobrepujam o do álcool. Ou seja, o álcool não deixa de existir, mas a sua percepção deixa de se sobressair. Mas, se o seu whisky de escolha não conversa bem contigo e insiste em ser alcoólico, experimente bebê-lo com um pouco de água (faça uma rápida conta e dilua sua dose de whisky até o mesmo chegar aos 34% de teor alcoólico). Acredite ou não, o whisky foi feito para ser bebido com água e não com gelo. A água adicionada ao whisky, promove interações químicas que liberam congêneres da bebida, possibilitando uma maior percepção dos aromas e, claro, provocará uma pequena diluição do álcool. Isso “abrirá” seu whisky e o deixará mais manso!

Para finalizar, uma segunda curiosidade é que, no geral, aquele blended whisky que você vê em muitas propagandas e nas prateleiras do supermercado, é basicamente uma mistura de destilados: um pouco de ótimos destilados, completados, no seu volume, com destilados não tão ótimos assim. Ou seja, o blended whisky tem em sua composição um pequeno percentual de single malt, que é responsável pelos sabores mais expressivos e nobres do whisky. No mais, sua composição leva destilados de grãos, feitos no geral em alambiques de coluna, algo que no Brasil chamamos de álcool de cereais, o que diminui o custo da produção para a indústria, aumentando muito o lucro, além de abrandar o ímpeto do single malt.

Fonte:

vinho – Jovem Pan
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O que provar no recém-aberto pub da cervejaria Three Monkeys, em Botafogo

Aos dez anos de idade, o sonho do brewpub próprio está realizado. Uma das melhores e mais influentes cervejarias artesanais do Rio, a Three Monkeys abre nesta sexta (6) seu bar com produção de cervejas, que chegam fresquinhas às 30 torneiras, com 20 tipos diferentes de chopes da casa.

+ Pescados na Brasa celebra o Círio de Nazaré com carimbó e café da manhã

A Three Monkeys House ocupa o casarão de dois andares onde funcionou a Narreal Brewhouse, aproveitando a vocação do imóvel na Rua Real Grandeza, em Botafogo. À frente da produção está Bernardo Costa, campeão como melhor mestre cervejeiro da cidade na edição de 2021 do VEJA RIO COMER & BEBER.

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Com os sócios e fundadores da cervejaria que tem como mascote o macaco Sylva (é claro que o boneco está na loja posando para as câmeras), Bernardo coordena no local o laboratório de criação e desenvolvimento de novos rótulos da marca, e a fábrica com capacidade para 6000 litros por mês.

As torneiras funcionam no esquema de autosserviço, onde é o cliente que enche seus copos, escolhendo a quantidade e ganhando a opção de degustar diversos rótulos, alguns deles de menor produção e que só estarão disponíveis no brewpub. É o caso da Sour Cream (R$ 7,11, 100 mililitros), levemente ácida e com adição de lactose, limão e sal, mantendo a linha de uma cervejaria que a todo momento flerta com ideias a ingredientes gastronômicos.

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Estarão plugadas também a excelente Galaxy Detox (R$ 8,55, 100 mililitros), uma das melhores Juicy IPAs do Brasil, feita com o mega-aromático lúpulo australiano Galaxy; e a surpreendente Gazpacho (R$ 7,11, 100 mililitros), uma cerveja no estilo alemão Gose que leva picles de pepino e tomate na receita, entre outras.

A cozinha da chef Germana Mathias, com passagem pela Cervejaria Bohemia, em Petrópolis, é voltada, é claro, para as comidas que melhor conversam com o universo cervejeiro. Há pedidas como a provolonera, com 24 bolinhas de queijo provolone derretido para serem mergulhadas em mix de geleias (R$ 39,00), o fish and chips (R$ 59,00), e o affogatto de pepperoni (R$ 39,00), combinação entre o embutido picante e cream cheese, com fatias de ciabatta.

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A casa anuncia a proposta de receber chefs para menus colaborativos, além da inauguração em breve de uma seção dedicada a coquetéis autorais, almoço durante a semana brunch nos fins de semana.

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A Three Monkeys House fica na Rua Real Grandeza, 129, Botafogo (tel.: 3586-7052). Funciona terça (18h às 23h), quarta (18h à 0h), quinta (18h à 1h), sexta e sábado (17h às 2h), e domingo (15h às 22h).

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Vinhos para harmonizar com tartar, carnes de caça, cordeiro e porco

A combinação de tintos encorpados com carnes bovinas grelhadas é o que nos vêm primeiro à mente quando falamos do binômio vinho-carne. A amplitude deste casamento, é contudo, muito maior.

 

Carnes cruas, por exemplo, como um tartar, também podem proporcionar esplêndidas harmonizações. A carne bovina crua terá menos aromas e sabores e será mais ácida. Surpreendentemente ficará melhor com vinhos brancos do que com tintos. Experimente com um brancos de bom corpo, mais ricos de aromas e sabores, como um bom chardonnay, ou tintos leves, como um cabernet franc ou um gamay, com pouca ou nenhuma madeira.

 

Nas carnes de caça as palavras chaves são “complexidade” e “especiarias”. Tente vinhos com longo amadurecimento em madeira, mas ao mesmo tempo mais maduros e delicados, de safras mais antigas se possível. Barolo, Babaresco (Itália), Borgonha, Hermitage (França), Rioja (Espanha) ou Brunello di Montalcino. Dica: para temperar carnes de caça e torná-las ainda mais amigos do vinho use para temperar uma infusão feita em azeite com canela, gengibre e cardamomo.

 

Quando o assunto é a carne de cordeiro o segredo é adicionar alecrim ou tomilho (ou ambos). Estes temperos contém compostos aromáticos que potencializam o sabor deste tipo de carne. Na taça o acompanhamento clássico seria um Bordeaux, mas para um resultado ainda melhor sugiro um vinho mais mediterrâneo, mais quente. Que tal um Chateauneuf-du-Pape ou um carignan do Maule (Chile)

 

Para a carne do porco a palavra chave é coco. As lactonas, um dos principais compostos aromáticos da carne de porco, também são encontradas em outros alimentos como mel, caramelo, abricó, pêssego, manteiga e principalmente no coco. Para carne de porco em geral pede-se um vinho branco, de preferência das castas Rhône: viognier, marsanne e roussane. Um riesling também ficará bom. Quem preferir tintos opte pelos mais leves e sem madeira. Lembrando que o preparo da carne ou molho podem mudar totalmente a escolha ideal do vinho. A costelinha de porco com molho barbecue, por exemplo, de alto sabor e com alguma doçura, pode ficar melhor com um tinto com taninos macios e quem sabe alguma doçura como um Primitivo de Manduria ou um zinfandel californiano

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Cinco destaques da ProWine, importante feira do setor de vinhos no Brasil

As feiras de vinho são importantes termômetros do setor. Importadores mostram ao público as novidades de seus portfólios, produtores internacionais participam do evento em busca de distribuidores locais, especialistas discutem tendências e empresas aproveitam a movimentação de pessoas para fazer grandes lançamentos. E, assim, observam-se tendências e movimentações fundamentais para compreender os rumos do mercado.

Entre os dias 3 e 5 de outubro o Expo Center Norte recebeu a terceira edição da ProWine, com mil marcas presentes, sendo 195 delas brasileiras. Foram mais de 10 mil visitantes, todos profissionais do setor de vinhos. Confira cinco destaques da feira:

Nova denominação de origem para espumantes
A busca pelo reconhecimento da região de Altos de Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul, como importante denominação de origem de espumantes nacionais, começou há mais de 10 anos, em 2012. No final de 2022, a primeira D.O. para espumantes do hemisfério sul foi finalmente oficializada. E, agora, as borbulhas certificadas começam a chegar ao mercado. Um dos casos mais expressivos é o da Cooperativa Vinícola Aurora, que tem um Extra Brut certificado, além do Sur Lie Gioia. O próximo lançamento será um rosé, também com o selo da D.O. no rótulo. São produtos de maior valor agregado. O Extra Brut é vendido a R$ 100, e o Gioia a R$ 150. Há também uma linha composta por três rótulos de vinhos tranquilos. Estes não recebem a D.O., mas são produzidos no mesmo terroir.

Produção de ovos de concreto nacionais
Há cerca de 20 anos, os ovos de concreto começaram a ser produzidos na França, graças ao trabalho do inquieto enólogo Michel Chapoutier, como forma de potencializar os sabores de fruta dos vinhos. Nesse tempo, os ovos se popularizaram em diversas regiões do mundo, inclusive na Argentina, Chile e, mais recentemente, no Brasil. O sommelier Hector Riquelme, eleito o melhor do Chile, diz que a técnica funciona como um “amplificador das características de cada variedade de uva”. Mas os produtores brasileiros que queriam passar seus vinhos por ovos de concreto precisavam recorrer a equipamentos importados. Não mais. A Uovo lançou seus ovos de concreto de fabricação nacional na ProWine. O primeiro vinho, um Merlot da safra 2022 da Vistamontes, de Bento Gonçalves, já foi lançado no mercado.

O avanço dos vinhos de alta gama
Apesar dos preços elevados, há uma demanda crescente por vinhos de produtores e regiões de grande prestígio. Grandes importadores oferecem opções em seus vastos portfólios, mas há um movimento de consolidação de importadores menores, especializados no mercado premium. É o caso da Tanyno, fundada em 2020 e especializada em rótulos de alto valor agregado da Europa. O portfólio inclui novidades do Chile e Estados Unidos, mas o foco é França, Espanha, Portugal e Itália. Há, por exemplo, rótulos de Champagne de pequenos produtores, ou raridades escolhidas de regiões de grande prestígio, como Borgonha, na França, e Barolo, na Itália. Não é o único exemplo. Alguns focam em distribuir seus rótulos para restaurantes, enquanto outros oferecem também os vinhos mais exclusivos direto para o consumidor final. A demanda por esses produtos existe.

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As regiões menos conhecidas da produção da Itália
Embora os vinhos de regiões como a Toscana sejam muito populares por aqui, a Itália tem inúmeras outras jóias menos badaladas e que mereciam maior destaque. É o caso da região da Sardenha. Existem mais de 250 variedades de uvas autóctones na região, mas apenas 24 são conhecidas. A principal é a casta branca Vermentino, estrela da única denominação de origem controlada e garantida (DOCG) da região, Vermentino di Gallura. Mas há também outras, tintas, como Cannonau e a Cagnulari, que dão origem a vinhos frescos e precisos na vinícola Silvio Carta. Outro destaque é Tenuta Patruno Perniola, que produz um excelente Primitivo Gioia del Colle. Trata-se de uma variedade menos conhecida que o Primitivo de Manduria, mas muito mais elegante. Não à a toa, o rótulo 1821 Riserva recebeu o Tre Biccheri, reconhecimento máximo do guia italiano Gambero Rosso. O portfólio conta ainda com um rótulo branco feito com a variedade Verdeca que, produzida na Puglia, dá origem a um vinho muito fresco com uma inconfundível nota de menta. Ambos os produtores ainda não têm importadores locais.

Portugal mostra força do vinho verde no Brasil
Organizações de produtores internacionais marcam presença na feira como forma de mostrar o que há de melhor ou mais interessante na viticultura local. Em alguns casos, os estandes são dedicados ao país como um todo, caso da Argentina, que neste ano jogou luz sobre os pequenos produtores. Em outros, os estandes são focados em uma região específica. Como os vinhos verdes produzidos na região norte de Portugal, frescos e vibrantes, que encontraram no Brasil o público ideal. Por isso, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes participou da ProWine mostrando não apenas os rótulos mais populares, jovens e refrescantes, mas também os vinhos mais elegantes feitos por lá.

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Vinho – VEJA
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Um brinde a Dionísio: rótulos gregos chegam ao Olimpo do mercado de vinhos

Assyrtiko, Agiorgitiko, Xynomavro. Esses nomes podem ser bem difíceis de pronunciar, mas, acredite, são bem fáceis de beber. A Grécia e suas 300 cepas nativas foram uma das grandes atrações da Prowine, uma das principais feiras para profissionais de vinho do país, que terminou na quinta, 5, em São Paulo. Os vinhos produzidos por lá ainda são pouco bebidos por aqui, o que se justifica diante de uma produção pequena: a Grécia toda produz menos vinho do que a região de Bourdeaux e de maneira muito mais fragmentada.

Hoje, são 1.200 vinícolas, espalhadas por todo território e os vinhedos têm em média 0.5 hectare, cada. Entre ilhas, regiões altas e baixas e de solos vulcânicos, elas somam 109 mil hectares de vinhas plantadas, contra cerca de 950 mil na Espanha, por exemplo. Mesmo assim, atualmente estão no décimo oitavo lugar no ranking de produção de vinho, com 210 mil litros por ano. Boa parte da produção é de vinhos brancos (apenas um terço é de tintos), que abastece elegantes adegas e restaurante nos Estados Unidos e Inglaterra. Agora, alguns importadores, como a Monte Dictis, pretendem torná-los mais populares aqui no Brasil.

Os vinhos mais elegantes, como o Xinomavro Reserve, da vinícola Alpha Estate, na região da Macedônia, que recebeu 94 pontos do americano Robert Parker em 2016, custa R$ 576,14. Produzido com uvas de vinhas de mais de 90 anos, a cerca de 700 metros de altitude, com colheita manual em pequenas caixas, ele passa 24 meses por carvalho francês novo. Trata-se de um vinho vivo, surpreendente em fruta e que o diretor da vinícola comparou a um Barolo, talvez pelo potencial de guarda.

Mas são os brancos um capítulo à parte nesse universo grego. Muito frescos, frutadíssimos, com acidez deliciosa, são perfeitos para nosso clima e gastronomia. Talvez por exigência de mercado, uvas internacionais como Sauvignon Blanc têm sido mais plantadas e até recebem prêmios. Mas o que realmente me surpreendeu foram os brancos e rosés de entrada, da vinícola Monopati, da região do Peloponeso. São deliciosos e valem R$ 105 e R$ 110, respectivamente.

Portanto, abandone a ideia do folclórico vinho Retsina. Antigamente, usava-se a resina do pinheiro de aleto para selar a garrafa e algumas pinhas eram colocadas no mosto para “perfumar” o vinho. Ele ainda existe e é característico de Atenas. Tire da cabeça também a história do vinho salgado (sim, é verdade que antigamente os gregos diluíam o vinho em água do mar para dar sabor e conservá-lo). Deixe para as páginas da literatura o vinho que se tomou na chegada de Homero a Ítaca, ou os das tertúlias filosóficas de Sócrates. A Grécia mudou muito no trato com os vinhos, de forma sábia.

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Para se ter uma ideia, até os anos 60, os vinhos feitos por lá não eram engarrafados. Eles acabavam sendo vendidos direto dos barris. Nas décadas seguintes os enólogos entram em cena e, nos anos 80, inicia-se o processo de renascimento do vinho grego. Portanto, apesar de ser o berço de Dionísio, o deus do vinho, e da humanidade, parece que agora finalmente a Grécia coloca suas vinhas na história e no mercado internacional de vinhos.

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Vinho – VEJA
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Pescados na Brasa celebra o Círio de Nazaré com carimbó e café da manhã

Tradicional festa religiosa de Belém do Pará, o Círio de Nazaré será comemorado no restaurante Pescados na Brasa, neste fim de semana dos dias 7 e 8.

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No sábado haverá café da manhã regional com tapioca, cuscuz, bolos e tortas (R$ 64,90 por pessoa, bufê livre), das 8h às 11h, com direito à bênção do padre Roberto Pereira. No domingo, a partir das 13h, tem o clássico carimbó onde todos podem dançar na rua. Quem se apresenta nesta edição especial é o bloco Noites do Norte, e a DJ paraense Tha Redig.

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Além dos peixes na brasa, comidas típicas como o vatapá paraense (feito com azeite de dendê, farinha de trigo, camarão seco e leite de coco) e a maniçoba (feita com a folha da maniva com defumados de uma feijoada tradicional) serão servidas em pequenas porções individuais, a partir de R$ 15,00, em barraquinha do lado de fora.

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A carta de coquetéis do mixologista Thiago Teixeira tem drinques como o No tucupi é refresco, uma caipirinha de tangerina, taperebá e pimenta de tucupi (R$ 24,90).

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Comer & Beber – VEJA RIO