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Tudo Que Você Precisa Saber Sobre os Vinhos dos Estados Unidos

Os Estados Unidos da América são famosos no mundo dos vinhos, isso porque alguns de seus rótulos estão entre os melhores do mundo, como por exemplo os prestigiados Caymus, Stag’s Leap, Laurel Glen, Opus One e Château Montelena. Os melhores exemplares de vinhos americanos possuem alta qualidade que contribui com sua fama mundo afora, além da influência que a crítica norte-americana tem nos vinhos atualmente.

Atualmente, o país ocupa a quarta posição no ranking dos maiores produtores de vinhos do mundo, perdendo apenas para França, Itália e Espanha, com sua produção que ultrapassa bilhões de litros da bebida anualmente. A principal região produtora é, sem dúvida alguma, a Califórnia, que é responsável por cerca de 90% da produção de vinhos do país. Além da grande produção, os Estados Unidos também estão entre os principais consumidores de vinhos, liderando o ranking mundial no ano de 2009.

Na região da Califórnia, as uvas viníferas tradicionalmente mais prestigiadas na elaboração de vinhos de qualidade são Cabernet Sauvignon e Chardonnay, embora que atualmente algumas outras também possuem grande destaque, como Syrah, Merlot, Pinot Noir, Zinfandel, Sangiovese, Sauvignon Blanc, Riesling, Viognier e Pinot Gris.

Os Estados Unidos possuem grande valor na vitivinicultura dos países do Novo Mundo, entretanto, não são todas as suas regiões que possuem solo e condições climáticas favoráveis para o cultivo de vinhas e, consequentemente, produção de vinhos. As regiões vinícolas mais importantes do país se encontram na Costa do Pacífico, onde solo e clima apresentam condições favoráveis para cultivo e produção de vinhos.

Se destacam atualmente, além da Califórnia, as regiões de Washington, onde os vinhos brancos da uva Riesling agregam grande sucesso à região; e Oregon, onde os vinhos de maior sucesso são os elaborados com as uvas Pinot Noir e Chardonnay. Além disso, a região de Nova York também tem se destacado na produção de vinhos de qualidade, onde se destacam as variedades Chardonnay, Riesling, Gewürztraminer, Pinot Blanc, Sauvignon Blanc, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Cabernet Franc e Merlot.

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Vinho em Casa
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Queijo Cottage e Vinho

O queijo Cottage é conhecido como um dos mais saudáveis entre os vários tipos de queijo, este queijo tem um baixo teor calórico e seu sabor é suave, se tornou muito popular nas últimas décadas especialmente entre os consumidores que procuram hábitos mais saudáveis. Cottage também é rico em proteínas e diversos nutrientes importantes para nosso organismo, é um queijo branco macio e cremoso. Por não passar por nenhum tipo de processo de envelhecimento ou maturação, é conhecido como “queijo fresco”, por isso acaba tendo um sabor mais suave e ácido quando considerado a queijos maduros.

Este tipo de queijo é produzido através da coalhada de vaca, para quem quer optar por versões ainda mais saudáveis, o queijo pode ser preparado com leite de baixo teor de gorduras, ou ainda sem gorduras. O queijo cottage pode ser encontrado em várias versões, como desnatado, sem lactose, ou com baixo teor de sódio. Por toda essa variedade, o seu valor nutricional também pode ser diferente, de acordo com as características de preparo e dos ingredientes utilizados.

Além disso, o queijo Cottage também pode facilmente ser preparado em casa, por isso muitas pessoas acabam sendo adeptas a incrementá-lo em sua dieta, por essa facilidade, seja por seu teor proteico para construir massa muscular (no caso de muitos atletas), ou por seu baixo teor calórico para auxiliar na perda de peso.                 Já para os interessados em uma noite de queijos e vinhos, o queijo Cottage também pode facilmente ser harmonizado com a escolha certa da bebida. Os queijos frescos, como o Cottage, por seu sabor mais suave e delicado, devem ser harmonizados com um vinho brancos de corpo leva a médio, aromáticos e de acidez moderada, como um Chenin Blanc. Quando consumido moderadamente, o vinho também pode ser um ótimo aliado à saúde, portanto, esta harmonização não deixa de ser uma combinação saudável.

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Vinho em Casa
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Vinhos e Bacalhau: Aprenda a Harmonizar

O bacalhau é um dos peixes mais apreciados mundo afora, é um alimento versátil que conquista os amantes da gastronomia com toda sua possibilidade de receitas e preparos. O bacalhau combina perfeitamente com alguns vegetais, como cebola, tomate, azeitonas e pimentão, pode ser preparado tanto em sua forma seca como in natura e pode, ainda, protagonizar receitas à base de creme de leite, queijos e leite de coco.

Assim, com toda essa possibilidade de preparos, não é de se estranhar que também exista uma diversidade de possíveis harmonizações com vinhos. É importante atentar-se ao tipo do bacalhau, à forma como foi preparado, aos ingredientes utilizados, enfim, todos os principais aspectos do prato.

O bacalhau em saladas costuma ser servido frio, com o peixe cortado em pequenos pedaços ou em sua forma seca, normalmente é acompanhado de azeite, vinagrete, salsa ou coentro. Para harmonizar com este prato, opte por um vinho branco com boa concentração de acidez, que possua corpo leve ou moderado e sem passagem por madeira. Vinhos tintos jovens com aroma frutado e taninos suaves, como um Merlot, também podem ser boas opções, assim como rosés ou espumantes que sigam as mesmas características desejáveis para um vinho branco.

Para ensopados ou miga de bacalhau a melhor opção é um vinho branco com estágio em barris de carvalho, visto que estas receitas apresentam textura mais macia e sabor acentuado.

O bacalhau frito já apresenta maior concentração de gordura, que deve ser levada em consideração no momento da harmonização, por isso, prefira tintos mais intensos, que também possuem mais força, assim como a receita. Outra dica é um branco Chardonnay com passagem por madeira.

Para harmonizar com bacalhau assado ou na brasa, que possui sabor mais intenso, é ideal optar por vinhos tintos ou brancos encorpados e estruturados, visto que a receita tende a conter boa untuosidade e concentração de sal, assim, o vinho ajuda a equilibrar estes sabores e acompanha bem a força do prato. Aqui também se pode apostar em um espumante persistente e com boa complexidade aromática.

Bolinho de bacalhau é um aperitivo típico de sabor leve, porém boa untuosidade devido à fritura, para harmonizar com este prato, o ideal é um vinho leve com boa acidez, como os Vinhos Verdes.

A bacoalhada é um prato tradicional preparada com azeite, pimentões, tomates, batatas, azeitonas pretas e temperos. Possui boa untuosidade graças ao azeite e pode ser harmonizado com vinhos brancos de corpo médio com boa acidez e passagem por madeira, ou um tinto de corpo leve a médio que possua boa acidez e taninos macios.

Já o bacalhau no leite é um prato pouco potente em especiarias e com sabor delicado, pode ser harmonizado com vinhos brancos jovens com notas cítricas e boa acidez.

Outra famosa receita é o bacalhau à Gomes de Sá, que descansa no leite por duas horas e em seguida é cozido e assado com azeite, alho, cebola, azeitonas pretas e ovos. A receita pode ser servida com um espumante brut, com bastante frescor e acidez.

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Massas e Vinhos: Harmonização com Capeletti

O Capeletti é uma tradicional massa italiana que possui um formato que lembra um pequeno chapéu, este prato costuma ser recheado de várias formas, sendo as mais comuns carne, frango, queijo ou vegetariana, e pode ainda ser preparado de diversas formas, seja com variados molhos ou mesmo em uma sopa. A massa pode ser comprada pronta nos supermercados ou preparada em casa com receitas simples. É um prato elegante e perfeito para servir em ocasiões especiais.

Para quem imagina que este prato típico de inverno não são boas opções de acompanhamento para vinhos, a surpresa é que está muito enganado. Mesmo a sopa de Capeletti pode ser facilmente harmonizada com a bebida, para este caso, opte por um vinho tinto frutado, para sopas mais picantes, o ideal é apostar em um rótulo com bastante acidez e concentração de taninos, um vinho branco também pode ser escolhido desde que apresente as mesmas caraterísticas de acidez e taninos.

 Uma das receitas mais tradicionais da massa é o Capeletti in Brodo, que consiste em um caldo aromático e saboroso que costuma ser preparado à base de carne ou frango, muitas vezes acrescentando pequenos pedaços da carne ao molho. Para acompanhar esta receita tradicional italiana, nada como um vinho também da Itália, um Brunello di Montalcino é ideal para esta harmonização, a bebida é elaborada com um clone de Sangiovese produzido somente naquela região, conhecido como uvas Sangiovese Grosso ou Brunello. Brunello di Montalcino é um vinho tinto com grande potencial de guarda, é encorpado e estruturado, com taninos macios e redondos, possui final intenso, persistente e elegante. Um Chianti ou um Bonarda de Piemonte também é um ótimo companheiro para este prato.

Para caldos à base de frango, vinhos como Lambrusco, um tinto com alta acidez, que ajuda a cortar a gordura da carne, limpando o paladar, ou o branco seco Soave, que também possui boa acidez. Para caldos à base de carne, são indicados Merlot, Malbec, Sangiovese ou Pinotage, pois são tintos com maior concentração de taninos e menor acidez, combinando com a força da carne.

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Polvos e Vinhos: Dicas de Harmonização

Os frutos do mar compõem pratos muito apreciados em diversas possibilidades de harmonização com vinhos. Os moluscos, como lulas e polvos, são alguns dos frutos do mar muito presentes na culinária brasileira. O polvo, especificamente, é um molusco de oito braço que, diferentemente das lulas e sepsias, não possui tentáculos, seu corpo é mole e em forma de saco, sua carne possui baixo teor de gordura com grande percentual de proteínas e ômega 3, além de uma boa quantidade de fósforo e vitamina B12.

O polvo possui uma carne com sabor ligeiramente neutro, portanto, no momento da harmonização, o mais importante é se ater aos componentes do prato em geral. O alimento pode ser preparado de diversas formas, e cada uma delas deve receber uma atenção diferenciada quando se deseja apostar em uma harmonização com vinhos. Se trata de um fruto do mar nobre que pode compor receitas frias ou quentes.

É comum ver em diversos locais que vinhos brancos são as principais recomendações para harmonizar com frutos do mar em geral, mas esta não é uma regra, a diversidade de preparos que o polvo pode receber também altera os vinhos mais indicados para a harmonização.

Um polvo à lagareiro, por exemplo, é um prato de sabor forte e, portanto, deve ser harmonizado com um vinho com a mesma potência, como um branco estruturado ou tintos da casta italiana Sangiovese, a espanhola Tempranillo, ou mesmo um Syrah. Também é recomendado que o vinho seja servido ligeiramente fresco.

O arroz de polvo, popular na culinária brasileira em especial para dias festivos, é um prato de sabores complexos e particulares. Boas opções de vinhos para harmonizar com essa iguaria incluem brancos estruturados, como Godello, Verdejo, Sauvignon Blanc ou Chardonnay. Caso o prato seja cozido em vinho tinto, no entanto, vinhos brancos deixam de ser uma boa opção de harmonização.

O ceviche de polvo inclui diversos sabores distintos em seu preparo que agregam sabor ao ingrediente principal, em especial a cebola, limão, alho e pimenta. Para harmonizar com este prato fresco e saboroso, o ideal é optar por vinhos aromáticos e com boa acidez, como os brancos Gewürztraminer, Vinho Verde ou um espumante Cava.

Estes foram apenas alguns exemplos de pratos preparados com polvo, existem diversas outras possibilidades que merecem ser experimentadas.

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Vinho Marroquino

Vinho Marroquino

Marrocos, no canto noroeste do norte da África, é um antigo reino cuja história é tão diversa quanto sua geografia. Influenciada ao longo dos séculos por fenícios, romanos, árabes e várias potências europeias modernas, continua a ser uma porta de entrada entre a Europa e o continente africano. As montanhas do Atlas, que cortam o país, são tudo o que existe entre o vasto deserto do Saara e as extensões frescas do Atlântico. Da mesma forma, o Estreito de Gibraltar, de 16 km, que divide Marrocos da Espanha, é tudo o que existe entre o norte da África islâmico e o sul da Europa cristão.

Era quase inevitável que uma ex-colônia de Roma e da França produzisse vinho em algum momento de sua história. Embora as primeiras evidências da viticultura marroquina sejam anteriores aos romanos, é provável que eles tenham sido os primeiros fabricantes de vinho em qualquer escala.

Após a queda de Roma, vieram séculos de domínio islâmico no Marrocos, o que naturalmente diminuiu sua produção de álcool, incluindo vinho. Mas o interesse foi reacendido quando os franceses aumentaram sua influência a partir da década de 1830. No início do século 20, a Europa mergulhou na guerra mundial e o Marrocos também se tornou um alvo para a Grã-Bretanha e a Alemanha. Os franceses prevaleceram e estabeleceram um protetorado em 1912 sob as disposições do Tratado de Fez. A Espanha também recebeu zonas de interesse no norte e no sul do país.

Sob influência francesa, Marrocos começou a dar uma contribuição significativa para a indústria mundial do vinho. Nunca competiu com seu vizinho maior, a Argélia (também uma ex-colônia francesa) em termos de quantidade. No entanto, a qualidade do vinho marroquino aumentou acentuadamente durante a ocupação francesa.

Quando Marrocos recuperou a independência total em 1956, dezenas de milhares de hectares de vinhas produtivas foram privados da experiência dos seus criadores franceses. A indústria do vinho marroquino também perdeu sua significativa base de consumidores franceses, tanto locais quanto na França continental. Como se isso não fosse um golpe suficiente para o recém-independente Marrocos, apenas 10 anos depois, a UE criou uma nova e dura legislação de importação/exportação. Isso efetivamente removeu a Europa como um mercado para o vinho marroquino. Tanto a Itália quanto a França tinham grandes excedentes de vinho na época e vendiam seus vinhos muitas vezes superiores a preços drasticamente reduzidos. Este foi um golpe final para as exportações de vinho marroquino. Em 20 anos, quase todos os vinhedos marroquinos foram tomados pelo Estado ou simplesmente desenterrados e substituídos por cereais.

Compreensivelmente, muitos assumiram que o tempo de Marrocos como uma nação vinícola havia acabado. Foram 10 anos de campanha do rei Hassan II, graduado pela Universidade de Bordeaux, para reavivar o interesse estrangeiro pelo potencial vinícola do Marrocos. No momento de sua morte, em julho de 1999, várias grandes empresas vinícolas francesas estavam plantando Carignan, Cinsaut e Grenache em vários milhares de hectares de locais privilegiados. A estas variedades juntaram-se (e em breve serão ultrapassadas) as cepages ameliorateurs (variedades ‘melhoradoras’) Syrah, Cabernet Sauvignon e Merlot. A influência francesa no vinho marroquino é agora talvez maior do que nunca.

Como se pode inferir da lista acima, a grande maioria do vinho produzido em Marrocos é tinto. Pequenas quantidades de vinho branco são feitas a partir de Chenin Blanc e os clássicos do sul da França, Muscat e Clairette. Talvez surpreendentemente, dada a sua preferência por climas mais frios, o Sauvignon Blanc também é cultivado aqui e em volumes crescentes. Menos surpreendentemente, o mesmo vale para Chardonnay.

Com influências marítimas e continentais, o clima de Marrocos não pode ser resumido por um único descritor. ” Mediterrâneo semi-árido ” é muitas vezes usado como um apanhado, mas não dá qualquer idéia da intrincada variação mesoclimática nas áreas montanhosas e costeiras. O melhor terroirem Marrocos encontra-se na região de Meknès, a meio caminho entre os picos do Médio Atlas e a costa atlântica. Este local goza de um clima relativamente equilibrado, protegido tanto do Sahara como do oceano. Mesmo aqui, porém, as temperaturas de agosto sobem regularmente para 40°C (104°F), e acredita-se que o aquecimento global seja responsável pelo aumento da prevalência da seca. O futuro da viticultura marroquina pode estar à mercê não das nações invasoras ou mesmo das modas de consumo, mas das forças da natureza.

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Harmonização de Vinhos para Cogumelos

Harmonização de Vinhos para Cogumelos

Cogumelos se encaixam amplamente nos mesmos jogos que legumes assados: eles podem estar entre os melhores ingredientes que um cozinheiro pode usar para exibir um ótimo vinho.

O botão padrão e os cogumelos castanhos devem combinar com a maioria dos tintos e brancos mais ricos, especialmente se a comida for servida em um molho cremoso (um Soave pode servir aqui). Um tinto fresco e de corpo médio, como Beaujolais Villages, Bourgogne Rouge ou Bourgueil, pode ser a escolha certa, e qualquer número de vinhos brancos pode servir, embora um rico Chardonnay, talvez de Carneros, possa ser o melhor, e certamente parece o melhor. melhor combinação para sopa cremosa de cogumelos ou quiche.

Cogumelos carnudos têm a qualidade de um bife; um Portobello vai bem com qualquer tinto forte e pode ser a melhor aposta se você tiver uma boa garrafa de Bordeaux. Para os cogumelos italianos mais terrosos, como o porcini, você pode optar por um vermelho mais terroso, como o Barbaresco, e o Sangiovese funciona particularmente bem com risoto de cogumelos da Toscana e pizza de cogumelos de qualidade. Um vinho mais pesado, como Chianti Rufina ou Vino Nobile di Montepulciano, pode resistir ao prato mais robusto de carne e cogumelos.

Voltando-se para a culinária asiática, os cogumelos ostra e shiitake com molho de soja costumam aparecer como componente de um prato mais complexo. Um champanhe à base de Pinot Noir pode mostrar características semelhantes de soja e vegetais e é um bom polivalente para o resto do prato.

As trufas têm um perfume pronunciado de terra e nozes; quanta trufa é usada na receita e o grau em que o creme é adicionado podem permitir uma variedade de combinações. No entanto, o custo deste ingrediente leva a garrafas mais finas – combinações clássicas seriam Barbaresco ou um fino Borgonha tinto com alguma idade de garrafa.

Três principais opções:

  • Vino Nobile di Montepulciano, Toscana, Itália;
  • Bordeaux Superior (Vermelho), França;
  • Chardonnay, Carneros, EUA
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Vinhos e uísques do Reino Unido

Vinhos e uísques do Reino Unido

O Reino Unido pode não ser a mais conhecida das regiões vinícolas do mundo, mas desde a década de 1970 existem viticultores e viticultores dedicados na Inglaterra e no País de Gales, produzindo vinhos de alta qualidade e vencendo competições internacionais. O vinho tem sido produzido no Reino Unido desde a ocupação romana imperial no século I, enquanto o mercado consumidor do Reino Unido tem sido um fator significativo em muitas tendências históricas do vinho global, como o crescimento de Bordeaux, Sherry e Porto.

A latitude das regiões vinícolas e as temperaturas mais frias favorecem as variedades de clima frio de maturação precoce. As condições de crescimento são moderadas pelos efeitos de aquecimento da corrente da Corrente do Golfo, que transporta as águas quentes para o leste através do Oceano Atlântico.

A maioria do vinho produzido no Reino Unido é branco com quantidades menores de rosé e tinto. Variedades resistentes e de maturação precoce, incluindo Triomphe d’Alsace, Dornfelder, Madeleine Angevine, Seyval Blanc, Schonburger e Müller-Thurgau são encontradas regularmente.

Significativamente, o Reino Unido promoveu uma reputação de vinhos espumantes no estilo do método tradicional, muitas vezes de Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier . Estes são frequentemente encontrados em algumas das regiões vinícolas mais bem sucedidas ao longo da costa sul da Inglaterra, incluindo Cornwall, Devon, Hampshire, Sussex e Kent.

Juntamente com o vinho designado inglês e galês, os produtos com o termo British Wine também estão amplamente disponíveis, mas muito diferentes. Os vinhos ingleses e galeses são regiões produtoras de vinho legisladas que descrevem onde as uvas são cultivadas e vinificadas. Os vinhos britânicos são geralmente produtos de valor feitos de uva ou concentrado de frutas que podem vir de fora do Reino Unido.

Esses produtos não atendiam anteriormente à definição legal de ‘vinho’ da União Europeia e, embora provavelmente permaneçam em produção, não se sabe se esse status mudará à medida que o Reino Unido se ajustar à vida fora da UE.

Embora o uísque (‘uísque’ na Irlanda e nos EUA) possa ter vindo da Irlanda para a Escócia, o status da Escócia como o produtor de uísque de malte mais bem-sucedido do mundo é inquestionável. O uísque é produzido oficialmente na Escócia desde 1823, embora não haja dúvida de que a destilação de uísque não regulamentada era comum durante séculos antes dessa data.

A Escócia também possui um punhado de produtores de vinho, embora estes. Consulte a página da região ‘ Escócia ‘ para obter mais informações.

Da mesma forma, as cervejas produzidas no Reino Unido podem não chegar ao mercado internacional em volumes como seus primos europeus, mas a fabricação de cerveja é uma arte muito respeitada em todos os países (e na maioria dos condados) do Reino Unido.

Embora não haja distinções formais na produção regional de cerveja do Reino Unido, a história e a cultura de sua produção levaram a vários estilos regionais de fato ao lado de um ethos artesanal. A variedade e qualidade das cervejas produzidas na Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte são prova disso.

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Vinho indiano, bebidas espirituosas e cerveja

Vinho indiano, bebidas espirituosas e cerveja

A Índia é uma economia de vinho em rápido crescimento em termos de produção e consumo. Tem potencial para se tornar um player significativo no cenário mundial do vinho.

Isso decorre do fato de que, nas últimas décadas, o país tem experimentado consistentemente o maior crescimento de consumo do mundo. Para atender a essa demanda, uma quantidade significativa de vinho é importada anualmente, mas a Índia também possui uma mistura de vinícolas domésticas bem estabelecidas e em evolução.

Produção total de uvas de cerca de 1,7 milhão de toneladas por ano, mas a maioria é usada para uvas de mesa e passas. As videiras Thompson Seedless e Sultana produzem a maioria das uvas da Índia. Outras variedades notáveis ​​para produtos não-vinícolas incluem Isabella (nome local: Bangalore Blue) e Muscat Hamburg (nome local: Gulabi).

Apenas cerca de 10% da safra de uvas é destinada ao vinho. Além disso, apenas uma parte disso vem de variedades internacionais de alta qualidade. Cabernet Sauvignon, Shiraz, Merlot e Zinfandel para tintos e Chardonnay, Chenin Blanc, Clairette e Sauvignon Blanc para brancos são todos cultivados. Os estilos de vinho variam de vinhos fortificados pesados ​​e alcoólicos a vinhos tranquilos de qualidade e espumantes elaborados pelo método tradicional.

Condições de cultivo da uva e vinificação

Devido à sua localização, a Índia não é um lugar fácil para a viticultura em grande escala. Com latitudes que variam de 10 a 35 graus ao norte, o clima pode ser severo e as condições tropicais significam que as videiras têm que lidar com uma estação de crescimento curta, além de calor extremo e uma monção implacável. As temperaturas típicas de verão nas planícies podem chegar a mais de 47°C e as chuvas podem ser intermitentes.

Os extremos climáticos também são exacerbados pelos altos níveis de umidade que sobem do Mar Arábico e do Oceano Índico. Além disso, os produtores de vinho indianos devem proteger suas videiras de condições como queimaduras solares, doenças fúngicas e amadurecimento excessivo.

A altitude desempenha o papel mais importante na seleção do local, pois a elevação garante condições de crescimento mais frias e também protege as vinhas de ventos fortes se forem plantadas em locais abrigados. A altitude em algumas das principais áreas de cultivo chega a 900 metros (3.000 pés). Uma gama variada de tipos de solos ricos em nutrientes, desde variantes arenosas bem drenadas até formações metamórficas complexas produzidas pelo intemperismo das rochas, conferem caráter aos vinhos indianos.  

Desde o início do atual renascimento em sua indústria vinícola, a Índia adotou uma abordagem moderna de produção, tanto em seus vinhedos quanto em suas vinícolas. A maioria dos produtores comerciais usa videiras enxertadas resistentes à filoxera importadas do exterior.

As práticas contemporâneas da vinha, que vão desde a gestão do solo e do dossel de primeira classe até uma ampla gama de métodos de treliça, são usadas para combater os extremos climáticos e controlar os altos rendimentos causados ​​​​pelos solos férteis. Não é incomum encontrar rendimentos de 900hL/50 toneladas por hectare.

regiões vinícolas indianas

A maioria das regiões vinícolas da Índia está concentrada na parte sudoeste do país, principalmente no estado de Maharashtra, mas também em Karnataka. As encostas da cordilheira de Sahayadri que formam os ‘Ghats Ocidentais’ foram identificadas como o local mais adequado para a viticultura, devido às altas altitudes e um macroclima correspondentemente ameno.

Algumas das áreas produtoras de vinho mais conhecidas em Maharashtra incluem Nashik, Sangli, Sholapur, Satara, Ahmednagar e Pune. No estado de Karnataka, os melhores locais estão situados no sopé das colinas Nandi, nos arredores de Bangalore.

Outras áreas notáveis ​​de cultivo de uvas são encontradas nos estados de Himachal Pradesh, Tamil Nadu, Punjab e Jammu e Caxemira. Algumas áreas no Nordeste também estão chamando a atenção devido à sua localização elevada e climas mais frios.

História da produção de vinho na Índia

A introdução de videiras no subcontinente indiano e a subsequente proliferação do cultivo de uvas vieram da Pérsia em 500 aC. Não há evidências de que a viticultura comercial existisse antes do século XIX, quando os colonialistas britânicos apoiaram o estabelecimento de uma fonte local de abastecimento. No entanto, assim que a embrionária indústria do vinho começou a tomar forma, sofreu um golpe devastador com o surto de filoxera.

Os vetos religiosos e culturais sobre o consumo de álcool também provaram ser um desafio difícil para o crescimento do vinho indiano após a independência da Grã-Bretanha. Este continua a ser o caso em muitas partes do país, onde a proibição é aplicada por meio de leis locais.

Apesar desses obstáculos, uma expansão em grande escala na indústria vinícola indiana foi experimentada no final dos anos 1980 e início dos anos 1990 como resultado da globalização e medidas econômicas liberais, bem como iniciativas notáveis ​​na viticultura moderna por produtores como Chateau Indage – Índia primeira vinícola comercial. O atual aumento no consumo de vinho é em grande parte impulsionado pelo crescimento de uma ‘classe média’ afluente.

Produção de destilados na Índia

O consumo de uísque escocês foi introduzido durante o Raj britânico no século XIX. A primeira destilaria em Kasauli remonta à década de 1820.

Hoje existem vários produtores de uísque convencionais. Estes incluem Amrut e John Distilleries, ambos em Bangalore, e Radico Khaitan em Rampur, Uttar Pradesh. Ganhos globais como Suntory Jim Bean e Diageo também estão presentes no país.

No entanto, a maioria das bebidas que são chamadas de “whisky” no mercado interno não se qualificam para o mesmo termo na legislação da União Européia devido ao uso de melaço ou álcool neutro, ou devido à maturação limitada e adição de aromatizantes. As altas tarifas sobre as importações de bebidas espirituosas servem para estimular o consumo de tais produtos. O rum é o segundo destilado mais popular do país.

Fabricação de cerveja na Índia

Cerveja, ou bebidas parecidas com cerveja, foram produzidas no subcontinente a partir de camundongos ou painço por vários milhares de anos. Os estilos europeus foram introduzidos a partir do início do século XVIII.

A India Pale Ale foi desenvolvida no final da década de 1780 para exportação para a Índia. Para proteger a cerveja em sua longa jornada, ela tinha que ter um teor alcoólico um pouco mais alto (não tão alto quanto os exemplos de hoje) e alto teor de lúpulo. Na década de 1810, a IPA era popular na Inglaterra.

A cerveja não é tão popular quanto as bebidas mais fortes, como o uísque; segue-se, portanto, que as cervejas fortes são mais populares na Índia. Assim como na indústria de destilados, gigantes globais se posicionaram para aproveitar o crescimento do setor.

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Vinho Niagara

Vinho Niagara

Niagara é uma variedade híbrida de pele clara cultivada principalmente no nordeste dos Estados Unidos, particularmente na região dos Grandes Lagos. Foi criado no condado de Niagara, em Nova York, em meados do século XIX, a partir da variedade de uva Concord (provavelmente um cruzamento entre uma variedade selvagem de Vitis labrusca e uma variedade desconhecida de Vitis vinifera) e a labrusca Cassady. Os vinhos feitos de Niagara são leves e aromáticos com um aroma “foxy”.

A variedade é útil no vinhedo, pois é de alto rendimento e resistente aos invernos rigorosos e continentais sentidos nas regiões mais interiores dos EUA. É plantada amplamente na região de Finger Lakes , na parte alta de Nova York e ao longo da margem do lago de Michigan, e em ambas as regiões fica em segundo plano para Riesling . Na verdade, a maioria das uvas Niagara nesses dois estados são destinadas à mesa e não à garrafa – a Niagara é amplamente usada em compotas e geleias, bem como para comer.

As uvas Niagara também chegaram aos vinhedos de vários outros estados americanos: o Lake Erie AVA, que se estende até a Pensilvânia e Ohio, possui plantações, e muito mais a oeste, Niagara também é cultivada com sucesso no Oregon.

Niagara é encontrada plantada em algumas outras partes do mundo, embora em quantidades muito menores – tanto o Brasil quanto o Canadá têm pequenas áreas deste híbrido americano.

Sinônimos para Niagara incluem: Niagara White, White Concord.

Jogos de comida para Niagara incluem:

  • Amêijoas ao vapor em vinho branco
  • Salada Waldorf
  • Queijos de sabor suave como gouda
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