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Vegetariano Brota, da chef Roberta Ciasca, tem gostosas novidades

Beliscos e pratinhos criativos fazem parte da nova série da chef Roberta Ciasca no Brota (Rua Conde de Irajá, 98, Botafogo). Destaque para a ricota com cenoura (R$ 45,00), com o vegetal em caramelo de especiarias, alho-poró confitado e pão sourdough. O quibe cru de berinjela (R$ 38,00) leva o legume assado, quinoa, temperos da casa e creme azedo. @brota.restaurante. 

+ Crocantes: milanesas variadas levam conforto à mesa 

A rede Jappa da Quitanda fechou a unidade do Centro e inaugurou uma segunda loja na Barra, no Vogue Square. O rodízio premium (R$ 159,90) dispõe de 78 opções para comer à vontade, entre clássicos e autorais. O pphenomeno crunchy roll é empanado em flocos de cereal e finalizado com tartare de atum ou salmão; e o espplêndido de camarão crocante traz salmão maçaricado e cobertura adocicada de molho teriyaki. @jappadaquitanda. 

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Cortés: cordeiro é o tema de setembro no restaurante
Cortés: cordeiro é o tema de setembro no restauranteGui Galembeck/Divulgação
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Já passaram por lá a carne de boi curraleiro e o chorizo da raça wagyu, e agora é a vez da paleta de cordeiro uruguaia na Seleção do Açougueiro do Cortés Asador, no Shopping Leblon, a partir de terça (9). A peça é assada lentamente e finalizada no forno a carvão, com cebola, chimichurri de hortelã e coalhada seca (R$ 396,00, duas a três pessoas). @cortesasador.

 

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Doce maravilha: brigadeiro celebra 80 anos

Um dos itens mais irresistíveis na Bel Trufas (Rua General Venâncio Flores, 481b, Leblon), o cookão (R$ 29,00) vem banhado pela receita açucarada. A loja também vende a massa pronta para assar em casa (R$ 95,00, 500 gramas). @beltrufas.

Oh my god, torta da Momento Bendito
A torta oh my god, da Momento Bendito, tem cookies gigantes intercalados com recheios de três tipos de brigadeiro./Divulgação

A Momento Bendito (Rua Barão de Ipanema, 94, Copacabana) vende o sanduíche de cookie (R$ 28,90) meio amargo, além da torta oh my god (R$ 25,90 a fatia), com biscoitos gigantes intercalados com brigadeiros branco, tradicional e creme de avelã. @meumomentobendito.

A sobremesa celebrada no dia 10 de setembro ganha uma homenagem na Dianna Bakery (Rua Dona Delfina, 14, Tijuca): o brigadeirão (R$ 20,00) tem textura bem cremosa, tipo uma mousse, com gosto meio amargo. @diannabakery.

Brigadeiro de coco da Leve Brigaderia
Brigadeiro de coco é uma das opções sem açúcar, glúten, leite ou conservantes da Leve Brigaderia./Divulgação
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A Leve Brigaderia (Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 581) usa tâmaras na receita — sem açúcar, glúten, leite ou conservantes. Castanha-de-caju, canela, coco, pistache e avelã (R$ 8,00 cada) ainda marcam presença no kit, com doze sortidos (R$ 79,00). @leve.brigaderia

Boa pedida para dietas restritivas, a Pizza Prime (Rua General Severiano, 223, Botafogo) serve versões veganas de segunda a domingo, das 17h à 1h, com cobertura cremosa e toque final de cacau polvilhado (a partir de R$ 61,90). @pizzaprimeoficial.

Brigadeiros da Louzieh Doces Finos
A Louzieh tem mais de 20 variações do docinho./Divulgação
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A Louzieh Doces Finos (Rua Visconde de Pirajá, 444, Ipanema) oferece mais de vinte variações, do tradicional (R$ 5,80) a releituras como belga, lavanda, capim-limão (R$ 6,00, cada), branco, com uva (R$ 5,50) e até enrolado em miçangas (R$ 4,50). @louziehdocesfinos.

Éclair de brigadeiro da Fabiana D'Angelo
Além dos docinhos que deram fama à marca, Fabiana D’Angelo tem éclairs de brigadeiroGuiga Lessa Studio/Divulgação

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Na Fabiana D’Angelo (Rio Design Barra) o delicioso preparo aparece na éclair (R$ 17,00; foto); na borda do chocolate quente (R$ 16,00); e no bolo de cenoura (R$ 105,00, inteiro; R$ 23,50, a fatia). @fabianadangelo.

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Torta de brigadeiro da Nolita Roastery
O bolo de brigadeiro da Nolita Roastery tem cobertura com os famosos doces./Divulgação
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O bolo de brigadeiro chega quentinho à mesa, em uma fatia generosa (R$ 69,00), mas pode ser levado inteiro (R$ 296,00, o pequeno; R$ 396,00, o grande) no Nolita Roastery, cafeteria que é um parque de diversões no New York City Center.  @nolitanyroastery.

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Dois cafés e a conta: casas elogiadas ganham novos endereços

O Le Bon Café está agora no Shopping da Gávea, com menu fiel ao da matriz no Leblon. Embora o foco esteja nas primeiras refeições do dia, a loja também serve almoço, com saladas que mudam semanalmente. Mais opções vão do croquete de pato (R$ 14,00) a sobremesas como o famoso mil-folhas (R$ 22,00).

Marquês de São Vicente, 52 (34 lugares). Seg. a sex. 9h/23h (sáb. e dom. a partir das 10h). @leboncafe.rio.

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Sucesso em São Conrado, o Musa abriu uma segunda unidade, em Ipanema, no Conservatório de Dança e Arte. O cardápio une a excelência do café brasileiro ao frescor de Bali, com pedidas como o musa poke (R$ 54,00): arroz japonês, atum, cream cheese, tomate-cereja, ervilha de wasabi, abacate, manga, cebola-roxa e molho ponzu.

