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Radar gastronômico: furdunço com chefs no Jurubeba e mais delícias no Rio

Jurubeba e convidados

Mais uma noite do Furdunço Jurubeba ocorrerá no bar do chef Elia Schramm, que começou recentemente a fazer eventos onde recebe chefs amigos para cardápios de ‘petiscaria’ especial. Nesta terça (6), quem chega para cozinhar é Fabricio Chagas, do Sebastian Gastrobar, além de Bebel Mascarenhas e Yan Thompson, dupla que comanda a cozinha do clássico Guimas.

A partir das 19h, o público vai poder provar petiscos como o Sururu Casamenteiro (R$ 18,00), de caldo aromático com castanhas e amendoim; o Charutinho do Mar (R$ 35,00), com tartar de atum e massa crocante de gergelim; e o Arroz de Lula à moda do Minho (R$ 58,00), com lulas salteadas, linguiça e tomate. Entre os hits da noite também estão o Sanduba de Cupim Defumado do Tio Fatí (R$ 45,00), o Camarão Spicy da Bebel (R$ 53,00) e o Mozza Putanesca (R$ 25,00), com mussarela crocante e tapenade. Para encerrar, as Carolinas Choco-Pistache (R$ 27,00) unem sorvete de pistache à massa choux e calda de chocolate quente. Rua Real Grandeza, 196, Botafogo. @jurubeba.bar

Bossa Furiosa
Jurubeba: o chef Elia (de branco) recebe uma turma esperta do Baixo GáveaBossa Furiosa/Divulgação

+ Atum bluefin: o peixe venerado encanta para além das cozinhas japonesas

Menu Kaiseki no Masi

Situado no 30º andar do Hotel Nacional, o Masi receberá nesta quinta (8), a partir das 19h, a segunda edição do jantar Kaiseki comandado pelo chef Nao Hara. O menu traz a fusão das gastronomias mediterrânea e oriental da casa que tem bela vista para o mar, e será servido em 9 etapas.

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O menu começa com boas-vindas de wang tang de forno recheado com king crab e burrata. Em seguida, a primeira entrada: o bluefin em três tempos, foie gras, pistache e caviar. A segunda entrada traz cannoli recheado com confit de canard, purê de pera e pérolas de framboesa. No pré-prato, uma degustação de sushis com bluefin, enguia, vieira e salmão selvagem.

Na ala dos principais, entra em cena a lagosta com musselina de baroa, beurre blanc e ovas de salmão. Como entre-pratos, sorbet de maçã verde com gengibre, e o segundo prato: wagyu grelhado com purê de alho-poró e molho de vinho do Porto com foie gras. A pré-sobremesa é sorvete de gorgonzola com mel de abelha borá. Para encerrar haverá uma ciranda de doces composta por creme brûlée de pistache, cheesecake desconstruída de amora, tarte de chocolate belga e tiramisù de caramelo salgado. O preço é de R$ 780,00 por pessoa, já com serviço incluído. Hotel Nacional. Avenida Niemeyer, 796, São Conrado, reservas pelo tel.: (21) 97340-2264. @masi.rio

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Pato com Laranja e champagne

Em parceria luxuosa com o grupo LVMH, o Pato com Laranja, realiza nesta quinta (8), às 19h30, um jantar harmonizado com pratos da chef Andrea Tinoco e seleção de vinhos e champagne. A experiência começa com a folha de atum acompanhada de burrata trufada e defumada, pistache e missô, harmonizada com a champagne Veuve Clicquot Brut. Em seguida, o primeiro prato oferece polvo grelhado servido sobre purê de agrião, batatinhas, beurre blanc e roti, acompanhado pelo Terrazas Chardonnay. O segundo prato destaca o magret ao poivre de pimenta sichuan, acompanhado de purê de maçã e gengibre, bok choy e minicenouras, harmonizado com o Terrazas Malbec. Para finalizar, a sobremesa apresenta uma pavlova com creme de maracujá, sorvete de castanha-do-Pará e anglaise, combinada com o Terrazas Petit Manseng. O preço por pessoa é de R$ 329,00. Rua Dias Ferreira, 410, Leblon, reservas pelo tel.: (21) 96777-0022. @patocomlaranja

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Tomás Rangel
Pato com Laranja: menu terá Veuve Cliquot para harmonizarTomás Rangel/Divulgação

Spicy Fish de chef novo

Tem chef novo no asiático Spicy Fish, em Ipanema. Guilherme Gerard tem passagens por casas paulistanas renomadas como Maní, Tuju, Tan Tan e Kotori, e com ele chegam também pratos especiais que ficarão disponíveis a cada semana. São três opções por período, e nesta semana, até quarta (7), há receitas como o dumpling de camarão (R$ 78,00), massa recheada com camarão e vegetais, cozida na água e finalizada com maionese de tinta de lula, chili crunch e nori; a Samoussa (R$ 38,00), tradicional pastel indiano frito, recheado com couve-flor ao curry e servido com molho de amendoim e chili crunch; e o Sakana Set (R$ 158,00), peixe do dia grelhado na brasa sobre curry verde com legumes e servido com salada de vegetais crocantes com molho de ume e arroz. Rua Maria Quitéria, 99, Ipanema, tel.: 3490-4335. @spicyfish.af

Spicy Fish: peixe do dia no curry da casa
Spicy Fish: peixe do dia no curry da casaGuiga Lessa/Divulgação

Quintal dos Botecos na Barra

A próxima edição do Quintal dos Botecos vai rolar de sexta a domingo (9 a 11), das 12h às 23h (sexta, a partir das 16h), no Uptown, na Barra. O evento é gratuito, pet friendly e com área para as crianças. Serão 14 bares presentes, além da feira de cachaça artesanal com curadoria do expert Juarez Becoza. O samba ao vivo está garantido com Délcio Luiz (sábado) e o grupo Vou pro Sereno (domingo), como principais atrações. Av. Ayrton Senna, 5500, Barra da Tijuca. @quintaldosbotecos

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Quintal dos Botecos: Caldo de Pinto vem com sua costela da Baixada./Divulgação

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Conheça a origem da uva Syrah, fruta cultivada na antiga Pérsia e com história que remonta ao Oriente Médio

A uva Syrah tem uma história rica e fascinante que remonta ao Oriente Médio, onde suas raízes se estabelecem em regiões que hoje correspondem ao Líbano, Síria e Irã. Acredita-se que a Syrah tenha sido cultivada na antiga Pérsia, onde era apreciada por
suas qualidades excepcionais. Acredita-se, também, que a uva tenha viajado ao longo das rotas comerciais, sendo introduzida em várias regiões ao longo do caminho.

Registros da antiguidade indicam que a viticultura no Líbano e nas regiões vizinhas é uma prática que existe há milênios. Acredita-se que os fenícios, navegadores e comerciantes antigos, desempenharam um papel crucial na disseminação da uva através do Mediterrâneo. A Syrah chegou à França através de diversas rotas comerciais, sendo a mais famosa a que conecta o Oriente Médio ao Vale do Ródano (Rhône). O nome Syrah pode ter origem na cidade de Shiraz, no Irã, um dos centros históricos de viticultura. Embora a conexão exata entre a Syrah persa e a variedade cultivada na França seja debatida, a uva encontrou um lar ideal no Vale do Ródano, onde começou a ser cultivada com sucesso. A partir do século XIX, a Syrah se consolidou como uma das variedades emblemáticas da região, levando à produção de vinhos reconhecidos mundialmente. À medida que os vinhos da Syrah ganhavam popularidade na França, o cultivo da uva começou a se espalhar para outras partes do mundo, resultando na diversidade de estilos que conhecemos hoje. A Syrah, portanto, é um testemunho da rica herança cultural e histórica do Oriente Médio, uma variedade que atravessou fronteiras e se adaptou a diferentes terroirs, enriquecendo o mundo do vinho.

No Líbano, a Syrah ganhou destaque, especialmente na região de Bekaa Valley, que possui um clima favorável ao cultivo de vinhedos. Os vinhos libaneses de Syrah são conhecidos por sua elegância e complexidade, frequentemente apresentando notas de frutas escuras, especiarias e um leve toque terroso. As vinícolas, como Château Musar, são renomadas por suas produções de alta qualidade, que refletem a herança vinícola milenar do país. Na Síria, a produção de vinhos a partir da Syrah é menos conhecida, mas a variedade é cultivada em algumas regiões, como na área ao redor de Qusair, onde o clima e o solo são propícios para o cultivo. Os vinhos sírios de Syrah tendem a ser encorpados e frutados, refletindo as tradições locais na viticultura. Na Grécia, especialmente em Creta, a Syrah tem ganhado notoriedade, sendo cultivada em microclimas que favorecem o amadurecimento da uva. Os vinhos de Syrah cretenses são frequentemente caracterizados por uma boa estrutura e uma diversidade de aromas, incluindo frutas escuras e ervas mediterrâneas.

Já no chamado “Novo Mundo”, esta casta se mostrou promissora ao extremo e hoje tem uma preponderância considerável em vários países produtores. Na Austrália, a Syrah é conhecida como Shiraz, e é uma das variedades mais emblemáticas do país. Os vinhos australianos costumam ser mais robustos, com sabores intensos de frutas maduras, um caráter picante e notas de chocolate. Regiões como Barossa Valley e McLaren Vale são renomadas por suas Shiraz de alta qualidade. Já na Argentina, especialmente na região de Mendoza, tem se destacado por sua expressão frutada e suculenta. Os vinhos frequentemente apresentam notas de frutas vermelhas, como cerejas e framboesas, acompanhadas de nuances de especiarias e um toque terroso. A altitude das vinícolas argentinas contribui para uma boa acidez e frescor. Na Califórnia,
a Syrah tem se tornado cada vez mais popular, especialmente em regiões como Paso Robles e Sonoma.

Os vinhos americanos costumam ter uma abordagem mais frutada e acessível, com taninos macios e um perfil aromático vibrante. No Uruguai, a Syrah é cultivada principalmente na região de Canelones, onde o clima ameno e a diversidade de solos favorecem o cultivo. Os vinhos uruguaios de Syrah são conhecidos por sua intensidade aromática, com notas de frutas escuras, especiarias e um toque de frescor. Os produtores uruguaios vêm investindo em técnicas de vinificação modernas, resultando em vinhos encorpados e acessíveis que têm ganhado reconhecimento internacional. A África do Sul é uma das regiões mais promissoras para a produção de Syrah, especialmente em áreas como Stellenbosch e Swartland.

Os vinhos sul-africanos de Syrah costumam apresentar uma rica paleta de sabores, incluindo frutas escuras, pimenta preta e notas herbais. A diversidade de microclimas e terroirs permite que os vinhos variem, desde opções mais frutadas e suaves até aquelas com estrutura robusta e complexidade, refletindo o caráter único da região. O Chile, em que pese a insistência de seus viticultores produzir vinhos planos, globalizados e sem identidade definida, a Syrah é cultivada em diversas regiões, como o Vale do Colchagua e o Vale do Elqui, apresentando vinhos excessivamente concentrados mas que, frequentemente, apresentam aromas de frutas maduras, chocolate e especiarias, os tornando meio enjoativos e pesados. Claro que há exceções, como os Syrahs de Casablanca que são bem equilibrados. Para terminar a “viagem” da Syrah, destaco que no Brasil, esta uva está ganhando espaço, especialmente em regiões como o Vale dos Vinhedos e a Serra do Sudeste. Os vinhos brasileiros de Syrah são frequentementecaracterizados por sua frescura e notas frutadas, refletindo o clima ameno e a diversidade dos terroirs.

Deste panorama global emerge que os vinhos feitos a partir da uva Syrah são geralmente encorpados, com taninos firmes e uma acidez equilibrada. Notas de frutas escuras, como amoras e framboesas, são comuns, além de toques de especiarias, pimenta, chocolate e até mesmo defumado, dependendo do terroir e do método de vinificação. A Syrah pode variar bastante em estilo, desde vinhos mais frutados e acessíveis até vinhos complexos e envelhecidos em barricas de carvalho. Sobre a harmonização, a Syrah é a grande companheira do cordeiro, mas pode ir muito bem
com pratos condimentados, como curry ou pratos da culinária mediterrânea, bem como com as carnes vermelhas grelhadas em geral, como um bom filé mignon ou costela, e, até com queijos curados, como cheddar ou gouda.

A Syrah é uma uva que, independentemente da região, proporciona experiências ricas e memoráveis. Cada terroir traz uma nova faceta a essa cativante variedade, tornando-a uma escolha popular entre os amantes do vinho.

Salut!

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vinho – Jovem Pan
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O chef Alex Atala derruba a última fronteira contra os vinhos brasileiros

Experimente perguntar ao Chatgpt o que a Inteligência Artificial anda dizendo sobre o vinho brasileiro. Uma das respostas é a de que o vinho brasileiro é como promessa de político: começa com aroma de esperança, mas termina com gosto de arrependimento. Trata-se de um exemplo de como mesmo os modernos robôs ainda propagam por aí antigos preconceitos. Felizmente, esse tipo de coisa vai aos poucos se tornando tão antiquada quanto uma antiga piada machista de salão.

Se ainda havia alguma barreira ou dúvida sobre a evolução da produção brasileira, ela caiu por terra com o menu que comemora os 25 anos do D.O.M., do chef Alex Atala. Pela primeira vez na história do endereço, o cardápio é totalmente harmonizado com amostras de pequenos produtores de diferentes terroirs do país. O restaurante é um dos seis brasileiros com duas estrelas no conceituado e internacional Guia Michelin (conquistadas e mantidas desde 1999). Foi também o primeiro estabelecimento brasileiro a entrar no ranking dos 50 melhores restaurantes do mundo, organizado pela revista britânica Restaurant e, em 2012, esteve na quarta posição da lista, a mais alta já ocupada por algum chef do Brasil.

Atala apresentou ingredientes amazônicos para o mundo, inclusive para muitos de nós brasileiros. De forma a comemorar essa brilhante trajetória, escolheu como tema para comemorar os 25 anos da casa o sertão e a obra do paraibano Ariano Suassuna. Elas serviram de inspiração para o menu de doze etapas que celebra as bodas de prata do restaurante. Os vinhos foram escolhidos pelo sommelier Luciano Freitas, o cearense que deixou a pequena Acopiara para ganhar a vida nas brigadas de restaurantes em São Paulo e desde 2014 faz parte da equipe de vinho de Atala. Os rótulos nacionais selecionados são uma mostra de produtores especiais, com grande qualidade.

Na seleção de vinhos escolhida por Luciano, esta colunista pode apreciar um fresquíssimo Teroldego Rosé, da vinícola gaúcha Era dos Ventos, que acompanhou os snacks do menu especial, entre eles, uma “galinha de comboeiro”. Detalhe: Luciano ficou com os olhos cheios de lágrimas quando veio à mesa apresentar essa iguaria, pois se lembrou naquela hora de sua infância pobre no Ceará e, em especial, do dia em que a mãe lhe preparou galinha com farinha de mandioca para o filho encarar a viagem para tentar a vida na cidade grande.  Ao lado de Atala, hoje é Luciano que se encarrega de fazer as honras da casa do D.O.M aos clientes brasileiros e estrangeiros. Os turistas que vêm de fora, aliás, continuam a representar metade do público que lota as noites do restaurante.

A coluna teve o prazer de conhecer o menu acompanhada pelo engenheiro agrônomo Arnaldo Argenta e sua filha Naina, da vinícola Valparaíso, produtores do Vitale Pinot Noir. É um primor de vinho, que usa leveduras selvagens (cultivadas na própria vinícola, não são industriais), feito com mínima intervenção, de uma delicadeza brutal. A produção das uvas sem veneno e a vinificação sem adição de químicos é parte da história da família do Trento, na Itália, que tem como filosofia o respeito à natureza. Além de Pinot Noir, eles têm um Nebbiolo, um laranja de Garganega, um Pinot Grigio e um Sangiovese. No D.O.M. o escolhido da Valparaíso acompanhou o beiju com feijão andu e mocotó — e brilhou. A acidez dele em contraste com a gordurinha do mocotó deixou um sabor de quero mais.

Para fechar o menu de 25 anos, claro, não podia falta ela, a formiga que é marca registrada do chef, colocada sobre um pequeno bolo Souza Leão acompanhada de outra ótima provocação aos enochatos de plantão: um vinho doce da uva Niágara, produzido em São Roque. Acreditem, não poderia estar melhor! Toda a experiência com os 12 passos, precisa ser reservada no site do restaurante e custa R$ 850, por pessoa. Confira aqui o vídeo:

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Antes do D.O.M., outros estabelecimentos em São Paulo já haviam aberto suas cartas e vinhos aos nacionais, a exemplo do Esther Rooftop, comandado pelo francês Benoit Mathurin, que têm sido considerado o embaixador honorário das vinícolas brasileiras, e do Terraço Jardins, restaurante Hotel Renaissance. O local lançou recentemente uma carta só com nacionais para harmonizar com seu cardápio que privilegia ingredientes bazucas e pequenos produtores. No caso do endereço de Alex Atala, a produção nacional entrou no D.O.M. pelos espumantes, nossa excelência, logo nos primeiros anos do restaurante e, aos poucos, foi ganhando espaço.

Há ainda preconceito relacionado ao negócio, por uma mistura de falta de informação e de um certo esnobismo. “Os estrangeiros ficam muito encantados, mas, entre os clientes brasileiros, eventualmente, há sempre alguém que me diz que o menu é ótimo, mas o vinho podia ser um… E fala uma grande marca internacional”, conta Atala. Durante certo jantar, ele nunca esquece de um cliente que trouxe a tiracolo um Biondi Santi (vinícola italiana pioneira em Barolos) para lá de suspeito. E as suspeitas acabaram se confirmando. “Era tão falso que na impressora de casa eu poderia per feito um rótulo melhor. Também já abri grande rótulos de vinhos condenados (em mau estado ou degradados), mas a pessoa achava que aquilo era uma ‘maravilha’”, lembra o chef.

Todos os vinhos apresentados no menu estavam especiais. Eles são um bom retrato da diversidade que se pode produzir por aqui e merecem ser conhecidos. Abaixo deixo a lista completa do que degustei. A maioria deles pode ser comprado nos sites das vinícolas, que entregam em todo o Brasil. Em São Paulo, há boas lojas com ótimas seleções brasileiras — em breve, farei aqui na Al Vino um serviço completo a respeito desses locais.

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A seguir, os vinhos escolhidos pelo chef Alex Atala e o sommelier Liciano Freitas para comemorar os 25 anos do D.O.M.:

– Teroldego Rosé – Era dos Ventos, Rio grande do Sul

– Trebbiano – Montaneus, Farroupilha (RS)

– Gran Cata Alvarinho – Cata Terroirs, Santa Catarina

– Pinot Noir NV 2023 – Valparaiso, Rio Grande do Sul

– Chardonnau 2022 – Vinhas do Tempo, Serra Gaúcha

– Uvva – Chapada Diamantina, Bahia

– Tropical Moscatel – Terranova, Vale do São Francisco (PE)

– Soleira Niágara 10 anos – Bellaquinta, São Roque (SP)

 

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Vinho – VEJA
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Atum bluefin: o peixe venerado encanta para além das cozinhas japonesas

A cena é um espetáculo proporcionado pela natureza: o peixe de mais de 300 quilos emerge do oceano, saltando dois metros acima da superfície para abocanhar presas menores. Parece um torpedo azul e prata que espelha a luz do sol. E esse é apenas o primeiro ato de um show que termina na mesa, diante de comensais em êxtase. Estrela planetária da gastronomia, um exemplar do atum bluefin (Thunnus thynnus) pode alcançar 3 milhões de dólares (sim, isso aconteceu em um leilão no Japão). E acredite, não faltam cariocas dispostos a pagar 70 reais em apenas uma lâmina de sashimi extraído da barriga do pescado, a parte mais saborosa, uma joia comestível. A importação dos exemplares capturados na costa da Espanha começou em 2021, numa força-tarefa de restaurantes japoneses sofisticados. Agora, o ingrediente brilha também em cozinhas variadas. “A clientela fica louca e entende que o custo está ligado à qualidade. É uma experiência que vale a pena”, diz o chef à frente do Koral, Pedro Coronha, que cria pratos sazonais com o peixe cru.

+ A carne é forte nas parrillas dos melhores restaurantes especializados 

Oteque: bluefin de leve defumação e caviar
Oteque: bluefin de leve defumação e caviarRodrigo Azeveo/Divulgação

O modo de preparo dessa pérola gastronômica é uma unanimidade. Ela deve repousar no prato como veio ao mundo, sem passar pelo fogo. O Padella e o Cipriani, italianos nos quais a alta categoria das matérias-primas é inegociável, estão entre os compradores do bluefin. Na casa de Botafogo, Nello Garaventa prepara um tartare elegante, combinando o peixe, azeite, sal e toque de raspas de limão siciliano por 85 reais. “O bluefin é uma espécie de padrão superior, o teor de gordura é maior e a carne derrete na boca, amplificando a degustação”, define o chef do Padella. Do alto de suas duas estrelas no Guia Michelin, Alberto Landgraf proporciona mordidas inesquecíveis no menu degustação do Oteque, unindo as três partes mais cobiçadas do peixe, levemente defumadas na brasa, com maionese de peixe e caviar. Os termos em japonês, aliás, integram o vocabulário privilegiado: akami é o lombo, mais vermelho; chutoro é a parte intermediária; e otoro – cujo quilo sai em torno de 500 reais para os restaurantes – consiste na barriga rosada e gordurosa. 

