No bar é uma delícia, mas curtir aquela batida esperta no conforto do lar, ou nas boas festinhas caseiras, também pode ser ótima ideia. Pois o Caju Gastrobar, em Copacabana, acaba de lançar suas famosas batidas engarrafadas.
São quatro sabores com nomes criativos: “Amigo eu nunca fiz bebendo leite”, feita com purê artesanal de morango, leite de coco e limão; a “Mandobim”, preparada com creme de leite e paçoca; “Meu limão, meu limoeiro”, com leite condensado, suco de limão e gengibre; e o “Querido Caju”, com purê artesanal de caju e limão. Cada garrafa sai por R$ 85,00 (750 ml).
O Caju Gastrobar fica na Praça Demétrio Ribeiro, 97-C, Copacabana (tel.: 3264-3713).
Em recente visita ao Chile pude degustar cerca de 350 vinhos de regiões de norte a sul do estreito país. Uma das gratas surpresas deste panorama foram os tintos de uvas pinot noir. Sou um apaixonado pelos grandes vinhos da Borgonha, origem desta casta, e como tal bastante exigente e, confesso, às vezes até um pouco cético, quando se trata desta cepa. Nas últimas três décadas venho acompanhando a evolução dos pinos chilenos. Quem os provava até alguns atrás sentia muita fruta, madeira, álcool, mas pouco frescor, elegância, refinamento, mineralidade e, sobretudo pouca tipicidade desta temperamental uva borgonhesa.
Esta última amostragem que tive agora me faz poder afirmar que os melhores que provei estão chegando em um patamar de alta qualidade, com exemplares refinados, que já superam a maioria dos Borgonhas de entrada.
Esta transformação, contudo, não aconteceu da noite para o dia. Como quase tudo que se refere a elaboração de vinhos, é resultado de um processo lento que por vezes demora anos e implica em ajustes constantes em várias etapas da produção. As mudanças começam nos vinhedos, com novos clones, aprimoramento de seu manejo (posição em relação ao sol, poda, rendimento – menos uva por hectare), colheita por vezes antecipada, tudo com o objetivo de entregar uvas maturação perfeita (maduras, mas não sobre-maduras) e retendo melhor acidez natural. Depois, uma transformação das uvas em vinho, com macerações mais curtas e com menos intenso de barricas novas, por exemplo.
A grande mudança foi, no entanto, foi a escolha de novos vales para produzir. Os melhores pinot noir provados nesta viagem vierem de vales mais frescos, seja mais no extremo norte, extremo sul, ou na costa, mais próximos às águas frias do Oceano Pacífico. Do norte os destaques foram alguns exemplares do vale de Limarí, como P.S. Garcia e o Amelia da Concha y Toro, e do Atacama o Tara da Ventisquero. Da região costeira provei diversos exemplares de alto padrão como os magníficos Ventolera, do vale de Layda, e Terranoble e Casas del Bosque, do vale de Casablanca. Mas foi do extremo sul que vieram as maiores descobertas – do vale de Malleco, já próximo à Patagonia, de lá me encantei com os pinots da Morandé e P.S. Garcia.
Neste sábado (15), a partir das 15h, o salão da casa vira um palco de bons encontros. De tarde se apresentará o quarteto de jazz liderado pelo compositor e multi-instrumentista Tunico Secchin, e à noite tem show de bossa nova com o Trio Terra.
Welcome drink e entradinhas serão servidos de cortesia para receber quem for prestigiar o evento. O novo menu de inverno da casa, de inspiração mediterrânea, também estará disponível, além de um prato especial criado para o fim de semana de aniversário, o Spaghetti alla carbonara (R$ 88,00), feito com guanciale (bochecha suína) e queijo pecorino.
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Entre os drinques da ótima carta, as sugestões são os recém-chegados Madonna (R$ 38,00), uma releitura do Cosmopolitan com vodka infusionada com cranberry e especiarias, Cointreau, suco de limão siciliano, cordial de frutas vermelhas e zest de limão siciliano; e o Ipanema Julep (R$ 38,00), feito de cachaça Canã, gin infusionado com cardamomo, xarope simples, licor cremoso de amêndoas, hortelã e mix de bitters.
Na série de novas sugestões de pratos do menu há sabores como a Lasagna de ossobuco, com ragu de ossobuco feito na lenha, fonduta de grana padano e molho roti (R$ 88,00), e o Polvo grelhado na brasa, servido com risoto pomodorino, fior di latte e frisé de manjericão, hortelã e favas brancas (R$ 128,00). As novidades seguem também na ala das bebidas, com vinhos selecionados por Gabriel da Muda.
O Pope fica na Rua Joana Angelica, 47, em Ipanema.
A novidade tem cara de sensação do inverno na orla de Ipanema, na altura do Posto 9, onde há praia concorrida e alto astral o ano inteiro: o quiosque Bacio di Latte Picolés chegou com mais de 10 sabores da reconhecida gelateria, que lança os chamados “picolés insanos”, com receitas que levam nomes dos pontos turísticos do Rio.
Todos os picolés custam R$ 21,90, com as caldas e coberturas adicionadas na hora. Há sabores como Dumont, de creme com calda de chocolate branco e mix de nuts caramelizadas; Chocovado, de chocolate belga, com calda de caramelo salgado e cookies crocantes; e Urca Urca, de doce de leite com calda de pistache, farofa de paçoca e pedaços de pistache.
Tradicionalmente, os espumantes da região de Champagne, na França, não levam a indicação da data em que foram produzidos. São feitos para que o consumidor encontre sempre o mesmo perfil de sabor, independente do ano em que ele foi engarrafado. Existem, no entanto, versões safradas. A primeira foi lançada em 1810 e é creditada a Madame Clicquot, a mulher que revolucionou os métodos de vinificação da época e construiu uma das maiores vinícolas dedicadas exclusivamente à produção de champagne. Desde então, a Veuve Clicquot vem produzindo versões especiais e safradas de alguns de seus espumantes. É o caso de La Grande Dame 2015, rótulo lançado apenas em safras especiais, que acaba de chegar ao Brasil.
De acordo com o enólogo Emmanuel Gouvernet, que visitou o país para divulgar a novidade, trata-se de uma expressão dos oito “plots” de terra que historicamente produzem as melhores uvas. “Tivemos boa qualidade, mas pouca quantidade”, conta. “Muitas Maisons não criaram edições safradas. Mas, para nós, obtivemos o equilíbrio perfeito entre acidez e maturidade da uva.”
O espumante é produzido com 90% de pinot noir e apenas 10% de chardonnay. “É quase um blanc de noirs”, diz Gouvernet. O termo faz referência aos espumantes brancos produzidos apenas com uvas tintas. O uso predominante de pinot noir é uma tradição da vinícola. “Nossas uvas tintas dão origem aos melhores vinhos brancos”, teria dito Madame Clicquot. Segundo o enólogo, o produto final é resultado de mais de mil horas de degustação de diversas dosagens dos blends e da concentração de açúcar. As uvas são todas da mesma safra. Passam ainda por um processo de envelhecimento em garrafa, diferente para cada tamanho. As tradicionais, de 750ml, ficam três anos na cave. As garrafas magnum, de 1,5l, passam quatro anos. As garrafas de três litros, conhecidas como Jeroboão, passam cinco anos.
A artista italiana Paola Paronetto assina o design do rótulo e das caixas –Divulgação/Divulgação
Trata-se de uma grande diferença do processo de elaboração do champagne brut, o mais tradicional da casa. Normalmente, ele é feito com cerca de 50% de pinot noir, que garante força e complexidade, 30% de chardonnay, que fornece mineralidade e frescor, e 20% de pinot meunier, que aporta notas frutadas. Após dois anos de colheita, o time de enólogos começa a provar os vinhos, que passam por um controle de qualidade semestral. O blend final é composto pelo vinho base, além de porcentagens diversas de vinhos mais antigos. Os jovens, que passam por um período de envelhecimento de um a três anos, compõem até 20% da mistura final. Os vinhos maduros, com até 10 anos de envelhecimento, pode chegar a 10% do blend. Os mais antigos, datados de 1988 – ou antes – entram em pequenas doses. “São muito fortes em aromas e texturas, e funcionam como temperos”, afirma Gouvernet. Por conta do enorme estoque, conseguem manter o padrão da bebida ano após ano.
O La Grande Dame foi lançado pela primeira vez em 1972 para celebrar o bicentenário de fundação da vinícola. Desde então, vem sendo lançado em safras especiais como uma homenagem a Madame Clicquot. A edição anterior a esta, La Grande Dame 2012, lançada em 2020, inaugurou uma nova tradição. O design do rótulo e da caixa que guarda a garrafa foi assinado pela artista plástica japonesa Yayoi Kusama, conhecida pela obsessão por pontos e bolas. Ela já havia feito uma intervenção artística no retrato original de Madame Clicquot, leiloado para caridade, em 2006. Dessa vez, a responsável pela assinatura da arte do rótulo é a designer italiana Paola Paronetto. Além de uma paleta original de cores, com 86 tonalidades, ela desenvolveu a técnica que chamou de Paper Clay, combinando argila, fibra de celulose e água em peças que remetem à textura de papelão ondulado. Na versão para a Veuve Clicquot, ela usa cânhamo.
A região do cerrado ficou conhecida pela intervenção tecnológica que transformou o que era um solo pobre numa área fértil para o crescimento do agronegócio. Agora, está em curso uma nova e mais surpreendente revolução. Alguns investidores estão apostando na área para ela virar uma nova fronteira de expansão da produção de vinhos nacionais de alta qualidade. Sim, isso mesmo, no mesmo lugar no qual ocorreu a explosão da soja, temos agora bons rótulos com o terroir de propriedades fincadas em Goiás e Brasília.
Pode-se dizer que a exploração das boas condições naturais para a produção de vinhos no cerrado ocorreu com um certo atraso. A região tem estações do ano bem definidas, boa altitude e invernos secos. Para o gaúcho Marcos Vian, um dos mais importantes enólogos do Brasil, à frente de projetos como Luiz Porto em Minas Gerais entre dezenas de outros, o clima de Brasília e arredores parece ser um dos mais favoráveis em todo país para plantio de uvas vitiniferas, próprias para produção de vinhos finos (nomenclatura técnica que se dá a vinhos que não sejam de mesa, ou suaves).
Um brinde com terroir de BrasíliaReprodução/VEJA
Ele acredita que, graças à tecnologia, a curto prazo, até 10 anos, pode-se esperar que a região ofereça vinhos com perfis bem parecidos aos do sul da Itália, da África do Sul e da Austrália. A técnica usada nas vinícolas de Goiás e Brasília é a dupla poda, que possibilita que a vindima seja feita com a fruta no auge da maturação e durante o inverno, quando quase não se chove na região. É a mesma que possibilitou São Paulo e Minas Gerais se destacarem com projetos bem sucedidos, trazendo reconhecimento internacional das vinícolas como a Guaspari e Estrada Real.
À frente dos Vinhedos do Cerrado está o professor da Universidade Estadual do Goiás e viticultor, Roberto José de Freitas. Entre suas vinhas estão cepas de Syrah, Sauvignon Blanc, Cabernet Franc e Barbera — esta última, segundo ele, adaptou-se perfeitamente à região e produz um vinho equilibrado e com boa acidez. Atualmente, sua colheita produz cerca de 4 mil garrafas, mas o objetivo é chegar a 15 mil. “Queremos ter esse caráter boutique, nosso objetivo é trazer o clima da Toscana para o cerrado”, disse. Atualmente, o professor reúne um grupo de 15 produtores de uvas, que com apoio do Mistério da Ciência e Tecnologia e do enólogo Marcos Vian, fazem microvinificações de até 20 litros para testar qualidade das uvas, estilos e formar mão de obra. No momento em que a coluna o entrevistou, o professor estava no campo, acompanhando a colheita da Sauvignon Blanc.
Parece que o único obstáculo que esses vinhos encontram atualmente é o alto teor alcoólico, devido à plena maturação das uvas. “Estamos trabalhando nesse afinamento, colhe-se uvas com potencia alcoólico de 18% sem esforço, mas as leveduras não fermentam tudo isso e vai sobrar açúcar”, explica Vian. Ele conta que não é uma característica da região. Na Luiz Porto, em MG, chegou-se a fazer Sauvignon Blanc com até 15% de teor alcoólico, que deixa o vinho pesado. Hoje, ele não passa de 12,5% e tem reconhecimento internacional. “Estamos no começo, mas é um caminho muito promissor.” Outros projetos da região que prometem se destacar são os da vinícola Brasília, nos arredores da cidade, com capacidade para produção de 90 mil garrafas ano, a vinícola Assumção, na mística Pirinópolis, e a Sanabria, um inusitado projeto de uma vinícola urbana, dentro do DF, que produz vinhos naturais de baixa intervenção, que são uma tendência mundial.
Outro nome importante nesse surgimento é o do técnico viticultor Ricardo Pereira, que buscou auxilio de enólogos renomados para dar suporte aos seus clientes, que hoje já somam cerca de 50 vinhedos na região. Certamente, em breve teremos mais uma Denominações de Origem a caminho do registro dentro desse novo universo do vinho nacional.
O Gastro Beer Rio voltará ao Boulevard Olímpico, Porto Maravilha, na sexta (15) e no sábado (16), das 12h às 21h, para uma nova edição de inverno. Com entrada gratuita, o festival ocupará uma grande área, em frente à Roda-Gigante do Rio, com mais de 30 cervejarias e 150 rótulos, além de drinks e vinhos no espaço Novos Sabores.
A gastronomia conta com mais de 20 opções, entre os melhores food trucks do Rio, enquanto a animação fica por conta de shows de diferentes estilos. O público pode ainda participar gratuitamente de ativações como o Tour e Jogos cervejeiros com direito a brindes. Um bate-papo cervejeiro, com a presença de mestres e especialista, será uma das novidades desta edição.
Quem for ao Gastro Beer Rio encontrará uma série de cervejas e chopes para os dias mais frios. Há opções como a English Barley Wine envelhecida em barril de carvalho da Pakas com 10,8% de álcool. A Therezópolis chega com toda sua linha, incluindo a Rubine Bock om 6,5% de álcool.
Da Baixada Fluminense, a cervejaria Gallo apresentará seus rótulos como a IPA. A FarraBier volta ao evento com a Sueca (Pilsen); a Ibiza (witbier) e a Farra 365 (red ale). Sucesso nas últimas edições, as sours estão com presença confirmada como as de Jabuticaba e Frutas vermelhas da Antuérpia. Já a Narreal Brewhouse levará toda a experiência do seu brewpub em Botafogo com destaque para a Sour Praia do Pepino, pela primeira vez em um evento, e a New England IPA Trindade, diretamente de um novo lote da cervejaria.
As alemãs Erdinger, clássica cerveja de trigo, e a Hofbräu Original (HB), Münchner Helles Lager, são as opções de outros países. Marcas já consagradas pelo público como Hocus Pocus, Noi e Marterpiece também são presença confirmada.
Em Teresópolis, nascido da ideia de celebrar a cultura cervejeira artesanal, o Serveja chega a sua oitava edição com bons motivos para comemorar. O festival, que ocorre de 14 a 16 de julho, sexta a domingo, das 12h às 22h, já reuniu mais de meio milhão de participantes, e desponta como o maior evento dedicado as cervejas artesanais e gastronomia de rua do interior do estado do Rio.
O Serveja, que acontece em uma das principais avenidas do centro de Teresópolis, vai reunir 40 expositores de cervejas artesanais e gastronomia de rua da região sudeste. Na oitava edição, que acontece de 14 a 16 de julho, a expectativa é que Teresópolis receba mais de 100 mil visitantes.
Com entrada franca, o evento aposta ainda na divulgação dos talentos artísticos locais. Ao todo serão 12 bandas com repertórios do jazz ao sertanejo, passando pelo rock, samba e MPB. A criançada contará com uma área kids para a diversão. Copos sustentáveis serão oferecidos aos visitantes, evitando com isso o descarte de mais de 100 mil copos descartáveis na natureza.
O festival ocorrerá na Av. J. J. de Araújo Regadas (Parque Regadas), Centro, Teresópolis. A entrada é franca.
Além de grandes shows como os de Maria Bethânia, Samuel Rosa, Nando Reis e Seu Jorge, o público terá diversas opções gastronômicas no PRIO Festival de Inverno, que vai animar a noite carioca às sextas, sábados e domingos, entre 14 e 23 de julho, na Marina da Glória.
O TT Burger, do chef Thomas Troisgros, vai marcar presença com três opções de hambúrgueres, uma delas vegana preparada com Futuro Burger, além do famoso ketchup de goiabada. Os fãs de hambúrguer também podem encontrar o prato no Rock Burger, Vulcano e no Picanha Burger. Outros tipos de sanduíches serão servidos no Vulcano (hambúrgueres e cachorros quentes), Espírito de Porco (carne suína) e Geneal (cachorros quentes). Além do Futuro Burger do TT, os veganos poderão saborear lanches da Ganic Lab, que servirá hambúrguer e cachorro quente veganos, batatas fritas e açaí.
Já os que preferem petiscos para dividir em grupo, uma boa pedida é o premiado bar Brewteco, que vai servir pastéis de queijo e costela, coxinhas, caldinho de feijão e buraco quente. O Pão de Alho do Kiki também vai servir diferentes versões do grande clássico do churrasco carioca que dá nome ao restaurante. E os apaixonados por churrasco poderão encontrar um lanche ideal no Espetto Carioca.
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Outro quitute querido pelo público e ideal para dividir com os amigos são as coxinhas da Só Coxinhas. Já para quem preferir sabores marcantes, o Nasaj Culinária Árabe vai servir kebabs, esfihas, kibes e kaftas. O evento também terá opções de pizzas no Al Taglio, pipocas da Minas Pipoca, churros na D’Ale Gourmet e crepes salgados e doces no Bon Profit.
O PRIO Festival de Inverno acontece nos dias 14, 15, 16 de julho com shows de Maria Bethânia, Duda Beat, Pitty, Samuel Rosa, Os Paralamas do Sucesso, Nando Reis, Pedro Sampaio, Ferrugem e Alexandre Pires. A festa segue nos dias 21, 22 e 23 de julho apresentando Armandinho, Criolo, Marcelo Falcão, Bala Desejo, Seu Jorge, Natiruts, Diogo Nogueira, Xande de Pilares e Belo.
Os ingressos estão à venda no site Ingresse, a partir de R$110 (meia-entrada).
Niterói inaugura, no dia 27 de julho, seu novo Mercado Municipal, totalmente remodelado depois de quase 40 anos fechado. O local tem área de 9.700 metros quadrados e abrigou, de 1930 a 1976, o mercado da cidade. Depois desse período, se tornou o Depósito Público Estadual e ficou desativado.
O imóvel faz parte de um conjunto arquitetônico da região portuária de Niterói e está passando por um processo de revitalização, mantendo todas as características de arquitetura neoclássica.
Serão 172 lojas com produtos de todo o estado nas áreas de gastronomia, decoração, cervejarias, charcutaria, peixaria, artesanato, queijaria e lanches rápidos, entre outras. A diretora do empreendimento, Rafaela Muniz, conta que alguns mercados internacionais serviram de inspiração para o prédio niteroiense, como o Mercado da Ribeira, em Lisboa; o Mercado de São Miguel, em Madri; e o Mercado Municipal de São Paulo.
A Prefeitura de Niterói e o Consórcio Novo Mercado Municipal firmaram uma Parceria Público Privada (PPP) para a reforma e gestão do espaço por 25 anos. O investimento do consórcio é de R$ 69 milhões em três anos, sendo R$ 30 milhões na reforma do prédio. O empreendimento, segundo o consórcio, também será responsável por gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos.
As lojas estão agrupadas por segmento para facilitar a organização e a circulação dos visitantes. No térreo, haverá o comércio de flores, frutas, verduras, legumes, açougue, empórios especiais, produtos gourmet, queijos, laticínios e especiarias. No mezanino, ficarão as cervejarias artesanais, uma adega e os restaurantes. Entre os nomes já confirmados, estão a cervejaria NOI, o Bar do David Brazil, o Sagrado Mar e o Botequim Arlequim. A expectativa é de que seis mil pessoas passem, por dia, pelo local.
Tudo caminhava para uma manhã inusitada, cheia de conversa de pescador, em que Gerônimo Athuel, chef revelação de Veja Rio pelo Comer & Beber 2022/2023, iria conduzir a pesca em seu barco, com os convidados Elia Schramm e Rubens Salfer. No entanto, algo de auspicioso aconteceu durante a experiência dos chefs. Baleias e golfinhos estiveram ao lado do barco. “Dia abençoado demais! Eparrei Oyá! Salve Santa Bárbara!”, disse o animado chef do Babbo Osteria.
A programação de pesca em alto mar fazia parte do roteiro de Rubens Salfer, conhecido como “Catarina”, chef executivo do Grupo D.O.M e especialista em gestão e administração de restaurantes, que foi convidado por Elia Schramm para masterclasses, no seu centro de formação em Botafogo. O badalado nome da gastronomia paulista saiu com um barco na lagoa da Barra da Tijuca, hoje (12), às 7:30 da manhã.
Em tempo: amanhã (13), um jantar a quatro mãos de Catarina com Elia, consagra a passagem do chef convidado pela Scuola. O menu, de seis etapas, já completamente vendido por R$ 650,00, inicia com couvert de pão do João Padeiro e trio de manteigas de tomate, anchovas do cantábrico e trufa negra. Em seguida, snacks de filo crocante, atum e foiegras e de mandioca suflada com creme de queijos brasileiros e rosbife de carne de sol. De antepasto, crudo de vieiras com missô e picles de mini legumes. Nos principais, risoni com cogumelos, “uovo” e tucupi e costela de porco com canjiquinha e cenoura. Macarron Romeu & Julieta, de queijo canastra com texturas de goiabada e flor de sal, encerra a sequência. “É impressionante o nível da gastronomia do Rio de Janeiro atualmente. A régua subiu muito na cidade”, disse o chef paulista, em recente evento.