Prudente de Morais, 1387 (20 lugares). 9h/17h. musa_rio.

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Carnaval dos cervejeiros: Mondial de la Bière volta ao Píer Mauá

Prepare seu caneco, um dos momentos mais aguardados do calendário etílico carioca vai começar. De quinta (11) a domingo (14), o Mondial de la Bière, maior festival de cervejas artesanais do Brasil, toma conta do Píer Mauá, com a promessa de realizar a edição mais impactante de sua história. Os armazéns 3, 4 e 5 terão muito mais que torneiras de chope, com shows simultâneos em três palcos, além de apresentações de humor. Atendendo a pedidos dos frequentadores, o evento vai contar, pela primeira vez, com uma área de recreação infantil. Ao todo, serão mais de 1 500 rótulos nacionais e internacionais, entre lançamentos exclusivos e clássicos consagrados. Sob nova gestão e com patrocínio master da espanhola Estrella Galicia, a empreitada dá início a uma nova fase, que amplia sua proposta original, prometendo atrair mais de 50 000 pessoas60% a mais que em 2024 — e movimentando 13 milhões de reais. “A ideia é deixar de ser apenas um evento de cerveja para nos tornarmos uma potente atração cultural”, resume Gabriel Pulcino, CEO do festival, acrescentando que trezentas marcas quiseram se unir à celebração.

+Comer & Beber Experience se une ao Festival Bossa & Sabores, em Petrópolis

Nascido no Canadá, há 31 anos, o Mondial de La Bière aterrissou no Rio em 2013 e vem crescendo ano a ano. Além da área para distrair a criançada, outra novidade é o open beer, disponível no ingresso experiência, à venda por 350 reais — a entrada parte de 110 reais. A modalidade VIP garante uma degustação de sete rótulos, copo térmico, acesso sem fila e lounges para descansar. Entre as atrações musicais, Toni Garrido, Moacyr Luz & Samba do Trabalhador, tributos a Pearl Jam e Legião Urbana e festas como o Baile do Saddam.

+Polvo Marisqueria lança almoço excutivo de preço fixo e sabores do mar

No sábado (13) e no domingo (14), Paulinho Serra vai apresentar seu stand-up comedy. “O público é muito diverso, por isso vamos oferecer mais de trezentos estilos de cerveja e a trilha sonora irá do samba ao rock e do funk ao pagode”, comenta Pulcino, adiantando que a proposta de imersão se reflete em detalhes como o tamanho das doses de degustação — com opções de 100 mililitros — que permitem experimentar uma variedade maior de rótulos sem onerar os fabricantes parceiros. “Queremos transformar o visitante em protagonista, com ativações sensoriais de aromas, sabores e texturas. É tipo um parque temático da cerveja”, explica o CEO.

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O CEO do evento, Gabriel Pulcino
Muito além da bebida: o CEO do evento, Gabriel Pulcino, afirma que as ativações darão um tom de parque temático./Divulgação

+Indústria Criativa: galpões repaginados ditam o novo hype da noite carioca

Quadro com dados sobre o evento
O Mondial de La Bière em números./Veja Rio
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Um dos pontos altos desta edição será a presença de onze cervejarias gaúchas, a exemplo da Farol, Rasen Bier e Santa Madre. O convite teve caráter simbólico após um ano desafiador para o setor, que sofreu as consequências das enchentes que assolaram o estado. “O Rio Grande do Sul é precursor da cerveja artesanal no Brasil e viveu meses muito difíceis. O Mondial sempre buscou apoiar produtores em momentos de crise, seja com campanhas solidárias ou oferecendo visibilidade dentro da festa, como faremos agora”, destaca Pulcino, calculando que três milhões de pessoas são impactadas direta e indiretamente pelo festival, ao somar mídia, público e ativações digitais. “O Mondial de la Bière fortalece a imagem do Rio como um destino plural, mesclando cultura, negócios e lazer em um só lugar”, aponta Bernardo Fellows, presidente da Riotur.

Francesca Sanci é sommelière
Criatividade é tudo: a sommelière Francesca Sanci já viu até sorvete alcoólico por láLeo Aversa/Divulgação

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Há também espaço para a competição e a inovação no mundo cervejeiro. O MBeer Contest, considerado o “Oscar” da bebida, e o Desafio Mondial, em que rótulos são desenvolvidos em cocriação com o público, seguem na programação. Observador atento desde o início, o sommelier José Padilha, mestre em estilos e especialista do Supermercado Zona Sul, recomenda atenção especial aos lançamentos da linha Ana Bierhaus, da fluminense Denker, detentora de duas medalhas de ouro no Brasil Beer Cup, além da presença da belga De Halve Maan, com clássicos como a Brugse Zot Blond Ale. “O Píer Mauá, com o Boulevard Olímpico, a Baía de Guanabara ao fundo e museus no entorno, transforma o Mondial em um motivo a mais para visitar o Rio. Não à toa, se tornou a maior festa da cerveja da América Latina”, ressalta.

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A sommelière Francesca Sanci ressalta que o encontro vai muito além da bebida, reunindo de grandes grupos a pequenos produtores com ativações criativas. “Já vi sorvete de cerveja, drinques e até espuma de gengibre em cima do chope”. O Carnaval dos cervejeiros vai começar.

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O Pequeno Príncipe e o Vinho

O livro O Pequeno Príncipe  (Le Petit Prince) nunca saiu de moda, mas voltou a ganhar a mídia, desde 2023 com a celebração dos 80 anos de sua publicação e no ano passado com os 80 anos da morte de Antoine de Saint-Exupéry, seu criador.

 

Muito mais que um livro infantil, o teor poético e filosófico da obra conquistou adeptos de todas as idades. Com cerca de 500 edições, é o livro francês mais vendido no mundo (mais de 80 milhões de exemplares) e um dos mais traduzidos da história (180 línguas).

 

*O Pequeno Príncipe* já foi adaptado para quadrinhos, cinema, TV, teatro, ópera, rádio, e até um asteróide foi batizado com seu nome. O mais importante, contudo, são as ações sociais que o livro inspirou: hospital, fundação, faculdade e um instituto de pesquisas. A obra é sucinta (pouco mais de 90 páginas), mas contém infinitas entrelinhas, já analisadas sob diversas perspectivas do conhecimento humano. Por que não enxergar estas páginas através de uma taça de vinho?

 

A história começa com um aviador contando sobre seu primeiro desenho na infância: uma jiboia digerindo um elefante. Ao mostrar o desenho para os adultos, todos achavam que retratava um chapéu… Essas mesmas pessoas provavelmente veriam no vinho apenas uma bebida alcoólica ou um mero suco de uva fermentado.

 

Já adulto, o aviador faz um pouso de emergência no Saara. Sozinho no deserto, conhece o principinho, que morava em um asteróide e veio visitar a Terra. O pequeno pede ao aviador que desenhe um cordeiro e só fica satisfeito quando o desenho mostra uma caixa. A mensagem é “abstração”, essencial na arte e na degustação de vinhos, sem a qual não reconheceríamos aromas de frutas ou flores. Assim como a caixa guarda um cordeiro imaginário, o vinho é um líquido dentro de uma garrafa. A emoção está em cada um de nós. Um mesmo vinho evocará poesia aos poetas, componentes químicos aos cientistas ou memórias aos amantes.

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No livro, o asteróide do príncipe foi descoberto em 1909 por um astrônomo turco, que só foi levado a sério após apresentar sua descoberta em 1920, usando uma elegante casaca. Todo produto é vendido também por sua embalagem, e o vinho não é exceção. O principinho também diz que “as pessoas grandes adoram os números”. Ele está certo, pois muitos apreciam seus vinhos por notas, preço, safra, teor alcoólico…

 

O pequeno narra ao aviador sua saga por diversos planetas, onde encontra personagens curiosos. Um deles é o “acendedor de lampiões”, que segue regras dogmaticamente, acendendo e apagando lampiões como uma máquina. Não há como não pensar nas mil regras que os “especialistas” impõem aos enófilos, esquecendo que o que há para ensinar não são regras, mas como navegar na complexidade do vinho.

 

Os rituais, por outro lado, valorizam o vinho, como a raposa lembrou ao príncipe: “É preciso ritos”. Os ritos tornam especial cada garrafa aberta. Até mesmo o respeito ao terroir o livro nos ensina. A personagem do rei nos lembra que “é preciso exigir de cada um o que pode dar”. É preciso buscar em cada terroir e em cada vinho o que ele pode nos oferecer. Não adianta tentar produzir no Brasil um Cabernet chileno, nem buscar complexidade em um Beaujolais Nouveau.

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As analogias entre a obra e o vinho são tantas que não cabem aqui. Antoine de Saint-Exupéry e o vinho nos mandam mensagens semelhantes: autoconhecimento, partilhar, amar o próximo e simplesmente ser feliz.

 

Para acompanhar a leitura deste texto, sugerimos alguns rótulos.

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Luis Lobianco, o Freitas de Vale Tudo, revela seus restaurantes favoritos

Intérprete do divertido Freitas na nova versão de Vale Tudo, Luis Lobianco vive uma fase criativa intensa — dentro e fora da TV. Em breve, estreia o musical Titanique, sátira irreverente sobre o clássico do cinema. Mas é fora dos palcos que revela outra paixão: a boa mesa. O ator coleciona endereços onde sabor e afeto se misturam, sempre longe das formalidades. “É quando as pessoas estão relaxadas que surgem os melhores sabores e memórias”, diz ele.

O carismático Freitas, de Vale Tudo (2025)
O carismático Freitas, de Vale Tudo (2025)Reprodução/ TV Globo/Reprodução

A seguir, Lobianco compartilha conosco alguns de seus restaurantes favoritos, em diferentes destinos, seja em um bar descontraído na Lapa ou na cozinha improvisada de um amigo em Barcelona. Mas que, certamente, traduzem sua personalidade acolhedora e seu olhar afiado para o que realmente importa: comida boa, clima leve e encontros que valem a pena.

  • Bar do Peixe – Lapa, Rio de Janeiro

Peixe fresco, cerveja gelada e cadeiras de plástico na calçada: a simplicidade charmosa do Bar do Peixe conquista quem passa pela Lapa. “Ideal pra passar a tarde com os amigos”, diz Lobianco. O ambiente informal é perfeito para quem quer sentir o espírito boêmio da cidade sem pose.

End: R. André Cavalcanti, 16b – Centro

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luis lobianco no bar do peixe, na lapa
Lobianco no Bar do Peixe, na Lapa, Centro do RioLuis Lobianco/Divulgação
  • Lá – Secretário, Petrópolis (RJ)

Perto do sítio do ator, esse restaurante une arte, afeto e cozinha autoral. “Cada detalhe inspira”, comenta. O atendimento é feito pelos próprios donos, Bebeto e Marcelo, e o menu privilegia ingredientes locais com apresentações criativas.

End.: Estr. do Secretário, s/n – km 5,7 – Secretário, Petrópolis

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luis lobianco no restaurante lá
Lobianco com a sobrinha no LáLuis Lobianco/Divulgação
  • Copanzinho – Edifício Copan, São Paulo

Frequentado por artistas, moradores e quem valoriza bons drinks, o Copanzinho é refúgio urbano no coração paulistano. “É meu ponto de partida e de saideira”, comenta. A mistura de arquitetura icônica com clima descontraído revela um pedaço autêntico da cidade.

End.:  Av. Ipiranga, 318 – bloco c loja 1 – República

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drinque copanzinho
Cosmopolitan no CopanzinhoDivulgação/Divulgação
  • Barraca da Pink – Porto da Barra, Salvador

Alegria baiana com vista pro mar. Na barraca da Pink, Lobianco encontra o que mais aprecia: sabor, acolhimento e espontaneidade. “Mesmo sozinho, logo me sinto em casa”, brinca. As caipirinhas e os petiscos ganham ainda mais sabor com o astral do lugar.

End.: Praia do Porto da Barra, Salvador

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luis lobianco na barraca da pink
Na Barraca da Pink, em SalvadorLuis Lobianco/Divulgação
  • A cozinha do João – Barcelona, Espanha

Entre mercados e conversas, a tradição se reinventa na casa de um amigo. “Nosso ritual é andar pelas Ramblas, comprar ingredientes frescos e cozinhar juntos”, revela. O bolo de batatas do anfitrião virou clássico, e alguns Natais já foram celebrados por lá — com afeto e tempero.

luis lobianco em barcelona
Lobianco na casa de amigos em BarcelonaLuis Lobianco/Divulgação
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Mais do que cidades, são os lugares com alma que ficam na memória de Lobianco. Afinal, comer bem é também estar cercado de histórias — e gente de verdade!

Renata Araújo é jornalista, editora do site You Must Go! e da página no Instagram @youmustgoblog

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O Universo dos Vinhos Biodinâmicos

A agricultura biodinâmica teve seus primórdios em 1924 com o austríaco e filósofo Rudolf Steiner e alguns produtores. Seus preceitos passam por uma abordagem que vai muito além de uma agricultura orgânica tradicional, por isso a biodinâmica é considerada um sub-nicho dentro dos orgânicos. Nela há a incorporação de práticas holística que veem a propriedade agrícola como um organismo em busca do equilíbrio. Alguns pilares são ser auto-sustentável, utilizar preparados biodinâmicos específicos como o 500 e o 501, infusões de plantas, seguir o calendário lunar e cósmico para as atividades agrícolas, e sobretudo buscar o equilíbrio entre solo, plantas, animais e forças cósmicas. A principal e mais reconhecida certificadora dos produtos biodinâmicos é a alemã Biodynamic Federation Demeter International presente em 62 países, mas há também a francesa Biodyvin e a austríaca Respekt-Biodyn.

Neste artigo o objetivo é partilhar a informação de forma simples e pedagógica de alguns dados sobre o universo da produção dos vinhos biodinâmicos produzidos, e citar alguns detalhes da prática de produção de alguns produtores de vinhos certificados e outros que seguem os preceitos da biodinâmica ao qual já os visitei pessoalmente.

Dados Mais Atuais Sobre a Produção de Vinhos Biodinâmicos

Não existem dados oficiais sobre a produção de vinhos biodinâmicos pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), mas segundo a DEMETER, a principal certificadora dos produtos biodinâmicos, os dados mais atuais de 2024, indicam 26.556 ha de vinhedos certificados a nível global, esses distribuídos entre 1.439 vinícolas espalhadas pelo mundo. Quando se tenta estimar a produção de vinhos a partir dos dados da quantidade dos vinhedos, assumindo que o rendimento médio global de vinhos são 32hl/ha (dados extraídos da OIV para viticultura em geral), a produção de vinhos biodinâmicos seria em torno de 850.00 hl / safra. Mas vale lembrar que pelas práticas muito mais restritivas e por muitas limitações produtivas do próprio terroir, esses números podem e geralmente são bem menores que esta média geral, evidenciando um mercado de nicho estimado em menos de 1% frente aos números da produção mundial de vinhos que em 2024 foi de 226 milhões de hectolitros (mhl), segundo a OIV . Abaixo alguns dados de produção por países segundo a DEMETER.

Países que produzem vinhos biodinâmicos

França: 729 vinícolas, 4.548 ha
Itália: 197 vinícolas, 2.583 ha
Espanha: 74 vinícolas, 2.163 ha
Alemanha: 115 vinícolas, 1.209 ha
Estados Unidos: 67 vinícolas, 1.584 ha
Chile: 1 vinícola, 1.302 ha
Áustria: 70 vinícolas, 892 ha
Argentina: 9 vinícolas, 645 ha
Suíça: 73 vinícolas, 509 ha
Nova Zelândia: 8 vinícolas, 210 ha

Alguns outros países com produção mais baixas, inferior a 200 ha, são a Bélgica, o Brasil, a Bulgária, a China, a Croácia, a República Tcheca, a Dinamarca, a Geórgia, a Grécia, a Hungria, os Países Baixos, a Polônia, Portugal, a Romênia, a Sérvia, a Eslovênia, a África do Sul, a Turquia, a Reino Unido e a Irlanda. Esses 29 países representam a maioria da produção de vinhos biodinâmicos, com o continente Europeu dominando com cerca de 80% da área total. 

Vinhos Biodinâmicos na Borgonha – França

Um dos nomes mais famosos do mundo dos vinhos é o da Domaine Romanée-Conti que produz o icônico vinho Romanée-Conti, mas não só. Os vinhedos da Domaine Romanée-Conti estão localizados na região de Vosne-Romanée e arredores, com 9 Grands Crus abrangendo localidades dentro das sub-regiões Côte de Nuits e Côte de Beaune dentro da Borgonha. A área total destes vinhedos estão estimadas em 25 hectares, onde desde 1986 seguem as práticas orgânicas e desde 2007 adotaram medidas mais restritivas e seguem as práticas biodinâmicas, mas a certificação pela BIODYVIN só ocorreu oficialmente em 2017.

Estive visitando a região e especificamente alguns vinhedos da Domaine e pude constatar muitos detalhes in loco sobre as suas práticas buscando serem sustentáveis. Partilho algumas imagens e também um compilado de dados sobre a área certificada, a produção dos vinhos e o preço médio comercializado das garrafas na atualidade, lembrando que é uma média, mas já foram comercializadas safras icônicas como a de 1945 do vinho Romanée-Conti por $558.000. Com o objetivo de fazer despertar o entendimento sobre a realidade do mercado deste produtor em especial, que se difere bastante de outros com os mesmos preceitos biodinâmicos, pois tem na sua trajetória um legado de 1500 anos de história produzindo vinhos sensacionais e portanto tudo que este nome carrega de valor não é só pelas belas práticas biodinâmicas, mas também pela sua identidade milenar e pelo fantástico trabalho de branding de imagem que está envolto a valorização dos seus produtos e nem preciso lembrar da qualidade excepcional dos vinhos em si.

Vinhedos Grands Crus       Domaine Romanée-Conti Área (ha)    Certificados Biodinâmicos Produção Média/ Garrafas Preço Médio $ (USD)
Romanée-Conti  1,81 5.000 a 6.000  20.000 a 26.000
La Tâche 6,06 20.000 4.000 a 6.000
Richebourg 3,51 12.000 2.200 a 3.000
Romanée-Saint-Vivant 5,28 12.000 a 15.000 2.000 a 2.500
Grands Échezeaux 3,52 14.000 1.700 a 2.200
Échezeaux 4,67 16.000 1.600 a 2.000
Corton 2,28 6.500 1.000 a 2.000
Montrachet 0,68 2.000 a 3.000 7.700 a 10.000
Bâtard-Montrachet 0,17 600 Não são comercializáveis 
* Tabela Ilustrativa da área, da produção e do preço médio dos Grands Crus da Domaine Romanée-Conti

Vinhos Biodinâmicos na Bairrada – Portugal

Filipa Pato & William Wouters são os nomes que se destacam na região vitivinícola portuguesa da Bairrada como produtores que possuem um slogan que já dizem tudo “Baga Terroiristas“, criam vinhos de forma autêntica que possam espelhar de forma fidedigna o seu local de origem, a Bairrada.

Os produtores possuem 20 hectares de vinhas, dentre elas, vinhas velhas com predominância de Baga e outras castas como Bical, Arinto, Cercial e Maria Gomes. Esses hectares estão fragmentados em 36 parcelas, todos certificados como biodinâmicos pela DEMETER desde 2015, apesar de desde o início do projeto em 2001 já adotarem as práticas biodinâmicas. Os produtores estão também produzindo azeite, mel e suínos, todos os produtos agroalimentares certificados e contribuindo para o equilíbrio e sustentabilidade da terra ao qual são produzidos, e em breve irão abrir uma loja onde venderão esses produtos especiais.

Algo interessante que gostaria de partilhar com você leitor é que vi neste produtor um olhar para as questões regenerativas do ecossistema, mas também um olhar para inovação e modernidade. Eles fizeram um investimento na compra de um Droner Agras DJI com capacidade de 22 litros em voos, como o objetivo de utiliza-lo para pulverizar as infusões biodinâmicas de plantas as micro parcelas das vinhas, controlando as pragas, devido na região ter uma grande incidência de doenças fúngicas facilitadas pelo alto nível pluviométrico.

Filipa e William formam mais que uma família, são a união sinérgica de um Chef e Sommelier com uma Enóloga com história familiar de longa data no mundo dos vinhos. Eles espelham através do seus vinhos o verdadeiro amor à região da Bairrada, mostrando ao mundo quão maravilhosa esta região é, e que pode ofertar vinhos incríveis aos amantes de grandes vinhos, sobretudo com BAGA !

Vinhos com Preceitos Biodinâmicos em Priorat – Espanha

René Barbier em 1979 foi o pioneiro, recuperando vinhas antigas de Cariñena e implantando novas na região iniciando assim a história que iria circular o mundo através do seu bravo trabalho no Clos Mogador, um dos nomes mais respeitados pelo setor vitivinícola mundial, elevando assim o vinho espanhol em qualidade e repercussão internacional. O trabalho de Barbier juntamente com outros produtores que se juntaram a este desafio, ganhou fama internacional para a região que possui uma pequena produção, mas cheia de muita qualidade. Em 2001 receberam “Denominación de Origen Calificada” DOCa Priorat“, somente essa região e a da Rioja possuem tal distinção na Espanha.

Barbier fundou em 1979 o Clos Mogador uma das propriedades mais respeitadas e que está localizada no coração de Priorat no município de Gratallops, possui 60 ha de vinhas plantadas principalmente com as castas Garnacha, Cariñena, Cabernet Sauvignon e Syrah nas tintas e nas brancas Garnacha branca, Macabeu e Picapoll Blanc. A Bodega está num local com uma visão panorâmica lindíssima para os vinhedos, onde fica claro através da própria vista a filosofia de trabalho da família com o compromisso de serem biodinâmicos, com uma agricultura regenarativa, com muita biodiversidade presente. Além dos vinhos especiais o Clos Mogador produz azeite de olivas e também um mel delicioso.

Em 2006 o Vinho Clos Mogador recebeu a classificação diferenciada de “Vinho de Finca” que se soma ao status de ser produzido na D.O.Ca. Priorat. Essa designação foi concedida pela primeira vez na Espanha garante que todas as uvas da parcela Clos Mogador sejam utilizadas para a sua exclusiva elaboração pelo menos nos últimos cinco anos comprovados com o trabalho de rastreabilidade, e também são concedidos com base na existência de um reconhecimento nacional e internacional do vinho nos últimos dez anos. Apesar de não terem uma certificação formal de biodinâmicos pelas entidades pesquisadas para compor este texto, o Clos Mogador desde 2012 foi certificado como produtor orgânico pela Catalan Council of Organic Production (CCPAE) e segue desde a mesma data os preceitos da biodinâmica.

Vinhos com Filosofia Regenerativa em Laguardia – Espanha

A Bodega Gil Berzal está na quinta geração de vitivinicultores dedicados exclusivamente a paixão pela Vitis e pelos vinhos. Localizada em Laguardia no norte da Espanha, aos pés da cordilheira da Cantábria que funciona como uma verdadeira barreira física contra os fortes ventos vindo do norte. Este terroir é privilegiado por está em uma transição de climas de influência atlântica (mais fresco) e mediterrânea (mais sol), seu solo é argilo-calcário com muitas pedras com carbonato de cálcio. Os vinhos do produtor Gil Berzal são em maioria produzidos com as castas tintas Tempranillo, Garnacha , e as brancas são produzidos com a Viúva entre outras autóctones.

Apesar de não ter certificação biodinâmica oficial, Saúl e Benjamín, os irmãos que estão a frente da produção na atualidade, cultivam a Vitis vinífera e vinificam seus vinhos seguindo os preceitos biodinâmicos onde englobam práticas regenerativas respeitando o ambiente e a identidade do terroir de Laguardia. Um terroir que ainda é pouco conhecido em sua especificidade, mas fica a sugestão de conhecerem pessoalmente ou através dos seus vinhos únicos e tão marcantes.

Reflexões Finais

Finalizo este artigo expondo quão difícil e custoso é a produção dos vinhos biodinâmicos, seguindo preceitos próprios de preparados e atividades específicas em datas específicas seguindo calendário lunar. Acima partilhei dois exemplos que possuem certificações formais e dois exemplos que cultivam a vinha e vinificam seus vinhos com os preceitos biodinâmicos. Os quatro produtores com realidades completamente diferentes tanto nas suas produções como no próprio mercado. Pela minha experiência em venda de vinho, dificilmente um consumidor chega na loja ou pede na carta de um restaurante um vinho por ser biodinâmico, mas em contrapartida amantes de bons vinhos valorizam imenso a pureza do vinho que reflita o seu terroir de origem. 

Produzir vinhos com os preceitos da biodinâmica em todos os seus contextos torna o custo de produção de cada garrafa elevadíssimo, comunicar o porquê custam mais muitas vezes se torna um dos grandes “gaps”, mas com o advento das plataformas digitais, muitos consumidores tem se aproximado desses produtores diferenciados, dentro do universo de tantos vinhos sendo produzidos do mundo, e entendendo a cada dia as dificuldades e o trabalho que está por trás de cada garrafa de vinho biodinâmico. Cabe a cada produtor entender que não basta só produzir vinhos com esta filosofia de respeito ao ecossistema, tem que saber se vender e fazer a sua mensagem chegar aos consumidores que o valorizam.

Desejo que o retorno dos investimentos desses heróis produtores possam ser prósperos e abundantes, estimulando-os a continuarem seus trabalhos de forma tão inspiradora.
À você leitor desejo boas provas e muita saúde!

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Mundo de Baco por Dayane Casal
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Na estrada: Oktoberfest em Petrópolis e festival de sabores em Macaé

A programação será animada no primeiro fim de semana de setembro para quem vai pegar a estrada. De sexta (5) a domingo (7), a Oktoberfest transforma Itaipava em vitrine da produção cervejeira local, com apresentação de quatorze rótulos artesanais em estandes, gastronomia variada e shows. A festa segue no próximo fim de semana, com entrada franca e atrações diárias. Já em Macaé, o Festival de Gastronomia e Cultura chega à sua 14ª edição, propondo uma viagem pela história da cidade até domingo (7), com  aulas-show de chefs convidados, homenagens e um circuito de estandes na orla da Praia dos Cavaleiros.

Aula show - O mineiro Caio Soter, do restaurante Pacato, em Belo Horizonte, também vai comandar uma cozinha show durante o evento
Caio Soter: chef do restaurante Pacato, de Belo Horizonte, vai se unir a convidados e nomes macaenses da gastronomiaVictor Schwaner/Divulgação

Festival transforma a cidade em museu a céu aberto

De quarta (3) a domingo (7), o Festival de Gastronomia e Cultura de Macaé transforma a orla da Praia dos Cavaleiros em um grande museu a céu aberto, com uma programação que une comida, afeto e identidade espalhada pelo espaço urbano. Chefs convidados se juntam a nomes macaenses em aulas-show diárias que revisitam receitas e criam novas leituras. Estão confirmados Kátia e Bianca Barbosa, Caio Soter, Adriana Veloso, Henrique Gilberto, Mariana Resende, Toninho Laffargue, Rafael Cavalieri, Honório Oliveira, Pedro Coronha, Taynah de Paula, além de talentos locais como Fernanda Pinheiro, Patrícia Petersen, Thiago Wigg, Joabe Dutra e Patrick Paes.

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Com o tema  História de Macaé – Cultura e Gastronomia, a 14ª edição do evento propõe um mergulho na memória da cidade.  Três quarteirões organizam a viagem no tempo e convidam os visitantes a fazerem uma travessia pelas diferentes fases da culinária macaense, partindo do Centro, nos anos 1960 e 1970,  com ícones como Cantina do Aroldo e Belas Artes; passando pela efervescência dos anos 1980 e 1990, na Praia da Imbetiba, com Mocambo e Bar Redondo; até chegar à efervescência dos dias atuais, com a gastronomia contemporânea do polo gastronômico da Orla da Praia dos Cavaleiros e seus restaurantes Albatroz, Mariscos e Vaniltos’ Bar.

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Um espaço interativo com uma réplica do antigo Hotel Belas Artes convida à emoção logo na entrada da festa, onde estão expostas fotografias de Lívio Campo. Entre as novidades, o Espaço do Produtor valoriza empreendedores locais, enquanto a área infantil ganha atividades lúdicas, teatro e palhaços. A música segue o mesmo tom intimista, com choro, jazz e apresentações de artistas locais, sempre em diálogo com o protagonismo da culinária.

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Com entradas (de R$ 25,00 a R$ 35,00), pratos principais (R$ 40,00 a R$ 60,00)  e  sobremesas (R$ 30,00), o circuito de estandes terá atrações como Durval, Ilhote Sul, Picanha do Zé, Estação da Praia, O Lagostão, Trattoria do Nutte, Vicoli Pizzeria, Bom a Pampa, além de Calebito, Mirabolando, Nuvem de Mel e Macaé Burguer.

Orla da Praia dos Cavaleiros, Macaé.  Qui. (4), 18h/0h; Sex. (5), 18h/1h; sáb. (6), 12h/1h; dom. (7), 12h/ 21h. Entrada gratuita. Classificação etária: livre. @polomacae.

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Spiel Und Charm
Oktoberfest: o grupo germânico Spiel Und Charm fará cortejos e apresentações durante o evento./Divulgação

Cervejarias artesanais e carreta da Império voltam a Itaipava

Oficialmente reconhecida como a Capital Estadual da Cerveja Artesanal, Petrópolis reforça a tradição no setor com a Oktoberfest 2025, que acontece em dois finais de semana, no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, a partir de sexta (5). Além de gastronomia variada, docerias e atrações musicais, quatorze produtores locais  irão  apresentar seus rótulos no local, com venda direta ao público.

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Entre as cervejarias confirmadas estão Odin, Colonus, Duzé, Serra Velha, Tortuga Craft Beer, Da Corte, Sampler, De Souza, Madame Machado, Bento Beer, Valley, Doutor Duranz, Brewpoint e Latitude 22. Todas levam ao parque chope na pressão e contato direto com os mestres cervejeiros.

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Atração da Oktoberfest
Festa cervejeira terá a participação de quatorze rótulos artesanais da produção local./Divulgação

A gastronomia será diversa: Rocket, Scharder, Disbeef, Meat Beer & CO e Bigodeira representam a ala das carnes; Vielen e Vartê trazem pratos quentes e cozinha alemã; Pastel Danmigu e Churrascada completam as opções de feira e grelhados. Já os trucks ficam com Conytos, Carvalho’s, Du Kara, Calidus e Ki Batata.

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Na lista de doces, Brownie do Tom, Doce dos Anjos, Amora Cakery, Dom Marquiz, Mr Cacau, E Aí Churros, Bendito Bolo, Gelato Imperial e Pipoca Gourmet assinam sobremesas variadas. Ururahy e Thebanas comandam a carta de drinques. Para completar, brinquedos, estandes de tatuagem e a marca Manuka integram a ala de extras.

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A música também terá destaque, com apresentações de bandas de rock e pop alternadas com cortejos do grupo germânico Spiel Und Charm, que circula pelo parque ao longo do dia. Patrocinadora do evento, a cerveja Império retorna com a carreta temática que já se tornou ponto de encontro, oferecendo chope gelado e ambientação especial para os brindes. A proposta é valorizar a cultura cervejeira da cidade, em um ambiente que aproxima produtores e consumidores e movimenta a economia criativa local.

Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes. Estrada União e Indústria 10 000, Itaipava, Petrópolis. De sex.(5) a dom. (7) e sex. (12) a dom. (14). Sex.,  16h/0h (sáb. e dom., 11h/0h). Entrada gratuita. Estacionamento: R$ 20,00.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Como o mundo dos vinhos está reagindo à campanha do álcool zero

Nos últimos anos, uma série de especialistas passaram a fazer insistentes alertas para derrubar a ideia de que o consumo moderado de álcool pode ser tolerado. Segundo eles, uma simples dose ocasional já implica em riscos, que podem desencadear problemas graves, como o desenvolvimento de tumores. A campanha pró-abstinência ganhou impulso de vez com a divulgação em 2023 de um relatório da Organização Mundial de Saúde. Intitulado “Reportando sobre Álcool: Um Guia para Jornalistas”, o material serviu de base para uma série de manchetes alardeando que “nenhum nível de consumo de álcool é seguro”.

Não é pouca gente hoje que faz projeções apostando que as bebidas vão ser cada vez patrulhadas e alvos de legislações duras, como ocorreu com o cigarro. Um dos alvos do momento, o mercado de vinhos resolveu reagir e enfrentar essa polêmica com ajuda da ciência. Quem está à frente da batalha é a médica e viticultora Laura Catena, que é da quarta geração da família Catena Zapata, da Argentina. Laura estudou medicina em Stanford (formou-se na turma de 1992) e exerceu a atividade na emergência em hospitais californianos por 27 anos. Nesse período, aliás, relata ter atendido inúmeros pacientes vítimas de acidentes causados por consumo exagerado de álcool.

Laura admite os problemas gerado pelo consumo da bebida, mas também diz combater a simplificação que transforma uma taça de vinho em uma sentença de morte. Ela é uma das principais articulistas do site “In Defense of Wine”(em defesa do vinho), onde estão publicados uma série de artigos e análises de dados. Em um mundo dicotômico, em que há apenas preto ou branco, Laura faz questão de dizer que “é tão cientificamente equivocado dizer que o vinho garante longevidade, quanto dizer que uma taça mata”. E cita as palavras do cardiologista da Universidade da California, Gregory Marcus, para ressaltar que “as evidências atuais sobre saúde e danos são bastante equivalentes”.]

vinho
Laura Catena: defesa do consumo de vinhos com base em pesquisas científicasReprodução/VEJA

Um dos alvos de suas críticas é justamente o famoso relatório da OMS de 2023. Segundo Laura, o trabalho omitiu dados importantes, como os resultados de décadas de pesquisas em periódicos renomados que demonstram efeitos protetores cardiovasculares em bebedores moderados. Ela chama atenção também para um anexo com informações consistentes favoráveis ao consumo moderado, retirado do relatório antes da apresentação dele aos jornalistas naquela ocasião. “Se fizermos uma comparação, seria como analisar estatísticas de mortalidade por excesso de velocidade e direção agressiva e chegar à conclusão de que o carro mata, mesmo quem dirige com responsabilidade”, defende. Ela ainda estranha que, entre os colaboradores do documento da OMS, consta o nome de uma integrante da Movendi Internacional, organização que tem a seguinte proposta: “unimos, fortalecemos e capacitamos a sociedade civil para enfrentar o álcool como um sério obstáculo ao desenvolvimento em níveis pessoal, comunitário, social e global”.

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O relatório da OMS também passou a assombrar as mulheres na perimenopausa e menopausa. Em alguns perfis no Instagram, influencers passaram a bradar que uma taça era o suficiente para aumentar as chances de câncer. Laura pondera: “No caso do câncer de mama, mesmo com uma unidade de álcool por dia, há um aumento potencial de um ponto percentual no risco, possivelmente relacionado a uma maior produção de estrogênio resultante do álcool. Isso aumentaria o risco de câncer de mama ao longo da vida de 12% para 13,2%. Para uma mulher de 60 anos, cujas chances de morrer de causas cardiovasculares são aproximadamente 10 vezes maiores que as de morrer de câncer de mama, o equilíbrio dos efeitos na saúde leva a maioria dos médicos a não recomendar a abstinência completa”.

Outro ponto de discussão envolve a relação entre álcool e doenças neurológicas. Para refutar possíveis riscos, Laura cita dados de uma publicação científica de referência, o Journal of Prevention of Alzheimer’s Disease. De acordo com esse periódico, o consumo regular moderado de álcool está associado a uma melhor função global de memória executiva e visual entre idosos. Estudos com pacientes sofrendo de artrite reumatoide também relataram potenciais benefícios do consumo de leve a moderado de álcool. Quando se trata de estresse, um estudo de 2023 de Harvard descobriu que bebedores leves ou moderados de álcool tiveram uma redução acentuada na atividade da amígdala — o centro do estresse de luta ou fuga do cérebro — e os efeitos cardioprotetores associados foram ainda mais pronunciados naqueles com diagnóstico de ansiedade.

Apesar de citar essas pesquisas favoráveis ao consumo, Laura enfatiza que isso não tira a responsabilidade do mercado de contribuir para a reduzir os danos que o álcool pode causar em doses elevadas: “Precisamos nos acostumar a não servir pessoas embriagadas, a servir água em abundância — como meu pai me ensinou, um copo d’água para cada taça de vinho — e a sempre ter cuspideiras individuais disponíveis, mesmo em restaurantes e degustações sofisticadas”. Ela também fala em acolher com respeito quem escolhe não beber, seja por qual motivo for, e sempre ter alternativas sem álcool — algo que o mercado de vinhos tem investido cada vez mais. “Acredito que a posição de ‘nenhum nível seguro’ se baseia em ciência inconclusiva e ideologia proibicionista”, afirma.

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O crítico no New York Times Eric Asimov, em seu artigo que inspirou Laura Catena a nomear o site em defesa do vinho, diz o seguinte: “Nunca bebi vinho porque imaginava que fosse saudável. Mas não tenho medo dele com moderação, assim como continuo a fazer outras coisas que não são isentas de riscos, como dirigir, voar, comer carne e treinar artes marciais”. Ambos, Laura e Asimov, ressaltam a importância do vinho na história das civilizações e sobre o seu caráter social, aspecto positivo que não deveria ser ignorado. Afinal, sabe-se hoje que isolamento pode adoecer tanto ou mais do que quem exagera nas taças.

Toda essa polêmica em torno do consumo do álcool mostra o quanto é fundamental seguir aprofundando as pesquisas sobre os riscos à saúde — e também os potenciais benefícios ao organismo quando se adota o hábito de doses moderadas. A boa informação é a melhor dose disponível para os amantes dos vinhos.

 

 

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Vinho – VEJA
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Festival reunirá vinhos de dez países na Barra. Saiba como aproveitar

Boa notícia para quem aprecia vinhos: a Barra da Tijuca recebe mais um evento do gênero. O Decantour acontece de sexta (5) a  domingo (7) no Vogue Square,  e promete  aos visitantes uma viagem sensorial pelo universo da bebida. Mais de 50 rótulos de dez países estarão disponíveis para degustação na feira, que terá ainda estandes de queijos e charcutaria premium e apresentações de jazz ao vivo.

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Os vinhos disponíveis poderão ser degustados em taças ou adquiridos em garrafas, permitindo que o público explore diferentes aromas, sabores e histórias que atravessam fronteiras. A seleção dos rótulos é da importadora Berkmann, parceira oficial do projeto.

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Entre os vinhos de destaques estão a linha Montes Alpha, do Chile, rótulos italianos da Antinori e do chileno Haras de Pirque, além de itens de  denominações de origem como os da francesa Chablis. O ingresso inclui uma taça oficial exclusiva e uma dose de boas-vindas para iniciar a experiência.

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As experiências de harmonização contarão com duas opções gastronômicas especiais: a charcutaria artesanal premiada da Zuca Salumeria, reconhecida pela tradição de seus cortes, e a seleção de queijos do Empório Iguarias Brasil, criando combinações ideais para cada degustação.

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A trilha sonora instrumental, disponível todos os dias, durante as quatro horas de evento, ficará a cargo do Quartetinho Jazz, que fará apresentações na sexta e no domingo, e do pianista Adaury Mothé, a atração de sábado.

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Avenida das Américas, 8585, Barra da Tijuca. De sex.(5) a dom. (7), 18h/22h. Ingressos: R$ 80 a R$ 110, à venda pelo Sympla. Festival  promovido pela The AudioFactory.

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Comer & Beber – VEJA RIO