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Comer & Beber Experience se une ao Festival Bossa & Sabores, em Petrópolis

Anote na agenda: entre 19 e 21 de setembro, os cariocas terão excelentes – e deliciosos – motivos para subir a Serra.

Nessa segunda (1º), o Soberano Jazz Club, em Itaipava, foi palco do lançamento oficial do Comer & Beber Experience – Petrópolis, em parceria com o festival Bossa & Sabores, que vai ocupar a Avenida Tiradentes, no Centro da cidade serrana, por três dias, combinando atrações musicais e um time de grandes chefs e estabelecimentos já premiados em VEJA RIO COMER & BEBER.

A noite foi conduzida por Livian Aragão e contou com a presença de autoridades de diversos setores.

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O diretor artístico do Bossa e Sabores, maestro Leonardo Randolfo, apresentou aos convidados toda a programação e infraestrutura do festival, detalhando a estrutura e os diferenciais desta edição, que contará com shows de artistas consagrados da música brasileira, como Toquinho, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, Danilo Caymmi e tantos outros. A Orquestra Sinfônica Brasileira também fará um concerto no evento.

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Bruno Chateaubriand, do time Abril e VEJA RIO, destacou o histórico e a trajetória dos chefs que estarão no evento, liderados por Rafa Costa e Silva, do Lasai e Bonaccia Osteria.

A lista completa dos participantes será divulgada em breve.

Premiada no Comer & Beber 2023 na categoria Vale a Viagem – Serra, com o restaurante Angá, a chef Lydia Gonzalez reforçou a importância da iniciativa: “Será uma experiência excelente para o setor da gastronomia”.

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Bruno Chateaubriand, Lydia Gonzalez e Leonardo Randolfo: Petrópolis vai ser palco de festaMariana Rocha/Divulgação

+ Indústria Criativa: galpões repaginados ditam o novo hype da noite carioca

O jovem cantor e compositor Theo Bial promete encantar o público com um repertório de bossa nova, gênero pelo qual é apaixonado, assim como por MPB e samba.

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A noite ainda foi celebrada com os rótulos de vinhos e espumantes da Castas, brindando essa parceria.

Comer & Beber Experience Petrópolis em parceria com o Festival Bossa & Sabores é uma realização de VEJA Rio com patrocínio de @govrj e @setur_rj.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Receita: Madeleines, o minibolinho que ganhou fama na literatura

As madeleines são pequenos bolinhos em forma de concha, com sabor que pode sugerir um limão ao fundo. São comumente servidas junto ao café ou ao chá na França —  e hoje pelo mundo todo. Ficaram tão famosas que foram parar na literatura conhecidas como “momento Madeleine”. Sabe o que é? Eu não sabia. Acredito que todos nós tenhamos um prato, um cheiro, uma música que nos remeta para algum momento em nossas vidas. São as memórias afetivas. Qualquer experiência que sentimos por meio do paladar tem o poder de nos levar direto para o ano, a idade, a roupa, a pessoa com quem estávamos… Tudo está marcado em nossa memória. Chega a acelerar nosso coração e uma explosão de prazer se instala em nosso ser. Eu desconhecia que essa faísca de memória afetiva tem sido chamada de “momento madeleine”, por conta de um trecho do livro Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust.

Antes de conhecer as versões que contam a origem destas mini delícias, vamos à receita?

Receita Madeleine:

Ingredientes: 60g de manteiga sem sal em ponto de pomada, 2 ovos, 125g de açúcar, 50ml de leite, 160g de farinha de trigo, 6g de fermento químico, fôrminhas de madeleine (em formato de conchas, facilmente encontrada em lojas de material de cozinha e de festa)

Modo de preparo: Peneire a farinha com o fermento e reserve em um bowl. Na batedeira com o fouet, coloque os ovos e o açúcar até que triplique de volume. Retire da batedeira, e com uma espátula, adicione o leite e depois delicadamente a mistura de farinha com fermento. Finalize colocando a manteiga em ponto de pomada e misturando bem devagar. Coloque num bowl, feche com plástico filme e leve para geladeira por no mínimo 1 hora (pode deixar no máximo 12h). Aqueça o forno a 220g e coloque o tabuleiro (não é a forma de madeleines!) dentro do forno para aquecer. Coloque a massa nas forminhas próprias para madeleines untadas, preenchendo 3/4 de cada espacinho e leve ao forno sobre o tabuleiro pré-aquecido por 12 a 15 minutos.

Dica: O objetivo de botar a fôrma de madeleine sobre o tabuleiro pré-aquecido é ter a massa bem fria e a placa debaixo bem quente para fazer esse choque térmico. Assim que elas crescerem e que as madeleines estiverem bem douradas, retire do forno e deixe esfriar sobre uma grade. Gosto de polvilhar açúcar por cima. Mais uma dica: pode adicionar raspas de limão!

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Vamos agora saber mais sobre as origens das madeleines? Temos duas versões. A primeira remete a 1755, na França, durante o reinado de Luís XV, mais precisamente no castelo Commercy, na Lorena, onde vivia o seu sogro, o rei deposto da Polônia, Stanislas Leszczynski. Durante um jantar, a sobremesa planejada não teria dado certo e a ajudante de cozinha, Madeleine Paulmier, teria improvisado este bolinho em forma de concha. Foi tão aprovado que a rainha Maria, filha de Stanislas, levou para a corte em Versailles, já com o nome de Madeleine. A outra versão nos conta que vendedores de Commercy as ofereciam em caixas para os passageiros de trem que passavam pela cidade. Assim, se espalhou pela França.

E voltamos a Proust. Em sua obra consagrada Em Busca do Tempo Perdido, de 1913, o escritor descreve uma cena da infância, quando o narrador já adulto, está em casa num dia de inverno e recebe da mãe uma xícara de chá com um pequeno bolo em forma de concha – a madeleine. Ao molhar o bolo no chá e provar, ele é tomado por uma sensação intensa de prazer e conforto. Um fluxo de memórias da infância desperta sem esforço consciente, o fazendo recordar das tardes de domingo na cidadezinha de Combray, quando a tia Leonie lhe oferecia uma madeleine mergulhada em chá.

Esse sabor e aroma funcionam como um gatilho de memória. Pequenas sensações podem desbloquear lembranças vividas e emocionais do passado. Muito mais forte do que quando tentamos lembrar de forma racional. Então, a expressão virou símbolo de memória afetiva e da relação entre sentidos e lembranças. Qualquer experiencia sensorial que nos transporta inesperadamente ao passado, é chamada de “momento madeleine”.

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Elisa Mendes de Almeida, jornalista carioca e criadora de conteúdo, é autora de dois livros de receita – Cozinhar é Doar e Cozinhar é Amar. Foi apresentadora de telejornais da TV Globo, TV Manchete, Rede TV e TVE, e hoje se dedica à sua paixão pela gastronomia e a boa mesa. Siga o perfil para mais receitas.

 

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Vinícolas da Califórnia Apostam em Trufas e Criam Novo Negócio

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Um número crescente de vinícolas da Califórnia, nos EUA, está diversificando seus vinhedos e cultivando trufas. Uma delas é Hope Family Wines, de Paso Robles, que anunciou no início deste mês de agosto a compra de uma propriedade para suas uvas sauvignon e trufas orgânicas. A Donum Estate, outra vinícola tradicional, anunciou há dois anos uma parceria com a American Truffle Company para cultivar trufas negras de Périgord em Sonoma. Em 2022, a empresa de trufas se uniu à empresa vinícola Boisset Collection para cultivar trufas negras de Périgord na Raymond Vineyards, no Napa Valley.

“O trufeiral é uma herança feliz que me leva de volta à infância, quando meus pais cultivavam mais do que uvas”, diz Austin Hope, proprietário e enólogo da Hope Family Wines.

Hope, filho dos viticultores Chuck e Marlyn Hope, cresceu em Paso Robles, e a Hope Family Wines agora tem seis marcas: Austin Hope, Treana, Quest, Austin, Liberty School e Troublemaker. Em 2022, a Hope Family Wines foi nomeada “Vinícola Americana do Ano” pela revista Wine Enthusiast, em seu prêmio anual Wine Star Awards.

“Embora as uvas para vinho predominem em Paso Robles, há uma rica história agrícola aqui que inclui amêndoas, azeitonas, maçãs e grãos”, afirma Hope. “As trufas fazem parte de uma nova onda de agricultura artesanal que está ganhando espaço em Paso Robles, e estamos empolgados em fazer parte disso.”

As trufas, que podem alcançar preços acima de US$ 2.500 no campo, mas que no mercado premium podem passar de US$ 3 mil/US$ 5 mil, são difíceis de cultivar. Os esporos crescem no subsolo entre as raízes de certas árvores e, anos depois, é necessário o uso de cães treinados para localizar as trufas pelo olfato.

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Stasi Seay, diretora de vinhedos da Hope Family Wines

Há cerca de 15 anos, segundo o New York Times, a Rob Sinskey Vineyards começou a plantar trufas na região de Carneros, que se estende pelo sul de Napa e Sonoma. A empresa desde então se mudou para outra localidade no Napa Valley.

Em 2011, a Jackson Family Wines, com sede em Santa Rosa, Califórnia, e vinícolas em vários países, plantou na Califórnia avelãs e carvalhos inoculados com fungo de trufa. Seis anos depois, de acordo com a Wine Enthusiast, as primeiras trufas foram colhidas. Em 2019 foram colhidos 13,6 kg e outros 29 kg em 2020.

As trufas orgânicas na recém-adquirida propriedade da Hope Family Wines, a Tufera Farms, são cultivadas com carvalhos-azevinho “especialmente desenvolvidos”. A vinícola planeja usar sua divisão culinária, Hope Provisions, para embalar as trufas.

Antigamente conhecida como Creston Valley Vineyard, a vinha da Tufera Farms está situada em terreno ondulado a uma altitude de 1.200 pés e cobre 100 hectares. Tem sido uma fonte de longa data do cabernet sauvignon de Austin Hope. As uvas foram plantadas ali pela primeira vez em 2000, e a Hope Family Wines começou a comprar uvas do local sete anos depois. O outro vinhedo da empresa está no distrito Templeton Gap, em Paso Robles.

“O cabernet sauvignon da vinha da Tufera Farms está consistentemente entre os melhores lotes que produzimos ano após ano”, diz Hope. “É um componente-chave do cabernet sauvignon Austin Hope e, quando a vinha ficou disponível, aproveitamos a oportunidade para adquiri-la.”

O proprietário anterior plantou 4 hectares de carvalhos-azevinho para o cultivo de trufas, e o pomar agora está em desenvolvimento, afirma Hope. As trufas são colhidas anualmente, do final do ano até fevereiro, com a ajuda de cães especialmente treinados.

Segundo o Paso Robles Wine Country, a Hope Family Wines é uma das mais de 200 vinícolas da região produtora de uvas de Paso Robles. A região está localizada na Costa Central da Califórnia, a meio caminho entre Los Angeles e São Francisco.

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Notícias e Conteúdos sobre vinhos na Forbes Brasil
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Vinícolas Boutiques: qualidade e autenticidade e arte da exclusividade no vinho

As chamadas vinícolas boutiques são pequenas propriedades vitivinícolas que se destacam pela produção limitada e de caráter diferenciado. Seu foco não está em quantidade, mas sim em qualidade, identidade e autenticidade. Geralmente, são projetos familiares ou empreendimentos de enólogos que buscam imprimir no vinho a expressão máxima do terroir e da filosofia de quem o produz.

Nas vinícolas boutiques, o manejo do vinhedo tende a ser artesanal, com podas manuais, menor uso de maquinário pesado e práticas sustentáveis ou orgânicas. A colheita é, muitas vezes, manual e seletiva, garantindo apenas uvas de alta qualidade. Já nas grandes vinícolas, o cultivo é em larga escala, com maior uso de tecnologia, mecanização e padronização — o que permite grandes volumes, mas pode reduzir a singularidade do produto.

Enquanto as pequenas vinícolas elaboram vinhos em quantidades restritas, explorando técnicas de vinificação diferenciadas, fermentações em pequenos lotes e uso de barricas específicas, as grandes vinícolas priorizam consistência e regularidade. A escala maior permite preços mais  acessíveis e distribuição ampla, mas muitas vezes limita a experimentação.

As Vinícolas pequenas e familiares oferecem vinhos únicos, autênticos e de grande apelo para consumidores que buscam exclusividade. No entanto, enfrentam custos mais altos, produção limitada e dificuldades de distribuição. Já as grandes vinícolas conseguem alcançar mercados internacionais, manter preços competitivos e assegurar constância no estilo dos vinhos, mas, em contrapartida, nem sempre transmitem a mesma sensação de
identidade e singularidade.

O interesse por vinhos de pequenas vinícolas tem crescido, sobretudo entre consumidores que buscam experiências diferenciadas e valorizam a história por trás da garrafa. No entanto, esses produtores enfrentam desafios significativos: a dificuldade de competir em preço com grandes marcas, o acesso restrito a canais de distribuição, e a necessidade de investir em marketing e enoturismo para se tornarem conhecidos.

Há, pelo mundo afora, pequenas vinícolas, ou vinícolas boutiques, que têm se sobressaído peça qualidade dos seus vinhos, galgando reconhecimento internacional, inclusive nos grandes centros consumidores, como New York, Londres, Tokio e por aí afora. É o caso, por exemplo do Atelier Tormentas, do Rio Grande do Sul, que produz Pinot Noirs de qualidade extrema, como é o caso do Fulvia; outro Pinot Noir excepcional é o Serena, da vinícola homônima, de Nova Pádua, RS.

No mercado nacional é possível encontrar vinhos “de boutique” de outras regiões, como da Toscana e uma sugestão que guarda qualidade e esmero são os vinhos da Luminosita, da qual destaco o InSSieme Wine, que é um corte de Sangiovese, Merlot e Cabernet Franc, e o gastronômico Podere Scaparzi, Merlot e Sangiovese e que não passa por madeira. Do Uruguai destaco a Domaine Migrdijian, que tem no seu tinto Monopole, 100% Tannat, um vinho estruturado, longevo e produzido por métodos ancestrais. A Joffré é uma vinícola argentina familiar e cujo Expresiones de
Terroir Malbec merece especial atenção. Como última sugestão, destaco a vinícola francesa Maison Chapuis Frères, que produz o ótimo Hautes Cotes de Beaune Rouge, um delicioso vinho tinto natural, de boa estrutura e acidez destacada.

Apesar dos obstáculos, as perspectivas para as vinícolas boutiques são positivas. O movimento de valorização do consumo consciente e personalizado vem ampliando o espaço desses vinhos, especialmente no mercado premium. No Brasil, o enoturismo e a busca por rótulos exclusivos fortalecem essa tendência. Já no mercado mundial, a demanda por vinhos artesanais, orgânicos e de terroir específico continua crescendo, abrindo oportunidades para pequenos produtores que souberem comunicar sua autenticidade e conquistar nichos exigentes.

Assim, as vinícolas boutiques, mesmo diante de limitações, representam o caminho da diferenciação e da identidade, oferecendo ao consumidor mais do que um vinho: uma experiência única, que carrega história, território e paixão em cada garrafa. Salut!

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vinho – Jovem Pan
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A amarga polêmica sobre o sucesso dos vinhos doces no Brasil

Para alguns críticos, o inferno do paladar está reservado às almas penadas que fizeram um pacto com os vinhos suaves, pegando o caminho errado na encruzilhada que oferecia a alternativa do bom gosto. O preconceito contra os rótulos mais leves também engordou ao longo dos tempos a lista de piadas sobre o tema. Segundo uma elas, o branco suave “é quase um refrigerante com graduação alcoólica”. Quem nunca viu em um restaurante estrelado os discretos olhares de reprovação quando alguém em uma mesa pede ao sommelier uma opção mais “docinha”, justificando que nunca se deu bem com os vinhos secos?

Independentemente do preconceito que ainda há sobre o produto, o sucesso dos vinhos suaves no Brasil só aumenta. A maior parte do vinho que se consome por aqui ainda é justamente o suave, com percentual de açúcar alto, na casa de 20 gramas por litro, enquanto os secos normalmente têm menos de 4 gramas por litro. Os rótulos suaves representam um pilar importante para a evolução do mercado do país. Ainda estamos longe da média de consumo dos europeus ou até mesmo de vizinhos argentinos, mas saímos dos 2,2 litros per capta e estamos quase esbarrando nos 3 litros por pessoa, ao ano. Sem os suaves, vale ressaltar, esse salto não seria possível.

O que explica essa preferência? Esse paladar mais doce, pode ter algumas raízes, sendo que uma delas está relacionada ao alto consumo bebidas mais açucaradas, como sucos e refrigerantes. Nossas sobremesas também são bastante doces, como brigadeiros e quindins, se compararmos com as francesas ou italianas, por exemplo. Essa preferência por sabores mais suaves e adocicados torna os vinhos doces uma escolha atrativa, especialmente para quem inicia no mundo do vinho ou busca uma experiência mais prazerosa.

Quem trabalha no mercado de vinhos já aprendeu que não adianta brigar com o gosto das pessoas. Um maître do Fasano, um dos restaurantes mais elegantes e premiados do país, referência na excelência em enogastronomia, me confidenciou que “cansou” de servir os famosos risotos da casa com vinhos de sobremesa, porque o cliente não queria vinho seco. Harmoniza? Não, mas como contrariar a vontade do freguês?

A diretora geral da Moët Henessy no Brasil, Catherine Petit, contou-me de uma empresária bastante elegante que comemorou seu jantar de aniversário com menu de ponta a ponta harmonizado com a Veuve Clicquot Rich. A champanhe doce da marca, que custa cerca de R$ 1.000, é recomendada para acompanhar sobremesas à base de frutas cítricas ou tropicais, ou para coquetelaria com bastante gelo na taça. Enquanto as champanhes Brut (8g a 15g de açúcar por litro) ou Nature (até 3g de açúcar por litro) são os mais cobiçados por enófilos e sommeliers, os demi-sec da marca francesa, que têm entre 20 a 60g de açúcar por litro, são as que mais vendem nos restaurantes brasileiros.

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Em visita recente ao Brasil, Marcelo Papa, enólogo chefe da gigante chilena Concha y Toro, disse que, entre os lançamentos da marca, o que tem alcançado imenso sucesso por aqui é o da linha Casillero del Diablo suave. Ele teve um salto de vendas de 60 mil caixas em 2021 para 215 mil caixas de 12 unidades em 2024, segundo a Ideal Pesquisas e Consultoria. “Hoje, nosso grande desafio é convidar e cultivar novos consumidores, e os vinhos com mais dulçor costumam nos aproximar desse público que não tem tanta experiência em vinho. Uma vez introduzidos nesse universo, normalmente essas pessoas vão evoluindo para vinhos mais secos”, disse Papa à coluna.

vinho
O Casillero del Diablo suaveDivulgação/VEJA

Atenta a essa movimentação de mercado, Karene Vilela, head de relações internacionais do grupo português Bacalhoa, conduziu pessoalmente um estudo para lançar a versão doce do vinho Casal Garcial, o Casal Mendes Sweet, que deve desembarcar em breve no Brasil. “Sem dúvida estamos seguindo a tendência dos grandes players do mercado com esse lançamento, que foi pensado para o público brasileiro”, contou-me ela. Sobre os vinhos doces serem a porta de entrada ou o caminho para os vinhos secos, Karine descorda do colega chileno. “Acredito que está tudo bem a pessoa tomar vinho doce para o resto da vida. Se ela entra no mundo vinho por um Casal Mendes Sweet, depois descobre o moscatel de Setúbal, com sua acidez vibrante, residual de açúcar e leve amargor para balancear. Ele é de uma beleza incrível”, diz. E completa: “Essa história de quem gosta de vinho doce não entende de vinho é um mito criado por enochatos”. Com ela está o crítico do New York Times Eric Asimov, que diz o seguinte: “Não há nada de errado em gostar de vinhos leves e doces. O erro está em pensar que só a força e a secura são sinais de qualidade”.

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vinho
O Casal Mendes Sweet, que deve desembarcar em breve no BrasilReprodução/VEJA

Esta colunista aqui não resiste a um moscato com um pedacinho de queijo mais curado para encerrar uma refeição. O que harmoniza com o que crítico britânico Hugh Johnson diz: “São vinhos que falam de alegria e não solenidade”. A reverenciada inglesa Jancis Robinson, já prestou reverência a Rieslings e Moscatos. “Há vinhos que não precisam de peso ou taninos para encantar. A leveza pode ser uma virtude”, assegurou a especialista.

Vinhos doces não são inferiores. Muitos deles são complexos, cuidadosamente elaborados e podem harmonizar perfeitamente com a comida. A ideia equivocada de que vinhos doces são de baixa qualidade muitas vezes decorre de experiências negativas com bebidas açucaradas produzidas em massa. Vinhos doces de alta qualidade possuem equilíbrio, sabores ricos e alta acidez. Técnicas como usar uvas de colheita tardia, congelar uvas na videira (para Eiswein/Ice Wine) ou interromper a fermentação intencionalmente criam uma doçura natural, resultando em estilos diversos, desde leves a intensos.

Para os preconceituosos com o coração cheio de amargura, ofereço um brinde — bem docinho!

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Vinho – VEJA
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Vai pegar a estrada? Cabo Frio recebe festival de gastronomia

Sabores de Cabo Frio

Está em cartaz em Cabo Frio mais uma edição do Festival Sabores de Cabo Frio, que vai até o dia 5 de outubro e reúne mais de 60 restaurantes, cafeterias e docerias. A programação começa com a Vila Gastronômica, um espaço com estandes dos estabelecimentos selecionados. Lá, será possível experimentar as opções de comida no formato porção petit: entradas a R$ 35,00, pratos principais a R$ 45,00, e sobremesas a R$ 30,00. O evento contará com dois lounges gourmet, um no Terminal de Transatlânticos, dos dias 28 a 31 de agosto, e outro na Praça São Benedito, de 11 a 14 de setembro. Lá será possível assistir a apresentações de chefs convidados, sommeliers e profissionais da gastronomia. Entre os participantes, o Bom Apetite aposta na lula inteira recheada com farofa de camarão, servida com mousseline de baroa ao molho de camarão. Já o La Pastaria Retrato apresenta um conchiglione artesanal em caldo de bacon, acompanhado de picanha suína marinada e refogada com repolho roxo, pimentões coloridos defumados e redução de abacaxi com gengibre. O evento ocorre às quintas, das 19h às 22h; sextas, das 18h às 22h; sábados, das 17h às 22h; e domingos, das 16h às 21h30. @saboresdecabofrio

+ Tem até doce! Onde experimentar delícias diferentonas no dia do bacon

Inverno no Insólito de Búzios

O Insólito Boutique Hotel, em Búzios (Rua Lydia Gonçalves de Almeida, s/nº Lote 4, Praia da Ferradura), promove no sábado (30) sa última noite de seu Festival de Inverno, com música, arte e gastronomia, das 19h às 22h. Há shows intimistas, exposições de arte e um menu especial (R$ 139,00 por pessoa, mais taxas) servido em três tempos. Nas entradas, três sugestões: polenta italiana com fonduta de queijos e cogumelos grelhados; creme de couve-flor, palmito pupunha e farofa cítrica; e sopa asiática de frutos do mar com capim-limão e leite de coco. Nos principais há risoto de camarão com molho bisque e emulsão de limão siciliano; pasta fresca com ragu de costela assada, tomate italiano, manjericão e toque de iogurte; nhoque artesanal com molho de parmesão, salsa trufada, cogumelos e filé mignon; ou tortelli de abóbora com molho amanteigado, ervas e queijo mascarpone. De sobremesa há torta de chocolate com caramelo salgado e gelato artesanal de café; ou rabanada caramelizada com creme inglês e gelato artesanal de chocolate branco. O menu especial de fondue está disponível em duas versões: queijo (R$ 189,00 para duas pessoas, mais taxas), servido com carnes seladas, pães, massas, legumes, vegetais e molhos; chocolate (R$149,00 para duas pessoas, mais taxas), com chocolate, frutas frescas, doces artesanais, raspas de laranja e castanha de caju. @insolitohotel

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Insólito: fondues também estarão presentes no festival./Divulgação
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Feijoada no Zendaya

Neste sábado (30) tem feijoada completa no The Jul´s, restaurante do Zendaya Resort Beach Sport & Spa, em Búzios (Rua Rancho Grande, Manguinhos, tel.: 22-2623-1196). Às 13h, a tarde terá música ao vivo e a cozinha comandada pelo chef Félix Sanchez. O prato é servido com cortes nobre e acompanhamentos clássicos: arroz, couve refogada, torresmo, farofa, aipim e laranja fresca. Uma banda tocará clássicos da MPB e outros estilos. A feijoada é aberta ao público e custa 189 reais por pessoa, em sistema de bufê, incluindo sobremesa e uma caipirinha de welcome drink. @zendayaresort

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Zendaya: o chef Felix Sanchez faz a sua feijoada em Búzios./Divulgação
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Polvo Marisqueria lança almoço excutivo de preço fixo e sabores do mar

A Polvo Marisqueria, da chef Monique Gabiatti, oferece de terça a sexta, das 12h às 16h, executivos em pedidas como o tempurá de peixe com nhoque e fonduta de espinafre; e o tartar de atum com aioli de wasabi, pepino, gengibre, shoyu, cebolinha, gema caipira e massago, batatas fritas e saladinha. Para os fãs de um bom arroz, o lambe lambe é cozido no caldo de mariscos com mexilhões, tomate, leite de coco, gengibre, coentro e açafrão. Cada um por 59 reais. @polvomarisqueria.

+ Saladas recebem ingredientes de personalidade para fazer bonito até nos dias frios

O Nonna Per Heaven, da chef Heaven Delhaye, no Park Jacarepaguá (Estrada de Jacarepaguá, 6069), criou uma sequência de quatro pratos que custa 89 reais por pessoa. É o senza fondo (sem fundo), servido de domingo a quinta, durante o jantar — exceto feriados. O percurso tem pizza brotinho de pepperoni, seguida por duas versões da lasanha à bolonhesa da casa, e traz de sobremesa a panna cotta com geleia de goiaba. @nonnaper_heaven.

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Heaven: menu fechado privilegia as lasanhas./Divulgação
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Presentes nos bons menus degustação japoneses, os hand rolls chegam ao Gurumê (Rua Aníbal de Mendonça, 132, Ipanema). São itens onde arroz, peixes, frutos do mar e molhos são envoltos pelo cliente à mesa em folha de alga, para se comer com as mãos. A série premium (R$ 57,00, a dupla) tem exemplos como a vieira com arroz shari, ovas de massago laranjas e pretas, gotas de limão siciliano, flor de sal e massago black. @gurume_oficial.

Matheus Ramos
Gurumê: hand rolls têm algas enrolando iguariasMatheus Ramos/Divulgação
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Litrão gourmet: coquetéis na jarra viram moda para compartilhar

Uma das bossas do Guadalupe (Rua Real Grandeza, 193, Botafogo), o charmoso boteco mexicano, são as jarritas com 750 mililitros. O mojito à cancun (R$ 68,00) é feito de rum branco, limão, hortelã, xarope de coco, bitters e água com gás. Já a chilli mango margarita (R$ 88,00) combina tequila José Cuervo, limão, Cointreau, manga e chilli, em copinhos com borda de sal, açúcar e chilli.

+ Pastéis: novos recheios cruzam a fronteira dos clássicos

Seja nas lojas de rua ou no delicioso quiosque da La Carioca (Avenida Delfim Moreira, 117, Leblon), as jarras de sangria estão entre as melhores da praça, em opções como a de vinho branco com frutas cítricas, maçã verde e carambola (R$ 135,00); ou a de espumante rosé e frutas vermelhas (R$ 132,00), todas de um litro.

Lu Mattos
La Carioca: espumante rosé e frutas vermelhasLu Mattos/Divulgação
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No bar Os Imortais (Rua Ronald de Carvalho, 147, Copacabana), o imortais spritz reúne a turma ao redor da jarra de um litro com aperitivo italiano rosé Ramazzoti, vinho branco gaseificado com mix de frutas cítricas — maracujá, morango, limão-taiti e limão-siciliano —, gengibre e hortelã (R$ 110,00). O clássico mojito também está disponível na versão maior (R$ 105,00).

Tomás Rangel
Os Imortais: aperitivo italiano rosé Ramazzoti, vinho branco e frutas cítricasTomás Rangel/Divulgação

 

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Saladas recebem ingredientes de personalidade para fazer bonito até nos dias frios

Estabelecimento de acento mediterrâneo no Aterro do Flamengo, o Baleia’s Rio (Avenida Infante Dom Henrique, s/nº) tem criações do chef Bruno Barros como a batizada com o nome da casa, de rúcula, radicchio, alface romana e americana, figo caramelizado, queijo azul e molho balsâmico com mel (R$ 92,00). @baleiarios.

Rodrigo Azevedo
Puli: abóbora assada com gorgonzola e nozesRodrigo Azevedo/Divulgação

A combinação gostosa de abóbora e gorgonzola dá o tom da lombardia (r$ 52,00), na Puli Trattoria (Rua Marquês de São Vicente, 90, Gávea): o vegetal assado se mistura ao queijo com nozes, mix de verduras e molho de tahine. @puli.trattoria.

Santiago Harte
Esperança.Eco: caponata, falafel, homus, crispy de cebola e outras delíciasSantiago Harte/Divulgação

No vegetariano Esperança.Eco, da chef Verônica Moreira (Rua General Glicério 224-D, Laranjeiras), a ciranda árabe (r$ 54,00) leva caponata, falafel, homus, crispy de cebola, tabule, tortilhas de pão árabe e coalhada da casa, além de rúcula e uvas assadas. @esperancaeco.

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Clássica francesa, a chèvre chaud (r$ 58,00) é feita com pão tostado, queijo de cabra gratinado, folhas frescas, tomatinho, uva, amêndoas e vinagrete dijon no Glória Bistrô (Rua Barão da Torre, 340, Ipanema). @bistro_gloria.

Yasmin Alves
Koral: cavaquinha, bacon, grana padano e cebola crocanteYasmin Alves/Divulgação
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No menu do chef Pedro Coronha para o Koral (Rua Barão da Torre, 446, Ipanema), a caesar de cavaca (r$ 92,00) tornou-se um hit, na versão com o crustáceo na brasa, bacon, grana padano e anéis de cebola crocante. @koralrest.

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Pareo: o pato é a estrela no prato de Marcones Deus./Divulgação

A cozinha brasileira e de muitas cores que o chef Marcones Deus pratica no Páreo, no Jockey Club (Rua Mário Ribeiro, 410, Leblon) traz opções diferentonas como a de peito de pato curado com manga, folhosas e castanha-de-caju (R$ 64,00). @restaurantepareo.

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Carnes pedem saladas para começar ou acompanhar, e o portenho Bodegón (Rua Jangadeiros, 14, Ipanema) conta com a de peras gratinadas (R$ 36,00), com mix de folhas, molho de iogurte e hortelã, nozes e as frutas assadas e recheadas com gorgonzola e grana padano. @bodegonrio.

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Na Francese Brasserie (Rua Barão da Torre, 472, Ipanema), é um acerto do chef Elia Schramm a oeuf caesar (R$ 32,00), mix de alface romana com ovo cozido de gema cremosa, toques de maionese caseira, crocantes de bacon e croutons de brioche. @francese.brasserie.

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Pastéis: novos recheios cruzam a fronteira dos clássicos

O chef elia schramm tem novidades em seu negócio botequeiro: acaba de chegar ao cardápio do Jurubeba(Rua Real Grandeza, 196, Botafogo) o sabor costela (R$ 22,00, a dupla), lotado de carne desfiada.

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Entre as opções cheias de personalidade do RaizNutéla (Rua Dona Zulmira, 130, Tijuca), o chef Bruno Magalhães apresenta recheios como pernil com mostarda de abacaxi (R$ 14,00), camarão com creme de limão (R$ 16,00) e cogumelos frescos (R$ 15,00).

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Para acompanhar as animadas rodas de samba no Bargaça (Rua Moreira Pinto, 64, Santo Cristo), uma escolha acertada é o de linguiça toscana com alho-poró e queijo meia cura (R$ 11,00, a unidade).

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Alex Woloch
Bar do Adão: Sonho de Valsa dentro do pastelAlex Woloch/Divulgação

Casa que cresceu e apareceu com sua coleção extensa de versões, o Bar do Adão (Rua Dias Ferreira, 571-A, Leblon) tem também sobremesas dentro da massa: o sonho de Valsa leva chocolate com o famoso bombom (R$ 11,00, a unidade).

Rodrigo Azevedo
Mané: polvo com bacon é uma das combinações da redeRodrigo Azevedo/Divulgação
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Polvo com bacon (R$ 20,00, a unidade) é a nova combinação crocante no Mané (Rua Teixeira de Melo, 31, Ipanema), ao lado de pedidas como calabresa com Catupiry (R$ 15,00, a unidade) e carne com ovo de codorna (R$ 16,00, a unidade).

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No Suru Bafo (Rua da Lapa, 128, Lapa), a brincadeira é montar o seu na mesa: a carne de onça, um tartar com picles de cebola, alcaparra, cenoura e aioli, vem acompanhada de pastéis sem recheio (R$ 39,00).

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Alvaide Ka
Suru Bafo: carne de onça e massa vazia para rechearAlvaide Ka/Divulgação

 

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