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Volume de serviços do Brasil fica estável em maio; enchentes no RS impactam turismo

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O setor de serviços brasileiro interrompeu dois meses seguidos de alta e registrou estabilidade em maio. Ainda assim, foi um resultado melhor do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de queda de 0,8% na comparação mensal, em meio a preocupações sobre os efeitos das chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul. Porém, as enchentes na região impactaram o índice de turismo.

Na comparação com o mesmo mês de 2023, o volume de serviços apresentou alta de 0,8%, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A previsão da pesquisa da Reuters era de alta de 0,1% na base anual.

Em maio, o setor de serviços estava 12,7% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 0,9% abaixo do ponto mais alto da série histórica, de dezembro de 2022.

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A expectativa é de que o setor de serviços ajude e impulsionar a atividade econômica brasileira em um ambiente que favorece o consumo, com mercado de trabalho aquecido, inflação controlada e aumento da renda. Esse cenário levou algumas instituições financeiras a revisarem a previsão de crescimento econômico do país.

“Na nossa visão, os dados mais recentes de atividade sugerem que o PIB do segundo trimestre pode crescer mais de 1%. Adicionamos viés de alta para nossa projeção de crescimento de 2,2% para o PIB de 2024”, disse Claudia Moreno, economista do C6 Bank.

Na mesma linha, o economista Étore Sanchez, da Ativa, avalia que o desempenho do setor de serviços surpreendeu positivamente em maio, elevando a perspectiva de expansão do PIB de 1,9% para 2,0% neste ano.

No entanto, a inflação mostra-se como uma preocupação, principalmente a de serviços, com o Banco Central tendo interrompido o ciclo de afrouxamento monetário e mantido a taxa básica de juros Selic em 10,5% em junho.

“A desaceleração gradual da sua taxa de crescimento (dos serviços) mesmo em meio a um cenário de mercado de trabalho aquecido e ganhos de renda contínuos faz com que a hipótese de transmissão de juros para o conjunto da economia não só seja crível, como também a crença de que seus efeitos já estão atingindo até mesmo o setor de serviços”, disse Matheus Pizzani, economista da CM Capital.

Entre as cinco atividades pesquisadas, três tiveram queda no volume em maio, com destaque para o recuo de 1,6% do setor de transportes.

“Influenciado, principalmente, pela menor receita vinda do transporte aéreo, e, em seguida, do rodoviário coletivo de passageiros”, disse Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.

O volume de transporte aéreo despencou 15,3% em maio frente a abril, enquanto o de passageiros como um todo teve queda 7,0%.

Também tiveram retração no volume as atividades de informação e comunicação (-1,1%) e outros serviços (-1,6%).

Por outro lado, os serviços prestados às famílias cresceram 3,0% no mês impulsionado por restaurantes, enquanto serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram expansão de 0,5%.

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“A ocorrência do Dia das Mães pode ter ajudado a explicar esse avanço, diante de um movimento maior de pessoas que saem para comer fora de casa em reuniões familiares. Além disso, aconteceu o show da Madonna no Rio de Janeiro”, disse Lobo sobre o desempenho dos serviços prestados às famílias.

O índice de atividades turísticas, por sua vez, foi afetado pelas enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul em maio e recuou 0,2% ante abril, após dois meses de ganhos.

O IBGE destacou que a análise para o Rio Grande do Sul no setor de serviços como um todo precisará de mais tempo, mas no turismo o Estado registrou queda de 32,3%.

“Resultado explicado, em grande medida, pelos desastres provocados pelas enchentes, que danificaram os estabelecimentos de prestação de serviços, destruíram a infraestrutura das cidades e reduziram, em larga escala, a mobilidade da população”, disse o gerente do IBGE.

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Na estrada: Búzios tem jantar nas alturas e Petrópolis estreia cardápios

Jantar no Céu da Península.

Um jantar nas alturas mais do que especial, tendo em vista a paisagem estonteante da península que abriga a cidade de Búzios, na Região dos Lagos. O projeto Conviva nas Alturas aporta no balneário durante três fins de semana de julho, entre os dias 12 e 28, na Sede Praia do Clube Aretê, na Praia Rasa. A cozinha ficará nas mãos do chef Robert Gomez, do Belli Belli Gastrobar, ponto conhecido de drinques e petiscos no Porto da Barra. Serão cinco horários disponíveis por dia: dois almoços, um “sunset” e dois jantares. Cada subida comporta 24 passageiros, além da equipe de serviço, na mesa suspensa por um enorme guindaste. O menu é surpresa e oferece três etapas, da entrada à sobremesa, com preços a partir de R$ 195,00, incluindo bebidas, de acordo com o dia e o turno. As reservas são feitas pelo site do Guichê Web. Mais informações pelo WhastApp: (22) 99232-4086.

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Nas alturas: jantar no céu de Búzios tem cozinha do Belli Belli./Divulgação

+ Radar de delícias: 10 anos da Hocus Pocus e pizza premiada no Centro

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Pizzas no Bar dos Pescadores.

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Bar dos Pescadores: as pizzas são novidade na casa de pescados./Divulgação

No Porto da Barra (Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, 2900), ainda em Búzios, o célebre Bar dos Pescadores anuncia como novidade as noites de pizza às sextas e sábados, a partir das 18h. Para ver o pôr do sol tido como o mais belo da península e depois degustar as redondas em sabores como a Marinara, feita com molho de tomate, orégano, lascas de alho e manjericão (R$ 47,90, individual; ou R$ 52,90, grande); ou a Diavola, que leva molho de tomate, mussarela fior di latte, salame apimentado, azeitona preta, cebola roxa, manjericão e mel (R$ 71,90 e R$ 81,90). A Prosciutto é outra das muitas opções, com molho de tomate, rúcula, presunto Parma, mussarela de búfala, tomatinho confitado, parmesão e raspas de limão siciliano (R$ 82,90 e R$ 93,90). Pizzas do mar não poderiam ficar de fora, e a Pescadores tem carne de siri, mussarela fior di latte, azeitona preta, cebolinha e lascas de parmesão R$ 81,90 e R$ 91,90.

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Maravilhas de Jenifer Ortega no 74.

Entre as boas novas de Búzios em 2024 está a chegada da confeiteira chilena Jenifer Ortega ao hotel Casas Brancas (Rua Morro do Humaitá, 10), para o comando da patisserie local, incluindo a cozinha de requinte do 74 Restaurant. Vinda do hotel Fairmont Rio, onde se notabilizou pelas sobremesas elogiadas do restaurante Marine, Jenifer apresenta criações como a almofada de chocolate (R$ 47,00), que tem por dentro ganache de baunilha, bolo cremoso de brigadeiro, geleia de frutas vermelhas e crocante de chocolate, acompanhada de um gelato de goiaba. Ou o bolo de coco (R$ 42,00) molhado com cachaça, tartar de manga, sopa fria de maracujá com telha de pólen e gelato de tapioca. O picolé de café (R$ 29,00), por sua vez, tem sorvete de café branco com caramelo salgado, crocante de chocolate belga meio amargo e castanha de caju.

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Menus de Inverno na Praia.

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Casablanca: camarão ao bisque no nhoque./Divulgação

No mesmo complexo do Porto da Barra, o restaurante Casablanca anuncia seu cardápio de inverno com pedidas como o Nhoque de batata com camarões grelhados ao molho bisque (R$ 79,00). E o Primitivo, na Rua das Pedras, ponto central do agito em Búzios e também sob a gerência do Grupo BZ, sugere a Sopa de ravioli (R$ 79,00), prato que leva ravioli caseiro recheado com queijo, caldo de frango aromatizado com parmesão, salsinha e alho-poró, e pão da casa para acompanhar.

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Degustação Amorosa no Sítio Gastronômico.

Na Região Serrana, um menu degustação que se revela imperdível está no Sítio Gastronômico, em Secretário, Petrópolis (Est. Francisco Guimarães, 1100). A casa manteve o menu harmonizado que preparou para o Dia dos Namorados, que pode ser acompanhado de coquetéis e vinhos muito bem escolhido para cada prato. O percurso tem couvert com pães do sítio variados, manteiga de ervas, patê de foie de galinha e queijo da Serra das Antas; creme de pupunha em massa crocante, vieiras grelhadas e ovas de mujol; crudo de carne com folhas de mostarda, tomate desidratado, creme azedo e farofa de sourdough; cordeiro prensado, musseline de batata e farofa de pistache, na demi galce com vinho Jerez; sorvete de limão siciliano com capim limão; e entremet de chocolate com framboesa, avelãs e chocolate assado, ao creme inglês de cumaru. O menu cuta R$ 320,00, com mais R$ 200,00 para a possível harmonização com vinhos e coquetéis diferentes para cada prato. Reservas pelo WhatsApp: (24) 99226-5873.

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Vinícola Guaspari recebe chef Jefferson Rueda para almoços, em agosto

Passei um belo dia na vinícola Guaspari, em Espírito Santo do Pinhal, a 200km da capital paulistana, em plena Serra da Mantiqueira. A história da família Guaspari, original da Itália, começa em 2001, quando fincou as raízes em uma antiga fazenda de café do século XIX, com condições favoráveis à vitivinicultura. Mais de 20 anos depois, nas duas fazendas de 50 hectares são produzidos alguns dos melhores vinhos da América do Sul. A vinícola nos arredores de São Paulo é aberta à visitação e conta com diferentes tipos de tours com degustações, sendo que as novidades agora são a inauguração da Casa Guaspari, espaço para eventos para até 300 pessoas, e a reabertura do simpático wine bar, com direito à lojinha. Além disso, a Guaspari vai oferecer nos fins de semana de agosto almoços elaborados pela equipe d’A Casa do Porco, eleito o quarto melhor restaurante da América Latina. E foi este o motivo da minha visita: conhecer o novo espaço e provar o famoso Porco San Zé, servido diariamente no centro de São Paulo, no restaurante de uma estrela Michelin, desta vez nos arredores da capital.

vinícola guasapari
<span class=”hidden”>–</span>Renata. Araujo/Divulgação
Renata Araújo nos vinhedos da Guaspari
Renata Araújo nos vinhedos da GuaspariRenata Araujo/Divulgação

O evento foi cuidadosamente planejado para celebrar os 150 anos da imigração italiana ao Brasil, juntamente com o encerramento da vindima de 2024. A experiência tem início com um café da manhã típico de fazenda, seguido por um tour pelo vinhedo, que dá aos participantes a oportunidade de observar de perto o manejo e a tecnologia da dupla poda, técnica utilizada na vinícola para a transferência da safra para o inverno. Em seguida, ocorre a tradicional colheita simbólica, seguida de um brinde com o Guaspari Syrah Vista do Chá 2017. Ainda foi possível degustar o premiado azeite de produção própria.  Logo depois, os visitantes são convidados a explorar as etapas de produção dos vinhos na área industrial, onde estão localizados os tanques, barricas e a cave de garrafas.

Renata Araújo do You Must Go! na Guaspari
Colheita simbólica na GuaspariRenata Araujo/Divulgação

 

You Must go! na Guaspari

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Para finalizar o passeio, os participantes são agraciados com um almoço cuidadosamente preparado pela equipe d’A Casa do Porco, na Casa Guaspari, com um cardápio renomado de comida ítalo-caipira. O menu inclui seis pratos principais, todos cuidadosamente harmonizados com vinhos selecionados, seguidos de uma deliciosa sobremesa que pode ser acompanhada pelo Café Especial Microlote ou pelo Chá Guaspari. Desde minis sanduíches até tartare, todos os pratos têm como protagonista o porco caipira, criado pelo próprio chef em São José do Rio Pardo. Destaque para o clássico Porco San Zé, assado lentamente por seis a oito horas para garantir uma pele crocante e uma carne suculenta que derrete na boca.

A Casa do Porco na Guaspari
A preparação do famoso Porco San ZéRenata Araujo/Divulgação
queijos guaspari
A fabulosa mesa com tomates e queijos locaisRenata Araujo/Divulgação
menu casa do porco na guaspari
Gastronomia ítalo-caipiraRenata Araujo/Divulgação
O genial Jefferson Rueda e a jornalista Renata Araujo
O genial chef Jefferson Rueda e a jornalista Renata AraujoRenata Araujo/Divulgação

Lembrando que a propriedade também possui 23 hectares de café. As duas culturas prosperam juntas, transformando a Guaspari em símbolo de pioneirismo no Brasil ao cultivar o café e a uva em um mesmo terroir. Além disso, toda colheita, realizada de forma manual, mantém a tradição da produção dos cafés especiais de altitude.

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café guaspari
<span class=”hidden”>–</span>Renata Araujo/Divulgação
vinho Guaspari
<span class=”hidden”>–</span>Renata Araujo/Divulgação

Ao longo destes anos, a vinícola nos arredores de São Paulo acumulou diversos prêmios, como, por exemplo, na edição do Guia Descorchados de 2019! O vinho Guaspari Viognier Vista do Bosque 2016 foi nomeado como “Melhor branco do Brasil”. Já o vinho Syrah Vista do Chá 2012, foi eleito o 8º melhor vinho do ano no ranking mundial “Top 100 vinhos” da revista Prazeres da Mesa. Certamente frutos de um trabalho de excelência, e motivo de orgulho para nós, brasileiros, por termos um produto nosso nos pódios!

As reservas podem ser feitas pelo site da Guaspari e a Visita da Vindima com menu do chef Jefferson Rueda custa R$980 por pessoa. 

Renata Araújo é jornalista, editora do site de turismo e gastronomia You Must Go! e da página do instagram @youmustgoblog

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Ibovespa crava 9ª alta seguida com possível corte de juro nos EUA

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (11) pelo nono pregão seguido, completando a maior série de ganhos desde fevereiro de 2018. Nos nove pregões, o índice de ações da bolsa brasileira acumula valorização de 3,56%.

Os ganhos do Ibovespa hoje ocorreram após dados de inflação nos Estados Unidos divulgados pela manhã reforçarem as apostas de um corte na taxa de juros norte-americana em setembro.

O índice subiu 0,85%, a 128.293,61 pontos, de acordo com dados preliminares, marcando 128.326,23 pontos na máxima e 127.220,95 pontos na mínima. O volume financeiro somava R$ 17,5 bilhões de antes dos ajustes finais.

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Para Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital, a aprovação da regulamentação da Reforma Tributária pela Câmara trouxe bastante otimismo para o pregão. “Na semana retrasada, tivemos uma tensão em relação a falas do governo e à responsabilidade fiscal”, afirma. Em termos de dados, o CPI americano, como é conhecido o índice de preços nos EUA, trouxe mais um fator positivo. “O esperado era uma alta de 0,1% e o dado veio negativo em 0,1%, então isso aumenta a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) venha a cortar os juros neste ano”, diz Iarussi.

No Brasil, também tivemos dados do IBGE, que acabou mostrando um crescimento de 1,2% nas vendas no varejo em maio. “Isso foi um dado acima da expectativa, já que acabou impulsionando todo o mercado local das varejistas. Lembrando que são ativos muito mais sensíveis ao cenário de juros”, afirma o especialista.

O dólar à vista fechou a quinta-feira (11) em alta no Brasil, com profissionais do mercado citando, para justificar o movimento, certo esgotamento da queda mais recente das cotações. Vale lembrar que no começo deste mês, a moeda norte-americana chegou a testar a marca de R$ 5,70 durante a sessão. Além de alguns efeitos técnicos sobre o real do forte avanço do iene (2,33%) no exterior.

O dólar à vista encerrou cotada a R$ 5,4420 na venda, em alta de 0,55%. Em 2024, a divisa acumula elevação de 12,17%.

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Às 17h11, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,48%, a R$ 5,4560 na venda.

(Com Reuters)

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Open Banking e Open Finance valem a pena? Tudo o que você precisa saber

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Adesão ao Open Banking e Open Finance só fará sentido se, no seu caso pessoal, as vantagens superarem as desvantagens

O Open Banking e o Open Finance estão revolucionando o mercado financeiro, oferecendo aos clientes mais controle e personalização de serviços. Mas será que vale a pena habilitar essas funções?

Esses instrumentos podem representar algumas vantagens, como serviços personalizados e uma visão unificada das finanças, mas também podem trazer alguns riscos de segurança, além de desafios às pessoas cujo histórico de crédito não seja bom.

Nesse artigo você saberá os principais aspectos que deve considerar antes de decidir habilitar o compartilhamento de seus dados financeiros.

O que é Open Banking?

Open Banking é um sistema onde os dados financeiros dos clientes podem ser compartilhados entre diferentes instituições com a devida autorização do cliente. Isso inclui informações sobre contas correntes, poupanças e transações, principalmente informações de crédito bancário.

No Brasil, o Banco Central (BC) regulamenta esse sistema para garantir a segurança e a privacidade dos dados dos usuários. Com o Open Banking, os clientes têm maior controle sobre seus dados, permitindo que compartilhem informações com bancos e fintechs para obter melhores produtos e serviços financeiros.

O que é Open Finance?

Open Finance expande o conceito de Open Banking. Além de compartilhar informações bancárias tradicionais, também inclui dados de outros serviços financeiros, como seguros, previdência privada, investimentos e câmbio. Isso proporciona uma visão mais completa das finanças de um cliente, permitindo que ele tenha acesso a produtos e serviços financeiros mais personalizados e adequados ao seu perfil.

Vantagens e desvantagens do Open Banking e Open Finance

É relevante que você avalie os prós e contras de aderir ao uso de ferramentas de compartilhamento de dados financeiros, então, eu trouxe aqui uma visão geral, que vale para a maioria das pessoas.

Vantagens:

  • Mais competição entre as instituições financeiras: com o compartilhamento de dados, bancos e outras instituições financeiras precisam se esforçar mais para oferecer serviços de qualidade para manter e atrair clientes. Isso pode resultar em taxas mais baixas, melhores condições de empréstimo e produtos financeiros mais adaptados às necessidades individuais.
  • Personalização de Serviços ao perfil de cada cliente: com acesso a uma gama maior de informações, as instituições financeiras podem oferecer serviços mais personalizados.
  • Centralização das Finanças: para os clientes, a possibilidade de ver todos os seus produtos financeiros em um só lugar facilita o gerenciamento das finanças pessoais. Isso pode ajudar a planejar o futuro de forma mais eficaz, identificar oportunidades de economia e melhorar o controle sobre os gastos e investimentos.

Desvantagens

  • Riscos de Segurança: apesar das regulamentações rigorosas, o compartilhamento de dados sempre envolve riscos, especialmente aqueles ligados à cibersegurança. Hackers e fraudadores podem tentar acessar informações sensíveis, e é essencial que as instituições financeiras invistam em sistemas de proteção robustos.
  • Complexidade: para algumas pessoas, entender e gerenciar o consentimento para compartilhamento de dados pode ser complicado. As instituições financeiras devem manter informações claras e acessíveis para ajudar os clientes a decidir conscientemente sobre o uso de seus dados. Além disso, é fundamental que a opção de desabilitar o consentimento esteja disponível.
  • Dependência Tecnológica:  o Open Banking e o Open Finance dependem fortemente de tecnologia. Isso significa que qualquer falha técnica ou problemas de conectividade podem afetar o acesso e a gestão das finanças. A inclusão digital ainda é um desafio para muitas pessoas, o que pode limitar o acesso a esses serviços.
  • Impacto no Crédito: dependendo de sua situação financeira e histórico de uso do crédito, habilitar o Open Finance pode impactar seu acesso ao crédito. Os bancos usam essas informações adicionais para avaliar o risco de crédito. Se você tiver histórico de inadimplência ou problemas financeiros, isso pode prejudicar sua capacidade de obter crédito, mesmo que você tenha regularizado suas dívidas.

Como habilitar e desabilitar Open Banking e Open Finance

Para habilitar o Open Banking e o Open Finance, basta você fornecer seu consentimento através do aplicativo ou site da instituição financeira. O processo geralmente envolve a autorização para o compartilhamento de dados específicos por um período determinado. Sempre leia em detalhes os termos e condições e atente às políticas de privacidade das instituições financeiras antes de fornecer o consentimento.

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Se você já habilitou esses instrumentos, mas mudou de ideia, é possível desabilitar a qualquer momento. No mesmo aplicativo ou site onde você aceitou a adesão ao Open Banking ou Open Finance, você consegue cancelar esta opção.

A desabilitação interrompe o compartilhamento de dados, mas não afeta os dados já compartilhados anteriormente, a menos que você solicite a exclusão específica desses dados. No menu de cada banco pode haver diferenças de nomenclatura para as funções habilitar/desabilitar o open banking e open finance, mas normalmente você irá encontrar a funcionalidade na área de configurações ou privacidade.

Avalie com cuidado antes de decidir

Usar o open banking e o open finance envolve vantagens e desvantagens. Me parece que o compartilhamento das informações é o futuro das relações entre clientes e instituições financeiras, mas a adesão só fará sentido se no seu caso pessoal as vantagens forem maiores que as desvantagens.

Antes de decidir habilitar essas funções no seu banco, avalie suas reais necessidades, preocupações com a privacidade e conforto com a tecnologia. Sua decisão precisa se basear na dinâmica de sua vida financeira e não na publicidade dos bancos sobre as vantagens. Afinal, toda escolha implica numa renúncia, e com o open bank e open finance não é diferente.

Reforço que você precisa ler atentamente os termos de uso e política de privacidade antes de habilitar qualquer serviço de compartilhamento de informações. Além disso, convém verificar se a instituição financeira tem medidas de segurança adequadas, como criptografia, autenticação de dois fatores e políticas claras sobre como seus dados serão utilizados.

 

Eduardo Mira é investidor profissional, analista CNPI, pós graduado em pedagogia empresarial, coordenador do MBA  em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos da Anhembi Morumbi, sócio do Clube FII e sócio fundador da holding financeira MR4 Participações.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Trump ameaça prender Zuckerberg se eleito presidente

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Em 2021, Trump foi banido do Facebook e Instagram, ambas plataformas da Meta

Em post na plataforma Truth Social, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e pré-candidato republicano para a próxima eleição, ameaçou, caso eleito, enviar “todos os fraudadores eleitorais para a prisão.” No mesmo texto, ele dá a entender que está falando, dentre outros, de Mark Zuckerberg.

“Eles não têm vergonha! Tudo o que posso dizer é que, se for eleito presidente, perseguiremos os defraudadores eleitorais a níveis nunca vistos e serão enviados para a prisão por longos períodos de tempo”, escreveu concluindo: “Nós já sabemos quem são. Não façam isso. ‘Zuckerbucks’, tenha cuidado.”

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Em 2021, Trump foi banido do Facebook e Instagram, ambas plataformas da Meta, após os ataques que ocorreram ao Capitólio. Posteriormente, Trump chegou a atacar Zuckerberg após a notícia de que o CEO da Meta estava sob investigação por uma doação milionária ao conselho eleitoral da Geórgia.

Por várias vezes, Trump já alfinetou e provocou Zuckerberg.

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O boi está presente na nossa vida, mais do que a gente imagina

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Sabe aquele colágeno indicado pelo seu médico que você consome diariamente? Uma importante fonte de matéria-prima, que são os subprodutos dos bovinos. Sim, o boi está presente em nossa vida, muito mais do que a gente imagina.

Para produzir o colágeno, os tecidos como couro, cascos, pele e tendões de bovinos são
processados para extrair a proteína do colágeno. Dos mesmos cascos podem ser obtidos materiais
para a fabricação de adesivos, plásticos e até a base para o pó de extintor de incêndio.

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E tem mais. O sebo, que representa 4% do peso vivo do boi, é destinado a diversos segmentos industriais, como tintas, pneus, glicerina, sabonetes, além da produção do biodiesel. A gordura pode, ainda, se transformar em chiclete, vela, detergente, cosméticos, giz e até explosivos. Esse eu não indico.

A gelatina também é feita de cartilagem e tendões desses animais. E não para por aí. Dos pelos são feitos filtros, escovas, feltros, vassouras, isolante e até materiais têxteis. O couro, jamais conhecido, é uma matéria-prima importante das indústrias exportadoras de moda e móveis.

As vísceras e o sangue não são descartados, pois juntamente com os ossos, eles se tornam farinha com alto teor de proteína usada como ingrediente para as rações de pets, por exemplo. Isso sempre autorizado pelos órgãos competentes.

As fezes vão para as plantas, lá nas fazendas mesmo, pois são usadas como esterco. Portanto, se você achava que apenas a carne e o leite são frutos do boi no seu dia a dia, saiba qu ele está presente em mais lugares do que se imagina.

E o Brasil é referência de uma produção a pasto, sustentável, que pode abastecer todo esse mercado. Realmente, do boi se aproveita tudo, até o berro.

*Carmen Perez é pecuarista e entusiasta das práticas do bem-estar animal na produção animal. Há 14 anos, trabalha intensivamente a pesquisa na fazenda Orvalho das Flores, no centro-oeste do Brasil, juntamente com o Grupo Etco, da Unesp de Jaboticabal e universidades internacionais. Foi presidente do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA) em 2017/2018.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Conab eleva previsão para segunda safra de milho a 90 milhões de toneladas em 2023/24

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A segunda safra de milho do Brasil 2023/24 foi estimada em 90 milhões de toneladas, um acréscimo de quase 2 milhões de toneladas em relação ao previsto no mês passado, segundo levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira.

Com a colheita atingindo quase metade da área semeada, a segunda safra do cereal mostra produtividades distintas nos principais Estados produtores devido a disparidades climáticas, apontou a Conab.

“Em Mato Grosso, Pará, Tocantins e parte de Goiás, as precipitações bem distribuídas ao longo do desenvolvimento da cultura têm resultado em boas produtividades nos talhões colhidos. Oposto a essa situação, a irregularidade ou falta de precipitações durante o desenvolvimento da cultura prejudicaram o potencial produtivo do cereal, principalmente no noroeste do Paraná, São Paulo e em grande parte das áreas cultivadas no Mato Grosso do Sul”, disse a estatal.

A safra total de milho foi projetada em 115,86 milhões de toneladas no 10º levantamento da Conab, um pouco acima das 114,14 milhões de toneladas esperadas no mês passado. Se confirmado, o volume representaria uma queda de 12,2% da produção brasileira frente à temporada passada.

Para a soja, a estatal manteve praticamente inalterada sua previsão, com 147,34 milhões de toneladas, 4,7% inferior ao obtido na safra 2022/23, a maior já colhida no Brasil.

A produção total de grãos e oleaginosas do país em 2023/24 foi estimada em 299,27 milhões de toneladas, 6,4% abaixo do colhido no ciclo anterior.

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Moagem de cana no centro-sul do Brasil cresce 13% na 2ª quinzena de junho

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A moagem de cana-de-açúcar do Brasil na importante região centro-sul do país atingiu 48,8 milhões de toneladas na segunda quinzena de junho, um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior, mostraram dados da  Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) na quinta-feira (11).

Getty Images

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Números ficaram um pouco abaixo das expectativas do mercado

A Unica afirmou em um relatório que a produção de açúcar no período totalizou 3,25 milhões de toneladas, um aumento anual de 20,1%, enquanto a produção total de etanol aumentou 18,5%, para 2,3 bilhões de litros.

Os números ficaram um pouco abaixo das expectativas do mercado, já que analistas consultados pela S&P Global Commodity Insights previam que a moagem de cana-de-açúcar totalizaria 49,02 milhões de toneladas e a produção de açúcar atingiria 3,27 milhões de toneladas no período.

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Yara busca aprovação do Cade para venda de ativos de fertilizantes NPK

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A Yara está buscando a autorização do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para vender ativos e direitos relacionados à produção e venda de fertilizantes NPK líquidos para uma empresa brasileira, um movimento para se manter competitiva em um mercado-chave para a empresa sediada em Oslo.

A Yara e a FassAgro, que quer comprar os ativos, não responderam imediatamente a um pedido de comentário sobre os detalhes da transação proposta, que foi reportada pela primeira vez pelo jornal Valor Econômico na quinta-feira (11) e notificada ao órgão antitruste no final de junho.

REUTERS/Victora Klesty

REUTERS/Victora Klesty

Logo da empresa Yara, em Oslo, Noruega

O movimento reflete o reposicionamento estratégico da Yara no Brasil, seu principal mercado fora da Europa, de acordo com analistas.

Atrapalhada pelas sanções ocidentais contra grandes fornecedores de fertilizantes, como Rússia e Belarus, a Yara vem perdendo participação de mercado no país e planeja se concentrar na venda e produção de produtos de maior valor agregado, disse Marcelo Mello, analista da StoneX.

O Brasil depende muito da importação de fertilizantes para mistura interna e para nutrir culturas como soja, milho e cana-de-açúcar.

De acordo com dados de importação e produção compilados pela StoneX, a participação de mercado da Yara caiu de 18% em 2021 para 11% no ano passado, uma tendência que deve continuar.

A Mosaic, maior empresa local, detinha 17% do mercado brasileiro em 2023, enquanto a Yara foi superada pelo braço local do grupo Eurochem, sediado na Suíça, que tem origem russa e agora detém 12% de participação, mostraram os dados da StoneX.

Com relação ao acordo proposto com a FassAgro, a Yara e o comprador disseram ao Cade que ambas as empresas operam na produção e comercialização de fertilizantes NPK distribuídos na forma líquida.

No entanto, como nenhuma das duas empresas tem uma grande participação nesse segmento do mercado, o negócio não ensejaria nenhuma preocupação concorrencial, disseram as partes, de acordo com documentos públicos.

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Forbes Brasil