Posted on

Chef Rafa Gomes anuncia fechamento do Itacoa e saída do Tiara

O chef Rafa Gomes anunciou nas redes sociais o fechamento de seu restaurante Itacoa, que funcionava desde 2019 no shopping Village Mall, e informou que está deixando o Grupo BFW, que permanece à frente e de posse da marca do restaurante Tiara, criado por Rafa durante a vigência de seu contrato com o grupo empresarial, que se encerra em 31 de julho.

+ Da Roberta reabre de cara nova em Botafogo

O chef disse que a decisão de fechar o Itacoa, uma marca que permanece com Rafa, foi tomada pelo BFW, e agradeceu pelos anos de parceria, destacando uma trajetória “marcada por respeito mútuo, profissionalismo e uma paixão verdadeira pela gastronomia”.

Compartilhe essa matéria via:

“Me cansei do ambiente de shopping, eu vejo o Itacoa mais como uma casa de rua carioca”, disse Rafa Gomes à VEJA RIO, sobre o restaurante que começou em Paris, unidade vendida por ele em 2023.

Continua após a publicidade

Envolvido em projetos como a gastronomia do Mahré Hotel, em São Miguel dos Milagres (AL), e o restaurante Macaw, com endereços em Niterói e Búzios, além de consultorias diversas e o bar TinTin, no Rio, Rafa pensa em abrir no futuro outro restaurante autoral na cidade, mas os projetos no momento são outros.

 

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Sìsì Cucina: Pedro Siqueira abre sua nova (mas nem tanto) casa

Quem passar pelo número 617 da Dias Ferreira verá uma casa renovada, com clima mais solar que remete a descontração típica do carioca. Mas se observar melhor, seja vendo o chef que comanda o endereço ou dando uma olhada no menu, verá que trata-se de um novo capítulo de uma história que está por ali há 9 anos.

Pedro Siqueira continua usando o local para oferecer uma casa que tem pizzas e massas como destaque. E até algumas receitas de sucesso do restaurante anterior estão presentes no menu. “Há uma linha mais tradicional para os cliente fiéis, mas estou trazendo algumas novidades também”, destaca sobre o cardápio.

+ Chef Rafa Gomes anuncia fechamento do Itacoa e saída do Tiara

Eleito recentemente o 72º melhor pizzaiolo do mundo pelo The Best Pizza Awards, o chef continua oferecendo as redondas no espaço, embora está inovando com brotinhos para entrada.

Novo restaurante do chef Pedro Siqueira
No Leblon as pizzas ganham versões brotinho para a entradaVantuil Costa/Divulgação
Continua após a publicidade

+ Quem são os melhores pizzaiolos do Brasil

Mas as grandes novidades são mesmo massas, como o Doppio de Camarão & Catupiry, inspirado na clássica combinação presente em diferentes apresentações nas cozinhas de todo o Brasil, e o Agnolotti Del Plín de mortadela, que já é o queridinho dos clientes. Há ainda aposta nos crudos para começar a refeição, com destaque para uma Caprese bem diferente, e um aumento do espaço para as sobremesas no menu, dando mais opções aos comensais para fecharem a experiência.

E este é só o primeiro passo da nova fase. Abrirá em agosto, onde funciona a dark kitchen para delivery de pizzas em Botafogo, uma charmosa deli com produtos prontos para levar pra casa e arrasar numa refeição. Eles dividirão espaço com sanduíches servidos em uma janelinha. A expectativa é ainda no mesmo mês abrir o terceiro endereço na Barra, com foco nas pizzas.

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Novo restaurante de Elia Schramm une tradição e afeto em Ipanema

Inquieto, inteligentíssimo e com um padrão de comunicação acima da média, Elia Schramm voltou a receber comensais no salão, em um restaurante com sua assinatura. Francese é a nova empreitada do chef, uma brasserie que acaba de abrir em Ipanema, no ponto onde funcionava o Si-chou, na Rua Barão da Torre, 472. Responsável também pelo italiano Babbo, Elia apresenta nessa nova operação gastronômica um cardápio com escolhas milimétricas, pensadas para agradar ao paladar exigente dos frequentadores do bairro.

Veja Rio
Elia Schramm voltou a receber comensais no salão do seu novo restaurante.Veja Rio/Veja Rio

Ali, Schramm imprime sua marca com uma combinação elegante de tradição francesa, afeto e sofisticação. Um dos destaques é a terrine Lucullus (R$ 98) — feita com foie gras e língua bovina defumada, acompanhada de saladinha de vagem francesa, framboesa e avelãs. A receita faz referência ao Laguiole, restaurante onde o chef brilhou e conquistou sua primeira estrela Michelin.

Outras sugestões que saltam aos olhos (e ao paladar) são o poisson “ferme du pré” (R$ 82) — filé de peixe do dia glaceado ao beurre blanc, servido com purê maison e espinafre sautée — e o clássico rossini (R$ 195), com tournedos de filé mignon, foie gras grelhado, cogumelos cardoncello, molho perigourdine e purê maison.

A ambientação segue o mesmo cuidado: móveis garimpados, talheres com banho de prata (como os utilizados nas casas de Ipanema nos anos 1980) e uma trilha sonora que embala a experiência com canções como Quelqu’un M’a Dit, de Carla Bruni. Na charmosa varanda com mesinhas para dois, é fácil se deixar levar por uma taça de vinho e pelos sabores delicadamente construídos por Elia. Com essa mistura, seria fácil escorregar para o caricato ou para o temático no estilo parque de diversão norte-americano, como acontece em outras casas da cidade. Mas, no Francese, a narrativa soa autêntica: com afeto, verdade e aquele bleu, blanc, rouge. Saveurs, élégance, mémoire… c’est Francese.

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Novas fronteiras dos vinhos portugueses unem o respeito pelas castas autóctones e terroirs únicos com práticas modernas

Portugal vive uma verdadeira revolução silenciosa no mundo do vinho. Embora o país seja historicamente associado a vinhos tradicionais e ao emblemático Vinho do Porto, uma nova geração de viticultores, enólogos e produtores está transformando o panorama vitivinícola português. Essa “nova viticultura” une o respeito pelas castas autóctones e terroirs únicos com práticas modernas, sustentáveis e, em muitos casos, minimalistas.

A nova viticultura portuguesa está fortemente alicerçada em três pilares: sustentabilidade, precisão e autenticidade. No campo, há uma adoção crescente de agricultura regenerativa e práticas biodinâmicas, especialmente em regiões como o Dão e o Alentejo. O uso de drones e sensores de solo para monitorar o estado hídrico das vinhas permite intervenções mais pontuais, reduzindo o uso de água e defensivos. Sistemas de mapeamento por GPS, estações meteorológicas locais e softwares de gestão agrícola estão se tornando cada vez mais comuns.

No cultivo, há uma valorização do plantio em altitude e em solos pobres e pedregosos, com espaçamento entre videiras adaptado ao microclima e ao tipo de solo, visando equilíbrio entre vigor e rendimento. A colheita, muitas vezes manual nas vinhas mais antigas ou de encostas íngremes como as do Douro, é feita em horários mais frescos do dia para preservar os compostos aromáticos das uvas.

Na cave, a utilização de barricas de carvalho passou a ser mais criteriosa. Muitos produtores optam por barricas usadas ou por foudres (tonéis maiores), buscando preservar a expressão do terroir e evitar o excesso de madeira nos vinhos. Além disso, materiais alternativos como ânforas de barro (inspiradas nas talhas alentejanas) e ovos de cimento têm sido incorporados à vinificação de tintos e brancos, oferecendo micro-oxigenação controlada e fermentações mais suaves.

Portugal também se destaca no cenário internacional dos vinhos naturais — aqueles produzidos com mínima intervenção, sem adição de sulfitos (ou com adições mínimas), fermentações espontâneas e nenhum uso de leveduras industriais.

No Alentejo, produtores resgatam a milenar técnica romana da vinificação em talhas, resultando em vinhos complexos, texturizados e com forte ligação à terra. Já no Douro, algumas pequenas quintas apostam em vinhos naturais a partir de vinhas velhas em socalcos, com fermentações em lagar e uso mínimo de tecnologia. O Dão, com seu clima mais fresco e granitos, tem atraído jovens enólogos que valorizam o frescor natural das uvas e o uso mínimo de madeira. Em Trás-os-Montes, região ainda pouco explorada comercialmente, há um movimento crescente de vinificação natural em altitude, aproveitando o isolamento e a biodiversidade local. Esses vinhos, muitas vezes não filtrados, turvos e vivos, têm conquistado consumidores em feiras internacionais, lojas
especializadas e cartas de restaurantes voltados à gastronomia contemporânea e consumidores atentos aos naturais.

Nos últimos anos, os vinhos portugueses vêm ganhando cada vez mais espaço nos mercados internacionais. Países como Estados Unidos, Brasil, Reino Unido, Canadá e Alemanha são grandes consumidores de rótulos portugueses — desde os tradicionais (Porto, Vinho Verde, Alvarinho, Touriga Nacional) até os mais contemporâneos, como blends orgânicos e naturais. Segundo dados recentes do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), as exportações portuguesas ultrapassaram 1.000 milhões de euros nos últimos anos, com um crescimento
consistente tanto em volume quanto em valor. Esse avanço se deve à combinação de qualidade, autenticidade e preços competitivos. Além disso, o país tem investido fortemente na promoção internacional, com presença em feiras como ProWein, Vinexpo e Wine Paris.

Há grandes ícones desta modernidade toda que valem a pena serem conhecidos e provados, e começo sugerindo o Esporão Reserva Tinto, vinho orgânico, proveniente de vinhas próprias, da Herdade do Esporão, com mais de 20 anos, sendo um corte de castas tradicionais e com estágio de 12 meses em barricas. Outro vinho que une a modernidade à tradição, até pelo corte de Alicante Bouschet e Syrah, é o Monte dos Cardeais Reserva Tinto, da prestigiada Costa Boal, de cor rubi profunda, notas de frutos vermelhos com alguma compota, fumo e especiarias. E merece menção o João Portugal Ramos – Alvarinho – Vinho Verde, um branco seco, com aromas cítricos e florais, elegante, boa acidez e final prolongado; sua maturação é de duas a três semanas, com 10% do mosto fermentado em barricas novas de carvalho francês.

As perspectivas para o futuro são promissoras. A nova geração de produtores aposta em vinhos com identidade própria, sustentabilidade ambiental e forte vínculo com a origem. A valorização das mais de 250 castas nativas e a diversidade de solos e microclimas posicionam Portugal como uma das regiões vitivinícolas mais empolgantes e inovadoras do mundo atual. Salut!

Fonte:

vinho – Jovem Pan
Posted on

Ipanema ganha Café Track&Field, com apostas de lanche funcional

Pegando carona na onda do bem-estar, acaba de abrir em Ipanema o Café Track&Field, que integra moda, esporte e alimentação em um único espaço. Dentro da loja, funciona um minimercado e uma área de convivência onde são servidas pedidas como o strawberry bowl (R$ 32,00), preparado com morango, banana, framboesa, pasta de castanha-de-caju, granola sem açúcar, mirtilo, chia e lascas de cacau, e o grandma’s cake (R$ 25,00), bolo sem açúcar, glúten ou farinha.

Também entram no cardápio pães na chapa (R$ 12,00) e iogurtes (a partir de R$ 18,00). Para beber, fazem sucesso o dulce de latte (R$ 19,00) e o cacao relax (R$ 15,00), feito com o suplemento Koala Sleep — indicado para melhorar a qualidade do sono —, leite integral e creme de chocolate.

Rua Visconde de Pirajá, 459, Ipanema. 8h/20h. @tfc.coffee

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Para comemorar os 130 anos da Le Cordon Bleu, Signatures tem menu especial

O restaurante-escola Signatures, da renomada Le Cordon Bleu (Rua da Passagem, 179, Botafogo), maior escola de gastronomia do mundo, apresenta novidades no menu em celebração aos 130 anos da instituição. Criadas pelo corpo acadêmico, com os chefs Yann Kamps, Philippe Brye e Mbark Guerfi, os novos pratos transitam entre técnica e sofisticação.

+ Festival de risotos em seis versões deliciosas

Na ala das entradas, destaque para o foie gras au torchon (R$ 175,00), servido com mini berghrir, chutney de figos, geleia de cupuaçu e cesta de pães maison. As vieiras levam elegância e sabor ao carpaccio de Saint Jacques (R$ 125,00), com pupunha, tartare de manga, castanha-do-pará e tuile de tinta de lula para finalizar. 

Compartilhe essa matéria via:

De principal, a versão de linguine al nero (R$ 152,00) incorpora molho de capim-limão e gengibre fresco, tartare de lagostim ao limão-siciliano e caviar. 

Continua após a publicidade

A partir de próxima segunda (21), a Veja Rio vai postar no Instagram (@vejario), em parceria com o Le Cordon Bleu, os vídeos com as receitas dos pratos especiais, com a participação dos chefs e profissionais da escola de gastronomia.

Rua da Passagem, 179, Botafogo. 21 972363218. 12h/15h e 19h/22h (fecha dom. e seg.). @signatures_rj.

Continua após a publicidade

 

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

O grande vinho natural português que enfrentou rejeição em Portugal

Bebidas elaboradas sem agrotóxicos e intervenções químicas, os vinhos naturais vêm vencendo várias barreiras para conquistar mercado. Exemplo disso é a história de Julia Kemper, empresária de um tradicional clã de produtores na região do Dão, em Portugal. No início do projeto, ela teve que tirar o selo de orgânico e biodinâmico dos rótulos porque as pessoas no país associavam essas palavras a produtos de menor qualidade. Aos poucos, Julia conseguiu reverter a situação em terras lusitanas e, hoje, tanto para o mercado interno quanto para o externo, a vinícola orgulhosamente ostenta o seguinte slogan: “vinhos biológicos do Dão”.

Claro que nem tudo que leva o rótulo de natural merece um brinde. No caso de Julia Kemper, porém, o resultado é digno de aplausos. Para os adeptos de naturais que curtem a acidez volátil predominante nesse tipo de bebida (identificada como aquele cheiro de vinagre), sinto muito desapontá-los. Os vinhos da Julia não os irá agradar porque eles não têm defeitos. Na sua última passagem pelo Brasil, ela apresentou um espumante Nature (sem adição de açúcar) das uvas Malvasia Fina e Encruzado. O grande desafio não foi a vinificação, já que seu enólogo, Nuno Bastos, é da Bairrada, região reconhecida pela qualidade de borbulhas. O difícil foi encontrar um açúcar biológico em Portugal que não fosse mascavo. Depois de muita busca, achou-se a matéria-prima ideal.

O resultado é um espumante produzido pelo método clássico, que faz a segunda fermentação na garrafa, ficando pelo menos 12 meses em contato com as cascas e sem açúcar. E diferentemente de alguns Nature ou Brutos, como se diz por lá, ele é muito delicado e saboroso. Para os amantes das borbulhas pelo mundo, vale conferir. A safra 2022 do Espumante Nature chega em agosto no Brasil e o valor estimado é de R$ 290.

vinho
O Palhete: uma das preciosidades da Julia KemperReprodução/VEJA

Um dos grandes compradores da Julia Kemper, os países nórdicos, entusiastas dos vinhos naturais, chegaram a ficar ressabiados com a idade dos rótulos (os vinhos de Julia costumam descansar bons anos na adega antes de serem levados ao mercado). Por isso, foram até a quinta para provar os produtos diretamente das pipas. Para eles, foi elaborado um palhete, um tinto levíssimo e jovem, produzidos com uvas tintas e brancas das castas Alfrocheiro, Jaen e Encruzado. O vinho, que não passa por filtragem, faz uma estabilização muito lenta e o resultado de Elpenor Palhete 2023 (R$ 280), que também desembarca no Brasil em agosto, é vibrante, leve e perigosamente fácil de beber. Logo da primeira safra, os nórdicos levaram 3 mil garrafas. No ano seguinte encomendaram 15 mil. “Calma, lá”, disse Júlia. “Eu não tenho uma fábrica em que carrego no botão e lá estão mais 13 mil garrafas”, brincou.

Continua após a publicidade

Filha de uma família de 12 irmãos e 40 primos, Julia Kemper vivia na ponte aérea São Paulo-Lisboa onde atuava como advogada em um importante escritório, até que, nos anos 2000, seu pai a convocou a cuidar da quinta da família no Dão. Essa propriedade pertence a eles há 400 anos e nas redondezas há registros de vinificação de povos ancestrais. Muito falante, com seus cabelos rebeldes no rosto à la Janis Joplin, Julia demorou três anos para aceitar o desafio e só aceitou com uma condição: comercializar os vinhos. Não era uma coisa óbvia para o numeroso clã, que costumava consumir toda a produção em grandes festanças familiares com até 1.000 convidados. Lucrar com isso parecia fora de questão.  Diante da qualidade dos vinhos, Julia resolveu colocar fim à farra: “Meus queridos, isso cá não é mais só da família, vou vender essas garrafas”.

No novo modelo de negócio, ela fez questão de manter a produção natural, como sempre foi feito pela família e adotou o biodinamismo. Em linhas gerais, a regra é ter as uvas cultivadas sem agrotóxicos, utilizando o calendário lunar para as práticas de manejo e fazendo mínima intervenção durante a vinificação. Outra característica da prática familiar que Julia manteve foi a guarda das garrafas. Depois de prontos, os vinhos descansam por longos anos na cave, assim ganham refinamento e complexidade. “Na minha família, guardava-se garrafas quando nasciam as meninas para que fossem abertas na ocasião do casamento delas. Como somos muitos, estávamos sempre a abrir vinhos mais antigos e eles estavam ainda melhores, portanto eu já tinha convicção que o Dão nos permite essa guarda e nos oferece vinhos muito elegantes”, diz.

A região é descrita por alguns especialistas como a Borgonha portuguesa. Tive a oportunidade de provar um Touriga Nacional 2012, fermentado em lagares (tanques abertos) de granito, feito com pisa a pés e com 12 meses de estágio em madeira, que está quase imperceptível, de tão sutil (o que é uma qualidade). Não me lembro de ter provado um vinho dessa casta com tanta elegância e delicadeza, mas com total personalidade, o que no mundo do vinho chamam de tipicidade. Essa beleza custa R$ 460 e ainda há poucas garrafas dele na Caves Santa Cruz, importadores que trazem os vinhos da Julia ao Brasil. A próxima remessa que chegará ao país será a safra 2013.

Se alguém ainda acha que vinho natural é sinônimo de dor de cabeça, vale a pena conhecer.

Publicidade

Fonte:

Vinho – VEJA
Posted on

Os clássicos perduram e celebram datas especiais

 

No vinho, assim como na moda, os clássicos são os que perduram. O novo nos oxigena, proporciona descobertas, visões do mundo. Quase sempre, contudo, de tempos em tempos este dará lugar a um outro novo. Os clássicos são os que chegam e nunca vão embora. Como diria a famosa canção do filme Casablanca (1942), the fundamental things apply, as time goes by.

 

Uma peça clássica, jamais fica ultrapassada, e se bem conservada pode ser passada de pai para filho, como um bom terno Saint Laurent, um sapato Gucci  ou um Rolex.

No vinho não é diferente. Hoje estão na vanguarda os vinhos naturais, ou aqueles elaborados não em barricas de carvalho, mas em ânforas de barro ou em grandes ovos de granito. Mas será que beberemos estes vinhos daqui a 20 anos? Enquanto isso os clássicos de Bordeaux, Porto, Champagne perduram como estilo e, se de boas safras, suas garrafas são passadas de pai para filho.

 

Uma tradição portuguesa, por exemplo, é ao te rum filho, comprar uma caixa de Porto Vintage (o tipo de Porto mais caro e longevo), para presentear ao rebento em sua maioridade.

 

Regalar alguém ou a si mesmo com vinhos do ano de nascimento é uma saudável prática do mundo do vinho. Mas, fique atento, não é qualquer vinho que vive décadas. Elencamos aqui um pequeno guia para quem completa este ano entre 18 anos (nascidos em 2004) e 55 anos (1967).

 

2004 – Grande ano para os brancos da Borgonha, além de Champagem, Mosel, Barolo, Brunello, Espanha e Portugal em geral

Continua após a publicidade

 

2003 – Safra extremamente quente, difícil, de Bordeaux concentrados, bom Porto Vintage e Rhône

 

2002 – Grande ano para Champagne e Bordeaux, mas fraco para Bordeaux. Boa na Alemanha e Califórnia. Bons Porto Vintage, mais elegantes

 

2001 – Ótimo para Bordeaux, Alemanha,Itália, Espanha e Châteauneuf-du-Pape.

 

2000 – Grande ano em Bordeaux. Bons Borgonha, Châteauneuf-du-Pape, Itália e Porto Vintage

 

1999 – Fraco em Bordeaux, excepcional para Porto Vintage, Champagne, Borgonha, Brasil e Itália

Continua após a publicidade

 

1998 – ótimos Bordeuax da margem direita. Grandes Veha Sicilia, Alemanha, Pêra-Manca e Châteauneuf-du-Pape

 

1997 – Excelente para Champagne, Califórnia e Itália. Ótimos Pêra-Manca e Veja Sicilia.

 

1996 – Safra histórica para Champagne, também para Bordeaux (Pauillac), Barolo, Veja Sicilia, Alemanha e Austrália (Penfolds Grange).

 

1995 – Grandes Barca Velha e Pêra-Manca. Bordeaux tânicos e longevos. Bons Rhône, Rioja, Toscana e Porto Vintage.

 

1994 – Grandes Veja Sicilia, Barca Velha, Pêra-Manca, Porto Vintage e Cailfornia – o melhor Opus One.

Continua após a publicidade

 

1993 – Ruim na maior parte do mundo, mas alguns bons Borgonhas, Champagne, Mosel, Barolo e Brunello.

 

1992 – Péssimo em geral, mas bons Porto Vintage e californianos.

 

1991 Ano ruim exceto no norte do Rhône (Hermitage e Côte-Rôtie), Porto Vintage e uma das melhores safras da história no Brasil.

 

1990 – Excepcional na Europa quase toda. Grandes Bordeaux, Borgonha, Champagne, Barolo, Brunello. Médio em Portugal e Espanha.

 

1989 – Ano histórico em Bordeaux, além de ótimos Champagne, Borgonha, Rhône, Rioja e Porto Vintage.

Continua após a publicidade

 

1988 – Grande ano para Sauternes, Rhône e Barolo. Um dos melhores Sassicaia é o 1988.

 

1987 – No geral um ano fraco, salvam-se Porto Vintage e Califórnia.

 

1986 – Grande ano em Bordeaux, Califórnia e Austrália

 

1985 – Espetacular para Champagne. Ótimos Bordeaux, Porto Vintage, Barca Velha, Barolo e Brunello. O melhor dentre todos os Sassicaia.

 

1984 – Ano péssimo. A solução para sua comemoração é um Porto Colheita, que é sempre bom e feito todos os anos.

Continua após a publicidade

 

1983 – Ótimo para Bordeaux de Saint-Emilion e Pomerol, mas fraco em geral.

 

1982 – Espetacular em Bordeaux. Grandes Champagne, Barolo, Brunello e Rioja.

 

1981 – Ano muito ruim, salvam-se Rioja e Porto Colheita.

 

1980 – Ano fraco em todo lugar, mas excelente para Porto Vintage.

 

1979 – Em geral ano ruim, porém grandes Champagme, Barolo e Porto Vintage

 

1978 – Borgonha e Barolo monumentais. Bom Barca Velha, Rhône e Portp Vintage.

 

1977 – Grande Porto Vintage. Ótimos Champagne, Alemanha, Alsacia e Califórnia.

 

1976 – Ano histórico para Alemanha (Rieslings ainda excepcionais hoje), Espanha e Austrália.

 

1975 – Ótimo para Bordeaux de Saint-Emilion, Pomerol e Sauternes, além de Alemanha, Toscana e Champagne.

 

1974 – Em geral ano ruim, porém excelente em Portugal, coincidindo com a Revolução dos Cravos.

 

1973 – Ano ruim na Europa, mas top na Califórnia. Foi a safra dos vencedores do Julgamento de Paris, como o Château Montelena e o Stag’s Leap.

 

1972 – Em geral ano ruim. Salvam-se os Porto Colheita.

 

1971 – Bom ao em Bordeaux, um dos melhores Pétrus. Bom na Itália, Champagne e Alemanha.

 

1970 – Safra espetacular para Bordeaux, Rioja, Porto Vintage, Barolo, Rhône e Champagne.

 

1969 – Ano histórico para Borgonha e Champagne.

 

1968 – Grande Veja Sicilia, bons Porto Vintage e californianos. Sassicaia 1968, sua primeira safra, ainda está excepcional hoje.

 

1967 – Grande ano para Barolo, Brunello, Pomerol e Sauternes. Alguns bons Porto Vintage.

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Biscoito fino: cookie ganha variações ainda mais tentadoras pela cidade

Na Farro (Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 630), duas receitas são muito pedidas: o cookão (R$ 18,90), com camadas de um cremoso brigadeiro, e a torta cookie (R$ 18,90 a fatia), recheada com caramelo salgado. @farrorio

Cookie de matchá da Casa Afagá
Matchá: cookie da casa afagá leva chá verde na receita, finalizada com sorvete de baunilha do Sorvetiño./Divulgação

O cookie de matchá com chocolate branco, calda de caramelo e biscoito sembei (R$ 35,00) está de volta ao cardápio da Casa Afagá (Rua Uruguai, 141, Andaraí), servido com sorvete de baunilha do Sorvetiño. @afagabr

Na Faz de Conta (Rua Maxwell, 21, Vila Isabel), criação da mineira Carol Viana, fazem sucesso os sabores de brigadeiro e de pistache com chocolate branco (R$ 18,00 cada). Até agosto, entra em cartaz a versão junina de pé de moleque (R$ 22,00). @fazdecontadoces

Mia Cookies
Inspiração no petit gateau: versão tentadora da Mia Cookies é recheada com nhá‑benta e Nutella./Divulgação
Continua após a publicidade

O petit gâteau inspira um bolinho recheado com nhá‑benta e Nutella (R$ 54,00; foto) na Mia Cookies (CasaShopping), que usa cacau belga e açúcar orgânico nas produções. @miacookies

Com a iguaria até no nome, o Mato Café & Cookies (Galeria River) oferece sabores como baunilha com chocolate, cacau com nozes (R$ 14,00 cada) e os surpreendentes goiabada cascão e caramelo de coco (R$ 16,00 cada). @mato.cafe

cookies com maltesers
Sin Patisserie: recheio de caramelo de mel e maltesers, as bolinhas de malte cobertas com chocolate, no topo do biscoito./Divulgação
Continua após a publicidade

As fornadas robustas da Sin Patisserie (VillageMall) trazem o biscoito americano com pistache, o de chocolate branco e ganache de pistache e o sazonal s’mores crocante, com marshmallow e amendoim (R$ 39,00 cada). @sinpatisserie

cookies com chocolate da Absurda
Absurdos: Confeitaria Absurda serve receita com gotas de chocolate ao leite e meio amargo./Divulgação

O chef Henrique Rossanelli usa gotas de meio amargo (R$ 18,90) em um dos itens mais pedidos nas três lojas da Absurda (Rua Pacheco Leão, 792, Horto). Sabores especiais aparecem em datas comemorativas. @absurdaconfeitaria

Continua após a publicidade

Na recém‑aberta Brava Doceria e Café (Rua Conde de Lages, 44, Glória), é possível escolher entre o original, o de três chocolates com flor de sal e o inventivo fubá com chocolate 60%, amendoim, avelã e noz‑pecã (R$ 12,90 cada). @brava.doceria

Chocolícia, do Dainer
Artesanal: no Dainer, versão do Chocolícia leva chocolate belga e brigadeiro da casa no meioLarissa Nobre/Divulgação

O Dainer Sorvetes (Rua Real Grandeza, 193, Botafogo), anexo ao espaço principal, fez uma adaptação artesanal do Chocolícia, com chocolate belga e brigadeiro da casa no recheio (R$ 24,00). @dainer.restaurante

Continua após a publicidade

O clássico de baunilha é o carro-chefe da Bel Trufas (Rua General Venâncio Flores, 481, Leblon), que também vende a massa congelada (R$ 130,00, 500 gramas), para fazer em casa quando quiser. @beltrufas

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Polenta tem sabor de aconchego nos cardápios da estação

Seja na matriz da Praça da Bandeira ou na nova unidade em Copacabana, o Bar da Frente (Rua Almirante Gonçalves, 29) oferece o prato bem cremoso, coberto com linguiça de pernil ou cogumelos (R$ 26,40, cada). @bardafrente

+ Dolce vita: Spesso é uma festa de massas em Botafogo

.
Da Gema: polenta com rabada ou vegetariana com shitake./Divulgação

No tradicional Bar da Gema (Rua Dona Zulmira, 134, Maracanã), a cozinheira Luiza Souza prepara os dadinhos sob generosa camada de rabada desfiada (R$ 72,00) ou de shiitake (r$ 68,00), opções que já viraram clássicos da casa. @bardagema

Compartilhe essa matéria via:

Continua após a publicidade

Bar Cortés: os clássicos palitos crocantes de polenta
Bar Cortés: os clássicos palitos crocantes de polentaAngelo Dal Bo/Divulgação

O Bar Cortés (Shopping Leblon) serve a receita em palitos dourados, com pimenta da casa (R$ 36,00). No happy hour, das 16h às 20h, ela também aparece no combo porteño (r$ 98,00), ao lado de coxinhas, batatas chips e linguiça toscana. @cortesasador

Deza: rabada na lata e
Deza: rabada na lata e “torradas” de polenta./Divulgação
Continua após a publicidade

Vencedor do Comida di Buteco em 2019, o rabada na lata (R$ 59,00), que vem à mesa com quadrados crocantes de fubá e aioli de agrião com bacon, fez tanto sucesso que ficou fixo no Deza Botequim (Travessa dos Tamoios, 32, Flamengo). @dezabotequim

Beco do Rato: pastel com massa de angu na Lapa
Beco do Rato: pastel com massa de angu na LapaBerg Silva/Divulgação

O pastel feito com massa de angu virou tradição no Beco do Rato (Rua Joaquim Silva, 11, Lapa), assim como a programação de samba de segunda a domingo. Destaque há mais de 15 anos no cardápio, o petisco é recheado com carne moída (R$ 8,00). @becodorato

Continua após a publicidade

Seu Rufino: rede serve a polenta cremosa no copinho
Seu Rufino: rede serve a polenta cremosa no copinho./Divulgação

Na rede Buteco Seu Rufino (Rua Fernandes Guimarães, 82, Botafogo e mais oito endereços), há três versões servidas no copinho americano: moela ao molho de cerveja, ragu de cupim e calabresa (R$ 19,00). @butecoseurufino

Continua após a publicidade

 

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO