Posted on

Rio de vinho toma ruas de cidade em Portugal; veja vídeo

A cidade de Anadia, localizada a 30 quilômetros de Coimbra, em Portugal, viveu um episódio curioso neste fim de semana. Isso porque dois depósitos de vinho da destilaria Levira estouraram e provocaram um grande vazamento da bebida. Uma das ruas da pequena cidade foi completamente tomada por um ‘rio’ de vinho. Em nota, a destilaria confirmou o episódio e informou que ninguém ficou ferido durante o vazamento. Além disso, a empresa assumiu a responsabilidade pelo caso e pela reparação de danos causados pelos vazamentos. “As causas do incidente estão a ser apuradas pelas entidades competentes. Assumimos total responsabilidade pelos custos associados à limpeza e reparação dos danos, tendo equipas disponíveis para o fazer de imediato. Estamos empenhados em resolver esta situação o mais rapidamente possível”, disse a destilaria em comunicado. Vídeos do episódio viralizaram nas redes sociais.

Confira registro do vazamento:

Fonte:

vinho – Jovem Pan
Posted on

Vega Sicilia: Como a vinícola espanhola construiu um império de sucesso

Divulgação

Divulgação

Pablo Álvarez, CEO do grupo Tempos Vega Sicilia: “Não queremos entrar nas modas do vinho”

CEO do grupo Tempos Vega Sicilia, Pablo Álvarez calcula passar cerca de 120 dias por ano viajando a trabalho. Em junho, durante um jantar de apresentação de seus vinhos no Hotel Rosewood, em São Paulo, ele falou em tom baixo, discretamente, e manteve a dieta: em vez de comer, só perguntou sobre o sabor da torta de cupuaçu, curioso em saber se iria bem com os vinhos de sobremesa Tokaji, de sua vinícola na Hungria. Mas teve momentos de empolgação ao descrever detalhes da produção, como o minucioso processo de seleção de rolhas, falar mal de modismos ou comentar a viagem no tempo que é abrir uma garrafa guardada por 150 anos. “Uma coisa mágica”, diz ele.

Pablo aposta que os vinhos que produz hoje também têm potencial para chegar às próximas gerações – e armazena alguns para que, no futuro, seus bisnetos e tataranetos tomem ou vendam. Está desde 1990 no cargo de CEO da Vega Sicilia, fundada em 1864 e adquirida pela família Álvarez em 1982. Considerada uma das melhores do mundo, a vinícola tem três rótulos: Vega Sicilia Único, com mais de 15 anos de envelhecimento em carvalho; Valbuena, envelhecido por cinco anos; e Vega Sicilia Reserva, que traz uma seleção de safras do Vega Sicilia Único.

Leia também:

Em junho de 2023, o site da importadora Mistral vendia por R$ 9.390,97 o Vega Sicilia Único Reserva Especial Año 2022 (corte das safras 2008, 2010 e 2011), com 99 pontos do crítico James Suckling e 98 pontos de Robert Parker. Já o Vega Sicilia Unico 2010 (99 pontos James Suckling e 98 pontos Robert Parker) estava anunciado por R$ 7.732,76, e o Vega Sicilia Valbueña 5° 2016 (96 pontos Robert Parker e 95 pontos James Suckling), por R$ 2.758,15.

Divulgação

Divulgação

Vega Sicilia Único Reserva Especial Año 2022

Mas nem só de Vega Sicilia se faz o grupo Tempos Vega Sicilia. Nos seus mais de 30 anos à frente da empresa, Pablo a expandiu com a criação de quatro novas vinícolas: Alión, Pintia, Benjamin de Rothschild & Vega Sicilia, na Espanha, e Tokaj-Oremus, na Hungria. Também modernizou a produção e a levou a outros mercados, chegando hoje a 150 países.

Até o vinho Vega Sicilia mudou – transformações, segundo o produtor, “não grandes, mas importantes”, em relação à qualidade da uva e da vinificação, levando a uma bebida mais fresca e complexa. Só não lhe venham falar em tendências do momento. “Vega Sicilia sempre buscou manter sua personalidade e se manter distante das modas”, diz Pablo. Pablo Álvarez, CEO do grupo Tempos Vega Sicilia: “Não queremos entrar nas modas do vinho”

A seguir, o produtor fala à Forbes sobre tendências no vinho – inclusive as que não segue –, os passos para o sucesso da Vega Sicilia e seu projeto de uma nova vinícola na Galícia.

Forbes – Qual é o segredo – ou os passos – para o sucesso da Vega Sicilia?

Pablo Álvarez – Sempre buscar a qualidade dos vinhos, o que pressupõe qualidade no vinhedo e na adega. Se não houver uma uva de qualidade, dificilmente será possível fazer um grande vinho. O patrimônio da Vega é seu vinhedo em Ribeira del Duero, criado em 1864, com variedades perfeitamente adaptadas ao clima e ao solo. Isso juntamente com o fato de a Vega Sicilia sempre ter buscado manter sua personalidade e se manter distante das modas. No mundo do vinho, antes havia menos modas, mas agora elas estão mudando constantemente, assim como no vestuário, em que neste ano a cor amarela está na moda e no próximo ano é o vermelho.

Divulgação

Divulgação

A Vega Sicilia produz seus três vinhos – Valbuena, Vega Sicilia Único e Vega Sicilia Reserva – em 150 hectares de vinhedos na região de Ribeira del Duero

Como você descreve a personalidade de Vega Sicilia?

Duas características fundamentais são complexidade e elegância. Não são vinhos carregados de madeira, nunca foram, mesmo que envelheçam por longos períodos. Houve um jornalista francês que disse que Vega Sicilia tinha a força do Bordeaux e a complexidade e a elegância da Borgonha. Vindo de um francês, isso é realmente bom.

Como a vinícola foi evoluindo?

A única coisa que fizemos foi adotar as melhores técnicas que conhecemos. Hoje cada parcela tem seus próprios tanques, de modo que cada parcela e cada solo podem ser elaborados separadamente. No final, lidamos com uns 40 lotes diferentes, por variedades e por parcelas. Isso nos permite mesclar as parcelas e refinar a qualidade. E não utilizamos todas as uvas que temos a cada ano. Sempre há alguma parcela que, devido à natureza, que varia de ano para ano, não consideramos de qualidade suficiente. Temos quantidade suficiente de vinhedo para fazer isso. Gerenciamos 150 hectares de vinhedos na Vega e, no total, entre todas as vinícolas, 650 hectares. Cuidamos muito bem deles. Somos ecológicos ou orgânicos há muitos anos e agora estamos buscando a certificação. Tentamos cuidar de todos os detalhes, porque acredito que, em todas as profissões, quanto mais cuidarmos de cada detalhe, melhor será o resultado.

E em termos de marketing e comercialização, como trabalham para manter o nome da vinícola?

Na Espanha, a Vega Sicilia tem mais de 3 mil clientes diretos: 80% são clientes particulares e o restante são comerciantes e restaurantes. Não temos distribuidores nem representantes. Mus molorem poribusam inientet rectem hilla doluptur aliquistisFatum tandum ius et L. Ao longo dos anos, temos feito muitas mudanças com as exportações. Acredito na diversificação dos mercados. Sempre pode haver algum país com problemas, mas temos outros esperando.

Divulgação

Divulgação

Ribeira del Duero

Como se definem os preços?

É uma história todos os anos, porque vendemos tudo e temos mil pessoas em lista de espera para se tornarem clientes. Então, sempre aumentamos os preços. Mas não sou favorável a grandes aumentos. É melhor aumentar 5%, 10%, 12%. Depende de cada ano e de cada vinho. Também me preocupo porque não quero chegar ao ponto de não vendermos. Com os preços dos vinhos, às vezes as pessoas ficam loucas, e eu não quero ficar louco. O que eu quero é que você, que o comprou a esse preço, esteja disposto a pagar um pouco mais no ano seguinte, porque gosta e acha que é um bom vinho. Isso faz com que o preço acompanhe a qualidade e o prestígio do vinho.

Qual é o volume de produção? Há pressão para produzir mais?

Em Vega Sicilia, não podemos produzir mais nem plantar mais. É uma propriedade de mil hectares, dos quais 150 são vinhas. O restante do solo consideramos que não é adequado e lá plantamos árvores. Agora isso está na moda, mas nós estamos há 30 anos plantando árvores. Temos 60 mil sobreiros [a árvore a partir da qual se que produz cortiça], 10 mil nogueiras e meio milhão de carvalhos – agora não sei se serão barris, mas pelo menos as florestas vão fornecer frescor ao vinhedo. Em Vega Sicilia, podemos produzir 340 mil garrafas no máximo entre os três vinhos. Mas, em alguns anos, precisamos diminuir a produção ou até mesmo não produzir se o ano não for bom.

É uma decisão difícil?

Sim, mas é comunicada e ponto. Não há discussão. É uma questão técnica.

Leia também:

Pode falar sobre a relação de pioneirismo e moda?

Nos últimos anos, tornou-se moda o vinho rosé. E nós não vamos fazer rosés. Viemos da época de Robert Parker [crítico], em que tudo era concentração, cor, excesso de tudo. Agora é o oposto. Parece que todo mundo tem que fazer vinhos estilo Borgonha. Eu não entendo. Ninguém espera tomar um vinho da Borgonha e encontrar um Bordeaux, ou encontrar um vinho de Toro na Borgonha. Cada vez é mais difícil distinguir as regiões. Há 60 anos, os vinhos eram absolutamente claros: o que era Borgonha, o que era Bordeaux, o que era Rhône, o que era La Rioja. Acredito que uma coisa é que sejam mais refinados, com menos influência da madeira. Mas a personalidade não vamos mudar. Também estão na moda os vinhos naturais. O vinho é um ser vivo que tem uma microbiologia. Bem, é como se parássemos de nos lavar ou tomar banho, não? O vinho precisa ser controlado, ou seja, não é que precisamos mudá-lo, mas simplesmente não deixar que o equilíbrio microbiológico se rompa. Recentemente, um francês me disse que agora na França o que está sendo valorizado são os vinhos com defeitos. Não me parece certo. Acredito que essas são modas do vinho, e nós não queremos entrar nisso. Mas queremos continuar inovando. Sempre devemos evoluir. Os vinhos de hoje em nada se assemelham aos de há 100 anos.

