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Miudinho: o incrível cardápio do novo bar de Gabriel da Muda na Tijuca

“Quando entrar setembro, e a boa nova andar nos campos…”

Como diz um amigo, isso é som. Lembrei de Sol de Primavera, de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, ao saber que vai brotar na Tijuca um boteco daqueles que já nascem rumo ao topo da preferência quando o assunto é a combinação carioca de chope, petisco e calçada (com churrasqueira para arrematar).

+ Ostras frescas ganham cores e sabores inventivos

O Miudinho abre na primeira semana do mês, situado na Rua Visconde de Itamarati, uma das vias que desembocam em frente ao Maracanã, mais precisamente no setor sul do gigante histórico. Um bar que traz de volta ao jogo o músico, cantor e compositor Gabriel da Muda, empreendedor e apaixonado pelas boas brincadeiras de garfo e faca. E tem à frente da cozinha a craque Aline Sasaqui, parte do quarteto de cozinheiras destacado em matéria recente pela VEJA RIO.

Considerado pela turma de criadores o irmão caçula do Botica, joia de Botafogo que possui a placa de melhor petisco no COMER & BEBER, com sócios em comum (Guilherme Bon e Vinicius Zamana), o Miudinho fará, nas palavras da chef, “uma grande homenagem à Tijuca, esse lugar que representa tão bem o ideal da boemia, a aura do futebol e essa tradição do encontro em volta da comida acompanhada de um copinho americano.

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Ou, conforme comentou Gabriel da Muda, será “uma espécie de romance entre um izakaya e um botequim do subúrbio carioca”. As referência orientais, embora não expliquem a birosca, estão bem distribuídas no repertório pela cozinheira que descende de japoneses e está à vontade na interseção cultural.

Duas churrasqueiras servirão a uma série salivante de miúdos nos espetinhos de língua bovina, coração e fígado de galinha. Mas também de abobrinha; beringela com missô; jiló com queijo e bacon; e tulipa de frango. Destacam-se nos processos um molho tarê, e a marinada de shoyu e koji de fermentação caseira.

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O balcão frio vai oferecer acompanhamentos para os espetinhos e beliscos como sacanagens de peixe curado, charcutaria feita na casa e um rollmops, clássico do frio europeu que pinta como tendência em balcões da cidade, feito aqui de trilha ou sardinha, e recheado com picles de abóbora e pimenta de cheiro.

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Vegetarianos serão agraciados com os promissores espetinhos de polenta frita, e um bolinho de tapioca, cogumelos, castanha de caju e alfavaca. Sobremesa no boteco? Teremos: a tortinha de maçã verde com chocolate branco tostado promete aniquilar laricas.

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As cervejas de garrafa comparecem ao lado de uma carta de drinques feitas por Thiago Teixeira e Michell Agues, da Bar Skull. A ideia é trabalhar no contexto da Aldeia Marakanã, envolvendo ancestralidade e frescores.

Só golaço, ao que parece.

*
Um ou outro chope com o Jaguar, no meio da tarde, no Bar do Souza, na Rua Riachuelo. Não havia trabalho, sol ou chuva que me tirassse de cada oportunidade de encontro, na época em que eu recebia e colocava na página a sua coluna no jornal O DIA. Acho o melhor humorista de todos os tempos, da charge à pena, uma inteligência rara para observar seu tempo e seus pares, sob as lente da melhor cena boemia que já houve em solo carioca. Um gênio, sem forçar a expressão. Viva Jaguar!

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Calábria: tradição, autenticidade e modernidade no berço do vinho do Sul da Itália

A Calábria, situada na ponta da “bota” italiana, é uma região montanhosa e ensolarada, banhada pelos mares Tirreno e Jônico. Sua história remonta à Magna Grécia, quando colonos gregos, por volta do século VIII a.C., introduziram a viticultura na região, fazendo da Calábria um dos berços do vinho na Itália antiga.

O clima calabrês é mediterrâneo, com verões quentes e secos e invernos suaves. A brisa marinha ajuda a refrescar os vinhedos costeiros, enquanto áreas mais altas recebem maior amplitude térmica. Os solos variam entre argilo-calcários, arenosos e de origem vulcânica, o que dá boa diversidade aos vinhos.

A viticultura calabresa valoriza uvas autóctones, resistentes ao calor, muitas vezes cultivadas em vinhas tradicionais de baixa densidade. A vinificação mescla métodos modernos — como aço inox e controle de temperatura — com práticas tradicionais, em especial para vinhos de guarda. As principais uvas da Calábria são; (tintas): Gaglioppo (a mais emblemática, base do famoso Cirò DOC), Nerello Cappuccio, Magliocco, Greco Nero; (brancas): Greco Bianco, Montonico, Pecorello, Mantonico Bianco.

Os tintos da Calábria são estruturados, de taninos presentes e aromas de frutas vermelhas maduras, especiarias e notas terrosas. O Cirò Rosso, feito com Gaglioppo, é o mais célebre, considerado o “Barolo do Sul”. Já os brancos são rromáticos, frescos e minerais, com notas cítricas, florais e por vezes salinas, reflexo da proximidade do mar. Os rosés são leves, frutados e secos, feitos sobretudo de Gaglioppo, ótimos para o clima mediterrâneo e a culinária local.

Poucas regiões no mundo guardam tanta identidade gastronômica com os vinhos da região. A cozinha calabresa é rústica, intensa e marcada pelo uso generoso de pimentas e conservas. Pratos fortes se apresentam, como o cabrito e cordeiro assados, massas com molhos picantes, sardinhas e anchovas. Um símbolo é a ’Nduja, embutido cremoso e picante à base de carne de porco e pimenta, usado em pães, massas e pizzas. Dos doces destaco o  Mostaccioli (biscoitos de mel), Torrone di Bagnara (nougat de amêndoas e mel) e sobremesas à base de figo seco e licores de bergamota.

Agora merece uma nota a parte a famosa “Linguiça Calabresa”. A chamada linguiça calabresa brasileira não existe na Calábria. Trata-se de uma adaptação criada por imigrantes italianos no Brasil, inspirada em embutidos do sul da Itália. A versão brasileira ganhou características próprias: carne de porco moída, gordura e bastante pimenta. Na Calábria, o embutido mais próximo seria a ’Nduja, mas sua textura é pastosa e muito mais picante. Portanto, a “linguiça calabresa” é, na verdade, uma criação brasileira com nome inspirado na região. Pessoalmente eu prefiro a nossa “Calabresa” à ’Nduja…

Voltando aos vinhos, nos últimos anos, a Calábria vem ganhando destaque internacional com vinhos que unem tradição e modernidade. Entre os produtores mais reconhecidos estão:

  •       Librandi (Cirò) – o nome mais icônico da região, símbolo da valorização da uva Gaglioppo.
  •       Ippolito 1845 (Cirò) – histórica, fundada no século XIX, referência em tintos estruturados.
  •       Statti (Lamezia) – aposta em vinhos modernos e elegantes.
  •       Ceraudo (Strongoli) – biodinâmica, conhecida pela qualidade e autenticidade.
  •       Odoardi (Vibo Valentia) – vinhos potentes, com cortes de uvas autóctones.

No mercado interno italiano, os vinhos calabreses ainda são consumidos majoritariamente de forma regional, mas o interesse externo tem crescido, sobretudo nos Estados Unidos, Alemanha e mercados emergentes da Ásia, que buscam rótulos autênticos e de boa relação qualidade-preço. A tendência global de valorização de vinhos de identidade territorial abre caminho para que a Calábria amplie sua presença, consolidando-se não apenas como produtora de vinhos tradicionais, mas também como referência em vinhos modernos, sustentáveis e de nicho. Aqui no Brasil não é difícil encontrarmos vinhos da Calábria, especialmente de Cirò.  As perspectivas apontam para um crescimento gradual, apoiado tanto no enoturismo quanto na busca dos consumidores por autenticidade e novas experiências enogastronômicas. Salut!

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vinho – Jovem Pan
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A nova ameaça à dinastia francesa da Borgonha no reino dos vinhos brancos

A alternância de poder, mesmo nas dinastias, é uma realidade: de tempos em tempos, a coroa troca de cabeça. O mundo dos vinhos não foge à regra e quem se encontra sob ataque é a meca das uvas brancas, os Chardonnays da Borgonha. Por anos, eles foram (e continuam) sendo os mais desejados de todo mundo, com seus Chablis vendidos antes mesmo da produção e disputados por consumidores de todos os continentes. De uma década para cá, no entanto, apareceu concorrência da pesada. Primeiro, vieram os vinhos feitos com a uva Riesling, com o seu característico aroma de querosene. Esses rótulos caíram nas graças dos críticos, sommeliers e, consequentemente, do público. Não bastasse, surge agora outra ameaça ao reinado francês das uvas brancas. “A próxima variedade que deve se destacar como tendência no mundo do vinho é a Albariño”, afirma Christian Burgos, publisher da revista Adega.

A Albariño é bastante comum no norte de Portugal, onde é conhecida como Alvarinho, e no Uruguai, mas há um lugar onde ela tem produzidos vinhos com esplendor. Esse terroir é apontado como a nova meca dos vinhos brancos: Rías Altas. Ela está situada na pitoresca Galícia, Espanha, aquele pedaço de terra ao norte do país, antes de o continente fazer a curva. O lugar é um tesouro de clima atlântico e de paisagens deslumbrantes. A região foi abraçada por grandes marcas, como a Murrieta, ícone de Rioja, que lançou seu branco de Albariño de uvas cultivadas na região. Recentemente, a vinícola ícone de Ribeira del Duero, Vega Sicilia, anunciou que já havia comprado vinhedo na região e estava vinificando Albariño. A produção começou de forma secreta. O projeto deu certo e o vinho será lançado em 2026. “Quando uma região começa a receber reconhecimento de grandes produtores isso mostra que ela vai explodir. Rías Baixas deve se tornar a nova Borgonha graças aos Alvarinhos e vinícolas de grande prestígio levando a marca da região em seus vinhos ícones”, diz Burgos.

A exemplo da Borgonha, o terroir de Rías Altas é bastante demarcado. Ali, um vinhedo pode ter vários proprietários, cada um é dono de uma fileira de vinhas, o que se dá o nome de parcela. De um desses pedaços de terra brotou um dos brancos mais pontuados pelo guia Adega Espanha, nos últimos dois anos. Trata-se do Sketch, um Alvariño produzido por Rául Pérez, enólogo espanhol famoso por seu trabalho na região de Rías Baixas, que valoriza as uvas autóctones (nativas da região) e técnicas tradicionais.

Ele ficou conhecido como o “mago” devido à sua habilidade excepcional em transformar uvas e terroirs em vinhos de alta complexidade, finesse e personalidade. Alcunha que reflete sua criatividade e a capacidade impressionante de revelar o potencial máximo de cada safra, muitas vezes surpreendendo com resultados inovadores e impressionantes. O visual de Pérez combina com a fama de mágico: baixinho e com o rosto ostentando uma enorme barba branca, Pérez lembra um personagem saído da saga O Senhor dos Anéis.

Aos 53 anos, ele trabalha desde os 17 na vinícola da família, a contragosto, pois queria tentar carreira na medicina. Ele abandonou o sonho de vestir um jaleco porque não havia mais ninguém em casa capaz de seguir com o negócio. Da sua boca você nunca vai ouvir aquele discurso empolado e arrogante que muitos profissionais costumam arrotar sobre a qualidade de um vinho. No lugar disso, o enólogo de olhos tímidos oferece suas preciosidades quase pedindo desculpas. “Este não é um vinho para intelectuais porque é fácil de beber”, disse Pérez em uma masterclass no lançamento do guia Adega Espanha, na quinta, 21 em São Paulo. O vinho em questão era o Ultreia Saint Jacques, um tinto de Mencia, uva típica do Bierzo, região onde nasceu Peréz. Esse povoado provavelmente tem a maior taxa per capita de vinícolas do planeta. São 52 moradores para dezessete vinícolas. Outra curiosidade: o nome do vinho, Ultreia, é uma expressão de origem latina usada pelos peregrinos de Compostela, quando se cumprimentam e incentivam uns aos outros para ir além.

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Pérez é atualmente o enólogo que mais influencia a nova geração de produtores de vinhos, além de ser constantemente consultado pelos já consagrados, como Don Pablo Alvarez, CEO da Vega Sicilia. Um trecho de um documentário que está para ser lançado em streaming pode ser visto na página de Pérez no Instagram. Em uma das cenas, ele surge chorando ao receber a notícia de que La Muria 2023, vinho produzido a partir de uvas provenientes de vinhas velhas de Mencia, do Bierzo, havia recebido 100 pontos de crítico americano Robert Parker. “Me senti pequenino e muito feliz por ser a vinha do meu povoado”, disse à coluna AL VINO pouco antes da sua masterclass em São Paulo.

As primeiras vinhas da família de Pérez foram compradas em 1752, quando a igreja começou a vender suas terras na Espanha. As vinhas só tiveram contato com herbicidas e produtos químicos em períodos de pós-guerra, quando havia muita escassez de recursos e de pessoas para trabalhar no campo. Hoje, seus vinhos são naturais, no vinhedo e na produção. O que o torna ainda mais celebrado pelas novas gerações, com quem ele faz questão de compartilhar seu conhecimento. Sua postura é a antítese dos maneirismos do enochato. Para ele, o vinho faz parte da cultura e da história de seu povoado, para onde ele faz questão de voltar sempre que pode.

Degustar um vinho de Rául Pérez é embarcar em uma viagem sensorial pela Galícia, onde o caráter atlântico e a paixão de seu criador se encontram em perfeita harmonia. São vinhos muito frutados e com envelhecimento em barricas de madeira velha, que podem ter de 6 a 20 anos. São mesmo vinhos fáceis de beber, mas, ao mesmo tempo, únicos e, portanto, complexos. Para aqueles que desejam explorar o mundo dos vinhos com um toque de magia, Rías Baixas, guiada pelo talento de Pérez, é um destino indispensável.

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Vinho – VEJA
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Receita: aprenda a fazer o biscoito de polvilho, o mais carioca do Rio

Todo carioca que se preze tem uma passagem de vida na qual um biscoito de polvilho esteve presente. Muitas delas, talvez, na praia, com amigos ou em família. Ele atravessa gerações e se mantém firme no mercado. Eu era daquelas que preferia o mais moreninho, principalmente se fosse do doce. Gosto dos dois sabores, mas sempre pedia o doce, porque filava o salgado do saco ao lado. Na minha época, pelas areias da praia, não existia quem não comprasse — até porque o preço de dois saía mais em conta.

Recentemente descobri que biscoito polvilho não é tão difícil assim de ser feito. Não me refiro à perfeição do original, mas a um caseiro que podemos até tentar o formato de uma rosquinha, embora eu faça em palitinhos. Siga a receita e depois me diga se tem o charme do nosso biscoito Globo:

Receita Biscoito Polvilho:

Ingredientes: 2 xic. chá de polvilho azedo, 1 colher de chá de sal, 1/2 xíc. de água, 1/4 xíc. de óleo, 2 colheres de sopa ovo (batido) e 1 e 1/4 de xíc. de água.

Modo de Preparo: Num bowl, coloque o polvilho. À parte, leve para ferver 1/2 xícara de água e o óleo. Despeje sobre o polvilho e misture bem com uma colher com cuidado, porque estará quente, e misture até virar uma farofa e esfriar. Acrescente o sal, adicione e misture bem o ovo. Aos poucos, coloque a outra parte de água em temperatura ambiente, misturando bem e batendo também com a mão para eliminar os gomos. Vai ficar quase líquida. É assim mesmo. Dica: como a massa é bem grudenta, eu uso luva. Com o auxílio de um saco de confeiteiro com bico 7 (ou improvise cortando fino o saco do próprio polvilho) coloque na assadeira em formato rosca ou bastão e leve ao forno 180° por 20 min ou até dourar a seu gosto. Retire do forno e aguarde esfriar, ele fica crocante!

Voltando à história do Biscoito Globo, já cedo, na praia, eles estavam lá. Mas de onde vinham? Os vendedores faziam fila na sede da Panificação Mandarino, na Rua do Senado, 242. Compravam o saco com 50 unidades — e havia até um folclore em torno. Diziam que, no atacado, só vendiam um saco por vez; alguns vendedores levavam familiares para ficar na fila e garantir mais produtos para vender ao longo do dia. Festa que tivesse Biscoito Globo mostrava o seu valor, afinal, isso significava que alguém passou horas na fila: “Olha, Globo fresquinho, salgado ou doce, quem vai?” Mesmo sem fome, a vontade vinha com aquele grito pelas areias da praia.

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Ah, vendia também no sinal de trânsito, mas comer no carro… sei não, sujava absolutamente tudo ao redor. Confesso que poucas vezes me arrisquei. Tentava puxar a blusa para frente, comia sobre ela e, no sinal seguinte, quando terminava, saltava do carro e sacudia a camisa. Truques de quem já tomou muita bronca por fazer sujeira.

Mas de onde vem essa receita? Pasmem, o nosso símbolo que já ultrapassou fronteiras e é marca registrada do Rio de Janeiro… é paulista. É isso mesmo: a origem da receita vem de São Paulo, e foram três irmãos que trouxeram essa delícia para vender no Rio durante um evento religioso, em 1954. O sucesso fez com que Milton, Jaime e João Ponce se mudassem para o Rio de Janeiro. Os biscoitos passaram, então, a ser assados na padaria Globo, que ficava em Botafogo. Depois, junto ao padeiro português Francisco Torrão, fundaram a Panificação Mandarino — e é dali que, desde 1963, saem nossos crocantes e aerosos biscoitos de polvilho.

A embalagem hoje já não é mais daquele papel com as pontas torcidas, afinal isso fazia com que a validade fosse muito curta, somente uma semana. Agora o saco é feito de outro material, mas o visual continua o mesmo: o boneco característico com o Pão de Açúcar, a Torre Eiffel e a Torre de Pisa ao lado. Mas você já se perguntou por que esses monumentos? Pesquisei bastante, e a melhor explicação que encontrei foi que, na época — intuitivamente, ainda sem muito marketing — os irmãos mantiveram “Globo” por ela transmitir a ideia de algo global: qualidade internacional, um produto digno de estar entre os melhores do mundo, algo universal. Mas não existe nenhuma explicação oficial ou registrada pelos fundadores sobre esse design — e tudo bem. Afinal, temos orgulho dessa embalagem e que se tornou um símbolo carioca.

Elisa Mendes de Almeida, jornalista carioca e criadora de conteúdo, é autora de dois livros de receita – Cozinhar é Doar e Cozinhar é Amar. Foi apresentadora de telejornais da TV Globo, TV Manchete, Rede TV e TVE, e hoje se dedica à sua paixão pela gastronomia e a boa mesa. Siga o perfil para mais receitas.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Alloro al Miramar está de chef nova na Avenida Atlântica

Está renovado o cardápio italiano do Alloro al Miramar, do hotel Miramar by Windsor, na Praia de Copacabana, com a chegada de Juliana Magioli — ela parte em carreira solo depois de sete anos ao lado do premiado Nelo Cassese, no Cipriani. O crudo de vieiras, purê de alho-negro e crocante de anchova (R$ 110,00) surge para o abre-alas, enquanto o casoncelli de açafrão é uma massa recheada com pato e purê de batata-doce, agridoce de laranja e pó de pimenta verde (R$ 115,00).

+ Ostras frescas ganham cores e sabores inventivos

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Há ainda a tagliata feita com bife de ancho, texturas de cebola e molho demi-glace (R$ 170,00). A versão do clássico tiramisù tem formato de entremet com musse de mascarpone, biscoito champanhe caseiro, ganache de café e fina camada de cacau (R$ 48,00).

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Avenida Atlântica, 3668 (100 lugares). 12h/23h (sáb. dom. e fer. a partir das 12h30). @alloroalmiramar.

 

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Reverências a sambas e petiscos no Bargaça

Do pagode de mesa até uma roda dedicada aos sambas de enredo, o recém-aberto Bargaça tem animação de quinta a domingo. Pudera: o bar foi criado pelo sambista Luciano Fogaça e faz uma homenagem ao Cacique de Ramos. Quem já deu pinta por lá num domingo musical foi o ator Humberto Carrão, curtindo as vibrações históricas do Morro do Pinto.

+ Ostras frescas ganham cores e sabores inventivos

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O cardápio de petiscos e sanduíches assinado pela chef Gabi Gimenez inclui opções veganas, como a porção de falafel (R$ 29,00). Canudinhos de provolone com geleia de pimenta (R$ 45,00) figuram ao lado de pastéis como o de linguiça toscana com alho-poró e queijo meia-cura (R$ 11,00 a unidade).

O drinque negrona (R$ 35,00) reverencia a compositora Dayse do Banjo e leva gim, vermute, Campari, grãos de pimenta preta e rodela de laranja.

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Rua Moreira Pinto, 64, Santo Cristo (50 lugares). 17h/1h (sáb. 14h/2h; dom. 11h/20h; fecha seg.). @obargaca.

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Boas novas no radar da gastronomia no Rio

O chef Leo Guida, criador do instigante Amana (Rua Nóbrega, 191, Icaraí, Niterói) leva abordagem autoral com referências internacionais à curadoria da estação. A casa apresenta fritti de ossobuco com marmelada de kimchi (R$ 28,00), tagliolini de espinafre com pesto de limão-siciliano, stracciatella e pangrattato, um pãozinho ralado (R$ 76,00), e filé maturado com salsa-verde e piparras, pimentas verdes (R$ 81,00).

+ Koral tem cardápio renovado a partir do mar

A prestigiada Quinta das Carvalhas, do Douro, em Portugal, desembarca com seus vinhos para um jantar harmonizado (R$ 390,00) de quatro etapas na aconchegante adega subterrânea da Mercearia da Praça (Rua Jangadeiro, 28, Ipanema). Na quarta (27), às 19h30, para escoltar pratos a exemplo do arroz de pato, o sommelier Paulo Nicolay conduzirá a noite com garrafas como o Reserva Tinto, feito com vinhas velhas, e o Porto Tawny 10 anos da vinícola. Reservas pelo 3986-1400.

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Slow Bakery: panzanella em cartaz no Jardim Botânico./Divulgação
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A pequena The Slow Bakery do Jardim Botânico (Rua Maria Angélica, 113-G) encorpa seu almoço com novidades disponíveis entre 8h e 20h. O tagliatelle com almôndegas ao molho de tomate pelati (R$ 62,00) é opção, assim como o rigatoni com molho alla putanesca e queijo mineiro (R$ 49,00). A clássica salada panzanella (R$ 45,00) é um mix de pão sourdough, tomatinhos orgânicos, pepino, cebola-roxa, mussarela, azeitonas, aliche e molho de alcaparras.

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Ostras frescas ganham cores e sabores inventivos

O novo Rocco (Rua Aníbal de Mendonça, 112, Ipanema), de cozinha oriental, boa carta de drinques e atmosfera de clube noturno, serve a iguaria com ovas de ouriço e salmão, e molho ponzu (R$ 80,00, quatro unidades). @roccoipanema.

Tomás Rangel
Rocco: ovas de ouriço e salmão, e molho ponzu no temperoTomás Rangel/Divulgação

+ Oseille de Thomas Troisgros é a estrela de Ipanema

O prato com seis unidades (R$ 79,00) do Labuta Mar (Rua do Russel, 450-B, Glória), em cartaz às quartas, a partir das 17h, têm sabores como maçã verde e endro; bloody mary e agrião; e damasco, laranja e óleo de pimenta. @labuta_mar.

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Empanadas e quentinhas é como elas chegam no Belisco (Rua Arnaldo Quintela, 93, Botafogo), vindas da Ilha Grande. Crocantes na mordida, vêm acompanhadas de maionese de kimchi, ovas massago e alga wakame (R$ 44,00, quatro unidades). @belisco.rj.

Tais Barros
Belisco: maionese de kimchi nas ostras empanadasTais Barros/Divulgação

Lugar onde os moluscos recebem guarnições criativas, o Nosso (Rua Maria Quitéria, 91, Ipanema), do chef Bruno Katz, oferece nesta semana uma versão com sorbet de leche de tigre, curry e azeite verde (R$ 54,00, quatro unidades). @nossoipanema.

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Paraíso dos vinhos naturais em ambiente charmoso e convidativo, o Virtuoso (Rua Gomes Carneiro, 130, Ipanema) apresenta o trio (R$ 46,00) oriundo de Ilha Grande com cada uma de um jeito: natural; com salsa de chorizo; e com sorbet de pepino da vegana Hoba. @virtuosovinho.

Virtuoso: trio de ostas entre vinhos naturais
Virtuoso: trio de ostas entre vinhos naturaisBossa/Divulgação

Bar especializado, o Otra (Rua Belfort Roxo, 58-C, Copacabana) guarda no menu criações como as gratinadas com molho branco e parmesão (R$ 23,00, duas unidades; R$ 60,00, seis unidades; R$ 98,00, 12 unidades). @otra.bar.

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No Polvo Bar (Rua General Polidoro, 156, Botafogo), de Monique Gabiatti, elas não estão sozinhas: o mix de conchas (R$ 79,00) reúne ostras com limão, ussuzukuris de vieiras de Arraial do Cabo e mexilhões em escabeche. @polvobar.

Tais Barros
Polvo Bar: ostras em boa companhia na bandejaTais Barros/Divulgação

O bem-sucedido Venga! (Avenida Atlântica, 3880, Copacabana) cobre os frutos do mar de Florianópolis (R$ 24,00, a dupla; R$ 44,00, quatro unidades; R$ 98,00, 12 unidades) com o clássico molho mignonette, à base de cebola e vinagre. @vengabardetapas.

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Novidades a caminho da praia no Quitéria

No ambiente solar do Quitéria, com varanda e esplanada de mesas na calçada do hotel Ipanema Inn, a cozinha do chef David Cruz exibe novas receitas que combinam com a leveza do endereço.

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“>+ Oseille de Thomas Troisgros é a estrela de Ipanema

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Bons exemplos são o crudo de atum, que traz queijo de cabra, tapioca crocante e azeite de capim-limão (R$ 55,00), e o arroz de tomate que é do tipo carnaroli, cozido no caldo do polvo e servido com o molusco, além de camarão e picles de erva doce (R$ 91,00). Na sobremesa, a tartelete de goiaba (R$ 38,00) é boa pedida, coberta com a compota e a calda, crumble e sorvete de nata. Frutas brasileiras se destacam também na carta de drinques, e o caju, caju e mais caju (R$ 39,00) mistura vodca ou cachaça com o suco, compota artesanal e limão, finalizado com a farofa de castanha.

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Rua Maria Quitéria, 27, Ipanema (70 lugares). 12h/23h30 (dom. até 22h). @quiteria.rio.

 

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Koral tem cardápio renovado a partir do mar

O chef Pedro Coronha abusa do frescor e da versatilidade dos frutos do mar no lançamento de entradas e aperitivos no Koral. É o caso do tartar de peixe no brioche, com shiso e emulsão de wasabi (R$ 32,00) e da salada de camarão em tortinha de massa filo e creme de abacate na brasa (R$ 38,00).

+ Novidades a caminho da praia no Quitéria

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De principal, o arroz de moquequinha e salsa verde (R$ 98,00) é carro-chefe junto com a lasanha à bolonhesa de costela no demi-glace (R$ 86,00), de massa caseira e finalizada com espuma de pecorino. A tartelette de maçã (R$ 41,00) arremata com doce de leite, crocante de castanha, namelaka (doce de origem japonesa) de canela e sorvete de leite.

Rua Barão da Torre, 446, Ipanema (97 lugares). 12h/16h30 e 19h/23h (sex. e sáb. 12h/0h; dom. 12h/19h; fecha seg.). @koralrest.

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