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Vinhos brancos premium em alta

Um fenômeno que considero altamente positivo ocorreu no mercado no ano que passou. As categorias de vinhos brancos de preço mais alto registraram um crescimento notável nas importações, acima dos 20%.

 

Para efeito de análise classificamos as faixas de preço dos vinhos importados em cinco categorias. Sempre contando o preço no atacado na origem (sem impostos, transporte etc), com valores em dólares, por caixa de 12 garrafas. Assim, a categoria Popular vai até US$ 20 (por caixa de 12), a categoria Low vai de US$ 20.01 até US$ 34; Premium de US$ 34.01 a US$ 50.99; Super Premium de US$ 51 a US$ 100.99 e Ultra Premium acima de US$ 101.

 

Entre 2022 e 2023, a importação de vinhos brancos cresceu 23% nas categorias Premium, e mais de 25% nas categorias Super e Ultra Premium. Mais notável ainda é saber que este desempenho foi em um ano em que o mercado como um todo caiu em cerca de 10% (números da Product Audit).

 

Os possíveis motivos deste movimento são, primeiro o estoque alto dos tintos nestas mesmas categorias, que giraram menos, resultando em menor importação para reposição de estoque. Depois, as ondas de calor, que motivam o consumo de brancos, rosados e espumantes. Também, quem sabe finalmente os enófilos brasileiros estão descobrindo que somos um país tropical, com uma costa imensa, suscitando o consumo de todo o tipo de vinho, para todo o tipo de ocasião, com inúmeras possibilidades de harmonização.

 

Por fim, o mais positivo, este aumento é um indício de amadurecimento e de sofisticação do mercado. Explico: entre profissionais costumamos dizer que quanto mais um consumidor aprende sobre vinhos, mais educa seu paladar, mais vinhos brancos consumirá, em especial os de maior valor.

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Quanto mais experiente o consumidor, mais disposto estará a pagar um valor maior pela qualidade, e mais reconhecerá a qualidade em todos os tipos de vinhos, sejam brancos, rosados, espumantes, vinhos de sobremesa e fortificados, não ficando apenas nos tintos, mas sem esquecer deles, é claro.

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Chef francês Frédéric Monnier dá oficina em escola pública no Arpoador

A gastronomia carioca está em alta, com vários eventos importantes na cidade. Nesta quarta (04/12), para despertar o interesse por alimentação e tudo o que a envolve, o chef francês Frédéric Monnier, embaixador do Polo Gastronômico da Zona Sul, vai promover, com o apoio da Subprefeitura, um evento na Escola Municipal Castelnuovo, no Arpoador.

Tanto alunos (de 6 a 70 anos) quanto professores podem se interessar pela cultura gastronômica de um modo geral; 40 deles vão viver as experiências na cozinha industrial da escola. “Queremos, cada vez mais, promover essa aproximação dos nossos alunos com o entorno de suas escolas e do mercado de trabalho, e a gastronomia ainda envolve as questões da segurança alimentar e combate ao desperdício”, diz Bernardo Rubião, sub da ZS.

O chef está animadíssimo: “Ter a chance de compartilhar um pouco da gastronomia com os jovens é muito mais do que ensinar técnicas — é criar memórias, abrir horizontes e mostrar possibilidades. Ver a curiosidade nos olhos dos alunos, o entusiasmo em cada descoberta e a felicidade depois desses momentos é simplesmente indescritível. Fazer pelo outro, inspirar e construir pontes é algo que me enche de alegria e propósito. A gastronomia tem o poder de transformar vidas, e é isso que queremos fazer”, diz.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Lá vem o Natal! Saiba onde encomendar ceias ou cestas

Bacalhau do chef, pernil, costela, lombo e rabanada. Tortas famosas, petiscos, clássicos da mesa natalina, como carne assada e maionese. A temporada das ceias por encomenda já começou faz tempo, mas ainda dá tempo. Têm cestas lindas também.

 Façam suas apostas:

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Manu ZappaDivulgação/Divulgação

Chefs e banqueteiras de plantão, Malu Mello e Manu Zappa surpreendem com ceias completas para a noite de Natal (com sobra para o dia 25). Da primeira, têm saladas, tortas e pratos, entre eles, salpicão de frango caipira (R$ 220/kg) orgânico com maionese de estragão, uvas verdes, milho, aipo, batata, palmito e nozes tostadas; leitão assado (4kg, por R$ 1,2 mil), com molho de rapadura e batatas rústicas ao alecrim; e rabanada banhada com creme Inglês (R$ 192, 12 unidades).

E da segunda, a dona do Prosa na Cozinha, uma cesta bacana, com ostras em conserva do Projeto A.mar, da Ilha Bela (SP), “que nós adoramos, e vêm se destacando no Brasil pelas pesquisas de métodos ancestrais de conservação de pescados”; foie gras do chef francês Damien Montecer, “um dos mais respeitados na cidade, que se dedica à boa e velha cozinha francesa”; duas barras de chocolate Mission, “uma das principais e mais premiadas casas de chocolate ‘bean to bar’ do Brasil, conhecida pelos seus sabores originais únicos”; além de queijos, presunto speck e salame de porco caipira, caramelo com nuts – tudo isso numa bolsa San Chef, a marca dos chefs (21 99777-2585).

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Zazá BistrôDivulgação/Divulgação

O chef Arthur Cardoso , do Zazá Bistrô Café, está aceitando encomendas da rabanada feita com brioche artesanal de mandioca, creme inglês de laranja e sorvete de caramelo R$ 32, além da Salada Lentilhas da Boa Sorte que é a cara do final de ano (duo de lentilhas rosa e marrom, cenoura, alho-poró, palha assada de batata doce laranja, damasco, queijo de cabra temperado, levemente picante e sementes crocantes (abóbora, girassol e chia – R$ 54). Mas isso é pars retirada no local, em qualquer um dos cafés do Zazá: no Shopping Rio Design Leblon (21 995858736) e nas Livrarias da Travessa de Ipanema (21 977410125) e do Shopping Leblon (21 970621532).

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O arroz de pato da Mercearia da PraçaTomás Rangel/Divulgação
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Ainda em Ipanema, a Mercearia da Praça tem menu exclusivo para encomendas, com destaque para os arrozes (R$ 299,90/kg): de Pato à Dona Rosa, que combina pato desfiado, miúdos, chouriço português, vinho do Porto e parmesão gratinado. E também o de bacalhau.

O “Guimas em Casa” serve torta de brie e figo, tortas, queijo brie en crôute com geleia de damasco, Salmão Gravlax com miniblinis e creme azedo, patê, pastéis e croquetes, salada de frutos do mar com arroz negro…

Os bolinhos do Bar do Momo
Os bolinhos do Bar do MomoDivulgação/Divulgação

Pelos bares da vida

No botecos tradicionais da Zona Norte, uma sequência de hits com entregas na Zona Sul. O Bar da Frente, Praça da Bandeira, oferece torta de bacalhau (R$ 180), carne assada com maionese (R$ 135) e bobó de camarão (R$ 155), além de petiscos, como miniporquinho de quimono (25 por R$ 80) – massa de harumaki com costelinha suína e requeijão. Tem ainda carne assada (lagarto) com maionese recheada com linguiça calabresa, acompanhada de arroz (R$ 135) e o famoso “Jambalaya”, arroz com camarão, bacon, linguiça defumada, frango, pimentões coloridos e três tipos de pimenta. Prato picante (R$ 139).

Campeão do torresmo, o Bode Cheiroso, Maracanã, tem de pernil 600g (R$ 115) com farofa de bacon com cebola (R$ 75) e panetone de bacalhau (R$ 150), um show!!! Na Tijuca, o Bar do Momo manda para sua casa bolinho de bacalhau (60 por R$ 150) e também batidinhas (500ml por R$ 40), de coco, maracujá, gengibre e limão. Mais para dentro da Zona Norte, no Cachambeer, Marcelo Novaes (o dono da costela!) manda costela no bafo (R$ 176 para dois) feita por 12 horas.

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O Bar de Santo António, Leblon, vai de entradas frescas como a salada do Mar – polvo, lula e camarão ao limão com tomate e cebola – (450g por R$ 250) até pratos como lombo assado com batatas ao murro, cebolas caramelizadas, ovo cozido e brócolis (R$ 258 – para 2 pessoas).

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Ceia completa do AmirTomás Rangel/Divulgação

Comida árabe? Tem! O Bar do Elias, Centro e Barra, vai de Kafta (carne ou frango), com arroz de lentilha, cebola frita, tabule e homus (R$ 304,90 – 4 pessoas), entre outros pratos. No Amir de Copacabana, destaque para o pernil de cordeiro assado (2kg, R$ 590, para 6 pessoas) e para a paleta de cordeiro assada no forno servida com molho de hortelã (R$ 590, serve 6 pessoas), acompanhados de arroz marroquino com amêndoas ou arroz com lentilha e cebola frita.

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Delícias de Vera SaboyaDivulgação/Divulgação

Tortas e tartas… Para quem vai a primeira fatia?

As tortas são um capítulo à parte da festa. Vera Saboya (craque!!!), do Ateliê Culinário, no Jardim Botânico, manda para sua casa algumas das suas preciosidades mais novas, entre elas, peito de peru com tomilho (R$ 130), caponata com nozes Pecan (R$ 140) e cheesecake com a calda de frutas vermelhas e cerejas (R$ 220). Para sabores mais ousados, cuscuz marroquino, lentilha com legumes, passas e amêndoas (500g por R$ 92) e terrine de salmão com pimenta rosa (6 fatias por R$ 200).

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Marta
Torta de Marta PortoDivulgação/Divulgação

A rainha do bem-casado, Marta Proto, de Copacabana, manda tudo em caixas lindas, uma delas com minitorta de nozes e bem-casados (R$ 230). Um hit da boleira que dá um show são os ovos moles de Aveiro (360g por R$ 85) e a torta de coco queimado com damasco (R$ 175, 4 pessoas).

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Tarta Basca de avelã Da ThabataLipe Borges/Divulgação

Thábata Tubino, uma das pioneiras em tarta basca na Da Thábata, tem na linha uma versão com avelã com chocolate ao leite, repleta de pedacinhos de avelã (R$ 194), além de uma com rabanada (R$ 194), que combina canela, vinho do Porto, açúcar cristal e um pão sem glúten.

Da Bendito, tem toucinho do céu com toque de limão siciliano (R$ 193, a menor), e também uma torta natalina com bacalhau, queijo Gruyère, cebola roxa, pimentão amarelo e azeitonas pretas (340, grande). A Torta & Cia lançou uma versão da tradicional torta espanhola (R$ 215) e de figos com mascarpone (R$ 215).

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Medovik de pêra com gorgonzolaNubra Fassari/Divulgação

Medovik, eleita o melhor bolo do Rio pela Veja Comer & Beber, dá um toque russo ao Natal com criações passas ao rum, que evoca o sabor do panetone; e o de pera com gorgonzola, uma combinação de doce e salgado (16 cm por R$ 330).

Italianíssima em sua essência, a Gelateria Piemonte, em Ipanema, aceita encomendas de tortas: caramelo salgado zero, cremino (fior di latte com creme de avelã). R$ 120 pequena / R$ 230 grande.

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Dianna BakeryTomás Vélez/Divulgação

A chef confeiteira Dianna Macedo, da Dianna Bakery (Tijuca), prepara panetones, tortas, rabanadas e trufas, destaque para crumble de maçã (R$ 138) com passas pretas embebidas em cachaça e especiarias. Serve de 4 a 6 pessoas.

tarja calixto
<span class=”hidden”>–</span>Arquivo pessoal/Reprodução
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Comer & Beber – VEJA RIO
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O que provar na Casa Brasileirão, com menu criado por chef da Seleção

A Casa Brasileirão Betano, espaço dedicado ao futebol que acaba de abrir as portas no Pier Mauá, une experiências esportivas, gastronômicas e musicais. O cardápio do espaço é assinado pelo chef Jaime Maciel, também da seleção brasileira.

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As opções remetem a estados do Brasil como São Paulo, que é tema do minisanduíche de pernil acebolado (R$28,00), lusão às arquibancadas paulistas. Minas Gerais é representado pelo clássico feijão-tropeiro (R$ 30,00), e o Rio Grande do Sul vem com o minicheeseburger (R$ 28,00), em porção com três unidades.

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Além dos pratos típicos de estádio, o cardápio conta com os snacks como biscoito de polvilho, pipoca e batata chips, além de bebidas como cerveja, sucos e refrigerantes.

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A Casa Betano funcionará nos dias 4, 5, 7 e 8 de dezembro. A programação musical terá o bloco Fogo e Paixão (5), Os Garotin e Cozinha Arrumada (7), Pretinho e Xande de Pilares (8).

+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site GoDream, a partir de R$ 25,00. O evento é exclusivo para maiores de 18 anos. O Pier Mauá fica na Av. Rodrigues Alves, 1 (Armazém 1), Praça Mauá.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Dezembro chegou! 10 sobremesas de Natal para encomendar no Rio

Absurda

Com loja nova recém-aberta no BarraShopping, a premiada confeitaria está com catálogo natalino bem recheado, dos panetones a gostosuras como os lebkuchen, biscoitos de mel e especiarias cobertos com chocolate amargo (R$ 47,50, 160 g). O cookie macadâmia leva macadâmia e chocolate branco (R$ 19,00 a unidade; R$ 75,50 a caixa com 5). Os panetone bites são pedaços do panetone da casa banhados em chocolate 54% cacau (R$ 49,90, 160 g). E os pedaços de chocolate no estilo quebra-quebra tem sabores crocantes como chocolate ao leite 33% e avelã (R$ 47,00, 130 g; R$ 54,90, 180 g). Entre outras delícias.

Loja do BarraShoping na Avenida das Américas, 4.666 Barra da Tijuca. Nível Lagoa. Encomendas pelo WhatsApp: 99193-3440. @absurdaconfeitaria 

+ Vai um vermute? O que provar na Fermenta Week, que reúne 6 bares do Rio

Lipe Borges
Da Thábata: frutas cristalizadas combinam com a ‘tarta’ bascaLipe Borges/Divulgação

Da Thábata

A versão natalina do cheesecake basco está no ar. É a bascatone (R$ 28,00 a fatia; R$ 184,00, pequena; R$ 284,00, grande), feita com generosa camada de frutas cristalizadas na Da Thábata.

As tartas inteiras estão disponíveis para encomenda enquanto durarem os estoques. Shopping da Gávea, Rua Marquês de São Vicente, 52, 3] piso, 97497-1991. @dathabata

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Tomas Velez
Dianna Bakery: panetone de doce de leite é uma das opçõesTomas Velez/Divulgação

Dianna Bakery

A Dianna Bakery preparou para este Natal dois panetones exclusivos, com receitas da chef confeiteira Dianna Macedo. O Panetone Floresta Negra (R$ 96,00) traz recheio de chocolate meio amargo e cereja marraschino, tudo em uma massa artesanal “au levain”, feita com farinha italiana. Já o Panetone Doce de Leite (R$ 96,00) combina a suavidade do doce de leite mineiro com a laranja cristalizada, envoltos na mesma massa artesanal.

As encomendas para os panetones poderão ser feitas de 19 de novembro a 19 de dezembro. As entregas são realizadas exclusivamente na Tijuca, com uma taxa de R$ 20,00, e os pedidos devem ser feitos com 48 horas de antecedência. Quem preferir, pode retirar suas encomendas na loja, no dia 24 de dezembro, das 9h às 14h, ou agendar a retirada para outros dias até a data. Rua Dona Delfina, 14, Tijuca. Tel.: 3129-7006; WhatsApp: 97970-6388. @diannabakery

O Medovik

Bolo russo em homenagem ao panetone? Temos. A boleira Raisa Copolla capricha na receita à base de creme e massa de biscoito, e adiciona para dezembro passas brancas maceradas em rum, amêndoas tostadas, e damasco (R$ 35,00 a fatia; R$ 330,00, 16 centímetros; R$ 415,00, 20 centímetros).

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Rua Visconde de Pirajá, 156, sobreloja 203, Ipanema, tel.: 99579-9904. @o.medovik

Matheus Santanna Patisserie

Muitos confeiteiros estão apostando em novas versões do tradicional chocotone recheado, e o chef confeiteiro criou um cardápio especial só de pistache. A confeitaria Matheus Santanna Patisserie preparou um cardápio diverso que tem pedidas como o Chocotone de Pistache (R$ 36,00 o pequeno de170 g; R$ 152,00 o de 900 g), feito com massa artesanal amanteigada da casa e recheado com brigadeiro feito com pistache de verdade com lascas de pistaches torrados selecionados. A rabanada de pistache (R$ 138,00, 12 unidades de 100 a 110 grama) são sequinhas e crocantes por fora e cremosas e úmidas por dentro.

As encomendas devem ser feitas pelo site: www.matheussantannapatisserie.com.br. Para dúvidas, entrar em contato pelo whatsApp da loja: (21) 99858-3287 ou pelas redes sociais. A Matheus Santanna Patisserie entrega no Rio de Janeiro e em toda Niterói. @matheussantannapatisserie

Internet
Quero Um Xodó: rocamboles deliciosos de pão-de-lóInternet/Reprodução

Quero Um Xodó

A casa especializada em deliciosos rocamboles, bons de ver e de comer, tem boas opções para as festas. Entre elas, a guirlanda de morango tem massa de pão-de-ló recheada com brigadeiro branco ou preto, e enfeite de mirtilos e morangos frescos com toque de vinho do porto (R$ 145,00). A guirlanda de rabanada é o rocambole na massa de pão-de-ló recheada com doce de leite e coberta com açúcar e canela, adornado com morango, amora, cereja e folhas de manjericão (R$ 165,00).

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Pedidos para o Natal até 21/12, sujeito a disponibilidade até o limite da produção. Entrega no dia 24, das 12h às 17h. Encomendas pelo WhatsApp: 99474-9343. @queroumxodo

Sweet November

As chefs e irmãs Carol e Marcela Franco, proprietárias da confeitaria Sweet November, apostam nos brigadeiros gourmet temáticos especiais para a data, como o de Brigatone: brigadeiro ao leite recheado com panetone e coberto por splits de chocolate ao leite belga (R$ 430,00 o cento; R$ 4,80 a unidade). A rabanada também ganhou uma versão em forma de brigadeiro, e o Natalino Luxo é brigadeiro ao leite ou branco coberto por miçangas verdes, vermelhas e brancas e finalizado com lacinho dourado de chocolate (R$ 390,00 o cento; R$ 4,40 a unidade).

Rua Professor Hermes Lima, 30, lojas A e B, Recreio dos Bandeirantes. Atende com entregas programadas de encomendas e pelo delivery nas regiões próximas ao Recreio. Tel.; 3598-2932. @sweetnovemberdoces

Rodrigo Azevedo
Talho Capixaba: charlotte de morango está entre as tortasRodrigo Azevedo/Divulgação

Talho Capixaba

Como em todo fim de ano, as opções doces e salgadas para a ceia são muitas na rede. Há menu variado de tortas (pequena: 5 fatias; média: 10 fatias; grande: 15 fatias). Pedidas como a torta tiramissu (R$ 99,00; R$ 187,00. R$ 247,00); a torta de nozes (R$ 99,00; R$ 187,00; R$ 247,00); e a torta charlotte, com mousse de champagne e frutas silvestres (R$ 99,00; R$ 187;00; R$ 247,00), entre outras.

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As encomendas terão um valor mínimo de R$ 200,00. Os pedidos para os dias 24/12 e 31/12 serão agendados para o período da manhã (8h às 12h) ou da tarde (12h às 17h). Loja de Ipanema na Rua Barão da Torre, 354. Tels.: 3037-8638 e 99025-2033. @talho_capixaba

Torta e Cia

Festas de fim de ano chegando e a Torta & Cia tem novidades. Além do bolo basco, versão da tradicional torta espanhola (R$ 215,00; ou R$ 23,00 a fatia), a torta estrela tem massa de ovos moles com fios de ovos, coberta com fios de ovos (182,00); e a torta de rabanada é o doce em formato de torta e assada no forno (R$ 182,00; R$ 19,00 a fatia). A torta de figo com marcarpone tem massa tipo frangipane (R$ 215,00; R$ 23,00 a fatia).

Rua Capitão Salomão, 14-D. Tel.: 2537-8484 ou (21) 99353-4200. @tortaecia

Rodrigo Azevedo
Torta & Cia: Figo com Mascarpone é opção de fim de anoRodrigo Azevedo/Divulgação

Zona Sul

O supermercado capricha nas doçuras com a equipe liderada pelo chef Cristophe Lidy, com criações também de Gabriel Pinheiro, Lucélia Barros, Thays Costa e David Eleutério. Na na ala das sobremesas, há a torta de chocolate com creme de avelã, recheada e envolta com base de pão-de-ló preto e branco (R$ 119,90). Outro destaque é a cheesecake de frutas vermelhas, com decoração de morango e mirtilos R$ 119,90). O pudim à base de leite condensado com calda de caramelo (R$ 69,90) é opção, assim como a torta guirlanda de brownie recheado com brigadeiro de laranja e decoração de brigadeiro de chocolate e physalis (R$ 119,90).

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Encomendas de Natal até 19/12. Entregas para os dias 23 e 24/12. Encomendas de Ano Novo até 26/12. Entregas para os dias 30 e 31/12. Taxa de entrega: R$ 29,90. @zonasulsupermercado

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Comer & Beber – VEJA RIO
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No radar de novidades, jantar a quatro mãos, novo cardápio do Guimas e mais

43 anos do Guimas

Inaugurado no dia 10 de dezembro de 1981, o Guimas está completando 43 anos de tradição no Baixo Gávea. Para comemorar a data, quatro novos pratos foram criados pelo chef Yan Thompson. O Tartar do mar tem peixe e camarão com cebola roxa, maçã verde e creme azedo, azeite de ervas e chips de batata inglesa (63,00). A Moqueca vegana é de pupunha e cogumelo, com leite de coco, dendê, tomate, coentro, arroz branco e farofa de dendê (84,00). O Camarão com cuscuz leva camarões grelhados, molho café Paris com couscous marroquino e legumes (89,00). E o Carré de cordeiro é o corte frehcn rack com aligot e vagem salteada (140,00).

Rua José Roberto Macedo Soares, 5, Gávea. @guimasrestaurante

Venga! tem paella especial

Bar de tapas pioneiro no Rio de Janeiro, o Venga! completa 15 anos e prepara uma série de ações para celebrar a data. A primeira delas será uma edição do Paella Fest, no domingo (8), das 12h às 18h, na unidade de Copacabana, com a participação do chef catalão Oscar Bosch, que comanda os restaurantes Tanit, Cala del Tanit e Nit Bar de Tapas, em São Paulo. Ele vai preparar uma paella de pato e chorizo (R$ 89,00) tendo como cenário a praia de Copacabana. ao fundo, já que o restaurante que fica em frente à orla, na Av. Atlântica. O eento terá 20% das vendas revertidas para a ONG Abraço Campeão.

Av. Atlântica, 3880, Copacabana. @vengabardetapas

Jantar exclusivo no Hilton

O Hilton Rio Copacabana receberá na sexta (6), às 19h, o chef e apresentador Pedro Benoliel para uma edição do Hilton Convida, iniciativa de jantar a quatro mãos do hotel. Junto ao chef executivo do Hilton Copacabana, Pablo Ferreyra, eles servirão uma sequência de seis pratos com ingredientes inspirados na chegada do verão. O jantar será servido no cenário ao ar livre do Isabel Lounge Premium, um espaço no 40º andar do hotel com vista para a orla de Copacabana. Haverá etapas como um ravioli de queijo de cabra com molho de mel de Jataí e vinagre de Jerez; o peixe branco grelhado com mousseline de baroa, beurre blanc de manjericão e legumes orgânicos; e um risoto de polvo com tomate e linguiça de porco artesanal, além de tentáculos de polvo caramelado na redução de vinho, entre outras receitas. O evento será para apenas doze pessoas e custa R$ 600,00 (mais taxas), bebidas não incluídas.

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Av. Atlântica, 1020, Copacabana. Reservas: eventos.copa@hilton.com; WhatsApp: (21) 99282-8682. @hiltoncopacabana

Rafael Ribeiro
Malandro: jiló assado com coalhada e melaçoRafael Ribeiro/Divulgação

Malandro Botequim

O Malandro Botequim é o mais novo bar de Botafogo, situado na animada Rua Nelson Mandela, ao lado do metrô de Botafogo. No interior, além de um altar que homenageia religiões, paredes exibem capas icônicas com os LPs disponíveis como parte da coleção dos sócios. Clientes podem escolher o LP que desejam ouvir em um toca-discos disponível no local. A programação musical inclui samba aos sábados, das 14h às 18h, com couvert de R$ 10,00. Há petiscos como o bolinho de feijoada com geleia de laranja (R$ 47,90, seis unidades), o croquete de cupim cozido na cerveja preta com geleia da casa (R$ 65,90, seis unidades), e o jiló empanado com coalhada e melaço de cana (R$ 47,90).

Rua Nelson Mandela, 100, loja 113, tel.: 99930-7773. @malandrobotequim

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Coordenadas: trouxinha de frango com molho picante./Divulgação

Coordenadas asiático

O Coordenadas Bar, em Botafogo, lançou novo cardápio com sete pratos típicos da culinária asiática, a cargo do chef Arnaldo Lima. Chegaram sabores como o Tung Tong, trouxinhas de frango com molho picante (R$ 39,00, seis unidades); Poh Pia Kung, rolinhos primavera de camarão, kani, shiitake e molho de tamarindo R$ 36,00, duas unidades); Goi Cuon, rolinho vietnamita no papel de arroz com camarão, picles de cenoura e molho picante de limão R$ 39,00, duas unidade); Gai Satay, espetinho de frango marinado com leite de coco e especiarias, servido com molho picante de amendoim (R$ 38,00, quatro unidades); Kung Satay, espetinho de camarão com leite de coco e especiarias com molho de curry picante (R$ 48,00, quatro unidades); Nuea Satay, espetinho de carne bovina com leite de coco e especiarias, servido com molho de amendoim (R$ 46,00, quatro unidades; Tempurá de couve-flor, porção de empanado de couve-flor com molho aioli de mostarda e molho tonkatsu (R$ 34,00), e o Tartar de Atum, servido com crisps de bifum, nori e cebolinha no molho oriental (R$ 54,00).

Rua da Passagem, 19, Botafogo, WhatsApp: (21) 97353-1239. @coordenadasbar

Chorinho no Magnólia

O Magnólia, em Ipanema, recebe às sextas-feiras o grupo de chorinho Panela di Barro, com repertório de clássicos do gênero brasileiro. A programação se estende durante todo o mês de dezembro, a partir das 17h, com dose dupla de chope e de caipirinha de limão, morango ou maracujá, das 17h às 19h.

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Rua Garcia d’Ávila, 151, Ipanema, tel.: 3042-0886. @obarmagnolia

Guiga Lessa
Magnólia: chorinho às sextas-feiras é novidade no barGuiga Lessa/Divulgação
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Root no BarraShopping

A Root está abrindo sua nova unidade na Praça de Alimentaçõ do BarraShopping, com cardápio baseado em alimentação natural assinado pela nutricionista e funcional chef, Luma Monteiro. São opções de pratos Lowcarb, detox, vegetariano e entrega comida fresca, preparada na hora. Entre as massas sem glúten, o penne ao molho pesto (R$29,90) é feito com farinha de arroz, coberto com molho de pesto artesanal e manjericão fresco.

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BarraShopping. Av. das Américas, 4666, Barra da Tijuca. Cittá Office Mall. Av. das Américas, 700, Barra da Tijuca. @root.saudável

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De Espumante Submerso a Whisky Espacial: as Bebidas Mais Curiosas

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Em um mercado onde exclusividade e história caminham lado a lado, algumas bebidas se destacam não apenas pelos sabores, mas pelos processos especiais que tornam cada garrafa única. Um exemplo recente é o Miolo Cuvée – Under The Sea, recém-lançado por R$ 3.500 a unidade.

A exclusividade começa com o local de envelhecimento: Baie du Stiff, uma caverna submarina a mais de 60 metros de profundidade na ilha de Ouessant, na França. Há quase uma década, para celebrar 100 mil garrafas exportadas, a Miolo submergiu 504 garrafas da safra 2014, onde ficaram por pouco mais de um ano, em condições de escuridão total e temperatura constante.

Em seguida, as garrafas foram trazidas ao Brasil, onde continuaram o envelhecimento na caverna subterrânea da vinícola no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha. O espumante, elaborado pelo método tradicional com as uvas Chardonnay e Pinot Noir, chega ao mercado embalado de histórias: cada unidade vem em uma caixa inspirada na lente de um farol marítimo e acompanha um mapa do local de submersão. Novos lotes envelhecidos no mar estão a caminho, prometendo mais raridades.

Além do Miolo Cuvée – Under The Sea, a Forbes reuniu outras bebidas exóticas que impressionam tanto pela exclusividade quanto pela criatividade. Confira:

1. Champanhe naufragada há 170 anos

Uma remessa de 168 garrafas de champanhe Veuve Clicquot, encontrada no fundo do mar na Finlândia, foi restaurada e está sendo leiloada – 11 delas já foram vendidas por R$ 70 mil e as que sobraram agora chegam ao marco de US$ 200 mil. As garrafas, datadas de 1852, foram resgatadas em 2010 após mais de um século e meio submersas.

Tomasz Stachura

Tomasz Stachura

Cientistas estudam champanhe naufragado no fundo do mar há 170 anos

2. Petrus espacial

Em uma iniciativa inovadora, um Petrus 2000 passou 14 meses decantando na Estação Espacial Internacional (ISS), como parte de uma pesquisa sobre o envelhecimento do vinho em condições de microgravidade. Após retornar à Terra, especialistas notaram mudanças sutis em seu perfil de sabor e aroma. Tradicionalmente caro, seu valor foi às alturas: ele foi vendido em leilão da Christie’s em 2021 por US$ 1 milhão a garrafa.

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Petrus 2000

3. Whisky envelhecido em temperaturas extremas

A destilaria Stranahan’s envelhece whiskey ao ar livre, em barris expostos ao clima das Montanhas Rochosas. O processo resulta em uma bebida com características influenciadas pelas condições extremas.

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-40ºC: Conheça a destilaria que envelhece whisky ao ar livre, em clima extremo

4. Whisky que foi ao espaço

A Ardbeg criou um whiskey envelhecido no espaço, com amostras enviadas à Estação Espacial Internacional. O destilado ficou em microgravidade por dois anos antes de retornar à Terra.

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Whisky maturado no espaço é vendido por R$ 1 mil

5. Whisky destilado com lágrimas humanas

A Fireball anunciou um whiskey produzido com lágrimas humanas coletadas em eventos. A bebida ainda está em fase de desenvolvimento e promete um processo de destilação único.

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Marca quer lançar whisky destilado com lágrimas humanas

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Tudo sobre vinhos na Forbes Brasil
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A região que desponta como a mais quente da Bahia em negócios imobiliários

A Bahia é muito mais que belas praias e o mercado imobiliário tem aproveitado novas possibilidades além-mar para fazer negócios. Um dos focos em crescimento é a Chapada Diamantina, região de serras localizada no centro do Estado. A Chapada é um santuário de beleza natural com um ecossistema propício para o turismo e qualidade de vida, componentes perfeitos para formar um bom destino para novos empreendimentos, principalmente para segunda residência. Apesar de estar a aproximadamente seis horas de carro da capital Salvador, algumas companhias aéreas oferecem voos regulares para o aeroporto de Lençóis, que se conecta a diversos municípios da região, facilitando mais ainda o desenvolvimento do lugar.

O belíssimo município de Mucugê, cercado de cachoeiras e tombado pelo patrimônio histórico por conta de sua arquitetura colonial preservada, é um dos lugares que mais vem recebendo novos projetos de condomínios. O lugar que já é famoso por sua festa de São João, que chega a reunir milhares de pessoas durante o período, movimentando bastante o mercado de locações residenciais de temporada, é também sede da impressionante vinícola UVVA, negócio familiar que aportou no lugar nos anos  80, desenvolveu sua primeira garrafa em 2018 e hoje é um dos principais locais dos amantes de vinho em todo Brasil, com capacidade para produzir aproximadamente 300 mil garrafas no ano. A elegante vinícola ajuda na atração do turismo e inspira hotéis e pousadas a desenvolverem projetos voltados ao enoturismo.

Em função do seu clima ameno e da tranquilidade do lugar, Mucugê já recebeu o título da Nova Suíça Brasileira. Além da produção local de vinho e também de licores super elaborados, a culinária, que nos últimos anos está presente em excelentes restaurantes, contribui para essa boa fama. Tudo isso impactou o mercado imobiliário, que registra mais de quinze novos empreendimentos, entre loteamentos e casas de alto padrão se instalando na região da Chapada Diamantina, sendo oito apenas em Mucugê.

O município de Lençois é outro destino que vem atraindo investimentos de incorporadoras e de pessoas físicas. Além dos mesmos atrativos da vizinha Mucugê, Lençóis tem anualmente o Festival de Música que acontece anualmente em outubro, fazendo parte do calendário cultural do estado, com uma série de atrações que atraem multidões. O público-alvo desses novos empreendimentos e empreitadas ainda é, majoritariamente, de baianos que conhecem a região de muito tempo e guardam boas lembranças na memória e decidiram investir ali como destino de temporada. É o caso da família da enfermeira Noemi Fontes, que costumava passar férias na Chapada e resolveu construir dois anos atrás uma casa para a família. “Quero que meus filhos tenham boas recordações da sua juventude, com vivências na natureza como eu tive. Aqui temos acesso a ótimos restaurantes e serviços, mas, ao mesmo tempo, parece o mesmo lugar de vinte anos atrás, por conta do excelente trabalho de preservação da natureza. É um lugar de muita paz, mas também com possibilidade de diversão, tem opções para todos os gostos e idades.”, conta Noemi.

Entre os novos empreendimentos, vale destacar o condomínio Refúgio Água Fresca, situado em Igatu, com vista para o Vale do Pati. O condomínio é um conjunto de lotes de 700 a 2000m2 em uma área total de 1.6milhoes de m2. Outro condomínio de altíssimo padrão sendo erguido por lá é o Diamantino Residence, com 5.100 m² de terreno no total e 36 unidades residenciais e vista para as montanhas, onde pequenas quedas d’água se formam com as chuvas. Da mesma incorporadora, o condomínio Villa Andorinha, em Mucugê, foi o laboratório da empresa quando entregaram 14 unidades de 70 m² a 170 m², predominantemente em pedra, madeira e vidro, dentro projeto criado pelo renomado escritório GAM Arquitetos. O sucesso foi tanto que resolveram manter aumentar seus planos de incorporação na região.

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Seguindo os passos de sucesso da vinícola UVVA  e do setor imobiliário, a vinícola Vaz investe em um restaurante/bistrô e ano que vem em um lançamento de um hotel de charme com 24 apartamentos, bem como o Condomínio Vitivinícola, em Morro do Chapéu.

São inúmeros exemplos de negócios que estão transformando a Chapada Diamantina na região mais quente da Bahia para investimentos imobiliários.

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Vinho – VEJA
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Como pequenos produtores da França elaboram Champagne de forma artesanal

Há quem diga que produzir Champagne em pequena escala é uma tarefa reservada apenas aos produtores mais idealistas. A tradicional região francesa onde são feitos os espumantes mais celebrados do planeta está entre as mais caras para quem deseja comprar alguns hectares. O mercado é dominado por grandes Maisons, como Krug e Veuve Clicquot, responsáveis por rótulos com décadas (ou séculos) de tradição. Eles detém muitas terras, mas também compram as uvas de produtores que se dedicam apenas ao cultivo – e são muito bem remunerados por isso. Mas há aqueles que insistem em colocar no mercado grandes champagnes com sua própria assinatura.

É o caso de Françoise Bedel. A francesa cuida de uma propriedade de oito hectares totalmente cultivada de forma biodinâmica, método que vai além do orgânico e leva em conta a relação da natureza com o cosmos e os seres humanos desde 1979. Trata-se de uma forma mais holística de olhar para o cultivo. “Eu trabalho com a planta, com o solo e com o universo”, afirma Bedel, que veio ao Brasil para promover seus rótulos. Ela diz que não se considera uma artista do minho. “Ele só me diz o que precisa. E eu escuto.” A propriedade tem certificação desde 1998 e seus vinhedos têm entre 30 e 60 anos.

Rótulos de Françoise Bedel
Rótulos de Françoise BedelFrançoise Bedel/Divulgação

Uma das marcas de seu trabalho é o uso da variedade Meunier (antes conhecida como Pinot Meunier), uma das principais castas usadas na elaboração de Champagne, mas bem menos popular que Pinot Noir e Chardonnay. A Meunier se adaptou muito bem à região de Vallée de la Marne, onde produz uvas com acidez alta e boa concentração de açúcares, o que a torna parte fundamental dos blends. Nessa região, em especial, a Meunier ganha destaque e em várias ocasiões é a parte principal do corte (como é chamada a mistura de variedades).

Hoje, Françoise Bedel tem um portfólio com seis rótulos, sendo três deles safrados, ou seja, com a indicação do ano da colheita. Dis, Vin Secret, por exemplo, o mais acessível entre aqueles disponíveis por aqui, leva 75% de Meunier, 20% de Pinot Noir e apenas 5% de Chardonnay e é caracterizado pela acidez muito alta e pelas notas florais, de rosas, e frutadas, de pêssego e caramelo. O mais caro, Comme Autrefois, é safrado, e o rótulo disponível, de 2006, mostra evolução e complexidade.

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Como grande defensora do método biodinâmico, Bedel afirma que os vinhos elaborados dessa forma “têm outra energia”, diz. “Quando degusto uma barrica e sinto algo especial, fico arrepiada. Até marco aquela barrica com um coração”, conta. Segundo a produtora, seu objetivo é fazer sempre o vinho do ano, que expresse o resultado daquela colheita. Por isso, cada prova de seus espumantes é diferente – algo diferente das grandes Maisons, que mantém bibliotecas de vinhos antigos para elaborar o blend a cada ano mantendo o mesmo perfil de aromas e sabores independente da safra.

Os vinhos de Françoise Bedel et Fils são importados pela Anima Vinum e custam entre R$ 794 e R$ 1500.

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Vinho – VEJA
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O vinho servido para acabar com o preconceito contra o vinho brasileiro

Quando o francês Benoit Mathurin, chef do Esther Roof Top, no centro de São Paulo, aboliu vinhos estrangeiros de sua carta, privilegiando os nacionais, acabou por tornar-se um embaixador honorário do vinho brasileiro. Desde então, passou a apresentar e jogar luz sobre muitos rótulos daqui com bastante qualidade que eram desconhecidos ou buscavam um lugar ao sol. Apesar da eficiência de nossos enólogos, engenheiros agrícolas e estudos árduos sobre o nosso terroir, não é uma tarefa fácil para um francês convencer brasileiros a tomarem vinhos brasileiros. Há sempre clientes preconceituosos, que ainda fazem cara feia para o produto nacional. Para essas ocasiões, Benoit tem um trunfo chamado La Grande Bellezza. “Todos os vinhos deles são muito fáceis de apresentar porque têm um toque europeu, sem a exuberância do nacional, assim as pessoas sentem-se mais confortáveis e acabam baixando a guarda”, conta o chef.

A vinícola responsável pelo La Grande Bellezza fica em Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul, no terroir que se tornou famoso pelas borbulhas da Cave Geisse, premiadíssimo em concursos ingleses e pelas revistas americanas. A fama foi tamanha que ele acabou indo parar na adega da monarca inglesa Rainha Elizabeth II (1926-2022).

Coladinho, parreira a parreira, La Grande Bellezza colheu sua primeira safra em 2018 e é fruto de um sonho da carioca Cristina Petriz e do gaúcho Rossano Biazus.  Ela da área da saúde e ele do direito, o casal queria uma casa no campo, onde podia plantar suas uvas e fazer seu próprio vinho para receber os amigos. O resultado surpreendeu a todos e, na pandemia, resolveram que aquele negócio seria o projeto de vida da dupla. Para profissionalizar o negócio, trouxeram os enólogos Marcos Vian e Anderson Schimitz, da renomada consultoria Enovits, além de barricas provenientes de diferentes bosques franceses.

Rossano atua como vigneron, como se diz na França, desafiando os enólogos e até os agrônomos quando, por exemplo, descarta uvas mais maduras para suas produções. Ele está ali, no dia-dia da terra e na época conhecida como “pintor”, quando os cachos ganham cor, ele anda os 4,5 hectares provando amostras de uva de cada fileira de parreira. Produtos biológicos, ainda pouco usados por aqui porque são mais caros do que os convencionais, como um à base de algas marinhas que serve para alongar o cacho das uvas, são algumas das escolhas no manejo. “Dessa maneira, cria-se mais espaço entre os bagos, não há retenção de umidade e, com isso, não é necessário borrifar fungicidas”, conta Rossano. As garrafas também são especiais. A princípio, elas não foram uma opção, mas hoje Cristina diz que não há como voltar atrás. “Nossos espumantes e vinhos tranquilos usam vasilhames francesas, porque não havia vidro nacional durante a pandemia”, lembra.

Bom, mas e o vinho? Os espumantes são cremosos, como rege a cartilha dos champenoise, todos da vinícola são feitos pelo método tradicional, em que a segunda fermentação é feita na garrafa. Há até um laranja, que inclusive leve o nome da filha de Benoit, Mademoiselle Lili, que custa 278 reais e é muito especial. Feito de Trebbiano Toscano (90%) e Chardonnay (10%), que passa dez meses em contato com as leveduras, é extremamente gastronômico e saboroso.

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O ótimo espumante feito pela La Grande Bellezza: de acordo com a cartilha dos champenoisereprodução/VEJA

Mas surpreendente mesmo foi o Cabernet Franc, chamado Madame Rara (R$ 231), um varietal (feito apenas com um tipo de uva), que envelhece por dezoito meses em diferentes tipos de barris de carvalho francês de segundo uso. Ele é macio, frutado e leve. Tanto a madeira quanto os 13,6% de álcool estão completamente integrados. O resultado é de uma delicadeza que o torna competidor sério para tirar do jogo alguns vinhos feitos pela reverenciada dupla poda na região de São Paulo e Minas Gerais, que são ásperos, sem personalidade e potentes em demasia.

Faz parte do portfólio da vinícola também um rosé feito à base de Grenache (Madame Rosé R$ 171,55), o único do Brasil com essa uva. Ele tem aquele rosa pálido estilo Provence e uma sutileza de frutas única, além de um finalzinho de mar, com aquele salgadinho especial. Há ainda vinhos mais potentes entre os 18 rótulos da vinícola, como o Baraonda (R$ 470), um corte de Tannat, Petit Verdot, Touriga Nacional e Merlot, com 12 meses em barris de carvalho francês de primeiro uso. Mesmo com potência, o vinho não perde a elegância, pede harmonização, o acompanhamento de comida, mas a sutileza que é assinatura da La Grande Bellezza, continua ali. Cristina conta que, numa recente visita a São Paulo, o embaixador italiano no Brasil ficou encantado com o vinho, que foi o eleito para uma de suas comemorações na cidade.

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Tudo na vinícola segue a cartilha de boutique. Os rótulos dos varietais foram desenhados pela artista plástica Lu Mourelle, brasileira que vive em Lisboa. As degustações lá em Pinto Bandeira são feitas na casa dos proprietários e acompanham pães, queijos regionais e um azeite feito na propriedade.

Na contramão de muitos novos viticultores que buscam medalhas internacionais para validar seus produtos, essa não é uma preocupação tampouco uma vaidade do casal. “Queremos que a qualidade do nosso produto seja reconhecida por quem o degusta”, diz Cristina. Parece que a tática vem dando certo. Além do Esther Roof Top, onde Benoit conta que as pessoas saem com garrafas dos espumantes depois do jantar, os vinhos da La Grande Belezza ganharam as cartas dos elegantes Palácio Tangará e Rosewood, em São Paulo.

O selo de denominação de origem da região, a única DO brasileira de espumantes, também não é uma meta. “No momento, vinificamos em Farroupilha e ainda vamos fazer o vinho em Pinto Bandeira, nossa vinícola está em construção. Acredito que essa denominação restringe o potencial da região que certamente ainda tem muito a ser descoberto e vai nos surpreender muito”, diz Rossano, que aposta em um Tannat mais leve e frutado como novo símbolo daquelas terras gaúchas. Não provei, mas fiquei bastante curiosa, será certamente um presente ante os Tannat super potentes e muito extraídos que já conheci do Sul.

Um brinde aos visionários do vinho brasileiro!

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Vinho – VEJA