Posted on

A receita de uma das vinícolas mais admiradas e copiadas do mundo

O empresário brasileiro Ciro Lilla havia acabado de adquirir a importadora Mistral quando provou pela primeira vez um branco da Catena Zapata, na Vinexpo, na cidade de Paris, em 1993. Teve um baque na hora. A bebida oferecida em um pequeno estande pela esposa de Nicolás Catena era muito superior aos reverenciados californianos daquele ano, além de ser uma surpresa diante da pouca fama que os vinhos argentinos tinham à época. A segunda prova foi um Cabernet Sauvignon e ali mesmo, em um guardanapo de papel, Ciro desenhou com os responsáveis pela produção o plano de negócio que faria da Mistral a primeira importadora da vinícola no mundo — o resto é história.

Após 30 anos de parceria, Otávio Lilla, filho de Ciro e sócio da importadora, participou de momentos que ajudam a construir o sucesso dessa marca no Brasil. Vibrou quando Catena Zapata bateu em degustações às cegas vinhos como o bordolês Château Latour e o californiano Opus One, conquistando seu espaço entre os melhores do mundo. “Quando fomos a Mendoza para inauguração da famosa pirâmide, a sede da vinícola, lembro que o tour pela cidade mostrava onde eram os bombeiros e nos levava até uma pracinha, porque ainda não havia nada por lá”, diverte-se Otávio.

Hoje, ela é uma das vinícola mais visitadas da cidade, certamente ajudando a impulsionar o grande centro enogastronômico que se tornou Mendonza, na Argentina. O sucesso global dos vinhos da Catena Zapata foi reconhecido pela crítica, na forma de inúmeros prêmios. Em 2025, por exemplo, acabou sendo eleita a marca de vinhos mais admirada, segundo ranking da publicação inglesa Drinks Internacional. Antes disso, em 2023,  já havia figurado no topo da lista das melhores vinícolas do ano pela World’s Best Vineyards. Em 2023 e 2025, o Guia Descorchados concedeu 100 pontos ao Adrianna Vineyard Mundus Bacillus Terrae 2022. Dessa forma, ele pode ser considerado bicampeão no “campeonato” de melhor vinho da América do Sul.

O que faz da Catena Zapata esse dínamo de premiações constantes? “Eles são inquietos, podiam descansar e apenas receber os louros desses anos de trabalho, mas estão sempre buscando se aprimorar, sempre de olho no que os vinhedos podem oferecer de melhor e não na busca do que o mercado quer”, diz Otávio, que se orgulha da sua relação próxima e afetuosa com a família argentina. O clã começou a produzir vinhos em Mendoza no início do século XX, pelas mãos de Nicolá Catena (não confundir com Nicolás Catena, o neto).

Reprodução
Laura, Alejandro Vigil e Nicolás Catena: testes exaustivos até chegar ao produto finalReprodução/VEJA
Continua após a publicidade

Seu neto, Nicolás Catena, foi o responsável pelo sucesso global do negócio. O objetivo dele era produzir em Mendoza vinhos capazes de competir com os grandes rótulos do mundo. A transformação começou a tomar corpo quando Nicolás levou os vinhedos para regiões mais altas e, de lá, surgiu o Malbec que colocou no mapa global a Catena Zapata. O salto da vinícola contou ainda com a participação de outros profissionais. A diversificação de produtos teve o toque de Alejandro Vigil, chefe de enologia da casa desde 2005.

As filhas do proprietário, Laura e Adrianna, também têm um papel importante no negócio. A primeira trabalhava em emergência nos Estados Unidos e, ao voltar para a Argentina, criou o instituto que estuda minúcias da vinificação em parceria com a Universidade de Daves. Adrianna, por sua vez, é uma historiadora que viveu muitos anos em Londres. Juntas, as irmãs são atualmente as responsáveis pelos rótulos da casa. Cada vinho saído de lá carrega junto com ele a história das cepas que forneceram a matéria-prima.

Essa rica história, por final, é um dos segredos da receita da Catena Zapata. “Os vinhedos são muito antigos e muito bem localizados porque foram pioneiros e plantados em diferentes tipos de solo e altitudes. Alguns deles foram comprados pelo pai do Nicolás”, diz Otávio Lilla, da Mistral. O clã também tem uma tradição de realizar testes e análises minuciosas até chegar ao resultado desejado. Alejandro Vigil, o enólogo da casa, conta que do vinhedo Adrianna, de onde saiu o 100 pontos Descorchados, houve ano que foram feitas 2.500 vinificações para entender o potencial dele, além de inúmeras calicatas (escavações feitas no solo para entender as características como textura e composição). Esse tipo de estudo ajuda a parcelar o vinhedo, técnica que “divide” uma grande área em seções menores, com características distintas de solo, exposição sola ou variedade de uva. Isso se chama atualmente de vinificação de precisão. O conhecimento aprofundado pode ainda mudar um blend ou até a espécie de uva que se planta no terreno. “Podemos dizer que esse vinhedo, o Adrianna, é responsável pela transformação e revolução da viticultura na Argentina”, diz o Vigil.

Continua após a publicidade

vinho
O Adrianna, vinhedo responsável por uma revoluçãoDivulgação/VEJA

Na última quarta, 23, estive no lançamento de um novo rótulo da Catena Zapata, o chamado Birth of Cabernet, um 100% Cabernet Sauvignon que tem uvas de diversas parcelas e altitudes que foram combinados para um vinho austero, sem dúvida menos macio do que o Malbec, mas muito fresco e gastronômico. “Na casa de meu pai, quando se falava em vinhos bons era Cabernet Sauvignon e Nicolás há 20 anos me fala dessa cepa, que é a preferida dele”, conta Vigil. As experimentações dentro da vinícola não param. Já estão em testes um vinho sem álcool, que terá um leve frisante, e outro branco e rosé com 7% de percentual alcóolico, cerca de metade do que tem os Malbec convencionais.

NA MIRA DOS FALSIFICADORES

Todo esse sucesso produziu um efeito colateral, semelhante ao vivenciado por outras marcas famosas. Numa passagem icônica do filme que conta a história da família Gucci, por exemplo, ao se deparar com a multiplicação de réplicas, um dos membros do clã acalma os ânimos, dizendo que aquilo é um termômetro do quanto a marca é desejada. Com a Catena Zapata ocorre fenômeno igual. Ela está entre as marcas de vinhos mais copiadas e falsificadas da América do Sul. Para dificultar a vida dos bandidos, em parceria com a Mistral, a vinícola desenvolveu um selo de autenticidade difícil de ser replicado. Outro problema é o contrabando de produtos para o Brasil. “Em muitos casos, a carga roubada é desviada e revendida”, conta Otávio Lilla. Esses vinhos são levados para galpão agrícolas e armazenados junto de pesticidas e venenos. Depois, seguem para os fornecedores em situações extremamente precárias. “A rolha é um material poroso que pode absorver essas substâncias químicas. Sempre me surpreendo como é possível a pessoa colocar a saúde em risco por achar que está fazendo um bom negócio”, afirma o sócio da Mistral.

Continua após a publicidade

Quando o dólar estava valendo quatro vezes menos para os argentinos, os “distribuidores” iam até a fronteira buscar esse tipo de carga. Com o dólar mais parelho e com uma série de medidas de repressão colocadas em prática nas províncias fronteiriças, Otávio acredita que essa onda tende a diminuir e não há como mais ter dúvidas sobre a procedência do produto. “O vinho tem selo holográfico e, quando comprado no Brasil, precisa ter o contra-rótulo da importadora. Isso garante que tem a verificação do governo para a entrada no país”, explica o empresário. “Por isso, quem compra vinho contrabandeado sabe o que está fazendo.” A Catena Zapata, aliás, recebe diariamente centenas de e-mails questionando se este ou aquele vinho é verdadeiro. Certamente quem faz esse tipo pergunta sabe onde comprou a garrafa e não deve estar com a nota fiscal em mãos.

O Catena Zapata tornou-se tão querido entre os brasileiros que muitos chamam carinhosamente de “cateninha” o famoso DV Catena, vinho que leva o nome do pai de Nicolás Catena, Domingos Vicente. Mas vale a pena experimentar outros rótulos para começar a entender a diversidade do trabalho dessa vinícola. Eu quero sugerir dois deles. A recém-lançada edição Catena Appellation Lunlunta (2022) nasceu de um vinhedo que fica em um cidade agrícola nos arredores de Mendoza. Esse vinhedo de mais de 120 anos, fica a 920 m de altitude e está em um solo único. O vinho extraído dali é de uma delicadeza ímpar. Trata-se de um Malbec (100%) fresco, leve, fácil de beber, mas com imenso potencial de guarda. Custa R$ 269,10 no Brasil. Agora, quer surpreender? Abra sem contar a procedência um Adrianna Chardonnay White Stones (R$ 1624). Otávio Lilla conta que fez isso num evento para especialistas nos anos 1990 e eles diziam que o vinho era um Borgonha. Na verdade, é um Chardonnay feito para competir com os grandes brancos do mundo — é muito complexo, profundo e pode acreditar, que vai te fazer muito feliz como uma manhã ensolarada de outono na frente de um mar calmo e claro.

Palavras desta colunista que ama o mar claro nas manhãs de temperatura amena.

Publicidade

Fonte:

Vinho – VEJA
Posted on

Conheça os Melhores Vinhos do Brasil

25Saiu a lista de campeões da Grande Prova Vinhos do Brasil 2025! O maior concurso de vinhos brasileiros chegou a sua 10ª edição no mês passado e avaliou 1.007 amostras de 10 estados brasileiros. A prova às cegas, feita por time de 22 jurados, especialistas renomados, elegeu os melhores vinhos do Brasil em 51 categorias.

 

Tive a honra de ser o presidente do júri e pude constatar a evolução da produção nacional, não apenas qualitativa, mas também na abrangência geográfica, com muitos ótimos vinhos das regiões sudeste, centro-oeste e nordeste, e na crescente diversidade de estilos e castas.

 

O Grupo Baco Multimídia, realizador do concurso, fará entrega de prêmios no dia 7 de maio em cerimônia na Wine South América, maior feira de negócios do setor vitivinícola da América Latina, que acontece de 6 a 8 de maio, em Bento Gonçalves (RS).

 

Confiram a seguir os melhores em cada uma das 51 categorias. Na semana que vem trarei o melhor de cada estado e os Best Buys, 19 vinhos que obtiveram medalha de ouro e custam até R$ 55.

 

 

*preços fornecidos pelos produtores

 

BRANCOS

Melhor Chardonnay

TF Terroir Chardonnay 2023, Terra Fiel Vinhos, Campanha-RS

Nota: 94 pontos, R$ 96

Continua após a publicidade

 

Melhor Sauvignon Blanc EMPATE

Tempos de Góes Reserva 2023, Vinícola Góes, São Roque-SP

Nota: 93 pontos, R$ 100

 

Mantivino 2024, Vinícola Casa Correa & Medici, Serra da Mantiquera-MG

Nota: 93 pontos, R$ 79

 

Melhor Gewurztraminer,

Miolo Single Vineyard Gewurztraminer 2022, Miolo, Campanha Central-RS

Continua após a publicidade

Nota: 90 pontos, R$ 88

 

Melhor Riesling Itálico

Ritratto Riesling 2024, Vinícola San Michele, Serra Catarinense-SC

Nota: 90 pontos, R$ 40

 

Melhor Moscato

Dona Cecília 2024, Vale das Colinas, Garanhuns-PE

Nota: 91 pontos, R$ 85

Continua após a publicidade

 

Melhor Alvarinho

Alvarinho Revolução 2021, Vinhos Guahyba, Vale Guaíba-RS

Nota: 93 pontos, R$ 209

 

Melhor Viognier

Canindé 2024, Ercoara Vinhos, Cristalina-GO

Nota: 91 pontos, R$ 179

 

Melhor Cortes brancos

Garziera Chardonnay Chenin Blanc 2024, Vinícola Tropical (Rio Valley), Vale do São Francisco-PE

Continua após a publicidade

Nota: 91 pontos, R$ 34,90

 

Melhor Branco de Baixa Intervenção

Inanna Alvarinho 2023, Vinhos da Rua Urtigão, Monte Belo do Sul-RS

Nota: 92 pontos, R$ 149

 

Melhor Branco de Outras Castas

Winemaker French Colombard 2024, Miolo, Campanha Central-RS

Nota: 92 pontos, R$ 68

Continua após a publicidade

 

Melhor Vinho Laranja

Bianco Macerato 2016, Lidio Carraro, Encruzilhada do Sul-RS

Nota: 91 pontos, R$ 368

 

 

ESPUMANTES

Melhor Espumante Brut branco Champenoise

Adolfo Lona Tradicional, Serra Gaúcha-RS

Nota: 93 pontos, R$ 106

 

Melhor Espumante Brut branco Charmat

Anima Brut, Vinícola Thera, IP Vinhos de Altitude-SC

Nota: 93 pontos, R$ 139,90

 

EMPATE Melhor Espumante Brut, Extra-brut e Nature rosé Champenoise

Sangiovese 24 meses, Vinícola Serra do Sol-SC

Nota: 93 pontos, R$ 130

 

Camp4ña Rosé Brut, Bodega Sossego, Campanha Gaúcha-RS

Nota: 93 pontos, R$ 119

 

Melhor Espumante Brut rosé Charmat

Amitié Cuvée Brut Rosé, Amitié, Serra Gaúcha-RS

Nota: 92 pontos, R$ 105

 

Melhor Espumante Extra-brut branco

Hermann Extra Brut 84 meses, Hermann Vinhos, Serra do Sudeste-RS

Nota: 94 pontos, R$ 299

 

Melhor Espumante Nature branco

Cave Geisse Terroir Nature 2020, Vinícola Cave Geisse, Pinto Bandeira-RS

Nota: 93 pontos, R$ 350,00

 

Melhor Espumante Prosecco/Glera

Garibaldi Prosecco Rosé, Coop. Vin. Garibaldi, Serra Gaúcha-RS

Nota: 91 pontos, R$ 52,90

 

Melhor Espumante Moscatel branco

Casa Perini Vintage 2022, Serra Gaucha-RS

Nota:  93 pontos, R$ 90

 

Melhor Espumante Demi-sec branco

Arte Tradicional Demi-Sec 2022, Casa Valduga, Vale dos Vinhedos-RS

Nota: 92 pontos, R$ 79

 

Melhor Espumante Moscatel e Demi-Sec Rosé

Garibaldi Moscatel rosé, Coop. Vin. Garibaldi, Serra Gaúcha-RS

Nota: 91 pontos, R$ 52,90

 

Melhor Espumante Sur Lie

Vertigo Nature Sur Lie 2022, Pizzato, Vale dos Vinhedos-RS

Nota: 92 pontos, R$ 150

 

 

FRISANTES

Melhor Frisante branco

Freebie Branco, Ponto Nero, Vale dos Vinhedos-RS

Nota: 90 pontos, R$ 39

 

Melhor Frisante rosé

Rio Valley Moscatel Rosé 2024, Vinícola Tropical (Rio Valley), Vale do São Francisco-PE

Nota: 90 pontos, R$ 28,90

 

SUAVES

Melhor Suave Branco

Naturelle, Casa Valduga, Vale dos Vinhedos-RS

Nota: 90 pontos, R$ 49

 

Melhor Suave Tinto

Naturelle, Casa Valduga, Vale dos Vinhedos-RS

Nota: 92 pontos, R$ 59

 

ROSÉ

Melhor Rose

Fração Única rosé 2024, Casa Perini, Serra Gaucha-RS

Nota:  91 pontos, R$ 90

 

 

TINTOS

Melhor Cabernet Sauvignon

Cabernet Sauvignon 2005, Vinícola Cordilheira de Sant’Anna, Campanha Gaúcha-RS

Nota: 93 pontos, R$ 182

 

Melhor Merlot

Merlot Memorável 2020, Don Laurindo, Vale dos Vinhedos-RS

Nota: 93 pontos, R$ 170

 

Melhor Syrah EMPATE

Syrah 2023, Vinícola Davo, São Gonçalo do Sapucaí-MG

Nota: 93 pontos, R$ 180

 

Syrah Quatro Altitudes 2022, Vinícola Casa Vitor, Brasília-DF

Nota: 93 pontos, R$ 189

 

Melhor Tannat

Don Tannat 2020, Don Laurindo, Vale dos Vinhedos-RS

Nota: 94 pontos, R$ 270

 

Melhor Pinot Noir

Sfera Pinot Noir 2021, Vinícola Arbugeri, Serra Gaúcha-RS

Nota:  92 pontos, R$ 90

 

Melhor Cabernet Franc

Grande Vindima Cabernet Franc 2018, Lidio Carraro, Encruzilhada do Sul-RS

Nota: 93 pontos, R$ 410

 

Melhor Marselan

Terroir Exclusivo Marselan 2020, Casa Valduga, Serra Do Sudeste-RS

Nota: 92 pontos, R$ 149

 

Melhor Touriga Nacional

Privatum Touriga Nacional 2021, Dal Pizzol, Serra Gaúcha-RS

Nota: 91 pontos, R$ 149

 

Melhor Tempranillo

Tempranillo 2022, Vinícola Stella Valentino, Andradas-MG

Nota: 93 pontos, R$ 250

 

Melhor Malbec

Terroir Exclusivo Malbec 2020, Casa Valduga, Serra Do Sudeste-RS

Nota: 94 pontos, R$ 149

 

Melhor Rebo

Zanotto Rebo Vinificação Integral 2021

Vinícola Campestre, Campos de Cima da Serra-RS

Nota: 92 pontos, R$ 190

 

Melhor Alicante Bouschet EMPATE

Alicante Essencial 2022, Courmayeur, Serra Gaúcha-RS

Nota: 90 pontos, R$ 110

 

Veludo Azul Alicante Bouschet Reserva 2022, Pizzato, Vale dos Vinhedos -RS

Nota: 90 pontos, R$ 150

 

Melhor Ancellotta

Privatum Ancellotta 2022, Dal Pizzol, Serra Gaúcha-RS

Nota: 92 pontos, R$ 149

 

Melhor Petit Verdot

Agogo 2022, Audace Wine, Vale dos Vinhedos -RS

Nota: 91 pontos, R$ 209

 

Melhor Teroldego

Teroldego 2020, Taste & Fly, Serra Gaúcha-RS

Nota: 92 pontos, R$ 125

 

Melhor Tinto de Baixa Intervenção

Agnus Tannat 2022, Lidio Carraro, Encruzilhada do Sul-RS

Nota: 91 pontos, R$ 110

 

Melhor Tinto de Outras Castas

Refosco Dal Peduncolo Rosso 2021, Leone Di Venezia, São Joaquim-SC

Nota: 94, pontos, R$ 248

 

Melhor Tinto Cortes EMPATE

Lote 43 2022, Miolo, Vale dos Vinhedos-RS

Nota: 94 pontos, R$ 275

 

Gran Corte Raízes 2020, Casa Valduga

Nota: 94 pontos, R$ 299,00

 

Melhor Tinto Super Premium EMPATE

Baron 2020, Adolfo Lona, Campanha Gaúcha-RS

Nota: 95 pontos, R$ 320

 

Merlot 2013, Vinícola Kranz, Serra Catarinense-SC

Nota: 95 pontos, R$ 280,00

 

 

DOCES E FORTIFICADOS

Melhor Doces e Fortificados

Liquore 34 Ribolla Gialla, Vinícola Serra do Sol-SC

Nota: 91 pontos, R$ 150

 

 

SUCO DE UVA INTEGRAL

Melhor Suco de Uva Integral branco

Casa Santini, Vinícola Santini, Caxias do Sul-RS, R$ 25

 

Melhor Suco de Uva Integral rosé

Casa Santini, Vinícola Santini, Caxias do Sul-RS, R$ 25

 

Melhor Suco de Uva Integral tinto EMPATE

Suco Integral, Lidio Carraro, Vale dos Vinhedos-RS, R$ 29

Suco Integral, Vinícola Lovatel, Caxias do Sul-RS, R$ 26

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Comida di Veggie: um roteiro por petiscos sem ingredientes animais

A cada ano, o concurso Comida di Buteco se torna um dos momentos mais aguardados pelos amantes de um bom boteco. É a desculpa perfeita para organizar entre amigos uma maratona (ou melhor, uma ‘baratona’) pelos bares da cidade, experimentar novos sabores, sentir-se jurado por um dia e, é claro, virar algumas geladas. No entanto, entre petiscos com pernil, bacalhau, bacon e diversas carnes, os vegetarianos acabam sem ter muitas opções para onde correr. 

Na 18ª edição do concurso, que acontece no Rio, na Baixada e em Niterói até o dia 11 de maio, somente um bar entre os mais de 130 participantes trouxe um prato 100% vegetariano. Situada na Praça da Bandeira, a Noo Cachaçaria (Rua Barão de Iguatemi, 358) concorre com sua panceta fake: são cogumelos fritinhos, com cara de torresmo, servidos por cima de um creme de batata-baroa, creme de queijo e farofa crocante de panko. “O vegetariano ainda está carente de opções e vejo isso no dia a dia do bar, porque muitos clientes agradecem a atenção e cuidado que temos em atender essa restrição. Há ainda muito espaço para atender esse público”, ressalta Vanessa Marzano, dona do estabelecimento, que reduziu o número de pratos com carne desde a época da pandemia. O bar se identifica como “flexitariano” (prioriza pratos à base de vegetais, sem excluir totalmente a carne).

noo-cachacaria-comida-di-buteco-vegetariano
Panceta fake: opção vegetariana no Comida di Buteco 2025./Divulgação

O petisco tem abraçado os veggies, mas também os não-vegetarianos. “Sou a única vegetariana na família e todos eles foram unânimes em dizer: fantástico”, comentou uma seguidora na publicação da Noo Cachaçaria, no Instagram. Segundo a responsável pelo bar, quem consome carne é quem geralmente mais se surpreende e acaba se encantando com o prato veggie. “Esse imaginário do petisco vegetariano ser sem graça está cada vez menor”, afirma Vanessa.

Apesar desta desconstrução, ainda é difícil encontrar uma variedade de belisquetes sem carne para além da clássica batata e do aipim frito – quando esses não recebem firulas como queijos, bacon e afins. “Os momentos mais desafiadores para nós, veganos, ainda são esses momentos sociais e de lazer. Eu vejo meus amigos frequentando bares que participam desses concursos e fico triste por não poder acompanhar, já que eu só conseguiria tomar uma cerveja”, relata Marina Barroso, de 26 anos, vegana há mais de 6 anos. 

A carioca conta que fica surpresa por muitos bares ainda limitarem suas opções aos pratos com carne, quando há múltiplas possibilidades para serem exploradas no universo da culinária vegetal. “As pessoas pensam que virar vegano é uma limitação, mas, na verdade, é uma expansão. Eu descobri temperos, alimentos e sabores que eu nem imaginava que dava para preparar”, reforça Marina. Por isso, bares que oferecem alternativas inclusivas – e criativas – acabam cativando o coração do público vegano. 

Continua após a publicidade

O bairro de Botafogo, com seu número crescente de bares e uma das ruas mais ‘hypadas’ pela juventude no último ano, a Arnaldo Quintela, tem se mostrado um dos mais receptivos para vegetarianos e veganos – e é onde começa o nosso saboroso roteiro para quem busca alternativas sem carne, leite, ovos e outros derivados. 

No irreverente Culto (Rua Arnaldo Quintela, 89), que virou um dos queridinhos para os veganos, o cardápio conta com opções para todos. Hot dogs, hambúrgueres, pizzas… Todos os itens contam tanto com alternativas com carne quanto plant-based. Às quartas-feiras, inclusive, há desconto para os itens veganos e friturinhas que aposentam de vez a batata frita. A porção de salgadinhos traz coxinha de carne de jaca, bolinha de queijo vegetal e almofadinha de chuchumarão – um recheio com sabor de mar, feito à base do (muitas vezes) subestimado chuchu. Na seara dos hambúrgueres, não deixe de provar o Kashmir (R$ 42,00), que traz um disco de falafel com queijo vegano da casa, mostarda da casa e picles de cebola roxa.

salgadinhos-veganos-culto-botafogo
Culto: porção de salgadinhos veganos é atração às quartas-feirasReprodução/Instagram

Ainda na agitada rua, outro bar com boas opções veggie sinalizadas no menu é o Lemô (Rua Arnaldo Quintela, 57), famoso por suas versões de molho pesto artesanal. Chegue cedo para garantir uma mesa e pedir sugestões como o cogu pesto, cogumelos Portobello recheados de queijo e tomate cereja, acompanhados de pesto de manjericão (R$ 28,00); e o guaca lemole, que traz nachos com uma ótima guacamole e molho cheddar (R$ 25,00); ambos com opção vegana. 

Continua após a publicidade

lemo-vegetariano
Cogumelos e guacamole: opções servidas com molho pesto vegano no LemôLuiza Maia/Arquivo pessoal

Andando para outra rua que não para de ganhar novos bares, a Fernandes Guimarães, um estabelecimento com novo nome traz um cardápio impecável para os veganos: o Tititi. É o mesmo espaço ocupado pela hamburgueria VeganTi, que aproveitou a onda crescente de bares na região para virar um novo point de petiscos e biricuticos. Entre as criações do talentoso chef Thiago Feitosa, está a porção de polentinha frita com creme de queijo (à base de castanha de caju), farofa defumada e cebolinha (R$ 32,00). Hambúrgueres clássicos ainda seguem no cardápio, a exemplo do maré, um dos melhores sandubas do Rio, que leva tofu empanado e crocante, molho tártaro e alface americana no pão (R$ 32,00).

ti-ti-ti-bar-vegano
Tititi: novo bar para fofocar nas mesinhas externas ou internas e comer bemLuiza Maia/Arquivo pessoal

E vale ainda citar o premiado Botica (Rua Fernandes Guimarães, 30, Botafogo), com seu balcão de acepipes frios que não costuma deixar os veganos na mão. Opções entram e saem de cena a cada semana, como o hummus com brócolis e alho assado (R$ 21,00) e a surpreendente porção de melancia, com azeitona e sementes (R$ 21,00). 

Continua após a publicidade

botica-bar
Botica: opções vegetarianas aparecem no balcão de acepipes friosReprodução/Instagram

Aberto em dezembro de 2024, o bar Jurema (Rua Morais e Vale, 47) ajudou a consolidar a fama da região entre a Lapa e a Glória, onde outros bares fazem muito sucesso, como o Beco do Rato, o Suru Bar e o mais recente Suru Bafo. Merece também a fama entre o público veggie, uma vez que conta com ótimas sugestões sem proteína animal. Dê uma chance para os cogumelos chamuscados, servidos com babaganoush de jiló e molho romesco (R$ 25,00). Entre as friturinhas, tem croqueta de couve-flor, assada com curry, empanada e frita, servida com chutney de tomate (R$ 18,00, duas unidades). 

jurema-bar-jilo-vegetariano
Babaganoush de jiló? Sim, uma sugestão imperdível do JuremaReprodução/Instagram

Pertinho do metrô da Glória, o pequeno e requisitado Fatchia (Rua Benjamin Constant, 8, Glória) também incluiu veganices no menu, para a alegria da clientela. Com massa de gergelim, a fatchia vegana vem com tapenade de azeitonas pretas e verdes e manjericão para finalizar (R$ 26,00). Já a capponata traz berinjela fininha com alho e tomate confit, acompanhada por pedaços de focaccia (R$ 26,00). No mesmo bairro, o charmoso Isca traz versões veggies dos pintxos – espetinhos típicos da região do País Basco, na Espanha. O de cogumelo picon traz batata frita, molho picon, cogumelo com limão e tomilho (R$ 14,00). E uma boa notícia: é possível também pedir no balcão por outras adaptações veganas.

Continua após a publicidade

fatchia-gloria
Fatchia: opções veganas para acompanhar bons drinks e boa música tocada por DJsLuiza Maia/Arquivo pessoal

Ainda na Zona Sul, o roteiro não pode deixar de passar pelo renomado Teva (Avenida Henrique Dumont, 110B, Ipanema), restaurante e bar com cozinha 100% vegetal e orgânica, comandado pelo chef Daniel Biron. A visita é imperdível para veganos e não-veganos, que podem pedir delícias como o acarajé com molho caruru cremoso, quiabo grelhado no char broiler, salsa de palmito e tomate picante, azeite de dendê e coentro (R$ 46,00, duas unidades). Servido após as 18h, o delicioso taco de jaca traz carne de jaca verde ao barbecue, milho com molho Pebre picante, salsa de palmito pupunha e coentro dentro da tortilla de trigo, com maionese de Chipotle para acompanhar (R$ 48,00, duas unidades). 

teva-vegetal-ipanema-taco
Teva: tacos com carne de jaca e outras delícias surpreendentesReprodução/Instagram

Pratos típicos da culinária do Oriente Médio também são muitas vezes um refúgio para os vegetarianos. No café e bar Baduk (Rua Rainha Guilhermina, 95, Leblon), o que não faltam são opções veggie no menu, das diferentes porções de hommus tahini para compartilhar (a partir de R$ 32,00) ao falafel, bolinhos crocantes à base de grão-de-bico e com interior verdinho, servidos com molho tahini (R$ 28,00, cinco unidades)

Continua após a publicidade

baduk-falafel
Baduk: tem falafel, hummus e mais sugestões para os veggiesTomás Rangel/Divulgação

Sugestões caprichadas para além da Zona Sul? Sim, temos (felizmente)! Na região da Tijuca, o Cine Botequim 2 (Rua Dona Zulmira, 111, Maracanã), além da decoração baseada em filmes que cativa os cinéfilos, é conhecido por suas mais de vinte versões de coxinhas. A vegana, nomeada “fuga das galinhas”, conta com massa de aipim, recheio de abobrinha, berinjela e tomate seco (R$ 13,90). Logo ao lado, o Bar do Trotta (Rua Dona Zulmira, 109) traz uma conserva de abobrinha (R$ 14,00) que ganhou o coração do público geral (o meu também), e merece a visita. 

coxinha-vegana-conserva-abobrinha
Coxinha sem frango e caponata de abobrinha: delícias no MaracanãReprodução/Instagram

Qual será sua próxima parada nesta ‘baratona’ vegana?

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Oteque recebe restaurante asiático que tem três estrelas no Guia Michelin

Chef radicado no Rio com maior presença internacional, alberto Landgraf foi para singapura cozinhar no Odette, um três estrelas no Guia Michelin – graduação máxima. Pois agora chegou a hora da “revanche”: o chef francês Julien Royer, à frente do restaurante da Ásia, estará no Oteque nos dias 7 e 8 de maio, para jantares especiais. 

+ Casa Ueda inaugura almoço japonês no estilo executivo

Compartilhe essa matéria via:

Junto com sua equipe, que inclui a premiada confeiteira Louisa Lim, ele assume a cozinha de duas estrelas do Humaitá e servirá pratos como as ovas de ouriço com dashi, maçã e caviar; e o pato glaceado com missô de beterraba, alho negro, arroz japonês de niigata, coração de pato e pato confitado. alberto fará a garoupa na brasa com leite de castanha, cúrcuma e couve flor. O menu completo tem mais de dez etapas e custa 3 000 reais, incluindo harmonização com vinhos. 

Rua Conde de Irajá, 581, Botafogo (30 lugares). Somente com reserva. 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Delícias no bagel: pão ganha protagonismo em sanduíches

O menu criativo da Casa Afagá (Rua Uruguai, 141), endereço pet friendly na Tijuca reconhecido pelo brunch, oferece pedidas como o pãozinho recheado com ovos, bacon e maionese trufada (R$ 26,00). 

Enredo Café tem bagel com ovos e cogumelos
O Enredo Café, no Jardim Botânico, serve sanduíche de bagel: cream cheese temperado, ovo e cogumelos shiitake e paris salteados na manteiga./Divulgação

Charmoso e intimista, o Enredo Café (Rua Maria Angélica, 171, Jardim Botânico) é um mix de cafeteria e loja de decoração, e conta no menu com um sanduíche de cream cheese temperado, ovos e cogumelos (R$ 56,00). 

.
Nusa Café: bistrô em Ipanema tem opção com ovos mexidos caipiras, bacon e guacamole no bagel com gergelim./Divulgação

A versão com ovos mexidos caipiras, bacon e guacamole no pão de gergelim (R$ 40,00) é uma das mais pedidas no Nusa Café Brunch & Bistrô (Rua Vinicius de Moraes, 129, Ipanema).

Generosos: sanduíche com recheio de pastrami, mostarda e picles, da NY Bagels
NY Bagel: pastrami, mostarda, cream cheese e picles estão entre os recheios dos sanduíches de bagel da redeNY Bagel/Divulgação
Continua após a publicidade

O NY Bagel Coffee (loja de Botafogo no Casa & Gourmet Shopping) tem sanduíches com bagel de parmesão, cebola e gergelim, recheados com rosbife (R$ 34,00) e pastrami (R$ 38,00). 