Mediterrâneo: gigantes vêm da Espanha trazidos pela Frescatto para quinze restaurantes do Rio
Mediterrâneo: gigantes vêm da Espanha trazidos pela Frescatto para quinze restaurantes do RioFrescatto/Facebook
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Mesmo com o preço nas alturas, o Rio recebe 300 quilos do gigante prateado a cada semana, e os cortes são adquiridos por cerca de quinze restaurantes, dos balcões nipônicos sofisticados, como San Omakase e Umai, a espaços mais descontraídos, a exemplo de Gurumê e Kitchin. “É um objeto de desejo. Mesmo um bluefin magro é bem mais saboroso que as outras espécies de atum”, atesta Homero Cassiano, dono do Mitsubá, no Leblon, um dos responsáveis pela primeira importação, viabilizada pela Frescatto. A captura no Mediterrâneo é feita pela fazenda espanhola Balfegó e ocorre entre maio e junho, quando os cardumes descem do Mar do Norte para desovar. De lá, eles são levados para piscinas marinhas onde permanecem por quatro meses, engordando com alimentação natural. O processo é vigiado pela Comissão Internacional para Conservação dos Tunídeos do Atlântico (ICCAT). “Três dias após o abate, o famoso atum desembarca no Galeão fresco e refrigerado, mantido a menos de 4 graus”, conta Rafael Barata, diretor de comércio exterior da Frescatto.

Koral: restaurante faz pratos sazonais com o venerado atum
Koral: restaurante faz pratos sazonais com o venerado atumYasmim Alves/Divulgação
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O processo da pesca de atum em labirintos de redes na Europa é milenar, e ganhou um interessante retrato na série Onívoros, do chef dinamarquês René Redzepi, disponível na Apple TV. De águas profundas ou fazendas do outro lado do mundo vêm iguarias que entraram no dicionário recente da alta gastronomia. Um exemplo é o adocicado camarão carabineiro, pescado com tecnologia de ponta na costa brasileira. O quilo da belezura rubra custa em torno de 700 reais. Há, também, o caranguejo centolla, conhecido como king crab, oriundo do gélido mar do sul do Chile e da Patagônia. Nas grelhas, destaca-se o wagyu A5, carne bovina importada do Japão que alcança classificação máxima de marmoreio, vendida por cerca de 1 500 reais o quilo para quem pretende servi-lo. São produtos que prometem – e entregam – garfadas que permanecem na lembrança de poucos sortudos. O luxo à mesa hoje em dia vai muito além do foie gras e do caviar.

Onívoros série de René Redzepi mostra pescadores na Espanha e seus labirintos de redes
Onívoros: série de René Redzepi mostra pescadores na Espanha e seus labirintos de redesRene Meritxell/AppleTV/Divulgação
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Bar Urca renova a tradição no ‘maior balcão do mundo’

Dono do “maior balcão do mundo” – a mureta de pedra que serve de apoio para cervejas, drinques e tira-gostos –, o Bar Urca passou por uma reforma para atender a clientela com mais conforto. Além da cozinha turbinada, o endereço conta com novas mesas e cadeiras, e um ar condicionado mais potente para quem prefere provar as especialidades da casa em ambiente interno.

Para acompanhar pedidas como a Bar Urca Hocus Pocus (R$ 22,00, 355 mililitros), feita pela famosa cervejaria carioca, eis aqui três petiscos: 

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1- Criado para os 80 anos da casa, o bolinho da terrinha (R$ 15,00), recheado com queijo e pedaços de linguiça, fez tanto sucesso que ganhou lugar cativo no menu. 

Canoa de bobó: o prato famoso em versão para a mureta
Canoa de bobó: o prato famoso em versão para a mureta./Divulgação
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2 – A canoa de bobozinho de camarão (R$ 47,00) aproveita a receita de um dos carros-chefes, leva castanhas de caju e é servida com arroz e farofa de dendê. 

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Pastel: o recheio é receita antiga da família Gomes
Pastel: o recheio é receita antiga da família Gomes./Divulgação
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3 – Crocante e de recheio farto, o pastel de camarão (R$ 13,00) é considerado um dos melhores do Rio, receita de família.

Rua Cândido Gaffrée, 206-E, Urca (70 lugares). @barurca. 8h/23h

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Samba e petiscos de pé na areia no Coisas de Bamba

Logo na entrada, as estátuas dos mestres Moacyr Luz e Martinho da Vila dão as boas-vindas para quem chega ao recém-inaugurado Coisas de Bamba. Pertinho do Posto 4, em Copacabana, o quiosque ainda conta com painel em homenagem a outros nomes famosos do samba, como Dona Ivone Lara, Cartola e Monarco, e tem música ao vivo todos os dias ao entardecer.

+ Ferreirinha do Baixo Gávea aposta nas carnes feitas na brasa 

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Clima perfeito para se deliciar com o espetinho de coração (R$ 29,00), servido com farofa e vinagrete; ou uma suculenta barriga de porco com molho barbecue (R$ 48,00). A picanha pode vir com três acompanhamentos (R$ 240,00, para até três pessoas), refrescada pela caldereta de chope Brahma (R$ 13,00) ou o clássico Aperol spritz (R$ 34,00). A pista é livre para quem quiser se levantar e dizer a que veio no pé.

Avenida Atlântica, s/nº, Copacabana (em frente à Rua Constante Ramos), 98101-6537 (240 lugares). @coisasdebamba. Aberto 24h. 

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Elas merecem: um roteiro de novidades para curtir no Dia das Mães

Le Dépanneur abriu sua maior unidade no BarraShopping (Avenida das Américas, 4666), em um espaço que mistura padaria, bistrô e empório. Vale experimentar o mini empadão de camarão (R$ 22,90) e a tartelete de morango (R$ 19,40).

 

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Refúgio Veg: comidas da hamburgueria não levam nenhum produto animalOcaso Estúdio/Divulgação

Após uma pausa, o Refúgio Veg (Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 1313), hamburgueria livre de produtos de origem animal, reabre em novo endereço com lanches como o x-salada (R$ 38,90), o sweet cheese (R$ 41,90) e os palitos de queijo (R$ 45,00).

 

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Balcão: restaurante especializado em comida oriental serve diversos tipos de bowls./Divulgação

Prêmio de melhor kebab pelo VEJA RIO Comer & Beber, o Balcão (Rua Vinicius de Moraes, 98-B), especializado em comida de rua do Oriente Médio, abre nova loja em Ipanema e traz opções como o bowl de frango com coração de galinha (R$ 32,90).

 

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Chora Café: restaurante aposta em menus enxutos, drinques e comidinhas./Divulgação
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Com menu enxuto e um charmoso balcão curvo, o Chora Café (Rua Oliveira Fausto, 28, Botafogo) aposta em grãos especiais, drinques criativos e comidinhas caprichadas, como as toasts de cogumelos com ovo (R$ 42,00) e avocado e tomates marinados (R$ 33,00). 

 

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Pé de Sorvete: sorveteria traz 26 sabores artesanaisDiana Cabral/Divulgação

Recém-aberta em Copacabana, a Pé de Sorvete (Rua Barata Ribeiro, 111) conta com 26 sabores artesanais, incluindo chocolate branco com maracujá e ninho trufado. Todos são vendidos por quilo (R$ 109,00), em potes de 700ml (R$ 75,00) e de um litro (R$ 99,00).

 

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Maison Fernand: apresenta doces franceses clássicosEclaire Paris Rio/Divulgação
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A Maison Fernand (Rua Garcia D’Ávila, 173, Ipanema) apresenta clássicos da pâtisserie francesa com ingredientes naturais. Criado por Anna Perrin e Sacha Lecoanet, o cardápio tem pedidas como a eclair com creme praliné de castanha-do-pará e avelãs (R$ 24,00).

 

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Zenha Burger: hamburgueria fabrica os próprios ingredientes./Divulgação

O Zenha Burger (Rua da Lapa, 120) inaugurou uma loja com ingredientes de fabricação própria que abastecem opções como o gorgonzenha (R$ 44,90), com creme de gorgonzola, geleia de bacon e cebola crispy.

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Tomás Vélez
Coé! Café: os grãos da cafeteria são recolhidos em Minas GeraisTomás Vélez/Divulgação

Novidade em Copacabana, a Coé! Café (Rua Figueiredo de Magalhães, 28) tem grãos especiais trazidos de Manhumirim, em Minas Gerais. Na lista de comidinhas, o latte gelado (R$ 21,00) e o cookie com gelato (R$ 20,00) caem bem em dias quentes.

Além do café da manhã o dia todo, o recém-inaugurado Empório 1839 tem uma série de comidinhas, entre saladas, bowls e artigos de boulangerie
Empório 1839: casa aberta recentemente tem saladas, bowls e boulangerieNubra Fasari/Divulgação

Além do café da manhã o dia todo, o recém-inaugurado Empório 1839 (Rua Pacheco Leão, 724), anexo à Casa Horto, celebra sabores afetivos em receitas como o budah bowl (R$ 52,00), a salada niçoise (R$ 56,00) e o pan au tomate (R$ 32,00) com ovo confit (R$ 38,00). 

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A volta do chef: a cozinha de Ricardo Lapeyre no Noa

O chef Ricardo Lapeyre voltou de uma longa temporada em São Paulo para a cozinha do Noa, onde promoveu uma pequena revolução em direção aos ingredientes do mar de produtores selecionados de diversas partes do Brasil. 

+ Bar Urca renova a tradição no ‘maior balcão do mundo’ 

A casa conta com uma agradável varanda de clima mediterrâneo, onde é possível experimentar pedidas como o trio de ostras, em versões com limão-galego; pochê com molho de champanhe e farofa de brioche; e na brasa com vieira e molho ponzu (R$ 85,00). O crudo de atum (R$ 47,00) ganha a companhia de stracciatella, páprica defumada e melaço de romã.

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Entre as massas, o clássico carbonara é reeditado com queijos grana padano e pecorino, gema de ovo, pimenta do reino e lula na brasa, e finalizado na mesa com a bottarga de Búzios (R$ 98,00). 

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Rua Garcia D’Ávila, 135, Ipanema (86 lugares). 12h/16h e 18h/23h (sex. a dom. 12h/23h). 

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Quintal do Zico se muda com cardápio e exposição de memórias para Botafogo

Quem viu o ídolo do Flamengo em campo não esquece, e todas as torcidas vão poder prestar sua reverência em um bar com futebol na tela e ambientação inspirada no subúrbio da cidade. O Quintal do Zico deixou a Barra e chegou em Botafogo oferecendo delícias como as empadas abertas de frango (R$ 13,00) ou camarão (R$ 17,00), ambas fartas em Catupiry.

+ Samba e petiscos de pé na areia no Coisas de Bamba 

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Opção mais substanciosa, a fraldinha à piemontese vem com arroz e batatas portuguesas (R$ 69,00). Para acompanhar, há cervejas como a Spaten (R$ 18,00, 600 mililitros). O endereço promove uma viagem no tempo ao exibir nas paredes reportagens do extinto Jornal dos Sports, fotos importantes do acervo do ex-jogador, taças e camisas históricas em quadros e manequins.

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Rua Muniz Barreto, 805, Botafogo (200 lugares). @quintal_do_zico. 12h/0h (fecha seg.).

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Ferreirinha do Baixo Gávea aposta nas carnes feitas na brasa

A brasa vem se espalhando pelas cozinhas de bares e restaurantes da cidade – uma ótima notícia, já que as carnes ganham aquele sabor único de leve defumação. O preparo é a nova aposta na unidade do grupo Ferreirinha no Baixo Gávea, que conta com menu assinado pelo chef e sócio Rafael Licks.

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Para começar os trabalhos, a sugestão é a linguiça da casa (R$ 10,00, a unidade), servida com molho chimichurri e farofa crocante. Destaques no cardápio, pedidas como o french rack de cordeiro (R$ 167,00) e o bife ancho (R$ 105,00) podem vir acompanhadas pelo saboroso arroz ferreirinha (R$ 32,00), feito com cebola e banana assada na brasa, amêndoas laminadas e limão siciliano. A rabanada com sorvete de canela (R$ 35,00) adoça ao final do percurso.

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Rua dos Oitis, 9, Gávea (74 lugares). ferreirinha.rio. 12h/1h20 (fecha seg.). 

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