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Como as Mulheres Estão Transformando o Mercado de Vinho?

Como as Mulheres Estão Transformando o Mercado de Vinho?

No vasto e apaixonante universo do vinho, um movimento significativo tem chamado atenção: como as mulheres estão transformando o mercado de vinho? De vinícolas comandadas por mulheres a somelières premiadas, esse grupo de visionárias está redefinindo o setor com inovação, sensibilidade e estratégia. Neste artigo, exploramos essa revolução através de uma lente multidimensional, considerando aspectos técnicos, culturais e sensoriais.

A Influência das Mulheres na Vinicultura

As mulheres vêm desempenhando papéis cruciais na vinicultura, desde a gestão de vinícolas até a inovação em técnicas de produção. Estudos mostram que empresas lideradas por mulheres tendem a apresentar maior sustentabilidade e diversidade. A introdução de práticas agrícolas orgânicas e biodinâmicas é um exemplo da contribuição feminina para a produção de vinhos mais saudáveis e ecológicos.

No Napa Valley, por exemplo, mulheres já lideram cerca de 10% das vinícolas, uma cifra que continua a crescer.

Aspectos Culturais e Históricos: Uma Jornada de Resiliência

Historicamente, o papel das mulheres no vinho foi minimizado, mas isso está mudando. Mulheres têm enfrentado e superado barreiras culturais, desafiando preconceitos para se estabelecerem como líderes respeitadas no setor. Instituições como a “Women in Wine Industry” estão promovendo a igualdade e o reconhecimento através de programas de mentoria e workshops.

Experiências Sensorial e Estética dos Vinhos Produzidos por Mulheres

Vinhos criados por mulheres são frequentemente elogiados por suas características únicas que sublinham equilíbrio e complexidade. As somelières relatam que vinícolas lideradas por mulheres costumam focar em uma abordagem mais holística no processo de degustação, apresentando sabores e aromas que evocam emoções e conexões pessoais.

“Os vinhos são como obras de arte; eles ressoam profundamente com a alma”, comenta Jane Anson, crítica de vinhos renomada.

O Futuro e a Educação no Mercado de Vinho

Como podemos apoiar as mulheres no mercado de vinho? Educar é a chave. Cursos específicos para mulheres, como a certificação WSET, estão mais acessíveis e adaptados, preparando-as para papéis de liderança. Além disso, iniciativas de networking e apoio mútuo são essenciais para criar um ambiente mais inclusivo e progressista.

O impacto das mulheres na transformação do mercado de vinho é inegável e promissor. À medida que mais mulheres se envolvem e inovam, o setor se torna mais dinâmico e diversificado. Nós, como consumidores e participantes, podemos apoiar esse movimento prestigiando vinícolas lideradas por mulheres e promovendo a educação contínua no setor. Vamos embarcar juntos nessa emocionante jornada vinícola!

Perguntas Frequentes

Como as mulheres conseguem destaque na indústria do vinho?

As mulheres estão se destacando ao assumir papéis de liderança, implementar práticas sustentáveis e inovar nas técnicas de vinicultura. Programas de educação e redes de apoio também ajudam a promover seu crescimento no setor.

Quais são as características sensoriais dos vinhos produzidos por mulheres?

Vinhos produzidos por mulheres frequentemente apresentam um equilíbrio notável e uma complexidade que reflete um enfoque cuidadoso e intuitivo na degustação e produção.

Que ações podem ser tomadas para apoiar as mulheres na vinicultura?

Apoiar vinícolas lideradas por mulheres, participar de eventos e redes de apoio, além de incentivar o ensino e desenvolvimento de habilidades são maneiras eficazes de promover essa transformação no mercado de vinhos.

Qual a importância das redes de apoio para as mulheres no vinho?

Redes de apoio fornecem mentoria, oportunidades de crescimento, troca de experiências, e uma plataforma para enfrentar e superar desafios comuns na indústria do vinho.

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Tudo Sobre Vinho
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Piemonte não é só Barolo e Barbabarsco: conheça os vinhos de Langhe, um dos principais polos vinícolas da Itália

Barolo e Barbaresco, diz-se, reinam no Piemonte, e é verdade. Entretanto, a região de Langhe nos entrega muitos mais vinhos que não só estes dois icônicos piemonteses. A viticultura em m Langhe remonta há séculos, com registros que indicam a produção de vinhos desde a época romana. Ao longo dos anos, a região consolidou-se como um dos principais polos vinícolas da Itália, combinando técnicas tradicionais com inovações modernas para produzir vinhos de alta qualidade. Localiza-se na região noroeste da Itália, no baixo Piemonte, entre o Rio Pó e os Apeninos da Ligúria, acerca de uma hora ao sul de Turim, capital do Piemonte. Cabe ressaltar que Alba destaca-se como a principal cidade produtora de vinhos em Langhe. Situada no coração da região, é um centro vital para a produção e comércio de vinhos, além de ser famosa por suas trufas brancas.

Sobre as denominações de origem, é importante ressaltar que as denominações “Barolo” e “Barbaresco” são reservadas para vinhos tintos produzidos exclusivamente a partir da uva Nebbiolo, seguindo regras rigorosas de produção e envelhecimento, dentro de uma área geográfica específica que inclui 11 comunas, como Barolo, Serralunga d’Alba e La Morra. Já a denominação “Langhe” é mais ampla e flexível, permitindo a produção de vinhos tintos, brancos e espumantes a partir de diversas variedades de uvas, abrangendo uma área geográfica maior dentro do Piemonte. O Langhe produz vinhos tintos a partir de uvas como Dolcetto, Freisa, Barbera  e Nebbiolo. O Dolcetto resulta em vinhos frutados, com taninos suaves e acidez moderada, tornando-os agradáveis para consumo jovem.

Já os vinhos de Nebbiolo, fora das denominações Barolo e Barbaresco, apresentam notas de frutas vermelhas, flores e especiarias, com estrutura tânica marcante e bom potencial de envelhecimento. Os Barberas são notáveis por sua acidez, e os Freisas, pela delicadeza. Os vinhos brancos do Langhe são frequentemente elaborados a partir das uvas Arneis e Cortese. O Arneis  origina vinhos aromáticos, com notas de frutas de caroço, flores brancas e uma acidez equilibrada. O Cortese, por sua vez, produz vinhos leves, frescos e com toques cítricos.

A região, também, é conhecida pela produção do Moscato d’Asti, um espumante doce e aromático, elaborado a partir da uva Moscato Bianco. Apresenta aromas intensos de frutas como pêssego e damasco, além de flores brancas, com uma doçura equilibrada e baixo teor alcoólico. Os vinhos tintos de Langhe, elaborados a partir de uvas como Dolcetto e Freisa, geralmente são destinados ao consumo mais jovem, apresentando uma longevidade menor em comparação aos robustos Barolo e Barbaresco. Esses vinhos tendem a ser consumidos entre 2 a 5 anos após a safra, mantendo sua vivacidade e frescor. Os viticultores de Langhe adotam práticas que valorizam a sustentabilidade e a expressão do terroir. Há uma tendência crescente em direção ao cultivo orgânico e biodinâmico, visando a manutenção da biodiversidade e a saúde do solo.

A colheita é predominantemente manual, permitindo uma seleção cuidadosa dos cachos. A escolha do momento ideal para a colheita é crucial, especialmente para variedades como a Arneis, garantindo o equilíbrio entre acidez e maturação fenólica. Após a colheita, as uvas passam por desengace e prensagem suave. A fermentação é conduzida em temperaturas controladas para preservar os aromas varietais. No caso dos brancos, como os de Arneis, a fermentação ocorre em tanques de aço inoxidável, mantendo a frescura e a pureza aromática. Embora a produção de vinhos varietais seja predominante, alguns produtores de Langhe elaboram vinhos de corte (assemblage),  sendo que merecem destaque os de Monferrato Rosso (DOC) e os ditos Langhe Rosso. Esses vinhos de corte refletem a versatilidade e a capacidade dos produtores de Langhe em harmonizar tradição e inovação, resultando em rótulos que agradam a diversos paladares.

Vou sugerir alguns vinhos do Langhe, todos mais acessíveis e mais fáceis de beber que seus nobres irmãos Barolo e Barbaresco. E começo pelo Abbona Marziano Langhe Barbera Casaret, tinto fresco e com ótima acidez, por conta da casta Barbera. O  Langhe Nebbiolo DOC Firagnetti, é um tinto encorpado, produzido por vinificação  sustentável e que acompanha muito bem massas recheadas e carnes bem temperadas. O Brandini Filari Lunghi Dolcetto D Alba é uma ótima pedida para se conhecer os tintos desta uva meio marginalizada por aqui; ele é fácil de beber, dotado de ótima acidez e segue muito bem com carnes grelhadas, polpetone com molho de tomate fresco e risottos em geral. Um branco excepcional do Langhe é o Pio Cesare Chardonnay L’Altro, que segura bem uma lagosta ao molho cremoso de estragão, o risotto de açafrão com abóbora e gorgonzola e o delicioso vitello tonnato. Da casta nativa Cortese, sugiro um vinho simples e muito bom, o Toso Piemonte Cortese DOC, que vai bem com pratos frio  em geral, inclusive ostras ao natural. E, encerrando as sugestões, um espumante que vai bem com sobremesas doces, queijos fortes e até sorvetes: o Espumante Asti Patrizi  DOCG (Manfredi), da casta Moscato. Langhe, vale a pena conhecer e explorar seus vinhos. Salut!!

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vinho – Jovem Pan
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Fantástico Rosé Gastronômico

Por muito tempo os vinhos rosés foram considerados sinônimos de vinho de beira de piscina, de verão e até acreditem “vinho das mulheres”. Talvez isso acontecesse devido os vinhos rosés terem cores alegres, serem vibrantes, refrescantes, descontraídos e devido sobretudo a maneira que eram de modo geral vinificados, onde os componentes primários eram o que se destacavam e sugeria-se o seu consumo para os primeiros anos. Mas o que estamos vendo no mercado é um forte movimento de produção de rosés gastronômicos, e com excepcional qualidade técnica em seus processos de vinificações, que buscam até assegurarem a capacidade de guarda por décadas e agradando a todos os gêneros, sobretudo as pessoas que desejam obter sensações únicas provocadas por grandes vinhos em suas minúcias de complexidade.

Atualmente os rosés são produzidos em quase todos os países produtores de vinho e com uma enorme variedade de tipos de castas, de diferentes tons e várias formas de vinificação. Recebem diversos nomes em vários países como rosato na Itália, rosado na Espanha, blush wine nos Estados Unidos e é chamado de rosé na França, no Brasil e em Portugal. Neste artigo abordarei aspectos importantes na produção de um dos mais fantásticos vinhos rosés do mundo que provei, o Rosa Celeste da Alves de Sousa, revelando o porquê determinados néctares se tornam tão especiais.

Matéria-prima

Importante ressaltar que a produção do Rosa Celeste é extremamente limitada e até os dias de hoje só foram colocadas no mercado pelo produtor duas safras, a 2020 e a 2021. Quem é do universo do vinho percebe bem quando um enólogo sempre faz a ressalva que o bom vinho inicia-se na vinha, pois tendo uma matéria-prima irrepreensível em qualidade, a probabilidade de produzir grandes vinhos aumenta bastante. E quando o assunto é a produção de um rosé com qualidade excepcional, obter as melhores matérias-primas para este estilo de vinho que se deseja, se torna crucial.

Cumieira – Douro – Portugal , Crédito de imagem : Dayane Casal

As matérias-primas foram produzidas no Vale do Douro na sub-região Baixo Corgo em Portugal, à 450 metros de altitude, com exposição ao nascente em solos xistosos. As castas escolhidas para compor estes lotes de 2020 e 2021 foram a Tinto Cão e a Touriga Nacional, na primeira safra foi 70% e 30%, já na segunda 80% e 20% respectivamente. Um detalhe valioso para opção de utilizar estas castas é a quantidade de antocianinas presentes nas películas e claro os outros fatores como a quantidade de compostos aromáticos e de sabor, além da boa acidez que também compõem um qualitativo vinho

Vinificação e Estágio

Os rosés em geral podem ser vinificados por três métodos, a prensangem direta, a maceração curta ou o loteamento de vinho tinto com vinho branco. O Rosa Celeste foi submetido a um processo de vinificação por prensagem delicada e decantação, e em seguida a sua fermentação foi realizada em barricas no período de 10 dias.

Tiago Alves de Sousa, PhD
Diretor e Enólogo da Alves de Sousa

Um importante aspecto na produção desses novos rosés gastronômicos é estagia-los, por diferentes protocolos e diferentes tipos de recipientes. Cada técnico opta por melhores estratégias para se obter as características do estilo de rosé que se deseja. O Tiago Alves de Sousa, enólogo responsável e que assina pela produção deste brilhante rosé, optou por estagiar o vinho por 12 meses em barricas de carvalho francês, onde 60% destas barricas eram de 2ºano e com capacidade de 225 litros e 300 litros e mais 40% de barricas novas com um detalhe interessante, com tostas por convexão e com capacidade de 500 litros. Outro fator técnico que contribui para a capacidade de longevidade deste vinho, foi ter sido submetido a “bâtonnage” durante o processo. Na safra 2021 o único detalhe que foi alterado da safra 2020, foi que não foram utilizadas barricas de 225 litros.

O Vinho Rosa Celeste

Quando estamos diante de grandes vinhos difícil não se emocionar, os principais componentes que destaco neste vinho são elegância, delicadeza, equilíbrio, complexidade, e versatilidade. Conseguir elevar a qualidade da vinha ao vinho com o toque especial de um trabalho técnico de enologia primoroso, sem dúvida é o que a Alves de Sousa fez na produção deste néctar digno de Baco.

Eu o cheguei a provar antes do lançamento da primeira safra, ainda estava em barrica, já na ocasião não passava desapercebido por quem gosta de grandes vinhos. O lançamento em 2022 da safra 2020, foi para marcar os 30 anos da Alves de Sousa. A escolha do nome do vinho foi de uma figura feminina da mais alta importância para a família, a avó Celeste, um símbolo de homenagem que perpetua as vinhas da icônica e mítica Quinta da Gaivosa, onde seu filho Domingos Alves de Sousa construiu um grande patrimônio vitivinícola no Douro, fruto de um trabalho heroico e que hoje tem a sua família toda envolvida. Além do aspecto da grande carga emocional que carrega a sua história, o rosé Rosa Celeste é apresentado ao mercado com um cuidadoso trabalho de branding de imagem, numa caixa individual caprichada, uma garrafa com formato de design moderno, um delicado lacre com letras prateadas e uma rolha criteriosamente escolhida, uma bela apresentação de vinho, que pode ser um grande presente a alguém. Que fique registrado, que já me presenteei com essas garrafas.

O vinho apresenta 12,5% de teor de álcool, é um vinho seco com 2g/d𝑚3 de açúcares totais, excelente acidez, e que vai mostrando os seus encantos em camadas envolventes com os seus aromas e sabores sutis e complexos conforme vamos o apreciando. O interessante de degustar grandes vinhos como este, é poder desfrutar de um grande vinho e também de uma boa mesa, pois ele é um belo convite para um acompanhamento gastronômico.

Sugestões de Harmonização

Um vinho com esta classe e sofisticação possui uma fantástica capacidade acompanhar diversos pratos e compor diversos pairings com extrema versatilidade. Com a sua elegância e acidez ele casa bem com pratos de pescados e mariscos que contenham molhos cremosos e especiados, a com a sua complexidade possibilita diversas outras harmonizações. Fui surpreendida com uma harmonização que a princípio parecia inusitada para este vinho, um “rabo de boi, chutney de cebola roxa e maionese de coentros“, mas o que parecia ser improvável, casou perfeitamente. Adorei e recomendo que experimentem até outros pratos e depois partilhem comigo o que acharam.

Por fim, espero que estas informações que compilam a história do grande vinho rosé Rosa Celeste e as minhas próprias percepções possam lhe abastecer de informações dentro do universo do vinho. Se você gostou deste artigo, deixe seu feedback aqui nos comentários abaixo.
Desejo excelentes provas e saudações báquicas !

Conheça o Livro Vinho Viagem Cultural

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Desejo boa jornada através desta rica leitura!

Interessados em editar o livro em outros países, entrar em contato com a própria autora (Dayane Casal), através do e-mail dayanecasal@yahoo.com.br ou casaldayane@gmail.com

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Mundo de Baco por Dayane Casal
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Carnaval doce: Escolas de Samba são homenageadas pela Louzieh Doces

O carnaval do Rio ficou mais doces este ano! Quem passar por Ipanema poderá entrar no clima da folia de uma maneira diferente, experimentando os deliciosos docinhos que a Louzieh Doces fez para a a temporada mais festiva da cidade.

Os destaques são os que prestam homenagem às Escolas de Samba do Grupo Especial. Com as bandeiras de cada agremiação enfeitando, os recheios são de brigadeiro ao leite e brigadeiro branco. Uma graça e deliciosos!

Doces com temas carnavalescos estão sendo vendidos na loja em Ipanema
Doces com temas carnavalescos estão sendo vendidos na loja em IpanemaDivulgação/Divulgação

Mas há também um carnaval mais glamourizado, com doces decorados com serpentina e confete, com recheios de caipivodka de limão e de maracujá respectivamente; e com máscaras de bailes de carnaval em três diferentes cores e recheios: framboesa com champagne, caramelo com flor de sal e casquinha de maracujá.

As novidades são encontrada na loja de Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 444, Loja 119).

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Por Que Explorar a Região Vinícola de Friuli Venezia Giulia?

Por Que Explorar a Região Vinícola de Friuli Venezia Giulia?

Friuli Venezia Giulia é uma das pérolas escondidas do mundo vinícola italiano, famosa por sua rica história, diversidade de vinhedos e vinhos de classe mundial. Neste artigo, vamos explorar por que você deve considerar explorar a região vinícola de Friuli Venezia Giulia, mergulhando nos aspectos técnicos, culturais e sensoriais que tornam esta região única. Prepare-se para uma viagem que desperta os sentidos e o intelecto, revelando os segredos guardados entre as colinas e vinhas desta fascinante região.

A História e o Território de Friuli Venezia Giulia

A região de Friuli Venezia Giulia fica no nordeste da Itália, onde a influência alpina se junta ao charme mediterrâneo. Este território tem uma longa história de viticultura que se estende desde a colonização romana. O solo aqui é diverso, com argilas, calcário e areia, proporcionando uma riqueza de terroirs que favorecem a produção de uma variedade de vinhos. Explorar esta região é como descobrir um museu ao ar livre de vinhedos históricos.

A combinação de altitudes, solos e climas variados faz de Friuli Venezia Giulia um microcosmo da excelência vinícola.

Vinhos em Destaque e Uvas Exclusivas

Friuli Venezia Giulia é famosa por seus vinhos brancos excepcionais, como o Friulano, Sauvignon Blanc e Pinot Grigio, além de tintos complexos como o Refosco e Schioppettino. Os métodos de vinificação aqui são inovadores, com técnicas como maceração pelicular para brancos que realçam a estrutura e os aromas. Cada garrafa é uma expressão autêntica do ‘terroir’, capturando a essência da região.

A uva autóctone Friulano brilha com notas de amêndoas, flores brancas e frutas cítricas, uma verdadeira representação da assinatura da região.

Experiência Culinária e Cultural

Explorar Friuli Venezia Giulia não é apenas sobre vinhos, mas também sobre a rica tradição culinária. A cozinha local complementa perfeitamente os vinhos da região, com pratos como frico (queijo frito) e prosciutto de San Daniele. Jantar em uma ‘osteria’ local oferece uma experiência gastronômica autêntica, onde cada prato conta uma história que se funde com os sabores dos vinhos locais.

Uma visita à região não está completa sem provar a harmonização de um Friulano com um prato tradicional de mariscos locais.

Explorar a região vinícola de Friuli Venezia Giulia é uma jornada que combina aprendizado, sabor e história. Se você é um entusiasta do vinho ou apenas um curioso viajante, esta região oferece algo especial para todos. Não perca a oportunidade de descobrir tudo o que Friuli Venezia Giulia tem para oferecer. Planeje sua visita e deixe-se levar pelas maravilhas desta fascinante região italiana. Visite nossa seção de perguntas frequentes abaixo para mais insights.

Perguntas Frequentes

Qual é a melhor época para visitar Friuli Venezia Giulia?

A melhor época para visitar é durante a primavera e o outono (de abril a junho e de setembro a outubro), quando o clima é agradável e há muitos eventos focados em vinho e gastronomia.

Que vinhos devo experimentar em Friuli Venezia Giulia?

Não deixe de provar o vinho Friulano, conhecido por seus aromas florais e cítricos, além de vinhos como Refosco e a infusão de Sauvignon Blanc.

É possível visitar vinícolas em Friuli Venezia Giulia?

Sim, muitas vinícolas na região oferecem tours e degustações, permitindo que você conheça de perto a produção local e experimente vinhos diretamente dos produtores.

Como Friuli Venezia Giulia se compara a outras regiões vinícolas italianas?

Friuli Venezia Giulia é única pela sua variedade de microclimas e solos, produzindo vinhos distintos que são diferentes dos mais conhecidos da Toscana ou Piemonte. É uma região que vale a pena ser explorada para quem busca tradições vitivinícolas autênticas.

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Tudo Sobre Vinho
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Explorando a versatilidade da Syrah

A syrah vem chamando mais e mais a atenção do consumidor brasileiro. Um dos principais motivos é o aumento dos vinhedos desta casta nas regiões sudeste e centro-oeste do Brasil. Os chamados “vinhos de inverno” utilizam a técnica da dupla-poda para retardar a colheita, que normalmente seria no final do verão (que na maior parte do país é quente e chuvoso), para o inverno, mais fresco e seco. A casta que melhor se adaptou a esta técnica é a syrah, que confirma sua versatilidade, adaptando-se a climas e solos diversos.

 

O berço da syrah é o norte do vale do Rhône na França, onde gera alguns dos maiores vinhos do mundo, como o Hermitage, Côte-Rôtie e Cornas, caldos de estilo austero, complexo e elegante, com aromas apimentados e terrosos.

Uma curiosidade, nos Côte-Rôtie é permitido e usual o acréscimo de um pequeno percentual (geralmente abaixo dos 5%) da uva branca viognier, que empresta frescor e notas florais à syrah. Na parte sul do Rhône a syrah não é a protagonista, mas sim uma coadjuvante que aparece muito em cortes ao lado da grenache e outras uvas locais, em vinhos como o Chateauneuf-du-Pape.

 

A segunda maior referência mundial na casta é a Austrália, principalmente no vale de Barossa, onde os grandes shiraz (grafia local da syrah), normalmente são opulentos, gordos, frutados e madeirados.

 

Nos vinhos de invernos brasileiros a syrah ganha um estilo no meio do caminho entre Rhône e Austrália, normalmente tem aromas terrosos, com paladar encorpado, alcoólico e de acidez alta, usualmente com bastante madeira e potencial de guarda.

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Os vinhos syrah variam de acordo com o terroir e as técnicas de vinificação, resultando em uma ampla gama de estilos. Esta é sem dúvida uma uva que prefere climas quentes, mas adapta-se muito bem a climas mais frescos, com vários ótimos syrah “de frio”. Talvez o melhor exemplo em nosso continente sejam os da costa chilena, próxima ao Oceano Pacífico, de regiões como os vales de Leyda, Limarí e Elqui, onde ganha frescor, leveza, e aromas de eucalipto.

 

Outras regiões importantes para a syrah são: Languedos-Roussillon e Provence (França), Argentina, EUA. Com menor presença, mas com bons exemplares, podemos citar: Espanha, México, África do Sul, Nova Zelândia, Itália e Portugal. No Brasil, além dos vinhos de inverno há bons exemplos no Rio Grande do Sul e Vale do São Francisco.

 

Curiosidade: alguns Syrah chegam ao nível de obras de arte e podem ser vendidos em leilões por somas exorbitantes, como o Penfolds Grange (Austrália) e os Côte-Rôtie chamados de “La La La”, La Mouline, La Turque e La Landonne, do produtor francês Guigal, do Rhône.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Wine Paris 2025, o Epicentro Global do Vinho e Destilados Debate o Futuro do Setor

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

Com início na segunda-feira (10), até quarta (12), Paris será palco da sexta edição da Wine Paris, um dos principais encontros internacionais da indústria de vinhos e destilados. Organizado pela Vinexposium, o evento reúne cerca de 5.300 expositores de 50 países e espera atrair 50 mil visitantes de 140 nacionalidades.

O destaque desta edição é a Wine Paris Academy, que contará com 130 conferências e a participação de 250 especialistas internacionais. Entre os temas centrais estão comércio exterior, mercados emergentes, sustentabilidade, mudanças no comportamento do consumidor e inovação no setor.

Geopolítica e mercado global em debate

Em meio a um cenário de incertezas globais, um dos painéis mais aguardados abordará os impactos das tensões geopolíticas no comércio de vinhos e destilados. O debate será conduzido por Rodolphe Lameyse, CEO da Vinexposium, e contará com a presença de Miles Beale, da Wine and Spirit Trade Association do Reino Unido; Don Saint Pierre, cofundador da ASC Fine Wines na China, e Nicolas Ozanam, diretor da Federação de Exportadores de Vinhos e Destilados da França (FEVS).

Tendências e mercados emergentes

A edição de 2025 também lança luz sobre novas oportunidades comerciais. Entre os destaques, está a masterclass “Black Stallion from the Balkans”, que explora a potência da uva autóctone Vranec, da Macedônia do Norte. Já o painel “All Eyes on Africa, Why Now?” discutirá o potencial do mercado africano para o setor, com a participação de Chinedu Rita Rosa, especialista no segmento.

O evento também trará uma imersão no universo do Napa Valley, com a presença de grandes nomes da viticultura californiana, como Florence Cathiard e Carlton Mccoy.

Sustentabilidade e responsabilidade social

Outro destaque é compromisso ambiental, um item que ganha cada vez mais espaço na indústria, e a Wine Paris 2025 reforça essa pauta. Entre os destaques está a conferência “Rooted in Sustainability – Exploring Sonoma County”, com a Master of Wine Bree Stock, e o evento institucional da Moët Hennessy, que pertence ao bilionário Bernard Arnault, criador do império de artigos de luxo LVMH, que discutirá políticas de transição agroecológica e práticas regenerativas na viticultura.

Mudanças no comportamento do consumidor

As novas dinâmicas de consumo também estarão em foco. A conferência “Is Alcohol-Free the Future of Restaurants?” abordará a ascensão dos vinhos e destilados sem álcool. Já a sessão “Reaching Zillennial Consumers: New Rules of Engagement” analisará como marcas podem se conectar com a geração Zillennial (entre a geração Z e os Millennials).

Descobertas sensoriais e cultura do vinho

A programação ainda reserva experiências sensoriais, como a degustação vertical do icônico vinho uruguaio Balasto, da Bodega Garzón, e uma jornada pelos destilados tradicionais da Coreia do Sul, apresentados por Heon Bae Jeong.

A história da Wine Paris

A Wine Paris nasceu da fusão de dois eventos tradicionais da indústria vinícola francesa: o Vinisud, que existia desde 1994, e o VinoVision Paris, criado em 2017. O objetivo era criar um grande encontro internacional em Paris, reunindo produtores de diferentes regiões vinícolas do mundo e consolidando a cidade como um centro estratégico de negócios para o setor de vinhos e destilados.

Em 2019, os dois eventos foram unificados, dando origem à Wine Paris, realizada pela primeira vez no Parc des Expositions, Porte de Versailles, no mês de fevereiro de 2019.  O evento rapidamente ganhou notoriedade e, já na primeira edição, reuniu cerca de 2.000 expositores e 26.700 visitantes de mais de 60 países. Em 2020, a Wine Paris anunciou sua fusão com a Vinexpo Paris, outro evento de peso no setor, tornando-se uma plataforma ainda mais abrangente para negócios e networking global. Atualmente, a Wine Paris é um dos maiores encontros de vinhos e destilados do mundo.

 

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Notícias e Conteúdos sobre vinhos na Forbes Brasil
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Crise de Abastecimento do Vinho: Qual Oportunidade Está Oculta?

Crise de Abastecimento do Vinho: Qual Oportunidade Está Oculta?

A crise de abastecimento do vinho tem sido um tópico amplamente discutido no setor nos últimos anos. Mas qual oportunidade está oculta neste cenário desafiador? Este artigo analisa as camadas mais profundas dessa situação, de perspectivas técnicas a experiências emocionais, revelando como a resiliência e a inovação podem transformar desafios em oportunidades.

Entendendo a Crise de Abastecimento do Vinho

A crise de abastecimento do vinho emerge de uma confluência de fatores, incluindo mudanças climáticas, problemas logísticos e padrões de consumo em evolução. As alterações climáticas afetaram ramificações críticas nos calendários de colheita, enquanto problemas logísticos, exacerbados pela pandemia, provocaram atrasos e custos elevados. Além disso, o aumento na demanda por vinhos premium e opções sustentáveis adiciona complexidade ao panorama.

Os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes, optando por vinhos que reflitam tanto qualidade quanto responsabilidade ecológica.

Oportunidades Ocultas na Crise

Entre as oportunidades ocultas, está a inovação em práticas vitivinícolas e sistemas de distribuição. Muitos produtores estão adotando métodos sustentáveis, como agricultura regenerativa e uso de tecnologia para otimizar a produção. Na distribuição, a digitalização e a venda direta ao consumidor estão se destacando como estratégias eficazes para alcançar novas audiências.

Vinhos biodinâmicos e orgânicos, além das ofertas personalizadas através de clubes de assinatura, estão ganhando terreno num cenário de crise.

Aspectos Culturais e Emocionais

O vinho, além de um produto econômico, carrega um importante valor cultural e emocional. Tradições familiares, festivais e celebrações estão profundamente enraizados no mundo do vinho, oferecendo uma conexão humana única, especialmente em tempos de crise. Ao investir em storytelling e em experiências personalizadas, os produtores podem criar vínculos emocionais mais fortes com os consumidores.

A história de cada garrafa se conecta aos terroirs e às mãos que a criaram, enriquecendo a experiência sensorial do consumidor.

Consequências Práticas da Crise

No nível prático, a crise de abastecimento do vinho exige adaptabilidade. Para os consumidores, pode significar a descoberta de novas regiões produtoras e variedades antes negligenciadas. Para os comerciantes, trabalhar próxima e diretamente com pequenos produtores pode garantir ofertas exclusivas e frescor na seleção.

A flexibilidade de adaptação às condições de mercado emergentes é crucial, revelando a criatividade e a resiliência dos atores do mercado.

Concluindo, a crise de abastecimento do vinho, apesar dos desafios, oferece numerosas oportunidades para inovação e transformação no setor. Esta é uma chance para consumidores e produtores reavaliarem suas prioridades e adotarem práticas mais sustentáveis e orientadas para o futuro. Engaje-se nesta revolução dos vinhos!

Perguntas Frequentes

Como a crise de abastecimento do vinho começou?

A crise de abastecimento do vinho começou devido a uma combinação de fatores como mudanças climáticas afetando a produção, dificuldades logísticas exacerbadas pela pandemia e uma mudança nos padrões de consumo, com maior demanda por vinhos premium.

Quais são algumas práticas sustentáveis adotadas pelos produtores?

Os produtores estão adotando práticas como agricultura regenerativa, uso de tecnologia para otimização da produção e redução de desperdícios, além de enfoque em vinhos biodinâmicos e orgânicos.

O que consumidores podem fazer para apoiar a indústria do vinho durante a crise?

Consumidores podem apoiar a indústria explorando novos vinhos e regiões, comprando diretamente de produtores locais, e considerando assinaturas de clubes de vinhos que promovem práticas sustentáveis.

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Tudo Sobre Vinho
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Como Marcar a Lista do Balde de Vinhos com Experiências Únicas?

Como Marcar a Lista do Balde de Vinhos com Experiências Únicas?

Explorar o mundo dos vinhos pode ser uma jornada fascinante, repleta de descobertas e surpresas. Mas, como marcar a lista do balde de vinhos com experiências únicas? Neste artigo, vamos mergulhar em como você pode enriquecer seu conhecimento e vivências através de vinhos excepcionais, valorizando tanto os aspectos técnicos quanto as histórias e tradições que cada garrafa carrega.

Compreendendo a Estrutura dos Vinhos

Para marcar a lista do balde de vinhos, é fundamental compreender a complexidade dos vinhos. Cada vinho é uma elaboração única de fatores como terroir, uva, vinificação e envelhecimento. Essas variáveis conferem ao vinho suas características singulares de aroma, sabor e cor.

A diversidade dos vinhos é o resultado de um delicado equilíbrio entre tradição, ciência e arte.

Experiências Culturais ao Redor do Vinho

Os vinhos estão intrinsecamente ligados às culturas e tradições de seus países de origem. A visita a uma vinícola tradicional em Bordeaux ou a degustação de vinhos na Toscana podem revelar não só o sabor da bebida, mas também histórias centenárias e tradições familiares.

Enriquecendo sua Paleta de Sabores

Uma experiência de degustação vai além do paladar. Ao explorar novos vinhos, busque captar aromas florais, especiarias, frutas e até mesmo minerais. Cada gole é uma oportunidade para aprimorar sua percepção sensorial e apreciar as sutilezas de cada variedade.

Aspectos Práticos de Seleção e Armazenagem

Escolher vinhos para sua lista do balde requer planejamento. Considere fatores como safra, uva, e potencial de envelhecimento. Além disso, o armazenamento adequado, em locais frescos e sombreados, é crucial para garantir que o vinho mantenha sua qualidade até o momento da degustação.

Marcar a lista do balde de vinhos com experiências únicas é mais do que um simples hobby; é uma aventura sensorial e cultural. Envista tempo em aprender, explorar e experimentar. Afinal, cada garrafa de vinho é uma história pronta para ser descoberta. Compartilhe suas experiências e continue essa jornada enriquecedora!

Perguntas Frequentes

Quais são os fatores mais importantes ao escolher um vinho para minha lista?

Os principais fatores a considerar incluem o terroir, a variedade de uvas, o processo de vinificação e a safra. Cada um desses elementos contribui para o perfil único do vinho.

Como a cultura local influencia a produção de vinho?

A cultura local influencia a produção de vinho através das técnicas de vinificação, das tradições de cultivo e das harmonizações gastronômicas típicas da região, que são frequentemente passadas de geração em geração.

O que é essencial para uma boa experiência de degustação de vinhos?

Uma boa degustação de vinhos envolve ambientes apropriados, taças adequadas, controle de temperatura e um paladar aberto para explorar diferentes notas e aromas.

O que devo considerar ao armazenar vinhos?

Ao armazenar vinhos, mantenha-os em um ambiente escuro, com temperatura constante e ligeiramente inclinados para manter a rolha úmida, prevenindo a entrada de ar e oxidação.

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Tudo Sobre Vinho
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Gastronomia: Bruno Calixto visitou o boteco Jurema, entre Glória e Lapa

Se o molho vai ser a tendência do ano — segundo a última coluna via “The New York Times” —, o novo Jurema não economizou na boa vontade em criar e inovar. Caramelo de vinho tinto romeno, chutney de tomate, coalhada da casa e amendoim com tamarindo são algumas das bases molhadinhas das porções que fazem sucesso no ponto que é um verdadeiro farol no corredor entre a Lapa e a Glória. O CEP é mais um que se junta aos botecos Suru Bar e Suru Bafo a caminho do icônico e único Beco do Rato, onde tem samba e feijoada todo dia. Não é para toda cidade um privilégio desses.

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<span class=”hidden”>–</span>Bruno Calixto/Divulgação

De cara, o Jurema vende o que é: boteco com cara e alma de boteco. O barulho de jovens falando alto é um bom sinal: ali o público esquece o WhatsApp. Mas é no desfile das comidinhas do chef Pedro Attayde que a nova casa brilha e anima os aventureiros da Zona Sul. Hortaliças, grãos e raízes, um show de menu, que tem “bala de barriga” – cubos de barriga curados e assados em caramelo de vinho tinto e tomilho (R$ 30); linguicinha mineira (R$ 30); cogumelo chamuscado com babaganoush de jiló e molho romesco (R$ 25) e uma série de sanduíches fantásticos feitos com pães da Araucária, agora na Lapa.

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<span class=”hidden”>–</span>Bruno Calixto/Divulgação

“Nossa cozinha se inspira na proximidade e sinergia com a Feira da Glória, como uma homenagem às cores e sabores que encontramos quando passeamos entre as barracas”, diz Attayde.

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As frituras, claro, são um sucesso à parte: enroladinho de salsicha empanada na folha de arroz, com conserva de tomate verde e maionese picante (R$ 18 – 2 un); coxinha de frango confitado empanada e frita, servida com coalhada da casa (R$ 18) e croquetas de couve-flor com curry, empanada e frita, servida com chutney de tomate (R$ 18 – 2 un).

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<span class=”hidden”>–</span>Bruno Calixto/Divulgação

“Considerada patrimônio histórico do Rio, a Rua Morais e Vale é formada por um conjunto arquitetônico de sobrados em estilo eclético. Por lá, já residiram figuras, como Madame Satã, Manuel Bandeira e Chiquinha Gonzaga”,  contou-me Jady Cady, jornalista e frequentadora, que recomenda os bons drinques da casa, assinados pelo bartender Zurriê Firmo, idealizador do movimento Carta Black, onde há a preservação da cultura afro-brasileira e a inclusão nacional.

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<span class=”hidden”>–</span>Bruno Calixto/Divulgação

Cajuína e Guaraná Jesus são os hits da carta. “Cada coquetel autoral tem um destilado principal, que pode ser substituído por uma cachaça selecionada, promovendo a experimentação e valorizando a cachaça”, explica Zurriê, pai do Romeu e Julieta – tequila, triple sec, goiaba, borda de sal de urucum e queijo meia-cura (R$ 35). Delícia para acompanhar as friturinhas, e funciona bem como sobremesa,  mas também tem brulée de milho verde (R$ 20).

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<span class=”hidden”>–</span>Bruno Calixto/Divulgação
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<span class=”hidden”>–</span>Bruno Calixto/Divulgação

No mais, são 70 lugares, cozinha aberta, decor que privilegia o metal mesclado com madeira, tijolinho perfurado, plantas e obras de artistas locais, como Preah e João Cordel. Golaço dos sócios do Jurema, uma busca por resgatar e valorizar a rica história e cultura daquele endereço.

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<span class=”hidden”>–</span>Arquivo pessoal/Reprodução
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Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO