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Taquería La Popular leva sabores mexicanos a Botafogo

Diretamente de São Paulo, a Taquería La Popular acaba de abrir em Botafogo pelas mãos de Quique Calderón, natural da cidade de Veracruz. Tacos, burritos e outras delícias recheadas que se inspiram na comida de rua do país latino-americano se destacam no ambiente de muitas cores e lambe-lambes, trazendo itens como o taco gringa al pastor (R$ 29,00), na tortilla de trigo com carne marinada em laranja e especiarias, coentro, cebola, mussarela gratinada e molho de abacaxi. Na mesma base, o mar y tierra (R$ 34,00) é recheado com mussarela gratinada, contrafilé e camarões grelhados, mix de bacon, pimentão, cebola e guacamole.

+ Além do alemão: croquetes quentinhos chegam em diferentes versões 

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A quesadilla de milho (R$ 27,00) é uma opção mais leve, feita com queijo gratinado e mix de abobrinha e cogumelos grelhados. A dica é caprichar em molhos como o verde, que leva abobrinha, pimenta jalapeño, cebola, alho e coentro; e a salsa tlaquepaque, um mix ardente de pimentas morita e chipotle, versão defumada e seca da jalapeño vermelha. 

Rua Nelson Mandela, 100, loja 120, Botafogo (100 lugares). 12h/2h (seg. e qua. até 1h; dom até 0h). @taqueria_lapopular.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Quanto custa o café da manhã do Copacabana Palace, hotel da Odete Roitman

As cenas de Odete Roitman em seu hotel quando está no Rio são frequentes no remake de Vale Tudo. É bem verdade que ela aparece mais no quarto (vale ressaltar que é um cenário e não o verdadeiro) do que circulando pelo Belmond Copacabana Palace.

Mas o glamour do centenário Copa, como é carinhosamente apelidado, está bem recriado, despertando a curiosidade dos telespectadores. Com uma diária a partir de R$ 4.500 a opção de se hospedar por ali não cabe no orçamento de qualquer um. Mas há maneiras de aproveitar alguns dos serviços e ainda conhecer o espaço.

Uma das mais procuradas por turistas e até cariocas é a primeira refeição do dia. Ficou curioso para saber quanto custa o café da manhã e saber se cabe no seu orçamento? Bom, primeiro é preciso dizer que ele é servido no restaurante Pérgula que tem vista para a orla de Copacabana e a icônica piscina do hotel.

O buffet tem vários tipos de pães, como croissants, baguetes, franceses, muffins e doces (todos fabricados diariamente no próprio Copacabana Palace), bolos, waffles, cereais, iogurtes, frutas, ovos, batata rostie com bacon, minissalsichas variadas, queijos e frios, entre outras guloseimas. Há ainda uma estação de tapiocas e omeletes, além de especialidades do menu a la carte, como toast de avocado, Ovos Benedict e French Toast.

O valor do café da manhã do Copacabana Palace é R$ 235 + taxa de serviço por pessoa, mas é preciso fazer reserva antecipada pois as vagas para não hóspedes dependem da ocupação do hotel.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Amigos da dieta: 6 lugares com delícias funcionais e saudáveis

Com pedidas voltadas ao público fitness, o Gato Café (Nossa Senhora de Copacabana, 400) oferece colorido bowl (R$ 29,50), um creme de frutas à base de banana, pitaya e morango coberto por camada de granola.

Sopa da Porto do Sabor
Porto do Sabor: sopa leve e nutritiva é sugestão para aquecer os dias mais frios./Divulgação

Além do famoso açaí, o Porto do Sabor (Rua Joaquim, 61, Leblon) também investe em refeições leves e lançou seis caldos inéditos para a temporada de inverno. Um deles é a sopa funcional (R$ 26,90), à base de batata-doce, cenoura e gengibre.

Sorvete da Momo
Sabor e saúde: Momo tem sorvetes com whey protein./Divulgação

A premiada sorveteria Momo Gelato (Rua Garcia D’Ávila, 83, Ipanema) conta com uma linha de alto teor proteico, feita com whey, leite integral e adoçantes naturais. Sabores à escolha entre versões na linha funcional, como paçoca, chocolate e pistache (R$ 67,00, 250 gramas).

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Quiches da Oh, Cookies são livres de gluten na massa
Oh Cookie: opções doces e salgadas têm receitas com ingredientes naturais e livres de glúten./Divulgação

Especializada em doçuras amigas da saúde, a Oh Cookie (Botafogo Praia Shopping, 2º piso) também tem quitutes salgados. As miniquiches, com massa sem glúten e com whey protein, levam recheios como queijo de minas, parmesão e mussarela (R$ 18,00).

Smoothie funcional da Dainer
Dainer: smoothie funcional combina sabores com propriedades nutricionais./Divulgação
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Smoothies com funções específicas são a novidade do cardápio da Dainer (Rua Real Grandeza, 193, Botafogo): o healthy leva cupuaçu, maçã, morango, espirulina, chia, uva-passa e água de coco — combinação para fortalecer a imunidade e a saúde intestinal (R$ 26,00).

Sem Culpa Gastronomia
Sem Culpa Gastronomia tem guloseimas livres de açúcar e lactose./Divulgação

Doces tentadores sem açúcar e lactose ganham holofote no Sem Culpa Gastronomia (Rua Governador Irineu Bornhausen, loja 01, Largo do Machado), confeitaria do chef Paulo Massena. Destaque para o bolo de aveia com cobertura de caramelo salgado (R$ 27,00, a fatia).

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Dark Coffee inaugura novo espaço na Tijuca

Com um menu extenso, a Dark Coffee inaugurou nova unidade na Tijuca. A marca deixou sua pequena loja express no bairro e passou a ocupar um espaço mais amplo, com 200 metros quadrados, idealizado também para ser coworking.

Do expresso tradicional (R$ 10,00) ao gelado milkshake de café mocca (R$ 32,00), tudo é feito com grãos 100% arábica. Para acompanhar, a lista de delícias é grande: o clássico croque monsieur francês (R$ 34,00) e o rib sandwich (R$ 36,00), de costela bovina desfiada e mussarela no pão ciabatta, estão entre os mais vendidos. A ala de sobremesas traz bolos e tortas, como a especial passion fruit pie (R$ 25,00, a fatia; R$ 200,00, a inteira), com massa sablée, recheio de brigadeiro de maracujá, musse e geleia da fruta.

Rua Santo Afonso, 361, Tijuca. 8h/19h (sáb. e dom., 9h/18h). @darkcoffeebr

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Tula Bistrô oferece brunch vegano e receitas criativas em Copacabana

No coração de Copacabana, a poucos passos da praia, o aconchegante Tula Bistrô Vegetal tem brunch o dia inteiro. Idealizado pelo empresário Marcos Garcia Filho, o endereço reúne sustentabilidade e sabor em receitas totalmente livres de insumos de origem animal, criadas pelas chefs Pati Carvalho e Paula Caldara.

Vale experimentar a toast cenoura do mar (R$ 36,00), que combina cream cheese de amêndoas feito na casa, cenoura marinada na alga wakame e uma pitada de páprica defumada. Entre os sanduíches, o tuna melt surpreende com cheddar vegetal, pasta de grão-de-bico, alga, alcaparras e maionese de tofu (R$ 46,00). Para fechar os trabalhos, o waffle sem glúten pode ser servido com sorvete e calda de chocolate (R$ 30,00).

Rua Miguel Lemos, 21, Copacabana (42 lugares). 9h/19h (sáb., 8h/18h; dom., 8h/16h). tulabistrocafe.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Além do alemão: croquetes quentinhos chegam em diferentes versões

No Belisco (Rua Arnaldo Quintela, 93, Botafogo), animado bar de vinhos onde a chef Monique Gabiatti apresenta porções para beliscar entre as taças, a croqueta de pato (R$ 32,00, a dupla) vem com aioli de kimchi e presunto de magret. @belisco.rj.

+ O que arde cura: pratos gostosos e apimentados na medida certa 

O Balcão 201 (Rua Dias Ferreira, 113, Leblon), do estrelado chef João Paulo Frankenfeld, serve uma dupla (R$ 53,00) que varia de acordo com as carnes disponíveis, a exemplo de um blend de costela e língua, com mostarda artesanal. @balcao20.

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Venga: croquetas cremosas de jamón ou camarão./Divulgação

As frituras no estilo espanhol são cremosas pelo bechamel no recheio, incrementado com jamón ou camarões (R$ 49,00, quatro unidades), disponíveis no Venga! (Rua Garcia d’Ávila, 147, Ipanema). @vengabardetapas.

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O Jurema (Rua Morais e Vale, 47, Lapa) une a carne de porco desfiada ao feijão-vermelho (R$ 19,00, duas unidades), no prato enfeitado com picles de pimenta-de-cheiro e supreme de laranja. @jurema.bar.

Tomas Velez
Al Farabi: carne e jiló no croquete molhado na geleia de pimentaTomas Velez/Divulgação
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As rodas de samba e animadas resenhas literárias no Al Farabi (Rua do Mercado, 34, Centro) ficam ainda melhores com o petisco de carne louca com jiló (R$ 12,00, a unidade), que combina bem com o chope Estrella Galícia (R$ 13,00). @alfa_bar_e_cultura.

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Isca: pintxos de croquetas espetadas no pão./Divulgação

Para abrir os trabalhos no gostoso balcão de pintxos do Isca (Rua do Russel, 724-A, Glória), o trio de croquetas (R$ 24,00) faz sucesso, com escolhas entre jamón, cogumelos ou polvo, espetadas em fatia de pão. @_iscaisca.

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Tomas Rangel
Sto Antonio: alheira e aioli de pápricaTomas Rangel/Divulgação

Na paisagem de sabores lusitanos do Bar de Sto António (Rua Humberto de Campos, 827, Leblon), o bolinho frito de alheira é crocante e chega com um toque de aioli de páprica defumada. @bardestoantonio.

Tomas Velez
RaizNutéla: croquete de joelho de porco e geleia de abacaxiTomas Velez/Divulgação
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Novidade na Tijuca que tem cardápio do chef Bruno Magalhães, o RaizNutéla (Rua Dona Zulmira, 130) oferece o salgado de joelho de porco (R$ 12,00), tropicalizado pela mostarda de abacaxi. @raiznutelabar.

 

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Associação de restaurantes dos EUA alerta Trump sobre impacto do tarifaço

A National Restaurant Association (NRA), principal entidade que representa o setor de restaurantes nos Estados Unidos, enviou uma carta à Representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, manifestando preocupação com a imposição de tarifas sobre alimentos e bebidas importados, especialmente de parceiros como Brasil, México, Canadá e União Europeia.

Segundo a entidade, a aplicação de tarifas a países como Brasil e membros da União Europeia poderia afetar a oferta e o preço de itens como café, carne bovina, vinhos e destilados, em um momento em que os preços da carne já estão em patamares recordes.

A NRA pede que alimentos e bebidas continuem isentos das tarifas propostas, argumentando que esses produtos não contribuem significativamente para o déficit comercial dos EUA e são fundamentais para manter a estabilidade da cadeia de suprimentos e a acessibilidade dos preços ao consumidor final.

O documento é assinado por Sean Kennedy, vice-presidente executivo de assuntos públicos da associação

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Vinho – VEJA
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Está na Flip? Confira dicas de restaurantes e cafés em Paraty

Literatura por todos os cantos, linda arquitetura colonial, cenários da Mata Atlântica inspiradores e culinária vibrante que tem raízes na cultura caiçara. Paraty tem ótimos lugares para comer durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deste fim de semana (até domingo, dia 3), seja em refeições ligeiras, drinques ou almoço caprichado.

+ Conheça a nova onda carioca das coffee parties

Restaurante mais famoso da região, o Banana da Terra (Rua Dr. Samuel Costa, 198, Centro Histórico) completou 30 anos pelas mãos da chef Ana Bueno, que faz trabalho notável com a comunidade paratiana, os pescadores e produtores locais, além de possuir horta própria. Além de um dos melhores peixes com banana da cidade, vale a pena provar a lula recheada com coalhada, e risoto e folha de taioba.

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A chef Ana Bueno também está por trás do Café Paraty (Rua do Comércio, 253, Centro Histórico), que vai do café da manhão ao jantar, com drinques destacados que utilizam cachaça e gim produzidos no Alambique Paratiana, onde a Casa Paratiana, também de Ana, é outra boa opção.

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Internet
Pupu’s Panc: arroz de copa lombo com hortaliças e pancsInternet/Reprodução

Saúde, sabor e localidade andam juntos também no Pupu’s Panc Party, do Hotel Sandi (Largo do Rosário, Centro Histórico), ao lado da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. As plantas não convencionais (Pancs) refrescam o cardápio, que tem tempero oriental e apresenta sushis, além de frutos do mar variados em receitas cheias de cor. O bar Apothekario, no hotel, tem drinques autorais feitos com ingredientes e especiarias da região.

O Quintal das Letras (Rua Tenente Francisco Antonio, 362, Centro Histórico), anexo à Pousada Literária, trabalha com ingredientes orgânicos da Fazenda Bananal e pequenos produtores da região, conhecido por pratos como os bolinhos de siri, ou o robalo em crosta de banana e arroz de lula na cachaça. O café da manhã da pousada, servido a qualuer hora, é uma delícia e traz itens como sucos, café, chá, frutas, frios, bolos e o waffle de pão de queijo da pousada.

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Internet
Thai Brasil: tropicalidade tailandesa no clássico de ParatyInternet/Reprodução

Um dos mais antigos restaurantes tailandeses do estado é um dos destaque da cena paratiana de sabores. O Thai Brasil (Rua Tenente Francisco Antonio, 308, Centro Histórico), da chef alemã Marina Schlaghaufer, é conhecido por receitas como o camarão grelhado ao molho de ostra, castanha de caju, cebolinha e manjericão tailandês, além de distintos curries artesanais.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Vinho e Destilados da UE Terão Tarifas de 15% dos EUA

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Os vinhos e as bebidas destiladas da Europa enfrentarão uma tarifa de importação de 15% dos Estados Unidos até que um acordo diferente seja firmado em negociações que devem continuar, disseram a Comissão Europeia e diplomatas da UE nesta quinta-feira, frustrando as esperanças dos produtores de um alívio imediato.

No domingo, um acordo comercial entre Bruxelas e Washington estabeleceu uma tarifa de 15% para a maioria das importações da UE para os Estados Unidos, embora alguns setores tenham ficado isentos.

Atualmente, a tarifa dos EUA sobre vinhos e destilados europeus é de 10%. Bruxelas está empenhada em reduzi-la a zero ou, pelo menos no caso do vinho, às taxas da Nação Mais Favorecida (NMF), que são definidas com base em um custo fixo por litro, e não em termos percentuais. “A Comissão continua determinada a alcançar e garantir o número máximo de exceções, inclusive para produtos tradicionais da UE, como vinho e destilados”, disse o porta-voz da Comissão para o comércio, Olof Gill, em uma coletiva de imprensa.

“Não esperamos que o vinho e os destilados sejam incluídos como uma isenção no primeiro grupo anunciado pelos EUA amanhã (sexta-feira). E, portanto, esse setor será capturado pelo teto de 15%”, disse ele.

Os produtores de vinho disseram que a tarifa, mesmo que temporária, prejudicará o setor, especialmente quando combinada com a valorização do euro.

“A tarifa de 15% sobre os vinhos da UE, mesmo que aplicada por alguns meses até que as negociações sejam encerradas, causaria perdas econômicas significativas não apenas para os produtores de vinho da UE, mas também para as empresas norte-americanas envolvidas em toda a cadeia de suprimentos”, disse Ignacio Sánchez Recarte, secretário geral do grupo de produtores de vinho europeus CEEV.

“Quando combinada com a mudança na taxa de câmbio Dólar/Euro, a carga financeira geral do setor pode chegar a 30%. Os investimentos serão interrompidos e os volumes de exportação diminuirão enquanto se aguarda o acordo final”, disse ele.

Os EUA devem publicar um decreto na sexta-feira, implementando o acordo comercial-quadro que foi fechado no domingo entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Separadamente, a UE e os EUA devem publicar uma declaração conjunta nos próximos dias, explicando os detalhes do acordo-quadro.

Um diplomata graduado próximo às negociações disse à Reuters que as conversas sobre as tarifas de vinhos e destilados continuarão depois que a UE e os EUA finalizarem sua declaração conjunta.

“Isso ocorrerá provavelmente no outono do Hemisfério Norte”, disse o diplomata.

Até recentemente, os destilados se beneficiavam de tarifas zero entre os EUA e a UE, após um acordo em 1997 que também incluía outros países, como Canadá e Japão.

Isso durou até 2018, quando a resposta da UE às tarifas de aço e alumínio dos EUA incluiu o aumento das tarifas sobre o bourbon e outras bebidas alcoólicas dos EUA. Essas tarifas foram suspensas em 2021.

O post Vinho e Destilados da UE Terão Tarifas de 15% dos EUA apareceu primeiro em Forbes Brasil.

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Notícias e Conteúdos sobre vinhos na Forbes Brasil
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Vinícola uruguaia premiada lança Laboratório do Vinho para visitantes criarem o próprio rótulo

Entre vinhedos de uva moscatel com mais de 40 anos, a vinícola uruguaia Bracco Bosca vai inaugurar o primeiro laboratório de vinhos do país. O Wine Lab, como será chamado, será um espaço para que visitantes criem seus próprios blends (ou “cortes”, como também são chamados), entendendo um pouco melhor como é o processo de produção de um vinho. Cada participante vai provar as variedades de uvas, como tannat, cabernet sauvignon, petit verdot e merlot, armazenadas em barricas ou ânforas, e criar a própria mistura. Ao fim, vão levar uma garrafa única, com rótulo próprio. “O conceito de luxo mudou muito nos últimos anos. Antes, significava ter carros ou relógios. Hoje, está mais ligado às experiências”, afirma Fabiana Bracco, diretora da vinícola e responsável por transformá-la em um dos principais nomes do vinho uruguaio. A previsão de inauguração é em novembro de 2025, para aproveitar a alta demanda dos turistas no final do ano. 

O novo projeto reforça a vocação de enoturismo da vinícola – algo que nem sempre fez parte da rotina da Bracco Bosca. “Lembro exatamente do primeiro turista que recebemos. Foi um russo que chegou bem na hora que estávamos preparando um churrasco em família”, conta Fabiana. “Ele perguntou se fazíamos degustações e o convidamos a almoçar e beber conosco. Ele escreveu nossa primeira resenha no Google, elogiando muito. E por causa dela recebemos outros turistas, dois casais de americanos”, diz. Com o tempo, criaram um modelo mais estruturado para receber os visitantes. 

Hoje, o turismo corresponde a uma parcela significativa do faturamento da vinícola. Além das degustações, há a opção de se hospedar em chalés instalados dentro da propriedade, com café da manhã servido em estilo piquenique. Embora a Bracco Bosca não tenha restaurante, é comum chamar um chef para preparar um churrasco e atender a grupos maiores. Cerca de 80% dos turistas são brasileiros, o que mostra a relação da vinícola com o público daqui.

Além do enoturismo, essa conexão é feita por meio do próprio vinho. Desde que assumiu a direção da vinícola, Fabiana fez com que a Bracco Bosca se tornasse uma das dez maiores a exportar para fora do Uruguai. O Brasil é um dos principais mercados, junto com Alemanha, México, Paraguai e Inglaterra, entre outros. Por aqui, os rótulos são importados pela Cantu e distribuídos em redes de empórios e mercados, além de restaurantes. “O vínculo com o público brasileiro é tão forte que a comunicação da vinícola nas redes sociais já ocorre majoritariamente em português”, conta ela. “Às vezes eu preciso lembrar as pessoas que falo espanhol também”, brinca.

O portfólio atual tem o clássico Tannat, tão associado ao país vizinho. Mas há surpresas, como o excelente Petit Verdot, que vem sendo reconhecido em importantes premiações internacionais, como o Guia Descorchados, e o moscatel seco – por aqui, a variedade é conhecida por ser usada na elaboração de espumantes doces. Também produz um ótimo clarete – um tinto bem leve, ideal para beber no verão. Por conta desse trabalho, a Bracco Bosca foi eleita Vinícola do Ano no Uruguai pelo Descorchados.

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Vinho – VEJA