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Restaurantes que marcaram época no Rio reabrem as portas neste fim de ano

Se o ano de 2022 pode ser considerado um período de recuperação dos restaurantes, em comparação ao cenário desolador da pandemia, ainda que muitas casas de histórias importantes tenham fechado as portas de forma definitiva, o mês de dezembro chegou com o feliz retorno à vida de alguns queridos estabelecimentos cariocas.

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Em junho de 2020, quando encerrou suas atividades, o tradicional e ipanemense Garden, inaugurado em 1955, na região do Jardim de Alah, postou nas redes sociais que haveria de reabrir “pela vontade de Deus, renovado, lindo e feliz, para receber essa multidão de irmãos e amigos”. Pois a casa de gastronomia variada voltará a funcionar com seu toldo azul nos primeiros dias de janeiro, reformada e de salão novo em folha, com quadros que exaltam a paisagem carioca. O endereço é o de sempre: Rua Visconde de Pirajá, 631.

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Garden: quase tudo pronto para a reabertura depois de mais de um ano fechado/Radar Ipanema/Reprodução
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Também em Ipanema, quem voltou ao endereço original, onde a história começou no forno à lenha, com farinha e tomates italianos, foi a pizzaria Capricciosa, na esquina entre as ruas Vinicius de Moraes e Barão da Torre. Fechado durante a pandemia, o endereço voltou com reforma que aumentou o conforto no salão, novas entradas e uma pizza de massa negra, preparada com a adição de carvão vegetal.

Copacabana foi outro bairro que viveu importantes ressurreições, com o retorno do Cervantes, que ficou fechado por 600 dias após a reclusão forçada de 2020. inaugurado em 1955, o símbolo boemio que atravessa gerações renasceu pelas mãos de Antônio Rodrigues, o empresário cearense dono da rede Belmonte, que também salvou da falência em tempos recentes o Nova Capela, na Lapa, e o Amarelinho, na Cinelândia.

Cervantes: pernil é a especialidade, no pão do João Padeiro//Reprodução

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Na Rua Barata Ribeiro, altura da praça Cardeal Arcoverde, pertinho do Metrô, um clássico chamado A Marisqueira também reabriu após renovar interior e fachada, aumentando o salão e mantendo seus clássicos baseados nos frutos do mar e receitas portuguesas, muitas delas servidas desde 1952. É o caso do bacalhau à Mário Soares, um carro-chefe da casa com o lombo frito, batatas coradas, cebolas e pimentões refogados no azeite, e cobertura de alho frito. O prato combina com o período de festas, certo? Que os ventos das reaberturas continue soprando nessas praias.

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Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO