Quem viveu no Rio nos anos 1980 e 1990 certamente se lembra do icônico macaco Tião, o mais famoso morador do extinto jardim zoológico carioca, que viveu por lá uma vida de fama e glória até falecer em 1996.
Pois bem, o BioParque do Rio, atual nome do zoo, acaba de lançar a Cerveja do Tião, em homenagem à figura.
A cerveja é artesanal, do tipo lager clara, puro malte e de baixa fermentação. Com teor alcoólico de 5,5%, a bebida será vendida exclusivamente no Buteco do Tião, que fica no BioParque.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a cervejaria artesanal Elbers Bier, o BioParque do Rio e o Instituto Conhecer Para Conservar. Parte dos recursos arrecadados com a venda da cerveja será destinada aos projetos de conservação da biodiversidade desenvolvidos e apoiados pelo Conhecer Para Conservar.
Carismático e um tanto quanto ranzinza, o chimpanzé chegou a ser candidato a prefeito do Rio de Janeiro em 1988. A iniciativa, que não passava de uma crítica bem-humorada à situação política da época, foi capitaneada pela revista de humor Casseta Popular (do grupo que, mais tarde, criaria o humorístico Casseta e Planeta a TV Globo).
A campanha do animal ao posto executivo ganhou repercussão nacional, com o slogan “Tião, Tião, o candidato do povão”.
Continua após a publicidade
Ele chegou a receber 400000 votos, que, se validados, teriam rendido ao bicho o terceiro lugar na disputa. Esse feito garantiu a Tião um lugar no Guinness World Records como o chimpanzé que recebeu mais votos no mundo.
Degustar a cerveja é, sem dúvida, brindar a memória do Rio de Janeiro. “Tião foi único! É emocionante ver sua memória ser celebrada de uma maneira que também promove a conscientização e a conservação”, diz Marcos Traad, zootecnista e diretor técnico do Grupo Cataratas.
Reza o Deus Baco que a escalada rumo ao Olimpo dos vinhos começa com os rótulos mais baratos e simples – marco inicial para os consumidores prepararem o paladar para produtos melhores e mais complexos. No Brasil, a caminhada mais firme com produtos importados começou com o consumo de um peculiar rótulo europeu. Ele reinou por aqui durante décadas e o sabor dessa experiência divide quem teve a oportunidade de brindar com ele.
Para alguns, o negócio traz um sabor nostálgico dos tempos em que o grande carro nacional era o Opala Diplomata, dos blazers com ombreiras e de marcas de perfume como o Opium da YSL. Por outro lado, vários ficaram traumatizados depois de exagerar na harmonização de muitas taças dessa bebida com cascatas de camarões — receita certeira para uma grande e inesquecível ressaca. Estamos falando aqui da geração Liebfraumilch, a do célebre vinho alemão de garrafa azul.
Na década de 70, o produto desembarcou por aqui e, na ausência de qualquer outra grande referência de qualidade, logo a bebida de sabor adocicado e teor alcoólico na casa dos 10% virou uma febre. O blend era feito de uvas brancas, incluindo a Riesling. Muitos consumidores tinham dificuldade para pronunciar Liebfraulmich (leite da mulher amada, em tradução livre para o português), então logo pediam nos restaurantes e bares o “vinho da garrafinha azul”. O colorido vasilhame também se destacava nas prateleiras de supermercados e dos empórios. Não havia festa, casamento e lançamento de livros sem a presença dele.
Era tamanho o sucesso que durante muitos anos o rótulo chegou a representar mais da metade das importações de vinhos para o mercado brasileiro. O responsável por trazer o produto para cá foi Otávio Piva de Albuquerque. “Selecionei o rótulo numa viagem a Alemanha e apostei no sucesso dele, pois sabia que o público gostava de bebidas de sabor doce”, relembrou ele à coluna AL VINO. “O Liebfraulmich acabou virando porta de entrada aos brasileiros para o mundo dos vinhos.” Segundo Otávio Piva, curiosamente, a cor original da garrafa era marrom. “Fui eu que pedi a mudança para azul”, conta.
Continua após a publicidade
Otávio Piva de Albuquerque: o “pai do Liebfraumilch”Divulgação/VEJA
ASCENSÃO E QUEDA
O Liebfraumilch reinou até o final dos anos 90. À medida em que o mercado brasileiro foi se abrindo, os bebedores deixaram de lado a garrafinha azul. “Era uma onda no começo, mas depois virou sinônimo de coisa brega”, lamenta Otávio Piva. Quem sobreviveu à coqueluche descobriu mais tarde que há ótimos rótulos feitos com a Riesling, uva cujo berço de origem é a região do Reno na Alemanha. Ela é matéria-prima de grandes vinhos brancos aromáticos, frescos e elegantes, incluindo espumantes.
Continua após a publicidade
Otávio Piva, o “pai do Liebfraulmich”, criou também a Expand, que se tornou a maior importadora de vinhos do Brasil, mas o negócio fechou as portas no início dos anos 2000. Hoje, o empresário investe num ramo muito diferente: ele se autodefine como missionário e toca uma companhia de turismo especializada em organizar peregrinações religiosas pela Europa.
Tão onipresente por aqui há algumas décadas, o Liebfraumilch acaba sendo lembrado hoje mais como um modismo da pré-história do consumo brasileiro de vinhos. Atualmente é até um pouco difícil de encontrar o produto, mas uma busca por sites especializados pode abreviar a busca.
Vinícolas na França estão prontas para receber durante a Olimpíada de Paris
Se você estiver viajando a Paris para as Olimpíadas de 2024, entre 26 de julho e 11 de agosto, considere chegar um pouco mais antes ou ficar por alguns dias para visitar pelo menos uma região vinícola francesa. Os quatro destinos vinícolas abaixo podem ser alcançados de trem saindo de Paris em poucas horas. Nestes destinos é possível alugar um carro, usar o transporte público ou contratar um serviço de guia para conhecer um pouco mais da região.
Confira algumas notas sobre viagens de trem na França.
Esteja ciente de que a segurança será reforçada dentro e ao redor da cidade de Paris durante as Olimpíadas. Se decidir viajar de trem, chegue à sua estação pelo menos trinta minutos antes da partida. Tente reservar, pagar e baixar sua passagem com antecedência no site da ferrovia francesa SNCF. Uma alternativa é o site da Trainline. O site ferroviário suíço – SBB – também fornece informações sobre trens franceses.
Os bilhetes de trem de primeira classe têm preços razoáveis. Compre-os on-line com antecedência para poder reservar assentos, especialmente se estiver viajando com outras pessoas, para que possam sentar-se juntos.
Talvez seja necessário mostrar sua passagem antes de embarcar em um trem na França. No entanto, a identificação geralmente não é solicitada.
A maioria dos trens tem vagões que vendem alimentos e aparadores onde é possível comer de pé. Você também pode comprar comida e levá-la para o seu lugar. Lembre-se de que os franceses são meticulosos com o horário do almoço, por isso é melhor comer antes do meio-dia ou depois das 14h para evitar ficar no que poderia ser uma longa fila para pedir comida.
Pelo mesmo preço que você pagará por um quarto de hotel em Paris, poderá garantir acomodações mais espaçosas em uma região vinícola fora daquela cidade.
Não hesite em reservar um guia ou uma viagem de van/mini-ônibus – mesmo que seja por meio dia ou um dia inteiro. Os especialistas economizarão tempo e inconvenientes e reduzirão as dificuldades linguísticas. Eles também podem fornecer informações históricas enquanto você viaja e identificar onde comer bem a um preço razoável.
QUATRO REGIÕES VINÍCOLAS FRANCESAS
Bordeaux
Atrações
Bordeaux é uma bela cidade designada como Patrimônio Mundial da Unesco. Deslocar-se pela cidade é fácil usando o sistema de bonde. Compre uma passagem de bonde válida para pelo menos 10 viagens em uma máquina localizada em muitas (mas não todas) paradas de bonde ou em qualquer loja de livros/revistas Relay dentro de uma estação de trem ou aeroporto.
Gettyimages
Vinhedos da vila de Saint Emilion, na região de Bordeaux, França
Estando na cidade, encontre um restaurante em qualquer rua lateral a oeste da atraente Place de la Bourse (na direção oposta à orla marítima). Além disso, caminhe ao longo da orla de Garonne. O museu do vinho Cité du Vin destaca safras de todo o mundo e inclui uma loja e um restaurante. Considere fazer um piquenique no Jardin Public, parque localizado a dez minutos a pé da Ópera, no centro da cidade.
Vale ressaltar que de 24 de julho a 2 de agosto, Bordeaux receberá sete partidas de futebol masculino e feminino.
De trem
Paris tem quatro estações ferroviárias principais, cada uma conhecida como gare. Da Gare Montparnasse, localizada ao sul do rio Sena, a viagem em um TGV (Trem Grande Vitesse) de alta velocidade – que se move a até 300 quilômetros por hora) de Paris à estação ferroviária de Bordeaux Saint-Jean leva duas horas e nove minutos.
Da estação de Bordeaux, pegue um táxi/Uber ou bonde até o centro da cidade. Você também pode alugar um carro na estação ferroviária (reserve com antecedência), mas dirigir e estacionar na cidade de Bordeaux pode ser um desafio. É melhor usar o transporte público dentro da cidade e alugar um carro para visitar regiões fora da cidade, como a região vinícola do Médoc, ao norte.
Vinhos
A maioria dos vinhos de Bordeaux são tintos. Geralmente são misturas contendo Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot, e às vezes também incluindo Petit Verdot e Malbec (e, raramente, Carménère). Embora Bordeaux produza uma quantidade menor de vinhos brancos do que tintos, os brancos podem ser espetaculares e são feitos principalmente a partir das uvas Sauvignon Blanc, Semillon e Muscadelle.
Combinações de comida e vinho
Vinho branco elaborado principalmente com uvas Sauvignon Blanc acompanhado de ostras da Baía de Arcachon, além de uma baguete fresca.
Para almoçar ou jantar, experimente peito de pato magret de canard e batatas com vinho tinto Bordeaux de Médoc ou Saint-Émilion.
Para sobremesa, um doce vinho branco Sauternes com cannelé local.
Borgonha ou Burgundy
Atrações
A região vinícola da Borgonha está localizada entre a cidade de Dijon, ao norte, e a cidade de Mâcon, ao sul (com a cidade murada de Beaune entre elas). Inclui colinas a oeste, vinhas adjacentes a leste, uma estrada principal e uma linha ferroviária que vai de norte a sul.
Esta é uma terra de pequenas vinhas, aldeias tranquilas e habitantes locais que se orgulham enormemente da sua cultura e do seu vinho. Sotaques altos e roupas de cores berrantes? Aqui não. Fique em ou perto de Beaune ou Nuits-Saint-Georges e contrate um guia para levá-lo a visitar propriedades vinícolas.
De trem
Da estação ferroviária de Paris, conhecida como Gare de Lyon, um trem para Dijon leva cerca de uma hora e 40 minutos. Na estação de Dijon, você pode alugar um carro ou pedir que um serviço o leve até a região vinícola da Borgonha.
Gettyimages
Uva pinot noir em Cote de Nuits, para o famoso vinho tinto da região da Borgonha
Alternativamente, é possível continuar em um segundo trem saindo de Dijon por 19 minutos para chegar à antiga cidade murada de Beaune – que inclui excelentes restaurantes, lojas de vinhos e o atraente Hotel Dieu dos Hospices de Beaune.
Vinhos
A Borgonha é conhecida pelos vinhos tintos feitos com a uva Pinot Noir e pelos vinhos brancos feitos com Chardonnay. Você também pode experimentar vinhos brancos feitos com a uva Aligoté e tintos feitos com a uva Gamay.
Combinações de comida e vinho
O vinho branco Chablis (que é Chardonnay de uma determinada região da Borgonha) combina classicamente com caracóis escargot e, claro, uma baguete de pão.
Coq au vin ou beef bourguignon podem ser combinados com vinho tinto; experimente também gougères – salgados de queijo – com uma taça de espumante Crémant de Bourgogne.
Champagne
Atrações
A catedral gótica de Reims é atraente para visitar, e considere também visitar a adega de uma casa de champanhe menor, como a Bouquet. A cidade de Aÿ-Champagne é um local tranquilo, rodeado por vinhedos de propriedade de famosas casas de champanhe.
Gettyimages
Vinhedos na pequena aldeia Andlau, na Alsácia,
No entanto, dirigir pela bela zona rural de Champagne revela suas atrações: trechos de florestas intercalados com vinhedos em terrenos ondulados com pequenas aldeias.
De trem
Da estação ferroviária Gare de l’Est de Paris, pegue dois trens de conexão por um total de uma hora e 30 minutos até a cidade de Reims. A parada intermediária é Champagne-Ardenne.
Vinhos
O champanhe é feito de uvas únicas ou de uma mistura; as uvas são Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. As uvas menos utilizadas incluem Pinot Gris, Pinot Blanc, Arbane e Petit Meslier.
Combinações de comida e vinho
Presunto de Ardenas ou codorna assada com champanhe Henri Giraud feito 100% Chardonnay.
Morangos com champanhe feito 100% com a uva Pinot Meunier, como Bérêche et Fils Rive Gauche.
Vale do Loire
Atrações
Esta é uma vasta zona rural de “châteaux” – castelos perto do calmo rio Loire, que corre por mais de 900 quilômetros. As cidades ribeirinhas de Tours, Angers, Nantes, Chinon e Orleans incluem atrações culturais próprias. Considere fazer um passeio de barco no rio Loire.
De trem
Da Gare Montparnasse em Paris, você pode viajar diretamente de trem para a cidade de Tours em uma hora e 20 minutos.
Gettyimages
Rio do Vale do Loire, uma das etapas da viagem às viníciolas
Uma alternativa é viajar da Gare Montparnasse para Angers, no Vale do Loire, em uma hora e 40 minutos.
Da Gare d’Austerlitz, a viagem até Orleans leva uma hora e cinco minutos.
Vinhos
Geralmente, os vinhos brancos do Vale do Loire são feitos a partir da uva Chenin Blanc, bem como Sauvignon Blanc e Chardonnay, enquanto os vinhos tintos são feitos a partir de Cabernet Franc, bem como Gamay e Pinot Noir. No litoral, porém, vinhos brancos de excelente valor, conhecidos como Muscadet (feitos a partir da uva Melon de Bourgogne), são conhecidos por combinarem com frutos do mar.
Combinação de comida e vinho
Salsicha Andouilette e vinho tinto Cabernet Franc.
Vinho branco da denominação Muscadet Sèvre et Maine – como do Domaine du Fayd’Homme – com vieiras.
*Tom Mullen é colaborador da Forbes EUA e escreve sobre mercado, tendências e histórias sobre empreendedores.
Começa no próximo sábado (6) a terceira edição do Gastronomia Sem Fronteiras, festival que reúne chefs e diferentes estabelecimentos cariocas para propor uma viagem por sabores e temperos de diversas partes do mundo.
A programação acontece no terraço do shopping Fashion Mall, em São Conrado, e acontece em dois fins de semana, 6 e 7 e 13 e 14 de julho, das 13h às 23h.
Além das degustações inéditas, haverá debates, palestras, apresentações musicais e feira de empreendedorismo com pequenos produtores. “O Gastronomia Sem Fronteiras já faz parte do calendário da cidade, conectando a essência da culinária de diferentes partes do mundo com o carioca”, diz Pedro Guimarães, um dos sócios do quiosque QuiQui, em São Conrado, e idealizador do evento.
As atrações musicais animam o público a partir das 14h. No sábado (6), tem show das bandas Big Knows, às 18h, e Últimos, às 20h. No domingo (7), o cantor Feyjão sobe ao palco às 19h.
Já no dia 13 de julho, Pretinho da Serrinha canta e toca a partir das 19h, enquanto no dia 14, encerramento do evento, a programação conta com shows de Mouhamed Harfouch, às 18h30, e Rodrigo Santos, às 20h.
Continua após a publicidade
A criançada não fica de fora do fervo, participando de oficinas gastronômicas, curtindo o perna de pau Chef Sem Fronteiras e a recreação comandada pelo grupo Fabulosos.
A curadoria dos cozinheiros e restaurantes que integram o festival é assinada pelo chef Elia Schramm, que optou por reunir delícias da Itália, Bélgica, China, Coreia do Sul, Portugal, Alemanha, Japão e, claro, do Brasil. “O trabalho não é só juntar empreitadas com pegadas gastronômicas diversas, de diferentes nacionalidades, o grande desafio é que os preparos conversem entre si e que os restaurantes e chefs tenham relevância para a cidade. Neste ano, estamos trazendo o Guimas, por exemplo, que é uma instituição carioca”, conta Elia.
Elia Schramm: “Não basta juntar representantes da gastronomia internacional, tem que ter liga”Rodrigo Azevedo/Divulgação
Cada participante desenvolveu uma receita especial para o evento, todas vendidas no local a preços que variam de 20 a 58 reais. Veja, abaixo a lista completa de restaurantes presentes no Gastronomia Sem Fronteiras, com seus respectivos cardápios.
(Harumaki de Atum, Foie Gras, Teriyaki, Gergelim e Cebolinha)
Coral Tataki – R$ 30,00
(Corte gordo do salmão, levemente maçaricado com azeite trufado, cream cheese, flor de sal e nosso coral)
Oishi Tuna – R$ 37,00
(Tartare de atum com um creme de cogumelos trufado brulêé, tarê de lichia, massago orange e black, cebolinha. Acompanha Chips de Harumaki)
Bombom’s Temari R$ 38,00
Criação inédita do Jappa. O cliente opta por salmão com amêndoas, mel trufado e toque de pimenta ou atum, foie gras e lichia
Phenomeno Roll – R$ 22,00
(Roll de salmão envolto em crosta de flocos de arroz, coroado por tartare de salmão temperado com azeite de trufas e ovas de massagô)
Vulcano Cake – R$ 37,00
(Bolo mole com recheio de brigadeiro belga e calda quente de Nutella)
Guimas (Brasil) – de Bebel Mascarenhas.
Pastéis de queijo brie e camarão – R$ 32,00
(4 unidades)
Croquete de barriga de porco confit e chutney de manga – R$ 30,00
(4 unidades)
Picadinho Guimas – R$ 45,00
(Farofa, arroz branco e batata palha da casa)
Bobó de Camarão – R$ 55,00
(Com farofa de dendê, farofa, banana grelhada)
Mousse de chocolate da Lulu – R$ 32,00
Si-chou (China-Coreia) – chef Elia Schramm.
KFC – R$ 30,00
(Frango frito à moda coreana)
Bao – R$ 36,00
(Pãozinho chinês no vapor, porco empanado, saladinha refrescante e maionese kewpie)
Arroz frito de camarão – R$ 58,00
(Arroz frito com camarões, kimchi, legumes orientais e shoyu)
Tropical Ásia – R$ 31,00
(Cremoso de coco, compota de manga com pimenta gochuchang, sorbet de maracujá)
Gruta do Fado (Portugal) – chef Alexandre Henriques.
Risole de costela – R$ 20,00
Bolinho de bacalhau – R$ 48,00
Arroz de camarão – R$ 50,00
Pudim de leite – R$ 30,00
Rabanada do chef – R$ 40,00
Adega do Pimenta (Alemanha) – chef Fabio Santos.
Croquete de carne – R$ 20,00
Patês diversos – R$ 30,00
(Fígado de vitela, suíno e de frango)
Mix de linguiças – R$ 35,00
Hot-dog alemão – R$ 28,00
Sanduíche Lebarskäse – R$ 32,00
(Bolo de carne servido no pão de sacadura com gergelim, mostarda e picles de pepino)
Currywurst – R$ 38,00
(Especialidade de Berlim, salsichão Bockwurst com blend de carne bovina e suína e especiarias, servida com molho especial de tomate com curry e páprica. Acompanha batatas rústicas ou chucrute)
Apfelstrudel com creme de chantilly fresco – R$ 27,00
No Auditório Senac, chefs convidados vão compartilhar conhecimento sobre a culinária mundial, dividindo com os frequentadores as principais receitas de pratos típicos nacionais e internacionais.
Intervenções e exposições artísticas surpresas também fazem parte da programação.
A Feira Empreendedora vai reunir expositores como Zuca Salumeria; Biscotteria; Dr Cogumelos e Delícias de Minas.
Gastronomia Sem Fronteiras. Rooftop do shopping Fashion Mall. Estrada da Gávea, 899, São Conrado. Sáb e dom., até 14 de julho. 13h/23h. R$ 20,00 (meia) a R$ 40,00 (inteira). Ingressos pelo Ingresse. *O valor do ingresso não inclui consumo no festival.
Amigos, estou muito feliz em lançar mais uma publicação. Meu Guia Wine Setúbal sai nesta 5ª feira dia 4, lançado com uma LIVE no meu Instagram (@marcelocopello) aguardo vocês lá!
Abaixo o release oficial do lançamento:
Especialista, Marcelo Copello, lança guia abrangente dos Vinhos da Região de Setúbal
A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal é a entidade parceira neste projeto
Continua após a publicidade
Marcelo Copello, especialista em vinhos, lançará no próximo dia 4 de julho, o Guia Wine Setúbal, uma publicação que oferece uma visão aprofundada da rica cultura vinícola de Setúbal, feita em parceria com Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal. A publicação, em formato digital, promete ser uma referência essencial para enófilos, turistas, profissionais do setor e importadores. Com mais de 150 páginas, o guia explora a história da região, apresenta mapas detalhados, analisa o terroir e as castas, e oferece espectros valiosos sobre enoturismo e gastronomia local.
A narrativa detalhada sobre a evolução histórica da vitivinicultura em Setúbal proporciona ao leitor uma compreensão profunda do desenvolvimento e das tradições vinícolas da região. Além da história, o guia inclui ilustrações das principais áreas, permitindo uma visualização clara da geografia da Península de Setúbal. Para além de analisar as condições únicas de solo e clima, bem como das variedades de uvas cultivadas, ajudam a entender o terroir e a diversidade das castas da região.
As recomendações sobre enoturismo e gastronomia local são inestimáveis para quem deseja aproveitar ao máximo as visitas às vinícolas e as experiências culinárias da região. O guia apresenta comentários e avaliações de quase 200 vinhos, além disso, os melhores vinhos são destacados em 14 categorias distintas:
– Tintos: Castelão, Touriga Nacional, Outros Monocastas, Tintos Cortes, Bordaleses
– Fortificados: Moscatel de Setúbal, Moscatel Roxo, Outros Fortificados.
O livro aponta uma lista de contatos dos importadores de cada produtor, oferecendo uma ferramenta valiosa para quem busca ampliar suas redes de distribuição. Destinado a diversos públicos, o guia é ideal para amantes do vinho que desejam novas descobertas, oferecendo uma ampla gama de vinhos de alta qualidade a preços acessíveis. Também atende a turistas que planejam visitar Portugal como um recurso indispensável para explorar a região de Setúbal. Para profissionais do setor vinícola, o guia serve como uma referência valiosa para estudo e aprimoramento.
Live
Continua após a publicidade
Marcelo Copello realizará uma live especial de lançamento do guia no dia 4 de julho às 20h, com a participação de Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS). Esta será uma oportunidade única para interagir com especialistas e aprender mais sobre os vinhos destacados no guia.
A CVRPS
A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) tem como principal missão a defesa das D.O. Setúbal e Palmela e I.G. Península de Setúbal, bem como a aplicação de regulamentação, fomento e controle dos vinhos produzidos nas respectivas áreas geográficas com a finalidade de garantir sua origem, genuinidade e qualidade. Na Península de Setúbal produzem-se três tipos de vinho certificado: Vinhos D.O. Palmela; Vinhos D.O. Setúbal e Vinho Regional Península de Setúbal.
Sobre Marcelo Copello
Continua após a publicidade
Um dos maiores especialistas em vinho do Brasil, com mais de 30 anos de carreira. Eleito “o mais influente jornalista de vinhos do Brasil” pela revista Meininger´s Wine Business International. Publisher da Revista BACO Wine Report, curador do Rio Wine and Food Festival. Colunista de Veja São Paulo, Veja Rio e rádio CBN. Embaixador do Le Cordon Bleu. Autor de 7 livros premiados em 3 idiomas, jurado em dezenas de concursos internacionais.
O prêmio Sabores da Orla chega à sua sétima edição com três novas categorias: serão contemplados o melhor pastel, o melhor sanduíche e a melhor sobremesa entre os quiosques das praias cariocas. Ao todo, são seis categorias. Este ano, a competição, que vai até 31 de julho, conta com 170 participantes.
Os cinco finalistas de cada um dos novos quesitos e de aperitivo serão definidos por voto popular, pelo site do concurso. Já os vencedores serão escolhidos pelo time do Diamantes na Cozinha, projeto social que usa a gastronomia como ferramenta de transformação e que já impactou mais de 300 pessoas.
Por sinal, a cada prato principal vendido, será doado R$ 1,00 para o programa. Em sua fase classificatória, essa categoria será avaliada por um júri de especialistas do Senac, que vai selecionar cinco quiosques. O vencedor, em agosto, será definido pelo chef João Diamante e seus conselheiros, que visitarão os finalistas.
A competição conta ainda com a premiação Caipi das Caipis, que elege a melhor caipivodca da praia. O público também terá a oportunidade de escolher seus preferidos no site do prêmio, e o júri técnico da empresa de bebidas Diageo visita os finalistas para escolher o vencedor.
Entre participantes, está o Enchendo Linguiça, na Avenida Atlântica (em frente à Siqueira Campos), concorre com sugestões como o pastel de puta rica (R$ 9,90), que traz o embutido nas versões defumada e fresca, bacon, carne de sol, azeitonas, pimenta-de-cheiro, cebola, ovo de codorna e queijo coalho.
Já o Praiô Beach Point, no posto 9, no Recreio, tem pedidas como o sanduíche Praiô Terra e Mar (R$ 50,00), com 140 gramas de blend bovino exclusivo, camarões grelhados, geleia de bacon artesanal e molho blue cheese no pão de brioche, acompanhado por batatas fritas temperadas.
O italiano AmoЯ aposta no pappardelle ao ragu bovino, com cogumelos, creme de queijo e panaché de ervas (R$ 70,00) como principal. O Tropik, no posto 6 de Copacabana, concorre com a batata frita de chef, com fondutta de gorgonzola e bacon (R$ 60,00), na categoria aperitivo.
Ente as sobremesas, está a torta tres leches (R$ 45,00) do Sel d’Ipanema, feita com bolo de baunilha, espuma de leite, chocolate branco assado e telha de nata.
Na avaliação, são levados em conta sabor, criatividade, apresentação e história dos pratos. O vencedordacategoria prato principal receberá o maior prêmio, no valor de 25000 reais; já os ganhadores das categorias especiais (pastel, sanduíche, sobremesa e aperitivo) levam 5000 reais; e o do concurso Caipi das Capis ganha 2000 reais em produtos da Diageo.
Os campeões serão anunciados no dia 20 de agosto em um evento para convidados, que será transmitido ao vivo pelas plataformas digitais Orla Rio, concessionária que administra mais de 309 quiosques e organizadora da competição. A lista completa dos participantes está no site do prêmio.
Quem aprecia o escuro líquido restaurador de almas sabe que qualidade é fundamental. Por isso mesmo, o solo e os grãos de 15 fazendas do Vale do Café, no interior do Rio, estão sendo estudados por técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e, se tudo der certo, os produtores vão receber a Indicação Geográfica por Denominação de Origem (IG-DO).
O selo funciona como garantia de aquele produto é único e especial. Os cafés são produzidos em Barra do Piraí, Miguel Pereira, Piraí, Rio das Flores, Valença e Vassouras, não à toa, região que, no século XIX, ajudou a desenvolver o país através do cultivo dos grãos.
Os pesquisadores da Embrapa fizeram a coleta do solo, da planta e dos grãos em 12 propriedades, de abril a julho, quando geralmente ocorre o período de colheita. Outras três fazendas devem entrar no estudo na segunda safra, no ano que vem.
Continua após a publicidade
“É necessário levar em consideração as condições de clima, chuva, temperatura, umidade… Analisamos o solo mais profundo, abaixo das raízes. Depois, torramos o café e preparamos a bebida para os experimentos sensoriais, quando observamos que compostos químicos aparecem e quais aromas sobressaem. Essas características vão dar um indicativo de diferencial ou não”, afirmou ao jornal O Globo o pesquisador da Embrapa Otoniel Silva Freitas, líder do projeto.
As primeiras análises devem ser concluídas apenas em março de 2025, e o relatório final da pesquisa, com todos os dados reunidos, deve ser disponibilizado dentro de dois anos aos produtores e à Associação de Produtores de Café do Estado do Rio (Arcarj).
Se o resultado indicar um café diferenciado, ele poderá ser submetido ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável por conceder a Indicação Geográfica.
“Não produzimos quantidade, mas sim qualidade. Conseguindo a Indicação Geográfica do INPI, a gente consegue agregar valor ao produto. Por exemplo, um saquinho de 250 gramas que valia 30 reais passa a valer 80 reais”, explicou Daniel Bastos, presidente da Arcarj, também ao jornal O Globo.
Mais de 80% das vinícolas nacionais investiram no enoturismo, transformando suas propriedades em destinos para visitantes que desejam combinar uma série de atividades deliciosas. Os itens principais desse cardápio são os passeios pelos vinhedos, as degustações de rótulos, as experiências gastronômicas e as hospedagens em locais charmosos e cheios de história. Para fazer uma seleção do que há de melhor dentre as muitas opções espalhadas pelo país, a coluna AL VINO convidou alguns dos principais colunistas, jornalistas e especialistas em vinho. As indicações dessa elite de degustadores são muito valiosas com a chegada da safra das férias de julho. Saúde e boa viagem!
BAHIA
Vinícola Uvva, Chapada Diamantina
Tânia Nogueira, formada pela ABS-SP e autora do blog Branco ou Tinto da Folha de S.Paulo: “Mucugê, na Chapada Diamantina, interior da Bahia, é uma vilazinha linda, com casas e igrejas históricas, várias pousadas, bares e restaurantes. Em torno, você encontra diversas opções de turismo de aventura: a Chapada é famosa por suas cachoeiras e trilhas e por seu relevo rochoso, diferente de tudo que a gente conhece. Desde 2022, existe ali também uma vinícola diferente da maioria daquelas que o enoturista está acostumado a frequentar: a Uvva. Com arquitetura arrojada, exposições de arte contemporânea e móveis de design brasileiro, a Uvva e seus vinhedos ficam de frente para os maciços rochosos dos cartões postais. A sala de degustação e o restaurante dão vista para eles. Lá você encontra vinhos muito bons, na maioria de estilo bordalês. Pegue uma taça, sente-se numa poltrona do Sérgio Rodrigues e aproveite a vista”.
A Uvva: de frente para os maciços rochosos da Chapada DiamantinaDivulgação/VEJA
DISTRITO FEDERAL
Vinícola Brasília, Brasília
Flávia Maia, sommèliere e influencer: “Como sommelière profissional e uma apaixonada por vinhos, sempre procuro encaixar visitas a vinícolas em minhas viagens. Minha mais recente descoberta foi o enoturismo da região do cerrado de altitude brasileiro. Convidada para a inauguração da Vinícola Brasília, localizada há cerca de uma hora do Plano Piloto do DF, fiquei encantada com a estrutura turística da vinícola que coloca essa região no cenário enoturístico brasileiro. Com opções variadas de hospedagem no Plano Piloto e algumas boas opções no PADF, onde está a vinícola e excelentes opções gastronômicas, esse é um destino que vale a pena conhecer. Entre os vinhos o grande destaque é o tinto Monumental, 100% Syrah, que foi destaque na criteriosa Avaliação Nacional de Vinhos de 2023. Não resisti e trouxe de lá um queijo de uma das fazendas de ovelha, que amadurece em folhas de figo. Harmonização perfeita para os brancos e rosé do cerrado”.
A Vinícola Brasília: enoturismo na região do CerradoDivulgação/VEJA
SÃO PAULO
Vinícola Entre Vilas, São Bento do Sapucaí
Didu Russo, colunista de vinho e autor do canal Didu Russo, no Youtube: “Eu sugeriria passeios curtos por São Paulo. Há diversos, mas eu faria duas sugestões bem distintas para o turista interessado em vinho tirar suas conclusões e aumentar seu conhecimento. Uma seria de um produtor artesanal e autêntico. Falo do Entre Vilas em São Bento do Sapucai, onde o proprietário transformou sua antiga casa em hospedagem. Cabe uma família ali. Ele cozinha bem pra caramba e nos fins de semana o lugar bomba. Super rústico, charmoso e autêntico. O Rodrigo Ismael, o dono, produz vinhos muito sinceros e autênticos e não usa a dupla-poda, pois é contra a aplicação do Dormex (um veneno proibido no Mundo todo e aqui ninguém fala disso) então ele põe uma cobertura em suas vinhas e com isso não sofre os problemas com chuvas na hora que não quer. Aliás seu irmão é um dos grandes conhecedores desse processo. Os vinhos dele são a paisagem engarrafada e todos com fermentação espontânea com as próprias leveduras. O outro destino que recomendo é a Guaspari, um projeto lindíssimo de um milionário do ramo de mineração que transformou parte de sua fazenda de café e com campo de golfe em uma vinícola. Os vinhos são pelo método de dupla-poda e os vinhos são muito bem feitos e premiados. O passeio é lindo e há programação de visitas guiadas com refeição e tal. São dois mundos muito distintos e educativos para leitores interessados neste mundo infindável do vinho.
A Entre Vilas: vinhos com fermentação espontâneaDivulgação/VEJA
Vinícola Guaspari, Espirito Santo do Pinhal
Continua após a publicidade
Sergio Timerman, cardiologista do Incor e criador da confraria Vinho Salva: “Distante 200 quilômetros de São Paulo, a vinícola é um marco no enoturismo da região do Espírito Santo do Pinhal e também representa dedicação e paixão pela vinicultura. Ela está situada numa histórica fazenda de café, onde eles ainda cultivam microlotes. Combina tradição com inovação de maneira bem interessante, a família não apenas entendeu o potencial do terroir local, mas também abraçou o ritmo natural e tempo da produção de vinhos, que para mim são excepcionais e estão mostrando cada vez mais qualidade do Brasil. Cada garrafa reflete não só o respeito ao ambiente, mas também um compromisso com o desenvolvimento da região. Eu fiquei muito impressionado quando estive lá, fui conduzido por pessoas altamente especializadas, que conhecem o universo da vinicultura, o local é belíssimo, tem uma cave com barricas fantástica. Há belíssimas degustações, você pode inclusive fazer a prova com harmonização. Faz parte do meu roteiro de vinhos nacionais, porque estão mudando a região e cativando quem gosta de bom vinho e boa gastronomia como eu, e, melhor, pertinho da minha querida São Paulo”.
A Guaspari: marco do enoturismo na região de Santo Antonio do PinhalDivulgação/VEJA
SANTA CATARINA
Fazenda Bom Retiro – Vinícola Thera, Bom Retiro
Celso Masson, head de experiências do Castelo Saint Andrewse colunista do Money Report: “Antes de se tornar um complexo enoturístico, com restaurante de alta gastronomia, pousada, vinícola e até um condomínio residencial, a Fazenda Bom Retiro já abrigava os vinhedos que forneciam a matéria-prima para a Villa Francioni, pioneira em vinhos finos de altitude da Serra Catarinense. Comandada pelo empresário João Paulo de Freitas e seu filho Abner, a Thera produz ótimos espumantes, vinhos brancos, rosés e tintos que estão nas cartas de restaurantes estrelados pelo Guia Michelin, como Tuju e Evvai, em São Paulo. Mas nada supera a sensação de relaxar ali, ao lado de Urubici, onde a temperatura no inverno fica bem abaixo de zero. Os novos chalés têm piso aquecido, lareira, banheira vitoriana e varanda. Uma delícia.
A Fazenda Bom Retiro: complexo enoturísticoDivulgação/VEJA
RIO GRANDE DO SUL
Spa do Vinho, Bento Gonçalves
Christian Burgos, publisher revista Adega: “Sempre que vou para uma região produtora procuro uma excelente base. E minha base quando vou para a Serra Gaúcha, mais especificamente Bento Gonçalves e região é o Spa do Vinho. Fica no coração do Vale dos Vinhedos. Acordar vendo os vinhedos e sair para uma corrida me faz começar com o pé direito. O café da manhã é ótimo. Daí é sair para explorar as vinícolas e restaurantes da região e voltar após o almoço para relaxar no spa. A sauna, a piscina com jato d’água forte e hidratação no Spa me recompõem para curtir mais restaurantes com bons vinhos no jantar. Depois é um bom banho e cama para começar tudo de novo”.
O Spa do Vinho: no coração do Vale dos VinhedosDivulgação/VEJA
Spa do Vinho, Bento Gonçalves
Antonio Calloni, ator, sommelier e entusiasta do vinho brasileiro: “Sou filho de italianos, fui alfabetizado em italiano e bebi vinho minha vida inteira, desde pequeno, quando não era politicamente incorreto. Claro, vinho com água, como se dava as crianças e não me tornei alcóolatra, mas tomei gosto. Me formei na ABS como sommelier amador e passei a me interessar por vinho nacional. Por duas vezes fui jurado da Avaliação Nacional de Vinhos Brasileiros (realizado pela Associação Brasileira de Enologia), uma das vezes a prova foi Bento Gonçalves. Quando estive em Bento (RS), fiquei hospedado no Spa do Vinho. Meu deus, que maravilhoso, as instalações são ótimas, a comida é deliciosa, eles têm uma carne inesquecível e vinhos de diversas partes do mundo para harmonizar, são chilenos, argentinos, Malbec, Cabernets, Tannats… Foi uma experiência sensacional, que adorei e super indico porque vale realmente!”.
O Spa do Vinho: infraestrutura ideal para relaxarDivulgação/VEJA
Vinícola Don Giovanni, Pinto Bandeira
Benoit Mathurin, é pai da Lina e chef do Esther Rooftop: “O que para muitas pessoas pode parecer um perrengue, fui uma das viagens mais bonitas e memoráveis que já fiz na vida. A mãe da minha filha estava com 5 meses de gravidez e nós fomos para o Rio Grande do Sul à bordo do meu fuscão 1974. Percorremos 3500 km em uma viagem 15 dias. Foram 3 dias para descer, passando por Curitiba, Florianópolis. Foi muito bom, foi a última viagem antes da minha filha nascer, no melhor estilo road trip para esvaziar a cabeça. Em Monte Belo do Sul, encontrei toda a turma dos vinhos naturais, muitos produtores, foi muito agradável. Eu já conhecia o espumante da Don Giovanni, sabia que eles tinham uma estrutura para enoturismo e decidimos conhecer. Há espaço para piquenique, você pode passear no vinhedo e em um campo de girassol. É uma hospedagem sem pretensão, com produtos de qualidade e isso me seduziu, porque é tudo feito por pessoas da terra que trabalham na terra. Fizemos uma degustação inesquecível, provamos um Blanc de Blanc 2002 maravilhoso, ele abriu vinhos dos anos 90… Acredito que é um passeio que pode seduzir casais jovens quanto pessoas com mais experiência. Não é a Disneylandia do vinho, a vinícola conta a história de uma família. Foi uma viagem linda!
A Don Giovanni: piquenique na Serra GaúchaDivulgação/VEJA
Família Geisse, Pinto Bandeira
Continua após a publicidade
Suzana Barelli, jornalista especializada em vinhos, é colunista de vinhos do Estadão: “Sou uma consumidora de espumantes, daquelas que não perde uma oportunidade para abrir uma garrafa, seja no final de manhã de domingo, para um pôr do sol e até para acompanhar um pastel de queijo na feira (pode provar, que tem espumantes que ficam muito bons nesta harmonização). Assim, a minha dica de enoturismo brasileiro passa pelas borbulhas. E indico a Cave Geisse, em Pinto Bandeira (RS). Primeiro porque acho bastante agradável o espaço para a degustação, onde é possível provar os diversos espumantes da casa, acompanhado de alguns petiscos, com calma. Mas a vinícola traz um pouco de aventura, com a possibilidade de um passeio com um carro 4 x4, pela mata e margeando um rio que passa pela propriedade. Seu fundador, o chileno Mario Geisse, se preocupou em preservar uma grande área de mata nativa, só plantando vinhas onde o terreno era propício para elas, assim a área verde é bem grande e nativa. E o passeio que termina nos vinhedos, com uma vista para lá de privilegiada”.
Prepare-se para um mergulho incrível no universo dos vinhos.
No dia 12 de julho, o Orla 21, localizado no rooftop do Prodigy Hotel Santos Dumont, recebe a segunda edição do Festival de Vinhos Princesa.
O evento, promovido em parceria com a rádio Amil Paradiso FM e Grupo Baco, promete uma experiência única para os apreciadores de vinhos em um cenário perfeito para este evento sofisticado e descontraído.
Quem comprar o ingresso terá direito a degustação livre de todos os vinhos do evento, além das diversas marcas de alimentos, queijos e frios.
Continua após a publicidade
Com uma vista deslumbrante da cidade do Rio de Janeiro, o Festival de Vinhos Princesa oferece uma seleção especial, com grandes marcas de diversos países e uma variedade de queijos e frios de alta qualidade. O público terá a oportunidade de degustar e descobrir novos sabores, enquanto desfrutam de um ambiente exclusivo e elegante no coração da cidade.
O evento oferece, ainda, Master Classes gratuitas com degustação de vinhos. Eu. Marcelo Copello, estarei palestrando neste evento e atuando como curador e mestre de cerimônias das degustações guiadas. A participação nestas Master Classes é gratuita para quem estiver na feira, mediante inscrição no local
O Festival de Vinhos Princesa promete uma experiência acolhedora, ideal para apreciadores de vinho.
Principais marcas participantes: Casa Flora; Terraustral; Crystal; Pepsico; Godam; Hershey’s; PHD Wines; BTT; entre outras, de vários países, como Chile, Argentiba e Portugal, entre outros.
Serviço:
Dia 12 de julho – Sexta-Feira
Continua após a publicidade
Local: Orla 21, Rooftop Prodigy Hotel Santos Dumont Horário: 16h às 21h
Endereço: Av. Almirante Silvio de Noronha, 365, Rio de J aneiro 20021-010, Brasil
Obs: comprar o ingresso terá direito a degustação livre de todos os vinhos do evento, além das diversas marcas de alimentos, queijos e frios. Ao entrar o cliente recebe uma taça de vidro, que será devolvida ao sair do evento.
Está pretendendo subir a Serra neste fim de semana? A temperatura é convidativa, assim como a programação em Petrópolis. Confira abaixo as opções para se deliciar no friozinho da Cidade Imperial.
XV Festival de Fondue, Caldos e Cremes.
Reunindo 51 estabelecimentos, entre bares, restaurantes, cafeterias e delicatessens, o evento vai de 28 de junho a 28 de julho. As casas oferecem menus especiais e pratos tradicionais alinhados ao tema do evento.
“Este festival é uma celebração da nossa rica tradição culinária e é uma oportunidade de destacar a excelência da gastronomia petropolitana”, afirma Samir el Ghaoui, presidente do Petrópolis Convention & Visitors Bureau (PC&VB).
Entre os participantes estão as três unidades do Grupo Locanda, que oferece os tradicionais fondues de carne, queijo e chocolate, além da variedade e cremes como os de cebola com grana padano, cogumelos com trufa, abóbora com gorgonzola, aspargos com chips de parma, baroa ou mandioquinha com camarões e três cogumelos.
Já no time dos diferentões, a delicatessen Amora Cakery. servirá um fondue de pistache.
Continua após a publicidade
Na ala dos salgados, há novidades como o creme de batata baroa, que será servido no Camarão em Penca, em Itaipava, com crispy de alho poró.
A programação inclui oficinas gastronômicas exclusivas e gratuitas, oferecendo aos participantes a chance de aprender com chefs experientes.
A relação completa de estabelecimentos participantes pode ser encontrada no site Visite Petrópolis.
Até o dia 7 de julho, a programação da festa do colono alemão se espalha pelo Palácio de Cristal, o Centro Histórico, a Praça da Águia, o Museu do Colono Alemão e a Sala Cine Humberto Mauro.
Continua após a publicidade
Os grupos folclóricos e os concursos já tradicionais, como do chope em metro, o do chapéu mais enfeitado e o da realeza ocorrem Palácio de Cristal.
Quem está doido para provar um bom salsichão acompanhado de mostarda escura pode se preparar, porque as diversas barraquinhas já estão montadas no espaço.
Continua após a publicidade
No sábado (29), Dia do Colono Alemão, as solenidades oficiais começam às 9h, no Obelisco, com homenagem às famílias dos colonos.
Logo após, está prevista uma homenagem ao major Julio Frederico Koeler, na Praça Princesa Isabel, próximo à Catedral São Pedro de Alcântara, e às 12h30 acontece o culto ecumênico nos jardins do Palácio de Cristal.