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Na mesa de Cris Beltrão, a herança britânica ganha sabor carioca

Anjoum Noorani (cônsul geral da Grã-Bretanha), Michael McLean (adido de imprensa do Consulado dos EUA) e Cristina Beltrão (Fundadora do Instituto Bazzar)
Anjoum Noorani (cônsul geral da Grã-Bretanha), Michael McLean (adido de imprensa do Consulado dos EUA) e Cristina Beltrão (Fundadora do Instituto Bazzar)./Divulgação
1. Cristiana Beltrão (Fundadora do Instituto Bazzar) e Sandro Fernandes (CEO do Grupo Iter - que detém o controle do Bondinho do Pão de Açúcar entre outros parques)
Cristiana Beltrão (fundadora do Instituto Bazzar) e Sandro Fernandes (CEO do Grupo Iter, que detém o controle do Bondinho do Pão de Açúcar entre outros parques)./Divulgação
Pedro Duarte (vereador da Câmara Municipal do Rio), Cristiana Beltrão (Fundadora do Instituto Bazzar) e André Paraizo
Pedro Duarte (vereador da Câmara Municipal do Rio), Cristiana Beltrão (Fundadora do Instituto Bazzar) e André Paraizo./Divulgação
Cristiana Beltrão (fundadora do Instituto Bazzar) e Pedro Mello e Souza (pesquisador chefe do Instituto Bazzar)
Cristiana Beltrão (fundadora do Instituto Bazzar) e Pedro Mello e Souza (pesquisador chefe do Instituto Bazzar)./Divulgação
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Cordeiro: levou muita gente à loucura./Divulgação
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O Cônsul-Geral da Grã-Bretanha, Anjoum Noorani — praticamente um carioca, sempre recebendo em casa, em Ipanema — foi um dos convidados de Cris Beltrão, fundadora do Instituto Bazzar, para um jantar em homenagem à contribuição britânica na formação da gastronomia do Rio. Foi o primeiro de uma série de encontros sobre a influência dos imigrantes nas escolhas gastronômicas da cidade, do século XIX até hoje.

A presença britânica marcou a mesa carioca com novos hábitos: padarias, cafés e hotéis ingleses introduziram produtos e modos de servir que se misturaram à rotina local. Chá, cervejas, vinhos do Porto, gim, uísque e até a água tônica ajudaram a moldar a cultura de bebidas. Na cozinha, chegaram o roast beef, o corned beef, as conservas, além de shortcakes, biscoitos e plum puddings tropicais.

Vieram também raças de gado como Hereford e Angus, aves como Garnizé e Leghorn e queijos como Cheddar e Chester. A mesa carioca ganhava, assim, uma nova cartografia alimentar, misturando tradição britânica e criatividade local.

Assim como a Côrte Portuguesa, a comunidade britânica “veraneava” na Serra Fluminense. Inspirada nisso, Cris convidou a chef Lydia Gonzalez, do Angá Ateliê Culinário, em Nogueira (Petrópolis), para recriar sabores históricos com um olhar contemporâneo.

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Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO