Até julho, a Éclair Cafeteria e Bistrot (BarraShopping) apresenta versões juninas do doce nos sabores milho verde com cobertura cremosa e toque de canela; coco queimado, recheada com musse; e amendoim, finalizada com farofa crocante (R$ 35,00, cada).
Na Padelli, bebidas como o cappuccino de paçoca, com expresso e chantilly, fazem sucessoEduardo Duarte/Divulgação
A Padelli (Avenida Atlântica, 3564, Copacabana) criou o cappuccino de paçoca (R$ 27,00), com leite vaporizado, café expresso e chantilly; e o frapuccino sabor amendoim (R$ 33,00). O bolo de aipim com calda de goiabada (R$ 14,00) também marca presença no cardápio.
Com brigadeiro branco e crumble de baunilha, o pavê de Paçoca é do Nolita RoasteryDaniela Martins/Divulgação
Na gigantesca loja do Nolita Roastery (New York City Center) dá para experimentar um pavê (R$ 36,00, a fatia) com camadas de pão-de-ló, brigadeiro branco, chantilly, crumble de baunilha e paçoca.
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O bolo de fubá com doce de goiaba é uma das opções juninas do cardápio da Beju & Magi, na TjucaBeju & Magi/Divulgação
Na Beju & Magi (Rua Conde de bonfim, 177, Tijuca), as sugestões incluem bolo de fubá com doce de goiaba (R$ 40,00), de milho com cocada branca (R$ 22,00) e de churros (R$ 50,00), além de curau (R$ 20,00), canjica (R$ 20,00) e cocada de forno (R$ 22,00).
Festa no arraial: a Louzieh produz docinhos do casal de noivos: ele é de amendoim, e ela, de cocoRicardo Pereira/Divulgação
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Os noivos pegaram o caminho da roça na Louzieh (Rua Visconde de Pirajá, 444, ipanema): ele é um docinho de amendoim, ela de coco (R$ 28,00, cada). Tem ainda bolo de milho cremoso servido na palha (R$ 140,00).
Massa de brownie, recheio de cheesecake e goiabada cascão no quitute da Caramelle LuCaramelle e Lu/Divulgação
Lampião e maria Bonita dão nome ao blondie (R$ 14,50) do Caramelle Lu (Avenida Geremário dantas, 1389, Freguesia), com massa de brownie feita com chocolate branco e parmesão, e recheio de cheesecake, finalizado com goiabada cascão.
Bolo russo versão junina tem camadas de biscoito artesanal, smetana (creme azedo) e paçocaNubra Fasari/Divulgação
O Medovik (Rua Visconde de Pirajá, 156, ipanema) lançou o bolo russo com camadas de biscoito artesanal, smetana (creme azedo) e paçoca, servido em fatia (R$ 35,00) ou nos tamanhos pequeno (R$ 330,00) e grande (R$ 415,00).
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Mais fininhos do que os tradicionais hambúrgueres, os smashs são a especialidade do Zenha Burger, que levou a chapa da Barra para a Lapa, onde acaba de abrir uma segunda unidade para delivery. Sommelière de cerveja, Bia Fraga assina a curadoria da casa, que aposta em receitas como o rezenha de respeito (R$ 40,00, foto), com cebola, bacon em cubos e maionese de ervas; e o rezenha braba, que leva bacon em tiras e american cheese no brioche (R$ 40,00) — ambos com duas carnes.
Para começar os trabalhos, o bolinho de costela empanado na farinha panko (R$ 19,00) vem bem crocante, e há porções de batata palito (R$ 16,90) e canoa (R$ 19,90) para acompanhar os lanches. A banoffee com doce de leite caseiro (R$ 16,90) é um ótimo encerramento. Rua Victor Civita, 66, Barra Olímpica (8 lugares). 17h30/4h (dom. a ter. até 23h). @zenha.burger.
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Pensada como uma ação temporária no ano passado, a Sorveteria Granado fez tanto sucesso que ganhou ponto fixo em Ipanema. O espaço agora estreia nova fase com identidade visual repaginada e lançamentos que traduzem fragrâncias clássicas da casa. Inspirados na coleção Picnic Gourmand — que celebra o charme dos piqueniques ao ar livre —, três novos sabores são preparados com ingredientes naturais, polpas frescas, especiarias e flores.
O citrus brasilis é um sorbet de limão com capim-limão fresco, flor de laranjeira e raspas de limão-siciliano. Já o rosa sublime (foto) combina sorvete de leite, água de rosas, redução de licor de cassis e flocos de chocolate branco. A terceira opção, apotecário, traz uma base cremosa com canela e toque de cumaru.
O copinho custa R$ 18,00 e a casquinha, R$ 25,00. Rua Garcia D’Ávila, 108. 10h/21h (fecha aos domingos). @granadopharmacias.
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No Carnaval deste ano, além das cervejas, dos drinks de frutas, das caipirinhas e das misturas variadas, quem frequentou o bloco de Claudia Leitte também tinha outra opção de bebida: o vinho. Pode parecer uma escolha improvável, mas faz parte de uma tendência crescente de consumo de vinho em lata, em ocasiões menos formais. E é nesse cenário que a Artse vem se consolidando no mercado.
A startup surgiu entre 2020 e 2021, quando a empreendedora Jaqueline Barsi, fundadora da empresa, mudou-se para o Rio Grande do Sul, na época da pandemia de Covid-19, e visitou uma série de vinícolas. Ficou encantada com o vinho brasileiro e quis ajudar a fazer com que mais gente provasse os rótulos feitos na região. “Inicialmente, pensei em fazer em garrafa, mas o formato em lata era muito popular nos Estados Unidos e decidi mudar. Se eu fizesse em garrafa, seria apenas mais uma, enquanto a lata representa inovação”, conta ela.
Além disso, diz que a escolha foi estratégica do ponto de vista de negócios. “A proposta é acessar novos mercados e ocasiões de consumo”, diz ela. Pelo fato de ser vendido em uma lata menor, equivalente a duas taças, o vinho da startup pode ser bebido em diversas oportunidades. Com a entrada da cantora Claudia Leitte como sócia, há todo um novo público que pode se interessar pela bebida.
Hoje, o portfólio da empresa é composto por uma variedade de rótulos. A principal linha é da própria Artse, elaborada sempre com vinhos diferentes. Barsi faz uma curadoria, selecionando os vinhos diretamente com os produtores, e acompanhando o processo de elaboração. As tiragens são limitadas, entre mil e dois mil litros por rótulo, sempre com um perfil de vinhos jovens, refrescantes e de consumo descomplicado, pensados para o formato de lata. É possível comprar as caixas individualmente ou optar por um modelo de assinatura, para receber uma quantidade fixa todos os meses.
Há ainda uma nova linha de espumantes feita em parceria com a Jolimont, vinícola da cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. Esses vinhos têm uma identidade visual diferente. São três espumantes: um moscatel rosé e um moscatel branco, ambos vendidos em lata, e um brut rosé vendido em garrafa convencional, de 750ml. O rótulo especial da Claudia Leitte é produzido sempre no carnaval, com arte do rótulo diferente. A venda é feita diretamente no site da Artse e o preço começa em R$ 57 pela embalagem com três latas.
O Degusta Burger começa nesta sexta (30) e vai até o domingo (1), no BarraShopping e no VillageMal, reunindo hamburguerias conhecidas na cidade, workshops com chefs e shows especiais durante todo o fim de semana.
O BarraShopping recebe 10 conhecidas hamburguerias do Rio no Parque Externo. Nomes como Ogro Steaks, Outback, T.T.Burger, O Burguês, Cabana e Bucaneiros, dentre outros, estão confirmados neste ano. Já o palco é comandado pelas bandas Bloody Mary, Os Bartira, Fato Consumado e Purano a partir das 19h. Todos os dias, às 16h, a apresentação de abertura é do grupo El Miraculoso Samba Jazz. E mais: de sexta a domingo, sempre às 15h, renomados chefs dão dicas de preparo de sanduíches. No primeiro dia, o workshop é liderado por Igor Maurício, do Ogro Steaks, enquanto no sábado é a vez de Yasser Regis, do Ex-Touro. Já o encerramento fica por conta de Rafael Cavalieri, do T.T.Burger. A duração do encontro é de aproximadamente 40 minutos. @barrashoppingoficial
No VillageMall, o Jardins (piso L1) recebe o evento com versões variadas dos sanduíches. Operações gastronômicas conhecidas, como T.T.Burger, Encarnado, Pickles Burger, Smoked BBQ, Cheia de Graça e até opções veganas do Sanduíches do Uriá podem ser conferidas no local. Os acompanhamentos ficam por conta da McCain e suas versões de batatas, enquanto o Three Monkeys Beer marca presença com seus chopes artesanais. E para animar o público, a banda Buraco Blues se apresenta na quinta, às 19h30; Maquinando Rock faz show no dia seguinte, no mesmo horário; e André Loures e Mouse Beer assumem o palco, respectivamente, no sábado, às 20h, e no domingo, às 19h. O Pocket Bossa faz a abertura dos shows, todos os dias, às 16h. @villagemall
Noites de vinho em Mercearia e Bodegón
O restaurante Bodegón estreia na terça (3) sua série de jantares com produtores, recebendo a vinícola argentina Bodega Vistalba, representada pela enóloga Evangelina Colucci. Já na quinta (5), é a vez da Mercearia da Praça, dos mesmos proprietários, receber o famoso produtor Anselmo Mendes para uma noite dedicada aos seus vinhos portugueses.
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No Bodegón (Rua Jangadeiros, 14, Praça General Osório, Ipanema), o jantar de quatro etapas começa com boas-vindas à base do espumante Progenie Extra Brut e Cañoncito Crocante de Tartar. Em seguida, a entrada traz a Milanesa con Risotto de Champiñones, harmonizada com o Tomero Chardonnay Branco. Como pratos principais, serão servidos o Vacío com Batata Bodegón, ao lado do Tomero Malbec Tinto, e Roast Beef con Queso de Cabra, escoltado pelo Vistalba Corte CT. Reservas pelo telefone: 21 97686-3300. @bodegonrio.
Na Mercearia da Praça (Rua Jangadeiro, 28, Praça General Osório, Ipanema), o jantar começa com antepastos com o vinho Muros Antigos Escolha Branco. Depois é a vez do Crudo de Bacalhau com o Vinho Alvarinho Contacto Branco. Os principais são Bacalhau Transmontano com o vinho Alvarinho Muros de Melgaço Branco, e Arroz de Leitão com o vinho Pardusco Tinto Vinho Pardusco Private Escolha Tinto. De sobremesa o clássico pastel de nata. Reservas pelo telefone: 3986-1400. @merceariadapraçaipanema.
Mercearia da Praça: casa tem charmosa adega subterrânea para jantares especiaisTomás Rangel/Divulgação
A gastronomia espanhola encontra o toque brasileiro na Casa Milà, em Laranjeiras, e na próxima terça (3), a partir das 19h, a casa do restaurateur Lucas Leal vai proporcionar uma imersão entre pratos e vinhos da Marqués de Tomares, vinícola espanhola de alta qualidade, da região de Rioja. O espanhol Oscar Montaña estará presente, CEO da vinícola.
O menu em 5 etapas (R$128,00 por pessoa) terá Pintxo de Atún con Anchoa, harmonizado com Marqués de Tomares Crianza Branco; Jamón a la Milà, harmonizado com Petit Vega Roble; Pintxo de Txistorra ao aioli picante, harmonizado com Montaña Crianza Tinto; e Mini Paella de Frutos do Mar, harmonizada com Marqués de Tomares Reserva.
Rua Esteves Júnior, 28, Praça São Salvador, Laranjeiras, tel.: 97215-1447. Reservas no link da Casa Milà. @casamilarj
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Feirinha Slow
A Feirinha Slow volta a ocupar a calçada da The Slow Bakery do Jardim Botânico neste sábado (31), com jazz ao vivo, vinhos naturais e curadoria especial de queijos. A partir das 11h, a casa recebe mais uma edição do evento.
Slow Bakery: vinhos naturais ao som do jazzSamuel Antonini/Divulgação
Novo bufê no Bar do Zeca Pagodinho
O Bar do Zeca Pagodinho, unidade NorteShopping, está oferecendo uma nova opção para o almoço: um bufê self-service com pratos que celebram a culinária afetiva dos botequins. O serviço está disponível de terça a sexta-feira, das 12h às 16h, com valor de R$ 99,90, o quilo. Sob o comando do chef Toninho Momo, o cardápio inclui costela de boi, bobó de camarão, feijoada e dobradinha, entre outros.
Évora é daquelas cidades portuguesas que parecem suspensas no tempo. Entre ruínas romanas, igrejas centenárias e ruas de pedra, está um dos grandes nomes do enoturismo no país: a Cartuxa. Mais do que uma vinícola, a marca — administrada pela Fundação Eugénio de Almeida — se destaca por reinvestir seus lucros em projetos sociais, culturais e educacionais na região. Um propósito que dá ainda mais significado a cada taça servida.
Renata Araújo na Adega Cartuxa, em ÉvoraRenata Araújo/Divulgação
Comecei meu passeio com um almoço na Enoteca Cartuxa, restaurante charmoso no centro histórico da cidade, que funciona apenas com reserva. Em ambiente moderno e despojado, provei delícias da culinária alentejana com um toque autoral, como o polvo tépido com tomate, cebola e coentro, e as lascas de bacalhau com batata palha e ovo frito. Acompanhando, o branco Tapada do Chaves — fresco, equilibrado e perfeito para o calor típico do Alentejo.
Almoço na Enoteca Cartuxa, no centro de ÉvoraRenata Araújo/DivulgaçãoAlém do restaurante, a Enoteca Cartuxa conta ainda com uma loja de azeites e vinhosRenata Araújo/Divulgação
Adega da Cartuxa, em Évora
Depois, segui para a adega da Cartuxa, instalada no antigo refeitório dos jesuítas, nos arredores de Évora. A visita guiada revela a atenção artesanal por trás de cada rótulo. Na degustação, provei vinhos das linhas EA e Cartuxa, como o EA rosé, um tinto com estágio em barrica e um elegante branco com notas florais e cítricas — todos feitos com uvas cultivadas nas propriedades da fundação, respeitando o terroir da região.
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Degustação na Adega Cartuxa, em ÉvoraRenata Araújo/DivulgaçãoDegustação com João Teixeira, Diretor Comercial da Cartuxa, e Visita à Adega CartuxaRenata Araújo/Divulgação
Outro ponto alto da experiência foi a prova de azeites. A Cartuxa também produz azeites virgem extra de alta qualidade, tanto com a marca EA quanto com o rótulo Cartuxa. Ambos apresentam perfil intenso, com notas herbáceas, de amêndoas e leve picância — perfeitos para saborear com pão alentejano e azeitonas, como fiz na refeição.
Os azeites da Cartuxa também merecem destaqueRenata Araújo/Divulgação
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A visita à Cartuxa vai muito além do enoturismo tradicional. É uma imersão nos sabores, na cultura e nos valores do Alentejo, região que hoje se destaca como uma das mais vibrantes do cenário vitivinícola europeu.
Vinícola Cartuxa, em Évora, no AlentejoRenata Araújo/Divulgação
Seus vinhos, cada vez mais reconhecidos internacionalmente, têm forte presença no Brasil. Rótulos como EA, Cartuxa e o disputado Pêra-Manca — lançado apenas em safras excepcionais — estão à venda em e-commerces e lojas especializadas, como World Wine, Evino e Grand Cru.
O disputado Pêra-MancaRenata Araújo/Divulgação
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Para quem aprecia história, autenticidade e um bom vinho com propósito, a Cartuxa é uma parada obrigatória no coração de Portugal.
Renata Araújo na Enoteca Cartuxa, em ÉvoraRenata Araújo/Divulgação
O sonho era ganhar a vida como jogador de futebol profissional e passou cinco anos da sua vida investindo nessa carreira. Mas o sucesso veio longe dos gramados e de forma inusitada para alguém que era difícil para comer e “não sabia a diferença entre salsa e estragão”. O sueco Björn Frantzén se tornou o único chef do mundo a comandar ao mesmo tempo três restaurantes diferentes com 3 Estrelas Michelin.
A primeira estrela veio em 2019 no Frantzén, em Estocolmo (Suécia), quando seu primeiro restaurante tinha apenas um ano de funcionamento. De lá pra cá alcançou nele a classificação máxima do Guia Michelin, bem como no Zém, em Singapura, e mais recentemente no FZN, em Dubai.
Mas a ligação com a cozinha não foi imediata. Admitindo que sempre foi complicado para comer, Björn contou em entrevista ao site do guia gastronômico que decidiu fazer faculdade de gastronomia como um plano B depois de experimentar um bife com fritas.
“Eu eraum pesadelo para cozinhar, porque quase não comia nada. Tudo o que eu queria era comer sanduíches a noite. Quando eu tinha 13 anos, fomos a uma pequena brasserie francesa em Estocolmo e comemos um delicioso bife com fritas. Foi quando decidi que faria faculdade de gastronomia. Caso minha carreira no futebol fracasse, eu poderia me tornar uma chef profissional”, conta.
O sucesso veio mesmo fora das quatro linhas do campo, mas ele revela não ficar pensando muito a respeito. “Você pode ter alguns pequenos momentos em que consegue aproveitar algo, em que se sente orgulhoso. Mas aí há um novo problema e você acaba ficando preso nele”, explica. Para Frantzén tudo é resultado de trablaho duro, sacrifícios e alegria.
Além de boa comida, o chef quer deixar um legado para o mundo da gastronomia. Ele acredita que está na hora do mercado discutir as exaustiva carga de trabalho. “Não é como há 20 anos, quando se esperava que todos trabalhassem seis dias por semana, 18 horas por dia”, afirma o chef. “Espero trazer mais humanidade e um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional para as pessoas”, finaliza. Um exemplo prático é que seu empreendimento sueco se tornou o primeiro a fechar nos sábados e domingos.
O bairro de Vargem Grande levou o troféu na capital, com um petisco cheio de referências e de apresentação rebuscada, e todos os vencedores do Comida di Buteco 2025 no estado foram anunciados na terça (27). Depois de 30 dias do concurso, o bar Nosso Canto conquistou o bicampeonato na Baixada Fluminense; o Pli On Board foi considerado o melhor de Niterói; e Tonamata ficou com o título no Rio de Janeiro.
O vencedor Tonamata, de Vargem Grande, apresentou o petisco Saberes e Sabores de um Brasil Plural, servido numa tábua no formato do mapa do país com cinco bolinhos, cada um representando uma região: Norte com bolinho de pato com geleia de tucupi; Nordeste com bolinho de moqueca baiana de frutos do mar com molho de pimenta; Centro Oeste com bolinho de baião de dois e queijo coalho; Sudeste com bolinho de jiló com linguiça mineira e chutney de goiabada; e Sul com bolinho de arroz carreteiro e ragu de costela defumada.
Chegou a hora: comemorado nesta quarta (28), o Dia do Hambúrguer é o álibi oficial para apreciar sem culpa um dos sanduíches mais populares, versáteis e amados do planeta. Suculento, smash, no brioche artesanal, em blends caprichados ou mesmo em versões para quem só consome cardápios mais restritivos, não faltam opções, das clássicas às autorais, do lanche que conquistou seu lugar no coração (e no paladar) de milhões de pessoas ao redor do mundo. Veja dez deliveries de sanduíches saborosos, bem montados e cheios de personalidade.
No Cortés Asador, que entrega pelo iFood, o hambúrguer tradicional (R$ 64) é servido no pão brioche e leva um disco de 200 gramas de carne grelhada na parrilha a carvão, american cheese, bacon, picles, rodelas de tomate e alface americana.
Rubaiyat: casa do Jardim Botânico entrega em casa seu sanduíche tradicional, com burguer de carne brangus, queijo manchego, molho béarnaise, rúcula e cebola échalote dourada provençal no pão brioche (R$ 45)Rubaiyat/Divulgação
2. O Rubaiyat tem o Rubaburguer (R$ 45, pelo iFood), burguer de carne brangus, queijo manchego, molho béarnaise, rúcula e cebola échalote dourada provençal. No pão de brioche, acompanha nossa famosa Batata Soufleé e coca cola sem açúcar.(R$ 45) na versão delivery.
Exclusivo: O Encarnado preparou um sanduíche especial para a ocasião, com blend da casa e gema mole (R$52)Crédito Fernanda Giannetti/Agência Lascas/Divulgação
3. A premiada hamburgueria Encarnado Burger criou um sanduíche especial para a data, com entrega por iFood. Combinando o blend da casa com maple bacon, picles, queijo prato e ovo no ponto perfeito, com aquela geminha mole (R$ 52), o prato comemorativo só estará disponível até o fim de maio.
Tap double smash Onion: opção do Rio Tap Beer House é um burger duplo com cebola caramelizada e molhos artesanais, acompanhado de batatas fritas (R$ 49)Rio Tap Beer House/Divulgação
4. A Rio Tap Beer House garante que seus hambúrgueres chegam perfeitos na casa dos clientes, e são, por isso, campeões de vendas nos pedidos por delivery. Entre eles, o tap burguer cheddar (R$ 53), blend da casa com bacon crispy e cheddar derretido, acompanhado de batatas fritas; e o tap double smash onion (R$ 49), um burger duplo com cebola caramelizada e molhos artesanais, acompanhado de batatas fritas.
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O Outback tem o Picanha Burger, com bacon, mix de queijos e anéis de cebola, finalizado no smoked mayo (R$ 58,90)Outback Steakhouse/Divulgação
5. Entre os destaques do cardápio do Outback está o picanha bloomin’ burger (R$ 58,90 no delivery do iFood), o mais vendido da marca. Feito com 100% picanha e servido no pão brioche, o prato leva pétalas de bloomin’ onion, bacon grelhado, molho flame, queijo tipo emmental e um mix de queijos, finalizado com smoked mayo.
O hambúrguer Luigi (R$ 45,80), do bar Os Imortais, leva blend de fraldinha com lombo suíno, maionese temperada e vegetais no pão artesanalTomás Rangel/Divulgação
6. Com entrega pelo iFood, Os Imortais, bar de Copacabana, tem opões como oLuigi (R$ 45,80), blend de fraldinha com lombo suíno, bacon, muçarela, maionese temperada, rúcula e tomate cereja no pão artesanal com gergelim; o Hércules (R$ 60), hambúrguer de fraldinha com bacon, queijo e cebola, servido com batata frita; e osmini burguers (R$ 51,90), combo com seis hambúrgueres em versão miniatura no molho barbecue, com ovo e bacon.
O Ogrostela, hambúrguer de costela do Ogro Steaks, é feito no pão brioche, com cheddar, maionese smoke e molho barbecueOgro Steaks/Divulgação
7. A hamburgueria carioca Ogro Steaks apresenta uma novidade exclusiva para a data comemorativa: O hambúrguer Ogrostela (individual, a partir de R$49,90 ou combo, por R$ 68,90 pelo aplicativo Mundo Rão), com pão brioche, carne 180g, queijo cheddar inglês, maionese smoke e molho barbecue. Assinado pelo famoso chef Jimmy McManis, o Jimmy Ogro, o lançamento está disponível em todas as 11 unidades do Ogro Steaks. Os pedidos podem ser feitos direto no balcão das lojas ou pelo sistema de entregas, pelos aplicativos do Mundo Rão e iFood.
A opção do Hocus Pocus DNA é o Blue Hazy, hambúrguer de angus com rúcula, moljo de gorgonzola e cebola crispyNay Dias/Divulgação
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8. Já no Hocus Pocus DNA, em meio às novas regras que mudarão o nome do queijo gorgonzola produzido nacionalmente para queijo azul, tem o suculento Blue Hazy (R$ 46), um hambúrguer de angus sobre rúcula fresca e molho de gorgonzola – trazido diretamente de Minas Gerais – e uma camada de cebola crispy crocante por cima. Tudo isso num pão australiano fresco e macio. O bar também trabalha com delivery próprio, via aplicativo.
Valhalla Burguer & Bier: o Meili, com blend no pão australiano, é uma das opções da casa para a data comemorativaValhalla Burguer & Bier/Divulgação
9. A Valhalla Burguer & Bier apresenta para a data comemorativa os hambúrgueres Meili (R$ 45), com pão australiano, blend 160g, queijo gorgonzola, cebola caramelizada, geleia de pimenta e rúcula; e Balder (R$ 42), no brioche, com blend de linguiça 160g, muçarela, tiras de queijo coalho, alface americana e maionese de chimichurri.
TT Burger: Na quarta, os cem primeiros clientes serão presenteados com um voucher exclusivo Alex Woloch/Divulgação
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10. O T.T. Burger apresenta o seu hambúrguer clássico (R$64,90), com 180g de blend angus premium, queijo meia cura derretido, tomate e alface orgânica, toque de acidez com picles de cebola roxa agridoce e molho T.T. no pão pintado. Nesta quarta-feira (28), a casa promove uma ação para premiar os 100 primeiros clientes que chegarem a qualquer uma de suas unidades no Brasil com um voucher exclusivo de um hambúrguer grátis por mês ao longo de um ano.
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O poder do Império Romano de dominação foi impressionante, disseminaram por três continentes o seu domínio militar e sobretudo o seu domínio cultural, deixando fortes influências até à atualidade. Analisando pelo aspecto positivo deste domínio, a implantação e disseminação da cultura do vinho foi a maior da história, nenhuma outra civilização disseminou a cultura vínica de forma tão eficiente. Se analisarmos a figura do mapa mundi pelo prisma por onde os romanos passaram, comparando a área do mapa de hoje, chega a quase 70% da área de produção mundial de vinhos em pleno século XXI. Para tal feito eles estabeleciam pontos importantes em cada nova conquista, que calçavam seu domínio militar e cultural. Este artigo tem o objetivo comentar as principais estruturas ao qual os romanos entrelaçaram o vinho no seu império hegemônico, e foram tão eficientes ao ponto de até mesmo os Bárbaros, após o declínio de Roma quisessem perpetuar o cultivo da Vitis e a produção do vinho.
Estrutura Religiosa
Os romanos eram politeístas, muito influenciados pelos gregos, eles adotaram diversos deuses helenístico, inclusive o Dionísio e sua história a absorveram. Este era o deus do vinho para os gregos e os romanos o rebatizaram de Baco. Os romanos com o aumento das áreas de cultivo de vinhas, passaram a beber muito mais vinhos, se tornando exibicionistas, associando o vinho ao sexo e à religião. Posteriormente o Cristianismo passou a fazer a correlação entre o vinho com o sangue de Cristo, e desde então até à atualidade a igreja em cada missa segue o ritual de ter um cálice com vinho que é usado como simbolismo no momento da Eucaristia.
Estrutura Política
Uma das técnicas mais antigas romanas e usadas até à atualidade por diversos governos é a famosa política do “Pão e Circo”. Politicamente os governantes distraíam o povo romano e os povos dos demais locais anexados ao Império, fomentando atrações barbarás nos famosos coliseus, verdadeiros palcos de atrações sanguinárias e que prendiam completamente a atenção das pessoas. Nestes eventos eram distribuídos pão e vinho, para que o povo não tivesse tempo ou lucidez para questionar qualquer coisa que eles decretassem.
Estrutura Econômica
No contexto econômico, em Roma existiam mercados de vinhos nos quais existia uma remota regulação, procurando-se evitar falsificações. Sabe-se que os romanos bebiam o vinho diluído em água, mas esta diluição era feita por quem comprava e não por quem vendia. Assim, se os comerciantes juntassem água ao vinho antes da comercialização nos mercados e fossem descobertos, eram enquadrados como falsificadores. Foram diversas as contribuições que o Império Romano trouxe ao mundo dos vinhos como a classificação de castas, descrição de características de maturação da uva, a identificação e reconhecimento de algumas doenças provindas do solo, irrigação, técnicas de fertilização e condução da videira, com isso aumento da produtividade e facilitando o manejo da Vitis.
Estrutura Militar
Os romanos não só conquistaram imensas terras e território, eles sobretudo fincaram e implantaram a sua cultura concomitante os seus avanços militares expansionistas. Romanizaram praticamente todos os locais e povos por onde passaram. Este foi o maior e mais importante aspecto que o tornaram os maiores disseminadores da cultura vínica.
Há algumas curiosidades interessantes desta estrutura militar criada pelos romanos associadas ao vinho. Os soldados que se destacavam ganhavam terras a cada nova conquista, e uma das exigências do que deveriam fazer no novo território implicava a plantação de vinhas. Os romanos antigos utilizavam o dolium, um vasilhame estilo ânfora de cerâmica usado para fermentar e armazenar o vinho, com o decorrer do tempo foi sendo aprimorada em termos de formato e tamanho. Sabe-se também que mais tarde as barricas de madeira começaram a serem usadas por esses povos para transportar o vinho.
Plínio foi escritor, historiador, gramático, administrador e oficial romano, em seu tratado ‘História Natural’, ele escreveu uma das suas célebres frases: In Vino, Veritas , traduzindo, “No vinho está a verdade”.
Ele acreditava que o vinho tornava o homem expansivo e que a verdade lhe escapava da boca de forma involuntária.
Em análise ao que os romanos implantaram e as estruturas que usaram entrelaçando o vinho nos mais diversos aspectos como a religião, a política, a economia e no contexto militar, parece que estamos vivenciando momentos com um passo atrás. Onde o setor dos vinhos está sendo atacado de forma violenta por agentes que usam as forças das suas canetas para o colocarem como algo nocivo a saúde. Mas vale a pena lembrar que já desde o primeiro escrito que se tem notícia na antiga Suméria datando 4000 anos, em tabuletas de argilas com escrita cuneiforme, o vinho é tido como alimento de longa vida. E que na atualidade são imensas as pesquisas científicas que evidenciam o seu consumo de forma moderada e frequente, traz contributos para a saúde e longevidade humana.
Como um produto econômico, social, cultural, nutracêutico e importante, sobretudo para os países e regiões vinhateiras, é importante enaltecer que FOMENTAR A CULTURA VÍNICA de forma contínua, articulada e estratégica é um dos maiores ensinamentos que os romanos nos deixaram. Portanto fica a reflexão aos mais diferentes agentes do setor, sobre a importância disto como base de qualquer ação dentro do universo do vinho, sobretudo gerando educação com informações qualitativas que façam as pessoas perceberem nos mais variados aspectos a importância do vinho, estimulando-as a consumirem o vinho como alimento em seus dia a dia.
Em meu livro Vinho Viagem Cultural partilho imensas outras curiosidades não só do vinho na época dos romanos, mas como pelas mais importantes civilizações ao qual esta bebida sagrada e milenar ultrapassou, chegando até à atualidade. Fica o convite a esta viagem cultural através destas páginas recomendadas. No mais desejo boas reflexões, excelentes provas e Saúde !