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Vai pegar a estrada? Petrópolis e Macaé recebem festivais gastronômicos

Petrópolis Oktoberfest

A partir desta sexta (6), Petrópolis recebe nova edição de sua Oktoberfest. O evento será realizado nos fins de semana de 6 a 8, e de 13 a 15 de setembro, no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava. A programação tem música e gastronomia típicas, além de muita cerveja, com entrada gratuita. A Oktoberfest Petrópolis ocorre, das 16h à meia-noite, às sextas, e aos sábados e domingos, das 11h à meia-noite. Clássicos do pop e do rock se revezam com música típica alemã nos shows ao vivo. Estacionamento no próprio parque a R$ 15,00 (motocicleta), R$ 20,00 (carro) e R$ 50,00 (van). A organização pede aos motoristas que não consumam bebidas alcoólicas. O Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes fica na Estrada União e Indústria, 10.000, Itaipava, Petrópolis.

+ Do Bola Preta ao Bioparque, 5 feijoadas para se deliciar no fim de semana

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Festival Macaé de Cultura e Gastronomia

Internet
Macaé: festival à beira mar tem aulas, shows e degustaçõesInternet/Reprodução

A 13ª edição do Festival Macaé de Cultura e Gastronomia ocupa a cidade com aulas de chefs premiados como Danilo Parah, Monique Gabiatti e Izabel Alvares, transmitidas ao vivo em telões. O festival ocupará sete galpões, um deles para a cozinha-show e outro suspenso na areia da Praia dos Cavaleiros, com vista para o mar. O evento terá ainda dois palcos para apresentações musicais e um espaço literário. O evento terá a participação de 26 restaurantes da região, com receitas especiais a preços fixos de R$ 40,00 para pratos, e R$ 35,00 para hambúrgueres. Haverá shows com artistas como Gira Vinil, Yumi Park, Angelo Nani, Cida Garcia, Mustang Velho, Miraculoso Samba Jazz e Calcinhas Bélicas. O festival ocorre na Avenida Atlântica, Praia dos Cavaleiros. Sexta, a partir de 18h; sábado e domingo, a partir de 11h. Informações e ingressos pelo site do Sympla.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Bordeaux, dicas de quando abrir cada safra

Uma pergunta que sempre me fazem é se um determinado vinho está no ponto certo para abrir. Se deve ser aberto logo ou guardado mais tempo.

 

A resposta se baseia sempre no histórico da região, do vinho e principalmente na safra. É importante frisar, contudo, que a maioria dos vinhos chega ao mercado prontos para serem apreciados. Uma pequena parcela apenas de fato se beneficia dos anos de guarda, em garrafa.

 

A região dos mais notórios vinhos de guarda no mundo é Bordeaux. A estrutura tânica e acidez de seus grandes vinhos, principalmente os com maior proporção de cabernet sauvignon em seus blends, faz com que estes possam melhorar muito se guardados por alguns anos. A qualidade e características de casa safra determinam esta estimativa de tempo de guarda. Por exemplo, um ano mais frio, pode determinar acidez maior nos vinhos, aumentando sua longevidade. Por outro lado, um ano chuvoso, pode diluir a concentração do vinho, tornando-o pronto mais cedo.

 

No vinho generalizar é quase impossível, no entanto vou me arriscar a sugerir uma ordem para abrir Bordeaux. Esta é uma região de longo histórico de vinhos de guarda e com uma grande consistência entre seus vinhos mais famosos e de classificação mais alta, como os Grands Crus.

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Segue minha sugestão de ordem cronológica do que sugiro abrir de 1980 a 2020. Esta ordem se aplica principalmente aos grand crus da vinhos da margem esquerda, o médoc e suas sub-regiões:

 

Beber já, decaindo: 1980, 1981, 1987, 1992, 1991, 1993, 1994, 1983, 1985, 1982, 1988, 1997

 

Apogeu (abrir nesta ordem): 2002, 2007, 1999, 1986, 1990, 1989

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Demais safras, ordem sugerida: 2001, 1995, 1996, 1998, 2003, 2004, 2006, 2013, 2000, 2008, 2012, 2009, 2012, 2005, 2011, 2014, 2017, 2010, 2015, 2019, 2020, 2018, 2016.

 

Sim, o mundo do vinho é curioso. Notem que sugiro abrir o 2013 antes do 2000.

 

Lembro que há uma margem de erro grande sempre que tentamos generalizar no mundo do vinho e lembro que a sugestão acima é para os Bordeaux de gama média e alta. Os vinhos de entrada de gama são quase sempre para consumo imediato.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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5 doces harmonizados com cerveja para provar no Comer & Beber Experience

Doce com cerveja? Não só pode como deve. O Circuito VEJA Comer & Beber Baden Baden continua explorando as combinações surpreendentes entre os pratos de grandes chefs e as cervejas da Baden Baden, e um rótulo especial e de muita personalidade faz bela companhia às sobremesas.

+ Comer & Beber Experience: chefs apostam em receitas com frutos do mar

Os restaurantes participantes trazem menus completos, com entrada, prato principal e sobremesa, harmonizados com cerveja do início ao fim, e a Baden Baden Gold encerra os percursos. Trata-se de uma cerveja do estilo Golden Ale, leve e frutada, que leva na receita toques de canela e frutas vermelhas, propícia a acompanhar doçuras que valorizem as frutas.

+ Queijos e cervejas: a dupla brilha nas receitas do Circuito Comer & Beber Baden Baden

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A temporada fica em cartaz até o dia 8 de setembro, abraçando 29 estabelecimentos do Rio e de São Paulo.

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No Zazá Bistrô, a manga brûlèe com sorvete de tapioca se casa à perfeição com a Baden Baden Golden. É a sobremesa do menu completo, que sai a R$ 160,00.

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No Otra, bar e restaurante descontraído que privilegia os frutos do mar, a sobremesa escolhida foi o banoffee da casa, harmonizada com a mesma cerveja. O preço do menu completo é de R$ 150,00.

Mäska: delicioso brownie com sorbet de tangerina
Mäska: delicioso brownie com sorbet de tangerinaInstagram/Reprodução

A Golden faz bonito também, com suas notas de frutas e especiarias, ao escoltar o brownie de chocolate 70% com sorbet de tangerina, calda de chocolate e zest de tangerina caramelizada que encerra o percurso no Mäska. O menu completo da casa sai por R$ 227,00.

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ÏT: pudim de pistache caramelado na sobremesa do menuInstagram/Reprodução

No italiano ÏT, a sobremesa é o pudim de leite com pasta de pistache e crocantes, chamando a companhia da Baden Baden Golden. O menu completo da na casa sai por R$ 240,00.

E o espanhol Izär aposta no creme catalão, com sorvete de baunilha e compota de laranja, com notas aromáticas bem complementadas pela citada cerveja da Baden Baden, de carbonatação alta e refrescante. O preço do menu completo é de R$ 264,00.

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ÏT. Shopping Leblon. Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon. 12h/23h30 (dom. até 22h).

Ïzar. Rua Barão da Torre, 538, Ipanema. 12h/0h (dom. a ter. até 23h).

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Mäska. Rua Joana Angélica, 159, Ipanema. 12h/0h (dom. seg. e ter até 23h).

Otra. Rua Belfort Roxo, 58, Copacabana. 12h/0h (sex. e sáb. até 1h).

Zazá Bistrô. Rua Joana Angélica, 40, Ipanema. 12h/23h30 (sex. e sáb. até 0h; dom. 12h30/23h30; seg. 18h30/23h30).

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Do Bola Preta ao Bioparque, 5 feijoadas para se deliciar no fim de semana

Samba para Arlindo no Rival

No mês em que Arlindo Cruz faz 65 anos, ele será homenageado na Feijoada do Rival. No sábado (7), às 13h, a roda de samba do Teatro Rival Petrobras será comandada por Marcelinho Moreira, parceiro de Arlindo em vários sambas, como Batuqueiro, Na veia e Rumo ao infinito. Marcelinho contará com a participação especial de Babi Cruz, esposa de Arlindo, e outras surpresas. O Teatro Rival fica na Rua Álvaro Alvim, 33, Subsolo, Cinelândia. Ingressos a R$ 60,00. Compra na bilheteria, ou pelo link do Sympla.

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Feijoada do Bola Preta

O feriado de sábado (7) traz também a Feijoada do Bola Preta, a partir das 12h, na sede da agremiação. O show começa com o Grupo Exaltação ao Samba Enredo, e a Paraíso do Tuiuti também apresenta seus grandes sucessos, com apresentação de passistas. Nos intervalos, o DJ residente Alex Correia vai de samba e música brasileira. O Bola Preta fica na Rua da Relação, 3, Lapa. Ingressos na bilheteria ou pelo site do Sympla.

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Feijoada do Pique Novo

O grupo Pique Novo tocará vários clássicos do pagode com feijoada completa no salão do Tonamata, em Vargem Grande. O evento é no sábado (7), a apartir das 12h. às 15h o DJ Kareca ataca, tem roda de samba de Vadinho às 16h, e o Pique Novo está marcado para as 20h. Ingresso promocional de primeiro lote a R$ 30,00. O Tonamata fica na Estrada do Pacuí, 880, Vargem Grande. Ingresso no link da Bilheteria Digital.

Samba Luzia

A dupla formada por samba e feijoada tempera também o ambiente a céu aberto do Samba Luzia, com os grupos Arruda e Samba da Alvorada. Será no sábado (7), a partir das 14h, com a feijoada servida até as 17h. A sede de Botafogo fica na Rua General Severiano, 97. Ingressos a partir de R$ 35,00 no site do Sympla.

Feijão no BioParque

E o BioParque também entrou na onda com a sua Feijoada da Independência, nos dias 6, 7 e 8, de sexta a domingo, no Restaurante dos Primatas, que fica dentro do parque. O prato será servido no horário de funcionamento da atração, com o preço de R$ 45,00 por pessoa. Além da feijoada, BioParque oferece atrações como tirolesa, parquinho com chafariz, área com brinquedos infláveis e loja de souvenires. Há mais de 700 animais de 130 espécies no local. O BioParque fica no Parque da Quinta da Boa Vista s/n°, São Cristóvão. Ingressos em www.bioparquedorio.com.br, ou na bilheteria local.

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Confira o cardápio de Elia Schramm para o Rock in Rio

Imagina você curtir o maior festival de música e entretenimento do país e ainda ter um delicioso almoço servido por um chef com estrela Michelin? Por dia 40 pessoas terão essa experiência inédita dentro da Cidade do Rock, com menu preparo por Elia Schramm.

Responsável pelos badalados restaurantes Babbo Osteria e Si-Chou, além de comandar a escola de gastronomia Scuola, Elia foi o escolhido pelos organizadores para estrear essa novidade no festival. Para ter acesso ao menu preparado pelo chef os comensais adquiriram a categoria Club Rock in Rio 40 anos, que além da experiência gastronômica garante outros benefícios como pré-venda de ingressos, acesso ao evento teste, entrada antecipada, transporte primeira classe, fast pass para os brinquedos, entre outros. Além claro de garantir acesso ao lounge exclusivo do Rock in Rio Club.

Cardápio de Elia Schramm para o Rock in Rio
O chef Elia Schramm servirá menus para 40 pessoas por dia no Rock in Rio ClubRodrigo Azevedo/Divulgação

Para oferecer uma experiência única o chef Elia Schramm preparou um cardápio para o Rock in Rio que inclui sucessos de seus dois restaurantes, além de pratos inéditos feitos para o evento. Entre as opções estão o famoso Canoli com salada de camarão, Arroz frito de camarão ao estilo cantonês, o delicioso Polvo grelhado com arroz negro, Fondant de chocolate com sorvete de avelãs e a surpreendente Massa choux craquelin recheada com creme de pistache. Haverá sempre opções veganas (confira o cardápio completo no fim da matéria).

Os almoços serão servidos com horário marcado, em duas opções por dia para quem garantiu o acesso. O Rock in Rio Club este ano está em nova localização, de frente para o Palco Sunset e mais centralizado na Cidade do Rock.

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Confira todo o cardápio de Elia Schramm para o Rock in Rio:

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ROTAÇÃO 1

ENTRADAS

CANOLI AI GAMBERI
Massa de canoli salgada com salada de camarão, aipo, maçã-verde e limão siciliano

OU

INSALATA CAPRESE
Variedade de tomates – crus e assados, manjericão, rúcula e fior-di-latte com azeite extra-virgem (possível adaptar vegan sem a mozzarella)

PRINCIPAIS

FILETTO
Medalhão de filé ao molho poivre, gnocchi dorati com fonduta de granapadano

OU

ASIAN VEGAN
Arroz frito oriental de legumes, furikake da casa, spicy vegan mayo

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OU

PEIXE DO DIA
Filé de peixe grelhado, purê de couve flor defumada, legumes e molho de açafrão

SOBREMESAS

PISTACHIO&LIMONE
Massa choux craquelin recheada com creme de pistache, caramelo salgado e anglaise de limão siciliano

OU

MINESTRONE DI FRUTTA
frutas da estação selecionadas, calda de capim limão e especiarias, sorbet de maracujá

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ROTAÇÃO 2

ENTRADAS

EDAMAME (VEGAN)
Vagem de soja cozida no vapor, finalizada com flor-de-sal e azeite

OU

TARTARE DI SALMONE
Tartare de salmão, cebola roxa, vinagrete de maracujá

PRINCIPAIS

POLPO
Polvo grelhado com arroz negro, brócolis tostado e aioli de páprica defumada

OU

FUNGHI&TARTUFO
Gnocchi doratti com cogumelos e salsa de trufas

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OU

VEGANO
Purê de grão-de-bico, abóbora assada, legumes verdes, granola salgada, balsâmico e “salsa” verde

SOBREMESAS

PANNACOTA DO BABBO
Creme de chocolate branco, compota e sorbet de morango

OU

AFFOGATTO
Sorvete de baunilha bourbon, café expresso, savoyardi

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ROTAÇÃO 3

ENTRADAS

TONNO-PASSIONE
Filé de atum selado, redução de missô-maracujá, coalhada, cebolinha grelhada e pistache

OU

POLENTA ALLA BOLOGNESE
Polenta cremosa com ragu de carne bovina no vinho tinto, crocante de granapadano

PRINCIPAIS

CURRY DE CAMARÕES
Arroz frito de camarão ao estilo cantonês com legumes, ovo, gengibre e óleo de gergelim

OU

PICADINHO DO CHEF
Risoto de picadinho com ovo mollet, bacon e banana frita

OU

CACIO & PEPE
Massa grano duro com molho de granapadano, pecorino e pimenta preta

SOBREMESAS

CIOCOLATTO & NOCCIOLE
Fondant de chocolate, sorvete de avelãs, calda de caramelo salgado

OU

PAPAYA-CASSIS
Creme de papaya com licor de cassis e sorvete de baunilha

ROTAÇÃO 4

ENTRADAS

CEVICHE NIKKEY
Ceviche de peixe branco, leite de tigre, cebola roxa, milho peruano e coentro

OU

SALPICÃO VEGAN
cenoura, grão de bico, passas, milho verde envoltos em maionese vegan de castanhas, palha de batata roxa doce

PRINCIPAIS

POLPETTONE
polpettone recheado com mozzarella de búfala, tagliollini na manteiga de sálvia

OU

SALMÃO
Filé de salmão grelhado, quinoa com tomatinhos, granola salgada e redução de balsâmico

OU

MOQUECA VEGANA
Legumes da estação cozidos com leite de côco, temperos baianos e castanha de caju. Servida com arroz e farofinha de dendê

SOBREMESAS

TIRAMISSÚ
Pão-de-ló, creme de mascarpone, café e cacau

OU

CHOUX BANOFFE
Massa choux com texturas de banana, sorvete de leite, calda toffee e crocante de amendoim confeitado

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Radar boêmio tem encontro de botecos em Copacabana, aniversário e mais

“Orgia” de bares no Baixela

Uma orgia de botecos, podemos chamar assim porque o evento pede. Na sexta (6), data em que se comemora o Dia Mundial do Sexo, o bar Baixela reabre após três semanas de obras e receberá os petiscos, digamos, mais safados da cidade para a comemoração, das 17h às 23h, no estabelecimento de Copacabana.

+ Rock in Rio: confira o cardápio completo da Gourmet Square

O anfitrião vai oferecer o seu petisco pau carnudo (bolinho de carne no espeto, a R$ 19,00), enquanto o Suru Bar entra com a sua sacanagem (acepipes em conserva no espeto, R$ 18,00, duas unidades). O Bar da Frente, por sua vez, vai levar o seu beijo grego (bolinho de rabada com língua, R$ 24,00, duas unidades), e o Bafo da Prainha chega com o sacaralho (pão sacadura com maionese de alho poró, R$ 13,00). A chef Katia Barbosa, do Sofia, comparece com petisco batizado de é de pirarucu.

Nos copos, a festa continua com a presença de Isadora Bello Fornari, a Isadinha, especialista em cachaças que leva sua versão do coquetel sex on the beach (R$ 32,00), e o pau na coxa (R$ 25,00).

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O Baixela fica na Av. Rainha Elisabeth, 85, Copacabana.

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Festa no Baixo Araguaia

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Baixo Araguaia: pastéis da casa terão preço promocional./Divulgação

Os 430 anos de Jacarepaguá serão comemorados com bons sabores na segunda (9), a partir das 19h, no Baixo Araguaia, famoso bar da região. O evento é organizado em parceria com a Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (AMAF), e reunirá moradores e representantes do comércio local. Além de um bolo personalizado, o bar terá itens de sucesso do cardápio, como o chope cremoso e pastéis selecionados, que terão preço promocional de R$ 4,30.

O Baixo Araguaia fica na Rua Araguaia, 1709, Freguesia, Jacarepaguá.

Quartas no Meza Bar

As quartas-feiras de setembro no Meza Bar, um clássico carioca de bons drinques, comidinhas e diversão, terão programação especial a partir desta dia 4, com Gaboardi e seu baile Brasileiro. Ele mistura hits e músicas autorais na festa. No dia 11 será a vez do Galante Trio, em jam session com amigos e convidados. O grupo é formado por Maurício Oliveira (baixo), Marco Brito (teclado) e Caio Couto (bateria), com participação especial de Lelei Gracindo. No dia 18 é a vez de Loh, cantora que vai do samba aos afrobeats. E no dia 29 quem ataca é a Crispy Rio Brass Band, que mistura jazz, funk e ritmos brasileiros. A entrada é colaborativa.

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O Meza Bar fica na Rua Capitão Salomão, 69, Humaitá.

Rodas no Al Farabi

Palco de algumas das melhores rodas de samba da cidade, a calçada do bar e sebo Al Farabi, no Boulevard Olímpico, tem programação contagiante no fim de semana. No sábado (7), às 14h, a roda homenageia os 100 anos de Nelson Sargento, com o cantor e compositor Agenor de Oliveira e o músico Paulão 7 Cordas. E no domingo (8), o projeto Enredos do Meu Samba começa às 14h, recebendo convidados que promovem bate-papo sobre Carnaval. O nome da vez é o Mestre Ciça, atualmente à frente da Unidos do Viradouro. O som é do grupo que conta com os músicos Juan Briggs (voz e percussão), Zé Paulo Miranda (voz e percussão), Tinguinha (voz e percussão), Bico Doce (voz e percussão), Thiago Almeida (violão de 7 cordas), Guilherme Sá (cavaquinho) e Paulinho Bandolim (bandolim).

O Al Farabi fica na Rua do Mercado, 34, Centro, tel.: 3553-1518.

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Conversa Fiada no Leblon

Agência Maré
Conversa Afiada: o arroz de costela é novidade na volta ao LeblonAgência Maré/Divulgação

O bar Conversa Fiada está de volta ao Leblon, em bela casa de dois andares e varanda em cima, situada na esquina da General San Martin com Rita Ludolf. O novo menu anuncia a chegada da nova chef Natasha Janovicci, que traz uma proposta de um cardápio sazonal de gastrobar, que incluirá novos pratos a cada três meses. Na lista de entradas, o steak tartar de mignon (R$ 62,00) tem lascas de parmesão e batata trufada; e o camarão no espeto em marinada asiática (R$ 57,00), traz bacon bacon, batata calabresa e maionese de ostra. Entre os pratos individuais, estão o bobó de camarão (R$ 78,00), acompanhando arroz branco, coentro e farofa de coco; e o arroz de costela (R$ 69,00), com costela desfiada, tomate cereja, picles de cebola roxa, agrião e creme azedo, entre outros. Chopes e drinques variados completam a experiência.

O Conversa Fiada fica na Av. General San Martin, 1196, Leblon, tel.: 2498-2467.

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Um Distinto Touriga Nacional

Crédito de Imagem: Dayane Casal

Descrever um vinho aparentemente pode parecer algo simples, uma tarefa fácil sobretudo para os especialistas, bastaria avaliar os dados técnicos da percepção da prova e fazer uma interpretação do que ali estar. Mas na verdade para mim passa muito além disto, sobretudo quando se pretende transmitir além do que está na taça e enaltecer a cultura vínica por trás de cada vinho produzido. Detalhes importantes de como foi o ano da safra em termos climáticos na viticultura, as características do produtor, do terroir e/ou parcela de cultivo e o método utilizado na vinificação, podem ser ferramentas muito úteis aliadas claro que a nota de prova em si, gerando mais valor a quem quer entender mais sobre vinho. Este artigo tem o objetivo de partilhar com os leitores detalhes sobre um vinho distinto, o Busto Touriga Nacional 2020, produzido pela Quinta da Barca, localizada em Mesão Frio, na sub-região Baixo Corgo, no Vale do Douro em Portugal.

1.Quinta da Barca – Mesão Frio – Baixo Corgo – Vale do Douro

Com uma paisagem monumental e sendo uma das Quintas mais antigas da região, a Quinta da Barca está localizada em Mesão Frio, no Baixo-Corgo no Vale do Douro, numa zona conhecida por ser a porta de entrada do Douro. Carrega em seu nome “Quinta da Barca” um pedaço da rica história do próprio Douro, onde as pessoas que desejavam atravessar de uma margem para outra do rio, tinham que utilizar barcas e pagar taxas aos proprietários para se locomover. Isto foi há muitas décadas atrás e hoje ao pé da Quinta passa a linha de comboio e que é um dos encantos de quem visita a Quinta, admirar a bela paisagem com os socalcos e poder contemplar o trem passando entre as vinhas beirando o rio Douro. A região do Douro foi a primeira região a ser demarcada e regulamenta do mundo dos vinhos, isto em 1756 por Marquês de Pombal.

Segundo dados de 2023 do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), a sub-região do Baixo Corgo possui uma área total 13.096 ha dos 43.813 ha total da região Douro, representando 30% do total da área deste icônico Vale. O solo predominante na região é o xisto e o clima proporciona excelentes amplitudes térmicas e capacidade de produção de muitas castas com características diferentes, devido a grande quantidade de micro-climas presentes entre as montanhas, onde as vinhas estão implantadas em diversas altitudes. O Baixo Corgo produz vinhos mais frescos, elegantes e com ótima acidez o que lhes conferem uma boa ajuda para longevidade.

2.Cepa Touriga Nacional

A Touriga Nacional é uma casta autóctone e nobre de Portugal. Virou praticamente um símbolo nacional pela sua capacidade versátil de ser produzida em muitas regiões deste país como em Lisboa, Alentejo, Tejo, Setúbal, Bairrada, Algarve, Douro e no seu considerado berço o Dão. A reverência nacional também é pela característica enológica qualitativa que a ela é conferida, podendo entrar em blends ou estar em varietais. Ela é uma casta de vigor elevado necessitando um controle na produtividade, apresenta ciclo de maturação médio, é sensível ao estresse hídrico, térmico e ao vento. Apresenta cachos pequenos que podem variar de 100 a 150 gramas, seus bagos são da cor negro-azul e possui película espessa.

Imagem Touriga Nacional, Crédito de Imagem : Dayane Casal

As variações do que ocorrem de safra para safra muitas vezes podem ser bem significativas, deixando marcas na lembranças através do próprio vinho produzido. A parcela de Touriga Nacional que forneceu matéria-prima para produzir o vinho Busto 2020 clones provindos da região do Dão, está implantada na zona nobre para esta casta na Quinta, ficando bem próxima ao rio. Mas o ano de 2020 caracterizou-se por ser um ano com verões extremamente quentes, onde a videira sofreu bastante com estresse térmico e hídrico com baixos índices pluviométricos.

3. Vinificação do Néctar

Após a vindima e recepção das uvas na adega, iniciou-se a vinificação deste néctar em que a sua fermentação foi utilizado tanques de inox de pequenos volumes sob temperatura controlada. Um detalhe curioso deste produto é que foram utilizadas para estágio de 9 meses diversos tipos de barricas de carvalho com diferentes tostas e tanoarias.

Foto Ilustrativa de Barricas na Quinta da Barca, Crédito de Imagem : Justina Teixeira

4.Nota de Prova

Em seu aspecto ele se apresenta límpido, de intensidade média e cor rubi, com presenças de delicadas lágrimas.

Limpo e de intensidade pronunciada ao nariz, com presença de notas de ameixa, amora, pimenta preta e noz-moscada.

Em boca é seco, com alta acidez e de álcool. Corpo e taninos médio (+) bem polidos, intensidade de sabor pronunciada conferindo com as notas sentidas ao nariz e com um final longo.

Um vinho com muito bom nível de qualidade, está jovem mas que já se bebe bem e tem grande potencial para o envelhecimento por conjugar importantes parâmetros com níveis altos de álcool e acidez.

Análises apresentadas na ficha técnica do Busto 2020: Álcool:15,60%vol.(20o) Acidez Vol.:0,6g/dm3 pH:3,65

5.Sugestão de Harmonização

Um vinho com estas características pode ser harmonizados de fato com muitos tipos de pratos, sendo bastante versátil. Um boa sugestão para harmonizá-lo é com uma boa posta de carne bovina grelhada, mas também pode lhe acompanhar sendo ele próprio a sua companhia ao fim do dia.

6.Comando da Quinta da Barca

Reservo um parágrafo para compartilhar o trabalho que a bióloga molecular Justina Teixeira vem fazendo na Quinta da Barca. A Quinta que os seus pais adquiriram em 1995 e começaram a replantar e a recuperar as vinhas desde de 2000. Justina foi desafiada pela vida a cuidar dos negócios da família, devido um grave problema de saúde do seu pai, quem comandava tudo. Ela, uma mulher destemida, determinada e inteligente teve que trocar de carreira, e vem enfrentando todos os tipos de desafios do cenário econômico mundial e do mercado vínico, e o tem feito superando a cada dia os intempéries com maestria e ousadia. Lhe parabenizo como uma verdadeira guerreira, uma mulher que ainda iremos ouvir falar muito dela.

Desejo sucesso à Quinta da Barca, convido você leitor a degustar o vinho Busto Touriga Nacional 2020, estou certa que poderá ser uma prova muito agradável para seu crescimento em cultura vínica.

Saudações Báquicas e Saúde !

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Desejo boa jornada através desta rica leitura!

Interessados em editar o livro em outros países, entrar em contato com a própria autora (Dayane Casal), através do e-mail dayanecasal@yahoo.com.br ou casaldayane@gmail.com

Fonte:

Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
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Rock in Rio: confira o cardápio completo da Gourmet Square

Para matar todas as fomes que acompanham a extensa maratona de shows do Rock in Rio, que chega vitaminado à edição que celebra os 40 anos do megaevento, a chef Heaven Delhaye desenvolveu cardápio repleto de atrações para o Gourmet Square.

+ Prestes a cantar no Rock in Rio, Ludmilla toca 1 bilhão de vezes no Spotify

“Criei um menu para todos os gostos, com comidas fartas, bem servidas e feitas com um toque de chef, com cuidado em todas as etapas. Acho que o Rock in Rio é o maior desafio até o momento de minha carreira“, diz a chef, à frente de restaurantes como D’Heaven e Heaven Cucina.

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Heaven Delhaye: chef diz que Rock in Rio é maior desafio da carreira./Divulgação

Os sabores que estarão disponíveis no Gourmet Square, o concorrido ambiente fechado e climatizado, são inspirados em regiões e atributos do Rio.

+ Bebida alcoólica no Rock in Rio: Festival terá vinho pela primeira vez

Alma Carioca

Hot Dogs: Clássico (pão brioche, salsicha especial, ketchup e mostarda); Cheddar bacon (salsicha artesanal de porco no pão brioche, com cheddar e bacon crispy; Catupiry onion dog (salsicha artesanal de porco no pão brioche com catupiry, cebola crispy, mostarda e ketchup). Batata chips para acompanhar.

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Costa Azul

Bolinho de bacalhau com molho tártaro; Arroz caldoso de bacalhau com chorizo, tomates assados, chips de alho e molho romesco; Arroz cremoso de camarão com leite de coco, catupiry e crispy de cebola.

Doces: Bolo de chocolate com ganache da torre de chocolates; Morangos com chocolate e ganache de torre de chocolate ao leite.

Pé na Areia

Sanduiches: Costela com cebolas caramelizadas, maionese de alho assado e pesto cremoso na baguete francesa; Pernil com maionese de trufas, queijo melt, baguete francesa.

Kibe vegano com hortelã fresca.

Batata fritas: com tempero da chef; com cheddar, mel e bacon crispy; rústicas com molho trufado e parmesão.

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Serra

Coxinha de frango com Catupiry e molho rosé; Arroz de costela caldoso com tomates assados, chips de alho, cebolinha e crispy de cebola; Arroz de cupim com tomates assados, queijo minas e cebolinha.

Doce: Churros de doce de leite

Bossa Nova

Pizza margherita; Pizza calabresa

Doce: Bolo gelado de coco

Do Leme ao Pontal

Hambúrgueres: Cheddar Bacon (Pão Brioche, hambúrguer de costela, bacon caramelizado, cheddar melt, molho rosé e cebolas caramelizadas); Cheese salad (Pão com gergelim, hambúrguer de costela, queijo americano, alface, tomate, pepino, cebola e maionese verde); Picanha (Pão Brioche, hambúrguer de picanha, cheddar melt, molho rosé e onion rings). Vegano: Pão australiano, hambúrguer de soja, queijo vegano, alface americana, tomate).

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Batatas fritas com tempero da chef.

Sabores do Mundo

Esfihas: queijo; carne; queijo e calabresa.

Lasanha de costela (massa fresca, costela assada por 16 horas, desfiada, molho pomodoro, bechamel, e gratinada com queijo).

Doce: churros espanhol com chocolate branco, ao leite e doce de leite.

Pão de Açúcar

Espetinho de carne e bacon com molho barbecue acompanhado de farofa de bacon com cebola e chimichurri; Kafta com molho barbecue e farofa de bacon com cebola; Choripan com linguiça artesanal, queijo mussarela e chimichurri; Minisalsichas com farofa de bacon, cebola e molho barbecue.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Geração Z é o desafio da indústria de vinho

Existe uma tendência de queda no consumo no mercado americano de vinhos, que tem muito a ver com as mudanças de hábitos geracionais. De acordo com o último relatório do Silicon Valley Bank, há uma parcela significativa da geração Z, 25%, que são abstêmios, e 35% que não tomam vinho. No ano passado, o mesmo levantamento já indicava queda no consumo e apontava para a falta de uma estratégia eficiente, como marketing apropriado e produtos ajustados a esse público.

Do outro lado do continente, pesquisas reforçam os dados, apontam que entre 1960 e 2022 o consumo geral de álcool individual caiu 60% entre os franceses, terra conhecida pelos excelentes vinhedos e com grande tradição no assunto. Na Inglaterra, sabe-se que a geração Z bebe 28% menos que a Y. Fora isso, os consumidores regulares, aos poucos, tendem a desaparecer com a renovação geracional.

Estrelas dão a cara para vender mais

Não por outro motivo, as empresas resolveram se dobrar às projeções de mercado redobrando os esforços de venda. O rapper Jay-Z , dono da champanhe Armand de Brignac, que vendeu metade da marca para o conglomerado de luxo LVMH, lançou rótulos mais baratos. Na outra ponta, estrelas do show bizz endorsam marcas mais baratas e conseguem excelentes resultados. Entre elas a cantora Kylie Minogue, famosa pela canção Locomotions dos anos 1980, que assina um portfólio de vinhos, que vendeu 7,7 milhões de libras pelo segundo ano consecutivo, e conquistou 1/6 do mercado inglês. O polêmico rapper Snoop Dogg’s é conhecido no setor pelo vinho 19 Crimes e mais recentemente Red Cali, que no Brasil sai pouco mais do que R$ 100 a garrafa, gravou um clipe com outros artistas do gênero para divulgar o lançamento. Tudo isso ajuda, porque só o vinhos especiais possuem um público fiel, que não se preocupa com preço, mas apenas com a qualidade.

Vinho zero álcool

Na Europa, a tendência são as bebidas zero, inclusive o vinho, o que no Brasil ainda é raro de se encontrar. A França e a Alemanha, por exemplo, investem em experiências gastronômicas inusitadas como o Champanhe Rosé Zero ou coquetéis chamados de “virgens” elaborados para restaurantes da moda. Há até harmonizações de pratos e bebidas não alcoólicas. De um lado, a indústria se adequa ao novo consumidor e de outro tenta trazê-lo para o grupo dos enófilos.

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Vinho – VEJA
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As variações surpreendentes de vinhos com a uva amada pelos brasileiros

Uva preferida dos brasileiros, a Malbec deixou de dar vida apenas a tintos potentes. Ela se tornou um ótimo exemplo de como a enologia, com seu toque de ciência misturado à magia, consegue expandir a palheta de cores, sabores e perfumes de um vinho a partir da mesma matéria-prima. Para a felicidade dos fãs da Malbec, encontram-se hoje rótulos feitos a partir dessa cepa nas mais diferentes formas e composições, fruto do investimento de uma série de produtores — de espumantes a vinhos de sobremesa.

Um dos que apostaram no “milagre” da multiplicação da Malbec foi a vinícola Don Guerino, que tem os vinhedos na cidade de Alto Feliz, na Serra Gaúcha. Ela é hoje a brasileira com maior gama de produtos à base dessa uva, a exemplo do espumante Brut, fresco e com acidez característica da região, que inaugurou a linha em 2010. Curiosamente, a produção de tintos teve que esperar na fila, dado o sucesso do espumante. Como toda Malbec da propriedade era destinada à produção do espumante, foi preciso aumentar a plantação para a produção dos tintos. Como resultado desse investimento, a Don Guerino ostenta atualmente o maior vinhedo de Malbec do Brasil, segundo Maicon Motter, responsável pelas áreas de administração e comercial da vinícola..

O enólogo que trouxe as ideias e o manejo dessa cepa de taninos macios e doces foi o irmão mais novo de Maicon, Bruno Motter, de 35 anos, que estudou enologia em Mendonza, lugar onde esta variedade é ícone e de onde trouxe todo conhecimento. “Nossa ideia não é copiar, queremos nos inspirar, mas adequar ao nosso terroir. Nosso Malbec, como o Torrontez, não é de deserto, pois nosso clima é fresco, tem montanhas, e isso se espelha nos vinhos”, explica Bruno. Ele também fala com orgulho do título de ter o primeiro vinho brasileiro da uva Torrontés, qualidade branca que produz um vinho muito aromático e floral, lançado em 2017. “Como essa uva é prima-irmã das moscatel, ele teve ótima adaptação no nosso terroir”, explica.

Para o início da primavera, eles devem lançar um Clariet (um rosé com mais algumas horas de prensa, na intenção de dar mais corpo ao vinho) de Merlot, Malbec e Tannat. E parece que os lançamentos não devem parar por aí. “Estamos sempre de olho no mercado, mas sem esquecer da nossa proposta que é fazer vinhos que entregam mais do que os consumidor paga”, diz. De fato, os rótulos têm uma boa relação entre o custo e o benefício. O Malbec Vintage custa R$ 99 e o espumante Brut de Malbec R$ 63  — ambos são boas opções de vinhos jovens e bem vinificados.

No caso dos brancos a partir da Malbec, a pioneira na produção foi a Trivento, marca Argentina da gigante Concha Y Toro. A primeira safra do White Malbec foi em 2019 com produção de 533 mil garrafas. É um vinho que tem um residual de açúcar um pouco mais elevado, cerca de 5%, e um bom custo (na faixa dos R$ 60). Não por acaso, costuma fazer bastante sucesso nas piscinas Brasil afora.

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Na mesma linha de expansão de vinhos produzidos a partir da Malbec, a bodega boutique Penedo Borges, situada em Alto Agrelo, Mendoza, lançou há duas safras um Blanc de Malbec e um Malbec Colheita Tardia. “Para a produção do Blanc coloca-se na prensa a primeira colheita da Malbec, feita em fevereiro, logo depois da nossa Sauvignon Blanc, antes da plenitude da maturação para produção de tintos. O enólogo fica ali, ao lado da prensa, em um trabalho totalmente artesanal.

Quando surge naquele ‘suco’ o primeiro fiozinho de cor, a prensa é parada imediatamente e é começada a vinificação”, conta Eduardo Paes de Andrade, responsável pela operação da Penedo Borges no Brasil. É possível sentir esse caráter artesanal desse rótulo, que tem uma produção diminuta, cerca de 5 mil garrafas, exatamente por conta do processo de produção. A bebida que sai desse processo é muito fresca e tem surpreendido os apreciadores de Malbec pela acidez e vivacidade. Passando para os tons de rubis mais profundos dos Malbec que envelhecem em madeira, chegamos ao Colheita Tardia. Como o  nome sugere, ele é feito com uma parcela especial das uvas da última colheita do vinhedo. Os brasileiros ainda estão aprendendo a saborear essa variedade, mas ela já é bem conhecida na Europa e na Argentina. Nesses locais, costuma ser servido para fechar refeições com um prato de queijos curados, mas é possível perfeitamente encerrar uma refeição com sobremesa à base de cremes de baunilha ou chocolate amargo.

Para os apaixonados por essa uva, segue aqui uma deliciosa missão: desbravar todos os tons de Malbec. Qual o seu preferido?

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Vinho – VEJA