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Deixe a preguiça de lado é vá conhecer a Lazy, em Botafogo

O que era bom pode ficar melhor? A The Slow Bakery prova que sim! Depois de ficar famosas pelos seus pães deliciosos, a padaria de Botafogo abriu num anexo um restaurante igualmente despretensioso e arrebatador. O nome Lazy é um convite a a desfrutar as comidas em ritmo desacelerado, mas a explosão de sabores servidos fazem qualquer um ficar bem acordado.

O clima intimista da casa é um charme, assim como a opção em oferecer uma carta de vinhos exclusivamente naturais e opções de bebidas feitas na hora. Nada de refrigerantes que irão roubar o gosto do que está sendo servido, o que é bebido complementa a experiência.

Mas é no menu de comidas que o Lazy ganha ainda mais destaque. A começar que quase tudo é feito na casa, além de priorizar produtos orgânicos. Se esse cuidado não fosse o suficiente para oferecer pratos de qualidade, as receitas entregam simplicidade e ao mesmo tempo combinações perfeitas.

Entre as entradas os destaque são o Pão (ciabatta) de alho confitado com a leve burrata feita na casa e o saboroso Pão de queijo recheado com carne de porco e vinagrete. Mas não deixe de experimentar também o Presunto cotto produzido na cozinha sobre alho poró assado e mozzarella também feita por lá.

Sanduíche de pão de queijo com carne de porco e viangrete do Lazy
Pão de queijo recheado com carne de porco e vinagrete é imperdívelTavinhu Furtado/Veja Rio
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Depois as principais pedidas são as massas (feitas artesanalmente, é claro), embora os sanduíches tenham me deixado tentado a retornar para degustá-los em outra oportunidade. Tudo muito leve e saboroso, como o Raviolo recheado com ricota e pecan e uma gema de ovo daquelas que escorre quando cortamos a massa; ou o Linguine al limone acompanhado de fatias de presunto parma crocante.

Mas é preciso destacar os caldos que acompanham algumas das massas. Dá vontade e pedir um prato fundo só com eles! É o caso do caldo de cogumelo do Shihoma – massa fresca recheada com duxelle e ricota – e do espetacular caldo de missô com bacon servido com o Capelettone recehado com ricota e siciliano.

Lazy anexo ao The Slow Bakery
Capelettone recehado com ricota e siciliano fica ainda melhor com o espetacular caldo de missô com baconTavinhu Furtado/Veja Rio
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Para fechar sobremesas igualmente delicadas, como o Fondant com crumble de cacau e toffee de whisky e o clássico Tiramissú.

As porções são na medida certa para que você aprecie o que é servido sem sair com a sensação de que comeu demais. Esqueça as mesas fartas italianas (ainda bem!) e se delicie sem culpa, inclusive pelos ótimos preços. Voltarei com certeza!

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Comer & Beber – VEJA RIO
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As Vendas Globais de Vinhos Estão em Queda. Mas Elas Podem Ser Revertidas?

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

O declínio das vendas globais de vinhos nos últimos três anos não dá sinais de parar, e a atual instabilidade econômica promete um cenário ainda mais sombrio. Um dos mais experientes consultores da indústria, Peter McAtamney, tem uma visão firme do que pode acontecer. E história no setor.

Em 2003, McAtamney fundou a Wine Business Solutions, uma empresa que ajuda negócios do setor de vinhos a se tornarem financeiramente mais sustentáveis por meio de pesquisas sobre o mercado On-Premise e DtC, além de atuar diretamente com mais de 350 clientes ao redor do mundo. Em seu relatório deste mês de março, ele afirma que as condições sinalizam “A tempestade que ocorre uma vez a cada 40 anos”. Confira o que ele diz na entrevista a seguir:

De acordo com a OIV, o preço médio de uma garrafa de vinho agora custa 24% a mais do que em 2020, o que parece muito positivo. No entanto, o sr. afirma que a erosão das margens está atenuando esse dado. Por quê?

Se olharmos os dados do Silicon Valley Bank e de outras fontes sobre a lucratividade das vinícolas, veremos que elas enfrentaram essa enorme turbulência durante e após a Covid-19 passaram a ir relativamente bem. No entanto, em média, as vinícolas estão operando com prejuízo, pois tiveram que absorver aumentos de custos maiores do que conseguiram recuperar em receita.

Os chamados “Zelennials” não parecem estar adotando o hábito de beber vinho como a Geração X fez. Por quê?

Há muitos motivos, como o movimento “better for me” (melhor para mim), que incentiva hábitos mais saudáveis, e a tendência geral de afastamento do consumo de álcool. No entanto, talvez o fator menos discutido seja o fato de que eles simplesmente não podem pagar por isso.

Se a situação econômica melhorar, será interessante ver como esse comportamento muda. Muitas pessoas afirmam que estão deixando de beber, em números que deveriam assustar a indústria, mas isso nem sempre se reflete nos dados. Sim, as vendas caíram, mas não na medida que as pesquisas de consumidores indicariam.

Novos estudos científicos afirmam que qualquer quantidade de álcool pode ser prejudicial à saúde. Isso deu mais força ao lobby antiálcool?

Esse é um assunto muito amplo e há muitos comentaristas excelentes, como Felicity Carter e a doutora Liz Thach MW, que abordaram o tema de forma abrangente. Como mencionei em meu boletim informativo, parece-me que o lobby antiálcool escolheu atacar a indústria no momento em que ela está menos capaz de se defender.

Portanto, o setor precisa trabalhar mais do que nunca para promover o vinho como um meio de unificação, moderação e conexão social, reunindo pessoas em torno da mesa.

O sr. vê a indústria ficando desesperada? Em relação a quê, especificamente?

Isso foi apenas um alerta geral para clientes e leitores do meu boletim informativo. Estou vendo os piores comportamentos que testemunhei em 40 anos por parte de fornecedores e funcionários de vinícolas.

Algumas pessoas que já seriam problemáticas em qualquer situação agora estão ainda menos capazes de pagar suas dívidas, e as vinícolas estão mais desesperadas do que nunca para vender vinho. Então, é preciso ter cuidado com quem se faz negócios.

O sr. afirma que a chave é a inovação. Pode dar alguns exemplos bem-sucedidos?

A chave, sempre, é a inovação de valor. Esse conceito começou com Michael Porter e foi posteriormente promovido por Kim & Mauborgne em seu livro Blue Ocean Strategy. Eu costumava ser diretor global de marketing da Yellow Tail, e há um capítulo inteiro no livro sobre essa marca. Os princípios são simples:

O que pode ser removido ou minimizado porque está atrapalhando?
O que pode ser adicionado ou intensificado para criar mais valor para os clientes?

O sr. afirma que a indústria deve “mobilizar aqueles com influência”, incluindo especialistas em vinho, YouTubers, sommeliers renomados e outros influenciadores de confiança dos consumidores. Como isso pode ser feito? Contratando-os para comerciais?

Isso envolve recorrer a agências especializadas. E se aplica a todas as redes sociais, mas, se olharmos apenas para o YouTube, tenho clientes com canais dedicados ao mundo do vinho que obtêm entre 2.000 e 4.000 visualizações por vídeo. Isso já é suficiente para impulsionar as vendas de seus negócios, que não são pequenos (cerca de 40.000 caixas de vinho por ano).

Um chef neozelandês radicado em Sydney, cujo canal se chama Andy Cooks, consegue 250 milhões de visualizações em um vídeo sobre “como cozinhar frango biryani”. Se a indústria do vinho começasse a falar com as pessoas sobre o que realmente as interessa – ou seja, como se divertir mais com vinho e comida à mesa – as possibilidades seriam infinitas.

O sr. menciona que os vinhos XXL (de 16% de teor alcoólico e saborizados, originários da Moldávia) e Mucho Mas (da Espanha, com 16 gramas de açúcar por litro) tiveram um sucesso impressionante. Por quê?

O XXL foi originalmente produzido na Moldávia, mas não é mais. Ele é o oposto do que todos dizem sobre os novos consumidores emergentes, e ainda assim é a marca de vinho que mais cresce nos EUA no momento. O Mucho Mas também vai contra a suposta tendência do mundo do vinho, mas é uma das marcas de vinho que mais crescem na Europa.

Quero enfatizar que não se trata de vinho sem álcool. A ideia não é apenas saborizá-lo, enlatá-lo e vendê-lo como um complemento para o crescente mercado de lanches “mais saudáveis”, como sugerem grandes institutos de pesquisa e órgãos nacionais.

Trata-se de olhar para todos os aspectos do vinho e aplicar os princípios da inovação de valor. Para deixar claro: isso pode ser feito também no segmento ultrapremium. O Domaine Faiveley, na França, tem um vinho da denominação Mercurey chamado La Framboisière (O Bosque das Framboesas), vendido por mais de US$ 60. Esse vinho tem os sabores e aromas de framboesa mais requintados que se pode desejar e agrada tanto aos novos consumidores quanto aos críticos mais exigentes.

Em um de seus textos, o sr. escreveu que “Vencer nos EUA significa normalizar o consumo moderado de vinho durante refeições com amigos e familiares”. O que impediu isso de acontecer? Afinal, o país é formado por imigrantes de países que tradicionalmente consomem vinho.

Como mencionei em meu artigo, o consumo de vinho nos EUA é metade do que se consome na Austrália, Alemanha e Espanha, países com culturas muito diferentes. Esse é o maior potencial de crescimento para a indústria do vinho no mundo. Há muitas razões para os EUA não terem seguido outros países produtores de vinho em termos de cultura de consumo.

Um fator importante é a forma como Hollywood retrata o ato de beber: quase sempre como autodestruição solitária, algo que se faz após ser demitido, terminar um relacionamento ou perder um amigo. Minha pergunta é: se a indústria do tabaco consegue inserir seus produtos em praticamente todos os filmes, por que nós, como setor, não conseguimos mostrar o consumo moderado de vinho com comida e bons amigos como uma maneira normal, saudável e prazerosa de beber álcool?

O sr. aconselha as vinícolas a “desconfiar de quem está apaixonado por ‘grande volume’”. Por quê?

Muitas vezes se diz que o pior hábito da indústria do vinho é ter enólogos se gabando da produção em grande escala. Menos e melhor é sempre uma estratégia vencedora – e nunca foi tão crucial quanto agora. Sim, há negócios crescendo rapidamente, como mencionei antes, mesmo neste cenário difícil. Mas é preciso ter escala e ser capaz de crescer rapidamente para que isso funcione.

O que prevê para os próximos cinco anos?

A indústria do vinho tem uma escolha: ou segue o caminho do tabaco, ou se aproxima muito mais do setor de hospitalidade, integrando-se à gastronomia, com 8.000 anos de história.

Se as tarifas de Trump forem implementadas, qual será o impacto na indústria do vinho?

A matemática econômica é simples: tarifas bilaterais prejudicam todos os envolvidos. A menos que algo ocorra e os principais economistas do mundo não estejam prevendo, todos sairão perdendo.

* John Mariani é colaborador da Forbes EUA, autor e jornalista com 40 anos de carreira e autor de 15 livros. O Philadelphia Inquirer o chamou de “o crítico de comida e vinho mais influente da imprensa popular”, e ele foi indicado três vezes ao James Beard Journalism Award. Durante 35 anos, foi correspondente de comida e viagens da Esquire Magazine e colunista de vinhos da Bloomberg News por dez anos.

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Bar do Mumuzinho sai da Gávea e ganha endereço mais espaçoso

O cantor Mumuzinho estará na Barra nesta quinta (20) para inaugurar seu novo estabelecimento. Sim, o Bar do Mumuzinho deixou o Shopping da Gávea e reabre ampliado no Shopping Aerotown (Av. Ayrton Senna, 2541, loja 162), a partir das 17h, com show do Pique Novo marcado para as 22h.

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A casa de dois andares tem capacidade para 400 pessoas, cenários interativos e painéis de led contando a história do cantor, grande palcos para os shows de samba e um cardápio que anuncia acepipes de botequim como a carne assada, empadinhas, conservas e ovo rosa. Atendentes com “mochilas” e torneiras de chope para o serviço estarão em breve circulando entre as mesas.

Petisco: a almofadinha de queijo é uma das opções do menu
Petisco: a almofadinha de queijo é uma das opções do menu./Divulgação
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O espaço tem cinco ambientes de decoração colorida, com sofás e camarotes no mezanino, e os banheiros terão gravações com a voz de Mumuzinho fazendo comentários divertidos. Haverá totens espalhados para o pagamento, como medida para evitar as filas.

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A unidade fora da Zona Sul está mais próxima do público do cantor, que pretende abrir mais oito unidades de sua casa temática nos próximos anos, em capitais como São Paulo, Brasília e Belo Horizonte.

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O Que Está Contido no Vinho ?

Uma bebida capaz de ultrapassar tantas civilizações, sendo exaltada como símbolo de saúde, status social, luxo, elegância e longa vida, chegando ao século XXI com a capacidade de revelar os seus maravilhosos segredos contidos em suas moléculas microscópicas, mas grandiosas em valor nutracêutico. Em regra geral o vinho é formado por componentes vindos da uva, outros formados durante o processo de fermentação e alguns adicionados no processo de sua produção. Podemos sintetizar que os principais componentes contidos neste néctar milenar são a água, o álcool, os ácidos, os compostos aromáticos, os açúcares residuais, o glicerol e os compostos fenólicos.

A água é o principal componente do vinho, podendo ter em média 85% da sua composição, pode ter leve variação de acordo com o volume de álcool, nível de açúcares e pequenos outros fatores, ela é a responsável por dar fluidez a bebida e seus compostos. O álcool contido no vinho predominante é o etanol, que é fruto do resultado do processo da fermentação alcoólica, através da ação direta das leveduras presentes nas películas da uva ou selecionadas. Sua presença pode contribuir com a sensação de doçura, amargor e causticidade em boca. Já os ácidos mais presentes no vinho são o tartárico e o málico, que contribuem com a estrutura, frescura, equilíbrio de um vinho.

O vinho pode ter uma grande complexidade aromática devido as várias moléculas provindas da própria uva como as famosas pirazinas e rotundone, por compostos formados pela fermentação como os thiols e terpenes e por uma conjugação de moléculas no processo de produção como os esteres, acetaldeídos, diacetil e enxofre, mas também compostos aromáticos provindos de outras fontes como os aportados pelo estágio em barricas como baunilha, coco, café e até o eucaliptol provindos na pruína da película da uva em vinhedos localizados próximos a florestas de eucalipto.

Os vinhos podem apresentar consideráveis diferenças em quantidade de açúcares residuais de acordo com o estilo da sua produção. Os considerados secos podem apresentar em média de 2 a 3 gramas de açúcar por litro, mas os estilos botrytizados como os Sauternes ou colheitas tardia podem conter uma média de 150 gramas de açúcar por litro e se formos colocar um exemplo mais extremos como os vinhos de Jerez Pedro Ximenez (PX) esses podem conter até 400 gramas de açúcar por litro. Importante observar que o nível de açúcar residual contribui diretamente para o corpo do vinho.

O terceiro maior componente do vinhos após a água e o álcool é o glicerol, que é derivado do açúcar contido nas uvas, permitindo uma sensação de suavidade na textura, e percepção de maior corpo no vinho e dando um leve sensação de doçura em boca.

As partículas moleculares consideradas “mágicas” presentes no vinho são os componentes fenólicos, esses são provindos das películas das uvas, das sementes e dos engaços. Podem ser divididos em dois principais grupos, as antocianinas responsáveis pela pigmentação nas películas das uvas tintas e os taninos que desempenham papéis importantes de proteção a planta e na saúde humana. Dentro do aspecto da sensação em prova de um vinho, os taninos contribuem com a sensação de secura no palato influenciando na percepção de outros componentes como açúcares e ácidos. Geralmente promovem a sensação de amargor e precisam estar bem balanceados, onde são peças fundamentais que contribuem com o equilíbrio, estrutura e longevidade de um bom vinho. Eles estão diretamente ligados a avaliação de qualidade dos vinhos e portanto saber trabalha-los desde o momento da vindima até o estágio final do vinho, é fundamental para obter um vinho memorável.

Faço uma última observação sobre a composição do vinho. Dentre os compostos presentes neste alimento milenar, os compostos fenólicos tem sido o foco da ciência, em entender os benefícios à saúde humana através do consumo desta tradicional bebida quando consumida de forma moderada e frequente. O resveratrol é a molécula mais estudada e já demonstrada por imensas pesquisas as suas ações e contribuições, mas há outro grupo de moléculas que vem chamando a atenção dos cientistas por estarem demonstrando capacidades de propriedades incríveis que podem contribuir de forma significativa até com supostas ações anti-virais, anti-tumorais, entre outras muitas frentes de pesquisas, que são as proantocianidinas, essas são polifenóis muito especiais do grupo dos flavonóides oligoméricos que ainda iremos ouvir falar bastante. Espero trazer muito em breve mais informações sobre estas partículas incríveis.

Desejo que este compilado de informações possa ter contribuído com os seus conhecimentos sobre o universo desta magnífica bebida, o vinho.

Desejo boas provas e saúde !

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Desejo boa jornada através desta rica leitura!

Interessados em editar o livro em outros países, entrar em contato com a própria autora (Dayane Casal), através do e-mail dayanecasal@yahoo.com.br ou casaldayane@gmail.com

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Mundo de Baco por Dayane Casal
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Marco da boemia carioca em Botafogo, Bar Cabidinho fechará para dar lugar a novo negócio

Se a boemia de Botafogo já havia sentido o baque há cerca de um ano, quando o Boteco Cabidinho deixou de funcionar durante toda a madrugada, a notícia do fim de semana deixou órfãos os clientes da casa. O bar da Rua Paulo Barreto, esquina com Mena Barreto, anunciou o encerramento das atividades, depois de 16 anos de funcionamento.

+ Novidades etílicas: Lapa ganha destilaria e Lelo Forti abre speakeasy

O post da casa no Instagram resume o clima que marcou época na noite da cidade: “A saudade já bate forte, mas queremos lembrar tudo com alegria. As risadas, os happy hours, os pós-balada, as noites viradas, as clássicas torres de chopp, os pastéis, os sanduíches e os pratos que saíam da cozinha às 4h da madrugada pra matar a fome da galera”, diz um trecho da publicação.

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Segundo os donos, que vão permanecer na administração do novo negócio, a casa vai se tornar uma padaria com bufê de almoço, negócio diurno e comum na região.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Quer Experimentar Vinhos Envelhecidos Agora? Estas Vinícolas Envelhecem a Bebida para Você

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O vinho atinge seu auge quando envelhecido em uma adega, mas a maioria das pessoas não tem tempo, espaço ou paciência para esperar cinco ou dez anos para abrir uma garrafa.

No entanto, algumas vinícolas cuidam desse processo para você, lançando seus vinhos apenas depois que os sabores se integram, os taninos se suavizam e os compostos fenólicos atingem o equilíbrio.

A região de Rioja, na Espanha, é lendária por suas exigências de envelhecimento – os vinhos rotulados como Gran Reserva devem envelhecer por pelo menos cinco anos antes do lançamento. Mas há produtores que vão além disso, guardando seus vinhos por muito mais tempo. O envelhecimento tem um efeito profundo sobre o vinho – permitindo que ele se desdobre por completo.

Confira o Melhor Custo-Benefício/Melhor Sabor

Maysara Jamsheed Pinot Noir, Oregon, 2015: A família Momtaz acredita em envelhecer os vinhos até que estejam plenamente desenvolvidos para o consumo – e esse tempo varia para cada vinho. Permitir que cada safra amadureça em seu próprio ritmo e só liberar o vinho quando os consumidores puderem aproveitar ao máximo o que ele tem a oferecer é um padrão impressionante.

Apenas administrar o espaço para armazenar garrafas por mais de dez anos já é um grande desafio. A família também pratica a agricultura biodinâmica de baixo impacto, utilizando métodos holísticos. Sua paciência com os vinhos e o toque hábil, porém delicado, na viticultura e na vinificação se refletem no sabor do vinho. Com uma textura sedosa, notas vibrantes de morango e cereja e um final saboroso e persistente, este é um vinho profundamente delicioso. O preço é notável: na faixa de US$ 35.

Garden Creek Ranch Tesserae Estate Cabernet Sauvignon Assemblage, 2016, Califórnia: Este vinho tinto sedoso e encorpado do Alexander Valley, em Sonoma, é produzido pelo casal Karin e Justin Warnelius-Miller. Eles se dedicam a envelhecer os vinhos em suas instalações para aprimorar todos os seus aspectos. O Tesserae passa oito anos na adega, o Chardonnay quatro anos e o Pinot Noir seis anos.

O tempo de envelhecimento harmoniza todos os elementos do vinho, garantindo que ele seja simultaneamente sedoso e complexo, domesticado e selvagem. Frutas vermelhas e negras, cassis e couro envelhecido se misturam a um leve toque de caixa de charuto e especiarias quentes, tornando este vinho uma expressão sensual e deliciosa. US$ 150.

Gran Faustino Rioja Gran Reserva, 2004: A extraordinária safra de 2004 inspirou este vinho – elaborado a partir dos melhores vinhedos da região. Um blend de Tempranillo, Graciano e Mazuelo, o vinho é rico em aromas terciários resultantes do envelhecimento – balsâmico, frutas secas e couro macio.

No paladar, apresenta frutas escuras e cassis. Um vinho decadente e uma oportunidade incrível para provar os efeitos do envelhecimento adequado no vinho. Na faixa de US$ 100.

San Leonardo Vignetti delle Dolomiti IGT, Itália, 2016: Um blend vibrante e audacioso no estilo de Bordeaux, composto por Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère. Este vinho é envelhecido em barris de carvalho francês por 24 meses e depois passa mais 24 meses em garrafa antes de ser comercializado.

Esse processo de envelhecimento resulta em uma expressão refinada das três variedades de uva, definida por uma acidez nítida, uma elegância aveludada e um incrível potencial de envelhecimento. Beba agora ou continue envelhecendo por mais 30 anos ou mais. US$ 115.

Capezzana “10-Year” Villa di Capezzana, Itália, 2013: A DOC Carmignano é uma das áreas de produção de vinho mais antigas reconhecidas na Toscana – e este vinho envelhece por pelo menos dez anos antes do lançamento. Trata-se de um blend tradicional de Sangiovese (80%) e Cabernet Sauvignon (20%).

O vinho é fruto do projeto “10 anni”, uma iniciativa criada para destacar a extraordinária evolução e capacidade de envelhecimento dos vinhos de Carmignano. Todos os anos, a família Contini Bonacossi reserva 3.000 garrafas de Villa di Capezzana para envelhecer por um período prolongado em sua adega antes de serem lançadas dez anos após a safra. Um achado por apenas. Na faixa de US$ 67.

Baldacci Family Vineyards: A vinícola oferece três opções diferentes em sua tradicional coleção anual de Cabernet Sauvignon envelhecido por dez anos (conhecida como Winemaker’s Collection). O enólogo Michael Baldacci explica: “Começamos a lançar a Winemaker’s Collection todos os anos para conectar nossos clientes à longevidade dos nossos vinhos. Optamos por garrafas envelhecidas por dez anos porque acreditamos que uma década é o marco perfeito para demonstrar como nosso Cabernet Sauvignon evolui na garrafa.”

O trio inclui: Baldacci Brenda’s Vineyard Stag’s Leap (2015); Baldacci Cabernet Sauvignon Oakville (2015) e Baldacci Ruppert (2015).

A vinícola também disponibiliza periodicamente vinhos de sua biblioteca para o público (geralmente, esses rótulos são exclusivos para membros do clube), permitindo que consumidores que não fazem parte do clube também possam acessar e desfrutar de vinhos envelhecidos. Atualmente, há safras disponíveis entre 2000 e 2010.

*Katie Kelly Bell cobre vinhos, destilados, comida e viagens para a Forbes EUA desde 2012. Seu trabalho aparece em uma variedade de veículos globais e nacionais, incluindo Decanter, Robb Report e Virtuoso Life. Ela é coautora do The Everything Guide to Ireland.

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Conheça Córsega, a ‘Ilha da Beleza’ que produz vinhos e tem um viticultura que remonta ao século VI a.C

A França é o país produtor de vinhos que, talvez, tenha mais microrregiões e, consequentemente, diversidade. Claro que as mais famosas (Bordeaux, Borgonha, Loire e Rhonê) dominam o mercado consumidor e, via de consequência, ditam o gosto do consumo. Entretanto, há regiões produtoras que oferecem vinhos espetaculares e que, infelizmente, não são tão conhecidas. A Córsega é uma delas e carrega história, cultura e terroir que merecem mais atenção. Não tenho dúvidas que para bem conhecer o vinho, é importante saber um pouco da história e características da região de onde ele vem. Neste diapasão, é importante lembra que a Córsega, conhecida como “Ilha da Beleza”, possui uma história rica e complexa. Seu nome deriva do latim “Corsica”, embora as raízes etimológicas possam estar ligadas a antigas línguas mediterrâneas.

Na Córsega, falam-se principalmente francês e córsico (corsu). A ilha, hoje sob o domínio francês, já esteve sob o controle dos gregos (sec. IV a.C,), etruscos (70 d.C.), romanos (240 a 400 d.C.), mais adiante genoveses, até ser proclamada a República da Córsega (1755), tendo passado a domínio francês em 1.769, que, anexou a ilha após a Batalha de Ponte-Novo. Atualmente possui um forte movimento autonomista, que busca mais independência dentro da França.  Desta forma e ao longo dos séculos, foi influenciada por diversas civilizações, cada uma contribuindo para a formação de sua identidade cultural única. Hoje, a população é majoritariamente de origem corsican (corsos nativos) e francesa, com minorias de italianos e outros europeus. Apesar de pertencer à França, a cultura corsa mantém fortes ligações com a Itália, especialmente na língua e nos costumes.

A gastronomia corsa reflete sua geografia montanhosa e litoral extenso. Pratos de charcutaria, como Figatellu (linguiça de fígado de porco), Lonzu (lombo de porco curado) e Copa (lombo de porco desossado e curado), são tradicionais na ilha. O queijo Brocciu, feito de leite de ovelha ou cabra, é uma iguaria local, frequentemente utilizado em sobremesas como o Fiadone, uma espécie de torta.  No litoral, a culinária mediterrânea predomina, com pratos à base de frutos do mar.  

A viticultura na Córsega remonta ao século VI a.C., com influências de várias culturas ao longo do tempo. A ilha possui nove denominações de origem controlada (AOC), destacando-se as regiões de Ajaccio e Patrimonio. As principais castas tintas incluem Niellucciu (conhecida como Sangiovese na Itália), Sciaccarellu e Grenache. Entre as brancas, Vermentinu (ou Vermentino) é a mais proeminente, produzindo vinhos frescos e minerais. Os métodos de produção variam conforme a região e o produtor, mas há uma tendência crescente em envelhecer vinhos tintos em barris de carvalho para adicionar complexidade.

Os vinhos rosés representam cerca de 55% da produção, sendo frescos e frutados, ideais para o clima mediterrâneo. Os tintos são estruturados, com notas de frutas vermelhas e especiarias, enquanto os brancos são aromáticos, com toques florais e minerais. Para harmonizações, os vinhos brancos da Córsega acompanham bem frutos do mar e queijos locais, como o Brocciu. Já os tintos são ideais para pratos de carne, especialmente os embutidos tradicionais e preparações à base de javali. 

Entre os produtores de destaque na ilha, podemos citar Domaine Leccia, Orenga de Gaffory, Domaine Gentile, Domaine Giudicelli, Domaine D’Alzipratu, Domaine CasaNova Don Paolu e Sant Armettu.

Infelizmente encontramos poucos rótulos de vinhos corsos aqui no Brasil, vou citar alguns que, com um pequena pesquisa na internet, é possível adquirir. São eles: (1) Cave d’Aléria Terra Santa Tinto; (2) Domaine CasaNova Don Paolu – IGP Ile de Beauté, (3) Brama Sciaccarellu Vin de Corse, (4) Córsega Prestige du Président – Union des Vignerons de L’Île de Beauté e (5) Yves Leccia e Croce Blanc. 

Abrir os horizontes sempre equivale a apreender mais conhecimento e cultura; vinho e gastronomia são os mais  deliciosos caminhos para este objetivo. Salut!! 

Fonte:

vinho – Jovem Pan
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Por Que Tarifas sobre Vinhos e Destilados São Ruins para os Negócios Americanos

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Por séculos, o vinho e os destilados têm servido como uma ponte entre culturas, economias e indústrias. No entanto, uma proposta de tarifa de 200% sobre vinhos e destilados europeus nos EUA ameaça desestabilizar esse delicado equilíbrio — não prejudicando os produtores europeus, mas causando um impacto devastador nas empresas americanas que dependem das importações para sobreviver. De pequenos distribuidores familiares a restaurantes e varejistas independentes, o impacto financeiro dessas tarifas seria amplo e severo.

Na quarta-feira, 12 de março, uma mesa-redonda liderada por Ben Aneff, co-proprietário da Tribeca Wine Merchants, em Nova York, e presidente da U.S. Wine Trade Alliance, reuniu vozes importantes das indústrias do vinho e da hospitalidade para discutir as consequências dessas tarifas propostas.

A mensagem deles foi clara: tarifas sobre vinhos importados não afetam apenas as prateleiras das lojas ou os cardápios dos restaurantes. Elas ameaçam todo um ecossistema econômico, no qual a maior parte dos benefícios financeiros da venda de vinhos europeus na verdade permanece nos EUA. Através da visão de especialistas da indústria e proprietários de negócios, este artigo explora por que essas tarifas não apenas são contraproducentes, mas também representam um grande risco para empregos e empresas americanas.

Entendendo o modelo de negócios do vinho nos EUA

Diferente de outras indústrias, o setor de vinhos e destilados nos EUA opera sob um sistema de três camadas, um modelo legal estabelecido após a Lei Seca. Nesse sistema, os vinhos importados precisam passar por três níveis de negócios antes de chegarem ao consumidor: importadores, distribuidores e varejistas ou restaurantes. Essa estrutura significa que uma grande parte do benefício econômico da venda de vinhos importados permanece nos EUA.

“Para cada US$ 1 gasto em uma garrafa de vinho europeu, US$ 4,52 vão para empresas americanas”, disse Aneff. “Esse é um dos principais motivos pelos quais essas tarifas teriam um impacto desproporcionalmente grande sobre os negócios americanos, e não sobre as vinícolas europeias que elas supostamente deveriam atingir.”

O sistema de três camadas e por que ele importa

O sistema de três camadas foi criado para regular a venda de bebidas alcoólicas e evitar monopólios, mas também estabelece uma estrutura econômica única, na qual empresas americanas gerenciam quase todas as etapas da venda de vinhos importados. Diferente de outras indústrias em que produtores estrangeiros podem vender diretamente aos consumidores, os produtores europeus de vinho são obrigados a passar por importadores e distribuidores americanos, garantindo que uma parte significativa da receita permaneça nos EUA.

Esse sistema foi estabelecido quando a Lei Seca foi revogada em 1933, dando aos estados o poder de regular a venda de álcool. Como resposta, cada estado implementou o sistema de três camadas, que permanece em vigor até hoje e até mesmo foi defendido como sagrado pela Suprema Corte dos EUA.

Aneff explicou que esse sistema tem implicações profundas sobre como o vinho circula no mercado. “O sistema de três camadas torna ilegal para um varejista ou restaurateur comprar vinho diretamente de um produtor”, disse ele. “Em vez disso, todo vinho deve passar por um distribuidor.”

Veja como funciona:

  • Uma vinícola francesa ou italiana não pode vender diretamente para um restaurante ou varejista nos EUA.
  • Em vez disso, a vinícola deve vender para um importador americano, que geralmente é uma pequena empresa familiar.
  • Esse importador, por sua vez, deve vender para um distribuidor americano, que trabalha com vinhos de vários produtores e gerencia a distribuição entre diferentes estados.
  • Finalmente, o distribuidor vende o vinho para restaurantes, lojas de vinho e outros varejistas, que então o repassam aos consumidores.

“Isso significa que a maior parte do lucro da venda de vinhos europeus permanece nos EUA, beneficiando várias pequenas empresas ao longo do caminho”, disse Aneff. “Então, quando você impõe uma tarifa sobre vinhos importados, não é a vinícola europeia que está sendo prejudicada—são todas as empresas americanas nessa cadeia que dependem dessas vendas.”

Aneff também destacou que outras indústrias não enfrentam as mesmas restrições. “Se uma marca de moda francesa quiser vender roupas nos EUA, pode abrir uma loja em Nova York ou Dallas e levar para casa 100% dos lucros. Esse não é o caso do vinho, o que torna as tarifas particularmente prejudiciais para as pequenas empresas americanas.”

O impacto nos restaurantes e varejistas americanos

Os restaurantes, especialmente os independentes, dependem das vendas de vinhos e destilados como uma das principais fontes de lucro. Andy Fortgang, co-proprietário dos restaurantes Le Pigeon e Canard, em Portland, explicou como as margens já são apertadas.

“Os restaurantes que eu co-possuem operam com margens de lucro entre 4% e 9%. Nossa maior fonte de lucro são as vendas de bebidas”, observou Fortgang. “Se perdermos isso por causa das tarifas, não temos escolha a não ser cortar empregos ou fechar as portas.”

Da mesma forma, Lisa Perini, proprietária do Perini Ranch Steakhouse, no Texas, destacou que o vinho é essencial para a experiência gastronômica. “Não se trata apenas de lucratividade”, disse Perini. “Quando os clientes vêm comer um bife, esperam uma boa seleção de vinhos. Um steakhouse sem vinho seria impensável.”

Com margens tão pequenas sobre os alimentos, os restaurantes dependem fortemente das vendas de vinho e destilados para permanecer viáveis. Se as tarifas aumentarem drasticamente o custo dos vinhos importados, essa fonte de receita diminuirá, colocando os restaurantes em uma posição financeira precária.

A perspectiva dos distribuidores: um elo crítico na cadeia de suprimentos

Harry Root, cofundador da Grassroots Wine Cellars, na Carolina do Sul, explicou como os distribuidores desempenham um papel crucial na manutenção da saúde da indústria vinícola dos EUA. Sua empresa, uma pequena distribuidora que trabalha com mais de 600 empresas, representa 80 vinícolas americanas e um grande número de produtores europeus.

“Empresas de distribuição de pequeno porte, como a que minha esposa e eu começamos há 20 anos, dependem do vinho importado da mesma forma que os restaurantes”, disse Root. “Cerca de 60% da nossa receita vem de vinhos importados, e essa receita representa cerca de 75% do nosso lucro bruto.”

Root enfatizou que esses lucros permitem que os distribuidores apoiem vinícolas americanas. “Trabalhamos com pequenos produtores da Califórnia e Oregon, muitas vezes com margens mais baixas porque acreditamos no que eles fazem. Mas sem um sistema de importação saudável, perdemos a capacidade de apoiar financeiramente esses vinhos no mercado.”

As tarifas do Canadá: um alerta para os negócios americanos

A recente disputa comercial entre os EUA e o Canadá já demonstrou as consequências das tarifas retaliatórias no setor de vinhos e destilados. Em resposta a uma tarifa de 25% sobre importações canadenses, seis das dez províncias do Canadá removeram vinhos e destilados dos EUA das prateleiras, eliminando um importante mercado de exportação para produtores americanos.

O Canadá é o maior importador de bebidas alcoólicas dos EUA, comprando US$ 1,1 bilhão em vinhos e destilados americanos em 2023. Essa perda repentina de acesso ao mercado causou impactos financeiros imediatos para os produtores americanos, incluindo o Kentucky, que sozinho exportou US$ 43 milhões em uísque para o Canadá no ano passado.

A grande questão: por que as tarifas ameaçam a indústria do vinho

A proposta de tarifa de 200% sobre vinhos e destilados europeus não é uma política que fortalecerá a indústria americana—é uma que a destruirá. Desde restaurantes e varejistas independentes até pequenos distribuidores e até mesmo vinícolas americanas, os efeitos em cascata de tal tarifa seriam devastadores.

O setor vinícola é um ecossistema global, e a economia do vinho nos EUA prospera com um equilíbrio entre produtos nacionais e importados. Perturbar esse equilíbrio com tarifas generalizadas seria um erro caro—um que as pequenas empresas americanas não podem pagar.

*Jessica Dupuy é colaboradora da Forbes EUA. Tem falado sobre vinhos, destilados, comida e viagens na última década para várias publicações, incluindo Texas Monthly Imbibe, Guild of Sommeliers, SevenFifty Daily e Wine Enthusiast. É sou autor de seis livros de receitas, incluindo Uchi: The Cookbook, The Salt Lick Cookbook: A Story of Land, Family and Love, Jack Allen’s Cookbook, The United Tastes of Texas e The United Tastes of the South with Southern Living, e Tex-Mex: Traditions, Innovations, and Comfort Foods from Both Sides of the Border. 

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“Espumante daqui é o Brasil engarrafado”, diz premiado enólogo

Há alguns anos têm sido assim: o enólogo uruguaio Alejandro Cardozo é sempre o grande vencedor do Guia Descorchados, publicação que avalia e pontua os melhores vinhos da América do Sul. Às vésperas do lançamento da edição 2025, que será em 1º de abril, ele já comemora os resultados: “Ganhamos dois dos três melhores tintos, este ano só faltou o rosé e o espumante”, contou Cardoso à coluna AL VINO. Não é nenhum exagero: ele levou também o prêmio de melhor branco do ano, elaborado por ele na vinícola Otto.

Aos 55 anos, duas décadas deles no Brasil e 35 trabalhando com vinho, ele já foi eleito melhor enólogo do ano pelo mesmo guia, pela revista Adega e pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), além de ter a alcunha de “mago dos espumantes”, bebida pela qual tem especial apreço. Talvez porque quem o ensinou fazê-los foi outro grande mestre, o português Osvaldo Amado, responsável pelo pontuadíssimo Raríssimo, da Bairrada (PT).

Aqui no Brasil, Cardozo presta consultoria para mais de vinte vinícolas. É também proprietário da EBV (Empresa Brasileira de Vinificações), além de sócio da Estrelas do Brasil, onde atende marcas como a Guatambu, que já teve seu espumante Nature eleito o “Melhor da Campanha Gaúcha”.

Não espere deste senhor medalhado uma postura enoarrogante. Alejandro é gentil, divertido e leve como seus vinhos. Inclusive, o frescor e leveza são marcas registradas de seu trabalho. Pergunto a ele como convenceu alguns donos de vinícolas a abrir mão de vinhos super potentes, concentrados e cheio de madeira, que continuam sendo preferência da turma que ainda segue a cartilha dos anos 1990 do crítico americano Robert Parker.

“Eu faço o que me pedem, sou um prestador de serviço, mas quando os vinhos não performam bem em concursos ou guias, eles ficam p… comigo e procuram outro profissional”, conta, divertindo-se. “Um perfil de vinho não exclui o outro, eu tomaria uma taça deste tão encorpado e amadeirado, mas apenas uma. Enquanto isso, os vinhos mais atuais, nos quais a fruta é protagonista, com mais frescor e acidez, nos acompanham durante todo um jantar e é o primeiro que a garrafa acaba”, garante.

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Durante sua passagem por São Paulo, no evento que apresentou novos vinhos da vinícola Sacramento, da Serra da Canastra (MG), degustamos o Syrah Sabina 2024, Seleção de Parcelas (R$ 250), que recebeu 93 pontos do Guia Descorchados e o título de Melhor Tinto do Brasil. Graças à alquimia de Cardozo, que fez cerca de 10 vinificações para chegar aquele resultado, a vinícola mineira leva pelo terceiro ano o título de melhor vinho do Brasil. Sem dúvida um grande vinho, elegante, corpulento, sem perder o frescor.

vinho
O Syrah Sabina 2024, da Sacramentos: melhor vinho tinto do Brasil segundo a nova edição do Guia DescorchadosReprodução/VEJA

Mas, aqui para esta colunista, o tinto Rosso Far Niente 2024 (R$ 150), um blend de duas fermentações e estágio em foldres (grandes recipientes de madeira), ganhou meu paladar pela delicadeza e fruta, além do título de Melhor do Sudeste, do guia de Patricio Tapia, jornalista chileno que há mais de 20 anos é degustador na inglesa Decanter, e o idealizador do Descorchados.

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Uma pergunta surge no salão: o mercado brasileiro vai ter sofisticação para este vinho? Ele responde: “Agora vai ter opção”. Não é exagero dizer que o salto qualitativo da indústria de vinhos no Brasil nos últimos anos tem os dedos, nariz e as mãos de Alejandro Cardozo. Uma figura que continua degustando vinhos em pé e fazendo anotações em um caderninho, mesmo que depois nem ele entenda a própria letra. A seguir o enólogo antítese dos enochatos dá recomendações práticas para quem ainda precisa de um empurrão para aproveitar o vinho nacional.

Para quem quer provar esses vinhos mais atuais, mais frescos, qual região recomenda?

A Serra Gaúcha e a Catarinense têm feito coisas belíssimas. Se prefere algo com mais corpo, prove o Pinot Noir de Campos de Cima da Serra (RS). Para mais potentes, no Sudeste (São Paulo, Minas e Goias) há ótimos Cabernet Franc e Syrah, dignos de serem conhecidos. Para turma dos brancos aromáticos, os Sauvignon Blanc do Sudeste têm ótimos representantes.

Qual a principal característica do espumante nacional?

Ele é o Brasil engarrafado, é alegre, divertido, saboroso, cremoso, usa boa tecnologia, tem ótimo equilíbrio entre doçura e acidez. Não é o melhor do mundo, mas já é referência e cada vez mais tem provado que tem lugar ao sol. Provem espumantes de qualquer região do Brasil, é preciso ser muito azarado para comprar algo ruim atualmente.

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Quais espumantes você recomenda para uma boa adega?

Tenha Prosecco brasileiro, também os Brut feitos pelo método Chamat não têm erro e os rosé da uva Moscatel vão te divertir muito, fora que estão na moda porque possuem baixo teor alcóolico e doçura muito equilibrada. Tenho certeza que você irá se divertir.

Qual o sinônimo da fatídica harmonização de Malbec com sushi para espumante?

O espumante tem a capacidade de acompanhar praticamente tudo, o preconceito é nosso. No churrasco, por exemplo, não vou de tinto, vou de espumante. Os gaúchos podem querem me colocar na camisa de força, mas lá em casa só branco e espumante com o churrasco. E quer mais? Feijoada com espumante é sensacional. Se tiver oportunidade de provar com um do método clássico, 24 meses de contato com as borras, aí sim verá que experiência deliciosa. São maravilhosos!

 

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Vinho – VEJA
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Vai viajar no fim de semana? Búzios e Vassouras têm eventos gastronômicos

Vinhos de Vassouras

Os chamados vinhos de inverno estão em festa na região de Vassouras, onde ocorre neste sábado (15) o evento de lançamento do vinhedo da Vila Botané, celebrando a etapa da poda das vinha, com atividades no empório e bistrô Casa do Lago.

As atividades começam às 17h30 com tour guiado no vinhedo ao som de saxofone, e incluem ciclo de palestras sobre os vinhos fluminenses e sustentabilidade, uvas e territórios do Vale do Café.

Às 20h30 tem show de jazz com o Duo Edigar Nio e Yumi Park, e coquetel volante com degustação de queijos locais premiados, charcutaria, azeites e vinhos brasileiros da Vinícola Estrada Real. Haverá também uma visita noturna no vinhedo, sob a lua cheia. A experiência custa R$ 295,00 por pessoa, à venda no Sympla.

Casa do Lago. Rua Luiz Francisco de Souza, 647, Monte Alegre, Vassouras. @casadolagobistro

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+ Com direito a cerveja verde! A programação de St. Patrick’s Day nos bares

Studio Cromo
Búzios: ceviches e driques no InsólitoStudio Cromo/Divulgação
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Ceviche e Drinques em Búzios

O Insólito Boutique Hotel & Spa justifica seu nome no cenário fora do normal onde repousam suas instalações, encravado na natureza à ponta da Praia da Ferradura, quase dentro do mar nas vistas panorâmicas, com direito a pequena faixa de areia “particular”. Agora imaginem esse pôr do sol acompanhado de crudos, tartares e tiraditos frescos, e uma carta de drinques do premiado Alex Mesquita.

O Sunset & Ceviche ocorre a partir das 16h, e a chef Victoria Teles, no comando do aGaleria, restaurante local, tem sugestões como o ceviche maré (R$ 78,00), de frutos do mar com leite de tigre, cebola roxa, dedo-de-moça, cítricos e chips de raizes. O tiradito oriental (R$ 64,00) traz lâminas de atum ao molho asiático, avocado, manteiga noisette e vinagrete de cebolinha. O excelence (R$ 60,00) é um dos drinques das tardes, feito com vodca, Svedka, Martini extra dry, Cointreau e suco de maracujá. O velha Cuba (R$ 65,00), por sua vez, tem rum Havana 3 anos, licor Benedictine, suco de limão e suco de morango.

Rua Lydia Gonçalves de Almeida, Lote 4, Praia da Ferradura. Tels.: (21) 3900-5383 e (22) 99207-7666. @insolitohotel

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Comer & Beber – VEJA RIO