Tomás Vélez
Soho: opção da Boulangerie Carioca leva recheio de queijo derretido, bacon e ovo no bagel de gergelimTomás Vélez/Divulgação

Inspirada nas cafeterias parisienses, a Boulangerie Carioca (Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 1 300, Barra Olímpica) traz versões já recheadas, como o soho (R$ 32,00), com queijo derretido, bacon e ovo; ou a opção “monte o seu”.

Continua após a publicidade

Ana Rabelo
A Que Doce, na Urca, serve sanduíche com salmão defumado, recheio clássico do bagelAna Rabelo/Divulgação

A confeitaria artesanal Que Doce (Rua Odílio Bacelar, 30, Urca) também tem no menu opções salgadas, como o sanduíche de salmão defumado (R$ 44,00), feito no pão de especiarias.

Teva Deli tem sanduíche vegano no bagel
Teva Deli: Delicatessen vegana tem opções com queijo de castanha e cenoura marinada no bagel de gergelimOCRE/Divulgação
Continua após a publicidade

Delicatessen vegana de cardápio surpreendente, o Teva Deli (Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 1 334) traz pedidas como o lox de cenoura marinada no bagel de gergelim tostado, com queijo de castanha (R$ 46,00). 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Café charmoso com quitutes afetivos chega ao Jardim Botânico

A simpática casa de vila no Jardim Botânico que já abrigou um atelier de biojoias e uma galeria de arte agora é o Café Cacau & Tal. Idealizado pelos irmãos Cláudia e Fernando Almeida, o menu aposta em preparos caseiros e ingredientes frescos, com opções como pães de queijo (R$ 15,00, com quatro unidades), sanduíches (a partir de R$ 29,00), bolinhos de chuva (R$ 14,00, com quatro unidades) e uma rabanada (R$ 18,00) cuja receita é segredo de família. O brunch é o carro-chefe e vem com croissant feito na casa, pão com requeijão, ovos mexidos, bolinho de chuva, frutas da estação, café ou chá e suco de fruta (R$ 115,00). Os cafés, aliás, são o xodó da proprietária, que investe sempre em grãos de diferentes regiões do país, preparados com métodos especiais.

Rua Visconde de Carandaí, 19, Jardim Botânico. 8h/18h (fecha dom.). 

Compartilhe essa matéria via:

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Seis petiscos deliciosos que você precisa provar no festival Comida di Buteco

A maluca virou campeã”. É assim que Manuela Ornelas, atual vencedora nacional do concurso, apresenta o petisco onde ela aparece em forma de boneca, no Bar Peixaria Divina Providência (Av. Monsenhor Félix, 565, Irajá): trio de coxinhas de bacalhau recheadas com queijo da Canastra, e servidas com azeite de alho (R$ 35,00). 

Fernando Salles
Divina Providência: coxinhas de bacalhau com queijo da CanastraFernando Salles/Divulgação

+ Destilaria Maravilha produz gin e cachaça ao som de DJs na Lapa 

Parece bacon mas não é: o ‘torresmo fake’ tem creme de batata-baroa e creme de queijo, servidos com farofa crocante de panko e torresmo de cogumelo crocante (R$ 35,00). É a aposta da Noo Cachaçaria (Rua Barão De Iguatemi, 358, Praça da Bandeira), que bebe na fonte mineira para as criações de seus pratos de maior sucesso. 

Fernando Salles
Noo: torresmo de cogumelo e batata baroa cremosaFernando Salles/Divulgação
Continua após a publicidade

Compartilhe essa matéria via:

Foi em Minas Gerais que o concurso começou, e a referência é forte no Caju Gastrobar (Rua Barata Ribeiro, 2-B, Copacabana). A tradicional carne na lata inspira os medalhões de mignon suíno com bacon em molho agridoce de goiabada apimentada e crocante de couve. Vem com pão de queijo frito com queijo meia-cura (R$ 35,00).

Caju: inspiração mineira em medalhões suínos e goiabada
Caju: inspiração mineira em medalhões suínos e goiabadaFernando Salles/Divulgação
Continua após a publicidade

É sempre válida a visita a David Bispo, tricampeão do festival com o Bar do David (Ladeira Ary Barroso, 66, Chapéu Mangueira, Leme). Dessa vez, ele botou dentro da casca do coco estilizada um creme de abóbora com frutos do mar, gorgonzola e lâminas de amêndoas, acompanhado de torradas de camarão e alho (R$ 35,00). 

Fernando Salles
Armazém São Thiago: croquetas que utilizam diversas partes do porcoFernando Salles/Divulgação

O programa já vale pelo passeio no Armazém São Thiago (Rua Áurea, 26, Santa Teresa), uma relíquia aberta em 1919 que preserva o ambiente original. Preparou para o festival uma seleção de ‘croquetas’ de diferentes tipos de carne de porco a exemplo de barriga, pernil, costelinha e joelho, com geleia de bacon e especiarias (R$ 35,00).

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui

Âncoras: bolinhos de peixe, polvo e camarão em Niterói
Âncoras: bolinhos de peixe, polvo e camarão em NiteróiFernando Salles/Divulgação

Niterói também vem forte com bares que exploram sabores do mar. É o caso do Âncoras Itaipu (Praia De Itaipu, 24), que fez uma pequena arca do tesouro para os bolinhos de peixe com toque de dendê; de polvo ao molho da casa; e de camarão com recheio de moqueca. Acompanha chutney de manga e molho de pimenta (R$ 35,00). 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Bolo da Paz: O Medovik, em Ipanema, passa a servir o bolo kiev

Chamava-se Karl Marx a fábrica que lançou, nos anos 1950, o bolo ucraniano que é hoje obrigatório nas confeitarias da Rússia. História é o que não falta por trás deste doce com potencial para selar a paz, pelo menos nas mesas da Europa Oriental. Pesquisadora dos sabores daquelas bandas e premiada por VEJA RIO Comer & Beber, Raisa Coppola agora também faz oferece o bolo Kiev (R$ 30,00 a fatia, R$ 330,00, inteiro) na loja O Medovik.

Compartilhe essa matéria via:

A receita combina camadas crocantes de merengue com nozes, intercaladas com creme charlotte amanteigado, enriquecido com conhaque e cacau. Charme a mais, a cobertura tem desenhos de flores, tingidos com corantes naturais. O bolo deve ser encomendado com 48 horas de antecedência.

Rua Visconde de Pirajá, 156, sobreloja 203, Ipanema, 99579-9904 (5 lugares) 10h/18h (sáb. até 17h; fecha dom.). 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

O que comer nas pizzarias carioca entre as melhores da América Latina

Sempre nas cabeças, a Ferro e Farinha (loja de Botafogo na Rua Arnaldo Quintela, 23) ficou na quarta posição da lista – a carioca melhor colocada –, e o chef Sei Shiroma ainda teve uma de suas receitas eleita na categoria Pizza do ano. É a scampi, com camarões, creme de alho, mussarela, molho de tomate, salsinha, cebola e basílico (R$ 67,00). 

+ Casa Ueda inaugura almoço japonês no estilo executivo

Capricciosa: pioneira no estilo napolitano e pizzas como a imperiale
Capricciosa: pioneira no estilo napolitano e pizzas como a imperialeBruno de Lima/Divulgação

Pioneira no estilo de pizza de longa fermentação, com farinha e tomate italianos, a Capricciosa (loja do Jardim Botânico na Rua Maria Angélica, 37) está na 16ª posição com redondas que surpreendem. Saem do forno à lenha delícias como a imperiale (R$ 76,00), que leva tomate, burrata, misto de cogumelos frescos, salsa e alho.

Compartilhe essa matéria via:

Continua após a publicidade

.
Coltivi: há quatro tipos de massa à escolha na casa do chef Meguru Baba./Divulgação

Com assinatura do chef Meguru Baba, a Coltivi (Rua Conde de Irajá, 53, Botafogo) oferece quatro tipos de massa como opções. A rotonda calabria (R$ 85,00) é feita com molho de tomate italiano, calabresa artesanal, fior di latte, cebola pérola tostada, orégano e azeitona preta. Uma das redondas que garantiram a 21ª colocação no ranking.

Bento: pizzaiolo italiano e redondas deliciosas na Tijuca
Bento: pizzaiolo italiano e redondas deliciosas na TijucaAlex Woloch/Divulgação
Continua após a publicidade

A Bento Pizzeria (Rua Afonso Pena 71, Tijuca) pinta na 36ª colocação como grata surpresa. O pizzaiolo italiano Pierluigi Russo é responsável por pedidas que vão desde as mais tradicionais até criações como a boscaiola (R$ 58,00), feita com mussarela fior di latte, linguiça fresca de pernil, misto de cogumelos, creme de trufa negra e pimenta-do-reino. 

Ella: a marguerita 2.0 está em cartaz no Jardim Botânico
Ella: a marguerita 2.0 está em cartaz no Jardim Botânico./Divulgação

O chef Pedro Siqueira cumpre uma bela trajetória quando o assunto é massa, e serve na Ella (Rua Pacheco Leão, 102, Jardim Botânico) sua marguerita 2.0, que vai além da versão original: vem com molho de tomate, scamorza de búfala, tomate-cereja, manjericão e queijo grana padano ralado (R$ 67,00). a casa ficou na 42ª posição. 

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui

Piccola Fattoria: criatividade em clássicos e lançamentos sazonais no Recreio
Piccola Fattoria: criatividade em lançamentos sazonais no Recreio./Divulgação

Com uma massa que fermenta por mais de 90 horas, a Piccola Fattoria (Rua Professor Luiza Nogueira Gonçalves, 350, Recreio) chegou ao 43ª lugar com pedidas como a prosciutto, rúcula e burrata (R$ 110,00), com molho de tomate italiano, fior di latte, presunto cru, manjericão, nozes e burrata com folhas de rúcula, creme de vinagre balsâmico e parmesão.

Continua após a publicidade

 

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Antiquário do Breganha tem brasa e comida caseira no Leblon

Nasceu em esquina do Leblon a casa de ambiente sui generis da chef Helena Murucci, criadora da marca Tutto Nhoque, que agora aposta em cardápio de comida com pegada caseira, grelhados na brasa e petiscos clássicos com tempero autoral. O Antiquário do Breganha tem mesas de mármore e salão claro mesclando tijolos, azulejos, imagens e pratos de antiquário que estão à venda, assim como abajures, vasos de porcelana e vinis. 

Churrasco na brasa: qual é o preço do rodízio nas principais casas do Rio

Compartilhe essa matéria via:

O almoço executivo tem pratos bem servidos como a sobrecoxa à parmegiana, com purê de batata, arroz, feijão, salada e sobremesa incluída, a exemplo do pudim (R$ 49,00). A meia picanha (R$ 180,00) inclui duas guarnições mais uma das farofas da casa, e a caldereta de chope Brahma (R$ 10,90) acompanha bem. Noutra pegada etílica, o drinque olha o mate (R$ 32,00) mistura bourbon, mate, xarope de amora e suco de limão.

Av. General San Martin, 509, Leblon (70 lugares). 11h/23h

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO