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Morre no Rio o chef Rodrigo Mendes, do Costelas

O domingo (3) trouxe uma notícia triste e o luto no universo carioca dos bares e restaurantes, com o falecimento repentino de Rodrigo Mendes, de 50 anos, dono e criador do bar Costelas, que serve algumas das melhores versões fluminenses do prato que dá nome ao estabelecimento.

Diversos amigos, bares e clientes prestaram homenagens nas redes sociais, que foram invadidas nesta segunda (4) pela expressão doce e sorridente de Rodrigo. Ele havia sido internado na última semana por causa de uma pneumonia, quando foi identificado um problema no coração. Uma cirurgia havia sido marcada mas Rodrigo não resistiu.

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A consternação foi acompanhada de elogios à personalidade do cozinheiro de mão cheia e empresário, considerado por todos os amigos e clientes uma pessoa de alta generosidade, raro caráter nos negócios e sempre disposto a ajudar, além de batalhador incansável na carreira que o levou a construir um bar de sucesso que começou na garagem da própria casa, no bairro do Estácio.

Nomes como Kátia Barbosa, do Sofia, Toninho Laffargue, do Bar do Momo, Mariana Rezende, do Bar da Frente, e perfis como o dos bares Bode Cheiroso e Cachambeer foram alguns dos que fizeram postagens em homenagem a Rodrigo, que deixa dois filhos.

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“Que porrada, meu irmão. Vendo as fotos antigas vi que somos felizes e às vezes não percebemos. Vamos seguir daqui com as boas lembranças e o seu legado de boas ações. Também vamos acompanhar os seus, pode ficar tranquilo”, escreveu Toninho, do Momo.

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Bacharel em letras e funcionário de uma seguradora, Rodrigo havia passado por grave problema de saúde há uma década, quando ficou em coma e foi internado por 50 dias após um aneurisma. Ao deixar o hospital, resolveu se dedicar à gastronomia, cursando uma pós-graduação na área. Em 2001, abriu versão maior de seu bar no polo de gastronomia da Praça da Bandeira, e desde julho passado havia retornado às origens e à garagem que o projetara.

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Rodrigo Mendes foi velado no início da tarde desta segunda (4), no Memorial do Carmo, no Cemitério do Caju.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Agustina Hobbs Estreia como Enóloga com seu Vinho ALH

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Uma das primeiras lembranças de Agustina Hobbs é caminhar de mãos dadas com seu pai, o renomado enólogo internacional Paul Hobbs, em um vinhedo na Argentina, aos quatro anos de idade. Dois anos depois, ela estava com ele em uma adega e caiu acidentalmente em um tanque cheio de uvas recém-colhidas. Quando o pai correu para resgatá-la, ela olhou para ele com um grande sorriso, lambendo o suco doce das uvas dos lábios e dos dedos.

Diante de uma infância em que, literalmente, cresceu cercada pelo universo do vinho, não é surpresa que Agustina tenha decidido se formar em viticultura e enologia pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos. A partir daí, trabalhou como estagiária de colheita em vinícolas na Europa e na América do Sul, além de atuar em vendas no Japão e em Hong Kong, antes de retornar a Nova York, onde passou sete anos vendendo vinhos para diferentes distribuidoras.

“Foi então que meu pai me apresentou uma oportunidade única: criar uma marca de vinhos de pai e filha, feita a partir de blocos especiais da nossa propriedade Nathan Coombs Estate, localizada em Napa Valley”, disse em uma entrevista à Forbes. “A chance de criar um vinho e levá-lo ao mercado foi um desafio que me empolgou desde o início.”

Após três anos de trabalho intenso, que incluíram a colheita das uvas no outono de 2022, fermentação e envelhecimento do vinho por 18 meses, além da finalização do blend, a nova marca de Agustina foi lançada ontem (1). “Gosto de pensar nela como um novo estilo de Cabernet Sauvignon de Napa Valley, fresco, vibrante e elegante, mas ainda com potencial de guarda”, afirmou. “Decidimos chamá-la de ‘ALH’, que são as minhas iniciais, pois meu pai me incentivou a fazer deste projeto algo verdadeiramente meu.”

Produzindo Cabernet em clima mais fresco

Um dos motivos que permitem a Agustina criar um estilo mais leve e fresco de Cabernet Sauvignon de Napa Valley é que a sub-região Coombsville, onde está a vinícola, é uma das mais frias da área.

Localizada ao sul da cidade de Napa, ela recebe mais brisas refrescantes vindas da Baía de San Pablo do que outras regiões do vale. Isso resulta em uvas que costumam amadurecer mais lentamente, o que permite o pleno desenvolvimento de sabores sem perder a acidez natural.

Agustina Hobbs, a enóloga

As manhã de julho na vinícola são acompanhadas de uma neblina e uma brisa fria, vindas da baía, e são comuns no sul de Napa Valley durante o verão, mas geralmente se dissipa ao meio-dia. É parte do motivo pelo qual as uvas se mantêm tão frescas, mas ainda assim desenvolvem sabores intensos e complexos.

“Esta propriedade é chamada de Nathan Coombs Estate, nomeada em homenagem ao fundador histórico da cidade de Napa”, anunciou Paul. “Eu a comprei em 2012, e ela possui um relevo ondulado com diferentes blocos de solo, exposições e inclinações variadas.”

Dois desses blocos foram os que Paul cedeu a Agustina para que ela pudesse produzir seu primeiro vinho, o ALH. “Quis criar uma seleção especial para a Agustina, que fosse só dela, para que pudesse exercer sua criatividade tanto na viticultura quanto na vinificação”, explicou.

Considerando que Paul Hobbs fundou sua primeira vinícola sozinho, é compreensível que desejasse que a filha também construísse sua trajetória por mérito próprio. No entanto, Paul não é dono apenas de uma vinícola; ele possui ou está envolvido com outras seis ao redor do mundo, incluindo Argentina, França, Armênia, Espanha e Nova York.

Wildly Simple Productions

O vinho ALH harmoniza com diversos alimentos, graças ao seu estilo fresco e acidez vibrante

Além disso, ele atua como consultor internacional de vinhos, já produziu dez rótulos que receberam pontuação máxima (100 pontos) e foi chamado de “o Steve Jobs do Vinho” pela Forbes em 2013. Com esse nível de expertise em enologia, seria difícil para um pai não dar conselhos à filha.

Mesmo assim, Paul afirma estar tentando adotar uma postura de “não interferência”, e Agustina concorda. “Recorro a ele quando tenho dúvidas, mas fora isso, ele me incentiva a tomar minhas próprias decisões”, afirma ela.

Um dos blocos do vinhedo tem uma composição especial, com solos haire loam, argila e solo vulcânico e inclinação de 20%. Agustina explica que as uvas são certificadas como sustentáveis pelo selo Napa Green, colhidas manualmente e transportadas para a vinícola Paul Hobbs, no condado de Sonoma, onde passam pela fermentação com leveduras nativas (naturais).

“Após a fermentação, envelhecemos o vinho por 18 meses em barris de carvalho francês, sendo 29% novos. O blend final leva 90% de cabernet sauvignon, 7% de merlot e 3% de cabernet franc, e o engarrafamento é feito sem filtragem”, afirma.

Degustando o Cabernet Sauvignon ALH

A cor do vinho ALH é um rubi escuro e cintilante, com aromas de ameixa fresca, cassis, violetas e um toque de ervas complexas. No paladar, é aveludado e refinado, com notas de cereja negra, chocolate mocha e grafite, finalizando com elegância e persistência. É um vinho que harmoniza bem com alimentos, graças ao seu estilo fresco e acidez vibrante.

“Os jovens estão explorando mais a culinária internacional, e acho que este vinho combina bem com várias cozinhas”, disse Agustina. “Experimentei com amigos uma harmonização com berinjela grelhada, baba ganoush e feijões. Foi uma excelente combinação, porque os sabores realçaram as notas de frutas negras e azuis do vinho, e a acidez refrescava o paladar entre uma mordida e outra”, contou.

Agustina também mencionou que o vinho combina muito bem com a culinária coreana e japonesa, pois os sabores umami dos pratos ressaltam as notas frutadas e herbais do vinho. “Mas, como cresci na Argentina, não posso deixar de mencionar como o cabernet sauvignon combina incrivelmente com um bom bife grelhado, legumes assados e provoleta, o famoso queijo derretido argentino”, disse, sorrindo.

Lançamento da nova marca ALH

O novo vinho ALH será lançado em seis mercados estratégicos dos Estados Unidos a partir deste mês. Agustina fará uma turnê para contar sua história e apresentar o novo rótulo. O ALH Cabernet Sauvignon safra 2022 será lançado a US$ 75 (R$ 416,25 na cotação atual) por garrafa e estará disponível em restaurantes, lojas especializadas e no site alhwines.com.

O vinho será embalado de forma sustentável em uma garrafa leve e terá um rótulo com design laranja-avermelhado sobre fundo creme retangular. Ao observar de perto, o rótulo revela o nome em alto-relevo: “ALH – Coombsville Cabernet Sauvignon Napa Valley”.

“Trabalhamos com o designer gráfico Michael McDermott para criar o rótulo. Eu queria um design moderno e minimalista, que comunicasse o fato de que este é um vinho contemporâneo, que desafia limites. A tipografia em alto-relevo revela-se sutilmente com a luz, despertando a curiosidade de quem observa”, explicou Agustina.

* Liz Thach é colaboradora da Forbes EUA, onde escreve sobre vinhos, marketing e histórias sobre estilo de vida vinícola.

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Por que certos vinhos são tão caros — e o que os torna ícones mundiais?

No universo do vinho, poucos rótulos alcançam o status de lenda. Eles são reverenciados, disputados em leilões e, frequentemente, atingem preços que beiram o absurdo. Mas o que justifica esses valores estratosféricos? A resposta envolve uma combinação de história, terroir, marketing, escassez e prestígio construído ao longo do tempo. Vamos explorar cinco desses ícones: Opus One, Almaviva, Romanée-Conti, Dom Pérignon e Brunello di Montalcino Biondi Santi.

Criado em 1979 por uma parceria entre Robert Mondavi e o Barão Philippe de Rothschild (do Château Mouton Rothschild), o Opus One nasceu para ser o primeiro vinho californiano com espírito e rigor bordalês. Produzido no Napa Valley, ele simboliza a união do Velho e Novo Mundo, e rapidamente ganhou status de cult wine.

A vinícola investe em uma apresentação impecável, produção limitada e um posicionamento de luxo, o que contribui para o preço elevado. Apesar de ser um excelente Cabernet Sauvignon com elegância e estrutura, muitos especialistas o consideram supervalorizado frente a vinhos de qualidade semelhante (ou superior) da própria Califórnia.

Fruto da colaboração entre a Concha y Toro e a francesa Baron Philippe de Rothschild, o Almaviva é um dos vinhos mais ambiciosos da América do Sul. Lançado em 1998, ele carrega o peso da tradição bordalesa aliada ao terroir chileno do Vale do Maipo.

Seu valor de mercado, alto para padrões latino-americanos, é sustentado pela marca, pelo rigor técnico e pela associação com o luxo europeu. O vinho é, sem dúvida, de altíssima qualidade, mas o custo é inflacionado por sua posição simbólica no mercado — como se o Chile quisesse provar, com ele, que pode competir com os grandes crus franceses.

Nenhum outro vinho simboliza tanto a exclusividade quanto o mítico Romanée-Conti, da Domaine de la Romanée-Conti (DRC). Produzido a partir de um minúsculo vinhedo de 1,8 hectare na Borgonha, sua produção anual mal ultrapassa 5 mil garrafas.

O solo, a orientação das videiras, a idade das plantas, o uso de práticas biodinâmicas e a obsessiva atenção aos detalhes fazem deste Pinot Noir um vinho de finesse extrema. Mas seu preço — que pode ultrapassar facilmente os € 20 mil por garrafa — é alimentado também por fatores extrassensoriais: raridade, fama e prestígio. É um ícone absoluto, mas seu custo hoje extrapola o prazer sensorial.

Nomeado em homenagem ao monge beneditino que (supostamente) “inventou” o Champagne, o Dom Pérignon é símbolo de celebração e luxo desde o século XX. Produzido pela Moët & Chandon apenas em safras consideradas excepcionais, ele combina Chardonnay e Pinot Noir em um estilo refinado e longevo.

Embora tecnicamente impecável e consistentemente excelente, o Dom Pérignon é produzido em grandes volumes — estima-se mais de 5 milhões de garrafas por safra. Seu preço elevado se deve, em grande parte, ao poder da marca, do marketing e da aura mística construída em torno de seu nome.

O Brunello Biondi Santi carrega o peso da história: foi Ferruccio Biondi Santi quem, no século XIX, isolou uma cepa especial de Sangiovese para criar um vinho de longa guarda, complexo e austero — nascia o Brunello di Montalcino.

A Tenuta Greppo, sede da vinícola, mantém métodos tradicionais e produção controlada. O nome Biondi Santi virou sinônimo de autenticidade e resistência ao modismo. Contudo, embora tenha qualidade e pedigree, seu preço se distancia da relação custo-benefício — principalmente se comparado a outros Brunelli de grande qualidade no mercado.

Não há dúvida de que Opus One, Almaviva, Romanée-Conti, Dom Pérignon e Biondi Santi são vinhos excepcionais, cada um à sua maneira. Eles representam o ápice de suas regiões, contam histórias únicas e carregam consigo o peso do tempo, do cuidado e da reputação.

Entretanto, o valor que se paga por eles hoje é, em grande parte, sustentado por fatores extrínsecos ao vinho: marketing, status, escassez artificial e desejo de ostentação. Existem, no mundo, inúmeros vinhos extraordinários — alguns até mais complexos e emocionantes — por uma fração do preço.

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A verdade é que esses ícones, embora inegavelmente marcantes, não valem o que custam quando analisados apenas pela experiência sensorial que proporcionam. O luxo, neste caso, cobra seu preço — muitas vezes – acima do justo. Salut!

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vinho – Jovem Pan
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Quem é a mulher mais poderosa do mercado de espumantes no Brasil

Apesar dos esforços para se alcançar a desejável igualdade de gênero no mercado de trabalho, a participação das mulheres ainda é menor que a dos homens — e essa distorção é ainda maior nos cargos de alto escalão. O setor de bebidas representa hoje uma exceção, e a indústria do champanhe está à frente de uma muitíssimo bem-vinda revolução.

Mulheres estão assumindo postos de liderança em algumas das maiores empresas do setor. O cargo de chef de cave — enólogo responsável pelas casas de champanhe — antes restrito aos homens, agora é ocupado por mulheres à frente de marcas emblemáticas, como Julie Cavil, na mítica Krug. Na Maison Perrier-Jouët, Séverine Frerson tornou-se a primeira mulher em duzentos anos a ocupar a função. No comando dos negócios, a mudança também é visível: atualmente, quatro dos cinco maiores players do setor têm mulheres na liderança.

A francesa Catherine Petit, diretora-geral da Moët Hennessy no Brasil, é um exemplo dessa transformação. Ela representa o grupo de luxo que detém marcas como Dom Pérignon, Krug, Ruinart, Veuve Clicquot e Moët & Chandon. Antes de chegar ao Brasil, comandou os negócios da empresa na África e na Argentina. Sua trajetória também evidencia os obstáculos ainda presentes e os comportamentos típicos do século passado.

Catherine relata que, na Argentina, enfrentou resistência de consultores homens que se recusaram a ser chefiados por ela. O absurdo foi explicitado por sua equipe logo em sua chegada naquele país. Em outra ocasião, no Oriente Médio, os homens à mesa disseram que não aceitariam que ela pagasse a conta — mesmo sendo uma regra, no meio corporativo, que quem convida o cliente assume a despesa. Cansada de justificar o óbvio, a executiva francesa resolveu atingir o ponto mais sensível desses machistas: o bolso.

Já que a conta ficaria por conta deles, Catherine pediu logo três garrafas de champanhe Krug (que custam cerca de R$ 2.500 cada). Os “gentis cavalheiros” mudaram de cor, de tom de voz e, finalmente, aceitaram que ela pagasse. Situações extremas como essa tornaram-se mais raras, mas, vez ou outra, ainda surgem novos incômodos. “Os homens de países muçulmanos têm dificuldade para negociar com mulheres. Meu maior desafio tem sido com os libaneses”, contou Catherine à coluna, durante a inauguração do Terraço Veuve Clicquot, no Hotel Quebra-Noz, em Campos do Jordão, no mês passado.

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Apesar dos desafios impostos por essa cultura patriarcal — especialmente em um mercado ainda muito masculino como o de bebidas —, Catherine se diz otimista. Destaca como um dos pontos altos de fazer negócios no Brasil a atitude acolhedora e carinhosa, que favorece um bom ambiente de trabalho. “A parte mais difícil de lidar é a falta de planejamento. A cultura latina é de curto prazo, e, para um europeu, pode ser um pouco estressante essa coisa de deixar tudo para a última hora. Mas confesso que me acostumei e fico sempre impressionada com o fato de que, no final, tudo dá certo”, disse.

Garrafa na mala

No Brasil, as falsificações não representam um problema tão sério quanto na África, onde há uma cidade chamada Onitsha, na Nigéria. Ali, existe uma grande feira ao ar livre em que se vendem rótulos das principais casas de champanhe aplicados em garrafas de espumantes baratos. “Aqui, o contrabando é o maior desafio para as grandes marcas”, contou.

Aos poucos, pelo menos no mercado de consumo direto, o problema tem diminuído. Segundo Catherine, cada vez menos consumidores das grandes marcas representadas por ela trazem garrafas nas malas em viagens ao exterior — hábito comum até poucos anos atrás. “A alfândega brasileira está bem mais atenta, e nós desenvolvemos um atendimento de alto padrão para oferecer aos consumidores experiências exclusivas, como aberturas de exposições e jantares especiais, o que tem sido um grande sucesso”, explicou.

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Em uma ação recente, a empresa promoveu um brunch regado a Moët para clientes assistirem à prova de Fórmula 1 em um hotel de São Paulo. “O Brasil já esteve entre os 10 maiores mercados consumidores da Champagne Veuve Clicquot no mundo. Hoje estamos de volta ao Top 20, e ambicionamos continuar subindo no ranking!”, projeta Catherine. Outro mercado que ela acompanhou de perto é a África, especialmente a Nigéria, onde o espumante é servido tanto em nascimentos quanto em funerais. Como sempre há gente nascendo e morrendo, o mercado nunca esfria.

Catherine é natural de Toulouse, no sudoeste da França. Seu pai era apaixonado por Bordeaux, destino anual da família para comprar os vinhos recém-produzidos (primeurs), ainda nas barricas. Quando foi estudar administração em Paris, seu tio a apresentou aos vinhos da Borgonha, e hoje ela ostenta o título de Chevalier de Tastevin — uma confraria criada em 1934 para perpetuar a cultura vinícola da Borgonha. “Foi só quando entrei na Moët Hennessy, em 2007, que descobri o mundo do champanhe”, contou.

Os espumantes nacionais — as estrelas da nossa viticultura — também são objeto de estudo e atenção de Catherine: “Sou suspeita para falar, mas, a meu ver, a própria Chandon do Brasil é muito melhor que vários espumantes internacionais ou champanhes de entrada”. Como Estate Director da Chandon do Brasil, em Garibaldi, ela acompanha de perto o trabalho das equipes de viticultura. “Zelamos pela qualidade do cultivo das uvas em todas as etapas — da poda à colheita —, tanto nos vinhedos próprios quanto nos de nossos parceiros. A colheita é manual, não usamos herbicidas e adotamos práticas como cobertura de solo. Boa parte dos produtores nacionais de espumante segue essas práticas. Não é à toa que a categoria esteja ganhando tanto reconhecimento”, explicou. E concluiu: “Acredito que o espumante brasileiro tem um belo futuro pela frente”. De olho nesse futuro, a Chandon vem apostando em novos públicos, atentos a bebidas menos alcoólicas e mais saudáveis. Criado sob medida para esse perfil, o Chandon Garden Spritz é um exemplo de produto de alta qualidade, elaborado com laranjas orgânicas e 100% natural.

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Catherine foi mãe solo. Criou sozinha o filho brasileiro, que hoje estuda fora do país, e tem muito orgulho de sua jornada. É também entusiasta do projeto Bold Woman Award, criado pela Veuve Clicquot em 1972 para homenagear empreendedoras e líderes empresariais. “Não sou um bom exemplo de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, porque sou muito apaixonada pelo meu trabalho. Mas acho que fui uma boa mãe: tive que viajar muito e me ausentar com frequência, mas, toda vez que estava em casa, estava 100% focada no meu filho. Acredito que é a qualidade da relação que importa”, disse.

É o tipo de força e determinação que remete à história de Barbe-Nicole Ponsardin (1777–1866), que transformou a faixa laranja da casa de champanhe em um império. Mulheres como Catherine, que romperam a bolha masculina no comando das grandes empresas de bebidas, são legítimas herdeiras de Madame Clicquot.

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Vinho – VEJA
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Quanto custa o café da manhã do Copacabana Palace, hotel da Odete Roitman

As cenas de Odete Roitman em seu hotel quando está no Rio são frequentes no remake de Vale Tudo. É bem verdade que ela aparece mais no quarto (vale ressaltar que é um cenário e não o verdadeiro) do que circulando pelo Belmond Copacabana Palace.

Mas o glamour do centenário Copa, como é carinhosamente apelidado, está bem recriado, despertando a curiosidade dos telespectadores. Com uma diária a partir de R$ 4.500 a opção de se hospedar por ali não cabe no orçamento de qualquer um. Mas há maneiras de aproveitar alguns dos serviços e ainda conhecer o espaço.

Uma das mais procuradas por turistas e até cariocas é a primeira refeição do dia. Ficou curioso para saber quanto custa o café da manhã e saber se cabe no seu orçamento? Bom, primeiro é preciso dizer que ele é servido no restaurante Pérgula que tem vista para a orla de Copacabana e a icônica piscina do hotel.

O buffet tem vários tipos de pães, como croissants, baguetes, franceses, muffins e doces (todos fabricados diariamente no próprio Copacabana Palace), bolos, waffles, cereais, iogurtes, frutas, ovos, batata rostie com bacon, minissalsichas variadas, queijos e frios, entre outras guloseimas. Há ainda uma estação de tapiocas e omeletes, além de especialidades do menu a la carte, como toast de avocado, Ovos Benedict e French Toast.

O valor do café da manhã do Copacabana Palace é R$ 235 + taxa de serviço por pessoa, mas é preciso fazer reserva antecipada pois as vagas para não hóspedes dependem da ocupação do hotel.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Taquería La Popular leva sabores mexicanos a Botafogo

Diretamente de São Paulo, a Taquería La Popular acaba de abrir em Botafogo pelas mãos de Quique Calderón, natural da cidade de Veracruz. Tacos, burritos e outras delícias recheadas que se inspiram na comida de rua do país latino-americano se destacam no ambiente de muitas cores e lambe-lambes, trazendo itens como o taco gringa al pastor (R$ 29,00), na tortilla de trigo com carne marinada em laranja e especiarias, coentro, cebola, mussarela gratinada e molho de abacaxi. Na mesma base, o mar y tierra (R$ 34,00) é recheado com mussarela gratinada, contrafilé e camarões grelhados, mix de bacon, pimentão, cebola e guacamole.

+ Além do alemão: croquetes quentinhos chegam em diferentes versões 

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A quesadilla de milho (R$ 27,00) é uma opção mais leve, feita com queijo gratinado e mix de abobrinha e cogumelos grelhados. A dica é caprichar em molhos como o verde, que leva abobrinha, pimenta jalapeño, cebola, alho e coentro; e a salsa tlaquepaque, um mix ardente de pimentas morita e chipotle, versão defumada e seca da jalapeño vermelha. 

Rua Nelson Mandela, 100, loja 120, Botafogo (100 lugares). 12h/2h (seg. e qua. até 1h; dom até 0h). @taqueria_lapopular.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Novo Merci é o bar secreto do Vogue Square

Uma porta se abre no Loire Bistrô, restaurante no Vogue Square, dando acesso ao Merci, onde petiscos, drinques e coquetéis circulam em lounge à meia-luz, com piso listrado, balcão extenso e globo espelhado para colorir a performance dos DJs. O novo estabelecimento do Grupo Tragga aposta em beliscos como os konitos (R$ 42,00), cones crocantes de steak tartar ao estilo asiático, que podem levar adicional de foie gras (R$ 62,00). 

+ Deja Vu une vinho e bons petiscos em clima art déco

 

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Feitas na casa, as fritas loire (R$ 79,00), com parmesão e salsinha, vem com aioli de trufa e ketchup. Para jantar, o capellini (R$ 134,00) é massa de açafrão com camarões VM ao molho curry e tomates confitados. O belle epoque tropical (R$ 48,00) leva ao copo Lillet Blanc, Absolut, borbulhante de caju, mel e angostura orange. 

Vogue Square. Avenida das Américas, 8585, Barra da Tijuca (56 lugares). 19h/0h (qui. a sáb. até 2h; dom. até 23h). @mercibarsecreto.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Francese Brasserie leva tempero parisiense à Ipanema

Um repertório inspirado nos bistrôs parisienses — que segue a execução descontraída e os preços atrativos da extinta Babbo Osteria — está em cartaz na Francese Brasserie, novo restaurante de Elia Schramm. Na casa de varanda tranquila, com objetos e quadros que inspiram memórias, desfilam entradas como o oeuf caesar (R$ 32,00), de gemas cremosas entre bacon, croutons de brioche e alface romana. 

+ O que arde cura: pratos gostosos e apimentados na medida certa 

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A terrine lucullus (R$ 98,00), de foie gras e língua em mil-folhas, molho de framboesa, vagem francesa e avelã, é uma receita que o chef trouxe do saudoso Laguiole. Também na ala principal, o filé rossini (R$ 195,00) vem com foie gras, cogumelo cardoncello e molho de vinho do Porto, acompanhado por purê amanteigado. Para finalizar, o pain tatin (R$ 35,00) é uma rabanada da casa com compota de maçã e sorvete de baunilha. 

Rua Barão da Torre, 472, Ipanema (99 lugares). 12h/16h e 19h/23h (qui. até 0h; sex. até 1h; dom. 12h/18h). @francese.brasserie.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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O que arde cura: pratos gostosos e apimentados na medida certa

O curry vermelho é o mais potente do Càm O’n Thai Food (Rua Visconde de Caravelas 111, Humaitá), feito pela chef Ana Carolina Garcia com mais de dez insumos. É servido com magret de pato com lichia (R$ 89,00) e arroz jasmim.

Entre as sugestões do chef David Zisman no Nam Thai (Rua Rainha Guilhermina, 95-B, Leblon), o gaeng kiew wan gai (R$ 77,00) traz filé de frango com curry verde, leite de coco, berinjela, broto de bambu, manjericão e mix de malagueta e dedo-de-moça.

Ocre
Teva: lámen picante reúne coleção de vegetaisOcre/Divulgação

Tem novidade no cardápio do vegano Teva (Avenida Henrique Dumont 110-B, Ipanema): o lámen picante (R$ 88,00) chega com caldo de missô, talharim, tofu, brócolis, shiitake, edamame, cebolinha, acelga chinesa, feijão-moyashi, algas e óleo de gergelim.

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Pedida ardente no indiano Hoje Tem Curry (Rua Manuel Carneiro, 34, Lapa), o goan pork vindaloo (R$ 59,00, para duas pessoas) traz lombo suíno marinado em molho de gengibre, alho, feno-grego, semente de mostarda, folha de curry e pimenta.

Tomas Velez
Henriqueta: as lulas à guilho levam pimenta vermelha frescaTomas Velez/Divulgação

O português Henriqueta (Rua Aristides Espínola, 121, Leblon) tem pedidas para compartilhar antes do prato principal, como as lulas à guilho (R$ 76,00), puxadas na frigideira com azeite, alho laminado, limão e dedo-de-moça.

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Ferro e Farinha: a vamos baby tem salame apimentado./Divulgação

No Ferro e Farinha (Rua Arnaldo Quintela, 23, Botafogo), uma criação clássO português Henriqueta (Rua Aristides Espínola, 121, Leblon) tem pedidas para compartilhar antes do prato principal, como as lulas à guilho (R$ 76,00), puxadas na frigideira com azeite, alho laminado, limão e dedo-de-moça.ica do chef Sei Shiroma é a vamos baby (R$ 64,00), pizza que leva salame apimentado, queijo caccio cavalo, molho de tomate, grana padano, mel e tomates marinados.

Tomás Rangel
Elena: salada picante de mamão verde tem inspiração tailandesaTomás Rangel/Divulgação
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Inspirada na famosa receita tailandesa som tam, a salada de mamão verde, ervas frescas, amendoim e molho picante (R$ 52,00) é ótima pedida no Elena (Rua Pacheco Leão, 758, Jardim Botânico), do chef Itamar Araújo.

Guiga Lessa
Spicy Fish: o pork yaki é massa picante na casaGuiga Lessa/Divulgação

Com a ardência sinalizada no menu do Spicy Fish (Rua Maria Quitéria, 99, Ipanema), o spicy pork yaki noodles (R$ 94,00) é um macarrão chinês com barriga de porco marinada e cozida em baixa temperatura, pimenta sichuan, legumes e ovo perfeito. 

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Na paisagem do Morro da Conceição, com direito a mesas no jardim, o Café Tero (Ladeira Felipe Neri, 11-A, Saúde) serve o curry de legumes: prato vegetariano que leva grão-de-bico, cenoura, vagem, brócolis e arroz (R$ 39,00).

Um dos mais incendiários da cidade, o seafood noodles (R$ 91,00) é atração na cozinha do coreano Ryu (Blue Square Centro Empresarial). A massa no estilo lámen traz camarão, lula e shiitake banhados em um intenso caldo.

 

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Deja Vu une vinho e bons petiscos em clima art déco

Nova empreitada de Jonas Aisengart, o pequeno e charmoso bar na Glória oferece uma combinação atraente de pratos e vinhos a preços acessíveis. A casa tem letreiro neon, luz baixa em tom alaranjado e mesinhas nas pedras portuguesas da calçada. Os rótulos, em sua maioria europeus, vão de 98 a 200 reais, com direito a taças nas torneiras por 15 reais. 

+ Taquería La Popular leva sabores mexicanos a Botafogo

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Drinques como o marina (R$ 32,00), de vodka de baunilha, shrub de pera e licor de café, também são opções para acompanhar os sabores do chef Matheus Zanchinni (Pope), como o carpaccio de atum (R$ 58,00), feito com lombo espalmado, figo fresco, noz-pecã e azeite cítrico. O pink tarama (R$ 56,00), por sua vez, emulsiona bottarga com creme azedo tingido em beterraba, ovas de mujol e fatias de pão. A estante e livraria de arte é uma parceria com o Gloria Artbooks, um tempero cultural. 

Rua do Russel, 344, Glória (48 lugares). 17h/0h (qua. até 23h; sáb. a partir das 15h; dom. 15h/23h (fecha seg. e ter.). @dejavu_rio.

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