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O Cabernet Sauvignon começa a se livrar das amarras de Robert Parker

Quanto se pensa em Cabernet Sauvignon do Chile o que vem a mente é aquele vinho de um tom vermelho escuro, encorpado e bem amadeirado, certo? Errado! Essa bebida superpotente, de cor impenetrável e quase musculosa é resultado da “parkerização”, como ficou conhecido o fenômeno surgido nos anos 90 quando as vinícolas passaram a adaptar seus produtos ao que o renomado crítico americano Robert Parker entendia como bom —  ou melhor, que era digno de medalhas com altas pontuações de seus rankings. As medalhinhas na garrafa convertiam-se automaticamente em moedas no caixa e, assim, o estilo acabou se multiplicando. Mas nem sempre foi assim. “Nas décadas anteriores, os vinhos feitos por lá eram mais suaves e até delicados, menos extraídos e com teor alcóolico na casa dos 12%”, conta Paulo Brammer, sócio da Berkamann Wine Cellars Brasil e juiz regular em competições internacionais, como a da revista inglesa Decanter.

Ao que tudo indica, há bons ventos mostrando que o retorno à sutileza e elegância se anuncia. Um dos principais representantes dessa fase é o De Martino Cuvée 2022 Cabernet Sauvignon, que recebeu 98 pontos do Guia Descochados 2025 e ficou entre os três melhores tintos do Chile deste ano. Na safra anterior, em 2024, ele já havia levado o título de melhor tinto do ano. Tive a oportunidade de degustá-lo na Associação Brasileira de Sommeliers, em São Paulo, em prova guiada por Patricio Tapia, autor do guia. A primeira impressão chega a dar nó na cabeça dos degustadores mais experientes: o vinho tem uma cor menos profunda, as notas de frutas vermelhas estão todas lá e o tal mentolado, tão típico desta casta, ficou muito menos irritante (pelo menos para mim). Na boca, ele é delicado, com taninos muito finos (quase um carinho), muito frescor e persistência, um convite irrecusável à próxima taça.

Conversei com Marco De Martino, representante da terceira geração no comando dessa vinícola de quase 100 anos, na Isla de Maipo, uma região que tem clima mediterrâneo e vinhedos com mais de três décadas. Eles foram sendo replantados com auxílio de seleções massal (prática de replantio de novos vinhedos com mudas de videiras antigas selecionadas pela qualidade), a partir de vinhas que chegaram no Chile em 1840, pré-filoxera, praga que devastou vinhedos europeus em 1863. De Martino me contou que o trabalho na vinícola é muito delicado, sem adição de químicas ou de produtos enológicos, que hoje são capazes de grandes mágicas no resultado final, mas conferem ao produto um tom mais industrializado . A vinícola do Chile, felizmente, vai na direção contrária. “Buscamos a elegância, fineza e frescor, mas essencialmente que o vinho mostre de onde vem, sua origem. São fáceis de beber, têm potencial de guarda, mas, se quiser abrir hoje, está pronto”, disse ele. Eu acrescentaria: prontíssimo!

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Marco De Martino: membro da terceira geração à frente de uma vinícola de quase 100 ano na Isla de MaipoMarianne Piemonte/VEJA

Quem também já observava esse movimento há algum tempo é o Mateus Turner, brand manager do grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy), no Brasil. “Tanto no Chile quanto na Argentina, eles perceberam a importância da acidez, a necessidade dos vinhos serem mais gastronômicos e assim mais elegantes. São produtos que não precisam necessariamente acompanhar um prato mais pesado ou só carnes”, afirma. Um bom exemplo disso dentro do grupo LVMH são os vinhos da Terrazas de Los Andes, provenientes de três vinhas na Argentina, com altitude média de 1.000 metros, todos feitos a partir de maceração muito suave, que faz a extração necessária de sabor e cor, sem pesar a mão. “Eles também têm usado menos barricas de carvalho e entram em cena as ânforas, que fazem vinhos mais fáceis de beber”, conta Turner. No principal blend da elegante Cheval des Andes, outra vinícola argentina do grupo LVMH, ocorreu uma inversão nas últimas safras: a quantidade de Cabernet Sauvignon passou  a ser um pouco maior que a de Malbec. “Agora é 49% Cabernet Sauvignon, 48% Malbec e 3% de Petit Verdot”, diz Turner. Parece um ajuste insignificante, mas faz enorme diferença no resultado final. Vale lembrar também que a Cheval des Andes é a filha andina da tradicional Château Cheval Blanc, de Bordeaux. Para uma linhagem com tamanho prestígio e valores transmitidos da França, a mudança na Cheval des Antes é relevante e aponta também para um novo caminho.

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UM DESAFIO AOS CONSUMIDORES TRADICIONAIS

Esse novo Cabernet Sauvignon, ou o retorno dele fora das amarras de Robert Parker, tem sido muito bem recebido pelo público e crítica. “Consumidores mais tradicionais, que preferem vinhos mais estruturados como Don Melchor e Alma Viva, não entendem algo assim proveniente do Maipo”, diz De Martino, referindo-se à região do chile famosa pela produção de alguns dos melhores Cabernet Sauvignon do mundo. Os valores também são altos, pois são vinhos feito em pequenas quantidades de maneira muito artesanal e nenhum dos produtores pretende mudar essa fórmula. O De Martino Cuvée 2022 Cabernet Sauvignon, por exemplo, custa no Brasil 1 400 reais. “Os consumidores mais tradicionais não esperam um vinho tão delicado com essa precificação. Acredito que teremos uma curva de aprendizado. Mas não me surpreende se, na próxima década, encontrarmos muito mais exemplares que sigam essa mesma linha de raciocínio”, aposta Brammer.

Na gangorra das gerações que se intercalam entre períodos mais progressistas e conservadores, o desejo desta colunista é que a sutileza das novas safras do Cabernet Sauvignon não seja atropelada pela onda retrógrada que assola o mundo.

Salut!

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Vinho – VEJA
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10 menus em restaurantes cariocas para impressionar no Dia dos Namorados

Lazy

O bar e ambiente que é uma extensão da The Slow Bakery em Botafogo, servirá um menu exclusivo para o dia 12, 16h. Batizado de Menu à Trois, a proposta brinca com o clima da data e apresenta três pratos especiais: o trisal (R$ 37,00), trioboa (R$ 63,00), quenelle de camarões com caramelle de abóbora ao bisque com leite de coco e especiarias; e o swing cítrico (R$ 42,00), sobremesa de ganache de chocolate branco com iogurte, frutas frescas, sorbet de tangerina com limão galego e calda cítrica. As reservas são limitadas e devem ser feitas via direct no Instagram. O cardápio fixo da casa segue disponível normalmente.

Rua General Polidoro, 23, Botafogo. @theslowbakery

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Lazy: ‘Menu à Trois’ tem três opções saborosas e divertidas em BotafogoFernanda Giannetti/Divulgação

+ Jantares da lua cheia embalam o romance na semana dos namorados

Gurumê 

O japonês descontraído prepara um menu especial, em parceria com a empresa de frutos do mar Frescatto, para o dia 12. Haverá entradas como o mini ussuzukuri de salmão e atum (R$ 67,00). Nos principais, destaque para o combinado do chef com 30 peças criadas para a data. O polvo grelhado com arroz jasmim cremoso (R$ 109,00) é outra opção. Para fechar tem brownie com doce de leite e sorvete (R$ 29,00), entre outras. O bushido é o drinque dos namorados, mescla de Jack Daniel’s, Aperol, suco de limão e xarope de limão (R$ 45,00). Vinhos e coquetéis sem álcool também estão entre as sugestões.

Loja de Ipanema na Rua Aníbal de Mendonça, 132. @gurume_oficial

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Gurumê: combinado exclusivo para a data está no menu./Divulgação
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Koral

O chef Pedro Coronha, sempre movimentando as opções e sabores de sua cozinha, preparou um menu especial para o jantar do Dia dos Namorados, destacando ingredientes do mar. Há entradas como a dupla de ostra com vinagrete de kiwi e shisô (R$ 29,00), ou o sando de tempurá de cavaca com aioli de sriracha (R$ 44,00). De principal tem lagosta na brasa com massa nero, beurre blanc e tomate defumado (R$ 220,00), ou wellington de salmão com legumes confitados e beurre blanc de pimenta verde (R$ 190,00). Para finalizar, fondant de chocolate branco com sorvete de framboesa e praliné de pistache (R$ 46,00).

Rua Barão da Torre, 446, Ipanema. @koralrest

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Koral: restaurante do chef Pedro Coronha tem menu sobre frutos do marYasmin Alves/Divulgação
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BistrOgro

O jantar para dois no BistrOgro, do chef Jimmy Ogro, é opção que traz ótima relação entre preço e qualidade, começando no dia 12 de junho. O menu com dois pratos mais duas bebidas não alcoólicas sai a R$129,90, para opções suínas, e R$149,90, para opções bovinas. No ambiente atraente e com varanda no New York City Center, há opções de escolha como o milanesa suíno com fettuccine, um mignon suíno batido e empanado, com fettuccine ao molho branco e bacon em cubos. O porc au vin é clássico da casa, com mignon suíno ao vinho tinto ecogumelos, acompanhando purê de batata com alho assado. Já o parmegiana bovino é empanado no panko, com queijo, molho de tomate da casa, e fettuccine. Há opções vegetarianas como o fettuccine com fonduta de cogumelos; e o penne com fonduta de gorgonzola e nozes trituradas. A casa promove um sorteio em sua página do instagram, valendo até o dia 12 de junho, com a ação “Conte sua história de amor nos comentários e a história com mais curtidas ganha um Jantar Para Dois”.

 Av. das Américas, 5000, Barra da Tijuca, 99343-4442. @bistrogro.rio

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BistrOgro: o porc au vin é um clássico de Jimmy OgroBeto Roma/Divulgação

Dois de Fevereiro

O astral baiano toma conta da data romântica no Dois de Fevereiro, nos agitos do Largo da Prainha. O chef João Diamante preparou um combo para dois a R$ 250,00 por casal, servido para o almoço, das 11h30 às 17h. Começa no caldo de abóbora com gengibre, acompanhado de pão de alho com camarão; e de principal há duas opções de escolha: linguine odoyá, que é massa artesanal com frutos do mar, polvo, camarão e linguiça; ou o filé de dourado grelhado e servido com purê de couve-flor, quiabo ao molho africano e crispy de alho-poró. De sobremesa tem bolo de coco com sorvete de dendê e creme de milho, servido com duas taças de espumante brut.

Rua Sacadura Cabral, 79, Largo da Prainha, tel.: 98886-3484. @dois.de.fevereiro

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Dois de Fevereiro: massa de terra e mar do chef João Diamante./Divulgação

Sardinha Taberna

Portugal está na mesa para um promissor jantar a dois nas unidades da rede. O Menu Porto (R$ 99,00) começa com dois bolinhos de alheira, e segue com o tradicional bacalhau à brás, em apresentação diferente da receita que leva bacalhau desfiado, batatas e gema mole. Para adoçar vem a baba de camelo. Ao comprar esse menu, os clientes recebem 25% na aquisição do vinho Villa Rosa. O Menu Lisboa (R$ 109,00) traz dois bolinhos de bacalhau; e o prato principal é o arroz de pato à moda da casa. A sobremesa é o pastel de nata. Neste menu, o desconto de 25% é aplicado ao vinho Azul de Ventozelo.

Loja do Botafogo Praia Shopping na Praia de Botafogo, 400, loja 404. @sardinhataberna

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Sardinha: bacalhau à bras é opção da casa./Divulgação

Babbo Osteria

No sempre concorrido Babbo Osteria, o chef Elia Schramm criou um menu especial para o dia 12, que pode ser pedido completo em quatro etapas (R$ 285,00 por pessoa), com uma taça de espumante incluída, ou as receitas de forma avulsa. A experiência começa com croquetas de polvo e aioli de tinta de lula (R$ 45,00). Como primeiro prato, o destaque é o tortelli de burrata com camarões grelhados e molho de limão siciliano (R$ 135,00), seguido pela tagliatta de filé ao poivre com baroa rôti, béarnaise e rúcula selvagem (R$ 122,00). Para fechar a noite a boa é o romeo & giulietta (R$ 38,00), profiteroles craquelin com sorvete de queijo, goiaba confit e calda quente de goiabada cascão.

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Rua Barão da Torre, 632, Ipanema. @babboosteria

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Babbo: tortelli de burrata com camarões e limão sicilianoRodrigo Azevedo/Divulgação

Masi

Lugar diferente e de paisagem única no alto do imponente Hotel Nacional, em São Conrado, o Masi terá para o dia dos casais um menu exclusivo com entrada, prato principal e sobremesa. O jantar oferece diferentes opções e cada um escolhe a sua  sequência. Começa com quatro sugestões de entrada: o salmão em três tempos, com tartare com chips, brusqueta com gorgonzola e salmão maçaricado com creme de ovas sobre castanhas ao teriyaki; o arancini com camarões e vegetais ao parmesão; a trouxinha de ragu de mignon com burrata; e o nhoque crocante com creme de cogumelos e azeite de trufas. Entre os pratos principais, as escolhas estão entre o combinado do chef com 15 peças; o filé rossini com arroz cremoso de gruyère, molho de vinho do Porto e batatas rústicas; a lagosta grelhada com fettuccine ao molho de limão siciliano e aspargos; ou a moqueca asiática de nhoque romanne de banana-da-terra com arroz de coco. Para a sobremesa, três opções: a cheesecake desconstruída com frutas vermelhas e sorvete de iogurte com amora; o petit gateau de pistache com sorvete de chocolate; ou a torta fondue de nutella com morangos e sorvete de vanilla. 

Avenida Niemeyer, 796, São Conrado. @masi.rio

+ Giuseppe Gril apresenta novidades em cortes exclusivos de nível superior

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Pobre Juan

A ótima casa de carnes do Village Mall preparou três fórmulas de menu para a quinta (12), com entrada, principal e sobremesa, e opções de escolha. O menu para casal sem bebida, com duas entradas, dois principais e uma sobremesa para compartilhar sai por R$ 478,00. O mesmo esquema de menu completo pode incluir uma garrafa de vinho Mevi Pinot Noir (R$ 687,00), ou uma garrafa de Cava Dom Roman (R$ 658,00). A entrada é a salada dracena, feita com mix de folhas, tomate, cenoura, palmito, parmesão e batata palha, finalizada com molho especial. O prato principal pode ser o bife do assador, um corte da casa grelhado na parrilla, servido com purê de abóbora, farofa de pistache crocante e molho malbec; ou o salmão na parrilla, uma posta de salmão assada na brasa, acompanhada de risoto de tomate cereja assado no forno, rúcula fresca e lascas de parmesão. De sobremesa tem cocada cremosa com doce de leite, versão assada com base crocante, com doce de leite argentino e gelato de baunilha.

Av. das Américas 3900, loja 301, Barra da Tijuca, tel.: 3252-2637. @restaurantepobrejuan

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Pobre Juan: diferentes opções de menus para os casais./Divulgação

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Maguje

O jantar com a atmosfera inspirada pela vista do Jockey será servido exclusivamente no dia 12 de junho, com menu individual de R$ 230,00. O chef David Fonseca vai preparar menu de três tempos, com opções à escolha. As entradas são purê de ervilhas com camarões grelhados; ou creme de palmito com lascas de grana padano. Os principais têm tornedor de mignon com linguine e fonduta de parmegiano; ou nhoque artesanal ao molho funghi trufado. A sobremesa é o coulis de frutas vermelhas com gelato fior di latte e creme de avelã. 

Rua Jardim Botânico, 1003, tel.: 99895-2032. @maguje.rio

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Comer & Beber – VEJA RIO
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A Realidade do Atual Mundo dos Vinhos

Ao que temos de dados históricos-científicos se passaram oito mil anos da presença do vinho na vida dos seres humanos, e chega ao século XXI transpondo incontáveis momentos históricos através de várias civilizações com muita resiliência. Durante toda a história do vinho ocorreram diversas evoluções desde a forma de cultivo da Vitis, a vinificação, as embalagens de transporte, como era servido e consumido, o público que o bebia e o que as pessoas pensavam sobre o vinho.

O fato é que estamos vivendo tempos onde a evolução de tudo está acontecendo muito mais rapidamente, as disrupturas em diversos setores tem ocorrido de forma extremamente aceleradas e por vezes as novas tecnologia tem deixado muitas empresas e até setores inteiros incrédulos no que estão vendo, por estarem tentando lutar contra algo que já está estabelecido. Um exemplo histórico que podemos correlacionar isso sendo em outro setor, foi quando a luz elétrica foi consolidada através das teorias de Thomas Edison no fim do século XIX. Muitos relutaram, mas passado todo esse tempo chega a ser engraçado olharmos como muitos não conseguiam perceber a chegada de novos tempos e as possibilidades que a eletricidade iria proporcionar aos seres humanos. O objetivo deste texto é expor alguns assuntos dentro do setor dos vinhos que observo como realidade de um novo momento que estamos vivenciando dentro da cadeia produtiva e de consumo como um todo.

A Viticultura do Século XXI

Detalhes de como melhor produzir a Vitis foram marcados por diversos momentos, tendo tidos incrementos significativos de qualidade de manejo desde os romanos. Os monges franceses também participaram de forma exemplar em estudar, em identificar, em catalogar e em selecionar as melhores plantas, e muitos dos ensinamentos deles foram fundamentais para a evolução e percepção do comportamento da Vitis. Já agora no século XXI temos um arsenal de recursos modernos desde selecionar e reproduzir as melhores plantas de forma molecular, identificando as melhores características seja na resistência a doenças, tipos de solos e climas, detalhes da composição da uva para cada estilo de vinho. No manejo dos vinhedos os recursos também evoluíram de forma impressionante, com diversos recursos para facilitar o controle, a produção, o manejo e a capacidade produtiva das Vitis em cada canto do globo onde se produz Vitis para a produção de vinho. Alguns exemplos são as mini estações meteriológicas já vistas em muitos produtores, os tratores modernos controlados por satélite, os robôs de uso agrícola, os drones, os produtos agrícolas usados na atualidade, as técnicas laboratoriais modernas para análises do solo, dos bagos das uvas e até de rastreio de doenças das Vitis. Tudo isso somado tende a ter um incremento na produtividade por área plantada, só ficando de fora as questões dos intempéries da natureza um problema que pode a comprometer safras.

A Enologia do Século XXI

A enologia teve incrementos significativos após os estudos da fermentação alcoólica por Lavoisier, Gay-Lussac e Louis Pasteur, e muito destes ensinamentos são usados até a atualidade. Mas a realidade da era em que estamos imersos são a quantidade de recursos que os enólogos possuem para exercerem a sua arte e produzirem grandes vinhos, com qualidade, com responsabilidade e sobretudo mantendo a essência do que é este fantástico néctar milenar, o vinho sendo vinho. Muitas pesquisas de ponta em cada fase do processo da produção dos vinhos vem sendo desenvolvidas há muito tempo, com detalhes significativos e importantes para o melhor direcionamento do técnico do que fazer e usar em cada momento. Seleção das melhores estirpes de leveduras, modernos produtos enológicos, equipamentos com detalhes que incrementam qualidade como controle de temperaturas e pH, robôs que pisam a uva, prensas com alta tecnologia, uso de gases inertes, inúmeros tipos de recipientes que hoje vemos nas adegas a estagiarem os vinhos e também utilizados para a fermentação. Além das análises organolépticas cada vez mais profissionais, as análises laboratoriais para acompanhar cada estágio do vinho tem sido belos recursos da era moderna utilizados pelos Bacos do século XXI.

geral@treeflowerssolutions.com

O Consumidor de Vinho do Século XXI

Pelos dados da OIV(2024) mais da metade do consumo de vinho deste ano se concentrou em 6 países, Estados Unidos(15,5%), França(10,7%), Itália(10,4%), Alemanha(8,3%), Reino Unido(5,9%) e Espanha(4,6%) que somados chegam a 55,5% do consumo global dos vinhos. Este dado evidencia como ainda está concentrado esta população de consumidores dentro do cenário globalizado que vivemos. O Estados Unidos tido como um “jovem país produtor e consumidor de vinho” desponta no consumo e pode ser uma boa referência do que está acontecendo na atualidade.

Temos visto imensos problemas de grandes estoques de vinhos nas adegas das principais regiões vitivinícolas sobretudo europeias e a reclamação é generalizada da diminuição das vendas e do consumo de vinhos, fatos esses comprovados também pelos dados da OIV que mostram um decréscimo de consumo. Quando analisamos por um prisma mais global há imensos fatores que somados tem levado a este triste cenário, mas neste momento vou salientar só um que cabe neste momento, a identificação correta do consumidor de vinho no século XXI. Quem conhece um pouco sobre negócios e marketing sabe bem que existe uma máxima. Para você vender qualquer coisa, não basta você conhecer o seu produto, você tem que conhecer a fundo sobre pessoas, pois só dominando o comportamento atual do consumidor do XXI, os produtores de vinho conseguirão efetivar as vendas dos mesmos.

E afinal quem é o consumidor do século XXI ?
Um consumidor com mais acesso a recursos tecnológicos, um consumidor que não está muito preocupado com regras tradicionais, um consumidor que gosta de viver e sentir novas experiências, um consumidor que valoriza a facilidade de acesso, um consumidor que gosta de comunicação facilitada e sem eloquência, um consumidor com mais preocupação com a saúde, são alguns detalhes importantes de serem entendidos para a produção e para a comunicação do setor dos vinhos os sensibilizem em colocar o vinho como parte integrante das suas vidas cotidianamente.

As Novas Formas de Comercializar Vinho no Século XXI

Quando me refiro as novas formas de comercializar o vinho na atualidade pode-se levar em consideração diversos aspectos como uso de tecnologias de novos canais de venda digitais, assim como novas embalagens e rótulos apelativos ao consumidor da atualidade, o acesso ao vinho de forma mais facilitada e a aberturas de novas frentes de mercados ainda poucos explorados são alguns detalhes que podem parecer óbvios, mas que não estão de fato sendo percebido pela grande maioria do setor dos vinhos.

O mundo digital passou por grandes evoluções em curto tempo, antes quando era referido a venda no digital só se pensava em e-commerces, mas na atualidade há incontáveis formas de comercialização de produtos como o vinho através dos meios de digitais que ultrapassam as tradicionais lojas dentro da internet. Ferramentas como opções de links partilhados nas redes sociais seja nos stories ou na bio das redes sociais dos produtores ou das empresas que comercializam vinhos, o uso WhatsApp Business, a Tik-TOK loja, a venda através de marketing de afiliados com os influencers são alguns exemplos disto.

As opções de embalagens com vinhos qualitativos em diferentes formatos para atender consumidores nos mais diferentes momentos da vida. Escolhas por embalagens fáceis de manusear e abrir como latas, tetrapack, bag-in-boxes, as Pets “Polyethylene Terephthalate” de variados tamanhos e formatos, as brick, as pouchas, as taças já com vinhos na dose certa são opções para transversalizar o consumo não só as novas gerações, mas sobretudo em condições onde a garrafa de vidro seja algo que dificulte ou até impossibilite o consumo do vinho, como por exemplo em festivais e grandes aglomerações de pessoas. Rótulos e nomes fáceis de serem entendidos também devem fazer parte da comunicação para comercializar os vinhos na atualidade.

Novos mercados consumidores também devem ser importante foco de concentração dos agentes do setor, pois dentro dos mercados maduros o consumo pode está mais saturado e portanto criar outros fronts de ações devem ser tracejados com um bom planejamento, sobretudo conhecendo o propenso consumidor local.

A Transmissão da Cultura Vínica no Século XXI

Observando por um ponto de vista, um dos problemas que estamos enfrentamos no setor do vinho no século XXI é o “gap” na transmissão da cultura vínica para as novas gerações e conquistas de novos consumidores. Antes os jovens viam e aprendiam com os pais, com os avôs a consumirem o vinho nas refeições em casa como parte da dieta alimentar. Na realidade atual de modo geral, nenhuma das refeições são mais realizadas em conjunto em família. Este é um exemplo de um aspecto de mudanças muito significativas no comportamento da sociedade e que estão também sendo sentidas pelo setor dos vinhos. Outro dia estive em contato com uma jovem da geração millennium, filha de um produtor de vinho e que não consome vinho, só em ocasiões especiais. Este é só um exemplo impressionante da realidade que vivemos.

Sensibilizar as novas gerações com informações qualitativas sobre a importância do vinho ao longo da história como produto sócio-econômico, salientando seus benefícios a saúde quando consumidos de forma moderada e frequente é sem dúvida uma importante ação que deveria está presente em TODAS as comunicações das entidades, produtores e pessoas envoltas ao setor dos vinhos, mas por incrível que pareça há também um gap de informações com mais profundidade sobre a cultura vínica dentro do próprio setor, acreditam que só falar do seu vinho e do seu terroir é o suficiente, e esquecem que é preciso dominar as informações históricas para embasar e encantar os clientes com riqueza cultural.

Criar uma grande campanha de sensibilização enfatizando tudo que o vinho carrega de legado histórico em múltiplas frentes e canais de comunicações da atualidade é uma possibilidade de ajudar a transmitir a cultura do vinho a novas gerações para que o vinho possa continuar o seu caminho na história. E para tal, o vinho depende de cada um de nós na sua jornada milenar. Espero que com este texto, eu tenha levantado o pano para algumas reflexões importantes sobre a realidade atual do mundo dos vinhos.

Desejo boas reflexões, boas provas e saúde à você leitor !

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Mundo de Baco por Dayane Casal
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Jantares da lua cheia embalam o romance na semana dos namorados

“Nobre porcelana sobre a seda azul.” É assim que a poesia de Caetano Veloso descreve o fenômeno na canção Lua de São Jorge. Cheia, branca, inteira, romântica a toda prova. O imenso satélite é convidado de honra em jantares únicos que vêm acontecendo todo mês pela cidade e, na próxima quarta (11), véspera do Dia dos Namorados, ganham um menu ainda mais especial. A iluminação natural da lua cheia valoriza os característicos contornos de montanha e mar da cidade, tornando inesquecível um encontro a dois. Assim esperam os estabelecimentos que capricham na decoração e criam cardápios para seduzir os casais, a exemplo da Vila Santa Teresa, pioneira nesse tipo de festejo. A tradição é familiar na casa que tem a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar na irretocável paisagem. “São noites nas quais compartilhamos a mesa e boas histórias. O céu ganha um brilho dourado, único”, define Eva Monteiro de Carvalho, diretora do hotel de luxo que nasceu na mansão da família. Por lá, o restaurante Beatriz se estende à charmosa varanda de moldura privilegiada. No fim de semana do romance, o menu concebido pelo chef francês David Mansaud ainda será temperado pelas notas musicais do piano, tocado ao vivo.

+ Festival Francês tem time de chefs e música ao vivo no Fairmont 

Vila Santa Teresa: luar pinta de prata a cidade
Vila Santa Teresa: luar pinta de prata a cidade./Divulgação

Marco sagrado de cerimônias em culturas diversas, o período em que a Terra não ofusca o satélite segue inspirando lendas e criando tradições. O hotel Fairmont desenvolveu o Moonlight, evento em que todas as luzes se apagam, tanto no restaurante Marine como no bar Spirit, ao redor da piscina com vista da Praia de Copacabana. Assim que a lua apontar no mar, velas vão se acender para a ocasião e o cantor e instrumentista Tibi soltará a voz. “Queremos oferecer uma pausa consciente na rotina agitada, um momento para desacelerar, contemplar e refletir”, adianta o gerente-geral Netto Moreira. O jantar do dia 11 propõe experiências sensoriais aos comensais, numa pegada “afrodisíaca”. A estrela à mesa será o filé de pirarucu com emulsão de abacaxi e mel de abelhas nativas. “Escolhi um menu que faz jus ao cenário inigualável. Esse peixe é cheio de personalidade, me apaixonei pelo sabor quando trabalhei na Amazônia”, conta Jérôme Dardillac, chef executivo do Fairmont. 

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Astrologicamente falando, a ideia de um cardápio que case com o ciclo lunar faz sentido. “A lua cheia representa sensualidade, orgasmo, celebração e fartura. São propícios os alimentos brancos, do mar, suaves, mas saborosos”, ressalta o astrólogo André Porto. No hotel Emiliano, adepto de eventos mensais exaltando o satélite natural, o chef Camilo Vanazzi segue à risca a proposta. No menu exclusivo que criou para a noite de quinta (12), ele aposta em receitas como a lagosta grelhada com texturas de ervilha e molho de caviar mujol. “São ocasiões em que temos o intuito de trazer a natureza para dentro do prato, em estilo de cozinha mais leve e natural, priorizando preparações sutis, com técnica”, afirma. No Aterro do Flamengo, concorrido ponto de observação, a lua surge por trás do Pão de Açúcar e pinta a enseada em tons prateados, num quadro perfeito para o jantar do Baleia Rio’s, regado a espumante. Num mundo em que experiências ditam comportamentos, não basta só comer, tem que vivenciar.

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Os cardápios da noite especial//Veja Rio

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Giuseppe Gril apresenta novidades em cortes exclusivos de nível superior

Com 18 anos de história, o Giuseppe Grill se destaca quando o assunto são as carnes de nível superior. Um carrinho foi importado do Reino unido para o serviço do boneless prime rib roast (R$ 268,00), desossado e marinado por 24 horas em ervas, especiarias e conhaque, selado e assado longamente no forno.

+ Skylab: destaques do menu de outono com a vista linda do mar 

No capítulo da maturação dry aged, o butter steak café de paris (R$ 524,00, para dois) é um prime rib que passa trinta dias em manteiga temperada. os cortes vêm guarnecidos à escolha, incluindo opções como a divina farofa de abobrinha e pimenta dedo-de-moça. 

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Outra novidade, o clássico steak wellington, envolto em massa folhada com cogumelos e presunto de parma, pode vir na versão tradicional (R$ 268,00) ou feita com a famosa picanha supra sumo (R$ 346,00), ambas para compartilhar. 

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Avenida Bartolomeu Mitre, 370, Leblon, (120 lugares). 12h/16h e 19h/0h (sex. e sáb 12h/0h; dom. 12h/23h). @giuseppegrill. 

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Caldinhos para esperar o inverno com coleção de sabores quentes

Levanta bebum (R$ 26,00) é o nome da versão de aipim e camarão do Pescados na Brasa (Rua João Lira, 97, Leblon), que vem à mesa acompanhada por pedacinhos de queijo-de-coalho frito.

+ Radar de sabores: feira de vinhos Primeira Taça e outras novidades 

Criação da chef Monique Gabiatti para o Polvo Bar (Rua General Polidoro, 156, Botafogo), o sururu (R$ 25,00) tem acento nordestino e traz o marisco cozido no leite de coco com caldo de peixe.

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Polvo Bar: sururu no leite de coco com caldo de peixe./Divulgação

Ancorado na tradição botequeira, o Jurubeba (Rua Real Grandeza, 196, Botafogo) oferece entre as suas gostosuras o caldo do pescador (r$ 29,00), que leva peixe, camarão, mexilhão, lula, leite de coco e farofinha de dendê.

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Jurubeba: coleção de frutos do mar na cumbuca
Jurubeba: coleção de frutos do mar na cumbucaRodrigo Azevedo/Divulgação
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Estilo “cura ressaca”, o pernambucano (R$ 22,00) é especialidade da Adega da Velha (Rua Paulo Barreto, 25, Botafogo), feito com feijão-de-corda, dois ovos de codorna, carne-seca desfiada e salsa.

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Adega da Velha: ovos de codorna e carne seca no feijão
Adega da Velha: ovos de codorna e carne seca no feijãoTomás Rangel/Divulgação

Nasceu de uma noite de fome e improviso a deliciosa mistura de canjiquinha, abóbora e cupim (R$ 19,00) do Suru Bar (Rua da Lapa, 151, Lapa), ótima para encher a barriga antes de aproveitar os drinques da casa.

Suru Bar: canjiquinha e cupim em combinação saborosa
Suru Bar: canjiquinha e cupim em combinação saborosaAlvaíde Ka/Divulgação
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Dono de uma estrela Michelin pelo trabalho no restaurante Oiselle, o chef Thomas Troisgros aposta em um clássico no seu bar Tijolada (Rua Visconde de Pirajá, 630-C, Ipanema): o de mocotó (R$ 18,00) vem servido no copo americano.

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Tijolada: mocotó em feitio clássico e copo americano./Divulgação
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Festival Francês tem time de chefs e música ao vivo no Fairmont

A contribuição francesa para a nossa gastronomia será celebrada por um time de cozinheiros que vivem por aqui, e cariocas com sotaque em seus repertórios. A primeira edição do Festival Francês de Música & Gastronomia ocorre no sábado (14), no hotel Fairmont Rio, sob o comando do chef executivo Jérôme Dardillac. 

+ Cogumelos brotam em deliciosas versões nos menus da cidade

Participam do evento Frédéric Monnier, David Mansaud, Frédéric de Maeyer, João Paulo Frankenfeld — recém-agraciado com uma estrela Michelin pela Casa 201 —, Didier Labbé, Damien Montecer, Philippe Brye, Yann Kamps e Paula Prandini. 

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Em oito estações, serão apresentadas receitas como raviolis de escargots com manteiga de ervas, e abobrinha na brasa com fonduta de queijo da serra da Canastra. A cantora Valerie Lu cuida da trilha sonora, indo de clássicos da França à bossa nova. Avenida Atlântica, 4240. 18h/1h (sáb.). R$ 230,00. Ingressos pelo sympla.com.br. 

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Radar de sabores: feira de vinhos Primeira Taça e outras novidades

Maior feira de vinhos naturais do Rio, a Primeira Taça terá a presença do francês Jean-Pierre Robinot, pioneiro do gênero, e de dezessete expositores — entre produtores e importadoras, charcutaria, queijos artesanais e a cozinha do Plou, de são Paulo. a terceira edição do evento de Manu Zappa junto à premiada sommelière Maíra Freire será domingo (8), no Prosa na Cozinha (Rua Alberto Ribeiro, 26, Horto), com entrada franca.

+ Festival Francês tem time de chefs e música ao vivo no Fairmont 

A Oggi Pizza (Rua Bambina, 145, Botafogo) lançou, em parceria com a Brewteco, uma cerveja para harmonizar com suas redondas. Trata-se de uma American Pale Ale (APA), que traz no rótulo a imagem do Castelo Aragonês, monumento localizado em uma ilha no Golfo de Nápoles. A bebida tem notas cítricas, corpo médio e leve amargor, e a garrafa de 600 mililitros sai por 20 reais.

Oggi Pizza: cerveja nova em parceria com o Brewteco
Oggi Pizza: cerveja nova em parceria com o BrewtecoTomás Velez/Divulgação
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A terceira unidade do restaurante Do Batista abriu as portas no Recreio Shopping (Avenida das Américas, 19019) liderada pelo célebre cozinheiro e assistente de Claude Troisgros. Com receitas de inspiração nordestina, que marcaram a trajetória do paraibano, a casa tem como carro-chefe o picadinho com queijo-de-coalho e banana-da-terra, purê de batata baroa, arroz e farofa panko (R$ 52,90).

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Do Batista: o picadinho é o carro-chefe do famoso cozinheiro./Divulgação
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Demi Boteco abre no Catete com cardápio de petiscos de acento francês

Uma viagem à França com tempero carioca. De ambiente acolhedor, o Demi Boteco é empreitada do bretão Steph Quinquis, um dos donos do Miam Miam, junto ao sócio Thierry Duc, de Marseille. O cardápio é amplo nas especialidades, e vai do cachorro-quente com linguiça mineira, molho da casa e batatas fritas dentro do ciabatta (R$ 29,00) até o cuscuz marroquinho com ratatouille, linguiça de carneiro e especiarias, sobrecoxa de frango e molho de pimenta (R$ 55,00). 

+ Caldinhos para esperar o inverno com coleção de sabores quentes 

Outro destaque da casa, o crepe marie (R$ 39,00) é de trigo sarraceno e leva em seu recheio queijo, presunto cru, cogumelos-de-paris, tomate-cereja confit e rúcula. 

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A lista de drinques de cachaça Magnífica tem pedidas como o tropic (R$ 23,00), de abacaxi salteado, xarope de mate e suco de limão.

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Rua Bento Lisboa, 184-C, Catete (40 lugares). 12h/20h30 (dom. até 17h30; fecha seg.). @demiboteco.

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RaizNutéla divide o ambiente em boteco e gastrobar na Tijuca

Tem quem seja do time chope e fritura, enquanto há quem prefira brusquetas e coquetel. No RaizNutéla, recém-inaugurado pela turma da rede Bucaneiros, você pode optar. O salão é dividido em dois cenários: boteco de azulejos e um belo grafite do compositor Cartola de um lado; gastrobar, com sofá e réplicas de quadros de Van Gogh, do outro.

+ Caldinhos para esperar o inverno com coleção de sabores quentes 

Na mesma linha segue o menu do chef Bruno Magalhães (ex-Liga dos Botecos), que vai da burrata com tomate-cereja confitado, pesto e focaccia (R$ 75,00) e o arroz de bacalhau cremoso (R$ 95,00) até o torresmo de barriga de porco e caramelo de laranja picante (R$ 59,00). 

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Calderetas de chope (R$ 9,90) refrescam, e o drinque dona zulmira (R$ 25,00) leva gim, Aperol, mix de caju, capim-limão, tangerina, maracujá e espuma três cítricos. 

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Rua Dona Zulmira, 130, Maracanã (76 lugares). 17h/0h (sex. a dom. a partir das 12h). @raiznutelabar. 

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