Quais são as diferenças entre um Vega Sicilia atual e um Vega Sicilia de 100 anos?

É o mesmo vinho, mas o que fizemos em nossos 40 anos foi mudar um pouco o processo de envelhecimento. Antigamente, os vinhos eram apreciados quando mais evoluídos, mais elaborados. Hoje o gosto mudou. As pessoas preferem vinhos mais frescos, com mais fruta. Também reduzimos o uso de madeira. As mudanças não são grandes, mas são importantes: a qualidade da uva, a qualidade da elaboração e produção de vinhos mais frescos e complexos.

Reportagem originalmente publicada na edição 109 da revista Forbes Brasil, de junho de 2023

O post Vega Sicilia: Como a vinícola espanhola construiu um império de sucesso apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Fonte:

Notícias sobre vinhos – Forbes Brasil
Posted on

Vinhos da Bairrada se destacam pela aura de modernidade que cativa os consumidores

Portugal, a despeito da sua extensão territorial, apresenta farta diversidade entre as regiões produtoras de vinhos e, ao meu ver, a Bairrada é daqueles que tem a guarda da tipicidade como um de seus valores fundamentais. Como certa vez disse o saudoso Mestre Saul Galvão, a Bairrada é uma terra em transe. O cultivo de uvas por lá ocorre há muito tempo, entretanto a região só foi oficialmente demarcada em 1979. Localiza-se um pouco a oeste do Dão, entre as cidades do Porto e Coimbra. Seu nome vem de “barro”, lama típica que caracteriza seu solo. Quando se fala da Bairrada, como bem destacou Nuno de Oliveira Garcia, “não existe enófilo exigente que não reconheça as qualidades e o forte carácter dos fantásticos vinhos da região”. O consumo dos vinhos da Bairrada têm crescido dia a dia e há algum tempo, tem existido mudança e inovação na Bairrada, e não começou nos dias de hoje. Produtores como Luís Pato e Carlos Campolargo, entre outros, tudo fizeram para que a região, ainda antes dos anos 90 do século passado, mantivesse uma aura de qualidade e modernidade e cativasse consumidores. Do primeiro, surgiram os mais relevantes ensaios com o estágio da Baga em barricas de carvalho francês, e do segundo provieram vinhos apelativos e modernos com base, em muitos casos, em castas menos comuns, algumas estrangeiras.

Seu relevo e clima, têm características planas e litorais com chuvas abundantes e temperaturas médias suaves. Como afirmo acima, a produção de vinhos existe na região desde longo tempo, precisamente, a partir do século X. Foi no século XIX, contudo, que a sua fama no cultivo de vinhas e elaboração da bebida tomou corpo e se estruturou, se mantendo firme e forte até hoje. A principal uva da Bairrada, considerada a casta local, é a Baga, que corresponde a pelo menos 50% das uvas plantadas na região; uma variedade tinta cujos taninos são muito ricos e presentes, garantindo aos seus vinhos uma longevidade elevada. Entre as brancas, a que mais se destaca é a Fernão Pires, que lá recebe o nome de Maria Gomes, resultando na produção de vinhos aromáticos e florais. Lá atrás, a região se tornou famosa pelos seus espumantes que são indissociáveis desta região, até porque as suas uvas de elevado grau de acidez, a par da sua baixa graduação, são perfeitas para a produção do vinho espumante, caracterizado por um aroma bastante fino. Nos vinhos tintos da Bairrada, de cores granada e rubi, predominam um sabor harmonioso e um aroma frutado que, com o tempo, vai evoluindo para outros aromas mais complexos.

Os brancos da Bairrada, longevos, estruturados e gastronômicos, têm lugar especial na mesa dos portugueses, que os apreciam de sobremaneira. O espumante da Bairrada, especialmente o tinto seco, é o grande acompanhante da carne de porco grelhada e há um prato que marca a Bairrada: o leitão. O Leitão à Bairrada é um dos pratos mais apreciados da culinária portuguesa. A origem do prato encontra-se no século XVII, quando a criação de suínos tornou-se excedentária em terras da Bairrada, o que levou a sua comercialização. O documento mais antigo que registra a iguaria é uma receita conventual de 1743, escrita em um caderno de refeitório do Mosteiro de Lorvão. Ele é assado por horas a fio em forno a lenha e é servido com batatas a portuguesa e algumas verduras. Em 2011, o leitão foi reconhecido como uma das sete maravilhas da gastronomia de Portugal, se tornando patrimônio histórico e gastronômico do país. Seu grande companheiro, ao meu ver, é o espumante Murganheira, tinto bruto, que pode ser encontrado aqui no Brasil. O Raposeira Super Reserva Rosé, também é um excelente companheiro para o Leitão à Bairrada. Dos tintos da Bairrada sugiro o Caves Aliança, da casta Baga e de longevidade incrível. O branco da Bairrada que, para mim, está dentre os maiores brancos do mundo é o Palácio de Buçaco, também a venda por aqui. Para aqueles que apreciam o vinho português recomendo especial atenção aos da Bairrada e àqueles que não conhecem, é uma boa oportunidade para transitar por vinhos de tipicidade a toda prova. Salut! 

Fonte:

vinho – Jovem Pan
Posted on

Os rosados cresceram e se multiplicaram

Os dias de glória dos vinhos rosados estão de volta, em mais uma onda pink que está tomando o planeta, desta vez em múltiplos estilos.

 

Quem tem alguma idade e boa memória, vai lembrar de uma onda dos anos 1970, quanto rosados meio-doces eram os mais chiques e os mais presentes nas taças. Rosé d’Anjou, Lancers e Mateus Rosé eram muito populares. Este último, por exemplo, uma marca portuguesa, explodiu em vendas após a Revolução dos Cravos em 1974, na qual o regime ditatorial foi deposto e a democracia implantada. Neste ano os EUA importaram nada menos que 20 milhões de garrafas deste vinho, tornando-o a época o vinho mais vendido no mundo.

 

Desde então os rosés oscilaram em vendas e em estilos. Depois dos demi-sec, tivemos, nos anos 1990 e 2000 uma onda de rosés de “estilo novo mundo”. Estes tinham cor mais intensa e estilo frutado, e vinham da Califórnia, Chile, Argentina e Austrália, principalmente. Enquanto isso os rosés da Provence-França, muito claros, secos, muito leves e elegantes, mantiveram-se atemporais.

Continua após a publicidade

 

Na última década vimos dois movimentos no mercado de rosados. Primeiramente uma escalada no consumo. Embora no Brasil o tinto ainda seja mais de 70% do mercado, o rosé, com cerca de 5%, é a tipologia que mais cresce. A Nielsen Consulting divulgou que houve uma alta de 40% na venda de rosados no varejo em durante a pandemia.

 

Depois, uma convergência de estilos. Os frutados do novo mundo perderam espaço e produtores de toda a parte começaram a emular o “estilo Provence”. Hoje temos excelentes exemplares de várias origens, incluindo Brasil, em estilo provençal, de cor mais clara e mais leves.

 

As duas mais recentes ondas, contudo, observadas, nos últimos dois ou três anos, são, primeiramente o consumo masculino nos rosados, e depois a volta dos rosés mais intensos.

Continua após a publicidade

 

“The real men drink pink” é o slogan em camisetas mundo afora. A onda puxada por astros e produtores de vinhos rosés, como Brad Pitt e Bon Jovi, tem tomado força, principalmente nos EUA.

 

Os rosados mais intensos, como uma resposta ao fato de que a última década ter visto todos os rosados ficarem mais claros e leves, tem agregado riqueza à categoria. Em um recente almoço com um produtor, ao me servir seu rosé ele disse de forma brincalhona e pejorativa, “este não é um simples rosezinho da Provence”, referindo-se a maior estrutura de seu produto.

 

Alguns exemplares desta mais recente onda, de rosados intensos na cor e paladar, chegam a resgatar um nome pouco conhecido, o Clarete. Este era o nome pelo qual os ingleses chamavam os vinhos de Bordeaux na idade média, por sua pouca cor. Hoje nesta região existe uma Appellation d’Origine Contrôlée (AOC) chamada “Bordeaux Clairet”, para rosados mais encorpados, quase tintos.

Continua após a publicidade

 

Esta multiplicidade de estilos, hoje todos disponíveis, atende uma variada gama de consumidores e também de ocasiões de consumo. O rosé não é mais só mulheres na piscina. Hoje há produtos para que vão dos secos aos meio-doces, dos muito leves aos quase tintos, possibilitando uma ampla gama de possibilidades à mesa ou fora dela.

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Taça meio vazia

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.” Neste ano, a França tem tido provas amargas disso. A verdade dessas palavras de Camões vem se abatendo sobre um dos maiores símbolos do país: o vinho. O governo está pagando aos produtores para que destilem vinho — ou seja, extraiam dele o álcool — e joguem o resto fora, livrando-se assim do excedente de produção.

Não é a primeira crise de oferta agrícola da história. E provavelmente não será a última, pois o pragmatismo é a regra nesse campo. Nós, brasileiros, vamos nos lembrar de situação semelhante com o café nos anos 1930, durante a Grande Depressão mundial, quando estoques eram queimados para tentar fazer subir a cotação internacional do nosso principal produto de exportação.

Há outros exemplos. Nos Estados Unidos, no começo do século passado, uma safra avantajada de laranjas deu origem ao suco industrializado. O invento por sua vez estimulou a produção da fruta, levando, em anos recentes, a novos excedentes, que acabaram destruídos. Mais tarde, no final do século, os europeus tiveram de conter a produção leiteira e transformar leite fresco em pó.

Conheço de perto o orgulho que muitos agricultores têm de seu trabalho, e muito me compadeço com os produtores de vinho. Orgulho mais que compreensível, diante do investimento afetivo colocado, dia após dia, em suas fileiras de plantios. Vistas de fora, podem parecer todas iguais, mas não são.

Na França, cultivos antigos, muitas vezes passados de geração para geração, devem mudar de feição. Pois, com o dinheiro extra do governo, os viticultores prometem adotar uma estratégia radical: desenraizar parte de suas vinhas.

Continua após a publicidade

“Os costumes e as vontades mudam, mas hábitos culturais não morrem tão facilmente”

A preocupação na França não é de hoje. Os problemas vinham se acumulando ao menos nos últimos cinco anos, e não devido ao crescimento da produção (a segunda maior do mundo, depois da italiana). A questão é que o consumo diminuiu. Caíram as importações de grandes compradores, como a China e os Estados Unidos. E caiu também a demanda interna.

E aí entram os costumes. Há setenta anos, um francês bebia 130 litros de vinho ao ano. Agora, são apenas 40. Até fatores em que não costumamos pensar desincentivam o consumo, como o fato de que há muitos lares em que os filhos são criados por apenas um dos pais. O que isso teria a ver com o consumo de vinho? Bem, sem outro adulto por perto, é menos convidativo sacar a rolha de uma garrafa inteira no jantar. Além disso, os novos padrões de consumo dos jovens indicam a preferência cada vez maior pelos drinques.

Continua após a publicidade

Aliás, por falar em drinques, as regras para a destilação do vinho francês deixam claro que o álcool obtido desse processo não pode ser destinado a outras bebidas, para não estimular a concorrência. Por ora, ele só pode ser usado em outro produto típico francês: os perfumes.

Apesar das adversidades, no entanto, o vinho francês há de resistir. Os costumes e as vontades podem se modificar, mas, nem que seja por nostalgia, hábitos culturais não morrem tão facilmente. Um copo meio vazio é também um copo meio cheio. O mesmo vale para uma taça — de malbec, merlot, chardonnay, pinot noir, carménère e tantos outros vinhos. Santé!

Publicado em VEJA de 8 de setembro de 2023, edição nº 2858

Continua após a publicidade

Publicidade

Fonte:

Vinho – VEJA
Posted on

Guia MICHELIN: como os restaurantes do Rio serão avaliados?

Em meio ao anúncio de que avaliadores do Guia MICHELIN estariam no Rio de Janeiro novamente, muitas duvidas surgiram. Donos de restaurantes, chefs, restaurateurs passaram a buscar o caminho para a tão sonhada avaliação. Quando e como um restaurante será avaliado? Pensando em sanar dúvidas, nossa coluna entrou em contato com  Gwendal Poullennec, Diretor Internacional do Guia MICHELIN, e fez questionamentos sobre a avaliação.

Como é feita a seleção de restaurantes que serão visitados pelo Guia na Cidade?

Os inspetores do Guia MICHELIN são totalmente independentes na escolha dos restaurantes a visitar. O seu conhecimento do panorama gastronômico local, aliado a um sólido corpo de investigação, acompanhamento e documentação, constituem a base para a identificação dos estabelecimentos que pretendem visitar. Não existe set list e eles estão constantemente em busca de novas tendências culinárias em todo o mundo. No Guia MICHELIN não há cotas, nem nos tipos de cozinha, nem no número de restaurantes recomendados.

Muitas operações foram abertas de um ano para cá. Como é feita essa triagem ou indicação aos avaliadores?

O trabalho de inspetor MICHELIN é de tempo integral e uma das principais qualidades é ser capaz de detectar e experimentar os melhores restaurantes de um destino. Graças à sua experiência, ele detém o conhecimento do cenário gastronômico do RJ e SP e mantém a sua mente aberta para o que há de mais interessante nessas duas cidades. Os inspetores testam restaurantes anonimamente, comportando-se como qualquer outro cliente. A escolha de restaurantes é feita pelos inspetores MICHELIN. A partir da visita, existem cinco critérios imutáveis adotados em todo o mundo são a qualidade dos ingredientes, o domínio das técnicas culinárias, a harmonia dos sabores, a personalidade do chef expressada na cozinha e a consistência tanto no menu como nas visitas regulares. A metodologia do Guia MICHELIN existe há 130 anos e ainda se baseia em visitas de campo anônimas realizadas por equipes de inspeção. Estes critérios são os mesmos em todo o mundo, o que dá força às recomendações. Uma Estrela MICHELIN na Bélgica tem o mesmo valor que uma Estrela MICHELIN no Rio, em São Paulo ou em Singapura.

Personagens do setor de gastronomia da cidade alertaram a este colunista de que avaliadores do guia já estariam no Rio de Janeiro. Isso procede?

Os inspetores estão em campo nesse momento e a fase de inspeção vai até dias antes da revelação da seleção em 2024.

 

Guia Michelin retoma suas avaliações no Rio de Janeiro
<span class=”hidden”>–</span>Divulgação/Divulgação

O Guia MICHELIN retornou ao Rio de Janeiro através de um acordo celebrado entre as Prefeituras do Rio e São Paulo. Segundo dados publicados em diário oficial, os avaliadores estarão na cidade nos próximos três anos. Um montante de 4,5 milhões de reais foi aplicado pela secretaria de turismo do RJ, como garantia de que a cidade terá  a sua publicação nos anos de 2024, 2025 e 2026. A próxima edição será lançada em março de 2024.  Vale ressaltar que desde 2020, a cidade não vinha sendo avaliada pelo renomado Guia.

 

Site: guide.michelin.com 

•             Facebook: @guiamichelinbr 

•             Instagram: @michelinguide 

Continua após a publicidade

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

As sobremesas cariocas que você precisa experimentar no dia do brigadeiro

O Dia do Brigadeiro é celebrado em 10 de setembro, que cai no domingo para a felicidade dos chocólatras e demais amantes desse doce brasileiro que se transforma em muitos. Temos boas dicas para os festejos.

+ Radar gastronômico: petiscos em pizzaria, desconto em japonês e muito mais

Raph's: o querido brownie da casa recebe farto brigadeiro
Raph’s: o querido brownie da casa recebe farto brigadeiroInternet/Reprodução

Na Raph’s Patisserie (Rua Jardim Botânico, 126, tel.: 3576-9008), os brigadeiros branco e preto aparecem como opções de recheio em bolos que podem ser montados na hora pelo cliente, mas o grande sucesso está no brownie da casa recheado e coberto com brigadeiro de chocolate ao leite (R$ 13,00).

Belo cartão de visitas da Absurda Confeitaria (Rua Pacheco Leão, 792, Horto, tel.: 99193-3440), o bolo com massa de cacau intenso e brigadeiro de chocolate amargo no recheio (R$ 25,90, a fatia) é um dos mais pedidos na série de gostosuras do confeiteiro Henrique Rossanelli.

Continua após a publicidade

Compartilhe essa matéria via:

Sorvete Brasil: brigadeiro gelado na casquinha
Sorvete Brasil: brigadeiro gelado na casquinha//Divulgação

Há uma série de sabores achocolatados entre as delícias geladas do Sorvete Brasil (Rua Maria Quitéria, 74, Ipanema, tel.: 98495-1791), e o brigadeiro é a bola da vez R$ 17,00, uma bola, R$ 73,00, 700 mililitros).

Continua após a publicidade

/
Leve: pistache é opção no brigadeiro de tâmara//Divulgação

Dona de doces veganos que encantam, a Leve Brigaderia (loja do Shopping da Gáve na Rua Marquês de São Vicente, 52, 1º piso) faz brigadeiros à base de tâmaras importadas, sem glúten e lactose. O Kit degustação contém 12 brigadeiros sortidos nos sabores amêndoa, amendoim, avelã, cacau, canela, castanha de caju, castanha do Pará, coco queimado, nozes, pistache e tradicional (R$ 69,00), e o kit mini mix vem com seis brigadeiros nos sabores amêndoa, avelã, castanha de caju, castanha do Pará, nozes e pistache (R$ 39,00).

Ella: pizzaria tem sobremesa tentadora à base de brigadeiro
Ella: pizzaria tem sobremesa tentadora à base de brigadeiro//Divulgação
Continua após a publicidade

No cardápio da Ella Pizzaria (Rua Pacheco Leão, 102, Jardim Botânico, tel.: 3559-0102), do chef Pedro Siqueira, a Palha é sobremes tentadora que consiste em brigadeiro cremoso com biscoito de pizza, raspas de limão e fio de azeite (R$ 32,00).

Gula Gula: casa aposta no doce de 100% cacau
Gula Gula: casa aposta no doce com cacau 100%Tomás Rangel/Divulgação

Sempre afeito aos clássicos cariocas, o Gula Gula (loja da Lagoa na Av. Alexandre Ferreira, 220, tel.: 98861-0781) oferece tortas inteiras como a de brigadeiro de cacau 100%, sobre base de granola (R$ 190,00, com aproximadamente 10 fatias). A pedida está disponível sob encomenda, nas lojas ou pelo site do Gula Gula.

Continua após a publicidade

Caramelle Lu: uma aquarela de sabores variados em kits
Caramelle Lu: uma aquarela de sabores variados em kits//Divulgação

Explorar novos sabores de brigadeiros é a intenção da Caramelle Lu (Est. dos Três Rios, 426, Freguesia de Jacarepaguá, tel.: 96898-7313), que criou três linhas como o amado doce. A gourmet é constituída dos sabores belga ao leite, belga meio amargo, nozes, capuccino, pistache, frutas vermelhas, brulée, palha italiana e cookies and cream (R$ 3,80 a unidade, no pedido de 25 unidades.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Continua após a publicidade

MP: cupcakes de chocolate cobertos com brigadeiro
MP: cupcakes de chocolate cobertos com brigadeiro//Divulgação

Casa de cupcakes famosos pela qualidade, a MP Tortas Boutique (Av. das Américas 15.000, San Francisco Top Town, Recreio, tel.: 3592-3330) tem sabores para o bolinho como o que vem com brigadeiros por cima, a exemplo do feito com chocolate belga (R$ 15, 00, a unidade).

BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:

IOS: https://abr.ai/comerebeber-ios
ANDROID: https://abr.ai/comerebeber-android

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Como startup do Rio desenvolveu bolinho de carne de peixe em laboratório

Um ano depois da visita feita pela VEJA RIO ao laboratório localizado no câmpus do Inmetro, em Xerém, na Baixada Fluminense, quando o biólogo Marcelo Szpilman e sua equipe exibiram em tubos de ensaios o cultivo das células retiradas de peixes vivos como linguado, tainha e robalo, o sonho transformou-se em realidade, e a caixa de e-mails de Marcelo vem recebendo mensagens com pedidos que vão de bares do Rio a supermercados da Califórnia, interessados nos primeiros bolinhos de carne de peixe cultivada produzidos no Brasil, com tecnologia fluminense.

+ “Invasión de sabores”: evento no peruano Lima recebe timaço de hermanos

Os protótipos da empresa foodtech Sustineri Piscis, produzidos com a massa proteica do robalo, foram degustados na semana passada em evento fechado, em restaurante do Rio. A conquista fechou com chave de ouro a primeira fase do projeto, que demandou três anos de pesquisa e teve entre os investidores a Frescatto Company.

Compartilhe essa matéria via:

“Daqui a dois anos espero poder atender à demanda e ter a carne de peixe por cultivo celular nos melhores restaurantes de Rio e São Paulo. Nosso biorreator é pequeno, de apenas dois litros, então a primeira leva foi medida em gramas”, diz Marcelo, sobre o equipamento alemão de 700.000 reais utilizado para a composição do tecido celular. “Iniciamos a fase de captação para um biorreator de 100 litros, e vamos produzir quilos de carne de peixe”, projeta.

É bom ressaltar que não estamos falando de um produto “plant based” como os trabalhados por diversas startups do mercado, que imita as carnes através do processamento de vegetais, como é o caso da famosa Fazenda Futuro, que tem a cantora Anitta com sócia, mas de carne verdadeira produzida através de células retiradas dos animais, sem a necessidade do abate.

Não estamos fazendo comida de astronauta. É peixe genuíno sem precisar pescar, produzido com inteligência e inovação”, afirma Marcelo Szpilman, que também é diretor-presidente do AquaRio.

Continua após a publicidade

Os primeiros bolinhos de carne de robalo cultivada pela Sustineri Piscis foram feitos com a adição de ingredientes como batata, fécula de mandioca, proteína de ervilha, limão, pimenta e sal, para aprimorar textura e sabor, e depois empanados em farinha e ervas, e fritos no óleo de soja.

Se a comercialização futura das carnes de laboratório desponta como realidade no Brasil, ela depende ainda da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), meta que está sendo trabalhada com o auxílio do The Good Food Institute (GFI), organização que trabalha a nível global para acelerar a inovação do setor de proteínas alternativas.

Recentemente, a Food and Drug Administration (FDA) autorizou nos Estados Unidos a comercialização do frango de cultivo celular, o que é visto com facilitador para a empresa brasileira. No Oriente Médio, a meca do bife de laboratório, a israelense Future Meat despontou em 2021 como a primeira fábrica de carne cultivada, e desde então já conseguiu reduzir mais de quatro vezes o valor do filé de frango, por exemplo, fruto de alta tecnologia na etapa final de produzir um trecho de carne compacto e com fibras.

Há uma década, a título de lembrança, o primeiro hambúrguer de laboratório, produto de uma pesquisa que consumiu 330 000 dólares (mais de 1,7 milhão de reais), foi custeado por Sergey Brin, cofundador do Google. Nessa seara, um dos maiores investidores é o bilionário Bill Gates, que põe dinheiro atualmente em sete foodtechs.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Continua após a publicidade

A necessidade de encontrar caminhos alternativos para a produção de proteínas animais está explicada em dados como o da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), indicando que, para alimentar os 10 bilhões de habitantes esperados na Terra em 2050, a produção precisará crescer 70%. Algo inviável no sistema atual de criação, pesca e abate, saturado e nocivo ao meio ambiente.

Em 2022, entrevistado pela VEJA RIO a respeito do assunto, o jovem chef Thomas Troisgros afirmou: “O futuro da carne está no laboratório, que sairá cada vez mais de lá com sabor e bom preço”.

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

“Invasión de sabores”: evento no peruano Lima recebe timaço de hermanos

Um time latino-americano dos sonhos, entre chefs de trabalhos premiados no estado, vai se reunir em Botafogo para um evento inédito a 12 mãos, além de cinco bartenders e um DJ para a festa ficar completa no Lima Cocina Peruana (Rua Visconde de Caravelas, 113), do anfitrião Marco Espinoza.

+ Da costela à comida de rua, 4 feiras com delícias para provar no feriado

Na próxima terça (12), a partir das 18h, estarão presentes, juntos e misturados, os chefs argentinos Gonzalo Vidal (74 Restaurant) e Gustavo Rinkevich (Rocka), de trabalho destacado em Búzios, assim como o chileno Félix Sánchez, do Místico. O uruguaio Esteban Mateu é outro convidado no grupo que se completa com o peruano Espinoza e o carioca (e filho de argentino) Bruno Katz, do Nosso.

Compartilhe essa matéria via:

As coqueteleiras também vêm forte no evento comemorativo dos 10 anos do Lima, e o bartender da casa, Geral Garcia, vai receber Sebastian Alarcon, do 74 Restaurant; Jonas Aisengart, do Chanchada; Ygor Soares, do Rocka; e Felipe Monteiro, do Místico.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Entre as gostosuras da noite estarão o Arroz de pato defumado com aioli de rocoto e huacatay (R$ 35,00) de Marco Espinoza; o milanesa à parmegiana com aioli, agrião e mortadela no pão brioche com sementes de girassol (R$ 30,00) de Gonzalo Vidal; e o toast de quinoa com guacamole: lagosta confitada (R$ 35,00) de Gustavo; e o crudo de vieiras em concha com uva e maionese de aji amarillo (R$ 35,00), de Félix, entre outras opções.

BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:

Continua após a publicidade

IOS: https://abr.ai/comerebeber-ios
ANDROID: https://abr.ai/comerebeber-android

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Radar gastronômico: petiscos em pizzaria, desconto em japonês e muito mais

Nas comemorações do quarto aniversário, o Jappa da Quitanda inaugura em breve um terraço na unidade de Ipanema, com vista da Praça Nossa Senhora da Paz e acesso através de um elevador privativo, e faz promoções para os clientes em todas as lojas, no mês de setembro. O Jappa Fest terá quatro ações, uma por semana, de segunda a sexta. Na primeira semana, quem visitar qualquer uma das lojas e postar uma foto na casa no perfil do seu Instagram marcando o @jappadaquitanda, ganha um drink (moscow mule, gim tônica ou caipivodka). Na segunda semana, podem ser retirados no Funil da Sorte prêmios que vão de um Rodízio Premium até descontos variados. Na terceira semana, quem baixar e se cadastrar no app de fidelidade do Clube do Jappa vai ganhar uma sobremesa para partilhar com os amigos na mesa. Na quarta e última semana, o Jappa em Dobro será um cardápio especial com opções em dose dupla, com a segunda de cortesia. A marca tem unidades no Centro (Rua da Quitanda, 75), Copacabana (Av. Nossa Senhora de Copacabana, 920), Ipanema (Rua Barão da Torre, 422) e Niterói (Plaza Shopping, 4º Piso, Expansão).

+ Da costela à comida de rua, 4 feiras com delícias para provar no feriado

Há também boas novas nos menus dos restaurantes, como é o caso da premiada pizzaria Ferro e Farinha (loja de Botafogo na Rua Arnaldo Quintela, 23, tel.: 99349-4285), que ganhou novas receitas do chef Sei Shiroma, todas preparadas na lenha. A começar pelo Ferro Beef Wellington (R$ 62,00), versão do chef da tradicional receita, preparada com uma base de massa folhada, coberta por cogumelos, mostarda Dijon e lâminas de rosbife assados na lenha. Ainda nas entradas, o Gnocchi Dourado (R$ 56,00), é feito na frigideira de ferro com molho cremoso de cogumelos portobello e sálvia; e até o sashimi é selado na lenha com creme de queijo borsin, nirá e torradas (R$ 58,00). Para as redondas, Sei trouxe um novo sabor: paleta de cordeiro assado com tâmaras, fior di latte, mussarela defumada, molho de iogurte e siso, batizada de Lamborghini (R$ 67,00).

Compartilhe essa matéria via:

Rudä: o frango com quiabo da casa está na fórmula do almoço
Rudä: o frango com quiabo da casa está na fórmula do almoçoTomás Rangel/Divulgação

No Rudä (Rua Garcia D’Ávila, 118, Ipanema, WhatsApp 98385-7051), o chef Danilo Parah tem novidades na fórmula de almoço com duas sugestões de entrada e prato principal, e uma de sobremesa. O Frango com Quiabo está entre os principais, com sobrecoxa de frango prensada e laqueada com barbecue de goiaba, concassé de quiabo com tomate assado, polenta cremosa, molho roti de limão e quiabo tostado. O esquema com entrada, principal e sobremesa sai por R$ 89,00, servido de terça a sexta-feira, exceto feriados.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Kitchin: temaki aberto para o cliente montar na mesa
Kitchin: temaki aberto para o cliente montar na mesa//Divulgação

Japonês de alto nível situado no primeiro piso do Shopping Leblon, o Kitchin (Av. Afrânio de Melo Franco, 290, tel.: 3190-7166) também lançou novos pratos em seu menu.O Hand Roll (R$ 68,00) é um temaki aberto para ser montado na mesa pelo cliente, com arroz e alga nori, e opções de recheio como pescados do dia, ouriço e ovas, dependendo da disponibilidade. O Yakimeshi de Polvo e Camarão (R$ 84,00) é feito com arroz gohan, camarão, polvo e legumes, e finalizado com pó de nori e flocos de katsuobushi. E o Crispy Rice Kitchin (R$ 38,00) leva robalo picado na ponta da faca e temperado com molho à base de ostras, sweet chili e nirá.

BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:

Continua após a publicidade

IOS: https://abr.ai/comerebeber-ios
ANDROID: https://abr.ai/comerebeber-android

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO