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Resiliência e diversificação levaram Whindersson a faturar R$ 18 mi

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Foto de Whindersson Nunes para Forbes Brasil

“O que eu quero para mim eu quero para os outros”, diz Whindersson Nunes. Foto: Victor Affaro

Em 2013, um jovem humorista de 15 anos começava a postar vídeos despretensiosos, com edição simples, gravados em seu quarto. Três anos depois, Whindersson Nunes foi apontado como o segundo youtuber mais influente do mundo (Snack) e, no fim do ano passado, o influenciador mais querido pelo público brasileiro (Youpix/MindMiners). Na plataforma de vídeos, tem atualmente 44 milhões de inscritos e um conteúdo que soma mais de 3 bilhões de visualizações. No Instagram, são 59 milhões de seguidores.

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“Tenho preferência por contar histórias de superação, que incentivam as pessoas. Gosto muito de mostrar que todos podem alcançar seus objetivos quando se tem determinação e dedicação”, conta o piauiense, que coleciona prêmios, como o de humorista favorito do Meus Prêmios Nick e o de melhor humorista do Prêmio Jovem Brasileiro.

Para além dos vídeos virais, Whindersson também faz sucesso no stand-up, na atuação e na música. Lançou na Netflix três especiais de comédia: *Adulto* (2019), *É de Mim Mesmo* (2022) e *Isso Não É um Culto* (2023). Entre os trabalhos como ator, destacam-se papéis de protagonismo na série de televisão *Os Roni* (2019-21), do Multishow, na franquia de filmes *Os Parças* (2017 e 2019) e no longa *Detetive Madeinusa* (2021). Já sob o codinome Lil Whind, explora a cena da música trap. Em 2021, anunciou que iria se aventurar no boxe, fazendo uma luta de exibição com o campeão Popó (o embate foi realizado em janeiro de 2022 e ajudou Popó a subir de 500 mil seguidores para os atuais 6,5 milhões no Instagram). No ano passado, Whindersson disputou o High Stakes, evento de lutas entre celebridades, no qual chegou até a semifinal.

“Ouvi muitos empresários dizendo que uma empresa vale mais quanto mais vertentes ela tiver. Então, comecei a procurar entender mais, analisei minhas empresas e hoje venho fazendo isso”, reflete ele, que em 2023 teve um faturamento de R$ 18 milhões. “Acredito que muitos têm dinheiro, fama e sucesso por um tempo, mas durabilidade só tem quem apresenta resultados. Por isso venho sempre tentando inovar nos meus conteúdos e fazer diferente para me destacar.”

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O artista também ficou conhecido por falar abertamente sobre saúde mental e sobre sua luta contra a depressão, além de suas ações filantrópicas, como a doação de R$ 1 milhão para a fundação Lar de Maria Piauí, que ajuda no tratamento de crianças com câncer. “Amar o próximo como a ti mesmo é o mandamento mais bonito. Em uma situação crítica, gostaria que alguém ajudasse a mim ou minha família e meus amigos. O que eu quero para mim eu quero para os outros.”

*Reportagem publicada na edição 117 da revista Forbes, em março de 2024.*

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Um brinde! Rio é o terceiro estado com mais cachaças registradas no Brasil

O Rio é o 3º estado com maior número de cachaças registradas, de acordo com o Anuário da Cachaça 2024, produzido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac). O documento faz referência ao ano de 2023 e lista 537 produtos no Rio, com destaques para os municípios de Duas Barras, com 70 cachaças, e Paraty, com 87.

O Anuário informa ainda que o Rio é o 5º estado que mais produz cachaça, perdendo para a campeão Minas Gerais (504), além de São Paulo (169), Espírito Santo (81) e Santa Catarina (68). O Sudeste possui o maior número de cachaçarias registradas no Brasil: são 819 estabelecimentos, concentrando 67,3% do total do país.

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Outro dado animador para o setor é que existe pelo menos uma cachaçaria registrada em 13% dos municípios brasileiros. O número de alambiques registrados no MAPA aumentou em 7,8% em relação ao ano anterior (2022).

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Este crescimento é importante para o consumidor, porque cada cachaçaria registrada passa por rigorosas inspeções de qualidade. O aumento no número de registros também reflete a crescente profissionalização e regulamentação do setor.

Segundo Carlos Alberto Corrêa, diretor da cachaçaria Tellura, que tem rótulos premiados internacionalmente, fabricados em Campos dos Goytacazes, o mercado da cachaça movimenta R$ 15,5 bilhões anualmente no Brasil.

Ranking dos estados com mais cachaças registradas:

  • Minas Gerais – 2144
  • São Paulo – 901
  • Rio de Janeiro – 537
  • Rio Grande do Sul – 420
  • Santa Catarina – 340
  • Paraíba – 295
  • Espírito Santo – 242
  • Paraná – 210
  • Goiás – 169
  • Bahia – 152

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Depois do Elena e do Eleninha, Horto vai ganhar mais uma casa de peso

Área que mais experimentou mudanças e recebeu novidades no último ano, levando em consideração o “mapa gastronômico” do Rio, o Horto está prestes a presenciar a abertura de um complexo de sabores com a fachada na Rua Pacheco Leão, a via principal do bairro. O novo empreendimento está sendo chamado de Casa Horto, e abrigará mais de um restaurante, com diferentes nomes, cardápios e especialidades. A casa deve abrir em “soft opening” no fim de julho e, oficialmente, no início de agosto.

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O projeto prevê um restaurante dedicado às carnes grelhadas no primeiro andar, e um espaço para peixes e frutos do mar no superior, ambos ligados por escadas e um elevador para PcD, conforme se vê da calçada, pelas janelas amplas e o trecho da parede vazado por grades de ferro.

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Pacheco Leão: palmeira imperial solitária sobe à frente do terraço do novo espaçoVeja Rio/Arquivo pessoal

O bar do conjunto fica na área da esquina com a Rua Alberto Ribeiro, com larga escada levando ao terraço que tem vista nos fundos para o Corcovado. A premiada mixologista Jessica Sanchez foi chamada para assinar a coquetelaria. À frente do espaço, na calçada, ergue-se a enorme palmeira imperial que é única na rua, situada fora das grades que delimitam o arvoredo do Jardim Botânico.

As obras que vinham deixando curiosos os moradores da região estão praticamente concluídas, e pode-se apreciar da calçada o interior com grandes luminárias rústicas de madeira, e o espaço dos banheiros com grafite colorido cobrindo as paredes. No mesmo quarteirão, em sobrado contíguo, funcionará uma boulangerie.

O local do novo complexo já abrigou, em tempos idos, o restaurante Couve Flor e os bares Sobe e Paxeco, no mesmo quarteirão onde está o Elena, projeto de vulto semelhante localizado na outra esquina. A Pacheco Leão conta ainda, no espaço de dois quarteirões, com o bar Eleninha, a confeitaria Absurda e o Jojô Café Bistrô. E vem mais agito pela frente: pelas mãos do grupo Gitan, de restaurantes como Spicy Fish e Posì Mozza & Mare, mais um empreendimento abrirá em imóvel vizinho, alugado na esquina da rua Mestre Joviniano.

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Com o fechamento recente da padaria Século XX, ponto de referência na famosa esquina da Rua Von Martius, na entrada dos fundos da Rede Globo, a expectativa é de que o ponto também seja ocupado pela gastronomia, na quadra onde estão a boulangerie La Bicyclette e o bar asiático Katz-sú. Marcas conhecidas da comilança carioca vêm sondando o ponto.

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Ibovespa fecha em alta pela 11° sessão consecutiva

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O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (15), estendendo os ganhos para uma décima primeira sessão consecutiva. O movimento foi puxado pelas ações de exportadoras e acompanhou o avanço dos índices acionários em Nova York.

O índic acionário encerrou com alta de 0,33%, a 129.320,96 pontos, após chegar a 129.485,44 pontos no melhor momento e a 128.723,20 pontos na mínima do dia, segundo dados preliminares.

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A sequência de 11 altas iguala a série de ganhos apurada entre o fim de 2017 e o início de 2018. No ano, contudo, o indicador ainda acumula queda de mais de 3%.

O volume financeiro somava R$ 13,8 bilhões antes dos ajustes finais.

Para Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital, o pregão abriu em alta, mas ao longo do dia operou de lado por causa da repercurssão do atentado contra Trump. “O mercado acredita que a chance do Trump ganhar a eleição aumentou já que o candidato ficou em foco. Mesmo que a eleição de Trump eleve os riscos fiscais nos EUA, o mercado não vê com bons olhos a reeleição de Joe Biden”, afirma.

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Além disso, hoje (15) foi divulgado o relatório Focus sobre a perspectiva da Selic. “Não houve mudanças (para final de 24, 10,50% e para 2025, 9,5%,), mas atualizou a perspectiva do IPCA em 2024 e reduziu de 4,02% para 4%. Apesar disso, ainda continua acima da meta que é 3% e para 2025 aumentou para 3,90% (antes era 3,88%)”, diz Mendonça.

Mercados: quem ganha e quem perde com o atentado contra Trump

Quanto a divulgação do IBC-Br que é considerado uma prévia do PIB, o indíce subiu 0,25% em maio, em 12 meses, avançou 1,66%. Em 2024, teve a expansão de 2,01%. “Isso mostra uma economia um pouco mais acelerada, deixando os investidores um pouco mais confiantes”, afirma a especialista.

O dólar à vista fechou a segunda-feira (15) em alta ante o real, acompanhando o avanço da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes, após o atentado contra o ex-presidente Donald Trump elevar as apostas de que ele vencerá as eleições nos EUA em novembro.

A moeda encerrou o dia cotado a R$ 5,4451 na venda, em alta de 0,26%. Em julho, no entanto, a divisa acumula baixa de 2,61%.

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Às 17h03, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,14%, a R$ 5,4510 na venda.

(Com Reuters)

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Mercados: quem ganha e quem perde com o atentado contra Trump

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O atentado fracassado no sábado (13) contra a vida de Donald Trump, provável candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, provocou um impacto profundo nos mercados ao redor do mundo no primeiro dia de negócios após o evento. Trump ficou ferido sem gravidade, mas o ataque a tiros durante um comício na Pensilvânia deverá ter um efeito positivo em sua campanha.

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A convicção dos analistas é que o tiro vai aumentar a simpatia para com o candidato e ajudar a unificar o partido republicano ao redor da candidatura do ex-presidente. “Isso vai dar mais força a campanha de Trump. Vejo poucas chances do partido democrata em reverter essa situação” diz o economista André Perfeito. “O candidato democrata Joseph Biden já estava fragilizado nos últimos dias e uma eventual troca de candidatura agora irá se encontrar prejudicada.” Segundo Perfeito, “atacar Trump neste momento pode apenas reforçar sua posição”.

Isso ajudou boa parte dos mercados. Os investidores tomam como parâmetro a política econômica do primeiro mandato de Trump, entre 2017 e 2021. Na presidência, ele foi rígido contra a imigração, reforçou o protecionismo e reduziu os impostos sobre as grandes empresas. Por isso, os principais índice acionários americanos fecharam em alta nesta segunda-feira (15) devido às expectativas de que medidas semelhantes sejam implantadas, o que beneficiaria as companhias de maior porte.

Para os especialistas, uma nova presidência de Trump provavelmente resultaria em uma política comercial mais agressiva, uma extensão dos cortes de impostos e desregulamentação em várias áreas, desde mudanças climáticas até criptomoedas.

“O atentado no sábado ampliou as apostas de vitória do republicano e reforçou o ‘Trump trade’”, avalia Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.

Além disso, os investidores se animaram com declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, de que não seria necessário esperar a inflação cair para a meta de 2% ao ano antes de começar a reduzir os juros.

Mercados emergentes

Ao contrário do que seria de se esperar, o evento, até agora, não desencadeou uma fuga para investimentos seguros como títulos do Tesouro americano e ouro. A reação inicial dos ativos de maior risco também foi moderada.

Porém, o impacto deve ser menos positivo para os ativos de mercados emergentes. “A semana começa com bastante aversão ao risco”, diz Cristiane Quartaroli economista-chefe do Ouribank. “Além do atentado contra o candidato no fim de semana, houve notícias ruins como o resultado fraco da economia chinesa e há preocupações com o desempenho fiscal no Brasil”, disse ela.

O dólar comercial encerrou a sessão em alta, puxado por um movimento global de valorização da moeda americana após o atentadoA pressão ficou concentrada em moedas de países de países emergentes mais sensíveis aos desenvolvimentos da política americana. O dólar à vista fechou em alta de 0,26%, a R$ 5,4451, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,4768 e a mínima de R$ 5,4309. Já o euro comercial subiu 0,19%, a R$ 5,9342.

O efeito macro de uma eventual vitória de Trump é mais perceptível no dólar. “Isso reflete o entendimento de que um novo governo do republicano traria uma política fiscal mais frouxa, via corte de impostos, enquanto a política comercial poderia trazer maior taxação contra outros países, o que desfavorece emergentes como o Brasil”, explica Nishimura.

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Futuros do café robusta recuam em Chicago; açúcar sobe

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Reuters

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Colheita de café na Costa Rica

Os futuros do café robusta na ICE caíram nesta segunda-feira, após máxima histórica na semana passada, enquanto os preços do açúcar subiram.

Café

  • O contrato setembro do café robusta caiu 0,7%, a 4.583 dólares a tonelada. O mercado estabeleceu um recorde de 4.681 dólares na semana passada.

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  • Os revendedores disseram que as preocupações com o tempo seco no Brasil ajudaram a alimentar o recente aumento dos preços.
  • “As exportações lentas do Vietnã… e as chuvas abaixo da média no Estado brasileiro de Minas Gerais em junho sustentaram o sentimento otimista”, afirmou a BMI em nota.
  • O contrato setembro do café arábica caiu 2,7%, a 2,4215 dólares por libra-peso, caindo ainda mais em relação à máxima de dois anos e meio da semana passada, de 2,5530 dólares.

Açúcar

  • O contrato outubro do açúcar bruto subiu 2,9%, a 19,76 centavos de dólar por libra-peso.
  • O agosto do açúcar branco, que expira na terça-feira, fechou em alta de 4,4%, a 571,60 dólares a tonelada.

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Flávia Brunelli participa do podcast “Under 30 – A Jornada”

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Flávia Brunelli, eleita Forbes Under 2023, conversou com Vera Ondei, editora de Forbes Agro, no “Forbes Under 30 – A Jornada”, série de podcasts apresentada por Johnnie Walker*.

Na Itália, a família de Flávia cria suínos há 90 anos. No Brasil, são criadores há quatro décadas. Há seis anos, ela decidiu empreender e fundou a Del Veneto, em São José do Campos (SP) – o nome é uma homenagem à região de origem.

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A marca é verticalizada: vai da criação de suínos ao processamento e venda direta ao mercado. São seus clientes restaurantes como D.O.M. e Dalva e Dito, do chef Alex Atala; Pipo, de Felipe Bronze; e Pobre Juan, além de hotéis como Fasano e Grand Hyatt. Ela também é altamente demandada para cursos, palestras e workshops. Sua mais recente empreitada é o lançamento de um livro de receitas, agendado para 2024.

“É um livro com receitas de família, outras que fui juntando e testando, e que contam uma trajetória.”

Assista à entrevista:

*Aprecie com moderação. Não compartilhe com menores de 18 anos.

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Leituras mais recentes da inflação nos EUA estão ‘muito boas’, diz Powell

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Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, disse na segunda-feira (15) no Economic Club em Washington que o banco central não vai esperar que a inflação atinja 2% para reduzir as taxas de juros nos Estados Unidos. Ele afirmou que a política monetária funciona com “defasagens longas e variáveis” para explicar por que o Fed não iria esperar que a meta fosse alcançada antes de baixar os juros.

“Se você esperar até que a inflação caia para 2%, você provavelmente terá esperado demais”, disse ele. “Nesse caso, o aperto monetário ainda está surtindo efeitos sobre a economia que, provavelmente levarão a inflação abaixo de 2%.”

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Em vez disso, o Fed está buscando “maior confiança” de que a inflação retornará ao nível de 2%. “O que aumenta essa confiança é mais dados positivos sobre a inflação, e ultimamente temos recebido alguns desses dados,” disse ele.

Powell também afirmou que acredita que as três leituras de inflação dos EUA no segundo trimestre deste ano mostraram que “mais progresso” está sendo feito para trazer o ritmo de aumento de preços nos EUA de volta à meta do Fed.

“No segundo trimestre, na verdade, fizemos um pouco mais de progresso”, disse. “Tivemos três leituras melhores e, se fizermos a média delas, é uma posição muito boa.”

A inflação está se aproximando da meta de 2% do banco central dos EUA, e formuladores de política monetária estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de desacelerar demais a economia e provocar o aumento da taxa de desemprego.

Powell também afirmou que acredita que um “pouso forçado” para a economia dos EUA não é um “cenário provável”.

Dado o que os formuladores de política monetária acreditam ser um conjunto de riscos cada vez mais equilibrado, eles podem usar seus comentários finais antes da reunião deste mês para sinalizar que os cortes nos juros são iminentes. Além de explicar por que os dados recentes ainda não justificam uma mudança para uma política monetária mais flexível.

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Apostas entre investidores têm se inclinado fortemente para que o Fed inicie os cortes nos juros em setembro. Mudanças na declaração de política monetária em julho podem ser um forte sinal disso, atualizando a forma como a inflação é descrita e avaliando como os dados recentes aumentaram a confiança de autoridades de que o surto de inflação da era da pandemia diminuiu.

“Pessoas que eu não conheço sempre dizem, ‘ei, corte as taxas.’ Alguém disse isso no elevador esta manhã,” disse Powell em tom de brincadeira.

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IBGE mostra que impacto das enchentes no RS foi pontual e limitado

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Passados dois meses da tragédia que matou cerca de 170 pessoas e deixou outras 600 mil desabrigadas em 470 cidades gaúchas, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o impacto da enchente sobre a economia foi, ao contrário do que se esperava, pontual e limitado. Os preços dos alimentos não dispararam com a catástrofe, e o efeito na safra agrícola foi fraco.

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Para Raphael Moses, professor de Finanças do COPPEAD/UFRJ, as dificuldades maiores foram na logística, em especial no transporte de alimentos para os demais estados do Brasil. No entanto, esses desdobramentos da tragédia no Sul foram consequência muito mais dos gargalos da infraestrutura do que de uma quebra na produção e no consumo.

Vaivém nos alimentos

A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,21% em junho, ficando abaixo do esperado e dos 0,46% em maio. Os preços do grupo Alimentação e bebidas também desaceleraram. A variação caiu para 0,44% ante 0,62% em maio. 

André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE, afirma que o clima adverso e a entressafra contribuíram para uma oferta menor de alimentos. Consequentemente, houve aumento dos preços de alguns itens da cesta básica. As maiores dos últimos dois meses foram da batata inglesa (+14,49%), do leite longa vida (+7,43%) e do arroz (+2,25%).

“Em maio, com a safra das águas na reta final e um início mais lento da safra das secas, a oferta da batata caiu. Além disso, as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul afetaram parte da produção. No caso do leite, o clima adverso contribuiu para uma queda na produção”, diz.

Quebra de safra

A estimativa de junho do IBGE indica uma safra de 295,9 milhões de toneladas em 2024, ou  19,5 milhões de toneladas abaixo da safra de 2023, uma queda de 6,2%. Segundo o gerente de agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, os estados com as maiores reavaliações da safra foram Minas Gerais, Paraná e Bahia. Já o Tocantins deve obter uma safra de arroz acima do esperado, o que deve atender às necessidades do mercado interno, ainda que de forma apertada.

A pesquisa agrícola de junho do IBGE não reflete totalmente as perdas esperadas com as enchentes do Rio Grande do Sul. Mesmo assim, segundo o gerente do levantamento, Carlos Barradas, a redução da produção reflete outros problemas climáticos além das chuvas. “A seca no bioma Cerrado afetou a produção em outros estados, como Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul. No Rio Grande do Sul, o IBGE vem intensificando esforços para levantar as perdas em decorrência do excesso de chuvas e das inundações.” 

Arroz, milho e soja seguem como os três principais produtos da safra brasileira, representando 91,6% da estimativa da produção e  87,2% da área a ser colhida. Na comparação com 2023, houve aumentos de 7,1% na área a ser colhida do arroz em casca e de 3,3% na da soja. Já na área do milho, houve queda de 4,9%, sendo -8,6% no de 1ª safra e -3,7% no da 2ª safra.

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Venda de eletroeletrônicos bate recorde no 1º semestre

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A comercialização de eletroeletrônicos no Brasil na primeira metade do ano atingiu o maior nível da série histórica, subindo 34% sobre o mesmo período de 2023, impulsionada por aumento da renda e crédito e redução de juros, além das altas temperaturas que atingiram o país, afirmou a associação nacional dos fabricantes, Eletros, nesta segunda-feira (15).

O setor vendeu 51,5 milhões de aparelhos de janeiro ao final de junho, como o presidente da entidade, Jorge Nascimento, afirmando em comunicado à imprensa que “os números mostram uma retomada importante no consumo e trazem um alívio moderado para as empresas do nosso setor, que passaram por um longo período intercalando resultados negativos e estagnação nas vendas”.

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Vendas de aparelhos de ar-condicionado cresceram 88%

O volume vendido no período foi o maior para o semestre desde 2012, com destaque para os crescimentos de 88% nas vendas de aparelhos de ar-condicionado e de 40% na chamada “Linha Portátil”. Este segmento é formado por dispositivos como airfryers, secadores de cabelo e ventiladores, categoria que foi impulsionada pelas altas temperaturas do início do ano no país, junto com a de ar-condicionado.

A Eletros é formada por 33 empresas que representam 3% do PIB da indústria brasileira, com mais de 200 mil postos de trabalho, segundo a entidade. O setor possui 51 fábricas em 11 Estados do país.

A tradicional “Linha Marrom”, de aparelhos de televisão e áudio, teve crescimento de 20%, a 6,3 milhões de unidades, vendidas no primeiro semestre sobre um ano antes, segundo a Eletros. Já a “Linha Branca”, de lavadoras de roupa e refrigeradores, apurou vendas na primeira metade do ano de 7,3 milhões de aparelhos, alta de 16% sobre o primeiro semestre de 2023.

A entidade, porém, afirmou que vê o segundo semestre com um misto entre “otimismo e cautela”, em parte pelos efeitos das mudanças climáticas que incluem os impactos da devastação no Rio Grande do Sul causada por enchentes históricas entre fim de abril e junho e expectativa de seca na região Norte, que “pode ser ainda mais severa do que a registrada em 2023”.

“As limitações na navegação não afetam apenas as indústrias instaladas na Zona Franca de Manaus, mas podem gerar mais uma grave crise humanitária”, disse Nascimento. As indústrias de eletroeletrônicos localizadas no polo de Manaus têm sua logística de insumos e escoamento de produção baseada em via fluvial.

Além disso, a Eletros afirmou que o fenômeno La Niña, que tende a reduzir as temperaturas no país, pode afetar as vendas de aparelhos de refrigeração e climatização.

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No início do mês, especialistas que participaram de evento da Organização Meteorológica Mundial disseram que o La Niña poderá causar uma repetição de secas históricas na América do Sul, semelhantes às registradas entre 2020 e 2023.

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