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Da Roberta reabre de cara nova em Botafogo

Após uma pausa para reformas no ano passado, o Da Roberta, capitaneado pela premiada chef Roberta Sudbrack, reabre com a mesma paixão pela comida de rua. O ambiente acolhedor ganhou detalhes artesanais, como cerâmicas produzidas em Minas Gerais e mesas sob medida vindas de Trancoso. A ideia é respeitar a sazonalidade dos ingredientes em pedidas como o cuscuz de legumes orgânicos com camarões picantes (R$ 49,00).

+ Polenta tem sabor de aconchego nos cardápios da estação 

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Outro destaque é o brócolis chamuscado sobre cama de homus, pimenta, amendoim torrado e salsa crocante (R$ 44,00). Na ala de sobremesas, chama atenção o choux com creme de cumaru, finalizado com matchá de taioba (R$ 29,00). 

Para harmonizar, uma taça de vinho branco ou tinto (R$ 30,00). Rua Mena Barreto, 105, Botafogo, ☎ 3798-8341. 12h/17h (fecha seg). @garagemdaroberta.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Festival de risotos em seis versões deliciosas

No Cantô, dentro do Grand Hyatt rio (Av. Lúcio Costa, 9 600, Barra), a receita vegana de abóbora com rapadura, alho negro e amêndoas laminadas (R$ 75,00) não deixa nada a dever aos concorrentes. a receita ainda combina a tradição italiana com a brasilidade, marca da cozinha comandada pelo chef Hugo Souza.

Pátio: tangerina e laranja protagonistas no prato
Pátio: tangerina e laranja protagonistas no pratoNubra Fasari/Divulgação

Localizado no primeiro andar da Casa Horto (Rua Pacheco Leão, 696), o Pátio é comandado pelo argentino adair Herrera, que aposta no toque cítrico e aromático das frutas no surpreendente risoto de tangerina e laranja (R$ 54,00).

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Gero: clássico de ossobuco e açafrão
Gero: clássico de ossobuco e açafrãoTomás Rangel/Divulgação
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Seguindo os mandamentos italianos, o risoto de açafrão com ossobuco e cogumelos (R$ 193,00) é um dos pratos mais requisitados do Gero (Avenida Vieira Souto, 80, Ipanema), o elegante restaurante do Hotel Fasano Rio.

Cantina da Praça: ragu de costela e crocante de aipim
Cantina da Praça: ragu de costela e crocante de aipimTomás Rangel/Divulgação

Com o clima das tradicionais casas italianas, a Cantina da Praça (Rua Jangadeiros, 28, Ipanema) tem versão de ragu de costela (R$ 67,00), preparada com a carne cozida lentamente e finalizada com grana padano e lascas crocantes de aipim.

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Toto: aposta em camarão e burrata
Toto: aposta em camarão e burrataGabriel Mendes/Divulgação

Sob comando do chef Thomas Troigros, a cozinha do Toto (Rua Joana Angélica, 155, Ipanema) aposta em tenros camarões, grelhados à perfeição, e lascas de burrata (R$ 116,00), equilibrando a leveza do fruto do mar e a suavidade do queijo cremoso.

Lilia: vegetariano de cogumelos e ricota defumada
Lilia: vegetariano de cogumelos e ricota defumadaFar Creative/Divulgação
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Novidade no menu de almoço do Lilia Bistrô (Rua Primeiro de Março, 66, Centro), do chef Gabriel Pinho, o risoto vegetariano (R$ 98,00, com couvert, entrada e sobremesa) leva arroz pérola, cogumelo, rúcula, brócolis e ricota defumada da casa.

 

 

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Dolce vita: Spesso é uma festa de massas em Botafogo

Em expansão no bairro onde nasceu, o Spesso inaugurou sua segunda unidade em Botafogo, no térreo do Edifício Argentina, marco da arquitetura modernista carioca. Aberta para café da manhã e almoço, a nova casa tem murais do artista plástico Ciro Najar no salão e cardápio sob a batuta do premiado chef Luciano Boseggia, com receitas que exaltam a tradição italiana. 

+ Festival de risotos em seis versões deliciosas 

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A lasanha sfogliata é gratinada com molhos béchamel e roti (R$ 67,90). Chama atenção a delicada rossete, massa enrolada em formato de flor, servida em três versões, como a de camarão com molho de manteiga, tomilho, cúrcuma e toque de limão (R$ 78,90). O dolce al limone (R$ 23,90) traz duas versões de curd de limão siciliano, o creme típico elaborado com a fruta: uma leva merengue italiano, a outra fina camada de ganache de chocolate branco bruleé. 

Praia de Botafogo, 228, loja 102 B. 7h30/17h (sáb. e dom. a partir das 8h). @spesso.rio. 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Polenta tem sabor de aconchego nos cardápios da estação

Seja na matriz da Praça da Bandeira ou na nova unidade em Copacabana, o Bar da Frente (Rua Almirante Gonçalves, 29) oferece o prato bem cremoso, coberto com linguiça de pernil ou cogumelos (R$ 26,40, cada). @bardafrente

+ Dolce vita: Spesso é uma festa de massas em Botafogo

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Da Gema: polenta com rabada ou vegetariana com shitake./Divulgação

No tradicional Bar da Gema (Rua Dona Zulmira, 134, Maracanã), a cozinheira Luiza Souza prepara os dadinhos sob generosa camada de rabada desfiada (R$ 72,00) ou de shiitake (r$ 68,00), opções que já viraram clássicos da casa. @bardagema

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Bar Cortés: os clássicos palitos crocantes de polenta
Bar Cortés: os clássicos palitos crocantes de polentaAngelo Dal Bo/Divulgação

O Bar Cortés (Shopping Leblon) serve a receita em palitos dourados, com pimenta da casa (R$ 36,00). No happy hour, das 16h às 20h, ela também aparece no combo porteño (r$ 98,00), ao lado de coxinhas, batatas chips e linguiça toscana. @cortesasador

Deza: rabada na lata e
Deza: rabada na lata e “torradas” de polenta./Divulgação
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Vencedor do Comida di Buteco em 2019, o rabada na lata (R$ 59,00), que vem à mesa com quadrados crocantes de fubá e aioli de agrião com bacon, fez tanto sucesso que ficou fixo no Deza Botequim (Travessa dos Tamoios, 32, Flamengo). @dezabotequim

Beco do Rato: pastel com massa de angu na Lapa
Beco do Rato: pastel com massa de angu na LapaBerg Silva/Divulgação

O pastel feito com massa de angu virou tradição no Beco do Rato (Rua Joaquim Silva, 11, Lapa), assim como a programação de samba de segunda a domingo. Destaque há mais de 15 anos no cardápio, o petisco é recheado com carne moída (R$ 8,00). @becodorato

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Seu Rufino: rede serve a polenta cremosa no copinho
Seu Rufino: rede serve a polenta cremosa no copinho./Divulgação

Na rede Buteco Seu Rufino (Rua Fernandes Guimarães, 82, Botafogo e mais oito endereços), há três versões servidas no copinho americano: moela ao molho de cerveja, ragu de cupim e calabresa (R$ 19,00). @butecoseurufino

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Biscoito fino: cookie ganha variações ainda mais tentadoras pela cidade

Na Farro (Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 630), duas receitas são muito pedidas: o cookão (R$ 18,90), com camadas de um cremoso brigadeiro, e a torta cookie (R$ 18,90 a fatia), recheada com caramelo salgado. @farrorio

Cookie de matchá da Casa Afagá
Matchá: cookie da casa afagá leva chá verde na receita, finalizada com sorvete de baunilha do Sorvetiño./Divulgação

O cookie de matchá com chocolate branco, calda de caramelo e biscoito sembei (R$ 35,00) está de volta ao cardápio da Casa Afagá (Rua Uruguai, 141, Andaraí), servido com sorvete de baunilha do Sorvetiño. @afagabr

Na Faz de Conta (Rua Maxwell, 21, Vila Isabel), criação da mineira Carol Viana, fazem sucesso os sabores de brigadeiro e de pistache com chocolate branco (R$ 18,00 cada). Até agosto, entra em cartaz a versão junina de pé de moleque (R$ 22,00). @fazdecontadoces

Mia Cookies
Inspiração no petit gateau: versão tentadora da Mia Cookies é recheada com nhá‑benta e Nutella./Divulgação
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O petit gâteau inspira um bolinho recheado com nhá‑benta e Nutella (R$ 54,00; foto) na Mia Cookies (CasaShopping), que usa cacau belga e açúcar orgânico nas produções. @miacookies

Com a iguaria até no nome, o Mato Café & Cookies (Galeria River) oferece sabores como baunilha com chocolate, cacau com nozes (R$ 14,00 cada) e os surpreendentes goiabada cascão e caramelo de coco (R$ 16,00 cada). @mato.cafe

cookies com maltesers
Sin Patisserie: recheio de caramelo de mel e maltesers, as bolinhas de malte cobertas com chocolate, no topo do biscoito./Divulgação
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As fornadas robustas da Sin Patisserie (VillageMall) trazem o biscoito americano com pistache, o de chocolate branco e ganache de pistache e o sazonal s’mores crocante, com marshmallow e amendoim (R$ 39,00 cada). @sinpatisserie

cookies com chocolate da Absurda
Absurdos: Confeitaria Absurda serve receita com gotas de chocolate ao leite e meio amargo./Divulgação

O chef Henrique Rossanelli usa gotas de meio amargo (R$ 18,90) em um dos itens mais pedidos nas três lojas da Absurda (Rua Pacheco Leão, 792, Horto). Sabores especiais aparecem em datas comemorativas. @absurdaconfeitaria

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Na recém‑aberta Brava Doceria e Café (Rua Conde de Lages, 44, Glória), é possível escolher entre o original, o de três chocolates com flor de sal e o inventivo fubá com chocolate 60%, amendoim, avelã e noz‑pecã (R$ 12,90 cada). @brava.doceria

Chocolícia, do Dainer
Artesanal: no Dainer, versão do Chocolícia leva chocolate belga e brigadeiro da casa no meioLarissa Nobre/Divulgação

O Dainer Sorvetes (Rua Real Grandeza, 193, Botafogo), anexo ao espaço principal, fez uma adaptação artesanal do Chocolícia, com chocolate belga e brigadeiro da casa no recheio (R$ 24,00). @dainer.restaurante

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O clássico de baunilha é o carro-chefe da Bel Trufas (Rua General Venâncio Flores, 481, Leblon), que também vende a massa congelada (R$ 130,00, 500 gramas), para fazer em casa quando quiser. @beltrufas

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Os clássicos perduram e celebram datas especiais

 

No vinho, assim como na moda, os clássicos são os que perduram. O novo nos oxigena, proporciona descobertas, visões do mundo. Quase sempre, contudo, de tempos em tempos este dará lugar a um outro novo. Os clássicos são os que chegam e nunca vão embora. Como diria a famosa canção do filme Casablanca (1942), the fundamental things apply, as time goes by.

 

Uma peça clássica, jamais fica ultrapassada, e se bem conservada pode ser passada de pai para filho, como um bom terno Saint Laurent, um sapato Gucci  ou um Rolex.

No vinho não é diferente. Hoje estão na vanguarda os vinhos naturais, ou aqueles elaborados não em barricas de carvalho, mas em ânforas de barro ou em grandes ovos de granito. Mas será que beberemos estes vinhos daqui a 20 anos? Enquanto isso os clássicos de Bordeaux, Porto, Champagne perduram como estilo e, se de boas safras, suas garrafas são passadas de pai para filho.

 

Uma tradição portuguesa, por exemplo, é ao te rum filho, comprar uma caixa de Porto Vintage (o tipo de Porto mais caro e longevo), para presentear ao rebento em sua maioridade.

 

Regalar alguém ou a si mesmo com vinhos do ano de nascimento é uma saudável prática do mundo do vinho. Mas, fique atento, não é qualquer vinho que vive décadas. Elencamos aqui um pequeno guia para quem completa este ano entre 18 anos (nascidos em 2004) e 55 anos (1967).

 

2004 – Grande ano para os brancos da Borgonha, além de Champagem, Mosel, Barolo, Brunello, Espanha e Portugal em geral

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2003 – Safra extremamente quente, difícil, de Bordeaux concentrados, bom Porto Vintage e Rhône

 

2002 – Grande ano para Champagne e Bordeaux, mas fraco para Bordeaux. Boa na Alemanha e Califórnia. Bons Porto Vintage, mais elegantes

 

2001 – Ótimo para Bordeaux, Alemanha,Itália, Espanha e Châteauneuf-du-Pape.

 

2000 – Grande ano em Bordeaux. Bons Borgonha, Châteauneuf-du-Pape, Itália e Porto Vintage

 

1999 – Fraco em Bordeaux, excepcional para Porto Vintage, Champagne, Borgonha, Brasil e Itália

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1998 – ótimos Bordeuax da margem direita. Grandes Veha Sicilia, Alemanha, Pêra-Manca e Châteauneuf-du-Pape

 

1997 – Excelente para Champagne, Califórnia e Itália. Ótimos Pêra-Manca e Veja Sicilia.

 

1996 – Safra histórica para Champagne, também para Bordeaux (Pauillac), Barolo, Veja Sicilia, Alemanha e Austrália (Penfolds Grange).

 

1995 – Grandes Barca Velha e Pêra-Manca. Bordeaux tânicos e longevos. Bons Rhône, Rioja, Toscana e Porto Vintage.

 

1994 – Grandes Veja Sicilia, Barca Velha, Pêra-Manca, Porto Vintage e Cailfornia – o melhor Opus One.

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1993 – Ruim na maior parte do mundo, mas alguns bons Borgonhas, Champagne, Mosel, Barolo e Brunello.

 

1992 – Péssimo em geral, mas bons Porto Vintage e californianos.

 

1991 Ano ruim exceto no norte do Rhône (Hermitage e Côte-Rôtie), Porto Vintage e uma das melhores safras da história no Brasil.

 

1990 – Excepcional na Europa quase toda. Grandes Bordeaux, Borgonha, Champagne, Barolo, Brunello. Médio em Portugal e Espanha.

 

1989 – Ano histórico em Bordeaux, além de ótimos Champagne, Borgonha, Rhône, Rioja e Porto Vintage.

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1988 – Grande ano para Sauternes, Rhône e Barolo. Um dos melhores Sassicaia é o 1988.

 

1987 – No geral um ano fraco, salvam-se Porto Vintage e Califórnia.

 

1986 – Grande ano em Bordeaux, Califórnia e Austrália

 

1985 – Espetacular para Champagne. Ótimos Bordeaux, Porto Vintage, Barca Velha, Barolo e Brunello. O melhor dentre todos os Sassicaia.

 

1984 – Ano péssimo. A solução para sua comemoração é um Porto Colheita, que é sempre bom e feito todos os anos.

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1983 – Ótimo para Bordeaux de Saint-Emilion e Pomerol, mas fraco em geral.

 

1982 – Espetacular em Bordeaux. Grandes Champagne, Barolo, Brunello e Rioja.

 

1981 – Ano muito ruim, salvam-se Rioja e Porto Colheita.

 

1980 – Ano fraco em todo lugar, mas excelente para Porto Vintage.

 

1979 – Em geral ano ruim, porém grandes Champagme, Barolo e Porto Vintage

 

1978 – Borgonha e Barolo monumentais. Bom Barca Velha, Rhône e Portp Vintage.

 

1977 – Grande Porto Vintage. Ótimos Champagne, Alemanha, Alsacia e Califórnia.

 

1976 – Ano histórico para Alemanha (Rieslings ainda excepcionais hoje), Espanha e Austrália.

 

1975 – Ótimo para Bordeaux de Saint-Emilion, Pomerol e Sauternes, além de Alemanha, Toscana e Champagne.

 

1974 – Em geral ano ruim, porém excelente em Portugal, coincidindo com a Revolução dos Cravos.

 

1973 – Ano ruim na Europa, mas top na Califórnia. Foi a safra dos vencedores do Julgamento de Paris, como o Château Montelena e o Stag’s Leap.

 

1972 – Em geral ano ruim. Salvam-se os Porto Colheita.

 

1971 – Bom ao em Bordeaux, um dos melhores Pétrus. Bom na Itália, Champagne e Alemanha.

 

1970 – Safra espetacular para Bordeaux, Rioja, Porto Vintage, Barolo, Rhône e Champagne.

 

1969 – Ano histórico para Borgonha e Champagne.

 

1968 – Grande Veja Sicilia, bons Porto Vintage e californianos. Sassicaia 1968, sua primeira safra, ainda está excepcional hoje.

 

1967 – Grande ano para Barolo, Brunello, Pomerol e Sauternes. Alguns bons Porto Vintage.

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Os curiosos itens escondidos em casa de 1970 comprada por casal em SP

O casal Neia e Sergio Cabral compartilharam uma descoberta, no mínimo curiosa, após a compra de uma residência da década de 1970, na zona sul de São Paulo. Eles encontraram uma adegada “escondida” repleta de garrafas de vinho antigas. Em um vídeo no TikTok, no qual publicam um diário de obra, Neia conta que, após pegar as chaves e olhar a planta da casa, descobriu que havia uma “caverna”. No trecho, conforme grava o ambiente, ela mostra uma das garrafas, de um Domenica Mavrodaphne, produzido na Grécia, completamente empoeirada e datada de 1971. Além de um casal de morcegos que vive na casa.

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Vinho – VEJA
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Porto Alegre: onde comer bem e com identidade a duas horas do Rio

Depois de mais de uma década sem visitar Porto Alegre, voltei à capital gaúcha com curiosidade e sem grandes expectativas. E saí de lá verdadeiramente encantada. A cidade não é apenas uma porta de entrada para a Serra Gaúcha: ela é um destino por si só, com uma gastronomia pulsante, autoral e madura.

Renata Araújo em Porto Alegre
Renata Araújo no 20Barra9Renata Araujo/Veja Rio

Meu roteiro começou com a brasa precisa do 20BARRA9, que tem três unidades em Porto Alegre, das quais conheci duas: uma no Shopping Pontal, mais elegante e com ambiente amplo; e outra no Cais Embarcadero, animada e com vista deslumbrante para o Guaíba. Em ambas, cortes nobres como o Entrecôte Lote9, acompanhamentos inventivos como arroz de tutano, cogumelos na brasa e salada Caesar defumada mostram como o churrasco gaúcho pode dialogar com a sofisticação sem perder a identidade.

Espaço externo do 20Barra9 Pontal
Espaço externo do 20Barra9 PontalRenata Araujo/Divulgação
Mesa farta do 20Barra9 no Embarcadero
Mesa farta do 20Barra9 no EmbarcaderoRenata Araujo/Divulgação

 

Renata Araujo no Pôr do Sol no Embarcadero, em Porto Alegre
Pôr do Sol no Embarcadero, em Porto AlegreRenata Araujo/Divulgação
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No Benjamin Osteria, o destaque vai para o projeto arquitetônico de Sig Bergamin e o ambiente elegante, com um bar digno das boas casas europeias. A cozinha do chef Bruno Hoffmann impressiona com pratos como o Plin de Costelão e o tiramisù desconstruído, ambos de execução impecável e sabor marcante.

Benjamin Osteria em Porto Alegre
Plin irretocável na Benjamin OsteriaRenata Araujo/Divulgação
Ambiente sofisticado na Osteria Benjamin, em Porto Alegre
Ambiente sofisticado na Osteria Benjamin, em Porto AlegreRenata Araujo/Divulgação

Mas foi no Sushito Experience que vivi um verdadeiro banquete japonês: vieiras com caviar, cones crocantes recheados com tartar e sushis e sashimis elaborados com peixes maturados em câmaras especiais. Um serviço atencioso e um ambiente sereno completaram a experiência, que coloca a casa entre as melhores do país nesse segmento.

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Renata Araujo no Sushito, em Porto Alegre
Renata Araujo no Sushito, em Porto AlegreRenata Araujo/Divulgação

Na Serra, Gramado e Canela mantêm o alto nível. O Catherine, em Gramado, une arte, arquitetura e cozinha autoral com sotaque francês, sob comando do chef Nícolas Heckel. Provei um confit de pato com molho de bergamota inesquecível e finalizei com fondue de chocolate com creme de pistache — talvez o melhor que já experimentei no Brasil.

Ambiente Catherine Gramado
Ambiente Catherine GramadoCorte food 17/Divulgação
A diversidade de sabores de fondue no Catherine, em Gramado
A diversidade de sabores de fondue no Catherine, em GramadoRenata Araujo/Divulgação
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Em Canela, o Dezoito35 ocupa o lendário Laje de Pedra, que se prepara para reabrir sob a bandeira da Kempinski em 2027. Sob comando de Carla Pernambuco, a casa é uma celebração da brasa com elegância: cortes preparados em cozinha envidraçada, acompanhamentos como aligot de aipim brûlée e uma carta de vinhos precisa. Um jantar memorável, vivido durante o festival Ícones de Sudamérica.

Ambiente do Dezoito35 no Kempinski Laje de Pedra
Ambiente do Dezoito35 no Kempinski Laje de PedraDivulgação/Divulgação
Adega 1835 Kempinski
Adega 1835 com quatro mil rótulosPedro Locatelli/Divulgação

Mais do que um roteiro gastronômico, visitar o Sul hoje é um gesto de afeto e apoio. Um ano após as chuvas históricas, a reconstrução ainda segue. E redescobrir Porto Alegre é também reconhecer a força de uma cidade que segue criando, servindo e acolhendo com a alma de sempre — e com um tempero ainda mais especial.

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Renata Araújo é jornalista, editora do site You Must Go! e da página no Instagram @youmustgoblog

 

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Quais são os bares cariocas na lista dos 500 melhores do mundo

O Rio de Janeiro segue conquistando espaço no cenário internacional da coquetelaria. Na mais recente edição do Top 500 Bars, ranking que mapeia os bares mais relevantes do planeta, dois endereços cariocas figuram entre os melhores: o Liz Cocktails & Co., no Leblon, e o Elena, no Horto.

Tai Barbin
Tai Barbin: sob o comando do mixologista premiado, o Liz Cocktail & Co consolidou sua posição entre os melhores do mundo na coquetelaria.Nubra Fasari/Divulgação

Pelo terceiro ano consecutivo, o Liz Cocktails & Co. é lembrado na lista e, em 2025, alcançou a posição 354. Sob o comando do premiado mixologista Tai Barbin, o bar vem se firmando como um dos principais pontos de inovação na coquetelaria brasileira, integrando também o guia internacional 50 Best Discovery.

+Chefs de vários países celebram parceria entre Brasil e França em Búzios

 

A nova carta, batizada de O Diário de Liz – A Arte Secreta da Mix Botânica, propõe uma viagem literária e sensorial em nove drinques autorais, como o delicado flor de sabugueiro (R$ 45,00) e o já queridinho coquetel cupuaçu (R$ 42,00), ambos resultados de pesquisas com ingredientes nacionais e técnicas avançadas, como clarificação e tinturas próprias. “Cada experiência aqui é única e feita com muito carinho, e saber que estamos nessa lista, mais uma vez, é a confirmação de que estamos no caminho certo”, comemora Tai Barbin.

Flor de Sabugueiro
Flor de sabugueiro: drinque mistura licor de flor de sabugueiro, cachaça Magnífica, rum branco, Aperol, abacaxi, maracujá, limão-siciliano, yuzu, erva-doce, chá-verde e bitters de laranjaNubra Fasari/Divulgação
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Instalado em um casarão do século XIX que integra o conjunto histórico da antiga Chácara do Algodão,  o Elena, no Horto,  estreia na lista ocupando a posição 426 e se confirma como um dos endereços mais criativos da cidade. A casa une gastronomia de influência asiática, assinada pelo chef Itamar Araújo, à coquetelaria autoral do premiado Alex Mesquita, que garantiu o lugar no ranking dos melhores do mundo.

Alex Mesquita
Alex Mesquita: mixologista premiado assina criações como o Satoru e o CajueiroG2 Films/Divulgação

No balcão, Alex Mesquita apresenta clássicos como Negroni e Fitzgerald, além de criações autorais como o cajueiro (R$ 48,00), que celebra os biomas brasileiros ao misturar xarope de caju, maracujá in natura, abacaxi e cachaça, e o satoru (R$75,00), inspirado na coquetelaria japonesa com shochu. A carta inclui ainda a sessão Especiais Elena, com versões exclusivas como negroni Elena (R$ 90,00) e paloma Elena (R$ 62,00).

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Drinque Cajueiro
Brasilidade: o cajueiro, do Elena, celebra os biomas brasileiros ao misturar xarope de caju com maracujá, suco de abacaxi e cachaça brancaTomas Rangel/Divulgação

 

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A atmosfera é única — com vista para o Jardim Botânico e para o Cristo Redentor, ambientes divididos em dois andares e detalhes arquitetônicos que misturam história e contemporaneidade, o Elena conta com programação musical de jazz ao vivo, DJs e intervenções de filmes e videoarte. No segundo andar, o Gogo Bar, com janelas batizadas de “postais”, tem trilha sonora cuidadosa e um clima descontraído, ideal para encontros e celebrações.

Liz Cocktails & Co. Rua Dias Ferreira, 679A, Leblon (72 lugares). Ter. a sáb.,  18h/1h, e dom., 17h/0h.  Reservas pelo link liz-cocktail-co.cluvi.com.br. @lizcocktails.

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Elena. Rua Pacheco Leão, 758, Jardim Botânico (168 lugares). Seg. a qui., 19h/1h. Sex. e sáb., 19h/2h. Reservas pelo link usetag.me/elenahorto.  @elenahorto.

 

 

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Impacto das Embalagens de Vinhos na Percepção do Consumidor

A cadeia do vinho é algo complexo, requer profissionalismo e olhar atento em cada detalhe. As embalagens tem um impacto primordial, profundo, de forma multifacetada e que influenciam o consumidor primeiramente através do contato visual, podendo leva-lo a decisão da compra ou não de um vinho. Através da embalagem há a comunicação onde ocorre a percepção de qualidade, de valor, de adequação a necessidade do consumidor e esses podendo ser, através de elementos visuais, táteis e informativos.

Crédito de Imagem: Dayane Casal

No mercado tradicional do setor vínico, a composição de um pack apresenta muitos elementos como a garrafa de vidro, a rolha ou vedante, o lacre, a etiqueta, algum elemento visual anexo a garrafa e a caixa individual ou a do conjunto de garrafas, todos esses itens juntos comunicam algo, mas será que a maioria dos produtores estão sendo “intencionais” nesta comunicação ? Afinal a embalagem é uma ferramenta poderosa de comunicação e precisa transmitir o estilo do produto e a identidade da marca, para cumprir o seu objetivo primordial que é atingir o seu público alvo. Há muitos ângulos e perspectivas que podemos analisar sobre o papel das embalagens no setor dos vinhos, neste texto irei abordar três pontos, a percepção de qualidade, a percepção de praticidade e a percepção a quem se destina o vinho, o seu “público alvo”.

Na Percepção de Qualidade

O termo qualidade refere-se ao grau de excelência, a características que distinguem um vinho, podendo ser algo subjetivo e até em alguns casos imensurável. O fato é que a embalagem pode ser uma poderosa forma de transmitir ao primeiro impacto “qualidade de um vinho” e a “identidade de uma marca“, se tornando algo diferenciador no mercado, ou o oposto disto. Há especialistas em branding que chamam as embalagens de “vendedor silencioso“, sobretudo em mercados onde a maioria das decisões de compra são tomadas no mesmo momento da compra. Ser consistente e coerente visualmente com a identidade da marca ajuda a reforçar o reconhecimento e a lembrança da marca.

Imagem ilustrativa do pack do recém-lançado vinho Neptuno Code 0.6
Crédito de Imagem : Wines From Another World

Importante lembrar que muitas vezes o investimento numa embalagem pode representar uma parcela significativa do custo total do produto, e portanto deve-se analisar em qual segmento o produto se destina que justifique tal acréscimo. Isto é mais aplicado no segmento de vinhos premium ou para os extraordinários, onde o custo elevado da embalagem consegue ser diluído no valor agregado do produto, formando um conjunto do vinho em si e da embalagem um produto final apropriado ao segmento ao qual foi desenhado e que o seu público alvo valorize e pague por ele.

Na Percepção de Praticidade

Há empresas vínicas que apresentam ao mercado embalagens com propostas que facilitam o consumo, com aberturas práticas e em formatos e tamanhos adaptados às necessidades do cliente, essas podem contribuir diretamente na experiência de quem procura praticidade e gerar maior potencial de vendas em escala no caso do produto seja desenhado para tal. Alguns exemplos são as latas, bag in box, garrafas e copos em polietileno tereftalato, Treta Pak e garrafas de vidro com doses individuais e de fácil abertura.

A praticidade de uma embalagens bem projetadas também passa em reduzir perdas por danos durante transporte e armazenamento, impactando positivamente a margem de lucro. A eficiência logística, como empilhamento e otimização de espaço, afeta diretamente os custos operacionais, e contribuem para o retorno sobre o investimento (ROI) e devem ser levadas em consideração dentro da análise da escolha da embalagem.

Na Percepção a Quem Se Destina o Vinho, o Seu “Público Alvo”

A apresentação de uma embalagem de vinho pode ser a primeira maneira de selecionar seu cliente. Ela não é apenas um invólucro que protege o vinho, ela carrega muitas informações explicitas sobre o próprio vinho. De modo geral a própria embalagem comunica a quem está destinado o vinho e em que circunstâncias poderá ocorrer seu consumo. Fatores como atratividade e destaque no ponto de venda, a informação contida nela, a identidade da marca, o posicionamento dentro do setor e segmento, a experiência do consumidor e a emoção despertada são pontos a observar quando pensamos em atingir determinado público alvo do vinho.

As embalagens de vinho podem ser multiculturais ou específicas para determinados mercados, levando em consideração as cores, alguns símbolos, determinados nomes, seguir leis de cada país, e apresentar diversos formatos que possam ter significados específicos. A inclusão e acessibilidade, como textos em braile ou aberturas facilitadas para pessoas com limitações físicas, demonstram um olhar social de quem produziu e isto sempre é somado como mais valia.

Um exemplo é quanto temos uma lata de vinho como embalagem, em alguns lugares o consumidor interpreta como vinho de baixa qualidade, já em outros mercados este tipo de embalagem no primeiro impacto é vista positiva e como facilitadora do seu consumo. Já quando temos um luxuoso pack, rico em detalhes elegantes, no primeiro impacto o vinho pode ser avaliado pelo consumidor como produto segmentado ao mercado de luxo, e isto pode leva-lo a repelir imaginando que não é para seu bolso ou criando desejo de adquiri-lo, por representar o acesso de poucos a este produto.

O Case “Wines From Another World

Trago como exemplo o case do mercado de luxo “Wines From Another World“, e o exemplo é só levando em consideração as embalagens e não aos demais fatores fantásticos que compõem o que estes vinhos carregam em sua identidade. O projeto objetiva lançar nove vinhos, estes com referências de nomes de planetas, cada um com o seu código, com produtores e regiões vitivinícolas diferentes. O maestro do projeto é Cláudio Martins, CEO da Martins Wine Advisor, e com uma equipe multidisciplinar tem chegado em “órbita” com seus vinhos extraordinários. O nome por trás do branding e das embalagens é Pedro Antunes, ao qual cada detalhe comunica de forma primorosa e elegante com seu público-alvo, o mercado de alto padrão.

Dos nove vinhos já foram lançados quatro, o Jupiter, o Uranus, o Saturn e o recém-lançado Neptuno. Abaixo imagens com importantes detalhes destes vinhos que só a embalagem já diz muito sobre as percepções que o consumidor pode obter sobre estas garrafas em especial.

Há uma complexidade de fatores que compõe o branding de imagem de um produto e um dos mais importantes sem dúvida é a sua apresentação. As embalagens pensadas em cada por menor, de forma profissional e estratégicas costumam ser peças vitais para o posicionamento do vinho no mercado.
Espero que com este artigo eu possa ter contribuído com um incremento do seu olhar dentro da cadeia do vinho, e que lhe leve a partir de agora a observar com mais atenção a embalagem de um vinho que chegar em suas mãos.

Desejo boas provas e saúde !
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Fonte:

Mundo de Baco por Dayane Casal