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Dia do hambúrguer: aulas gratuitas, versão estrelada e sabores diferentes

Celebrado de maneira mundial e quase um feriado para os amantes dessa iguaria, o Dia do Hambúrguer será comemorado na terça (28). Há ações gostosas para a data, como a do T.T. Burguer, que lança uma nova criação: o QuarT.T.eirão. Como o nome sugere, trata-se de uma homenagem ao clássico do Mc Donald’s. O novo sanduba elaborado pela dupla Thomas Troisgros e Rafael Cavalieri traz o blend de 120 g Angus Premium da casa coberto por queijo cheddar, cebola branca picada, picles de pepino, ketchup e mostarda. O sanduba sozinho sai por R$ 39,00, enquanto o combo com batata pequena fica por R$ 49,00.

+ Do Rio à Baixada, os petiscos vencedores do Comida di Buteco 2024

Tomás Rangel
TT: o hambúrguer da “rede do palhaço” revisitadoTomás Rangel/Divulgação

Por falar em T.T., Rafael Cavaliere esteve na escola Le Cordon Bleu, que lança versões do sanduíche para celebrar a data. Em edição limitada, de 28 a 1 de junho, estarão disponíveis no restaurante Signatures (Rua da Passagem, 179, Botafogo) versões feitas pelo chefs da casa, Yann Kamps e Philippe Brye, e por Rafael. Dos primeiros vem um hambúrguer de pato envolto em pão brioche, com foie gras e chutney de figo; e o cozinheiro do T.T. criou um que leva molho poivre e cebola crocante. Para os veganos haverá um blend à base de chia e lentilha, com creme de castanhas defumado, cogumelo cardoncello salteado, picles de beterraba e maionese falsa de abacate com wasabi no pão de brioche vegano. Os hambúrgueres custam R$ 72,00.

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Cordon Bleu: cebola crocante e molho poivre vert no pão feito na casa
Cordon Bleu: cebola crocante e molho poivre vert no pão feito na casaFabiana Kocubey/Divulgação
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Se a ideia é “afrancesar” o famoso sanduíche, o tradicional ViaSete (Rua Garcia d’Ávila, 125, Ipanema) tem no cardápio uma versão diferentes no Moulin Rouge, onde o disco de carne gnha a companhia de queijo de cabra, confit de cebola roxa, pimenta rosa, mix de folhas e cogumelos (R$ 69,00).

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Via Sete: queijo de cabra e cogumelos em Ipanema
Via Sete: queijo de cabra e cogumelos em Ipanema./Divulgação

Antecipando os festejos hamburgueiros, o Senac RJ e a HOB Hamburgueria se unem para promover um minicurso gratuito: Os Segredos de um Hamburguer Perfeito com a HOB ocorrerá no Centro Politécnico (Rua 24 de maio, 543, Riachuelo), no sábado (25), das 10 às 12h. Na oficina, o chef Bernardo Pugliese ensina técnicas e molhos para um burger artesanal perfeito. As vagas são limitadas e os interessados devem se inscrever pelo link: https://bit.ly/dia_do_hamburguer_2024. Mais informações pelo tel.: (21) 2018-9032.

O sofisticado restaurante de carnes Rubaiyat, localizado no Jockey (Rua Jardim Botânico, 971), serve um hambúrguer com ingredientes especiais que vale a viagem. O Rubaburguer (R$ 58,00) é feito com corte de angus e queijo manchego, molho bérnaise, rúcula e cebola échalote dourada. As batatas soufflés da casa, estufadas, acompanham, além de trio de molhos.

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Rubaiyat: carnes nobres no blend e queijo manchego no pão./Divulgação

O bar Hocus Pocus DNA, em Botafogo (Rua Dezenove de Fevereiro, 186), lança para a ocasião um hamburger inédito e bombástico pelas mãos do cozinheiro Lucas Nery. É o Overkill (R$ 49,00), um blend de carne bovina e bacon, recheado com queijo provolone, barbecue de curry com Jack Daniel’s, american cheese derretido, rúcula e maionese de alho especial da casa.

Bonifácio: promoção no sanduíche e no chope Lagunitas
Bonifácio: promoção no sanduíche e no chope LagunitasTomás Rangel/Divulgação

Também tem promoção na área. O Bonifácio e Berenice (Rua Rainha Guilhermina, 95, Leblon) comemora na própria terça (28), e quem pedir um dos hambúrgueres da casa, como o Boni Burger (R$ 49,00), que leva blend de carne com cebola caramelizada, mussarela, maionese temperada, salada e bacon no pão brioche, ganha 50% de desconto em outro, ou em qualquer um dos sanduíches do cardápio (de igual ou menor valor). Para beber, na compra de dois chopes Lagunitas (R$ 22,00), o terceiro é por conta da casa.

Alfândega: banho de cheddar e muito bacon
Alfândega: banho de cheddar e muito bacon./Divulgação

Falando em bons exageros de hambúrgueres com aquele algo a mais, o Volcanic 2.0 (R$ 43,90) recebe um balde de cheddar por cima do pão, na Hamburgueria da Alfândega (Rua do Senado, 40, Centro). O bruto leva cebola caramelizada, crispy de bacon e molho de bacon, com 160 gramas de carne no brioche.

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Encarnado: molho farto sob o sanduíche no parto
Encarnado: molho de carne sob o sanduíche no partoNubra Fasari/Divulgação

Já eleito no Comer & Beber da VEJA RIO como o melhor da cidade no gênero, o Encarnado (Rua General Polidoro, 141, Botafogo) inova na apresentação e ganha muitos pontos em suculência com o blend de 160 gramas do Enxuxado (R$ 60,00). Além de levar cheddar, mostarda, bacon, picles no brioche e batatas fritas ao lado, o conjunto vem sobre um molho de carne assada para “xuxar” o sanduíche.

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Do Rio à Baixada, os petiscos vencedores do Comida di Buteco 2024

No primeiro ano em que o concurso Comida di Buteco foi dividido por regiões, premiando mais de um vencedor, os três campeões foram anunciados em festa no Rio Scenarium, na Lapa, depois de um mês de visitas e votos populares, além dos jurados especializados.

+ Lua cheia inspira jantares especiais pelo Rio e programação no Brewteco

Participou da disputa no mês de abril um número recorde de 143 estabelecimentos. Na área da capital, só deu Zona Norte nas primeiras colocações, e o campeão foi o Bar Peixaria Divina Providência, em Irajá, com o petisco “a origem”, que reúne bolinho de bacalhau com creme de moqueca e tapenade de azeitona preta.

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Fernando Salles
Palitus: cestinha do mar venceu em NiteróiFernando Salles/Divulgação

Em Niterói, venceu o Palitus Bar, de Jurujuba, com o petisco “cestinhas de frutos do mar”: quatro cestinhas comestíveis feitas com massa filo e recheadas com um mix de frutos do mar. Na Baixada, o vencedor foi o Nosso Canto, de São João de Meriti. Venceu com o “batuque na cozinha”: creme de batata baroa com queijo e cupim assado no bafo, refogado com temperos e bacon.

Fernando Salles
Nosso Canto: casa churrasqueira faturou com cupim na BaixadaFernando Salles/Divulgação

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Os campeões dos três circuitos vão disputar agora a etapa nacional do concurso, no mês de julho, quando o campeão brasileiro será anunciado em cerimônia em São Paulo.

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Lua cheia inspira jantares especiais pelo Rio e programação no Brewteco

Brewteco e Blue Moon

Observar a lua pelo telescópio com acompanhamento de profissional de astronomia, entre goles de cerveja boa. Essa é a proposta do Brewteco do terraço do Botafogo Praia Shopping, no evento Brew Moon, nesta sexta (24), que tem jazz com a Jabuti Fusion e promoção da cerveja Blue Moon: a cada dois chopes, o cliente ganha o terceiro. O evento vai das 17h às 23h30.

Rooftop no Emiliano

O restaurante Rooftop, localizado no terraço do Hotel Emiliano Rio, apresenta mais uma edição do seu tradicional Jantar Especial da Lua Cheia, realizado nesta quinta (23). A experiência conta com bebidas não alcoólicas, e um menu de três tempos especialmente desenvolvido pelo chef Camilo Vanazzi, harmonizado pelo sommelier Luiz Otávio Álvares Cruz.

+ Brinde do bem: degustação de vinho na Barra terá 100% da renda doada ao RS

A noite começa com duas opções de entradas: um ceviche de pirarucu com cebola roxa, leite de tigre e tortilha de milho crocante, um prato suave e refrescante. Para quem deseja uma opção vegetariana que valoriza o sabor dos ingredientes orgânicos, o consomê de cogumelos, palmito pupunha grelhado e folhas é a sugestão ideal. Para harmonizar, o menu conta com duas opções de espumantes: o Chandon Reserve Brut e o Chandon Rosé. A primeira escolha é um espumante fresco e equilibrado, com uma acidez vibrante e um sabor intenso e persistente, enquanto a segunda traz um toque de elegância, combinado com as uvas Riesling Itálico, Pinot Noir e Chardonnay, com notas de frutas vermelhas e toques de especiarias doces.

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Para os pratos principais, o chef preparou três opções: o peixe olho de cão grelhado, pescado na costa do Rio de Janeiro, com cuscuz marroquino de tâmaras, molho de avelã e azeite de manjericão; o risoto de espinafre, alho-poró crocante, pistache e brotos orgânicos. O vinho escolhido foi o Vire-Clesse (2015) Domaine Gondar, um vinho branco seco, encorpado e concentrado, com um toque floral delicado e acidez naturalmente equilibrada. O menu também dispõe de corte bovino nobre, o filé Angus grelhado, com massa casarecce ao molho de queijo Serjão, brócolis e molho cabernet, harmonizado com o vinho tinto Sabicos Aragonez-Syrah (2021), um vinho aromático e elegante, com notas de frutas pretas maduras e excelente acidez.

Finalizando a noite, o menu oferece duas opções de sobremesas. Os hóspedes e visitantes podem optar pelo entremet de texturas de bolo de banana, doce de leite e mascarpone ou pela tartelette de mousse de chocolate e cacau. O sommelier Luiz Otávio escolheu o vinho branco argentino Terrazas Petit Manseng (2019) para harmonizar com ambas as opções. Ele oferece ótima concentração, acidez refrescante e textura firme e cremosa.

O valor para desfrutar da experiência harmonizada é de R$ 725,00 (mais taxas), porém é possível optar pelo menu sem a harmonização, pelo valor de R$ 460,00 (mais taxas). Mais informações e reservas pelo (21) 99255-9920. O Hotel Emiliano fica na Av. Atlântica, 3.804, Copacabana.

Rocka Beach em Búzios

Em Búzios, a lua também brilha alta no visual da Praia Brava. O chef Gustavo Rinkevich, do Rocka Restaurant & Beach Lounge, preparou menu especial para o sábado (25), elaborado em parceria com o chef Gonzalo Vidal. O evento começa às 18h30 com um Guest Bartender para ver o nascer da lua. O barman Ygor Portal recebe Heitor Feitosa, e as sugestões de drinks são: Splash Tonic (vermute tinto, cordial de mel, óleo saccharun e água tônica); Red Velvet Tônica (Campari de cacau, cordial de morango, suco de tangerina e água tônica); Cipriani (vodca, vermute dry, cordial de melão, chá de camomila, limão taiti e purê de pêssego); e Verano (Amaro Averna, Aperol, mel de maracujá e suco de limão), todos a R$ 36,00. Para começar, o welcome drink, é o espumante Búzios Brut, o espumante oficial de Armação dos Búzios.

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O menu traz, nos snacks, trio de caviar: beluga Giaveri, ovas de truta e ikura; Tiradito com ponzu de banana e pimenta-de-cheiro; e Cone de alga com centolla e abacate e canoli surpresa. De Entrada, Mix de crustáceos: carabineiro, scampi, camarão, blini e crocantes, harmonizados com o vinho Lua Cheia Saven Maria Bonita, de Portugal. Para a degustação, a sugestão é o sushi cake de caranguejo com ovas de salmão ikura. Acompanha Lua Cheia Vinhas Velhas. E vieira grelhada, morillas da Patagonia e couve flor, com o vinho Citzen Wine Cluster Flock, da Espanha. Já o bife ancho na brasa com latke de batata será servido com o vinho francês tinto Plaimont Heritage. Para fechar o menu, Gin & Tonica, Romeu e Julieta e petit fours harmonizados com Dona Helena, vinho Moscatel de Setubal.

O menu degustação custa R$ 430,00 por pessoa. A harmonização sai a R$ 199,00 por pessoa (opcional). Mais 12% de taxa. É necessário fazer reserva pelo WhatsApp: (22) 98813-8198.

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Brinde do bem: degustação de vinho na Barra terá 100% da renda doada ao RS

O hotel Grand Hyatt Rio promove uma nova edição de sua degustação de vinhos, com a renda dos ingressos 100% revertida para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Serão 14 vinícolas gaúchas envolvidas, da região dos Altos Montes. O evento ocorre nesta quinta (23), das 19h30 às 22h30, com degustação de variados rótulos de vinhos e mesa de antepastos, com pães, queijos e frios para harmonizar. Os ingressos custam R$ 220,00 por pessoa.

+ O que provar no Brota e no Sult, novos na lista ‘bom e barato’ do Michelin

Serão apresentados e vendidos rótulos das produtoras Caetano Vicentino – Vinhas & Vinhos, Cantina Gelain, Casa Eva Vinhos e Vinhedos, Cave de Angelina – Vinhos & Vinhedos, Famiglia Veadrigo, Terrasul Vinhos Finos, Vinhos Fabian, Vinhos Viapiana, Vinícola Bebber, Vinícola Debon, Vinícola Família Ulian, Vinícola Marzarotto, Vinícola Mioranza e Vinícola Monte Reale.

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Para participar, é preciso reservar antecipadamente através do site do evento. O Grand Hyatt fica na Av. Lúcio Costa, 9600, Barra da Tijuca. Reservas também pelo tel.: (21) 3797-9524 .

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É certo o Guia Michelin esnobar restaurantes da Barra e da Zona Norte?

A prefeitura do Rio de Janeiro não poupou esforços – e dinheiro – para trazer de volta o Guia Michelin para a Cidade Maravilhosa. Foram gastos 4,5 milhões de reais para que estabelecimentos cariocas fossem avaliados pelos inspetores da prestigiada publicação este ano e nos próximos dois anos, 2025 e 2026.

E, para que a cerimônia de premiação fosse realizada aqui, com toda a pompa que a festa merece, mais 1,9 milhões de reais foram investidos no aluguel e a produção do evento no Copacabana Palace. Todos esses dados foram publicados no Diário Oficial.

O contrato, aliás, afirma que o Rio tem direito de preferência em iguais condições com outras cidades do território avaliado, a ser nomeada como Cidade Anfitriã no anos posteriores ao término da vigência do documento.

Foi importante? Sim, foi. O Rio só tem a ganhar com essa ação inédita, em que a Secretaria Municipal de Turismo busca incentivar que visitantes de alto padrão venham ao Rio com regularidade, encontrando aqui um porto seguro de experiências gastronômicas de alto nível.

No entanto, uma coisa chamou a atenção na divulgação de restaurantes estrelados e recomendados pelo clássico guia. Uma região gigantesca da cidade chamada Barra da Tijuca não foi mencionada com nenhum restaurante. Nem estrela, nem indicação. E sabemos que o bairro dispõe de excelentes opções gastronômicas.

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Casa Tua, Ocyá da Ilha Gigoia, Adega Santiago, Shiso, Naga, todos na Barra, foram visitados pelos inspetores do Guia Michelin? A Casa do Sardo, em São Cristóvão, não vale uma visita, assim como o clássico Adegão Português?

Entre os estrelados cariocas, todos estão na Zona Sul (Oteque e Lasai no Humaitá, Oro e San Omakase no Leblon, Cipriani e Mee em Copacabana). Dos sete Bib Gourmand, espécie de categoria “bom e barato”, todos estão na Zona Sul, entre Botafogo e Ipanema. Já na lista de selecionados para o guia, dos 29, apenas 5 estão fora da Zona Sul (Aconchego Carioca, Aprazível, Lilia, Corrientes 348, Térèze, todos na região Central da cidade).

Isso é péssimo quando se fala de Rio de Janeiro, uma cidade com muitos atrativos e regiões. Seria como chegar em Paris e só ser avaliados os endereços do Carré d’Or, uma região de alto padrão de endereços. Isso, inclusive, não converge com a narrativa de um guia que tem sua história baseada em pneus e rotas diversas.

A rapidez na avaliação de um guia deixa questionamentos. As recomendações foram apenas para região Central e Zona Sul ou para toda a cidade? Não vale a pena explorar os sabores da Zona Norte e da Zona Oeste?

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Existe muita comida de perfil prêt-à-porter, se usarmos a linguagem da moda, mas existe muita narrativa autoral de padrão elevado. O Ocyá recomendado foi o do Leblon, que não possui o charme e a autoralidade do original, na Ilha da Gigoia.

O Guia Michelin, apesar da relevância e seriedade, ainda carrega um formato “colonizador x colonizado”, em que a identidade de regiões tenham que se basear em modelos europeus.

Vibramos com os nossos vencedores, mas o questionamento saudável se faz necessário, ainda mais quando existe dinheiro de contribuinte carioca. Afinal, a avaliação deveria ter sido feita em toda a cidade, e não apenas em alguns bairros. Os avaliadores realmente atravessaram os túneis rumo às zonas Norte e Oeste? Experimentaram os sabores e realmente não gostaram do que provaram? Seria ótimo se tivéssemos essas respostas…

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O que provar no Brota e no Sult, novos na lista ‘bom e barato’ do Michelin

A edição de 2024 do Guia Michelin, que volta a operar no Rio e São Paulo após quatro anos, trouxe novidades como as duas estrelas para o restaurante Lasai, e a inclusão de dois novos restaurantes cariocas na categoria Bib Gourmand, que contempla estabelecimentos de boa relação entre preço e qualidade: Sult e Brota.

+ Guia Michelin 2024: Lasai conquista segunda estrela, San Omakase ganha uma

Ambos estão localizados no bairro de Botafogo, o segundo na região do Humaitá. É o Brota (Rua Conde de Irajá, 98), vegetariano da chef Roberta Ciasca, instalado em bela casa antiga, com quintal e cenário arborizado. Recentemente, a chef lançou o esquema de almoço, de terça a domingo, com um PF de R$ 49,00. Há opções como o arroz com caldinho de feijão, abóbora assada, couve e vinagrete de legumes crocantes; e a tigela de arroz cateto e quinoa servida com legumes tostados e creme de manjericão. Fazem sucesso também as Brotinhas, que são bolinhos fritos de arroz integral e recheios como o de tomate, pesto e azeitonas.

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O Sult (Rua Fernandes Guimarães, 77), por sua vez, que já faz sucesso do outro lado do oceano, com a recém-aberta filial portuguesa em Cascais, atrai com ambiente despojado e cercado por garrafas de vinho, a cozinha toda aberta ao fundo do salão e uma culinária de frescor e ingredientes de qualidade. Das lambretas de Recife com gremolata (R$ 59,00), deliciosa entrada do mar, à carne cruda com avelãs e grana padano (R$ 54,00). O milanesa de vitelo com purê de batata roxa acompanha tomates cereja assados e rúcula (R$ 87,00), e o spaghetti alle vongole (R$ 74,00) é outro prato que merece a visita.

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Guia Michelin 2024: Lasai conquista segunda estrela, San Omakase ganha uma

A gastronomia carioca está em festa com o anúncio dos restaurantes selecionados e premiados no Guia Michelin, que voltou à cidade após quatro anos.

A cerimônia, no hotel Copacabana Palace, foi apresentada pela atriz Guilhermina Guinle.

Veja, abaixo, a lista de laureados.

Restaurantes cariocas com duas estrelas Michelin:

Oro, de Felipe Bronze e Oteque, de Alberto Landgraf mantiveram suas duas estrelas Michelin, enquanto o chef Rafa Costa e Silva, à frente do Lasai, ganhou mais uma, se juntando à seleta lista.

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Restaurantes cariocas com uma estrela Michelin:

Dois mantiveram sua estrela: Cipriani e Mee, ambos no Copacabana Palace. O primeiro, voltado à culinária italiana, é comandado pelo chef Nello Cassesse. O segundo, asiático, está sob a batuta do chef Alberto Morisawa.

A novidade foi o San Omakase, comandado pelo chef André Kawai, que estreou na lista.

Maíra Freire, do Lasai, ganhou o prêmio de sommelière Michelin.

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Também foi anunciada a lista dos restaurantes selecionados na categoria Bib Gourmand, que valem a pena ser visitados pelo nível da cozinha, e de boa relação entre preço e qualidade.

Cinco deles já tinham figurado na lista. São eles:

Artigiano
Didier
Maria e o Boi
Miam Miam
Pici Trattoria

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E dois entraram na seleção em 2024: Brota, vegetariano de Roberta Ciasca, e Sult, comandado pelo chef Nelson Soares.

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Entre os restaurantes cariocas recomendados, 14 se mantiveram a lista. Veja abaixo:

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Aconchego Carioca
Aprazível
Chez Claude
Giuseppe Grill
La Villa Rio
L’Étoile
Lilia
Marine Restô
Mr. Lam
Oia Cozinha Mediterrânea
Rubayat Rio
Sud, o Pássaro Verde
Sushi Leblon
Térèze

E 15 foram selecionados pela primeira vez:

Clan BBQ
Corrientes 348
Escama
Haru Sushi
Henriqueta
Izär
Mäska
Mesa do Lado
Nôa
Nosso
Ocyá – Leblon
Rudä
Spicy Fish
Tiara
Toto

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Bar do Zeca Pagodinho – finalmente – abre filial na Zona Norte do Rio

Na onda do “deixa a vida me levar”, Zeca Pagodinho foi longe no negócio dos bares, e já estava na hora de estrear na Zona Norte, região importante para os sambas e a carreira do artista nascido no Irajá. O Bar do Zeca Pagodinho abre nesta quinta (23) a filial do NorteShopping.

+ Direto de Manaus: Manicumã apresenta o “x-caboquinho”

A nova loja da rede do grupo BFW tem cerca de 870 metros quadrados, com capacidade para até 500 pessoas, mantendo a vocação espacial para os shows de samba e a gastronomia de boteco, as feijoadas e homenagens no ambiente à trajetória de Zeca Pagodinho. Há de fotos de shows, entrevistas, prêmios e outros objetos pessoais.

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O cardápio da rede é assinado por Toninho Momo, também do tijucano Bar do Momo, com carta autoral de drinques elaborada pelo mixologista Dom Colombia. A programação da primeira semana, com couvert artístico a R$ 20,00, reúne artistas e grupos como Balacobaco, André Pressão, Grupo Arruda, Samba do Xoxó e Marcelinho Moreira. A casa no 3º piso do NorteShopping funciona de domingo a terça, das 12h à 0h; quarta a sábado até 1h.

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Álcool que te quero doce: a era dos licores voltou com força máxima

Se afirmassem para um profissional de bar, há poucos anos atrás, que um drinque de dois ingredientes, a base de café e Licor 43, seria responsável por uma febre desenfreada de consumo em bares pelo Brasil, provavelmente a reação do bartender seria uma bela gargalhada. Não desmerecendo a mistura, porém, entre a febre do Aperol Spritz e Gin Tônica que já tomam conta dos bares há alguns anos, seria uma aposta pouco provável, como aquelas casas de jogos de azar, onde de vez em quando algo improvável “quebra a banca“, na gíria dos apostadores.

Pois bem, o mercado de bebidas destiladas surfou um 2022/23 com muita instabilidade. Olhando para os gráficos e análises de venda/faturamento, categorias como gin perderam seu protagonismo. Porém, os números das bebidas licorosas são impressionantes.

A marca espanhola Licor 43 (na mistura 43 ingredientes secretos) é o grande fenômeno de consumo e de faturamento. Sozinha, puxou uma fila de produtos e marcas e posicionou o produto, em 2022, como a maior fatia de vendas/consumo/faturamento. Foi a única marca do mundo que alavancou mais de vinte milhões de dólares de faturamento para um único produto, dentro da categoria. Mas o que aconteceu? Como, quando, e, principalmente, por que uma mistura de café expresso e licor à base de baunilha e tantos outros ingredientes passou a ser um fenômeno?

Para explicar esse mistério, nem mesmo os profissionais que trabalham com a marca espanhola têm uma informação oficial. As origens da mistura remetem aos domínios espanhóis no Caribe, quando os soldados ganhavam “doses de coragem”  para enfrentar as batalhas contra os piratas. Uma mistura à base de rum misturada com café. Como licor 43 é um produto fabricado somente em Cartagena, na Colômbia, a substituição do rum pelo licor foi uma ocorrência típica de quem procurava algo mais doce e palatável para consumo. Não se sabe ao certo como essa mistura invadiu os bares pelo globo, mas desde 2021 é o maior fenômeno de consumo que ressuscitou uma categoria até então adormecida. O nome deste drinque: Carajillo.

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Fenômeno baladeiro

Quando falamos em licores tradicionais, “old school”, temos que enaltecer o licor de laranja francês mais famoso do mundo: Cointreau. Feito há mais de cem anos no mesmo lugar e sempre presente na coquetelaria, ou como um refrescante digestivo. Muitos são os drinques clássicos que carregam Cointreau na mistura. Dos tradicionais mais usados na coquetelaria, a marca francesa é a mais adorada. Algumas marcas brasileiras começam a assanhar uma concorrência ao famoso licor francês. Marcas como San Basile e a até então desconhecida Schluck licores já produzem licores finos, principalmente de laranja, para entrar de vez no mercado nacional. São produtos de qualidade, com preço inferior aos importados, porém ainda com pouca força de marca. O futuro, aos bartenders pertence.

Mas neste primeiro semestre de 2024, duas marcas roubaram a cena etílica de consumo de bebidas adocicadas, de sabores excêntricos, com menor concentração alcoólica e muita cremosidade. O que ambas as marcas têm em comum: são pertencentes a empreendedores e entusiastas, sem aporte de empresas multibilionárias e um acerto perfeito: caiu no gosto da juventude.

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Nosso primeiro fenômeno nasceu na Bahia em 2018 e atende pelo nome carinho de Don Luíz. A ideia inicial foi muito simples: levar álcool para o mais tradicional doce da culinária brasileira: doce de leite. Muitas tentativas depois, nasce o licor de doce de leite Don Luíz, o primeiro a engarrafar essa mistura que hoje é um fenômeno de vendas em baladas, boates, clubs. Puro com ou sem gelo, no shot ou na sobremesa, não importa: é gostoso demais. Surfando essa mesma onda do sabor doce de leite, temos o licor Bardêra. Marca que tem outros produtos no portifólio, como vermutes branco e tinto, excelentes para misturar.

O carnaval deste ano foi a rendição para outra marca jovem de empreendedores. Não teve bloco de carnaval ou camarote na Sapucaí que não oferecia shots de tequila com morango. Estou falando da garrafa rosa mais famosa da atualidade. Ballena. Todo mundo que prova não se contem e descreve a sensação de estar bebendo Danoninho com tequila, embora eu particularmente ache um exagero. A marca não tem tradição em produção de bebidas, mas está causando um frisson na garotada. Pra não deixar de comentar, esse ritual de shot de bebidas adocicadas tem um pai: Fireball. Licor de uísque com canela que detém o pioneirismo de shots gelados para celebrar, abrir ou fechar um encontro.

Novos sabores, novas tendencias

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Os brasileiros estão, aos poucos, se rendendo aos produtos etílicos made in Brazil. Isso é fantástico. Temos uma cultura etílica importada e nossa coquetelaria tem essa influência desde o início dos anos 90. Tudo que era bom era importado. De certa maneira, isso ocorreu pelo fato de que os poucos produtos necessários para abastecer um bar de drinques não tinham fabricação no Brasil (gin, licores, vermutes, etc) e os que existiam não tinham conhecimento do público ou, na maioria dos casos, eram de baixa qualidade.

Mas as coisas mudaram. Novos investimentos, novas tecnologias e empreendedores corajosos e audaciosos ousam, a cada dia, enfrentar as multinacionais e, com produtos de qualidade e diferentes tendências de consumo, hoje chegam aos bares e à mesa do consumidor. Caso de marcas como a também baiana Royal Charlotte. Ainda desconhecida do público do Sudeste, a marca já ganhou medalha de ouro no aclamado World Drink Awards, na Inglaterra. Seu sabor é único: trata-se de uma fórmula exclusiva do mel de cacau, iguaria ainda um segredo para muitos. Suas especiarias secretas são cuidadosamente infundidas por sessenta dias, criando uma harmonia perfeita com o mel de cacau. Em breve teremos esse produto diferenciado por aqui. Eu provei e achei algo extremamente diferente de tudo que já havia degustado. É uma experiencia única.

Outra marca que se destaca lentamente é o Kabralab. Dos mesmos produtores da cachaça Quero-Chuva, este licor de café vem em uma garrafa digna dos melhores perfumes franceses. Uma mistura de extrema sabedoria, com diferentes aromas e uma cremosidade excelente. Sua única barreira é o preço. Ainda não estamos preparados para produtos nacionais mais caros que os importados. Quando isso acontece, é comum as marcas importadas famosas serem a escolha natural do consumidor. Não se trata de qualidade, e sim de percepção de status.

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Chegou chegando

Em quase todo grande concurso internacional de bebidas, tem um ou mais brasileiros nas cabeças. Não importa a competição. Seja de destilados, café, vinhos, vermutes ou até mesmo de azeite, é notório que o país reúne o que há de melhor em uma boa mesa. Agora, o Brasil tem também o melhor vermute dry e o melhor licor de avelã do mundo, eleitos pelo respeitado World Drink Awards. O resultado saiu na última semana. A marca Schluck está chegando aos poucos aqui no Sudeste brasileiro e promete chegar chegando. Eu já provei o licor de avelã e o que mais me chamou a atenção, além do sabor, foi sua cremosidade. Dá pra passar no pão.

O vermute seco, também da Schluck Licores, ganhou na categoria dry e surpreendeu a avaliação do concurso pelo amargor equilibrado pela doçura, com alta acidez. “Grandes aromas de frutas tropicais com baunilha e notas cítricas. Conduzem a um corpo suculento com leves notas de pimenta. É moroso com limão brilhante e frutas de pomar antes de desenvolver um final limpo e fresco de maçã e ameixa. Final amargo”, diz a análise feita pelos jurados da competição inglesa.

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O licor de avelã eleito o melhor do mundo também é da Schluck. Trata-se do Haselnuss Likör, lançado no ano passado. No total, a marca catarinense arrematou 21 prêmios em 14 produtos. O vermute seco é um dos mais novos lançamentos da empresa. Ele chegou ao mercado em 2023, em uma linha que marca sua estreia no mercado de vermutes e bitters.

Uma coisa é certa: estamos trabalhando as marcas brasileiras de todos os rincões nacionais como nunca antes. Tem espaço para todos. Sabores, aromas e especiarias brasileiras são o futuro, opa, o presente. A cachaça foi nosso pai, o gim nacional nossa mãe. E desta união começam a nascer os nossos filhos, doces, cremosos, apetitosos e de sabores regionais, assim como a feijoada, o baião de dois, o churrasco, a moqueca e o torresmo. Enfim, o Brasil.

Cheers

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Os detalhes sobre a festa do Guia Michelin, que volta ao Rio após 4 anos

O mais antigo e prestigiado guia de gastronomia do mundo, criado no início do século 20 como um livro turístico pela famosa empresa fabricante de pneus, numa época em que o carro era o transporte nobre e mais usado em viagens dentro da França, o Guia Michelin faz nesta segunda (20) o lançamento de sua edição 2024 para Rio e São Paulo.

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Depois de uma pausa de quatro anos em suas atividades no Brasil, o célebre avaliador de restaurantes com as cobiçadas estrelas faz a sua festa no hotel Copacabana Palace, reunindo uma constelação de chefs, empresários e agentes do setor da gastronomia. A cerimônia será transmitida ao vivo, a partir das 19h, pelo canal do Guia Michelin no YouTube.

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Na ocasião, serão anunciados os poucos estabelecimentos a ganhar estrelas (de uma a três, embora nunca um brasileiro tenha recebido mais do que duas), mas também a lista de casas que marcarão presença na nova edição do guia, e os escolhidos na categoria Bib Gourmand: restaurantes que valem a pena ser visitados pelo nível da cozinha, e de boa relação entre preço e qualidade.

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Segundo anuncia o guia, as seleções são feitas por um time de inspetores especializados e anônimos, que atuam no mundo todo. As avaliações seguem cinco critérios: a qualidade dos produtos, a harmonia dos sabores, o domínio das técnicas culinárias, a personalidade da cozinha, e a consistência ao longo do tempo e através do menu como um todo.

No Rio, apenas três restaurantes ganharam uma estrela: Cipriani, do chef Nello Cassese; Lasai, do chef Rafa Costa e Silva; e o oriental Mee. E outros dois conseguiram duas estrelas: Oteque, do chef Alberto Landgraf; e Oro, do chef Felipe Bronze.

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Como ocorre em outras cidades, as prefeituras de Rio e de São Paulo vão destinar R$ 9 milhões para a presença do Michelin nas cidades até 2026.

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Comer & Beber – VEJA RIO