Seja na matriz da Praça da Bandeira ou na nova unidade em Copacabana, o Bar da Frente (Rua Almirante Gonçalves, 29) oferece o prato bem cremoso, coberto com linguiça de pernil ou cogumelos (R$ 26,40, cada). @bardafrente
Da Gema: polenta com rabada ou vegetariana com shitake./Divulgação
No tradicional Bar da Gema (Rua Dona Zulmira, 134, Maracanã), a cozinheira Luiza Souza prepara os dadinhos sob generosa camada de rabada desfiada (R$ 72,00) ou de shiitake (r$ 68,00), opções que já viraram clássicos da casa. @bardagema
Bar Cortés: os clássicos palitos crocantes de polentaAngelo Dal Bo/Divulgação
O Bar Cortés (Shopping Leblon) serve a receita em palitos dourados, com pimenta da casa (R$ 36,00). No happy hour, das 16h às 20h, ela também aparece no combo porteño (r$ 98,00), ao lado de coxinhas, batatas chips e linguiça toscana. @cortesasador
Deza: rabada na lata e “torradas” de polenta./Divulgação
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Vencedor do Comida di Buteco em 2019, o rabada na lata (R$ 59,00), que vem à mesa com quadrados crocantes de fubá e aioli de agrião com bacon, fez tanto sucesso que ficou fixo no Deza Botequim (Travessa dos Tamoios, 32, Flamengo). @dezabotequim
Beco do Rato: pastel com massa de angu na LapaBerg Silva/Divulgação
O pastel feito com massa de angu virou tradição no Beco do Rato (Rua Joaquim Silva, 11, Lapa), assim como a programação de samba de segunda a domingo. Destaque há mais de 15 anos no cardápio, o petisco é recheado com carne moída (R$ 8,00). @becodorato
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Seu Rufino: rede serve a polenta cremosa no copinho./Divulgação
Na rede Buteco Seu Rufino (Rua Fernandes Guimarães, 82, Botafogo e mais oito endereços), há três versões servidas no copinho americano: moela ao molho de cerveja, ragu de cupim e calabresa (R$ 19,00). @butecoseurufino
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Em expansão no bairro onde nasceu, o Spesso inaugurou sua segunda unidade em Botafogo, no térreo do Edifício Argentina, marco da arquitetura modernista carioca. Aberta para café da manhã e almoço, a nova casa tem murais do artista plástico Ciro Najar no salão e cardápio sob a batuta do premiado chef Luciano Boseggia, com receitas que exaltam a tradição italiana.
A lasanha sfogliata é gratinada com molhos béchamel e roti (R$ 67,90). Chama atenção a delicada rossete, massa enrolada em formato de flor, servida em três versões, como a de camarão com molho de manteiga, tomilho, cúrcuma e toque de limão (R$ 78,90). O dolce al limone (R$ 23,90) traz duas versões de curd de limão siciliano, o creme típico elaborado com a fruta: uma leva merengue italiano, a outra fina camada de ganache de chocolate branco bruleé.
Praia de Botafogo, 228, loja 102 B. 7h30/17h (sáb. e dom. a partir das 8h). @spesso.rio.
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No Cantô, dentro do Grand Hyatt rio (Av. Lúcio Costa, 9 600, Barra), a receita vegana de abóbora com rapadura, alho negro e amêndoas laminadas (R$ 75,00) não deixa nada a dever aos concorrentes. a receita ainda combina a tradição italiana com a brasilidade, marca da cozinha comandada pelo chef Hugo Souza.
Pátio: tangerina e laranja protagonistas no pratoNubra Fasari/Divulgação
Localizado no primeiro andar da Casa Horto (Rua Pacheco Leão, 696), o Pátio é comandado pelo argentino adair Herrera, que aposta no toque cítrico e aromático das frutas no surpreendente risoto de tangerina e laranja (R$ 54,00).
Gero: clássico de ossobuco e açafrãoTomás Rangel/Divulgação
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Seguindo os mandamentos italianos, o risoto de açafrão com ossobuco e cogumelos (R$ 193,00) é um dos pratos mais requisitados do Gero (Avenida Vieira Souto, 80, Ipanema), o elegante restaurante do Hotel Fasano Rio.
Cantina da Praça: ragu de costela e crocante de aipimTomás Rangel/Divulgação
Com o clima das tradicionais casas italianas, a Cantina da Praça (Rua Jangadeiros, 28, Ipanema) tem versão de ragu de costela (R$ 67,00), preparada com a carne cozida lentamente e finalizada com grana padano e lascas crocantes de aipim.
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Toto: aposta em camarão e burrataGabriel Mendes/Divulgação
Sob comando do chef Thomas Troigros, a cozinha do Toto (Rua Joana Angélica, 155, Ipanema) aposta em tenros camarões, grelhados à perfeição, e lascas de burrata (R$ 116,00), equilibrando a leveza do fruto do mar e a suavidade do queijo cremoso.
Lilia: vegetariano de cogumelos e ricota defumadaFar Creative/Divulgação
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Novidade no menu de almoço do Lilia Bistrô (Rua Primeiro de Março, 66, Centro), do chef Gabriel Pinho, o risoto vegetariano (R$ 98,00, com couvert, entrada e sobremesa) leva arroz pérola, cogumelo, rúcula, brócolis e ricota defumada da casa.
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Após uma pausa para reformas no ano passado, o Da Roberta, capitaneado pela premiada chef Roberta Sudbrack, reabre com a mesma paixão pela comida de rua. O ambiente acolhedor ganhou detalhes artesanais, como cerâmicas produzidas em Minas Gerais e mesas sob medida vindas de Trancoso. A ideia é respeitar a sazonalidade dos ingredientes em pedidas como o cuscuz de legumes orgânicos com camarões picantes (R$ 49,00).
Outro destaque é o brócolis chamuscado sobre cama de homus, pimenta, amendoim torrado e salsa crocante (R$ 44,00). Na ala de sobremesas, chama atenção o choux com creme de cumaru, finalizado com matchá de taioba (R$ 29,00).
Para harmonizar, uma taça de vinho branco ou tinto (R$ 30,00). Rua Mena Barreto, 105, Botafogo, 3798-8341. 12h/17h (fecha seg). @garagemdaroberta.
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O casal Neia e Sergio Cabral compartilharam uma descoberta, no mínimo curiosa, após a compra de uma residência da década de 1970, na zona sul de São Paulo. Eles encontraram uma adegada “escondida” repleta de garrafas de vinho antigas. Em um vídeo no TikTok, no qual publicam um diário de obra, Neia conta que, após pegar as chaves e olhar a planta da casa, descobriu que havia uma “caverna”. No trecho, conforme grava o ambiente, ela mostra uma das garrafas, de um Domenica Mavrodaphne, produzido na Grécia, completamente empoeirada e datada de 1971. Além de um casal de morcegos que vive na casa.
Depois de mais de uma década sem visitar Porto Alegre, voltei à capital gaúcha com curiosidade e sem grandes expectativas. E saí de lá verdadeiramente encantada. A cidade não é apenas uma porta de entrada para a Serra Gaúcha: ela é um destino por si só, com uma gastronomia pulsante, autoral e madura.
Renata Araújo no 20Barra9Renata Araujo/Veja Rio
Meu roteiro começou com a brasa precisa do 20BARRA9, que tem três unidades em Porto Alegre, das quais conheci duas: uma no Shopping Pontal, mais elegante e com ambiente amplo; e outra no Cais Embarcadero, animada e com vista deslumbrante para o Guaíba. Em ambas, cortes nobres como o Entrecôte Lote9, acompanhamentos inventivos como arroz de tutano, cogumelos na brasa e salada Caesar defumada mostram como o churrasco gaúcho pode dialogar com a sofisticação sem perder a identidade.
Espaço externo do 20Barra9 PontalRenata Araujo/DivulgaçãoMesa farta do 20Barra9 no EmbarcaderoRenata Araujo/Divulgação
Pôr do Sol no Embarcadero, em Porto AlegreRenata Araujo/Divulgação
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No Benjamin Osteria, o destaque vai para o projeto arquitetônico de Sig Bergamin e o ambiente elegante, com um bar digno das boas casas europeias. A cozinha do chef Bruno Hoffmann impressiona com pratos como o Plin de Costelão e o tiramisù desconstruído, ambos de execução impecável e sabor marcante.
Plin irretocável na Benjamin OsteriaRenata Araujo/DivulgaçãoAmbiente sofisticado na Osteria Benjamin, em Porto AlegreRenata Araujo/Divulgação
Mas foi no Sushito Experience que vivi um verdadeiro banquete japonês: vieiras com caviar, cones crocantes recheados com tartar e sushis e sashimis elaborados com peixes maturados em câmaras especiais. Um serviço atencioso e um ambiente sereno completaram a experiência, que coloca a casa entre as melhores do país nesse segmento.
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Renata Araujo no Sushito, em Porto AlegreRenata Araujo/Divulgação
Na Serra, Gramado e Canela mantêm o alto nível. O Catherine, em Gramado, une arte, arquitetura e cozinha autoral com sotaque francês, sob comando do chef Nícolas Heckel. Provei um confit de pato com molho de bergamota inesquecível e finalizei com fondue de chocolate com creme de pistache — talvez o melhor que já experimentei no Brasil.
Ambiente Catherine GramadoCorte food 17/DivulgaçãoA diversidade de sabores de fondue no Catherine, em GramadoRenata Araujo/Divulgação
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Em Canela, o Dezoito35 ocupa o lendário Laje de Pedra, que se prepara para reabrir sob a bandeira da Kempinski em 2027. Sob comando de Carla Pernambuco, a casa é uma celebração da brasa com elegância: cortes preparados em cozinha envidraçada, acompanhamentos como aligot de aipim brûlée e uma carta de vinhos precisa. Um jantar memorável, vivido durante o festival Ícones de Sudamérica.
Ambiente do Dezoito35 no Kempinski Laje de PedraDivulgação/DivulgaçãoAdega 1835 com quatro mil rótulosPedro Locatelli/Divulgação
Mais do que um roteiro gastronômico, visitar o Sul hoje é um gesto de afeto e apoio. Um ano após as chuvas históricas, a reconstrução ainda segue. E redescobrir Porto Alegre é também reconhecer a força de uma cidade que segue criando, servindo e acolhendo com a alma de sempre — e com um tempero ainda mais especial.
O Rio de Janeiro segue conquistando espaço no cenário internacional da coquetelaria. Na mais recente edição do Top 500 Bars, ranking que mapeia os bares mais relevantes do planeta, dois endereços cariocas figuram entre os melhores: o Liz Cocktails & Co., no Leblon, e o Elena, no Horto.
Tai Barbin: sob o comando do mixologista premiado, o Liz Cocktail & Co consolidou sua posição entre os melhores do mundo na coquetelaria.Nubra Fasari/Divulgação
Pelo terceiro ano consecutivo, o Liz Cocktails & Co. é lembrado na lista e, em 2025, alcançou a posição 354. Sob o comando do premiado mixologista Tai Barbin, o bar vem se firmando como um dos principais pontos de inovação na coquetelaria brasileira, integrando também o guia internacional 50 Best Discovery.
A nova carta, batizada de O Diário de Liz – A Arte Secreta da Mix Botânica, propõe uma viagem literária e sensorial em nove drinques autorais, como o delicado flor de sabugueiro (R$ 45,00) e o já queridinho coquetel cupuaçu (R$ 42,00), ambos resultados de pesquisas com ingredientes nacionais e técnicas avançadas, como clarificação e tinturas próprias. “Cada experiência aqui é única e feita com muito carinho, e saber que estamos nessa lista, mais uma vez, é a confirmação de que estamos no caminho certo”, comemora Tai Barbin.
Flor de sabugueiro: drinque mistura licor de flor de sabugueiro, cachaça Magnífica, rum branco, Aperol, abacaxi, maracujá, limão-siciliano, yuzu, erva-doce, chá-verde e bitters de laranjaNubra Fasari/Divulgação
Instalado em um casarão do século XIX que integra o conjunto histórico da antiga Chácara do Algodão, o Elena, no Horto, estreia na lista ocupando a posição 426 e se confirma como um dos endereços mais criativos da cidade. A casa une gastronomia de influência asiática, assinada pelo chef Itamar Araújo, à coquetelaria autoral do premiado Alex Mesquita, que garantiu o lugar no ranking dos melhores do mundo.
Alex Mesquita: mixologista premiado assina criações como o Satoru e o CajueiroG2 Films/Divulgação
No balcão, Alex Mesquita apresenta clássicos como Negroni e Fitzgerald, além de criações autorais como o cajueiro (R$ 48,00), que celebra os biomas brasileiros ao misturar xarope de caju, maracujá in natura, abacaxi e cachaça, e o satoru (R$75,00), inspirado na coquetelaria japonesa com shochu. A carta inclui ainda a sessão Especiais Elena, com versões exclusivas como negroni Elena (R$ 90,00) e paloma Elena (R$ 62,00).
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Brasilidade: o cajueiro, do Elena, celebra os biomas brasileiros ao misturar xarope de caju com maracujá, suco de abacaxi e cachaça brancaTomas Rangel/Divulgação
A atmosfera é única — com vista para o Jardim Botânico e para o Cristo Redentor, ambientes divididos em dois andares e detalhes arquitetônicos que misturam história e contemporaneidade, o Elena conta com programação musical de jazz ao vivo, DJs e intervenções de filmes e videoarte. No segundo andar, o Gogo Bar, com janelas batizadas de “postais”, tem trilha sonora cuidadosa e um clima descontraído, ideal para encontros e celebrações.
Liz Cocktails & Co. Rua Dias Ferreira, 679A, Leblon (72 lugares). Ter. a sáb., 18h/1h, e dom., 17h/0h. Reservas pelo link liz-cocktail-co.cluvi.com.br. @lizcocktails.
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Elena. Rua Pacheco Leão, 758, Jardim Botânico (168 lugares). Seg. a qui., 19h/1h. Sex. e sáb., 19h/2h. Reservas pelo link usetag.me/elenahorto. @elenahorto.
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A cadeia do vinho é algo complexo, requer profissionalismo e olhar atento em cada detalhe. As embalagens tem um impacto primordial, profundo, de forma multifacetada e que influenciam o consumidor primeiramente através do contato visual, podendo leva-lo a decisão da compra ou não de um vinho. Através da embalagem há a comunicação onde ocorre a percepção de qualidade, de valor, de adequação a necessidade do consumidor e esses podendo ser, através de elementos visuais, táteis e informativos.
Crédito de Imagem: Dayane Casal
No mercado tradicional do setor vínico, a composição de um pack apresenta muitos elementos como a garrafa de vidro, a rolha ou vedante, o lacre, a etiqueta, algum elemento visual anexo a garrafa e a caixa individual ou a do conjunto de garrafas, todos esses itens juntos comunicam algo, mas será que a maioria dos produtores estão sendo “intencionais” nesta comunicação ? Afinal a embalagem é uma ferramenta poderosa de comunicação e precisa transmitir o estilo do produto e a identidade da marca, para cumprir o seu objetivo primordial que é atingir o seu público alvo. Há muitos ângulos e perspectivas que podemos analisar sobre o papel das embalagens no setor dos vinhos, neste texto irei abordar três pontos, a percepção de qualidade, a percepção de praticidade e a percepção a quem se destina o vinho, o seu “público alvo”.
Na Percepção de Qualidade
O termo qualidade refere-se ao grau de excelência, a características que distinguem um vinho, podendo ser algo subjetivo e até em alguns casos imensurável. O fato é que a embalagem pode ser uma poderosa forma de transmitir ao primeiro impacto “qualidade de um vinho” e a “identidade de uma marca“, se tornando algo diferenciador no mercado, ou o oposto disto. Há especialistas em branding que chamam as embalagens de “vendedor silencioso“, sobretudo em mercados onde a maioria das decisões de compra são tomadas no mesmo momento da compra. Ser consistente e coerente visualmente com a identidade da marca ajuda a reforçar o reconhecimento e a lembrança da marca.
Imagem ilustrativa do pack do recém-lançado vinho Neptuno Code 0.6 Crédito de Imagem : Wines From Another World
Importante lembrar que muitas vezes o investimento numa embalagem pode representar uma parcela significativa do custo total do produto, e portanto deve-se analisar em qual segmento o produto se destina que justifique tal acréscimo. Isto é mais aplicado no segmento de vinhos premium ou para os extraordinários, onde o custo elevado da embalagem consegue ser diluído no valor agregado do produto, formando um conjunto do vinho em si e da embalagem um produto final apropriado ao segmento ao qual foi desenhado e que o seu público alvo valorize e pague por ele.
Na Percepção de Praticidade
Há empresas vínicas que apresentam ao mercado embalagens com propostas que facilitam o consumo, com aberturas práticas e em formatos e tamanhos adaptados às necessidades do cliente, essas podem contribuir diretamente na experiência de quem procura praticidade e gerar maior potencial de vendas em escala no caso do produto seja desenhado para tal. Alguns exemplos são as latas, bag in box, garrafas e copos em polietileno tereftalato, Treta Pak e garrafas de vidro com doses individuais e de fácil abertura.
A praticidade de uma embalagens bem projetadas também passa em reduzir perdas por danos durante transporte e armazenamento, impactando positivamente a margem de lucro. A eficiência logística, como empilhamento e otimização de espaço, afeta diretamente os custos operacionais, e contribuem para o retorno sobre o investimento (ROI) e devem ser levadas em consideração dentro da análise da escolha da embalagem.
Na Percepção a Quem Se Destina o Vinho, o Seu “Público Alvo”
A apresentação de uma embalagem de vinho pode ser a primeira maneira de selecionar seu cliente. Ela não é apenas um invólucro que protege o vinho, ela carrega muitas informações explicitas sobre o próprio vinho. De modo geral a própria embalagem comunica a quem está destinado o vinho e em que circunstâncias poderá ocorrer seu consumo. Fatores como atratividade e destaque no ponto de venda, a informação contida nela, a identidade da marca, o posicionamento dentro do setor e segmento, a experiência do consumidor e a emoção despertada são pontos a observar quando pensamos em atingir determinado público alvo do vinho.
As embalagens de vinho podem ser multiculturais ou específicas para determinados mercados, levando em consideração as cores, alguns símbolos, determinados nomes, seguir leis de cada país, e apresentar diversos formatos que possam ter significados específicos. A inclusão e acessibilidade, como textos em braile ou aberturas facilitadas para pessoas com limitações físicas, demonstram um olhar social de quem produziu e isto sempre é somado como mais valia.
Um exemplo é quanto temos uma lata de vinho como embalagem, em alguns lugares o consumidor interpreta como vinho de baixa qualidade, já em outros mercados este tipo de embalagem no primeiro impacto é vista positiva e como facilitadora do seu consumo. Já quando temos um luxuoso pack, rico em detalhes elegantes, no primeiro impacto o vinho pode ser avaliado pelo consumidor como produto segmentado ao mercado de luxo, e isto pode leva-lo a repelir imaginando que não é para seu bolso ou criando desejo de adquiri-lo, por representar o acesso de poucos a este produto.
O Case “Wines From Another World“
Trago como exemplo o case do mercado de luxo “Wines From Another World“, e o exemplo é só levando em consideração as embalagens e não aos demais fatores fantásticos que compõem o que estes vinhos carregam em sua identidade. O projeto objetiva lançar nove vinhos, estes com referências de nomes de planetas, cada um com o seu código, com produtores e regiões vitivinícolas diferentes. O maestro do projeto é Cláudio Martins, CEO da Martins Wine Advisor, e com uma equipe multidisciplinar tem chegado em “órbita” com seus vinhos extraordinários. O nome por trás do branding e das embalagens é Pedro Antunes, ao qual cada detalhe comunica de forma primorosa e elegante com seu público-alvo, o mercado de alto padrão.
Dos nove vinhos já foram lançados quatro, o Jupiter, o Uranus, o Saturn e o recém-lançado Neptuno. Abaixo imagens com importantes detalhes destes vinhos que só a embalagem já diz muito sobre as percepções que o consumidor pode obter sobre estas garrafas em especial.
Há uma complexidade de fatores que compõe o branding de imagem de um produto e um dos mais importantes sem dúvida é a sua apresentação. As embalagens pensadas em cada por menor, de forma profissional e estratégicas costumam ser peças vitais para o posicionamento do vinho no mercado. Espero que com este artigo eu possa ter contribuído com um incremento do seu olhar dentro da cadeia do vinho, e que lhe leve a partir de agora a observar com mais atenção a embalagem de um vinho que chegar em suas mãos.
Desejo boas provas e saúde ! Deixe um comentário do que você pensa sobre as embalagens dos vinhos aqui abaixo.
Sexta (18) e sábado (19), o hotel Le Relais La Borie retoma os icônicos jantares Les Pantagruels, com seis chefs convidados. Em parceria com a Associação de Chefes França-Brasil, que celebra os 100 anos da França no Rio de Janeiro, o chef-executivo do hotel, Paulo Cézar Cordeiro, receberá um time de estrelas da gastronomia. Além dos franceses Frédéric Monnier, Emmanuel Ruz (1 Estrela Michelin) e Damien Montecer, o intercâmbio terá a participação do chef argentino Gonzalo Vidal, que se prepara para abrir o Gonza, no Horto, da chef Dani Rosa, especializada em cozinha orgânica, e de Joana Gallo, há 20 anos em Búzios. “Há 10 anos trazemos grandes chefs de renome internacional para Búzios. É mais do que um jantar. Queremos abrir a nossa casa à beira-mar para que chefs e convidados compartilhem um bom momento conosco e tenham boas memórias”, destacou o empresário Nicholas Lindemann, dono do hotel.
Hotel La Borie será palco da 10ª edição do Pantagruels./Divulgação
Em sua 10ª edição, a série de encontros com nome inspirado no glutão Pantagruel, personagem mitológico do escritor francês François Rabelais, promoverá experiências inusitadas entre os chefs, como uma aula de surfe ministrada por Rico de Souza, pesca e visita a produtores locais, resultando em um sunset e dois jantares colaborativos abertos ao público, de frente para a Praia de Geribá. O evento tem curadoria da jornalista Renata Monty.
Paulo Cezar Cordeiro: Paulinho, como é conhecido o chef executivo do hotel Le Relais La Borie, privilegia ingredientes locais em sua cozinha./Divulgação
Paulo Cezar Cordeiro, chef executivo do hotel Le Relais La Borie, receberá o time de convidados no evento deste final de semana. Nascido em São Fidelis e morador de Búzios há 30 anos, Paulinho privilegia ingredientes locais com técnicas de preparo francesas do café da manhã ao jantar. Ao longo de 17 anos de história no La Borie, teve a oportunidade de cozinhar e trocar conhecimento com diversos chefs Michelin que passaram por ali.
Emmanuel Ruz: criador do Festival Internacional de Gastronomia em Pontal de Maceió, Emmanuel Ruz conquistou uma estrela Michelin na França./Divulgação
Emmanuel Ruz, natural da Borgonha, é o criador do Festival Internacional de Gastronomia em Pontal de Maceió, no Ceará, e embaixador das Estrelas de Mougins. Sua trajetória em estabelecimentos de prestígio o levou a abrir seu restaurante na Riviera Francesa em 2009, onde conquistou uma estrela Michelin. Em 2019, após a venda de seu restaurante Lou Fassum, mudou-se para o Brasil.
Frédéric Monnier: Com título de Maître Cuisiner de France,chef é conselheiro do SindRio e da Câmara de Comércio França-Brasil./Divulgação
Com título de Maître Cuisiner de France, concedido a apenas quatro profissionais atuantes no Brasil, Frédéric Monnier também é consultor gastronômico, empresário, palestrante e Conselheiro do SindRio (Sindicato dos Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro) e da Câmara de Comércio França-Brasil.
Damien Montecer: Ex-Louis 15, restaurate de Alain Ducasse, chef a braçou o Rio como seu novo lar há mais de 15 anos./Divulgação
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Natural de Bandol, no sul da França, entre Saint‑Tropez e Marseille, Damien Montecer iniciou a carreira aos 16 anos, em um estágio na cozinha do prestigiado Louis 15, de Alain Ducasse, onde mergulhou na exigente rotina de um grande restaurante. Há mais de 15 anos escolheu o Rio de Janeiro como lar. Durante esse período, conquistou os cariocas à frente do Térèze, em Santa Teresa, e também comandou o Emile, no hotel Emiliano, em Copacabana. Hoje, atua como consultor gastronômico, assinando cardápios para alguns dos mais renomados restaurantes e marcas de luxo da cidade.
Gonzalo Vidal: chef argentino se prepara para abrir o seu primeiro restaurante: o Gonza, em parceria com Cello Camolese, no Horto./Divulgação
Natural de Santa Fé, o chef argentino Gonzalo Vidal se prepara para abrir o seu primeiro restaurante: o Gonza, em parceria com Cello Camolese, no Horto. Revelou-se como talento internacional pelo trabalho feito no 74 Restaurant, em Búzios, colocando a casa na lista de “descobertas especiais” do 50 Best Discovery. Há dois anos deixou Búzios e presta consultoria para celebrados restaurantes cariocas.
Dani Rosa: a chef e consultora gastronômica, formada pela Cordon Bleu, é dona do premiado vegano Ganic Lab./Divulgação
Formada pela prestigiada escola Le Cordon Bleu (especialização em Plant Based Cuisine), Dani Rosa é chef e consultora gastronômica e especialista em alimentação saudável de alta gastronomia. Chef e proprietária do Ganic Lab, restaurante premiado como Melhor Vegano da cidade pelo VEJA RIO COMER & BEBER em 2021. É curadora gastronômica do Ibiti Projeto Hotel (27o lugar na lista dos 50 melhores hotéis de luxo do mundo, segundo o Robb Report. O único hotel brasileiro a figurar no ranking).
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Joana Gallo: Há 25 anos em Búzios, chef trabalho com foco na identidade na gastronomia brasileira./Divulgação
Há 25 anos em Búzios, Joana Gallo trabalha com uma cozinha que tem forte identidade na gastronomia brasileira, valoriza ingredientes regionais e traz as raízes do país como base do seu trabalho. Trabalhou com grandes chefs, como José Hugo Celidônio, foi sócia-fundadora do Donna Jô, referência em Búzios, e hoje realiza eventos e presta consultoria para restaurantes.
Inspirado no universo criado por François Rabelais, o Les Pantagruels é um encontro descontraído que une chefs e público. Tradicionalmente realizado no Hotel Le Relais La Borie, em Geribá, reúne grandes nomes da gastronomia brasileira e francesa em torno de menus exclusivos. O evento, que tradicionalmente acontecia em outubro, desde 2019 passou a ter edições ao longo do ano, transformados em momentos gourmets com chefs convidados em diferentes datas. Já participaram do evento, um dos mais esperados da Região dos Lagos, nomes de destaque internacional, como Marc Meurin, detentor de duas estrelas Michelin, e Didier Aniés, uma estrela e título de Meilleur Ouvrier de Fce (MOF).
Rua Gerbert Perissé, 1374, Praia de Geribá, Búzios. Sex. (18) e sáb. (19), às 20h. Reservas pelo tel.: (22) 98173‑9138. R$ 350,00 por pessoa, com vinhos harmonizados. E-mail: laborie@laboriebuzios.com. Site: laborie@laborie.com.br.
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Morador de Búzios já há algum tempo, Félix Sánchez está de endereço novo na cidade. Agora ele comanda a gastronomia do Zendaya Resort, em Manguinhos. O novo desafio é dos grandes, mas um craque como o chef não terá dificuldades em deixar a sua marca.
A experiência em hotelaria, com passagens pelo Sheraton Rio e a Pousada Abracadabra, ajuda. Mas Félix encara a nova função justamente no momento de expansão do próprio hotel.
Costuma chegar no resort cedo, para comandar o café da manhã, com excelente buffet e deliciosos pratos quentes servidos na mesa. Mas ao longo do dia precisa cuidar da gastronomia que serve as duas piscinas, room service e almoço e jantar no The Jul’s. No meio disso tudo ainda prepara lanches para algumas experiências que o hotel oferece aos hóspedes, incluindo traslado para o Rio de Janeiro.
Sua chegada começou de forma discreta. “Não dava para chegar mudando tudo de cara”, afirma. Mas já é possível ver toques do chef no cardápio do restaurante principal do resort, outrora dedicado a gastronomia tailandesa e já há um tempo com um menu mais internacional.
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Carnes nobres são uma das novidades que o chef está levando ao menu do The Jul’sDivulgação/Divulgação
A personalidade de Félix vai ganhando espaço no cardápio como nas carnes nobres com acompanhamentos que experimentei em primeira mão e até mesmo na inclusão inédita de um menu de dez tempos (1 couvert de pães, 3 snacks, 2 entradas, 2 principais e 2 sobremesas).
“Eles não tinham essa opção de menu degustação, que é uma característica da minha cozinha. Fiz a proposta de tentarmos e tivemos já bons resultados”. celebra.
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Mas a grade virada está por vir. Irá se somar ao The Jul’s e ao Sushi 11, excelente japonês que elevou o padrão da comida asiática em Búzios comandando pelo chef Fábio Mendoza, um novo restaurante – ainda sem nome – que terá a assinatura de Félix mais evidente. Será uma proposta farm to table, talvez da maneira mais literal da expressão. É que ao lado do espaço onde está sendo construído há uma horta que serve de apoio aos restaurantes do complexo.
“A ideia é que o hóspede possa colher na horta e degustar depois na refeição”, adianta o chef. Mesmo com menu ainda mantido em segredo, Sánchez afirma que este restaurante terá a sua cara. A contar pelo excelente histórico por todos os espaços que já passou, tem tudo para se tornar o novo queridinho de Búzios.