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Como a China criou a IA Generativa mais censurada do mundo

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Líder em IA generativa no mundo com 38 mil pedidos de patentes registrados, a China está muito à frente dos Estados Unidos em desenvolvimento da tecnologia, país que ocupa o segundo lugar em um ranking da ONU com 6,2 mil patentes registradas.

A ONU levou em consideração o esforço dessas duas nações em fomentar e ampliar a oferta da tecnologia de 2014 a 2023. Uma reportagem especial do Financial Times, mostra, no entanto, que os esforços chineses na tecnologia vão muito além das questões financeiras ou econômicas, também incluem ideologia.

O texto mostra que funcionários do governo chinês testam os modelos de linguagem das empresas de inteligência artificial para garantir que seus sistemas “incorporem os valores socialistas centrais”. Isso é feito, segundo o FT, por órgãos como a Administração do Ciberespaço da China (Cyberspace Administration of China, CAC).

Empresas como ByteDance (dona do TikTok), Alibaba, Moonshot e 01.AI estão na lista de fiscalização. Ainda de acordo com a reportagem, o esforço envolve testar as respostas de um grande modelo de linguagem (LLM) a uma série de perguntas, “de acordo com aqueles que têm conhecimento do processo, muitas delas relacionadas a sensibilidades políticas da China e ao seu presidente Xi Jinping”, aponta o texto.

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“Não tivemos nosso modelo aprovado na primeira vez, o motivo não ficou muito claro, então tivemos que conversar com nossos colegas”, disse, ao FT, um funcionário de uma empresa de IA com sede em Hangzhou, que pediu para não ser identificado.  Ainda de acordo com o FT, o exigente processo de aprovação da China forçou grupos de IA no país a aprenderem rapidamente como treinar melhor os grandes modelos de linguagem que estão construindo, uma tarefa que vários engenheiros e insiders da indústria disseram ser difícil e complicada pela necessidade de treinar os LLMs em uma grande quantidade de conteúdo em inglês.

“Nosso modelo fundamental é muito, muito desinibido [em suas respostas], então a filtragem de segurança é extremamente importante”, disse um funcionário de uma start-up de IA em Pequim. A filtragem começa com a eliminação de informações problemáticas dos dados de treinamento e a construção de um banco de dados de palavras-chave sensíveis. A orientação operacional da China para empresas de IA, publicada em fevereiro, diz que os grupos de IA precisam coletar milhares de palavras-chave e perguntas sensíveis que violam os ‘valores socialistas centrais’, como ‘incitar a subversão do poder do estado’ ou ‘minar a unidade nacional’.

O FT procurou a CAC, ByteDance, Alibaba, Moonshot, Baidu e 01.AI, mas apontou que ninguém quis comentar o assunto.

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“La Niña” de volta já coloca produtores rurais da Argentina em alerta

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O Centro de Monitoramento Meteorológico e Climático da Argentina delineou as expectativas climáticas para o resto do ano. No relatório, a instituição aponta as possíveis repercussões do fenômeno “La Niña” na produção agrícola do país, enquanto o Gabinete de Riscos Agrícolas (ORA) da Secretaria de Bioeconomia alerta que vários indicadores oceânicos e atmosféricos confirmam a presença do evento.

A Argentina é o terceiro maior produtor global de soja e um grande exportador de farelo. Vale registrar que o posto de maior exportador global de farelo de soja foi desbancado pelo Brasil no ano passado, depois de 25 anos, justamente pela seca severa no país.

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A “La “Niña”, um componente do ciclo climático global conhecido como El Niño-Oscilação Sul (ENSO), geralmente ligado a períodos de seca, poderá reaparecer em meados de 2024. Este fenômeno poderá afetar a colheita abundante em regiões como o oeste de Córdoba, La Pampa e as áreas do noroeste e sudoeste de Buenos Aires.

Devido ao arrefecimento das águas superficiais no Pacífico, o fenômeno La Niña está frequentemente relacionado com secas, como a da Argentina, que causou perdas de cerca de US$ 15 bilhões (R$ 83,62 bilhões) na produção agrícola na safra 2022-2023. No entanto, nesta ocasião, consequências tão graves não estão previstas. O El Niño continuou a predominar durante o resto do verão e início do outono, com uma transição para uma fase neutra do ENSO no trimestre de abril a junho.

JJ Gouin_Getty

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Produtores da Argentina monitoram com lupa a La Ninã, que já provocou perdas bilionárias

A maioria dos modelos concorda em prever um novo arrefecimento do Oceano Pacífico central. Assim, entre julho e setembro de 2024, há mais de 60% de probabilidade de que La Niña se manifeste novamente, segundo o relatório. Ainda assim, não está claro como esta mudança pode afetar as chuvas da região.

Na província de Santa Fé, as condições foram díspares: o sul não recebeu as chuvas esperadas, enquanto o déficit de chuvas foi generalizado em toda a província. Na capital provincial registou-se a menor acumulação mensal de precipitação dos últimos 12 anos.

La Ninã traz poucos dias chuvosos pela frente

A La Niña trouxe um número de dias chuvosos também foi baixo, com apenas dois dias de precipitação segundo o relatório climático. As temperaturas ficaram dentro do previsto, com médias para junho de 2024 entre 1,5 e 2,0°, acima dos últimos 12 anos. Isto ocorreu apesar da notável queda das temperaturas no final do mês, com geadas nos dias 29 e 30 de junho.

A precipitação deste mês apresentou um déficit acentuado, que se estenderá pelo menos até à última semana, quando praticamente não se prevê chuva na província. Julho terminará com falta de precipitação e temperaturas abaixo das médias históricas.

Para os próximos meses, a análise das imagens de anomalias na temperatura do oceano sugere que o Pacífico equatorial permanece relativamente frio, embora com uma ligeira tendência ascendente no final do ano.

O Atlântico, na área do Anticiclone Santa Elena, na costa do Uruguai e sul do Brasil, manterá temperaturas frias até o início do novo ano.

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Porém, o relatório do CMMC menciona algumas variações em sua temperatura que poderiam trazer ar úmido do sul do Brasil, gerando chuvas ocasionais mais abundantes.

Desde agosto, são esperadas temperaturas acima da média histórica durante todos os meses. Isto é consistente com uma fase ‘Niña’ do fenômeno ENSO ativa em toda a região. “Este fenômeno continuará durante toda a primavera e possivelmente no próximo verão”, indica o documento.

Um evento ENSO é uma interação global entre o oceano e a atmosfera, produzida por variações nos ventos equatoriais que geram alterações na temperatura da superfície do oceano e na sua circulação, afetando o aquecimento da atmosfera tropical e, consequentemente, a circulação atmosférica global.

Este fenômeno ocorre a cada 3 a 7 anos (média de 5 anos) e geralmente dura de nove meses a dois anos, estando associado a enchentes, secas e outras alterações globais.

Segundo o último relatório agrometeorológico do Instituto Nacional de Tecnologia Agrária (INTA), o “El Niño”, que pôs fim a um longo período de seca na região, dá sinais de enfraquecimento após o verão e os primeiros meses do outono. A organização indicou que “para o trimestre fevereiro-março-abril, todos os modelos indicaram um enfraquecimento dos valores quentes da temperatura do Oceano Pacífico equatorial”.

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Acordo inédito para café sustentável pode tornar seguro rural mais barato

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Lilian_Alves_Embrapa

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Projeto visa colocar produtores de café com práticas sustentáveis como ativo de mercado

Um acordo de Cooperação Técnica (ACT), que faz parte do projeto “Cafeicultura Brasileira Sustentável – Sistema de Compensação de Crédito de Carbono na Apólice de Seguro Rural no Brasil” foi assinado nesta terça-feira (16), visando os produtores de café do Brasil, entre a multinacional Pró Natura Internacional, instituição de apoio a projetos de base econômica de proteção à natureza, com sede na Suíça, o Conselho Nacional do Café (CNC) e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O projeto utiliza créditos de carbono para beneficiar financeiramente os produtores que adotarem práticas sustentáveis. Na prática isso significa que os cafeicultores brasileiros terão uma proteção financeira adicional contra os riscos agrícolas.

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“Esse é um trabalho inédito, e que tem vários focos. Ele trabalha a questão da sustentabilidade, os riscos e as mudanças climáticas, alinhados com o seguro rural”, destaca o secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Campos.

No documento assinado, o acordo visa implantar e desenvolver a viabilidade dos ativos obtidos pelo crédito de carbono dos produtores de café, proporcionando a redução de custos para o produtor no pré-custeio da safra. Além disso, o desempenho dos produtores em relação à pegada de carbono será continuamente avaliado.

Segundo o diretor do Departamento de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério, o objetivo do acordo é a redução do custo da apólice do seguro rural por meio da compensação financeira da venda dos créditos de carbono aos produtores de café. Com isso, o trabalho é feito por meio de uma política de seguro favorável ao produtor rural, em consonância com as boas práticas agronômicas e o enfrentamento às mudanças climáticas.

Com a assinatura do documento, iniciam-se agora os estudos para definição dos percentuais a serem abatidos sobre a apólice do seguro e o modelo desse benefício, bem como a escolha da cooperativa que irá compor o trabalho. (Com Mapa)

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FMI diz que EUA deveriam elevar impostos e não reduzir juros antes do final do ano

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quinta-feira (18) que o Federal Reserve (Fed) não deveria cortar os juros “antes do final de 2024”. Além disso, o governo precisa aumentar os impostos para desacelerar o crescimento da dívida federal, inclusive sobre famílias que ganham menos do que o limite de US$ 400 mil por ano estabelecido pelo presidente Joe Biden.

As sugestões constam do relatório detalhado da revisão anual do “Artigo 4º” do FMI sobre as políticas econômicas dos EUA, divulgado nesta quinta-feira (18).

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Nas últimas semanas, o Fundo tem enfatizado a necessidade de maior prudência fiscal, uma vez que os déficits dos EUA continuam aumentando, apesar do crescimento econômico robusto.

O economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, disse à Reuters na terça-feira (16) que o Fed pode se dar ao luxo de esperar mais tempo para começar a afrouxar sua política monetária devido a um mercado de trabalho forte.

Mas o relatório especifica que essa mudança deve ocorrer somente “antes do fim de 2024”, para evitar mais surpresas positivas nos dados de inflação.

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“Dados os riscos salientes de alta para a inflação – evidenciados pelos resultados dos dados no início deste ano – seria prudente reduzir a taxa somente depois que houver evidências mais claras nos dados de que a inflação está retornando de forma sustentável à meta de 2%.”

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Braskem estrutura 1º projeto de baterias para descarbonizar processo produtivo no RS

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A Braskem está avançando com seu primeiro projeto para utilizar baterias de grande porte em suas unidades industriais com o objetivo de substituir parte da geração térmica própria. Além de reduzir emissões de carbono, a iniciativa que já foi validada tecnicamente e poderá iniciar operação em 2026, disse um executivo da empresa à Reuters.

A primeira etapa do plano, que integra uma série de outras iniciativas para descarbonização industrial da petroquímica, prevê a instalação de um sistema de armazenamento de energia em baterias (BESS) de 9,5 megawatts (MW) em uma unidade no Rio Grande do Sul, com potencial de atingir redução de emissões de CO2 de até 65 mil toneladas/ano.

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A aplicação já passou por uma validação técnica, para garantir que a bateria responderá às necessidades do sistema da companhia. Agora, o projeto entra em fase de recebimento de propostas comerciais em conjunto com modelos de negócio, explicou Gustavo Checcucci, diretor de energia e descarbonização industrial da Braskem.

“Caso tenhamos sucesso na avaliação de viabilidade, estimamos que a bateria entre em operação em 2026”, disse à Reuters.

Ele destacou que esses sistemas têm potencial de alterar a forma como as petroquímicas operam. Por se tratar de uma indústria eletrointensiva, com um processo produtivo que exige suprimento de energia elétrica ininterrupto, a Braskem tem hoje geração térmica própria em seus “sites”, uma vez que não pode ficar sujeita a eventuais quedas da energia proveniente da rede elétrica nacional.

A proposta agora é substituir parte dessa geração termelétrica — baseada na queima de combustíveis fósseis como combustíveis residuais, gás natural e óleo — pela energia elétrica do “grid” suportada por baterias.

“A ideia é vir com baterias industriais de grande porte que vão permitir que a minha geração interna reduza… Porque vou acreditar que, quando tiver algum evento na rede (elétrica), o que vai acontecer, a bateria vai responder de maneira instantânea e garantir a confiabilidade”, disse.

O executivo afirmou ainda que o uso de baterias em sistemas industriais é algo relativamente novo, embora já se verifique em alguns países da Ásia. “É uma solução disruptiva”.

A iniciativa da Braskem se soma a de outras grandes indústrias brasileiras que vêm testando a tecnologia, de formas distintas, em seus planos de descarbonização.

A Vale (VALE3), por exemplo, já utiliza baterias para armazenar energia durante o dia e utilizá-la nos horários de pico de demanda, quando a energia é mais cara, uma aplicação chamada de “peak shaving”.

Segundo Checcucci, o uso da bateria para reduzir geração térmica será a primeira aplicação de BESS de grande porte na Braskem, mas a empresa já explora outras possibilidades, como a utilização para correção do fator de potência, resposta à demanda e também “peak shaving”.

O plano atual da Braskem para baterias tem potencial de reduzir emissões em até 170 mil toneladas anuais de carbono na operação, mas a expectativa é que, com a consolidação dessa solução, esse ganho possa ser maior no futuro.

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A Braskem assumiu o compromisso de reduzir as emissões de carbono em 15% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Para isso, a petroquímica avalia uma série de alternativas de descarbonização, como aumento da contratação de energia renovável, eletrificação de seus processos, uso de hidrogênio verde e outros.

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Ainda viveremos em um admirável mundo livre?

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Um mundo de sociedades prósperas, inovadoras, livres e com oportunidades de crescimento e progresso ocupa o imaginário de cidadãos otimistas que veem, no futuro, um lugar promissor. Mas será que estamos trilhando o caminho certo para alcançar esse cenário?

Em fevereiro de 2022, acompanhamos a invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciando uma guerra que poucos imaginavam vivenciar em pleno século 21, e que se perpetua até hoje. Em outubro de 2023, vimos eclodir um novo conflito, provocado pelo brutal ataque realizado pelo grupo terrorista Hamas a civis israelenses, desencadeando um combate na Faixa de Gaza, ainda em andamento. Neste momento, há a iminência de uma nova frente de guerra de Israel contra o grupo terrorista Hezbollah, que lança ataques ao país a partir do sul do Líbano, sob o comando do Irã – que reproduz ataques em inúmeras localidades por meio de suas proxies. Para completar, os olhos se voltam à China, com apreensão acerca de uma invasão e posterior anexação de Taiwan.

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Se se acreditava que as guerras expansionistas e de raiz ideológica haviam ficado para trás no caminho para uma sociedade mais desenvolvida, parece que houve um engano. Enquanto o Eixo das Ditaduras, composto por Rússia, Irã e China, somados aos seus aliados menores, Venezuela e Coreia do Norte, investe em sua luta contra os valores ocidentais de liberdade e progresso, o Ocidente se vê obrigado a juntar esforços e mostrar que os valores que norteiam a sociedade ocidental são consistentes e fortes, e que lutará por eles – ou sucumbirá ao totalitarismo.

Internamente, os países de valores ocidentais enfrentam desafios para a manutenção de seus princípios fundamentais, como a proteção aos direitos humanos, que se traduz em viver com dignidade e, portanto, em liberdade. Não há dignidade na existência humana sem a liberdade de expressão, de religião, de vivência, de desenvolvimento, de ir e vir.

No Brasil, os desafios não são poucos. Conhecido como o “país do futuro”, devido ao imenso potencial econômico e social concentrado em um território de mais de 8 milhões de quilômetros quadrados, com uma população de mais de 200 milhões de habitantes, aguardamos o dia em que poderemos dizer: o futuro chegou. Muito embora o Brasil ofereça interessantes oportunidades para empreender, com uma natureza exuberante, um mercado consumidor vasto e diverso, a burocracia e a carga tributária, associadas à sua complexidade e ineficiência estatal, representam desafios substanciais.

Por outro lado, enquanto a busca pela prosperidade necessariamente passa pela liberdade, é preciso combater a supressão dos direitos fundamentais dos cidadãos de expressarem suas opiniões e se manifestarem contrariamente a medidas adotadas pelos seus governantes. As leis deveriam preservar e ampliar a liberdade dos indivíduos, e não tolher. Para isso, o sistema de leis de um país deve ser claro, simples e cumprido por todos, inclusive (e especialmente) pelo Estado e seus agentes, de modo a permitir a vivência digna de seus cidadãos, diminuir a burocracia desnecessária e destravar processos de inovação e desenvolvimento no mundo dos negócios. A complexidade do sistema de regulamentação e legislação no Brasil acentua a insegurança jurídica local.

Para liberar o potencial brasileiro e atingirmos um cenário de prosperidade, avanço e liberdade, devemos enfrentar nossos desafios. No entanto, não é fácil encontrar soluções para esse cenário de paralisia gerado pelo gigantismo estatal e suas consequências. Com a finalidade de propor caminhos, desde 1988, o Instituto de Estudos Empresariais (IEE) viabiliza uma plataforma de debates qualificados sobre os temas mais relevantes nas sociedades atuais: o Fórum da Liberdade.

Classificado pela Revista Forbes (2013) como “o maior debate político, econômico e social da América Latina”, o evento teve a 37ª edição em abril deste ano, em Porto Alegre, e justificou o reconhecimento recebido por anos de entrega. O Fórum contou com dois palcos de debates, mais de 20 horas de conteúdo presencial e 40 conferencistas de renome nacional e internacional, além de uma linha do tempo contendo exposições sobre os desafios para a prosperidade econômica, os limites do poder do Estado, geopolítica, liberdade de expressão, sustentabilidade e histórias de empreendedorismo inspiradoras.

Ao buscar responder à pergunta se vivemos em um “Admirável Mundo Livre?”, o Fórum da Liberdade foi norteado por questionamentos sobre a necessidade de um recálculo de rota: “Como garantir que o avanço tecnológico seja um veículo para a liberdade, e não uma ferramenta de restrição e controle?”, ou “Estamos realmente caminhando em direção a um Brasil mais livre?”. Nos palcos do Fórum da Liberdade, é possível vivenciar a verdadeira experiência da construção da sociedade que queremos, por meio de análises críticas e do debate de ideias.

Ao longo de 37 anos de realização, o Fórum da Liberdade já teve mais de 80 mil participantes, 400 conferencistas, 123 palestrantes estrangeiros, 27 chefes e ministros de Estado, cinco prêmios Nobel, bem como mais de 50 lideranças políticas nacionais e estrangeiras presentes. Os números grandiosos do evento atestam a vontade de encontrar soluções diante da complexidade e da dificuldade de mudar um país que sofre para avançar, carregando nas costas uma máquina estatal pesada que freia o desenvolvimento de toda uma nação.

A discussão sobre como alcançar um mundo melhor seguirá colaborando em alto nível com ideias para atingir esse objetivo em 2025, na 38ª Edição do Fórum da Liberdade. Após vivenciar a maior catástrofe ambiental do estado, o povo do Rio Grande do Sul experimenta, hoje, uma prova de força e resiliência, com o apoio de tantos outros brasileiros que mostraram, desde maio, o poder de ação do indivíduo. Essa é a força motriz que gera mudanças e traça caminhos para o futuro próspero que tanto se almeja, e, portanto, não haveria local mais adequado para abrigar esse debate.

É com esse pano de fundo repleto de conflitos, tragédias ambientais e desafios para a democracia ocidental que nos perguntamos se ainda viveremos em um admirável mundo livre ou se o apogeu da liberdade já passou. As respostas só serão possíveis com diversidade de ideias, pensamento crítico e amplo debate, que são os alicerces do Fórum da Liberdade. Só assim poderemos construir uma sociedade próspera enraizada no presente, e não na promessa de um futuro que nunca chega.

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*Por Daniela Russowsky Raad – Diretoria de Relações Institucionais e Fórum da Liberdade do IEE

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Super-ricos mantêm preferência pela renda fixa, apesar da mira do governo

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A mira do governo sobre os “super-ricos”, em meio à taxação na indústria de fundos, não afetou a preferência dos mais endinheirados pela renda fixa. Ao contrário. 

Levantamento mensal da fintech Smartbrain divulgado nesta quarta-feira (17) mostra que as pessoas físicas com grande patrimônio aumentaram a participação em títulos e fundos, em meio à pausa nas quedas da taxa Selic

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Em junho, a renda fixa voltou a dominar os portfólios dos investidores de renda elevada, com a alocação representando 43,55%. Em maio, o percentual era de 40,63%. 

Segundo o levantamento da Smartbrain, o segmento de varejo de alta renda refere-se ao perfil entre R$ 300 mil e R$ 3 milhões. Já o de ultra high tem acima de R$ 50 milhões. Desse total na renda fixa, 38,63% são de alta renda e 3,32%, ultra high. 

Completam a alocação em renda fixa os segmentos varejo (30,39%), que representa renda entre R$ 50 mil e R$ 300 mil, e private (27,66%), com renda entre R$ 3 milhões e R$ 50 milhões. 

O foco do portfólio dos super-ricos nessa classe de ativos está concentrado em fundos pós-fixados e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) atrelados ao CDI. As letras financeiras de crédito e os certificados de recebíveis em operações dos setores imobiliário e do agronegócio – conhecidos pelas siglas LCIs, LCAs, CRIs e CRAs – também agradam.

Na mira do governo

Vale lembrar que desde o fim do ano passado o governo federal empenhou uma artilharia pesada contra os super-ricos no Brasil. Tudo começou com a taxação dos investimentos no exterior, chamados de fundos offshore, que foi seguida pelos “onshore”, como eram chamados os fundos exclusivos pela equipe econômica. 

Na sequência, o Ministério da Fazenda publicou novas resoluções que fecharam o cerco sobre os planos de previdência privada  Depois, foi a vez da “sopa de letrinhas” formada por LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e LIGs.

Na ocasião, as medidas foram vistas pelo mercado financeiro como parte dos esforços para melhorar a situação fiscal do país.

Cautela entre os ricos

Ainda conforme o levantamento da Smartbrain, os fundos multimercados aparecem em segundo lugar entre os preferidos. No entanto, o percentual de alocação caiu de 36,43% em maio para 32,46% em junho. Porém, as ações e fundos de ações tiveram ligeira alta, indo de 9,74% para 9,97% no período. 

Já a participação em fundos imobiliários (FIIs) ficou estável em 2,05% do portfólio dos super-ricos, assim como os produtos de previdência, que oscilaram de 6,67% para 6,62% entre o mês passado e o anterior.

O levantamento da Smartbrain consolida as posições em mais de 250 mil carteiras de investimento e acompanha cerca de R$ 270 bilhões em patrimônio, sendo que 70% dos clientes têm entre R$ 300 mil e R$ 50 milhões investidos. 

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Ibovespa cai e dólar sobe mais de 1% com preocupações fiscais

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O Ibovespa cai nesta quinta-feira (18), à medida que investidores retomam posições defensivas em meio ao aumento das preocupações do mercado com o ajuste das contas públicas brasileiras. O dólar sobe mais de 1% e é negociado acima dos R$ 5,40.

Às 10h30, o Ibovespa tinha queda de 0,36%, aos 128.980,43. O dólar à vista subia 1,13%, a R$ 5,5487 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento avançava 0,89%, a R$ 5,547 na venda.

O mercado oscila após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira (16), em que questionou o cumprimento do arcabouço fiscal caso existam “coisas mais importantes para fazer”. As falas do presidente reacenderam temores do mercado sobre o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal, dias antes da divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do terceiro bimestre, em que o Executivo precisará apontar como pretende cumprir a meta de déficit zero neste ano.

Nesta manhã, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que Lula determinou que o governo não deve gastar mais do que arrecada, premissa que, segundo ela, deve se refletir no Orçamento para o próximo ano. “Nós temos um compromisso com o país, por determinação do presidente e da equipe econômica, de não gastar mais do que arrecada,” disse Tebet em entrevista ao programa “Bom dia, ministra,” do CanalGov.

Os comentários da ministra não pareceram aliviar os investidores.

“Foi uma boa sinalização em termos de falas, mas o mercado fica um pouco cético sobre se isso vai ser efetivamente colocado em prática,” disse Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

No cenário externo, os mercados analisavam a decisão de juros do Banco Central Europeu e dados de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.

A autoridade monetária da zona do euro decidiu manter sua taxa de depósito inalterada em 3,75%, como esperado por analistas, após um corte de 25 pontos-base na reunião anterior, o que havia iniciado um ciclo de afrouxamento monetário há muito aguardado.

As autoridades do BCE também reiteraram seu compromisso com o retorno da inflação na zona do euro a sua meta de 2%, afirmando que os juros permanecerão suficientemente restritivos pelo tempo necessário. Eles não sinalizaram como devem agir nos próximos encontros.

Investidores também digeriam novos dados de auxílio-desemprego dos EUA, que vieram acima do esperado, reforçando o argumento de que o mercado de trabalho passa por um processo de moderação.

O Departamento de Trabalho relatou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 20.000 em relação à semana anterior, a 243.000, acima da expectativa de 230.000 de especialistas consultados pela Reuters.

O dado, somado a números de inflação mais benignos no segundo semestre, deve reforçar a expectativa de um corte de juros pelo Federal Reserve em setembro.

Os operadores estão precificando um corte inicial em setembro, com a possibilidade de dois cortes adicionais até o fim do ano.

(Com Reuters)

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BTG Pactual compra empresa de comércio exterior Sertrading

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O BTG Pactual anunciou nesta quinta-feira a aquisição da empresa especializada em importação Sertrading, cujo patrimônio líquido no final do ano passado se aproximou de 400 milhões de reais, conforme comunicado ao mercado.

A assinatura dos documentos definitivos ocorreu por meio de uma das controladas do BTG, acrescentou o comunicado, notando que o volume transacionado em operações de comércio exterior da Sertrading somou 19 bilhões de reais ao final de 2023.

“Com esta aquisição o BTG Pactual poderá ofertar à sua base de clientes os serviços especializados da Sertrading no setor de importação de bens, bem como disponibilizar sua extensa gama de produtos financeiros aos clientes da Sertrading”, afirmou o BTG.

O comunicado não revela o valor da operação.

A conclusão da transação ainda está sujeita a condições precedentes, incluindo o aval do Banco Central e outras aprovações regulatórias.

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Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA aumentam mais do que o esperado

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O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou mais do que o esperado na semana passada, mas não houve nenhuma mudança significativa no mercado de trabalho e os dados costumam ser afetados em julho pelas férias de verão e pelo fechamento temporário de fábricas.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 20 mil na semana encerrada em 13 de julho, para 243 mil em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 230 mil pedidos para a última semana.

Os pedidos de auxílio-desemprego caíram na semana anterior, afastando-se ainda mais da máxima de 10 meses registrada no início de junho.

Parte dessa queda foi atribuída às dificuldades de ajustar os dados em torno de feriados, como o Dia da Independência dos Estados Unidos. Além disso, montadoras de automóveis normalmente fecham as fábricas a partir da semana de 4 de julho para se reequiparem para novos modelos.

No entanto, os cronogramas de paralisação são diferentes para cada fabricante, o que pode atrapalhar o modelo que o governo usa para suavizar as flutuações sazonais. Os pedidos de auxílio aumentaram em julho do ano passado até a primeira metade de agosto, antes de reverter totalmente o curso no início de setembro.

Desconsiderando a volatilidade, o mercado de trabalho está esfriando à medida que os aumentos da taxa de juros pelo Federal Reserve em 2022 e 2023 desaceleram a demanda. A taxa de desemprego subiu para 4,1% em junho, um recorde de dois anos e meio.

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