Posted on

Como Harmonizar Pratos Frios e Vinhos para uma Experiência Sublime?

Como Harmonizar Pratos Frios e Vinhos para uma Experiência Sublime?

Harmonizar pratos frios e vinhos não é apenas uma arte, mas também uma ciência que encanta os paladares mais exigentes. Este artigo irá guiá-lo através das técnicas fundamentais para uma experiência sublime, explorando o equilíbrio entre sabores, aromas e tradições culturais, tudo isso com um toque de experiência pessoal de um sommelier profissional.

A Arte e a Ciência da Harmonização

Para compreender como harmonizar pratos frios e vinhos de forma sublime, é crucial explorar os conceitos de acidez, taninos e corpo do vinho. A acidez de um Sauvignon Blanc, por exemplo, pode complementar a frescura de uma salada cítrica. Os taninos, presentes em tintos como um Merlot, suavizam a gordura de um carpaccio. Entender estas interações é onde a ciência se funde com a arte.

A harmonização é o equilíbrio entre textura, aroma e sabor, proporcionando uma experiência sensorial completa.

Cultura e Tradições Vinícolas

Os vinhos são profundamente enraizados na cultura de seus lugares de origem. Um prato frio como o prosciutto di Parma clama por uma harmonização com um Lambrusco, criando uma viagem sensorial rumo às colinas italianas. Entender as tradições ajuda a aprofundar a experiência, ligando sentimentos às raízes culturais de cada garfada e gole.

Dicas Práticas para Harmonizações Diárias

Seja para um brunch sofisticado ou um jantar casual, segue uma lista prática para harmonizações com pratos frios:

  • Salada Caprese com Chianti: a acidez do tomate encontra o equilíbrio na doçura do Chianti.
  • Sushi e Riesling: a doçura e acidez do Riesling complementa a delicadeza do peixe cru.
  • Queijos suaves com Chardonnay: a cremosidade do queijo é elevada pelos aromas frutados do Chardonnay.

Experiência Sensorial na Harmonização

Harmonizar vinhos e pratos frios é uma dança de aromas e texturas. Experimente fechar os olhos ao degustar um queijo de cabra acompanhado de um Sauvignon Blanc e sinta como as notas cítricas transformam a experiência gustativa. Faça pausas entre as mordidas e goles para permitir que os sabores se expressem em plenitude.

Conforme exploramos, harmonizar pratos frios e vinhos é mais do que seguir regras; é uma oportunidade de vivenciar o prazer sensorial em cada combinação. Experimente, descubra suas próprias preferências e permita-se ser guiado pelas nuances de cada interação entre alimentos e vinho. Compartilhe sua experiência nos comentários e inspire outros entusiastas do vinho a desbravarem essa emocionante jornada.

Perguntas Frequentes

Quais são as regras básicas para harmonizar vinho e comida?

As regras básicas incluem equilibrar acidez, complementar doçura, suavizar textura e combinar intensidade de sabores. Vinhos ácidos, como um Sauvignon Blanc, funcionam bem com pratos ácidos, enquanto vinhos encorpados, como Cabernet Sauvignon, equilibram pratos ricos em gordura.

É possível harmonizar vinhos tintos com pratos frios?

Sim, é possível. Vinhos tintos leves, como Pinot Noir ou Beaujolais, podem acompanhar bem pratos frios, como carpaccio ou saladas com cogumelos grelhados, devido ao seu perfil menos tânico e mais frutado.

Como o clima influencia na escolha do vinho para pratos frios?

Em climas quentes, vinhos brancos leves e refrescantes, como um Vermentino, são ideais para pratos frios, pois proporcionam frescor ao paladar. Em climas mais frios, um branco equilibrado, como um Chardonnay, pode oferecer a textura necessária para pratos mais substanciosos.

O que considerar ao harmonizar vinho com salada?

Ao harmonizar vinhos com saladas, considere o molho. Vinhos brancos com boa acidez, como Sauvignon Blanc, combinam bem com molhos à base de vinagre. Já para molhos cremosos, um Chardonnay pode equilibrar a cremosidade.

Fonte:

Tudo Sobre Vinho
Posted on

Bares são novas apostas de chefs conhecidos do Rio

Já há alguns anos chefs que ganharam fama comandando restaurantes na cidade começaram a apostar também na comida da bar. Esse movimento vem ganhando cada vez mais força e já é uma nova tendência da gastronomia carioca.

Pioneiro nessa caminhada com o Boteco Rainha, Pedro Artagão destaca que os chefs conseguem assim atingir um público maior: “É uma forma de levar o nosso trabalho para um público mais diverso, em espaços onde a conversa flui e a gastronomia se torna parte do encontro”. Movimento que Elia Schramm lembra que diferentes chefs premiados pelo mundo já haviam feito, buscando operações mais simples em bistrôs e hamburguerias.

Para levar a sua assinatura gastronômica para o ambiente descontraído dos bares Artagão apostou em porções compartilháveis, com sabores intensos e apresentação simples. Foi o mesmo caminho dos outros chefs que se aventuraram depois dele. A frente do Tijolada, Thomas Troisgros revela que não há muita diferença na cozinha: “Em termos gastronômicos, o conhecimento e técnicas usadas são as mesmas. O objetivo final é sempre comida bem feita, saborosa sem invencionices”.

Já a operação requer adaptações. Bruno Katz, que recentemente levou sua expertise em bares para Búzios com a abertura do Xerelete, destaca a volumetria maior. Elia, novato no time, lembra que a bebida ganha protagonismo. “Representa cerca de 70% das vendas, contra 30% de comida, enquanto em restaurante é o inverso”, explica o comandante do Jurubeba. Outra diferença é o tempo de permanência maior dos clientes na mesa.

Nada que assuste os chefs empreendedores. Thomas lembra que os cariocas adoram esse ambiente descontraído onde você pode só ir tomar um chopp, ou comer um petisco ou um prato. Algo que todos os chefs destacaram como o que os motivou a investir nesse segmento. “É comida com boa execução, mas simples, e com chope gelado”, resume Katz.

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

O Vinho Mais Prestigiado do Chile

Crédito de Imagem: Viña Almaviva

A história inicia-se com a união entre duas grandes empresas, a francesa Baron Philippe de Rothschild com o seu Know-how em produzir grandes vinhos bordaleses, e a chilena Concha y Toro, com a sua enorme expertise em conhecer profundamente o terroir. O resultado deste casamento foi a produção do fantástico e inigualável vinho Almaviva, um néctar com qualidade ímpar e que desde a sua primeira safra em 1996, tornou-se uma uma referência chilena no mercado internacional, recebendo elogios dos críticos mais influentes dentro deste setor mundial. Neste artigo, descreverei aspectos importantes sobre este néctar chileno.

Terroir do Almaviva

A Viña Almaviva está localizada em Puente Alto, uma área alta à 650 metros acima do nível do mar, aos pés das Cordilheiras dos Andes e na margem norte do rio Maipo, dentro da Sub-região Valle del Maipo na região do Valle Central chileno. Ela possui uma área com 100 ha de vinhas e destas, 65 ha estão em produção. Da área produtiva cerca de 50% é com Cabernet Sauvignon, plantado em 1978 em pé franco. Este terroir é conhecido pela excepcional capacidade da expressão desta casta e já vos adianto que este é um detalhe precioso que é aportando também a alma ao vinho Almaviva. Os solos são pedregosos e pobres, o clima recebe influência da montanha com invernos frios e chuvosos, já os verões se caracterizam por uma longa temporada de maturação com noites frias e dias temperados.

O Vinho

A qualidade da matéria-prima é o primeiro aspecto que aporta ao vinho condições excepcionais. O blend estilo bordalês se torna uma melodia. As castas usadas para a composição do seu assemblage são cerca 2/3 de Cabernet Sauvignon, 20 a 25% de Carménère, 5 a 7% de Cabernet Franc, 1% de Petit Verdot e em algumas safras pode conter 1% de Merlot. Todo o processo da vinificação é sob vistas criteriosas de grandes técnicos, o estágio em barrica varia de 17 à 18 meses, seguindo mais 6 meses após engarrafado em cave, mas entre o engarrafamento e a chegada ao mercado são cerca de 12 meses. Deste vinho são produzidos cerca de 120 a 150 mil garrafas por safra em média, tendo o seu principal mercado a Ásia, as Américas e o continente Europeu. Um detalhe importante de se ressaltar é que o Almaviva foi o primeiro vinho chileno a se posicionar com o conceito Château.

O conceito Château foi introduzido no século XIX na França e era uma forma de honrar a maestria criativa dos viticultores de Bordeaux, que considera uma terra de exceção, uma adega central única, uma equipe técnica, as três dedicadas exclusivamente à promoção de um vinho, que é o resultado de uma busca incessante pela excelência.– Viña Almaviva –

A Explicação do Nome e Rótulo

A grande maioria das pessoas que leem o idioma português ou até o espanhol podem associar de forma equivocada o nome do vinho Almaviva com “alma viva”, mas na verdade este nome é uma homenagem ao Conde de Almaviva, este estava na figura de herói das bodas de Fígaro, uma conhecida comédia de Beaumarchais (1732-1799). Com o passar dos tempos foi remodelada para uma ópera de Mozart. Os símbolos presentes na etiqueta são designs com um tributo de homenagem a história dos chilenos ancestrais, refletem a visão de uma terra e o cosmos.

Crédito de Imagem: Viña Almaviva

Um vinho de qualidade excepcional que apresenta um equilíbrio majestoso, Robert Parker em 2013 o considerou o melhor Cabernet Sauvignon do continente americano, em 2015 foi considerado o vinho do ano no Chile, em 2017 recebeu a condecoração do melhor vinho da década e assim seguem diversas referências de sua excelência.
Desejo que você leitor tenha apreciado essas informações compiladas sobre este sensacional néctar chileno nestes resumidos parágrafos.

Desejo boas provas e saudações báquicas !

Conheça o Livro Vinho Viagem Cultural

Se você tem interesse em adquirir o livro Vinho Viagem Cultural é so clicar no link que está aqui abaixo, que ele é enviado para todos os países com dedicatória especial. 

CLIQUE AQUI E COMPRE AGORA !

Desejo boa jornada através desta rica leitura!

Interessados em editar o livro em outros países, entrar em contato com a própria autora (Dayane Casal), através do e-mail dayanecasal@yahoo.com.br ou casaldayane@gmail.com

Fonte:

Mundo de Baco por Dayane Casal
Posted on

Por que os vinhos feitos aos pés do vulcão Etna estão entre os mais cobiçados da Itália

Houve um tempo em que a região aos pés do vulcão Etna, na Sicília, era conhecida pelo volume de sua produção de vinhos, mas não necessariamente pela qualidade. No auge, havia mais de 40 mil hectares de vinhedos, vários deles em zonas menos favorecidas para a produção. Mas a situação mudou. Houve uma importante guinada para a qualidade e hoje a denominação tem apenas 1.200 hectares reconhecidos. Tanto os tintos quanto os brancos estão entre os mais cobiçados da Itália. E começam a ganhar espaço também no portfólio das importadoras que atuam no Brasil.

Do ponto de vista climático, a região é muito especial. Além de altitudes entre 400 e 1000 metros, que contribuem para a boa maturação das uvas, há uma boa variação térmica diária, com dias mais quentes e noites mais frias. A luz do Sol é refletida nas rochas do solo, contribuindo para que as uvas alcancem uma boa maturação. Há certa influência marítima, além de ventos da montanha. O clima é diferente do resto da Sicília, e há diferentes terroirs (ou “crus”), sendo os mais valorizados aqueles localizados na região norte. 

Os vinhos lá produzidos são elegantes, com boa acidez e enorme potencial de guarda. São comparados por alguns críticos aos grandes rótulos feitos na Borgonha, na França. 

De acordo com a DOC (Denominação de Origem Controlada) de Etna, os vinhos tintos devem ser produzidos com ao menos 80% da variedade local Nerello Mascalese, com adições de Nerello Cappuccio (não mais de 20%) e até 10% de uvas não-aromáticas, incluindo variedades brancas. Para a produção dos brancos, são exigidos 60% da uva branca autóctone Carricante, até 40% da também local Catarrato, e no máximo 15% de outras uvas não aromáticas. Para o Bianco Superiore, a Carricante deve compor 80% do blend.

Com o crescimento do interesse do mundo pelos vinhos feitos aos pés do Etna, mais produtores estão sendo notados. É o caso de Davide Bentivegna, responsável pela Etnella, que esteve no Brasil no final de 2024 para apresentar seus rótulos. Bentivegna conta que produz na região há muito tempo, usando técnicas ancestrais que remontam à vinificação feita pelos antigos gregos e, posteriormente, romanos. Aos poucos, foi comprando lotes de terra quando o Etna era menos valorizado. “Enquanto alguns compram carros esportivos, eu comprei hectares de terra”, diz. Hoje, tem oito hectares em diferentes terroirs e produz 20 mil garrafas por ano, 90% de vinhedos próprios e apenas 10% feitas com uvas de agricultores parceiros.

Continua após a publicidade

Seu objetivo é preservar as características naturais das uvas da região. Seus vinhedos são antigos, alguns datados de 1918, e outros anteriores à chegada da phylloxera, praga que devastou os vinhedos europeus no século 19. Produz seus vinhos de forma natural, valorizando a biodiversidade local. “Tento fazer o melhor vinho em cada safra”, conta ele. Isso significa lidar com anos melhores e outros nem tanto. “A busca pela perfeição, que alguns podem entender como uma tentativa de chegar perto de Deus, pode ser entediante. Prefiro dar chance para a natureza nos surpreender”, afirma Bentivegna.

E a natureza, de fato, é generosa com os produtores locais. Embora o vulcão seja ativo, há poucos riscos diretos. Um deles é a chuva de chuva de cinzas, que pode prejudicar a qualidade dos frutos. “Mas o Etna é benéfico para nós. E é um show quando está ativo”, brinca o produtor.

O problema, como costuma acontecer com os grandes vinhos, é o preço. O rótulo mais barato da Etnella, o Artigiano Rosso, custa R$ 564. O mais caro, Kaos Rosso 2020, custa R$ 1.128. Os dois, junto com outras opções, entre tintos, brancos e um laranja, da Etnella são importados pela Vinci, marca da Mistral. 

Outros produtores, conhecidos pelo trabalho em diferentes regiões da Itália, também estão de olho em terras aos pés do vulcão. Angelo Gaja, principal nome do Piemonte, reconhecido por colocar o Barbaresco entre os grandes vinhos do mundo, tem um projeto de enorme qualidade na Sicília. São dois rótulos, Idda Etna Bianco e Idda Etna Rosso, ambos importados pela Mistral, vendidos por R$ 988 cada.

Publicidade

Fonte:

Vinho – VEJA
Posted on

Jurubeba: o novo bar com a cara do Rio

O chef Elia Schramm, conhecido por comandar casas de sucesso como Baboo e Si-Chou, acaba de inaugurar o Jurubeba, um bar que traduz a essência carioca em um ambiente acolhedor e cheio de personalidade. Localizado na esquina das ruas Real Grandeza e Ipu, em Botafogo, o espaço abriu as portas há uma semana.

Bruno Chateaubriand
<span class=”hidden”>–</span>Bruno Chateaubriand/Veja Rio

No último sábado (11), o movimento era tanto que a calçada virou ponto de encontro, com dezenas de pessoas aguardando uma mesa. Não é para menos: Elia, que já conquistou uma estrela Michelin, agora materializou sua paixão por bares em um projeto pessoal que transborda autenticidade. Ele mesmo está no dia a dia, fechando o caixa e garantindo que tudo funcione com perfeição.

O chef Elia Schramm, conhecido por comandar casas de sucesso como Baboo e Si Chou, acaba de inaugurar o Jurubeba
O chef Elia Schramm, conhecido por comandar casas de sucesso como Baboo e Si Chou, acaba de inaugurar o Jurubeba em Botafogo.Reprodução/Instagram

O ambiente descontraído e charmoso do Jurubeba é outro atrativo. A decoração, composta por peças garimpadas na Rua do Lavradio, tem um ar vintage e acolhedor, perfeito para quem quer relaxar com boa comida e ótimos drinks.

Continua após a publicidade

No cardápio, o destaque fica por conta do Galo Jurubeba (R$ 32,00), uma combinação de cachaças, vermute de jurubeba e redução de cerveja dunkel que já virou o hit da casa. As batidas, servidas em versões de 50mL (R$ 8,00) e 150mL (R$ 13,00), são um convite irresistível para experimentar.

Entre as comidinhas, a Moelinha Ferrugem (R$ 36,00) e o Maria Bonita & Lampião (R$ 35,00) prometem conquistar os paladares. O primeiro é uma moela de galinha ao molho ferrugem com salsinha, enquanto o segundo traz coalho grelhado com melado picante e crocante de caju.

O Jurubeba é um novo endereço com a cara do Rio: descontraído, delicioso e com aquele toque especial de um chef que sabe como ninguém criar experiências memoráveis. Vale a visita!

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Barbera, a casta italiana que encontrou um lar no Brasil e oferece o vinho mais gastronômico de todos

A viticultura nacional está intimamente ligada à vinda dos imigrantes italianos para o Brasil, notadamente para o Sul do país. Muitas técnicas de cultivo e vinificação foram introduzidas no Brasil pelos colonos italianos, especialmente por aqueles que se fixaram na Serra Gaúcha. Com eles também veio a tentativa, na maioria das vezes frutífera, de plantar e produzir vinhos a partir das castas italianas. Assim, vinhos das uvas Malvasia, Moscato, Trebbiano, Ancellotta, Nebbiolo, Rego, Sangiovese, Teroldego e Barbera hoje são oferecidos ao consumidor nacional. A Barbera, ao meu ver, oferece o vinho mais gastronômico de todos e o que mais se harmoniza com o gosto do brasileiro, seja pela sua acidez, seja pela sua, razoável, complexidade e, assim, pelo prazer que entrega. 

A uva Barbera, originária do Piemonte, é amplamente cultivada em diversas regiões do mundo, incluindo Estados Unidos, Argentina, Austrália e Brasil. Fora da Itália, os vinhos produzidos com essa casta mantêm características marcantes, como alta acidez e taninos suaves, mas podem apresentar variações de acordo com o terroir e as técnicas de vinificação locais. Nos Estados Unidos, especialmente na Califórnia, a Barbera é valorizada por sua acidez, que confere frescor aos vinhos. Os exemplares californianos tendem a ser frutados, com notas de cerejas e frutas vermelhas, e corpo médio. Na Argentina, a Barbera é cultivada principalmente nas províncias de Mendoza e San Juan, resultando em vinhos que combinam a acidez típica da uva com a intensidade frutada característica dos vinhos argentinos. Na Austrália, a Barbera é cultivada em regiões como King Valley e McLaren Vale, produzindo vinhos que equilibram a acidez vibrante com sabores de frutas maduras. 

Voltando ao Brasil, a Barbera é cultivada em algumas regiões vinícolas, com destaque para a Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul. A Embrapa Uva e Vinho registra a presença dessa casta no país, onde foi introduzida por imigrantes italianos, como tratado acima. Entre os vinhos brasileiros produzidos com a uva Barbera, merecem destaque vários; a começar, pelo Salton Paradoxo Barbera, vinho elaborado exclusivamente com uvas Barbera, apresenta aromas de frutas vermelhas e uma acidez marcante, típico da casta. Já o Miolo Reserva Barbera, também varietal, destaca as características da Barbera, com notas de cereja e framboesa, e um final agradável. O Luiz Argenta Barbera, da Serra Gaúcha, é um vinho que oferece um perfil frutado com boa acidez, refletindo o potencial da Barbera no terroir brasileiro. O Pizzato Barbera, evidencia a tipicidade da casta, com equilíbrio entre frescor e estrutura, ideal para acompanhar pratos da culinária italiana, especialmente massas com molhos ácidos.

Por seu turno, o Casa Valduga Duetto Barbera Merlot, que é um corte que harmoniza a acidez da Barbera com a maciez da Merlot, resulta em um vinho equilibrado e versátil. A Vinícola Don Affonso, produz, em Caxias do Sul, o Parole di Famiglia, um Barbera, de frescor incrível. O Michele Carraro – Barbera Piemonte vem do Vale dos Vinhedos e é um vinho muito bem estruturado, com acidez equilibrada, álcool bem integrado e taninos aveludados, é vinho de guarda e complexidade ímpar, harmonizando muito bem com caças, como, por exemplo, um cabrito com coradas. Esses vinhos refletem a adaptação da Barbera ao terroir brasileiro, mantendo a acidez característica da uva e incorporando nuances locais que enriquecem sua complexidade. Salut!!

Fonte:

vinho – Jovem Pan
Posted on

Novidades da estação: festa paraense, novo restaurante em Itacoatiara e outras delícias

Pescados na Brasa com festa e clipe
O paraense Pescados na Brasa, no Riachuelo, Zona Norte, promove neste domingo (12), às 13h, o seu tradicional carimbó. A primeira edição de 2025 vai celebrar o aniversário de Belém (409 anos) e da cozinheira e sócia da casa, Adriana Veloso, com muita comida típica e palco na rua, que é fechada para lazer aos domingos. As atrações do dia especial são o grupo regional Afroribeirinhos (do cantor e compositor manauara Dibob da Silva e Frank Russo), o Aturiá, grupo de carimbó formado por mulheres, e DJ Letto, nos intervalos. Haverá gravação do clipe da música criada pelo Afroribeirinhos em homenagem ao Pescados na Brasa, com a participação do Carimbó dos Altos, grupo de pernaltas.

+ No radar de novidades, dose dupla no Bar do Zeca e nova carta no Áriz

Comidas tradicionais como tacacá, maniçoba, caruru e vatapá paraense serão servidos em pequenas porções a partir de R$ 20,00. Duas novidades entram no menu fixo da casa: o Pato no Tucupi (R$ 189,90, para duas pessoas) e o Ver-o-Peso (pescada amarela frita ao molho escabeche, preparada com molho de tomate artesanal, enriquecido com lula, polvo e camarão, finalizado com coentro fresco, acompanha arroz branco e farofa (R$ 185,90, serve duas pessoas). As mesas na rua são disputadas em dias de evento, a dica é chegar cedo para garantir o lugar e se deliciar também com os quitutes de Adriana. A casa abre às 11h.
Pescados na Brasa. Rua Vitor Meireles, 92, Riachuelo, tels.: 2239-9540 / 99359-4753. @pescadosnabrasa

Calma é a boa em Itacoatiara
Um novo restaurante nasce na região oceânica de Niterói, no lugar de um antigo conhecido. Agora em voo solo, chef Jess Hulme abriu o Calma onde funcionava o Pitanga, belo espaço à beira-mar de Itacoatiara. O menu se pauta em frutos do mar e ingredientes sazonais. O restaurante funciona de sexta a domingo e feriados, e estreia com o menu degustação apresentado em sete passos (R$ 227,00 por pessoa), com esfiha de pato e hortelã entre as entradas; ravioli de abóbora cabotiá, pesto e pistache entre os principais; e pêssego, mascarpone e caramelo salgado como opção de sobremesa. A chef também oferece opções à la carte como o tartar de atum, baru, pistache e creme azedo, com focaccia (R$ 83,00); e o kibe cru libanês, bulgur, hortelã, coalhada, pepino e pão folha (R$ 78,00).
Calma. Rua das Orquídeas, 8, Itacoatiara, Niterói. Reservas no whatsapp: (21) 2610-9778. 

Compartilhe essa matéria via:

Continua após a publicidade

.
Adega Santiago: prato com frescores do mar é opção de verão./Divulgação

Balcão do Mar na Adega Santiago
No Shopping Village Mall, a Adega Santiago oferece uma opção refrescante para o verão: o Balcão do Mar, com sugestões especiais de peixes frescos e frutos do mar. Há carpaccio de polvo (R$ 146,00); ostras de Satna Catarina (R$ 67,00, 1/2 dúzia); prato de peixes frescos e camarão (R$ 149,00); polvo à galega (R$ 172,00); e o platô do mar (R$ 181,00) que inclui quatro quatro ostras, duas ostras com ovas de salmão e yuzu, duas vieiras e crudo de atum; além da vieira na concha (R$ 38,00 a unidade), preparada com azeite, limão, raiz forte e tabasco. Para acompanhar, a casa oferece uma seleção de drinks como o Asador Martini (R$ 55,00) que mistura Bourbon, Jerez, bitter de laranja e maracujá.
Adega Santiago. Shopping Village Mall, 2º Piso, tel.: (21) 3900-1605. @adegasantiago

.
BistrOgro: todo dia tem promoção de hambúrgueres com batata./Divulgação
Continua após a publicidade

A Hora Feliz do Bistrogro
A Happy Hour do Ogro está bonita no BistrOgro do New York City Center. O restaurante do chef Jimmy Ogro oferece o momento burger, onde todos os sanduíches do cardápio, acompanhados de batata-frita, saem por R$ 39,90. Por exemplo, o tudo bacon você, um blend suíno com maionese de bacon, queijo, bbq com bacon e picles de Jalapeño, no brioche. Tem todos os dias, das 16h até o fechamento. E tem mai: entre 16h e 20h, tem desconto de 50% em drinques e chopes, além de 20% nos petiscos. A carta de bebidas traz drinques autorais saindo a R$ 19,90 na promoção, como o Ogrow Mule, que vem com vodka, xarope de gengibre, limão e espuma de goiaba.
BistrOgro New York City Center. Av. das Américas, 5000, Barra da Tijuca, tel.: (21) 99343-4442. @bistrogro.rio

.
Nusa: verão com salmão e outras delícias na bagel./Divulgação

Verão no Nusa Café
As casas de Ipanema e Leblon ganharam novo menu com 10 itens leves e refrescantes para a estação mais quente do ano. O Smoothie (R$ 30,00) é preparado com matcha spirulina, banana congelada, couve, leite de aveia e mel. Na ala de café e brunch, a estrela do menu é o Beneditino Delux (R$ 60,00), um megabrioche na manteiga, sour cream, presunto royale, dois ovos pochê, hollandaise, espinafre, flor de avocado, granola da casa e redução de balsâmico. Outra opção é o Pink Toast (R$ 38,00), um toast preparado com sourdough, hummus de beterraba, abacate, ovo pochê, queijo de cabra e redução de balsâmico. No almoço, o Salmão no Pistache (R$ 69,00) é servido em crosta de pistache com mix de legumes como couve flor, brócolis, cogumelo, tomatinhos, minicebola e cenoura.
Nusa Café Brunch & Bistrô. Loja de Ipanema na Rua Vinicius de Moraes, 129, tel.: (21) 3228-3562. @nusacafebistro

Continua após a publicidade

BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:

IOS: https://abr.ai/comerebeber-ios
ANDROID: https://abr.ai/comerebeber-android

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Janeiro sóbrio? Confira uma lista de ótimos drinques sem álcool pelo Rio

O Virgin Cocktail é e versão “soft” do Zazá Bistrô Tropical (Rua Joana Angélica 40, Ipanema, tel.: 99530-7173), feita com purê de pêssego, xarope de melão, suco de cítrico de tangerina e siciliano, club soda, espuma de gengibre com pó de hibisco R$ 30,00).

,
Zazá: coquetel “virgem” aposta em frutas amarelas,/Divulgação

+ Rio vai ganhar o melhor listening bar do Brasil em 2025

Na pizzaria Ferro e Farinha (loja de Botafogo na Rua Arnaldo Quintela, 23, tel.: 99349-4285), o bar comandado por Alex Miranda acaba de lançar nova carta com ala especial de drinques sem álcool. Chegam sugestões como o The Big Apple (R$ 24,00), sour refrescante de limão com maça verde.

Compartilhe essa matéria via:

Continua após a publicidade

Na Babbo Osteria (Rua Barão da Torre, 632, Ipanema), a chefe de bar Paula Diniz tem opções leves como o Olivia (R$ 28,00), coquetel que leva morango com limão siciliano, grenadine e albumina.

Babbo: morango e limão siciliano no Olivia
Babbo: morango e limão siciliano no OliviaRodrigo Azevedo/Divulgação

Nem só de álcool vive o ótimo Liz Cocktail & Co (Rua Dias Ferreira, 679-A, Leblon): saem do balcão misturas como a do Like a real virgin (R$ 21,00), feito com ginger ale, shrub de morango, abacaxi e laranja. Há ainda o Below Zero (R$ 21,00), com Heineken zero, abacaxi, limão taiti e hortelã.

Continua após a publicidade

Entre as opções do Áriz (Rua Dias Ferreira, 50, Leblon), casa de espumantes e coquetéis, o Rio Tropical (R$ 25,00) é preparado com redução de maracujá com especiarias, xarope de torta de maçã, suco de limão e espumante sem álcool, e o refrescante Ariza (R$ 25,00) é feito com frutas vermelhas, água tônica, gengibre e manjericão.

Áriz: frutas vermelhas, tônica, gengibre e manjericão
Áriz: frutas vermelhas, tônica, gengibre e manjericãoTomás Vélez/Divulgação

O bartender Walmyr Monteiro, do bar Hocus Pocus DNA (Rua Dezenove de Fevereiro, 186, Botafogo), mostra que não é só de cerveja que vivem. Na carta há opções de drinques sem álcool como o Elixir de frutas vermelhas (R$ 24,00), com shrub de frutas vermelhas, limão taiti, água com gás, espuma de capim limão e folhas de hortelã. E o Elixir de manga (R$ 24,00), igual ao anterior, só que com shrub de manga.

Continua após a publicidade

BAIXE O APP COMER & BEBER E ESCOLHA UM ESTABELECIMENTO:

IOS: https://abr.ai/comerebeber-ios
ANDROID: https://abr.ai/comerebeber-android

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Cadeg celebra 63 anos com música e promoção de robalo e bacalhau

Palestras, exposição de carros antigos, feira de moda e promoções estão entre as atrações dos Festival de Verão 2025 no Cadeg, em Benfica. O evento vai desta quinta (9) a 9 de fevereiro, comemorando os 63 anos do mercado municipal.

+ No radar de novidades, dose dupla no Bar do Zeca e nova carta no Áriz

No dia 18 de janeiro, ao meio-dia, será realizada uma palestra sobre a refrescância dos vinhos verdes e, logo depois, às 13h, os clientes poderão aprender mais sobre drinks refrescantes para os dias da estação mais quente do ano. Além disso, nos dias 8 e 9 de fevereiro, a programação será focada nas crianças, que poderão participar do bailinho infantil de carnaval.

Compartilhe essa matéria via:

A tradicional exposição de carros antigos vai ocorrer no dia 19 de janeiro, às 14h, e a feira de moda está em cartaz aos sábados e domingos, até o término do festival. Além disso, seis restaurantes terão música ao vivo nos finais de semana.

Continua após a publicidade

Além de promoções em lojas de vinho e flores do mercado, restaurantes criaram pratos para o festival. No Barsa, por exemplo, o cascão de bacalhau é gratinado com Catupiry e leva palmito, alho poró e queijo curado. Opção com acompanhamento de arroz marroquino e musseline de raízes (baroa, inhame e batata), com leite de coco e açafrão (serve duas pesoas a R$ 119,90). na compra de duas caipirinhas de frutas brasileiras (como maracujá, umbu, cajá, seriguela e graviola), a terceira é por conta da casa. No Empório Gourmet, o prato é o filé de robalo grelhado sobre creme de mandioca ao coco, e pesto de brócolis, guarnecido com arroz de brócolis e camarões bronzeados no alho (R$ 129,90, para duas pessoas; R$ 74,90, individual).
Cadeg. Rua Capitão Félix, 110, Benfica. @cadegrio

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Gastronomia, por Bruno Calixto: a evolução da cozinha italiana do Cipriani

Ensaios estéticos à mesa, o salão luxuoso, produtos de altíssima qualidade, vindos da Itália ou garimpados por aqui entre pequenos produtores, entre queijos, charcutaria e caviar. Tomates em diferentes texturas, frutas e flores aos montes.

As comidinhas do novo menu do Cipriani
<span class=”hidden”>–</span>Rafael Bokor/Divulgação

Nello Cassesse, desde 2016 à frente do Cipriani, lançou um novo menu, mantendo o contato com os sabores clássicos do Norte ao Sul da sua Itália, inovou na evolução da gastronomia, acentuou mais sabores e, para confirmar as apostas, não deixou perder a essência da casa, o italiano fora da Itália número 1 do mundo, segundo o guia 50 Top Italy 2024, divulgado essa semana.

A estrela Michelin desde 2016 e as ótimas posições no 50 Best não mentem: ali se faz gastronomia com arte, mesclando cores, texturas e sabores. A meia-luz, temperatura fresca na medida, um piano logo na entrada. Neste novo menu ainda mais delicadas influências asiáticas — presentes em países latino-americanos como o Peru, onde a Belmond mantém oito operações

Cipriani
<span class=”hidden”>–</span>Bruno Calixto/Divulgação
Continua após a publicidade

O Culatello di Zibello — salame italiano originário da região de Parma — acende o vermelho em meio à toalha de linho branco, e derrete na boca. Assim como a carne bovina Dry Age (maturada por 40 a 50 dias) na brasa, servida com ciambotta (prato de legumes típico de verão no Sul da Itália) e emulsão de tomate, carne e xarope defumado de uísque. Ui!

A potência da costa siciliana está nos frutos do mar e nas massas com molhos do Norte do país, entre outros, combinados a jogos de texturas. Atenção para o canolo com tartar de atum com purê de laranja queimada. É divino.

Cipriani
<span class=”hidden”>–</span>Rafael Bokor/Divulgação
Continua após a publicidade

Entre os pratos principais, destaque para o risoto com manteiga azeda, emulsão de ouriço, ostra defumada, óleo essencial de crustáceos, missô vermelho e ar de alface-do-mar. Esplêndido! A gente vai de colher mesmo, e o prato é uma concha de cerâmica linda. Outra novidade por ali, onde a louça branca Vista Alegre sempre reinou absoluta.

Nello Cassesse
<span class=”hidden”>–</span>Rafael Bokor/Divulgação

Uma nova versão de tiramisù, uma seleção de queijos maturados, os petit-fours e o sorvete da casa chegam para encerrar a viagem que dura 11 (R$ 605) ou 14 etapas (R$ 735).

Continua após a publicidade

Antes de aportar no Copa, Nello passou por cozinhas estreladas como Taverna Estia (2 estrelas) e nos londrinos Maze, Petrus (ambos 1 estrela) e Gordon Ramsey (3 estrelas). Ele me contou que queria trazer “uma cozinha italiana mais moderna e leve”. O chef que nasceu em Nápoles pode tudo, afinal de contas sua casa está entre os 100 melhores da América Latina.

Cipriani
<span class=”hidden”>–</span>Rafael Bokor/Divulgação
Cipriani
<span class=”hidden”>–</span>Rafael Bokor/Divulgação
Continua após a publicidade

Sempre é bom estar no Copa, onde em 1997, ano do centenário da Academia Brasileira de Letras, o gênio peruano Mario Vargas Llosa ficou hospedado, assim como alguns dos maiores astros do rock, estrelas de Hollywood e chefes de Estado do século 20. Brigitte Bardot concedeu uma coletiva dali em 1964. Ao longo dos últimos cem anos, o hotel hospedou cerca de 3 milhões de pessoas. Em 1925, o físico alemão Albert Einstein compareceu a um almoço oferecido pelo empresário Assis Chateaubriand, o dono do Diários Associados, no terraço do Copacabana Palace, que hoje tem um morador ilustre: o cantor Jorge Ben. Desde 2018, o autor de “País Tropical” mora por ali. Mudou-se para lá por conta de uma reforma em seu apartamento e nunca mais saiu. Faz bem, Ben!

tarja calixto
<span class=”hidden”>–</span>Arquivo pessoal/Reprodução
Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO