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Quanto deixar de gorjeta em um restaurante americano?

Alerta para tema polêmico! Nos Estados Unidos, a gorjeta tem uma identidade bem diferente de no Brasil. Lá ela é uma prática culturalmente enraizada e esperada na maioria dos setores de serviços, como restaurantes, bares, táxis, salões de beleza, spas, entre vários outros em que às vezes não estamos acostumados. 

Na década de 1960, o Congresso dos Estados Unidos estabeleceu o chamado “crédito de gorjeta”, permitindo que empregadores pagassem aos funcionários valores abaixo do salário mínimo, contanto que eles recebessem gorjetas. Essa prática ainda é válida em muitos estados, resultando em funcionários que dependem das gorjetas para complementar seus salários e garantir sua subsistência, especialmente na indústria de alimentos.

No entanto, nem todos os trabalhadores que recebem gorjetas dependem exclusivamente delas para viver. Em algumas profissões, as gorjetas são consideradas um bônus adicional.

Renata Araujo
Sadelle’s – restaurante em MiamiRenata Araujo/Divulgação

De qualquer maneira, nem pense em não dar gorjeta em um restaurante ou pagar menos do que 18%, mesmo que você não tenha ficado satisfeito com o serviço. O funcionário fatalmente vai reclamar ou até te seguir e perguntar o que houve. 

A etiqueta de gorjeta nos Estados Unidos costumava sugerir de 15-20% do valor total da conta em restaurantes, entretanto, de uns anos para cá, pós-pandemia, o valor aumentou e varia bastante de cidade para cidade, podendo até chegar à casa dos 25%. 

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Nota fiscal de restaurante em Miami
Nota fiscal de restaurante em MiamiRenata Araujo/Divulgação

O problema é que agora, em restaurantes de Miami, por exemplo, a famosa tip já está incluída na conta  (opção geralmente de 18%, 20% ou 25%), mas depois que você entrega o cartão, mesmo com a gorjeta incluída no valor total da conta, na hora em que o garçom volta para a mesa com a nota para você assinar, há mais uma opção de pagar pela taxa de serviço. Segundo eles, uma gorjeta adicional como sinal de apreciação pelo serviço prestado. Ou seja, muitas vezes, se o cliente está distraído, conversando ou se não fala inglês, ele acaba pagando a taxa duplicada. 

Renata Araujo
Renata Araujo em restaurante em MiamiRenata Araujo/Divulgação

Segundo o jornal Miami Herald, “Taxas de serviço não são o mesmo que gorjeta. As gorjetas vão diretamente para o garçom, mas não há exigência para onde vai a taxa de serviço. Os proprietários de restaurantes podem dividir a taxa de serviço entre garçons, atendentes e hostess. Mas no final das contas, eles podem fazer o que quiserem com o dinheiro”. Os especialistas sugerem, no caso de um serviço excepcional, adicionar 5 a 10% extras em gorjetas.  

Devido a Miami Beach ser um destino internacional popular, atraindo turistas de todo o mundo, muitos visitantes europeus, acostumados a dar gorjetas de cerca de 5% em seus países de origem, muitas vezes não ajustam suas práticas ao visitar os Estados Unidos. Isso levou à implementação de uma taxa de serviço automática, garantindo uma gorjeta padrão para os profissionais de serviço. 

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Além disso, em muitos estabelecimentos, o pagamento em dinheiro não é mais aceito, e ao aproximar o cartão ou o telefone na máquina de pagamento, uma sugestão de valor de gorjeta é exibida, muitas vezes exigindo que o cliente clique na frente do funcionário, o que pode ser pra lá de constrangedor .

Renata Araujo
Renata Araujo na praia em South BeachRenata Araujo/Divulgação

Enquanto isso, ao se hospedar em um hotel, é recomendável separar umas verdinhas para gorjetas. Os funcionários que ajudam com as malas e os manobristas esperam por um agrado, mesmo que uma taxa de valet tenha sido paga. Embora não seja obrigatório, também é comum dar gorjetas ao concierge pela prestação de serviços. Na praia, os funcionários que fornecem cadeiras e guarda-sóis também esperam por uma gratificação, considerando que muitas vezes recebem apenas o salário mínimo e passam o dia sob o sol quente, correndo de um lado para o outro.

Nos salões de beleza, spas e barbearias, a prática de gorjeta também é comum, sendo esperado cerca de 20% se o serviço foi satisfatório. É importante lembrar que ao viajar, devemos respeitar as normas locais e a cultura do destino, mesmo que algumas práticas possam parecer estranhas para nós.

Renata Araújo é jornalista e editora do site de turismo e gastronomia You Must Go!

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Onde encomendar pratos e colombas para a Páscoa no Rio

No Shopping Leblon, o chocolate ganha destaque em projeto que pode resolver da melhor maneira as compras doces de última hora. Até o dia 31 de março, grandes marcas da pâtisserie carioca estarão reunidas em mercado no 1º piso. Estarão à venda gostosuras de um time que tem Fabiana D’Angelo, Olenka Brownies, Raph’s Patisserie, Sin Patisserie, Pippa Patisserie, Clark Patisserie, Frédéric Épicérie, Fourmi Pâtisserie e Creamy Patisserie. No dia 28 de março, entre 15h e 18h, personagens de Páscoa da Animasom vão passear pelo mall distribuindo pirulitos de chocolate para as crianças.

+ Para comemorar o Dia do Cacau, um roteiro de sobremesas caprichadas no Rio

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Shopping Leblon: marcas bem conceituadas em feira de doces./Divulgação

Para a sua 1ª linha de Páscoa, a padaria artesanal Figs & Co, na Barra da Tijuca, aposta em uma fornada exclusiva de Colomba Pascal. Ela é feita com farinha francesa e orgânica, além de fermentação natural de até 36 horas de maturação. A de chocolate leva gotas de chocolate belga Callebaut e cobertura de chocolate granulado (R$ 89,00, 1,2 quilo). Os pedidos podem ser feitos até o dia 28/03 pelo tel.: 99728-2134,​ ou pelo iFood. A loja fica na Av. João Cabral de Mello Neto, 850-D.

João Pedro Cerutti
Figs & Co: estreia com chocolate belga na colombaJoão Pedro Cerutti/Divulgação
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A Mercearia da Praça, restaurante português em Ipanema, apresenta um menu completo de Páscoa, sob encomenda ou presencial. Entre as opções, o tradicional bolinho de bacalhau (R$ 13,90 a unidade) e o croquete de alheira (R$ 13,90 a unidade), além da punheta de bacalhau (R$ 42,90, 100 gramas), que oferece bacalhau cru desfiado, cebola, azeite, vinagre, salsa e alho.

Tomás Rangel
Mercearia da Praça: bacalhau com natas para encomendaTomás Rangel/Divulgação

O Talho Capixaba, sempre bem preparado para as ocasiões festivas, destaca para a Páscoa o tradicional Folar de Páscoa, pão típico português, de massa leve e doce (R$ 36,00), a Colomba Pascal (R$ 80,oo e a mini Colomba Pascal (R$ 20,00). Entre os pratos especiais para a data, o pernil de cordeiro é assado e acompanhado com batatas douradas (R$ 397, para 3 pessoas; e tem também bacalhau com natas (R$ 275, para 4 pessoas); e pernil suíno assado e acompanhado com batatas douradas (R$ 625, para 8 pessoas), entre outros.

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Tradicional restaurante libanês de Copacabana, o Amir preparou um menu especial, sob encomenda, para a Páscoa. Até quarta (27), podem ser encomendados (para retirada no domingo, 31) pratos clássicos do Líbano como o pernil de cordeiro assado (R$ 410,00) ou a paleta de cordeiro assada no forno servida com molho de hortelã (R$ 410,00), acompanhados de farofa libanesa (feita com nozes, damasco e azeitonas pretas) ou couscous marroquino. Ambos servem de seis a oito pessoas. Para a sobremesa, a torta Amir tem recheio de damasco decorado com massa folhada e nozes caramelizadas (R$ 80,00, 6 fatias). As saladas, pastas e também estão disponíveis para pedidos. Informações e encomendas pelos tels.: 2275-5596 e 2542-7039, ou amir@amirrestaurante.com.br.

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A várias mãos: omakase na ponte-aérea e delícias de Páscoa no Chez Claude

Do cacau ao chocolate no Chez Claude

O chocolate invade o Chez Claude, no Leblon. Na sala de eventos do restaurante, a chef chocolateira Samantha Aquim vai dar uma aula especial na próxima terça (26), às 18h, com degustação de chocolates e demonstração de receita para a Páscoa. O tema da aula é Do Cacau ao Chocolate, e a chef chocolateira vai compartilhar sua vasta experiência no assunto. A aula custa R$ 220,00, e as reservas podem ser feitas pelo (21) 99006-1240 (WhatsApp).

+ A Páscoa também é no bar! Casas cariocas criam receitas para a data

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Chez Claude: Samantha Aquim ensina tudo sobre chocolate./Divulgação

Sushi de gala no Shiso

Prestes a completar oito anos, o Grand Hyatt Rio terá jantar comemorativo especial no Shiso, seu ótimo japonês (Av. Lucio Costa, 9600, Barra da Tijuca). Na quinta (28), data do aniversário, o chef anfitrião Guilherme Campos receberá Uilian Goya, chef do Goya Zushi, em São Paulo, para um menu omakase com harmonização de saquê em todas as etapas. O encontro acena com um omakase em nível alto de qualidade e execução, com sete etapas e harmonização incluída. O jantar custa R$ 670,00 por pessoa, com harmonização de saquês incluída. É necessária a reserva antecipada através do link do evento.

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Harmonizado no Pérgola

Na mesma quinta (28), às 19h, ocorre uma edição em destaque do Wine Dinner do Copa, jantar harmonizado no Pérgola, do Copacabana Palace (Avenida Atlântica, 1702). O chef da casa, João Melo, vai receber César Costa, do premiado restaurante Corrutela, considerado um dos melhores de São Paulo. O jantar será harmonizado com vinhos pelo sommelier do Copa, Ed Arruda, e terá opções como fubá crocante com barriga de porco e maionese de kimchi; ravioli de jambú e pato com velouté de tucupi e praliné de castanha do Pará; e costela de Wagyu defumada com polenta cremosa e minimilho; e bolo de laranja com baba de moça, crumble de coco e sorvete de tangerina, entre outros. O menu harmonizado custa R$ 475,00 + 10% por pessoa. Reservas no e-mail: pergula.cop@belmond.com, ou pelo tel.: (21) 2548-7070.

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Ocyá recebe Gonzalo

À frente do restaurante Ocyá, na matriz da Ilha Primeira, na Barra da Tijuca, o chef Gerônimo Athuel retoma o projeto Chef a Bordo, de jantares a quatro mãos com convidados especiais. Também na quinta (28), quem comparece é o chef argentino Gonzalo Vidal, que se juntará a Gerônimo em menu exclusivo, a partir das 20h. O percurso terá duas entradas, dois pratos principais e sobremesa, sendo cada chef responsável por uma receita de cada etapa (R$ 397,00, o menu completo). Os pratos seguirão a essência do trabalho de Gerônimo, de valorização dos pescados locais e aproveitamento integral dos insumos. Gonzalo Vidal é conhecido pelos trabalhos elogiados em Búzios, como no 74 Restaurant. As reservas devem ser feitas pelo tel.: (21) 97286-1250.

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Para comemorar o Dia do Cacau, um roteiro de sobremesas caprichadas no Rio

Que Doce!

Na confeitaria Que Doce! (Rua Odilio Bacelar, 30, Urca, tel.: 21-98754-4648), localizada aos pés do Pão de Açúcar, o Dia do Cacau é celebrado pela confeiteira Flavia Olmo com mais de 10 sabores de bolos. Entre os destaques está a fatia de bolo de brownie com Oreo (R$ 19,00), a fatia do bolo de cenoura com chocolate (R$ 18,00), a fatia do chocolate com pistache (R$ 22,00) e a fatia do bolo chocolatudo (R$ 19,00).

+ A várias mãos: omakase na ponte-aérea e delícias de Páscoa no Chez Claude

Ana Rabelo
Que Doce: bolo de brownie com OreoAna Rabelo/Divulgação

Raph’s Patisserie

O bolo de cenoura ganha linda roupagem na coleção pascal da Raph’s Patisserie (Rua Jardim Botânico, 126, 3576-9008), em formato espiral e coberto com calda e confeitos de chocolate (R$ 140,00, inteiro, R$ 15,00, versão míni).

Raph's Patisserie
Raph’s Patisserie: bolos com chocolate são especiais na casa./Divulgação
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Alloro al Miramar

No restaurante Alloro al Miramar, situado no Miramar Hotel by Windsor, em Copacabana (Av. Atlântica, 3.668, Copacabana, 2195-6213), o chef Michele Petenzi aposta em deliciosa sobremesa da casa, que mistura delícias de França e Itália. O tirami-choux (R$ 32,00) é uma releitura do tiramisù feita à base de massa choux recheada com creme à base de queijo mascarpone, além de leva gel e creme inglês de café, e crocante de cacau.

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Gato Café: um novo milshake com ganache e calda de chocolate./Divulgação

Gato Café

São muitas as opções “chocolatudas” no Gato Café (loja de Botafogo na Rua das Palmeiras, 26), e o cardápio especial do mês de cacau e Páscoa oferece um novo sabor de milkshake: o frappecat (R$ 33,50), de sabor chocolate com borda de ganache e calda de chocolate, finalizado com chantilly e ovinhos de chocolate preto e branco.

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Cardin
Cardin: brigadeiro, crocante e farofa de biscoito./Divulgação

Cardin

No Cardin (Rua Constante Ramos, 44, 96703-5262), os tempos de Páscoa trazem a torta de palha italiana, com camadas de brigadeiro, crocante e farofa de biscoito, e chocolate branco (R$ 165,00, inteira; R$ 18,00, fatia).

Diana Cabral
Pain Perdu: chocolate, baunilha e ganache de avelãDiana Cabral/Divulgação

Pain Perdu

Na Pain Perdu Boulangerie (Shopping VillageMall 2º piso, Barra da Tijuca), inspirada nas padarias francesas, o bolo de chocolate belga é perfeito para comemorações em torno do cacau, com notas de baunilha, ganache de avelã e confeitos (R$ 80,00, serve 4 fatias).

Lipe Borges
Da Thábata: cenoura no cheesecake bascoLipe Borges/Divulgação

Da Thábata

Está em cartaz na Da Thábata (Shopping da Gávea, 3º piso, 97497-1991) uma torta basca das melhores já feitas na loja, no sabor de cenoura para receber a calda de chocolate (R$ 179,00, inteira; R$ 29,00, fatia).

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Dicas de Buenos Aires: um giro na capital portenha

Buenos Aires tem um quê de Europa, com toques de NY, mas fica aqui do ladinho do Rio. Apenas três horas de voo separam a capital carioca da portenha, e ainda há companhias aéreas boas, pontuais e low cost, como a Jetsmart, que fazem o trecho ficar ainda mais atraente.

Destino bacana, próximo e com passagem barata é uma combinação perfeita para curtir os feriados de 2024.  Sendo assim, separei aqui dicas de o que fazer em Buenos Aires, sendo eles para quem conhece a cidade pela primeira vez ou para quem estiver a fim de conhecer algo novo para fazer por lá.

Voos Buenos Aires: Jetsmart tem tarifas low cost. Bom e barato

Voos Buenos Aires: Jetsmart tem tarifas low cost. Bom e barato

Bater perna em Palermo Soho

Palermo é o bairro mais moderninho de Buenos Aires. Aqui estão cafés descolados, galerias de arte, ateliês e lojas locais.

Coloque no seu roteiro por Palermo as plazas Serrano, Italia e Julio Cortazar, assim como as ruas que esquadrinham essa área: caules Costa Rica, Gurruchaga, Armênia, Malábia, Honduras, Guatemala, Pasaje Russel. A graça do bairro é explorá-lo  num ziguezague pelas ruas, parando pelos charmosos cafés.

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Para um lanche, recomendamos a sorveteria Antiche TentazoniCuervo CafeFauna Cafe e Cucina Paradiso.

clima de Palermo Soho
Clima de Palermo SohoJuju na Trip/Veja Rio
O Cuervo Café
Varanda do CaféJuju na Trip/Veja Rio

Fim de tarde em Porto Madeiro

Porto Madeiro está uma delícia, e a revitalização da área realmente deu muito certo. Me lembrou um bocado o clima de Canary Wharf, em Londres.

Há bares, restaurantes com varandas na calçada, um clima portuário hype e uma vista maravilhosa da highline de Buenos Aires. E a melhor hora por aqui é no pôr-do-sol. Veja como fica lindo.

Fim de tarde em Porto Madero, Buenos Aires
Fim de tarde em Porto Madero, Buenos AiresJuju na Trip/Veja Rio
Semelhança com Canary Wharf
Semelhança com Canary WharfJuju na Trip/Veja Rio
bares e restaurantes com varanda e vista em Porto Madero
Bares e restaurantes com varanda e vista em Porto MaderoJuju na Trip/Veja Rio

Ir a um bar secreto

Buenos Aires é conhecida por seus bares secretos, e o mais badalado é o Uptown Bronx. Fica em Palermo Soho, e o acesso se dá por uma portinha localizada dentro de um restaurante na Calle Arevola 2030.

O cenário é fiel a uma estação de metrô nova iorquina, com entrada subterrânea e até mesmo um vagão lá dentro. Além do ambiente fantástico, o Uptown Buenos Aires oferece uma seleção incrível de coquetéis, culinária multiétnica inspirada em comida de rua e DJs para animar as noites que clamam por música.

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É importante ressaltar que o bar costuma encher rapidamente, então é necessário chegar cedo e ter paciência para entrar.

Bar secreto em Buenos Aires: Uptown Bronx
Bar secreto em Buenos Aires: Uptown BronxUptown/Veja Rio
Bar secreto em Buenos Aires: Uptown Bronx
Bar secreto em Buenos Aires: Uptown BronxUptown/Veja Rio

Feira de San Telmo

A feira de San Telmo é uma das atrações mais populares da cidade. E não só para os turistas: os locais também adoram.

A feira acontece todos os domingos e reúne mais de 270 barracas, ocupando uns 13 quarteirões. Lá você pode comer, beber um vinho e comprar roupas, artesanato e antiguidades. Ou você pode simplesmente conhecer as ruas e se divertir entre a multidão. Se preferir, pode contratar um tour guiado por San Telmo.

Uma vez lá, aproveite para ir ao Mercado de comida de San Telmo. Uma das melhores empanadas de Buenos Aires é vendida lá, no estande do El Hornero.

El Hornero: melhores empanadas de Buenos Aires
El Hornero: melhores empanadas de Buenos AiresJuju na Trip/Veja Rio
El Hornero: melhores empanadas de Buenos Aires
El Hornero: melhores empanadas de Buenos AiresJuju na Trip/Veja Rio

Recoleta parisiense

A Recoleta é conhecida pela influência francesa na sua arquitetura. Tal marca é mais visível em algumas ruas, como na Alvear e na Calle Arroyo.

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A Arroyo, por sinal, é considerada uma das ruas mais lindas da cidade.

calle arroyo
Calle arroyoAguiar Buenos Aires/Veja Rio

El Ateneo Grand Splendid

O El Ateneo era um antigo teatro de luxo e, atualmente, funciona como uma livraria.

Mas, mesmo se comprar livros não for seu objetivo, ainda vale a visita. O clima do teatro se mantém, e em cima do palco funciona a cafeteria Bruto, que serve uma torta de limão maravilhosa. O lugar rende umas fotos lindíssimas para instagram.

O que fazer em Buenos Aires: Teatro Colón

Outra relíquia da antiga cidade, o Teatro Colón permanece um ponto histórico e um centro cultural. Foi inaugurado em 1857, e hoje em dia é possível assistir a shows de balé e ópera. Tudo isso num dos teatros mais lindos da América Latina.

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Onde achar o melhor alfajor de Buenos Aires

Não se pode visitar Buenos Aires sem provar seus alfajores. O mais famoso continua sendo o Havana, que tem lojas espalhadas por Buenos Aires inteira, inclusive nos pontos turísticos mais famosos.

Mas eu adorei os da Cachafaz, que podem ser encontrados em lojas espalhadas pela cidade.

Cachafaz: melhor alfajor buenos aires
Cachafaz: melhor alfajor Buenos Airescachafaz/Veja Rio

Melhor Museu de Buenos Aires: Malba

O Malba é um dos museus mais legais de Buenos Aires, pois abriga várias obras latino-americanas. Inclusive algumas brasileiras, como a famosa “Abaporu”, de Tarsila do Amaral.

O museu fica em Palermo, abre de quinta a segunda-feira, das 12h às 20h, e há visitas guiadas para melhor entendimento das coleções.

Onde ficar em Buenos Aires

Onde ficar em Buenos Aires? Para mim, as melhores localizações são Recoleta ou Palermo Soho (este segundo é meu favorito). São os dois bairros mais charmosos de Buenos Aires,  além de próximos de atrações turísticas e de vários restaurantes excelentes.

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Hotéis na Recoleta

Hoteis em Buenos Aires: Palacio Duhau
Hoteis em Buenos Aires: Palacio DuhauPalacio Duhau/Veja Rio

O Palacio Duhau, com sua arquitetura e estilo de decoração inspirado na Belle Epoque, combina perfeitamente com a atmosfera da Recoleta. Esse é um hotel de luxo em Buenos Aires, um dos melhores da cidade, com quartos com banheira de hidromassagem e lareiras. E não só isso: há spa, bar e restaurantes disponíveis para os hóspedes.

  • Diárias a partir de US$ 1,099
  • Nota geral dos hóspedes: 8,8 / 343 avaliações
  • Estação de metrô mais próxima: Las Heras, a 19 minutos a pé

Outra excelente opção entre os hotéis na Recoleta Buenos Aires é o Alvear Palace Hotel,  5 estrelas que oferece academia, bar, spa, solário e dois restaurantes. Esse hotel mantém o tipo de decoração francesa que está presente no bairro inteiro, e os quartos são confortáveis e arejados.

  • Diárias a partir de US$ 730
  • Nota geral dos hóspedes: 8,9 / 472 avaliações
  • Estação de metrô mais próxima: Facultad de Derecho, a 11 minutos a pé

Por fim, uma sugestão mais econômica de hotel na Recoleta. É o Dazzler by Wyndham, que tem uma decoração moderna e minimalista, com quartos amplos e piscina, terraço e academia na sede.

  • Diárias a partir de US$ 175
  • Nota geral dos hóspedes: 8,0 / 2,052 avaliações
  • Estação de metrô mais próxima: Las Heras, a 4 minutos a pé

Hotéis em Palermo Soho

Hotel Duque em Palermo Soho
Hotel Duque em Palermo SohoDuque/Veja Rio

O Duque Hotel Boutique & Spa  tem uma pegada clássica que faz dele um dos mais charmosos da área. Além disso, oferece duas piscinas, bar, restaurante e spa.

  • Diárias a partir de US$200 para duas pessoas.
  • Nota geral dos hóspedes: 8,8 / 1.104 avaliações
  • Estação de metrô mais próxima: Scalabrini Ortiz, 8 minutos a pé

Perto da Plaza Serrano, local com vários restaurantes e bares excelentes, fica o Nuss Buenos Aires, uma hospedagem ótima com direito à academia, restaurante e bar. Os quartos são aconchegantes e espaçosos e o café da manhã é ótimo.

  • Diárias a partir de US$370 para duas pessoas.
  • Nota geral dos hóspedes: 8,8 / 529 avaliações
  • Estação de metrô mais próxima: Scalabrini Ortiz, a 20 minutos a pé

Uma opção mais econômica, mas não menos confortável, é o Selina Palermo, da Rede Selina, localizado no coração do bairro. A estada oferece dois tipos de hospedagem: quartos privativos e quartos compartilhados num estilo hostel.

  • Diárias a partir de US$69 para duas pessoas num quarto privativo e US$21 no dormitório
  • Nota geral dos hóspedes: 7,9 / 1.328 avaliações
  • Estação de metrô mais próxima: Scalabrini Ortiz, a 17 minutos a pé
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Comer & Beber – VEJA RIO
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A Páscoa também é no bar! Casas cariocas criam receitas para a data

O Xepa Bar (Rua Arnaldo Quintela, 87, Botafogo, tel.: 99869-4769) abrirá, excepcionalmente, para o almoço da sexta-feira santa. Na ocasião, a casa servirá um filé de peixe com molho de camarão fresco, arroz e purê de aipim (R$ 49,00). O prato também estará disponível no sábado, já que o bar não abre no domingo de Páscoa.

+ Enfeitados: 10 ovos de Páscoa para se deliciar e não se arrepender

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Maravilha: escondidinho de bacalhau é sugestão de Páscoa./Divulgação

No Bar Maravilha (Rua Mena Barreto, 90, Botafogo), a criação inédita é o escondidinho de bacalhau (R$ 50,00). E a sobremesa terá mousse de chocolate com calda de laranja (R$ 15,00). Entre os petiscos de frutos do mar, há sugestões como a da casquinha de siri (R$ 16,00 a unidade). O bar para o almoço de sexta-feira e também fechará no domingo de Páscoa.

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Tasca Miúda: dupla ibérica de bacalhau e tortilla no prato./Divulgação

No Pescados na Brasa (Rua Vitor Meireles, 92, Riachuelo, tel.: 2239-9540), entre delícias como o pastel de tambaqui recheado com camarão, e pirarucu com molho de moqueca, a cozinheira Adriana Veloso criou para a Páscoa o bombom de cupuaçu. Trata-se de um enorme bombom de chocolate com recheio de creme feito com doce de cupuaçu e castanha do pará (R$ 49,90, 330 g). Durante a Semana Santa, a casa não trabalhará com frango e carne, apenas com peixes e frutos do mar.

A Tasca Miúda (Rua Humberto de Campos, 827-B, Leblon, tel.: 3518-0810) também preparou seu especial para a ocasião, e o lombo de bacalhau com tortilla de batata e cebola, molho de tomate e pimentões, e azeite verde (R$ 89,00), servido em porções individuais, estará disponível na casa até o fim de março. A sobremesa especial é o bolo de Santa Clara, de chocolate molhado e coberto com ganache e creme inglês.

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Ainda no Leblon, o Boteco Rainha (Rua Dias Ferreira 247, Leblon) sugere um clássico de seu cardápio que tem tudo a ver com a Páscoa: a frigideira de frutos do mar serve duas pessoas (248,00), com peixe, lula, polvo, mexilhão e camarões VG.

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Vale a pena participar do Jantar com Desconhecidos? VEJA Rio testou!

Você se inscreveria para participar de um jantar com outros cinco desconhecidos, em plena quarta-feira, em um restaurante “misterioso”? À primeira vista, a ideia pode parecer arriscada e, para os muito introvertidos, uma possibilidade que despertaria palpitações de nervosismo. No entanto, essa é a exata proposta de uma iniciativa que já faz sucesso na Europa e acaba de chegar ao Rio de Janeiro.

+ Enfeitados: 10 ovos de Páscoa para se deliciar e não se arrepender

A Timeleft, que se espalhou por países como Portugal, França, Reino Unido, Bélgica, Suíça, Irlanda e Espanha, chegou ao Brasil no fim de fevereiro e já realiza jantares com desconhecidos em São Paulo, Campinas (SP), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS), além da capital fluminense, com a proposta de gerar novas conexões entre as pessoas e diminuir a solidão de quem vive nas cidades.

A iniciativa tem chamado atenção de quem gostaria de conhecer novas pessoas longe das telas e das redes sociais – mas também com o apoio da tecnologia. Afinal, as pessoas que se inscrevem para participar dos jantares são combinadas por meio do algoritmo da plataforma, que aproxima os perfis de pessoas que poderiam dar um “match”. Tudo começa com o cadastro no site da Timeleft, onde o interessado deve responder a um questionário com perguntas sobre seus gostos e informações pessoais, como idade, idiomas falados, religião e preferências alimentares.

+ Gigantes da boemia carioca se unem em primeiro projeto da Rua da Cerveja

É possível também indicar a preferência da faixa de preço do restaurante escolhido, uma vez que essa decisão também fica à cargo da plataforma (e você entenderá a importância desse tópico mais adiante neste depoimento). Depois, basta comprar o ingresso para o evento, por R$ 39,00, ou pagar a assinatura do projeto de um mês (R$ 59,90), três meses (R$ 39,66) ou seis meses (R$ 33,16).

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Mas será que vale a pena investir tempo e dinheiro para viver essa nova experiência? Essa pergunta me motivou a fazer a inscrição e observar o passo a passo dessa proposta, seus erros e acertos.

A ansiedade do “pré”

O frio na barriga já começa a ser sentido no período pré-jantar. Afinal, a plataforma revela as características dos participantes da mesa – que geralmente conta com seis ou sete pessoas, ao todo -, somente na noite da terça-feira anterior ao evento. O aplicativo mostra informações como a área profissional dos integrantes, os signos, as nacionalidades e o principal idioma falado. Todo esse mistério atiça a curiosidade para outros quesitos – eu, por exemplo, fiquei imaginando quais seriam as faixas etárias do nosso grupo.

A ansiedade fica ainda mais intensa para descobrir o restaurante escolhido pela plataforma: a revelação só vem na manhã de quarta, dando um curto período para planejar detalhes como o deslocamento até o local, a roupa mais indicada para usar no jantar, entre outros.

+ Belos petiscos veganos para dias santos (ou não)

Para mim, a resposta me deu um alívio imediato. Meu jantar foi marcado no Teva Deli, em Copacabana, na Zona Sul, um misto de cafeteria, delicatessen e restaurante com amplo cardápio 100% vegetal, que vai do café da manhã ao jantar. Imaginei que seria uma mesa provavelmente formada por pessoas vegetarianas e veganas, como eu, há dez anos sem comer carne e há sete sem consumir itens derivados de animais. Portanto, vegetarianos, podem ficar despreocupados ao sinalizar a restrição alimentar durante o cadastro.

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timeleft
Aplicativo: as características do grupo também podem mudar de terça para quarta. No meu caso, percebi mudanças na porcentagem de nacionalidades e signosReprodução/Arquivo pessoal

Com essas informações em mãos, o desafio então é pensar em como se apresentar nesse jantar com desconhecidos. Qual roupa eu devo vestir para mostrar um pouco de cada pedaço da minha personalidade? Será que eu uso a camisa da minha banda preferida, ou do meu time do coração? Quais peças podem mostrar já de cara que eu gosto de rock e MPB, vou a festas eletrônicas, mas também amo um sambinha na feira?

As dúvidas continuam em torno do papo. Como começar uma conversa? Talvez falando sobre o calor intenso no Rio de Janeiro, as previsões extremas de chuva? Existe uma ordem para perguntar sobre idade, carreira, hobbies, e relacionamentos? Anoto todas essas perguntas em meu caderninho enquanto estou no metrô, indo da Tijuca a Copacabana, agradecendo pela plataforma não ter escolhido um restaurante mais distante, como na Barra da Tijuca.

Finalmente, o jantar

Assumo que tenho grande vício em dispositivos eletrônicos (o mal de ser uma jornalista hiperconectada e social media), mas desta vez fui sem celular, para tentar seguir a recomendação da Timeleft de fazer interações “sem telas”. No entanto, levei minha câmera digital e fiel escudeira, como uma jovem que nunca saiu dos anos 2000.

Fui a segunda a chegar ao jantar, mesmo com quinze minutos de atraso. Logo em seguida, entrou pela porta nossa terceira integrante. Uma das participantes sinalizou no aplicativo que chegaria mais atrasada, um rapaz cancelou o compromisso e outros dois não deram sinal de vida. Infelizmente, esse é um risco que envolve a experiência: há mesas que podem contar com 100% dos inscritos e outras podem ficar desfalcadas. Mais tarde, ao conversar com outras pessoas que participaram dos jantares, descobri casos de mesas com somente três e até dois participantes.

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A nossa reserva acabou composta por três mulheres, contando comigo, e um rapaz, todos na faixa entre os 24 e 28 anos e com profissões diferentes, nas áreas de saúde, mercado financeiro, engenharia e comunicação. E mais uma surpresa: somente eu era vegana. Uma das moças era simpatizante do vegetarianismo e já conhecia o restaurante; o rapaz não era adepto, mas foi aberto para experimentar sabores novos; já a outra jovem revirou os olhos para o cardápio, relutou e considerou tomar apenas algumas cervejas, até que experimentou um brownie com sorvete vegano da casa e admitiu que estava delicioso. Ufa!

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Teva Deli: dividimos uma batata trufada com creme de queijo vegano de entrada, incentivei os colegas a pedirmos a lasanha especial do dia e torta pecan com sorvete de sobremesa./Arquivo pessoal

É importante saber que nem sempre a escolha do restaurante será certeira – e, por vezes, pode ser decepcionante. Mas, se houvesse uma tábua com os “dez mandamentos do jantar com desconhecidos”, diria que um deles seria: “não julgarás os pratos do restaurante antes de dar uma chance”. Se a comida não for do seu agrado, o jeito então é torcer para que a interação com os novos colegas seja mais saborosa.

No meu grupo, duas pessoas já haviam participado uma vez do jantar com desconhecidos – uma em São Paulo e outra no Rio, no primeiro encontro da plataforma, que ocorreu no dia 13 de março. “No grupo em que eu estava, um dos participantes me contou que era muito introvertido, mas que se inscrevia nos jantares para se forçar a interagir com outras pessoas”, relatou a minha colega de mesa.

+ Apetite sem fim para novidades à mesa

Achei muito curiosa a atitude. Afinal, eu só considerei participar do jantar porque sempre fico extrovertida quando saio de casa. Já fiz amizades indo sozinha a shows, ao cinema, festas e até mesmo restaurantes. Mas, para os introvertidos, fica aí a dica: pode valer a pena se arriscar. Caso o grupo não saiba como engatar numa conversa, o aplicativo ainda ajuda. Um jogo de perguntas é disponibilizado aos participantes, com algumas leves e outras mais profundas, de séries preferidas a lembranças engraçadas ou embaraçosas da infância.

“Por que o algoritmo nos juntou?”, foi o que eu me questionei durante todo o encontro que, felizmente, fluiu muito bem, entre papos sobre rotina, trabalho, gostos e planos futuros. Busquei o guia da Timeleft para tentar entender. Segundo a plataforma, o algoritmo “leva em conta a personalidade e o feedback de cada participante para criar encontros significativos e discussões profundas”. O guia mostra alguns “ingredientes principais” dessas junções, como o equilíbrio no número de homens e mulheres (mas, geralmente, há mais mulheres participando da iniciativa), uma diferença de cinco a sete anos de idade entre as pessoas e a mistura entre introvertidos e extrovertidos.

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As revelações e avaliações do “pós”

Se o jantar der certo e, depois de cada um pagar sua própria conta, a vontade for de estender a noite… O pós já é garantido pela própria plataforma. Sim, o aplicativo marca e avisa qual será o local do ‘after’, onde serão reunidos também os participantes de outras mesas, de vários outros restaurantes parceiros. Dei sorte mais uma vez ao ver que o escolhido para nós foi o Quartinho, bar que reúne uma galera mais alternativa com ótimos drinques em Botafogo, na Rua Arnaldo Quintela. Por lá, nossa conversa continuou por um tempo entre o nosso grupo, até que encontramos um ‘grupão’ de participantes da Timeleft.

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Quartinho: uma boa pedida de after, com drinques como o “M.D.Mate”./Arquivo pessoal

Foi aí que a experiência ficou ainda mais interessante, principalmente para mim, jornalista ávida por impressões de outros inscritos no programa. Conversamos com pessoas que tinham se encontrado em outros estabelecimentos da Zona Sul, como o Meza Bar, no Humaitá, Surreal, em Botafogo, e Guacamole Cocina Mexicana, no Jardim Botânico. Todos com quem eu conversei haviam selecionado a faixa de preço de dois cifrões.

+ Dicas para ser cool na Rua Arnaldo Quintela, a mais descolada do Brasil

Vi a verdadeira importância de escolher a opção de um, dois ou três cifrões quando ouvi o relato de uma mulher, por volta dos trinta anos, que teve uma primeira experiência desastrosa no jantar com desconhecidos. Após ter confundido a faixa de preço com o limite que poderia ser pago, ela acabou em uma mesa com outras pessoas da sua faixa de idade em um premiado restaurante português de Ipanema, com pratos individuais que ultrapassam os R$ 100,00 e R$ 200,00.

Resultado: a conta deu R$ 450,00 para cada pessoa. “Uma moça na mesa era nômade digital e disse que, meses atrás, esse seria o valor que ela gastaria em um mês”, relatou para mim a jovem. No entanto, ela deu uma segunda chance e resolveu participar de um novo jantar. Desta vez, contou com desânimo, caiu em uma mesa com pessoas muito mais jovens e se sentiu deslocada. Foi o after que acabou salvando a sua noite.

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Já entre as outras pessoas que curtiam o fim da noite, vi grupos que se deram muito bem e trocando contatos. A plataforma, aliás, pede pra que cada participante avalie as pessoas que estavam na mesa, se jantaria de novo com ela ou não. Se duas pessoas se avaliarem positivamente, elas dão “match”, como no Tinder, e podem conversar por meio de um chat do aplicativo. Uma nova conexão no mundo real e no virtual. Achei essa parte da avaliação, admito, um pouco Black Mirror. Mas para o meu alívio, ganhei mais três matches.

E tem mais…

Além da Timeleft, que registrou 250 inscritos em sua primeira noite e 300 na segunda, há uma outra iniciativa que tem atraído pessoas com a mesma proposta. A Confra Club é a primeira plataforma brasileira que tem conectado desconhecidos para jantar juntos.

Pode ser uma alternativa para quem não tem disponibilidade alguma no meio da semana, já que os jantares acontecem sempre às sextas-feiras. O processo de inscrição pelo site é semelhante ao da Timeleft. Os valores, no entanto, são mais acessíveis: o ingresso por jantar custa R$ 29,00, enquanto a assinatura mensal custa R$ 49,90.

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Mas, afinal, esses jantares valem mesmo a pena? Se você mora no Rio e quer conhecer novas pessoas, ou está viajando por aqui e precisa de companhia, seja jovem ou mais velho… Por que não dar uma chance? Eu já estou pensando nos próximos. Tenho a convicção de que, pelo menos, a comida, ou as histórias que sairão desses momentos serão, no mínimo, curiosas – o que já basta para uma repórter que ama conhecer novos lugares, sabores e narrativas.

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Enfeitados: 10 ovos de Páscoa para se deliciar e não se arrepender

Amor no Copo

A chef confeiteira Suellen Alves, da Amor no Copo, apostou no sucesso do doce argentino Franuí e fez um de seus ovos no referido sabor. Ele é trufado com casca dupla de chocolates preto e branco, recheada com geleia artesanal de framboesa e decorada com folhas de ouro (R$ 170,00, 700 g). A confeitaria fica na Av. Genaro de Carvalho, 1209, Recreio dos Bandeirantes, e atende em todo Rio pelo delivery, em @amornocopo.oficial.

Amor no Copo: o Franuí virou ovo na confeitaria
Amor no Copo: o Franuí virou ovo na confeitaria./Divulgação

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Beth Chocolates

Nome que é sinônimo de chocolate gostoso, a Beth Chocolates preparou um ovo celestial de chocolate belga amargo de 54% cacau com a casca recheada de pasta caseira de pistache e sal de Maldon, recheado de ovinhos no mesmo estilo e mais uma camada de doce de cupuaçu (R$ 400,00, 650 g). Ele é decorado com folhas e flores de chocolate pintadas à mão. Encomendas pelo tel. (21) 99982-4045.

Cardin: granulados coloridos na casca e pastilhas
Cardin: granulados coloridos na casca e pastilhas./Divulgação
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Cardin

A boulangerie e café Cardin embarca na Páscoa com tortas variadas e o ovo Drage, de chocolates ao leite e meio amargo, com granulado colorido (R$ 100,00, 350 g). Dentro do ovo vem um pacote de pastilhas de chocolate com granulado colorido. A loja do Leblon fica na Rua Carlos Góis, 327, tel.: (21) 99748-4617.

DarkCoffee: opções como o recheio de bolo de cenoura e brigadeiro
DarkCoffee: opções como o recheio de bolo de cenoura e brigadeiro./Divulgação

DarkCoffee

Bolo dentro do ovo? Sim, e fica uma delícia a combinação da casca recheada com bolo de cenoura e recheio de brigadeiro meio amargo da DarkCoffee, além de granulado e cenoura decorativa feita de pasta de Leite Ninho (R$ 80,00, 400 g). A loja tem outras incrementadas opções. Filial da Tijuca na Rua Santo Afonso, 215-C, tel.: 3854-4115.

Dengo: chocolate premiado amazônico e apuro visual
Dengo: chocolate premiado amazônico e apuro visual./Divulgação

Dengo

A premiada Dengo tem 31 produtos na linha de Páscoa, e destaca-se na prateleira o Experiência Amazônica, um ovo produzido com chocolate 70% de cacau cultivado por mulheres na região de Medicilândia, no Pará. Ele tem amêndoas de cacau caramelizada e cobertas com chocolate 65% cacau e cacau em pó, em formato com pintura manual que remete ao fruto do cacau (R$ 350,00, 400 g). Disponível nas lojas da rede e no site da Dengo.

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Gamô: ovo se inspira no chocolate com amendoim e caramelo
Gamô: ovo se inspira no chocolate com amendoim e caramelo./Divulgação

Gamô

A Gamô, da confeiteira Aline Carmel, está com opções que fazem salivar os chocólatras e fãs de ovos incrementados. O ovo Snickers, por exemplo, tem as cascas fartamente recheadas com caramelo e flor de sal, amendoins e ganache de chocolate (R$ 105,00, 410 g). Compras pelo (21) 98150-0560 (WhatsApp).

Kopenhagen: cookies and cream é novo sabor da marca
Kopenhagen: cookies and cream é novo sabor da marca./Divulgação

Kopenhagen

No catálogo extenso da Kopenhagen, os lançamentos da Linha Exagero se destacam com recheios abundantes nos ovos, em novos sabores como Língua de Gato Cookies & Cream, Coco Cremoso, Brownie e Doce de leite (todos custam R$ 159,90, 400 g). Disponíveis nas lojas da rede e no site da Kopenhagen.

Le Cordon Bleu: casca de chocolate amargo com ganache
Le Cordon Bleu: casca de chocolate amargo com ganacheSamanta Toledo/Divulgação

Le Cordon Bleu

A escola de gastronomia Le Cordon Bleu aposta no formato meio ovo com casca de chocolate amargo, recheado com ganache de chocolate ao leite e caramelo com flor de sal (R$ 140,00, 400 g). Ele vem com uma medalha de chocolate da casa e cinco bombons recheados com ganache de chocolate ao leite. Reservas pelo tel.: (21) 99872-2502, ou pelo link do LCB.

Le Wilt: chocolate Gold, amêndoas, coco e manga
Le Wilt: chocolate Gold, amêndoas, coco e manga./Divulgação

Le Wilt

Loja que faz os melhores choux da cidade, a Le Wilt brilha também com suas criações em período de Páscoa, caso do lindo ovo Chocolate Gold, com amêndoas inteiras caramelizadas, coco e manga (R$ 149,00, 250 g). A loja fica na Rua República do Peru, 212, Copacabana, tel.: 3496-6800.

Lugano: chocolate branco explosivo é surpresa da marca
Lugano: chocolate branco explosivo é surpresa da marca./Divulgação

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Lugano

Também tem ovo explosivo na lista. Pois, é. A Lugano o fabricou com chocolate branco, confeitos coloridos e cristais de açúcar explosivos, proporcionando, segundo a marca, uma sensação peculiar na boca (R$ 79,90, 250 g). A linha de produtos de Páscoa é vasta e pode ser conferida em lojas como a do BarraShopping, na Av. das Américas, 4666, 1º piso, loja 172. Ou no site da Lugano.

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Quais as condições ideais para manter suas garrafas de vinho?

 

A maioria das garrafas que compramos são consumidas em poucos dias ou semanas, para conservar estas garrafas não é necessário se preocupar tanto. Basta colocá-las em local onde não bata sol, longe de fontes de calor, como o fogão na cozinha, que tudo ficará bem.

 

Quando, porém, temos garrafas que serão guardadas pero vários meses, ou até vários anos, é necessário tomar certos cuidados. As condições ideais para a conservação duradoura de garrafas de vinho são:

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1-Ausência de luz, o vinho é sensível a ela, por isso a maioria das garrafas é opaca.

 

2-Temperatura constante e fria, se possível abaixo dos 16oC. Mais importante, contudo, que a temperatura em si é sua constância. A variação de temperatura faz com que o líquido se dilate e contraia, sugando ar através da rolha, permitindo a entrada de oxigênio na garrafa, oxidando o vinho.  Embora este seja um processo lento que pode demorar anos, as temperaturas altas, típicas do nosso país apressam o envelhecimento do vinho.

 

3-A umidade não deve ser muito baixa pois as rolhas podem ressecar, perde sua elasticidade e permitam a entrada de oxigênio na garrafa. Também não deve ser muito alta, pois neste caso favoreceria a formação de bolor nas rolhas, afetando o vinho. A umidade ideal em torno de 65%.

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4-Ausência de vibrações/trepidações, ruídos, música. Estas vibrações estimulariam as reações químicas dentro da garrafa, apressando o envelhecimento do vinho

 

5-Ventilação é importante. Um local abafado poderia estimular o aparecimento de fungos na rolha, estragando o vinho.

 

6-Ausência de cheiros fortes, que através da rolha iriam passar para o vinho.

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7-Sobre as garrafas ficarem em pé ou deitadas, estudos mostram que para a conservação do vinho não chega a ser relevante, mas para sua armazenagem é muito mais prático que fiquem deitadas.

 

Para conseguir estas condições o ideal é uma adega climatizada, ou, como é comum na Europa, um porão, mais frio e com menos variação de temperatura.

 

O vinho bem conservado amadurece com dignidade e cresce com o tempo. O vinho mal guardado, envelhece precocemente chegando à decrepitude em pouco tempo.

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A harmonização entre arte e vinho no novo tour da melhor vinícola europeia

Eleita pela revista americana Wine Enthusiast como a melhor vinícola europeia de 2023, a Ca’ del Bosco, localizada na região da Franciacorta, na Lombardia (ao norte da Itália, perto dos Alpes), tem ganhado destaque em revistas especializadas em vinhos e páginas em publicações como as prestigiadas Wallpaper e Vogue Itália. Além da qualidade dos vinhos, o que tem chamado atenção é o recém inaugurado “percurso sensorial”, que mostra de maneira inédita (e com toda elegância made in Italy) a vinificação do espumante batizado com o nome da região e que é um orgulho do país: o Franciacorta. A nova atração rapidamente virou objeto de desejo entre os enófilos do mundo inteiro.

As semelhanças entre arte e vinho são o fio condutor da visita. Desde o portão de entrada, chamado “Cancello Solare”, obra de Arnaldo Pomodoro, e nos demais ambientes visitados, é possível admirar esculturas de diversos artistas integradas ao ambiente. Zanella diz que seu trabalho é transformar a natureza em cultura. Por isso, a arte, tão relevante àquela nação, não podia deixar de integrar espaço da vinícola. Também não poderia ser diferente em seu projeto de enoturismo, para o qual foi convocado o grupo Falconi Arquitetura. Um dos ambientes é um túnel iluminado por garrafas, chamado de “Cúpula dos Sentidos”. Trata-se de um espaço circular para vivenciar a vinificação desse estilo de vinho por meio dos cinco sentidos: é possível tocar o terroir, sentir o perfume dos aromas de cada tipo de uva, ouvir o som das várias etapas envolvidas na criação da bebida e ver o mosto (suco prensado da uva que se transformará em vinho) ao microscópio projetado em paredes retroiluminadas.

A parte mais impressionante da visita é a instalação “Prestige Immersion”, uma gigantesca garrafa invertida, criada com 33.000 vasilhames de Cuvèe Prestige (carro chefe da vinícola), iluminados e vazios. O resultado é um espaço dourado no qual, ao centro, um elevador leva o visitante a 23 metros abaixo do solo. O objetivo é fazer com que ele se sinta como uma levedura fazendo a segunda fermentação, descendo do fundo até o gargalo.

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A sala Prestige Immersion: garrafa invertida de champanheDivulgação/VEJA

O Franciacorta é produzido pelo método tradicional,  segundo o qual se faz a primeira fermentação em cubas de inox. Depois, ele é envasado, onde passa por uma segunda fermentação, permanecendo pelo menos 18 meses em contato com as leveduras. São usadas exclusivamente uvas nobres, como Chardonnay, Pinot Bianco, Pinot Noir e Erbamat, entre outras exigências que fazem dele sempre um DOCG (denominação de origem controlada e garantida, o selo de qualidade que indica a excelência do produto).

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Divulgação
Uma das etapas do sistema de produção do FranciacortaDivulgação/VEJA

Tradição e inovação

Durante o tour de imersão é possível também conhecer todo o processo de produção da vinícola, hoje uma das mais modernas da Itália. Entre as técnicas que utilizam está a chamada “SPA del Grappolo”, um sistema de lavagem das uvas que permite a produção de um mosto límpido, de maneira que não precise ser filtrado, além de garantir a máxima expressão aromática das uvas no espumante.

Na vinícola fundada em 1964, o equilíbrio entre tradição e inovação é um valor fundamental para a empresa comandada por Maurizio Zanella e sua família. Na busca por esse balanço, a intenção de criar vinhos mais saudáveis e longevos os levaram a criar e patentear um maquinário que retira todo o oxigênio da garrafa logo após a degola, quando se abre o vasilhame para que as leveduras mortas deixem o líquido, antes da colocação da rolha para o início da segunda fermentação. A técnica reduz drasticamente a necessidade de adicionar sulfitos (conservantes) ao vinho. A vinícola orgulha-se da produção orgânica e de usar leveduras indígenas (não industrializadas e inerentes ao ambiente), cultivadas por eles próprios.

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Quem fez recentemente esse roteiro de imersão no roteiro recém-criado pela Ca’ del Bosco foi a travel designer Ana Paula Tamarozi, brasileira que acaba de completar 30 anos de Itália, é uma aficcionada pelo Franciacorta e mora na Lombardia, o berço do champanhe italiano. “Essa é a experiência do momento no circuito de visitas a vinícolas. O Franciacorta ainda não é famoso como o Prosecco, mas está em todos os eventos internacionais de luxo, principalmente nos Estados Unidos”, contou ela à coluna AL VINO.

No tour de imersão, com duração de duas horas, o grand finale é a degustação dos vinhos, claro. Ana Paula escolheu conhecer os três rótulos da linha Vintage, que fermentam em pequenos barris de carvalho e passam em média 48 meses em maturação. O valor dessa experiência é de 70 euros por pessoa (cerca de R$ 380) e precisa ser agendado com antecedência. A maioria das vinícolas na Itália oferece degustações a partir de 25 euros. Diante da diferença de valor, o programa vale? A Ca’del Bosco faz os vinhos artesanais mais complexos do Velho Mundo, revelando de maneira brilhante todo esplendor do terroir da Lombardia. Responde?

Os vinhos da Ca’De Bosco chegam por aqui importados pela Mistral. Mas, convenhamos, o tour de imersão não é um belo pretexto para marcar sua viagem para a Itália?

Salute!

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Vinho – VEJA