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Enólogo comenta mudanças climáticas na produção de champanhe

Emmanuel Gouvernet, 28, nasceu em Nîmes, no sul da França e hoje é um dos novos e festejados rostos da enologia mundial. O francês faz parte da equipe de enólogos da Veuve Clicquot – e o mais jovem de doze profissionais da empresa, fundada em 1772. Em sua origem, a marca desempenhou papel importante no estabelecimento do champanhe como bebida favorita da alta burguesia e nobreza da Europa. Atualmente, antenados com as questões contemporâneas, enólogos como Emmanuel se preocupam com as mudanças ambientais e a fabricação da bebida com menor impacto ecológico.

Emmanuel conta que prova uvas e vinhos todos os dias, das 10h às 12h, enquanto passeia pelos campos na região de Champagne, na França. No Rio de Janeiro pela primeira vez para negócios com clientes, Emmanuel diz que uma das suas funções é determinar o dia exato da colheita anual. “Um grande desafio, não só para mim, mas para o planeta, é o aquecimento global. Tenho muitos projetos em desenvolvimento para reduzir nossa pegada de carbono. Quero ir para o futuro, mas manter a tradição e a qualidade. O aquecimento global afeta a colheita. Por exemplo, ano passado a colheita foi em agosto e normalmente é em setembro”. O enólogo também dá dicas preciosas para ajudar a não ter ressaca. “Beber uma taça de água a cada taça de champanhe e beber um litro de água antes de dormir. Além de escolher sempre um bom champanhe”. Anotado!

Emmanuel Gouvernet -
Emmanuel Gouvernet –Divulgação/Divulgação
Fonte:

Vinho – VEJA