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Gestão de pessoas, redes sociais… Os desafios de empreender na gastronomia

Trabalhar com gente é criar conexões, na missão diária de proporcionar experiências memoráveis”. A frase da consultora de restaurantes Danni Camilo abriu nesta segunda (5), diante de uma atenta plateia formada por chefs, bartenders, empresários e funcionários da cadeia que impulsiona o funcionamento diário dos bares e restaurantes, o Conecta Café, evento promovido pela Nespresso Professional e a Veja Rio, com o tema ‘Gestão em Negócios, o ponto-chave do sucesso em bares e restaurantes’.

+ Circuito Comer & Beber Baden Baden oferece menus harmonizados

O restaurante Maguje, no Jardim Botânico, foi o palco onde as dificuldades e soluções para o setor de alimentos e bebidas foram debatidas em painel formado por Danni Camilo e o chef Gerônimo Athuel, do restaurante Ocyá, com a mediação de Fernanda Thedim, editora-chefe da Veja Rio.

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Nome importante e requisitado no campo das consultorias e treinamento de equipes no Rio, Danni lembrou que é a restauração a área que mais acolhe pessoas em primeiro emprego no Brasil, num complexo sistema onde o material humano é essencial, ao mesmo tempo em que o talento na gestão de materiais e custos também é vital para a sobrevivência de um negócio onde as margens de lucro são baixas em relação a outras searas empresariais.

A consultora falou sobre a necessidade de envolver as equipes dos estabelecimentos nas escolhas diárias, assim como buscar o feedback constante de funcionários e salão e cozinha, para a construção conjunta do negócio.

O maior calo está na gestão de pessoas, saber lidar com a equipe, entender e gerenciar. É o que vai fazer a diferença, o treinamento e o comprometimento de todos”, afirmou.

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As redes sociais, e não poderia ser diferente, ganharam foco na troca de ideias com a noção importante, e ainda não devidamente assimilada, de que elas precisam entrar diariamente no salão: o post do dia no Instagram da casa precisa ser acompanhado por toda a equipe, porque muitos clientes já chegam mostrando o celular, lugar onde muitas vezes a refeição é escolhida.

Para o chef Gerônimo Athuel, à frente do Ocyá, restaurante especializado em peixes que começou em sua casa, na Ilha Primeira, na Barra da Tijuca, ganhou prêmios e chegou ao Leblon com uma proposta única de cozinha e tratamento dos pescados, formar e reter pessoas talentosas na equipe é o grande desafio do mercado. “Na era das informações rápidas o raciocínio é imediatista. O profissional sente que aprendeu algo novo e já quer mudar de lugar“, disse Gerônimo.

O chef e a consultora concordaram que o chamado pós-venda é um ponto frágil do negócio, que precisa ser aprimorado, com o feedback dos clientes colhido na mesa, os problemas e reclamações identificados o quanto antes, e resolvidos sempre tendo em vista a verdade das ocorrências que desagradaram. Da mesma forma, entender os pontos altos e elogiados do serviço. Trata-se de conhecer o valor que o cliente deu à experiência.

Outro ponto que, segundo a mesa debatedora, leva restaurantes a prejuízos que podem ser fatais, está no controle de estoque, uma tarefa árdua para a qual é preciso ter profissionais atentos e contabilidade diária. “Você tem que saber sempre exatamente o que tem e o que precisa, o desperdício e o prejuízo são grandes, com alterações volumosas nos balanços. Não se pode comprar nada sem saber não apenas o que há no estoque, mas quanto foi gasto”, afirmou Danni Camilo.

Entre as personalidades da gastronomia presentes na plateia, Daniel Estevan, chef de bar do Nosso, falou das dificuldades que o setor da coquetelaria enfrentará com o novo imposto que taxará as bebidas de acordo com o teor alcoólico, aumentado o desafio de fazer o cliente entender que o preço reflete o trabalho e a alta qualidade de produto envolvidos nos melhores drinques.

O chef Bruno Katz, do mesmo bar de Ipanema, estabelecimento já premiado em mais de uma categoria no VEJA RIO Comer & Beber, lembrou que a equipe faz briefings constantes para itens como estoque e porcionamento dos ingredientes, de modo a evitar o desperdício.

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À frente de uma complexa operação que envolve restaurante e bar no hotel Emiliano, na Praia de Copacabana, o chef Camilo Vanazzi comentou os desafios no setor de hotelaria. E a dupla formada por Margareth Rocha e Ricardo Pires, do bufê Rappanui Gastronomia, falou do trabalho de servir mais de 10 toneladas de comida no show da Madonna, com as estratégias de otimização em grandes bufês.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Circuito Comer & Beber Baden Baden oferece menus harmonizados

É vasta a quantidade de sabores que brotam dos copos e taças das cervejas, com seus inúmeros estilos e enorme potencial a ser explorado quando o assunto é harmonização. De personalidades aromáticas distintas, é fato que elas nada devem a outras bebidas na hora de acompanhar boas receitas.

A trilha das descobertas é longa e prazerosa, e motivos não faltam para brindar na primeira edição do Circuito VEJA Comer & Beber Baden Baden. O festival, em parceria com a cervejaria que explora sabores e combinações surpreendentes em seus rótulos, fica em cartaz de 9 de agosto até 8 de setembro, abraçando trinta  estabelecimentos do Rio e de São Paulo.

“A cerveja oferece uma versatilidade única e atributos importantes, a começar pelo teor alcoólico que varia em média de 3% a 8%, permitindo um equilíbrio na boca independentemente da intensidade dos pratos”, diz Patrícia Sakakura, sommelière de cerveja do Grupo Heineken.

Outro fator que impulsiona as harmonizações é a carbonatação da cerveja, que contribui para a limpeza do paladar entre uma garfada e outra. “E por fim, a diversidade de aromas e sabores, além da possível adição de frutas ou especiarias, permitem combinações com pratos cítricos, condimentados e refrescantes. Já as amargas, caem muito bem com carnes vermelhas”, acrescenta Patrícia.

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Confira abaixo os dez estabelecimentos participantes, com seus menus de entrada, prato principal e sobremesa, as respectivas harmonizações cervejeiras e o preço da experiência completa:

Zazá Bistrô

Entrada: croquetas de cordeiro com chutney de tamarindo (2 unidades). Harmoniza com Baden Baden Witbier.

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Prato: feijoada de frutos do mar com feijão branco, camarão, peixe, lula, polvo, bacon e pimenta piri-piri. Servida com arroz de pupunha e farofa de maracujá. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Sobremesa: Manga brûlèe com sorvete de tapioca. Harmoniza com Baden Baden Golden.

Preço do menu: R$ 160,00

comer-beber-baden-baden
Zazá: feijoada de frutos do mar pede a refrescância da Baden Baden Witbier./Divulgação

Rudä

Entrada: bombom de queijo com textura de tomate, fonduta de queijo Pardinho, molho pesto e pão de fermentação natural. Harmoniza com Baden Baden IPA

Prato: chorizo curado na brasa com emulsão de limão galego, manteiga de garrafa e molho roti. Harmoniza com Baden Baden IPA.

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Sobremesa: torta de queijo com creme de queijo assado, telha de amêndoas, picles de goiaba, morango assado, sorvete de leite cru e flor de sal. Harmoniza com Baden Baden Golden.

Preço do menu: R$ 280,00

Maskä

Entrada: couve flor na tempurá com barbecue coreano e aioli de sriracha. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Prato: copa lombo defumado, abóbora assada, cogumelos em fonduta de queijo, molho de café e mix de ervas. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Sobremesa: brownie de chocolate 70%, sorbet de tangerina, calda de chocolate e zest de tangerina caramelizada. Harmoniza com Baden Baden Golden.

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Preço do menu: R$ 227,00

Masi

Entrada: cubos de Salmão com creme de burrata e chutney de tâmaras. Harmoniza com Baden Baden Peach.

Prato: salmão em crosta de pistache com arroz cremoso de aspargos. Harmoniza com Baden Baden Peach.

Sobremesa: torta fondant de chocolate belga. Harmoniza com Baden Baden Golden

Preço do menu: R$ 260,00

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Maguje

Entrada: terrine de queijo de cabra, farelo de Parma, amêndoas, tomatinhos no azeite de alecrim e torradas. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Prato: nhoque com tentáculo de polvo grelhado, fonduta de páprica defumada, tomates confit e farelo de castanha de caju. Harmoniza com Baden Baden Witbier

Sobremesa: brownie de chocolate com calda de chocolate e crumble de paçoca. Harmoniza com Baden Baden Golden

Preço do menu: R$ 140,00

Izär

Entrada: lulas fritas com limão siciliano e aioli de azeitona preta. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

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Prato: nhoque de mandioquinha frito com polvo, lula e camarão grelhado, molho de cava e cebolete. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Sobremesa: creme catalão e compota de laranja, com sorvete de baunilha. Harmoniza com Baden Baden Golden.

Preço do menu: R$ 264,00

Otra

Entrada: salmão laminado com toque cítrico, tartar de salmão, gergelim e sour cream. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Prato: feijoada de frutos do mar com arroz branco e farofa. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Sobremesa: banoffee. Harmoniza com Baden Baden Golden.

Preço do menu: R$ 150,00

ÏT

Entrada: bolinho arancini recheado com mussarela de búfala, molho sugo e parmesão. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Prato: nhoque com creme de açafrão, camarão e alho-poró crocante. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Sobremesa: pudim de leite com pasta de pistache e crocantes. Harmoniza com Baden Baden Golden.

Preço do menu: R$ 240,00

Camolese

Entrada: bruschetta com geleia de damasco, queijo brie e presunto de Parma. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Prato: paleta de cordeiro assada lentamente e servida ao próprio molho, com risoto de parmesão. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Sobremesa: forta de maçã servida quente, com sorvete de baunilha. Harmoniza com Baden Baden Golden

Preço do menu: R$ 170,00

Camolese: paleta com risoto de parmesão vai com a Baden Baden IPA
Camolese: paleta de cordeiro com risoto de parmesão vai com a Baden Baden IPATomás Rangel/Divulgação

Belisco

Entrada: ceviche de namorado com alga wakame. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Prato: caco de carne de panela. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Prato: bao de barriga coreana. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Preço do menu: R$ 160,00

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Festival Comer & Beber Baden Baden oferece menus harmonizados

É vasta a quantidade de sabores que brotam dos copos e taças das cervejas, bebida com inúmeros estilos e enorme potencial a ser explorado quando o assunto é harmonização. De personalidades aromáticas distintas, é fato que elas nada devem aos vinhos na hora de acompanhar boas receitas. A trilha das descobertas é longa e prazerosa, e motivos não faltam para beber com qualidade, harmonizar e brindar no Circuito Comer & Beber Baden Baden.

O evento faz sua estreia de gala nesta sexta (9) e fica em cartaz durante um mês, até 8 de setembro, abraçando estabelecimentos de Rio e São Paulo. Os restaurantes vão oferecer menus exclusivos e completos, para almoço e jantar, que serão harmonizados com a alta qualidade das cervejas Baden Baden.

“A cerveja oferece uma versatilidade única e atributos importantes quando falamos em harmonização. A começar pelo teor alcoólico que varia em média de 3% a 8%, permitindo um equilíbrio na boca independente da intensidade dos pratos. Outro fator importante é a carbonatação da cerveja, um atributo que contribui para a limpeza do paladar”, diz Patrícia Sakakura, sommelière de cerveja do Grupo Heineken.

“E por fim, a diversidade de aromas e sabores, além da possível adição de frutas ou especiarias nas receitas da bebida, que harmonizam com pratos cítricos, condimentados e refrescantes. Já as cervejas amargas, combinam muito bem com carnes vermelhas”, acrescenta.

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Confira abaixo os dez estabelecimentos participantes, com seus menus de entrada, prato principal e sobremesa, as respectivas harmonizações cervejeiras e o preço da experiência completa:

Zazá Bistrô

Entrada: croquetas de cordeiro com chutney de tamarindo (2 unidades). Harmoniza com Baden Baden Witbier.

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Prato: feijoada de frutos do mar com feijão branco, camarão, peixe, lula, polvo, bacon e pimenta piri-piri. Servida com arroz de pupunha e farofa de maracujá. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Sobremesa: Manga brûlèe com sorvete de tapioca. Harmoniza com Baden Baden Golden.

Preço do menu: R$ 160,00

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Zazá: feijoada de frutos do mar pede a refrescância da Witbier./Divulgação

Rudä

Entrada: bombom de queijo com textura de tomate, fonduta de queijo Pardinho, molho pesto e pão de fermentação natural. Harmoniza com Baden Baden IPA

Prato: chorizo curado na brasa com emulsão de limão galego, manteiga de garrafa e molho roti. Harmoniza com Baden Baden IPA.

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Sobremesa: torta de queijo com creme de queijo assado, telha de amêndoas, picles de goiaba, morango assado, sorvete de leite cru e flor de sal. Harmoniza com Baden Baden Golden.

Preço do menu: R$ 280,00

Maskä

Entrada: couve flor na tempurá com barbecue coreano e aioli de sriracha. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Prato: copa lombo defumado, abóbora assada, cogumelos em fonduta de queijo, molho de café e mix de ervas. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Sobremesa: brownie de chocolate 70%, sorbet de tangerina, calda de chocolate e zest de tangerina caramelizada. Harmoniza com Baden Baden Golden.

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Preço do menu: R$ 227,00

Masi

Entrada: cubos de Salmão com creme de burrata e chutney de tâmaras. Harmoniza com Baden Baden Peach.

Prato: salmão em crosta de pistache com arroz cremoso de aspargos. Harmoniza com Baden Baden Peach.

Sobremesa: torta fondant de chocolate belga. Harmoniza com Baden Baden Golden

Preço do menu: R$ 260,00

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Maguje

Entrada: terrine de queijo de cabra, farelo de Parma, amêndoas, tomatinhos no azeite de alecrim e torradas. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Prato: nhoque com tentáculo de polvo grelhado, fonduta de páprica defumada, tomates confit e farelo de castanha de caju. Harmoniza com Baden Baden Witbier

Sobremesa: brownie de chocolate com calda de chocolate e crumble de paçoca. Harmoniza com Baden Baden Golden

Preço do menu: R$ 140,00

Izär

Entrada: lulas fritas com limão siciliano e aioli de azeitona preta. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

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Prato: nhoque de mandioquinha frito com polvo, lula e camarão grelhado, molho de cava e cebolete. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Sobremesa: creme catalão e compota de laranja, com sorvete de baunilha. Harmoniza com Baden Baden Golden.

Preço do menu: R$ 264,00

Otra

Entrada: salmão laminado com toque cítrico, tartar de salmão, gergelim e sour cream. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Prato: feijoada de frutos do mar com arroz branco e farofa. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Sobremesa: banoffee. Harmoniza com Baden Baden Golden.

Preço do menu: R$ 150,00

ÏT

Entrada: bolinho arancini recheado com mussarela de búfala, molho sugo e parmesão. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Prato: nhoque com creme de açafrão, camarão e alho-poró crocante. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Sobremesa: pudim de leite com pasta de pistache e crocantes. Harmoniza com Baden Baden Golden.

Preço do menu: R$ 240,00

Camolese

Entrada: bruschetta com geleia de damasco, queijo brie e presunto de Parma. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Prato: paleta de cordeiro assada lentamente e servida ao próprio molho, com risoto de parmesão. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Sobremesa: forta de maçã servida quente, com sorvete de baunilha. Harmoniza com Baden Baden Golden

Preço do menu: R$ 170,00

Camolese: paleta com risoto de parmesão vai com a Baden Baden IPA
Camolese: paleta com risoto de parmesão vai com a Baden Baden IPATomás Rangel/Divulgação

Belisco

Entrada: ceviche de namorado com alga wakame. Harmoniza com Baden Baden Witbier.

Prato: caco de carne de panela. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Prato: bao de barriga coreana. Harmoniza com Baden Baden IPA.

Preço do menu: R$ 160,00

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Saiba tudo sobre a possibilidade e o tempo de envelhecimento dos vinhos da Borgonha

A Borgonha, como sabido, é o berço dos vinhos mais caros e icônicos do mundo, como o  Romanée-Conti, os Chablis e por aí afora. No mundo do vinho, impulsionado por Robert Parker e outros formadores de opinião, os vinhos desta região francesa sempre foram tratados como “vinhos de campesinato”, enquanto os de Bordeaux são revestidos com ares de nobreza. Tal ótica muito se deve aos tintos e brancos da Borgonha serem, de modo geral, vinificados a partir de uma única casta e por pequenos produtores que, muitas vezes, não têm mais que algumas “ruas” de uvas plantadas. A pluralidade do solo e métodos de produção bem objetivos e específicos, especialmente quanto a utilização de barricas, completam tal quadro. 

Por conta desta visão, muitos consideram que os vinhos da Borgonha entregam mais ao consumidor quando bebidos mais novos. Vale lembrar que o envelhecimento do vinho é um processo natural que ocorre dentro da garrafa. Durante esse período, os componentes presentes na bebida evoluem, se harmonizam e adquirem novas características. O resultado é uma bebida mais complexa e equilibrada, com aromas e sabores mais refinados. Claro que isto vale para vinhos com alguma estrutura e qualidade, vinho ruim, quando envelhece, se transforma em vinho ruim envelhecido. Para os tintos da Borgonha, geralmente o envelhecimento pode variar de cinco a vinte anos, dependendo do produtor, da safra e do estilo do vinho. Fundamental é destacar que os vinhos Borgonha são conhecidos por sua elegância e sutileza, e não pela sua potência ou robustez, ao contrário dos vinhos de Bordeaux. Portanto, um tempo de envelhecimento mais longo pode não ser benéfico para muitos estilos de vinhos tintos, já que os taninos e a acidez podem se tornar muito suaves e a bebida perderá suas características distintas. Vinhos da Borgonha, com algumas exceções, tendem a ficar homogêneos com o envelhecimento.

Os brancos Borgonha são conhecidos por sua incrível capacidade de envelhecimento. Alguns dos melhores vinhos brancos da região podem durar décadas, ganhando complexidade e profundidade com o tempo. No entanto, é importante observar que nem todos os brancos têm essa capacidade. Alguns vinhos brancos de Borgonha são feitos para consumo imediato e devem ser apreciados jovens para aproveitar ao máximo sua frescura e vivacidade; exemplo clássico são os Petits-Chablis, que entregam um frescor incrível e uma minerabilidade a toda prova quando mais jovens (consumidos em até três anos do engarrafamento). Em suma, para se balizar a possibilidade e o tempo de envelhecimento dos vinhos da Borgonha — ou de qualquer vinho — deve-se levar em conta o estilo, a safra, o produtor e as preferências pessoais do consumidor. E esta última variável, ao meu ver, é a mais importante. Salut!

Fonte:

vinho – Jovem Pan
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Como é possível beber grandes vinhos sem gastar uma fortuna

Vinhas bem cuidadas, amplitude térmica, terroir, acidez equilibrada, corpo e boa fruta são algumas das características que costumam descrever bons vinhos. Algumas vinificações primorosas, técnicas e solos sagrados são capazes de diferenciar e alçar rótulos aos status de obras de arte inatingíveis para maioria dos mortais. Mas o que transforma alguns deles em ícones? Pontuações? Escassez? Marketing? Para o sommelier senior da Berkmann Wine Cellars Brasil e diretor da ABS-SP, José Eduardo Barboza, um blend de todos esses fatores pode ser a resposta que os transforma em objetos de desejo. Assim, o céu é o limite para os valores de uma garrafa. “São rótulos de ótima qualidade, o que é indiscutível, mas há no mercado ótimas opções por uma fração do valor do que alguns desses mais famosos custam”, diz. Segundo o sommelier, é natural o medo de errar na escolha, por isso muitas pessoas persistem nos mesmos rótulos — conta também nesse tipo de decisão, é claro, o status que traz colocá-los na mesa, algo que parte do público adora. Em muitos casos, ao mudar um pouco a região, buscando novas uvas no mesmo estilo, é possível ampliar seu paladar e dar uma bela aliviada no bolso.

Vamos degustar?

1. Catena Zapata (100% Malbec) – Argentina
Pontuações expressivas de Robert Parker para este vinho que tem mais corpo, madeira acentuada e alto percentual alcóolico o transformaram em um objeto de desejo dos brasileiros. Ele também reina absoluto nos “Corsas” que costumam cruzar as fronteiras do país com porta-malas do carro abarrotado para distribuir ilegalmente seus produtos por aqui. Na importadora, custa R$1.319, mas rótulos de parcelas especiais podem chegar a R$ 3.020.

Experimente:
Zuccardi Concreto Malbec 2019 – R$ 489,90
This Is Not Another Lovely Malbec 2021 (Matias Riccitelli) – R$119
Ambos têm passagem por concreto e são exemplares que representam melhor o terroir, sendo mais frescos e sem tanta interferência de madeira, um tendência da atualidade.
Dante Robino Legado Malbec – R$ 160
O Malbec produzido por esse enólogo piemontês que se estabeleceu em Mendonza há mais de 100 anos tem taninos suculentos e final persistente, além de 90 ptos na conceituada avaliação de James Suckling.

2. Pêra Manca 2015 – R$ 4.950 – Alentejo, Portugal
Diz a lenda que esse blend encorpado de Aragonês e Trincadeira teria sido servido na caravela de Cabral na viagem de descobrimento do Brasil. A fermentação é feita em balseiros (grandes barricas) de carvalho francês. Ele amadurece 18 meses em tonéis de carvalho francês e as garrafas permanecem nas caves do Mosteiro da Cartuxa por 48 meses antes da comercialização.

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Experimente
Monte Branco – Alentejo, Portugal (uvas: Alicante Boushet e Aragonez). Com produção de apenas 1800 garrafas por safra e amadurecimento durante 12 meses em barricas de carvalho francês (80% novas). R$ 810
Quinta do Sambujeiro 2019, Alentejo, Portugal (uvas: 34% de Alicante Bouschet, 28% Aragonez, 15% Touriga nacional, 14% Petit Verdot e 9% Cabernet Sauvignon).  Tem 24 meses de barrica de carvalho francês e 15% de teor alcóolico. R$ 694
Casa Amarela Elísia Douro, Portugal – Touriga Nacional, Franca e Tinta Roriz. Passa por 18 meses de barrica. Trata-se de um rótulo complexo e com grande potencial de guarda R$700 (estará disponível em setembro no Brasil)

3. Barca Velha (Douro, Portugal) – R$ 8.000 a R$ 10.000
Mítico rótulo do Douro, ícone da Casa Ferreirinha, produzido com as uvas Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Cão e Roriz (Tempranillo), é um vinho com grande volume de boca e toques de tabaco devido ao longo amadurecimento em carvalho. Possui ainda tanino intenso e muito persistente.

Experimente:
António Maçanita Fitapreta (Alentejo, Portugal) – R$ 250
A vinícola já recebeu o título de melhor produtor do ano, em 2020, por seus vinhos típicos e intensos. As uvas são colhidas à mão e a fermentação acontece de forma espontânea. Depois de finalizada, 50% da bebida passa por nove meses em carvalho francês e os outros 50% envelhecem em cubas de inox, preservando o caráter da fruta.
Quinta das Tecedeiras Douro Reserva R$ 422
Fruto do trabalho do enólogo Rui Cunha, neto do fundador da casa Ramos Pinto, é um corte das uvas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinta Amarela e Tinto Cão. Nele, você encontra além das notas de tabaco, cacau, e um final de boca longo e persistente.

4. Vega Sicilia Pintia 2018 (Toro, Espanha) – R$ 1.400
Logo na primeira safra esse vinho de 100% Tempranillo recebeu 95 pontos de Robert Parker e muitos elogios da crítica inglesa Jancis Robinson, que o indicou como “o melhor vinho do Toro que já havia provado”. Poderoso e encorpado, mas com classe e elegância, nas palavras de Steven Spurrier, o inglês que organizou a Paris Wine Tasting, 1976 e revelou o vinho californiano para o mundo.

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Experimente:
Bodegas Muriel Reserva 2016 R$ 359
Proveniente de vinhas velhas, esse 100 Tempranillo, poderoso e intenso, amadurece 18 meses em barrica de carvalho francês (9 meses em barricas novas e 9 meses em usadas), depois fica mais dois anos em garrafa antes de ser lançado no mercado. Muda-se um pouco a região, mas com mesmas uvas e vinificação primorosas, bebe-se muito bem.
Marqués de Riscal Reserva Tempranillo 2018 – R$ 350
Obedecendo as regras da região de La Rioja, o vinho permaneceu durante dois anos em barris de carvalho americano e um período mínimo de um ano em garrafa, antes de deixar a adega. Feito com 10% de Tempranillo, 10% Graciano e Mazuelo, é fresco e elegante, mesmo com 14% de percentual alcóolico.

5. Almaviva 2020 (Chile) R$ 3.500
Produzido pela união de dois pesos-pesados da enologia: a francesa Baron Philippe de Rothschild e a chilena Concha y Toro. O corte bordalês leva Cabernet Sauvignon ( 71%), Carménère (22%), Cabernet Franc (5%) e Petit Verdot (2%) das vinhas localizadas em Puente Alto, região hoje reconhecida como uma das mais conceituadas para a produção de Cabernet Sauvignon no Chile.

Experimente:
Haras de Pirque Hussonet Gran Reserva R$ 125
Corte de Cabernet Sauvignon (85%) e Cabernet Franc (15%), esse vinho do Vale do Maipo tem a fermentação das cepas feita separadamente e depois um estagio de 12 meses em carvalho francês. Concentrado e persistente.
Milla Cala, Vik – R$ 319
O Cabernet Sauvignon traz estrutura firme, enquanto o a Cabernet Franc entrega mineralidade e suculência. O corte é finalizado com a delicadeza da Merlot e a elegância da Syrah. Um projeto que celebra a junção de velho e novo mundo em uma garrafa. O vinho passa 20 meses em carvalho do conceito “Barroir”, palavra que une terroir e barril. As barricas são tostadas com carvalho caído da propriedade, o que entrega uma marca única ao
vinho durante o amadurecimento.

6- Sassicaia Bolgheri DOC (Toscana, Itália) – R$ 5.000
O Sassicaia é uma aventura que começou como um vinho de mesa “simples” e terminou com o Bolgheri Sassicaia DOC. O Sassicaia é o único vinho italiano que possui uma DOC própria. Produzido desde 1948, com as uvas Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, ele é o primeiro
Super Toscano.

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Experimente:
Badia A Passignano Chianti Clássico Gran Selezione – R$ 732
Produzido pela família Antinorii, que tem mais de seis século de tradição em viniculutra. São nada menos que 26 gerações envolvidas no negócio que produz esse Chianti 100% Sangiovese rico, potente e equilibrado.
Guado Al Tasso Bolgheri – R$ 1116, 94
Também da Antinori, esse corte de Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Merlot recebeu 97 pontos do crítico que mais vende vinho no planeta, Robert Parker.

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Vinho – VEJA
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Fim de semana de olimpíadas: bares para assistir a transmissões de jogos

Bar da Peixaria Divina Providência

O bar que foi um dos vencedores da edição de 2024 do concurso Comida di Buteco está com suas telas ligadas nas transmissões das modalidades em Paris. O petisco barca traz gurjão de peixe, camarão e lula empanados, com molho tártaro (R$ 69,99). Fica na Avenida Monsenhor Félix 565, Irajá.

+ Dia da Cerveja: promoções, novidades e receitas diferentes para celebrar

Bar do Adão

A rede Bar do Adão transmite os Jogos em suas unidades com cardápio especial de pastéis olímpicos. Entre eles, o do Brasil com picanha e mussarela; a França com camarão, queijo brie e geleia de pimenta; e os EUA com costelinha, molho barbeuce e farofa de bacon. Custam R$ 14,90 cada, e o combo de cinco pastéis sai por R$ 64,90. A matriz fica na Avenida Engenheiro Richard, 105-A-Grajaú.

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Hocus Pocus

As Olimpíadas de 2024 invadiram o bar Hocus Pocus DNA com transmissões e comidinhas temáticas em homenagem a alguns países e continentes para acompanhar as cervejas da casa. A Francesinha do Porto (R$ 46,00) é uma das especialidades olímpicas, e homenageia Portugal com fatias de pão de forma, filé bovino, copa lombo defumada e linguiça, tudo banhado em um molho com a cerveja Alma da Hocus Pocus e queijo por cima. Fica na Rua Dezenove de Fevereiro, 186, Botafogo, tel.: (21) 3841-6554.

Mirante da Rocinha

No bar e restaurante com uma das vistas mais bonitas da cidade, declarado Patrimônio Cultural do Rio, um telão está disponível para os Jogos Olímpicos. A paella carioca (R$ 220,00, para dois) leva frutos do mar, linguiça e frango. Fica na Estrada da Gávea, 222.

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Otra

O bar de Copacabana instalou um telão e tem promoção: quem comprar um balde com quatro cervejas Corona de 600 ml ganhará mais uma. Duas unidades de ostras com limão saem por R$ 18,00. Fica na Rua Belford Roxo, 58, na Praça do Lido.

Queerioca

O espaço Queerioca, no Centro, transmite os jogos e ntem extensa e inclusiva programação cultural em suas dependências. No sábado (3) tem oficina de teatro às 11h. E roda de samba de mulheres LGBT às 14h. Está em cartaz a Expo Diferente, com trabalhos de 32 artistas queer e curadoria de Daniel Toledo.

Taste Lab

Em ritmo de Olimpíadas, o NorteShopping promove o Festival Sabores do Mundo, no Taste Lab, até o dia 11 de agosto. Os restaurantes estão representando diversos países, oferecendo suas versões dos pratos típicos. No local, o telão exibe torneios disputados em Paris. O BistrOgro oferece um milanesa suíno com salada de batata em maionese de alhos (R$ 58,90). E o Do Batista celebra o Brasil com costela desfiada com aipim, molho de queijo e arroz (R$ 44,90), entre outros. O Taste Lab fica no NorteShopping. Av. Dom Hélder Câmara, 5474, 2º piso, Cachambi.

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Tropik

O charmoso quiosque e “beach club” do hotel Fairmont Rio, o Tropik é a Casa dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, uma ação de parceria entre o hotel, a Embaixada da França no Brasil e o Consulado Geral da França no Rio. O local no Posto 6 da Praia de Copacabana tem três telões para a transmissão das atividades esportivas em Paris, e a experiência conta com o menu do chef executivo, o francês Jérôme Dardillac.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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No clima de Paris 2024, 11 restaurantes com vista para a Torre Eiffel

Com todos os olhos voltados para Paris e sua reputação como a cidade mais bonita do mundo, que tal explorar uma lista de 11 restaurantes com vista para a Torre Eiffel? O monumento icônico inaugurado em 1889, conhecido como a “dama de ferro” e símbolo incontestável da capital francesa, está sem dúvida presente no imaginário de viajantes de todo o mundo.

Mesmo que Paris esteja passando por transformações devido aos jogos (e alguns estejam até fechados neste momento) ou caso você não tenha a oportunidade de visitar a cidade agora, é possível guardar este precioso ranking para uma futura viagem. Com seus imponentes 324 metros de altura, equivalente a um prédio de 101 andares, a Torre Eiffel pode ser avistada de diversos pontos da cidade, oferecendo um visual deslumbrante e memorável!

Renata Araujo na Vista Torre Eiffel Paris
Renata Araujo no Trocadero, ParisRenata Araujo/Veja Rio

Almoçar ou jantar com vista para esse ícone parisiense para muitos turistas se torna um dos pontos altos da viagem. Por isso, destaco alguns lugares que proporcionam essa experiência única! A combinação de gastronomia refinada e uma vista fora de série certamente vai te fazer vivenciar a magia e o encanto da Cidade Luz de uma maneira especial! 

Bambini 

Conhecida como a cantina do museu Palais de Tokyo, a carta do Bambini, em Paris, é naturalmente italiana. Enquanto isso, o ambiente é descontraído, porém elegante, entre chique e cool, como ele mesmo se auto define. O menu conta com pratos tradicionais da culinária italiana, assim como pizzas. Além disso, o bar oferece coquetéis variados.

End: 13 Avenue du Président Wilson

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Bambini, dentro do Palais de Tokyo
Bambini, dentro do Palais de TokyoRenata Araujo/Veja Rio
Renata Araujo no delicioso Bambini Paris
Renata Araujo no delicioso Bambini ParisRenata Araujo/Veja Rio

Bonnie 

O mais recente dos restaurantes com vista para a Torre Eiffel fica dentro do hotel So Paris e é super disputado! Ele se define com uma brasserie parisiense chique e animada e também com ares novaiorquinos. À noite tem DJ e vale chegar cedo para pegar este inigualável pôr do sol. Há também um bar separado onde a lista de coquetéis remete aos anos 70. Last but not least, há ainda um clube onde a noite ferve, com ares de Studio 54. 

End: 10 Rue Agrippa d’Aubigné

Renata Araujo no Bonnie Paris
Renata Araujo no Bonnie ParisRenata Araujo/Veja Rio

Girafe 

Aberto para almoço e jantar e queridinho das influencers de moda, ele fica dentro do Palais de Chaillot. A decoração remete aos glamurosos anos 30 e o terraço oferece o visual tão esperado pelos turistas: de cara para a Torre. O bar todo em mármore é belíssimo e vale até comer ali mesmo no balcão. No cardápio, muitos frutos do mar, saladas e algumas carnes, tudo elaborado pelo chef Benoît Dargère. O serviço podia ser melhor, entretanto temos a Torre para nos fazer sorrir. Aliás, donos são os mesmos do Monsieur Bleu e Loulou, outros restaurantes chiques em Paris, que você lê abaixo.

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End: 1 place du Trocadéro

You Must Go! no Girafe Paris
Um dos mais disputados de Paris com vistaRenata Araujo/Veja Rio

L’Oiseau Blanc

No sexto andar do elegante hotel Peninsula Paris fica o restaurante de alta gastronomia, batizado em homenagem ao primeiro avião que tentou fazer a travessia do Atlântico, em 1927, e que desapareceu duas semanas depois. O ambiente é chique sem exageros, a comida é primorosa, e de quebra tem a vista mais desejada de Paris. Ou seja, uma combinação perfeita! O cardápio, criado prioriza pratos da culinária tradicional francesa, com destaque para os melhores produtos locais e itens cuidadosamente selecionados todos os dias no mercado.

End: 19 Av. Kléber

Restaurante com vista para Torre Eiffel
L’Oiseau Blanc Parisdivulgacão/Divulgação

Les Ombres

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A vista para a nobre soberana desta vez fica dentro do Museu do Quai Branly. Aliás, conhecido como MQB, ele  gerou controvérsias com sua inauguração em 2006 e é também uma boa atração para o dia. A gastronomia do Les Ombres é francesa mediterrânea enquanto o ambiente é refinado e o serviço atento. 

End: 27, Quai Branly

O magnífico Les Ombres
O magnífico Les Ombres de dia…Divulgação/Divulgação
Les Ombres Paris
ou à noite…Renata Araujo/Veja Rio

Langosteria

Restaurante italiano do luxuoso do magnífico hotel Cheval Blanc Paris. Bem badalado e com um grande salão onde as mesas têm pouco espaço entre elas, oferece vistas estonteantes de Paris do terraço. Seja de dia ou seja à noite, independentemente da época do ano, uma experiência incrível! Como o nome dá a entender, há muitos frutos do mar frescos e algumas massas no cardápio. O restaurante Langosteria está presente também em outras cidades onde o hotel finca pé, como Saint Barth e Saint Tropez.

End: 8 Quai du Louvre

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No clima de Paris 2024, 11 restaurantes com vista para a Torre Eiffel
Renata Araujo no terraço da Langosteria ParisRenata Araujo/Veja Rio

Loulou 

Neste restaurante de gastronomia italiana em Paris, você vê a Torre Eiffel de longe, mas ele é tão agradável, gostoso e com mesas ao ar livre, que resolvi adicionar à nossa lista. O elegante Loulou fica em um lugar belíssimo, dentro do Museu de Artes Decorativas, que pertence ao Louvre, ou seja, se torna um passeio completo.

End: 107 rue de Rivoli

Monsieur Bleu 

Mais um restaurante dentro do museu Palais de Tokyo, e um dos meus preferidos em Paris! Ambiente sofisticado, em estilo art déco, e ótima gastronomia contemporânea. A vista da Torre Eiffel está no terraço, ou seja, você consegue vê-la nos meses mais quentes do ano, quando as mesas são colocadas ao ar livre. Entretanto, dá sempre para dar uma escapada durante o inverno para fazer uma foto do monumento mais conhecido do mundo. Mesmo assim, vale conhecer o restaurante elegante e sempre movimentado, do brunch ao jantar, em plena agitada Paris.

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End: 20 Avenue de New York

No clima de Paris 2024, 11 restaurantes com vista para a Torre Eiffel
Ovos orgânicos com trufas no Monsieur BleuRenata Araujo/Veja Rio

Madame Brasserie

Localizado no 1º andar da icônica Torre Eiffel, a uma altura impressionante de 58 metros acima do solo, fica o Madame Brasserie. Portanto, a vista não é exatamente DA Torre, mas achei por bem incluí-lo na lista. Este elegante restaurante foi projetado pelo renomado designer Patrick Jouin e é o local perfeito para uma pausa durante um dia de passeio pela capital francesa. Para completar, a gastronomia é assinada pelo premiado chef Thierry Marx.

Renata Araujo
A fachada do Madame BrasserieRenata Araujo/Veja Rio

Por dentro do Madame Brasserie
Por dentro do Madame BrasserieRenata Araujo/Veja Rio

Mun 

O asiático Mun fica na movimentada Av. Champs-Élysées e oferece amplo salão, decoração caprichada, varanda, culinária japonesa e ótima carta de drinques. Não se assuste com o vai e vem até o terraço de comensais em busca do melhor clique da torre.

End.: 52 Av. des Champs-Élysées, 75008 Paris.

Renata Araujo
O elegante ambiente do Mun ParisRenata Araujo/Veja Rio

Perruche – Le Printemps 

Com um terraço com um visual de cair o queixo no 9° andar da loja departamentos Le Printemps, ele tem mesas bem coladas umas nas outras, no estilo típico parisiense. Já o ambiente é descontraído e o serviço poderia ser mais simpático, mas a gente acaba admirando a Torre e esquece destes pequenos detalhes. A comida estava correta e a champanhe gelada, que é o que interessa quando estamos jantando em Paris, não é mesmo?

End: 2 rue du Havre

No clima de Paris 2024, 11 restaurantes com vista para a Torre Eiffel
Visual diurno do Perrouche ParisRenata Araujo/Veja Rio

Tout Paris 

Brasserie moderna com serviço de excelência e vistas estonteantes de Paris, novamente no hotel de luxo Cheval Blanc. Localizado no sétimo andar, de frente para a Pont Neuf e ao lado da reformada loja La Samaritaine, um endereço nobre e uma experiência fenomenal, tanto no almoço quanto no jantar. Aliás, gosto mais do Tout Paris que do Langosteria, acima citado.

Renata Araujo
A gastronomia refinada do Tout Paris, no Cheval BlancRenata Araujo/Veja Rio
A Torre ao longe no terraço do Tout Paris por Renata Araujo
A Torre ao longe no terraço do Tout ParisRenata Araujo/Veja Rio

End: 8 Quai du Louvre

Renata Araújo é jornalista e editora do site de turismo e gastronomia You Must Go!

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Os vinhos ideais para carnes como cordeiro, porco, caça ou tartar

A combinação de tintos encorpados com carnes bovinas grelhadas é o que nos vêm primeiro à mente quando falamos do binômio vinho-carne. A amplitude deste casamento, é contudo, muito maior.

 

Carnes cruas, por exemplo, como um tartar, também podem proporcionar esplêndidas harmonizações. A carne bovina crua terá menos aromas e sabores e será mais ácida. Surpreendentemente ficará melhor com vinhos brancos do que com tintos. Experimente com um brancos de bom corpo, mais ricos de aromas e sabores, como um bom chardonnay, ou tintos leves, como um cabernet franc ou um gamay, com pouca ou nenhuma madeira.

 

Nas carnes de caça as palavras chaves são “complexidade” e “especiarias”. Tente vinhos com longo amadurecimento em madeira, mas ao mesmo tempo mais maduros e delicados, de safras mais antigas se possível. Barolo, Babaresco (Itália), Borgonha, Hermitage (França), Rioja (Espanha) ou Brunello di Montalcino. Dica: para temperar carnes de caça e torná-las ainda mais amigos do vinho use para temperar uma infusão feita em azeite com canela, gengibre e cardamomo.

 

Quando o assunto é a carne de cordeiro o segredo é adicionar alecrim ou tomilho (ou ambos). Estes temperos contém compostos aromáticos que potencializam o sabor deste tipo de carne. Na taça o acompanhamento clássico seria um Bordeaux, mas para um resultado ainda melhor sugiro um vinho mais mediterrâneo, mais quente. Que tal um Chateauneuf-du-Pape ou um carignan do Maule (Chile)

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Para a carne do porco a palavra chave é coco. As lactonas, um dos principais compostos aromáticos da carne de porco, também são encontradas em outros alimentos como mel, caramelo, abricó, pêssego, manteiga e principalmente no coco. Para carne de porco em geral pede-se um vinho branco, de preferência das castas Rhône: viognier, marsanne e roussane. Um riesling também ficará bom. Quem preferir tintos opte pelos mais leves e sem madeira. Lembrando que o preparo da carne ou molho podem mudar totalmente a escolha ideal do vinho. A costelinha de porco com molho barbecue, por exemplo, de alto sabor e com alguma doçura, pode ficar melhor com um tinto com taninos macios e quem sabe alguma doçura como um Primitivo de Manduria ou um zinfandel californiano

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Razões Para Ler o Livro Vinho Viagem Cultural

O que me motivou a imergir no universo da cultura vínica foi o ganho de conhecimentos que o néctar sagrado e milenar nos permite obter, fato este que nenhuma outra bebida é capaz de tal façanha a nível multidisciplinar. Em segundo lugar foram os benefícios à saúde do corpo e da mente humana, já vistos e relatados desde a antiguidade por vários povos e civilizações, e claro que desde que o vinho seja consumido de forma moderada e frequente. Acabo de compilar dados, informações e curiosidades sobre toda a trajetória desta bebida no curso da história de uma forma leve e prazerosa na publicação literária Vinho Viagem Cultural, e aqui vos deixo um breve resumo do que o leitor irá encontrar nestas páginas especiais dedicadas a todos os BacoLovers mundo a fora.

Esta primeira edição do livro foi publicado em português Europeu, em Portugal, e esta dividido em sete capítulos aos quais inicia-se na Pré-historia com a domesticação da Vitis, e enfocando a importância de duas regiões mundiais neste período, a região do Cáucaso e do Levante. No capítulo em que abordo a Idade Antiga, estão informações valiosas sobre as civilizações mais importantes na história do vinho, iniciando pela Suméria, Egípcia, Fenícia, Grega, Etrusca e Romana, sendo esta ultima a mais importante civilização para disseminação da cultura vínica no curso da história. 

A Idade Média é evidenciada como um período importante na história do vinho, em que os eclesiásticos perceberam quão importante era a produção e comercialização desta bebida, gerando vultuosas receitas para os cofres da igreja. Neste período os monges beneditinos e cistercienses dedicaram-se a práticas na viticultura e enologia, estudando e registrando significativas formas de aperfeiçoamento nos vinhedos e nos vinhos produzidos. 

Já época dos descobrimentos o vinho se tornou figura obrigatória nas embarcações, tanto para o consumo dos viajantes, quanto como produto econômico importante para o comércio. Na modernidade houve uma forte expansão na produção e comércio do vinho, neste período muitos fatos curiosos ocorreram, inclusive as melhorias nas práticas de vinificação pelos monges da abadia de Hauteville nos vinhos da Champagne, o método de remoagem foi criado, foi registrado os avanços nos trabalhos de Louis Paster na atuação das leveduras no processo de fermentação.

A Idade Contemporânea é marcada de forma trágica pela grande praga da Filoxera que dizimou praticamente toda a viticultura da Europa. Também neste período a Lei Seca America foi colocada em vigor levando a falência e endividamento inúmeros produtores. O período das Guerras Mundiais é marcado por diversos fatos e que são mencionados também no livro com detalhes.

O período contemporâneo houve um incremento e incentivo ao consumo de vinho, com a publicação da pesquisa do Paradoxo Francês e as suas razões. Neste capítulo também é abordado imensas informações sobre a geopolítica e o vinho, países como Armênia, Geórgia, Egito, Israel, Jordânia, Irão, Iraque são analisados sobre o prisma de estarem localizados onde tudo começou e mostrando como está a realidade do vinho em pleno século XXI nestes territórios. 

Dados e informações atualizados sobre os principais países produtores são abordados e vale a pena se atualizar com estas riquezas de detalhes. Por fim, no capítulo sete, faço reflexões finais mencionando a atual realidade sobre o consumo de vinho mundial, sobre os desafios e crescimento em pleno século XXI que o vinho enfrenta e a nova forma de disseminar a cultura vínica pelo mundo na atualidade.

Se você faz parte de algum setor da cadeia econômica do vinho, ou é um amante desta bebida histórica ou até mesmo não consumindo vinho mas adoras obter novos conhecimentos através da cultura, eu espero que depois deste rápido resumo aqui escrito, eu possa ter lhe esclarecido quão importante é você ler estas páginas que são um verdadeiro compilado dos fatos mais importantes ao longo da trajetória do vinho no curso da história e perceber como este líquido é tão especial e que ter conhecimentos sobre ele, lhe eleva significativamente a outro nível cultural.

Se você tem interesse em adquirir o livro Vinho Viagem Cultural é so clicar no link que está aqui abaixo, que ele é enviado para todos os países com dedicatória especial. 

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Desejo boa jornada através desta rica leitura!

Interessados em editar o livro em outros países, entrar em contato com a própria autora (Dayane Casal), através do e-mail dayanecasal@yahoo.com.br ou casaldayane@gmail.com

Fonte:

Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
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Dia da Cerveja: promoções, novidades e receitas diferentes para celebrar

Three Monkeys House

Nesta quinta (1) é celebrado o IPA Day, véspera da data comemorativa do Dia da Cerveja, e todas as IPAs da casa estão com desconto de 30%. Na sexta (2) tem cerveja True Gold direto do tanque, com o mesmo desconto. No sábado (3) haverá um tour na fábrica para conhecer o processo de fabricação das bebidas, acompanhado de cervejeiros da marca, com direito a degustação direto dos tanques. As visitas ocorrem às 12h e às 14h, com ingressos a R$ 30,00 adquiridos pelo site do Sympla. Fica na Rua Real Grandeza, 129, Botafogo, tel.: (21) 3586-7052.

Three Monkeys House
Three Monkeys: bons petiscos e cervejas com 30% de descontoJS Neto/Divulgação

+ Chef Gerônimo Athuel e Danni Camilo debatem a gestão na gastronomia

Rio Tap Beer House

Na Rio Tap Beer House, uma das melhores cartas da cidade, a sexta (2) é dia de comemorar o Dia da Cerveja com dose dupla de chope, das 17h às 20h, incluindo chopes half pilsen e sour. Fica na Travessa dos Tamoios, 32-C, Flamengo.

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Hocus Pocus

A Hocus Pocus DNA comemora nesta quinta (1) com o lançamento de quatro IPAs: duas west coasts, uma new england e outra brazilian hazy, criadas para o evento e disponíveis nas versões latinha ou chope. A casa anuncia ainda um chope inédito, a primeira black IPA da marca. Fica na Rua Dezenove de Fevereiro, 186, Botafogo, tel.: 3841-6554.

Mané

A rede de boteco apresenta para a sexta-feira a campanha 100% Gelada, que consiste na compra de um balde com quatro Amstel Lager Puro Malte, de 600 ml, ou um balde com quatro Heineken, de 600 ml, para ganhar um “card” que, em contato com a garrafa gelada, revela o prêmio. Loja de Ipanema na Rua Teixeira de Melo, 31-G.

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Clássico Beach Club

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Clássico: 50% de desconto no chope com petiscoTais Barros/Divulgação

Nas unidades do Clássico Beach Club, como a que fica no Morro da Urca, os clientes podem aproveitar a promoção imperdível: na compra de um petisco, ganham 50% de desconto no primeiro chope ou cerveja. Entre as opções de pratos estão os camarões ao alho e óleo (R$ 129,00), que pode ser acompanhado pela caldereta de chope (R$ 9,90, 330 ml), e o chope na caneca zero grau (R$ 13,00, 330 ml).

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