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Versátil e deliciosa, a berinjela é protagonista em diferentes cozinhas

Uma das entradas mais pedidas na pizzaria Bráz (Rua Maria Angélica, 129, Jardim Botânico) traz o legume assado com molho de tomate, mussarela comum e de búfala, parmesão, tomatinhos e pesto (R$ 42,00). Chega fumegante à mesa, perfeita para o inverno.

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Jappa: tartar veggie com aspargos em cubinhos e tortillas./Divulgação

Sugestão que agrada quem não come carne, no Jappa da Quitanda (BarraShopping, mais um endereço), o tartar veggie (R$ 34,00) leva também aspargos cortados em brunoise e vem acompanhado de tortilhas.

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Fabio Seixo
Spicy Fish: berinjela grelhada com missôFabio Seixo/Divulgação
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No Spicy Fish (Rua Maria Quitéria, 99, Ipanema), de raízes asiáticas, o destaque é a nasu (R$ 48,00), receita em que ela aparece grelhada ao molho de missô, servida quentinha, macia e levemente defumada.

+ Radar de sabores com novidades que valem a garfada

Ana Paula Santos
Officina: berinjela de duas formas e queijos na pizzaAna Paula Santos/Divulgação
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A pizza parmigiana (R$ 54,00), da Officina Local (Rua Arnaldo Quintela, 104, Botafogo), combina molho de tomate caseiro, berinjela grelhada e em pasta defumada, queijos caciocavallo e parmesão — ou boursin vegetal — e manjericão, na massa artesanal.

Tomás Rangel
Nido: a clássica berinela à parmigiana no italianoTomás Rangel/Divulgação

No italiano Nido (Av. General San Martin, 1011, Leblon), comandado pelo chef veneziano Rudy Bovo, a versão à parmegiana (R$ 92,00) é uma das atrações. Clássico da região da Campânia, no sul da Itália, o prato traz lâminas firmes, de sabor apurado.

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Tomás Rangel
Amir: salada tem coalhada seca, cebola, tomate, salsa, zátar e tahineTomás Rangel/Divulgação

Da pasta babaganuche ao quibe vegetariano, o ingrediente brilha no árabe Amir (Rua Ronald de Carvalho, 55, loja C, Copacabana). Vale provar a salada de coalhada seca com o legume frito, cebola, tomate, salsa, zátar e molho tahine (R$ 48,00, a porção).

 

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Drinques com especiarias são pedidas espertas para o inverno

Brincando com o contraponto entre clássico e moderno, o RaizNutéla (Rua Dona Zulmira, 130, Maracanã) apresenta o gamora (R$ 25,00), que une vodca, morango, geleia de amora, limão, água gaseificada e gengibre, finalizado com espuma da raiz e flor comestível.

Tomás Rangel
Elena: gim, soda de hibisco com cardamomoTomás Rangel/Divulgação

Novas criações de Alex Mesquita chegam ao menu do premiado asiático Elena (Rua Pacheco Leão, 758, Jardim Botânico), como o berry fizz (R$ 52,00), que leva gim, soda de hibisco com cardamomo, especiarias indianas e limão siciliano.

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Explorer: pimenta-da-jamaica perfuma a taça./Divulgação

Evocando o espírito das festas julinas, o Explorer Bar (Rua Almirante Alexandrino, 399), em um casarão de santa Teresa, oferece o anarriê (R$ 34,00), com cachaça, sour mix, chá de hibisco e xarope de pimenta-da-jamaica — aromática e complexa, nativa da américa Central e do Caribe.

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Nubra Fasari
Calica: pimenta e refrigerante de maracujáNubra Fasari/Divulgação

Concepção do bartender Andy Tavares, faz sucesso no Calica (Rua Álvaro Ramos, 167, Botafogo) o pop art (R$ 33,00), mix de vodca, cordial de manga com pimenta e refrigerante artesanal de maracujá. A combinação é doce e levemente picante.

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Tomás Rangel
Casa Milà: drinque tem soda artesanal de capim-limão e gengibreTomás Rangel/Divulgação

Na fervilhante Praça São Salvador, o espanhol Casa Milà (Rua Esteves Júnior, 28, Laranjeiras) tem o lemon haze (R$ 38,00), com soda artesanal de capim-limão e gengibre, espuma cítrica, gim e vodca, como um dos destaques da carta elaborada pelo mixologista Walter Garin.

Fábio Rossi
Pescados: caipirinha de tangerina com cajá e tucupiFábio Rossi/Divulgação
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No Pescados na Brasa (Rua Vítor Meireles, 92, Riachuelo), de Adriana Veloso, participante do reality Chef de Alto Nível, as bebidas também homenageiam a culinária paraense: o no tucupi é refresco (R$ 29,90) consiste em caipirinha de tangerina com cajá e pimenta de tucupi.

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Yayá: vodca, groselha, abacaxi e um toque de pimenta./Divulgação

Pertinho da Praia do Leme, o Yayá Comidaria Pop Brasileira (Rua Gustavo Sampaio, 361), comandado pela chef Andressa Cabral, aposta no bonfim (R$ 32,00), com vodca, groselha, abacaxi e um toque de pimenta.

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MIchell Agues
Curadoria: licor de cereja e cumaru no temperoMIchell Agues/Divulgação

No Bar Saudade, dentro do Curadoria Botafogo (Rua da Matriz, 54), o com todo respeito (R$ 29,00) mistura licor de cereja com cumaru (conhecida como a baunilha brasileira), cachaça envelhecida em barris de amburana, fernet, catuaba, limão e angostura de cacau.

 

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A nova onda das coffee parties

Era manhã de um domingo de inverno e, antes das 11h, a calçada da rua Pacheco Leão, bem em frente ao bar e restaurante Eleninha, já estava toda tomada por uma turma heterogênea. Havia ali desde ciclistas envelopados em macaquinhos esportivos até mulheres de vestidos longos esvoçantes e homens com suas camisas de linho claro. Em comum, todos munidos de seus óculos escuros para drilhar a luz do sol. Enquanto essa turma esperava para entrar na casa, mais uma dúzia de clientes ansiosos aguardavam para colocar o nome na lista de espera, que preenchia uma página e meia. Uma moça bem vestida surgiu em frente ao bar, fez pose, disparou uma saraivada de selfies e, segundo depois, entrou num carro, seguindo seu rumo. O disputado evento em questão era uma coffee party, mais uma novidade impulsionada pela mudança de hábitos da geração Z, nascida entre 1995 e 2010, e que vem conquistando outras faixas etárias. A turma dorme e acorda cedo, e evita a temida ressaca em nome do bem-estar. “Vi o anúncio no Instagram e, como já conheci a vida noturna da cidade, quis fazer algo diferente”, contou a intercambista portuguesa Francisca Ventura, 21 anos, que esperou mais de uma hora na calçada até conseguir entrar na casa.

Calçada cheia e público heterogêneo na coffee party do Eleninha: alguns vieram direto da pedalada.
Calçada cheia e público heterogêneo na coffee party do Eleninha: alguns vieram direto da pedalada.Dani Dacorso/Veja Rio

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Nos Estados Unidos, país que ajudou a disseminar a festa em que a cafeína é protagonista, o consumo de álcool entre adultos de 18 a 35 anos caiu 10% nas duas últimas décadas, segundo um estudo da consultoria Gallup. Em terras brasileiras, metade da população maior de idade não ingere bebida alcoólica, como aponta uma pesquisa do Datafolha divulgada em maio. Desse total de abstêmios, 48% costumavam ingerir, mas pararam, e 34% tomaram a decisão por fins de saúde. No fervo do Eleninha, a bartender Taynah de Paula despachava cafés gelados, drinques à base da bebida estimulante e criaÁões alcoólicas, ao melhor estilo brunch party. “No domingo a gente pode relaxar”, brincou a empresária Monica Andrade, 55 anos, que tinha levantado às 5h30 para pedalar na Vista Chinesa e emendou o programa. Enquanto bebericava uma mimosa, combinaÁão de espumante e suco de laranja, ela afirmou que o grande chamariz do evento era o horário. “Às nove da noite já estou dormindo”, acrescentou.

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Desce mais: no Eleninha, Taynah de Paula prepara drinques de cafés especiais, alguns com álcool.
Desce mais: no Eleninha, Taynah de Paula prepara drinques de cafés especiais, alguns com álcool.Dani Dacorso/Veja Rio

O apetite pelas festas diurnas, num ritmo mais calmo, também é tendência no verão europeu, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e aterrissou em São Paulo antes de pipocar pelo Rio. Na capital paulista, até mesmo a rede Starbucks já apostou no modelo, quando lançou uma linha de copos e canecas com as estampas da Farm. “Fizemos a primeira edição no início de junho, numa pegada mais agitada, mas vieram famílias com cachorro e criança. Ao longo do tempo, fomos adaptando”, explicou Ana Luiza Real, gerente de marketing do Elena e do Eleninha. Quando VEJA Rio esteve por lá, no primeiro fim de semana de julho, músicas latinas, brasileiras e soul ecoavam das caixas de som. “A trilha sonora tem um BPM calmo, refletindo o clima da manhã de domingo”, descreveu o DJ Lôu Caldeira. O som alto elevava um pouco o tom das conversas, sempre contidas, mas o clima de festinha com pista de dança passava longe. Por volta das 13h, já com os clientes chegando para o almoço, um carrinho de chope posicionado do outro lado da rua, passou a atrair mais a atenção.

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Às sextas: no Nolita Roastery, a chegada do fim de semana é brindada com cafeína e sets de DJ.
Às sextas: no Nolita Roastery, a chegada do fim de semana é brindada com cafeína e sets de DJ.Nolita Roastery/Divulgação

Engana-se quem pensa que as coffee parties se restringem às plácidas manhãs de domingo no Horto. A Crums Confeitaria, em Copacabana, já fez duas edições, com preparações especiais da bebida, menu caprichado de doces, DJ das 11 às 19 horas e uma turma que se arrisca mais na pista. No Nolita Roastery, no shopping NewYorkCityCenter, na Barra, os encontros com música e degustações são sempre às sextas, a partir das 15h. Para Marcelo Torres, à frente do grupo Bestfork, que administra a casa, o sucesso desse modelo é explicado pelo interesse crescente no grão, além de refletir as preferências da geração Z. “Antigamente, as pessoas saíam para jantar às 21h. Hoje em dia, pouquíssimos comensais ainda estão à mesa às 23h. Os hábitos mudaram”, definiu. Independentemente do horário ou do lugar, um cafezinho (ou vários) é sempre a desculpa perfeita para sair de casa, papear e aproveitar o dia.

Diga-me com quem andas: beber menos, dormir mais cedo e outros hábitos dessa turma.
Diga-me com quem andas: beber menos, dormir mais cedo e outros hábitos dessa turma.Majoi Aina Vogel/Veja Rio
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Janela mágica da Araucária Pães abre na Lapa

Fábrica artesanal especializada em pães de fermentação natural, a Araucária Pães nasceu em 2015, no porão de uma casa no Jardim Botânico. Na época, João Pessanha — fundador ao lado de Nuno de Paiva — testava fornadas e recebia os amigos para experimentar as criações. De lá para cá, a padaria se consolidou no delivery e em feiras como a Junta Local, até ganhar endereço fixo na Lapa.

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“>+ Refeição à francesa na Nizza Rotisseria

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Agora, a janelinha onde a clientela era atendida deu lugar a um salão, local perfeito para experimentar delícias que vão desde um croissant simples (R$ 10,00) e folhados de queijo com cebola ou peito de peru (R$ 16,00, cada) até sanduíches robustos como o de cogumelos com homus, espinafre e molho de pimenta sriracha na ciabatta (R$ 36,00). Entre as doces tentações, vale pedir o rolinho de canela recheado com maçã e cobertura de calda de caramelo (R$ 15,00).

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Avenida Gomes Freire, 430, Lapa (30 lugares). 8h/17h (fecha dom.). @araucariapaes

 

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Sorvete de nitrogênio chega a Botafogo com a N2

Com mais de 190 lojas espalhadas pelo mundo todo, a N2 laboratório de Sorvetes chegou a Botafogo. Fundada por quatro amigos, a marca usa nitrogênio líquido no preparo dos gelatos. o cliente escolhe uma base neutra, sem açúcar, e decide o sabor que deseja adicionar. Tudo é feito na hora, com direito à famosa nuvem de fumaça. Além das sugestões da semana (R$ 22,00), há opções fixas.

+ Tacos à carioca: Guadalupe é novidade mexicana em Botafogo

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A limonada de coco (a partir de R$ 26,00) e o caramelo salgado com café (R$ 26,00) fazem tanto sucesso que não saem de cena. Outro hit é a divertida sobremesa bafo de dragão (R$ 15,00), que vem com bolinhas de pipoca doce que soltam vapor pela boca. Há ainda versões alcoólicas e para pets — sim, até seu cachorrinho vai soltar fumaça pela boca.

Rua Bambina, 164 (15 lugares). 12h/20h (sex. e sáb. até 22h; fecha seg.). @n2.brasil

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Tacos à carioca: Guadalupe é novidade mexicana em Botafogo

Em um novo ponto boêmio de Botafogo — próximo ao Galeto Sat’s e ao Jurubeba — o Guadalupe, mais um negócio de Edu Araújo e Jonas Aisengart, celebra a culinária mexicana, com leves adaptações ao paladar carioca. Os tacos são o ponto forte do cardápio, em versões clássicas, como o de carne assada (R$ 14,00); e opções autorais, incluindo o de frango assado na laranja com chili, pico de galo e crosta de queijo (R$ 18,00).

+ Drinques com especiarias são pedidas espertas no inverno

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Outras especialidades também ganham a cena: a quesadilla (R$ 18,00) é uma tortilha frita na hora com recheio de mix de queijos, finalizada com salsa verde. Os frijoles de linguiça e mocotó (R$ 12,00) são feitos com feijão-manteiga e servidos no copo com chips de tortilha de milho. Na ala das bebidas, destaque para as jarritas. Com 750 mililitros, elas são ideais para compartilhar com os amigos. A mezcalita a mi manera (R$ 82,00, 750 mililitros) mistura tequila defumada na casa, suco de abacaxi assado com cardamomo e xarope de gengibre. Arriba!

Rua Real Grandeza, 193, Botafogo. 17h/23h (sáb. e dom. a partir de 12h). @guadalupe_botafogo

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Radar de sabores com novidades que valem a garfada

Jotabê
Celebrando um ano da primeira loja física, a pizzaria Jotabê (Avenida Alexandre Ferreira, 196, Jardim Botânico) lançou novidades em todo o cardápio. Opção de entradinha, a bruschetta caprese (R$ 27,00) é feita com fatia de sourdough, fior di latte, tomate, parmesão e pesto; enquanto a pizza formagi trufada (R$ 86,00) é coberta com fonduta de parmesão trufado, fior di latte, provolone, gorgonzola e parmesão crocante.

+ Pizza e muito mais no Sìsì do chef Pedro Siqueira

Eme
Uma placa discreta e um elevador indicam a entrada do elegante Eme Arte e Gastrô (Rua do Carmo, 55, 1º andar, Centro), que estreia um menu assinado pelos chefs Kelly e Bottino Natale. Na seção do mar, brilha o polvo escoltado por batatas ao murro e brócolis ao alho e óleo (R$ 115,70). Já entre as sugestões da terra, o medalhão de mignon ao molho poivre vem com risoto de grana padano (R$ 115,70).

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Casa Horto
Aos pés do Cristo Redentor, a Casa Horto (Rua Pacheco Leão, 696, Jardim Botânico) apresenta novidades nos dois pavimentos. No Pátio, o chef Adair Herrera assina pratos como o duo dos mares (R$ 136,00): pescado do dia e camarões grelhados com aligot de aipim e molho bisque. No andar superior, o refinado P’Alma, aberto para o jantar, traz criações da chef Luisa Veiga, como a releitura de tiramisù (R$ 42,00), finalizado com calda toffee e praliné de amêndoas

 

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Pizza e muito mais no Sìsì do chef Pedro Siqueira

Reconhecido como o 72º melhor pizzaiolo do mundo pelo prêmio The Best Pizza Awards, o chef Pedro Siqueira agora está à frente do Sìsì, que exalta a paixão pela cozinha italiana com um toque carioca. No Leblon, o Sìsì Cucina ocupa o lugar do antigo Massa + Ella, com o clima das tradicionais trattorias. Na ala dos aperitivos, as pizzetas são uma boa aposta: a tunna (R$ 55,00) mescla atum fresco, levemente picante, straciatella, cebolinha e furikake. Entre os principais, o doppio recheado de camarão e Catupiry (R$ 89,00) é servido com beurre blanc (emulsão amanteigada) de limoncello.

+ Janela mágica da Araucária Pães abre na Lapa

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Às 18h, entram em cena as redondas à moda napolitana, como a de calabresa, com molho de tomate temperado, queijo scamorza defumado e cebola caramelizada (R$ 66,00). Entre as sobremesas, o tiramisù rústico (R$ 38,00) une bolo chiffon de café e cacau molhado na cachaça, mascarpone e telha de chocolate. Já em Botafogo, na animada Rua Arnaldo Quintela, os clientes encontram um empório, com massas artesanais prontas para levar, sanduíches e pizzas para retirada ou delivery.

Rua Dias Ferreira, 617, Leblon, 3985-8191. 12h/17h e 18h/23h (sex., até 0h; sáb., 12h/0h; dom., 12h/22h).

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Refeição à francesa na Nizza Rotisseria

Charcutaria, queijos, antepastos, embutidos, tapenade, azeites selecionados e muito mais compõem o balcão da charmosa Nizza Rotisseria, que acaba de abrir as portas em laranjeiras. Nova empreitada de Sacha Mollaret, francês de Nice à frente do Marchezinho, em Botafogo, a charmosa loja ainda oferece pratos frescos para levar ou consumir ali mesmo.

+ Sorvete de nitrogênio chega a Botafogo com a N2

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Entre os destaques, ratatouille (R$ 8,00, 100 gramas), salada niçoise (R$ 12,40), pissaladière, uma torta de cebola e anchovas (R$ 14,00, a fatia), tomates à provençal (R$ 14,50) e frango orgânico (R$ 90,00, a unidade), assado na vitrine-forno conhecida como ‘Tv de cachorro’. o cardápio ainda conta com sanduíches como o jambon beurre (R$ 32,00), de presunto e manteiga na baguete feita na casa. Para finalizar, as tradicionais chouquettes, pequenas choux açucaradas (R$ 14,00, com seis unidades).

Rua das Laranjeiras, 15, Loja B (15 lugares). 11h/21h (sáb. 10h/17h; fecha dom. a ter.). @nizzarotisseria

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Sicília: um tesouro no Mediterrâneo

A Sicília, a maior ilha do Mediterrâneo, é uma das mais antigas e fascinantes regiões vinícolas da Itália, esta ilha vulcânica é um caldeirão de culturas e tradições, refletido em seus vinhos únicos e variados.

 

A viticultura na Sicília tem suas raízes há mais de 3.000 anos, iniciada pelos fenícios e aprimorada pelos gregos no século VIII a.C., que introduziram técnicas avançadas e novas castas. Durante o Império Romano, os vinhos sicilianos eram valorizados e amplamente exportados. A Idade Média trouxe um florescimento sob o domínio árabe, com inovações na irrigação e cultivo. Já no século XVIII, os espanhóis impulsionaram a produção de vinhos fortificados, como o famoso Marsala. Após um período de declínio no século XX, com a produção em massa de vinhos de qualidade inferior, a Sicília experimentou um renascimento nas últimas décadas, focando na valorização de suas castas autóctones e na qualidade.

 

Atualmente, a Sicília é a maior região vinícola da Itália em área cultivada, com  120.000 hectares de vinhedos e quarta em volume de produção com cerca de 6 milhões de hectolitros em 2022, representando 10% da produção italiana. A diversidade de vinhos inclui desde simples vinhos de mesa até rótulos de alta qualidade com denominações de origem controlada.

 

Entre as sub-regiões vinícolas da Sicília, destacam-se a Etna DOC, com vinhos elegantes e estruturados originados dos solos vulcânicos do Monte Etna, onde se cultivam uvas como Nerello Mascalese e Carricante; a Vittoria DOC, famosa pelo Cerasuolo di Vittoria, um tinto leve e frutado feito de Nero d’Avola e Frappato; e a Marsala DOC, na costa oeste, conhecida por seus vinhos fortificados complexos produzidos com Grillo, Catarratto e Inzolia.

 

Outra região importante é a Menfi DOC, na costa sudoeste, onde o clima quente e seco favorece a produção de vinhos encorpados e frutados, com destaque para a Nero d’Avola e Grillo, além de castas internacionais como Cabernet Sauvignon e Chardonnay.

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As castas autóctones da Sicília, como nero d’avola, grillo e catarratto, são essenciais na produção vinícola da ilha, refletindo a diversidade e o caráter do terroir siciliano. A nero d’avola, por exemplo, é a uva tinta mais plantada, produzindo vinhos que variam de frutados e acessíveis a robustos e longevos, dependendo da região e das técnicas de vinificação. Já a Grillo, uma uva branca versátil, é usada tanto em vinhos secos e frescos quanto em vinhos fortificados como o Marsala.

 

A Sicília, com sua rica história, geografia diversificada e dedicação à qualidade, continua a surpreender os apreciadores de vinho em todo o mundo. Seus vinhos são uma verdadeira expressão da cultura e do terroir da ilha, reafirmando a Sicília como uma das grandes regiões vinícolas da Itália e do mundo.

 

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