Posted on

Inteligência Artificial no Setor dos Vinhos

Apesar do termo Inteligência Artificial (IA) ter se tornado mais popular nos últimos anos, o início dos movimentos com ideias em desenvolver ferramentas, máquinas e programas capazes de auxiliar em algum aspecto a vida humana data meados do século XX, tendo a Conferência de Dartmouth “Dartmouth Summer Research Project on Artificial Intelligence” (1956) organizada pelo matemático John McCarthy, o evento histórico que é considerado como o marco de início ao desenvolvimento deste conceito ao qual na atualidade se tornou tão popular.

De lá para cá muito se avançou em pesquisas, desenvolvimentos e na criação de incontáveis produtos baseados neste conceito, chegando até de forma exponencial ter levado a verdadeiras disrupturas nos mais diversos setores como por exemplo das telecomunicações e nos transportes. No setor dos vinhos a IA também avançou bastante e surge sempre uma calorosa discursão entre as pessoas, uns a avaliando como verdadeira aliada, já outros a vendo pelo aspecto de grande ameaça. Neste texto irei abordar alguns pontos da cadeia do vinho em que a IA já é uma realidade e que por vezes as pessoas nem se dão conta, e ao final você leitor tirará as suas próprias conclusões para responder, se a IA é uma aliada ou uma ameaça ?

Viticultura High Tech

Na viticultura a IA está presente em diversas frentes e estas objetivando de modo geral maior capacidade produtiva e eficiência na utilização dos recursos. Grandes áreas de vinhedos pelo mundo tem se utilizado de diversos recursos tecnológicos para gerar produção de melhor qualidade na matéria-prima para atender ao estilo de vinho que se deseja produzir e o retorno do investimento realizado em compras de terras e demais investimentos imobilizados em estruturas e etc. Para tal os sensores de solo, clima e vinhedos tem sido fundamentais para detecção de necessidades específicas, esses sensores aliados a utilização de monitoramentos de drones por imagens tem a capacidade de monitorar parcela a parcela em tempo real, fornecendo dados importantes para tomadas de decisões pelos técnicos e/ou produtores de quando e onde exatamente agir, otimizando custos e buscando a qualidade das uvas. Um clássico exemplo de viticultura com alta tecnologia é o que acontece no deserto do Negev em Israel, onde a irrigação com altíssima precisão é usada para liberar cada gota de água e nutrientes de forma quase individualizada em cada planta de Vitis vinífera mediante a necessidade.

Em visita em tantos lados do mundo, algo que sempre ouvi em visitas aos produtores é o problema da falta de mão de obra, não só para as intervenções em tratamentos e podas durante o ano, mas sobretudo na época de vindimas. Em muitos países como Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e até em pátrias consideradas milenares na produção de uvas como a Espanha tem sido cada vez mais utilizado máquinas e equipamentos tecnológicos para colher as uvas. O uso de tratores com altíssima tecnologia senguem os comandos de dados gerados por programação e executam o trabalho, levando para a adega a matéria-prima colhida para ser vinificada. Já há também equipamentos modernos com peças adaptadas para fazer podas em grandes áreas otimizando o custo e o tempo para a execução da atividade de manejo nos vinhedos.

Outras ações que a IA já está sendo aplicada na viticultura são na análises de algoritmos com os dados dos sensores mencionados no início, que geram previsões “probabilidades” de melhor momento para colheita em determinada área ou parcela, objetivando o melhor rendimento das safras.

Vinificação com IA

Nas adegas modernas diversos mecanismos inteligentes tem sido cada vez mais utilizado, através de sistemas de prensas e lagares robóticos, equipamentos como tanques com softwares de monitoramento nos processos de fermentação, softwares que controlam a rastreabilidade com dados desde o local exato de produção da Vitis até a finalização do fechamento do lote engarrafado. Tanques de fermentação modernos apresentam controle de temperatura e até de nutrição das leveduras , proporcionando fermentações mais seguras, estáveis e com mais qualidade. Há também lançamentos atuais de robôs para monitorar e até manejar trabalhos dentro da adega como é o caso do robô Leonardo, lançado recentemente pela Lasi America.

Na parte da biotecnologia, leveduras específicas são isoladas e produzidas para determinados estilos de vinhos para acelerar e/ou melhor atuarem na fermentação. Algumas estirpes são até geneticamente modificadas para conferirem determinadas características de aromas ou paladares ao vinho e maior consistência ao lote produzido. Já em outras vertentes também há diversas análises e produtos sendo desenvolvidos por renomados cientistas para o setor dos vinhos com uso de equipamentos sofisticados com a IA presente através de software e outros detalhes tecnológicos que possibilitam a análise de princípios bio-ativos da natureza para o desenvolvimento de novos produtos enológicos.

No processo de produção de espumantes um dos avanços tecnológicos foi a introdução dos giropaletes no processo de remuage, processo que exige tempo, mão de obra especializada e que ainda há riscos de acidentes. As imensas maquinas que seguem comandos de software, acoplam diversos paletes em simultâneo possibilitando a diminuição de tempo nesta etapa da produção dos espumantes de forma extremamente significativa. Já são utilizados nos mais variados produtores por muitos lados do mundo.

Embalagens e Transportes com uso de IA

É uma realidade que novos tipos de embalagens modernas tem sido uma bandeira empregada para que o setor dos vinhos acompanhe a modernidade, não perdendo a essência do que é vinho “bebida milenar”, portanto mantendo a qualidade como se estivesse em uma garrafa. O peso no transporte e o inconveniente em determinados momentos da utilização de garrafas de vidros tem sido também apontados no mercado como um fator que tem distanciado o consumo de vinhos, sendo preferido pelos consumidores bebidas com facilidade na abertura, consumo e transporte. Produtores com um olhar atento ao mercado tem procurado desenvolver alternativas com a utilização de tecnologias, equipamentos de precisão na elaboração de embalagens que sejam mais apelativas como tetrapack, bag-in-box, brick, pouch, lata e até em taças individuais de plástico.

Dentro das adegas na atualidade tem sido empregados diversos sistemas de robótica para o transporte e embalagens. Além da linha de engarrafamento está toda sendo conduzida por softwares que trabalham isolados ou em toda a linha até a garrafa ser vedada, encapsulada e rotulada, após colocadas nas devidas caixas e por sensores que organizam-as em paletes, envelopando com o plástico de proteção os paletes para em seguida irem para o armazenamento nos armazéns ou seguirem viagem aos seus compradores. As empilhadeiras também são equipamentos da modernidade que cada vez mais vemos em todos os tamanhos de produtores.

Quando falamos em embalagens dentro do setor dos vinhos estamos nos referindo a inúmeras empresas que fornecem diversos insumos diferentes aos produtores. Garrafas de vidros, rolhas, lacres, caixas de madeira, caixas de papelão, empresas de designer e confecção de rótulos, outras empresas de embalagens diferentes como para latas, plásticos, tetrapacks e etc. Enfim dentro de cada tipo de empresa destas citadas há imenso emprego de IA nas mais variadas partes do processo de produção de cada item que entregam aos produtores.

Atualmente com o advento do uso de QRcode nas etiquetas, qualquer o vinho pode ser rastreado da produção ao destino final, através deles também os produtores podem fornecer informações valiosas aos consumidores através dos dados contidos ali, como a ficha técnica do produto, um vídeo de mensagem gravado pelo próprio produtor ou pela empresa de marketing contratada, uma sugestão de playlist de música para acompanhar o consumo ou até uma boa sugestão de prato com a receita para acompanhar a degustação daquele vinho que chegou na mão do consumidor. Uma infinidade de dados que só através do uso de IA podem ser distribuídos de forma tão rápida, precisa e na língua que o consumidor quiser ler ou assistir.

O monitoramento dos transportes das cargas dos vinhos e os seus mais variados insumos também tem sido extremamente utilizado IA através de chips, que possuem sensores capazes de fornecer dados em tempo real de tudo o que acontece e em que velocidade está se deslocando, e que podem estar inseridos nas cargas em si ou nos veículos de transportes.

Ciência nas Análises Sensoriais

Existem na atualidade laboratórios e até startups que tem trabalhado em desenvolver sensores de ponta para decodificar os aromas contidos no vinho. Em São Carlos no Brasil, pesquisadores desenvolveram nanosensores de celulose que fluorescem na presença de taninos, componente importante contido no vinho e que ajuda na definição, estrutura e sabor, neste caso sobretudo nos tintos. Tecnologias como essas também possibilitam mensurar de forma rápida os ácidos, álcool, açúcares e diversos compostos como os voláteis, sem a utilização dos agentes tradicionais utilizados até aqui. Com equipamentos modernos onde há a presença de IA é possível realizar análises químicas de última geração, ajudando aos enólogos a ajustarem seus blends, maximizando e minimizando alguma caraterística que desejam ressaltar no seu vinho.

Outro aspecto do emprego de IA nas análises sensoriais são utilizadas por big data, onde os dados de algoritmos mensuram e decodificam especificidades de gostos do consumidor e pode até apontar para alguma tendências. Também tem sido usado software de análises com os padrões de compra e até feedback nas redes digitais, contribuindo para entender as preferências dos perfis de vinhos por aromas, teor alcoólico ou até mesmo os estilos, possibilitando adaptar rótulos e vinhos a nichos específicos, tudo com base de modelos estatísticos.

Serviços de Vinho com Uso de IA

Máquinas, softwares e robôs já tem sido utilizado e estão em plena expansão nos mais diversos mercados de consumo de vinho. Na atualidade praticamente já estão em todos os principais países consumidores o emprego de máquinas abastecidas com vários tipos de vinho em simultâneo, programadas as suas temperaturas e quantidades que liberam doses de vinhos, podendo serem manuseadas pelos próprios consumidores com cartões com chips e depois no fim do consumo efetuam o pagamento do que degustaram, uma espécie de auto-serviço muito utilizados nos wine bares.

Os robôs sommeliers tem causado um verdadeiro ofurô entre os profissionais da área. A realidade é que já são muito utilizados na Ásia em diversos tipos de empresas e restaurantes, servindo bebidas variadas e também levando e trazendo pratos à mesa para os clientes. O que temos visto é um avanço na tecnologia, onde os comandos programados e os sensores modernos tem contribuído para outros patamares de serviços como a realização da condução da degustação propriamente dita, como o RobinoVino na Maria Concetto Winery no Napa Valley.

Os chatbots também tem sido cada vez mais aprimorados com respostas cada vez mais precisa a indicar o que melhor encaixa no que o consumidor o pede. Me recordo que em 2018 paguei o desenvolvimento de um chatbot chamado Baco para trabalhar 24 horas, 7 dias por semana para o site da minha empresa para possibilitar mesmo que de forma simples indicar os vinhos mais adequados para cada momento e que estavam dentro do nosso portfólio. Lembro que este custo foi bem elevado na época, e na atualidade se tornou bem mais acessível através dos avanços de IA. Foi uma estratégia interessante ter tido esta experiência, pois claro que ele só respondia o que estava alimentado de dados no sistema, mas na atualidade há a capacidade de compilar os mais diferentes dados de algoritmos e poder ser muito mais preciso. Talvez os sommeliers não consigam memorizar tantos dados em simultâneo como as máquinas fazem, sobretudo devido na atualidade tantos países diferentes produzirem vinhos e de tão variados estilos. Mas a sensibilidade e a emoção do contato humano são a diferença, e a habilidade dos grandes profissionais em saberem acompanhar o emprego da tecnologia para auxilia-los nos mais variados contextos tem que ser neste momento um norte importante.

Uma Reflexão Final Sobre IA

Durante toda a trajetória da espécie humana transitamos por novos momentos históricos, novas fases culturais e sociais, novos instrumentos sendo anexados ao cotidiano e até novas formas de pensar sobre os mais variados assuntos. Como iniciei este texto explicando que a IA já acompanha nossas vidas já há um bom tempo nos mais diversos aspectos e com o passar do tempo houveram diversas evoluções onde hoje de forma pedagógica podemos dividir em IA analítica, a que literalmente conta dados, e a IA criativa, ao qual avalia dados e cria cenários baseados na análise do algoritmo, um bom exemplo disto é a IA empregada pela Netflix e nos algoritmos das redes sociais, que indicam filmes e conteúdos conforme nossos próprios interesses, e a IA “aprendeu isso” conforme o nosso próprio comportamento de consumir determinado conteúdo. A Inteligência Artificial segue instruções programadas, o seu aprendizado ocorre por padrões nos dados, não tendo consciência, nem emoções como o padrão humano em sua vasta complexidade.

Muitas incertezas e inseguranças tem sido legitimamente levantadas e questionadas sobre a utilização de IAs, sobretudo em temas que envolvem os direitos individuais, éticos e etc. Posso até vir a mudar de opinião, mas na atualidade ao meu ver, mais perigoso não é a IA tomar decisões por conta própria ou substituir trabalhadores em tarefas braçais. O mais perigoso são os seres humanos por trás das IAs não tomarem boas decisões nos “seus comandos”, comprometendo o futuro da própria humanidade, e os mais variados profissionais do setor do vinho não buscarem se qualificar e se aprimorarem para sairem dos trabalhos braçais que uma maquina ou um robô pode fazer.

Em pleno século XXI ainda há produtores que utilizam o arado tracionado por animais como na época da Idade Média, claro que em pequeninas áreas de vinhedos, e não há problema nenhum nisso, mas será que o consumidor valoriza e paga a mais pela diferenciação deste produtor usar um arado ou invés de um equipamento da era moderna como um trator ? Vivemos nos tempos em que trabalhos como o da escravatura em terras agrícolas já fora abolidos. Esta última frase é uma reflexão indo muito além do idealismo de um tipo e estilo de filosofia X ou Y de produção de vinho, mas sim de quem é filha de um agricultor e sabe muito bem quanto custa lavrar a terra. Fica a reflexão deste detalhe.

Enfim a IA é uma ferramenta poderosa da era moderna, onde os seres humanos tem a possibilidade de automatizar tarefas repetitivas, insalubres e arriscadas, analisar grandes volumes de dados em simultâneo fornecendo melhores insights para quem tem inteligentes perguntas, proporcionando que as pessoas e os profissionais possam se concentrar em tarefas mais complexas e de fato criativas, fazendo um melhor uso dos seus tempos e dos recursos ao qual gerem dentro do setor dos vinhos.

Agora me diga você ao seu ver, a IA é uma aliada ou ameaça ao setor dos vinhos ?
Desejo boas reflexões e boas provas !

Fonte:

Mundo de Baco por Dayane Casal
Posted on

O pecado que pode transformar sua adega em um depósito de vinagres

Está lá no Evangelho de Lucas: “Ninguém que já bebeu vinho velho, quer o novo; porque diz: ‘O velho é bom’”. Como mostra a Bíblia, vem de tempos antiquíssimos a ideia de que é necessário guardar por um bom tempo uma garrafa antes de abri-la. Muita gente ainda segue à risca essa história. Não é raro hoje em dia topar com um casal que exibe orgulhoso o vinho comprado para tomar quando o recém-nascido completar 18 anos. O rótulo passa de mãos em mãos e volta para adega até a chegada da próxima visita, quando todo ritual começa novamente. Ocorre que, na grande maioria das vezes, é um erro enorme fazer esse tipo de coisa. Segundo escreveu certa vez o mundialmente respeitado crítico americano Robert Parker, a guarda longa “é um caro exercício de futilidade”. Pior do que isso: pode ser o caminho mais curto para arruinar o investimento feito em uma adega.

A crença de que vinho bom é vinho velho se justificava no passado, quando os processos de vinificação eram precários e era preciso de tempo na garrafa para amaciar taninos e o líquido tornar-se bebível. Os tempos são outros agora e é preciso muito cuidado ao manter uma guarda prolongada. “Todo vinho tem um ciclo: o amadurecimento, auge ou platô, quando entrega o máximo de seus aromas e sabores, e a decadência”, explica Julio Kunz, vice-presidente da Associação Brasileira de Sommeliers e mestre em vinhos franceses. Alguns vinhos têm ciclos mais longos ou mais curtos, isso depende de suas características, sendo que uma das mais importantes é a acidez. A maneira que são vinificados também influencia nesse ciclo. No caso dos Bordeaux, muitos têm Merlot e, por isso, com clássicas exceções, eles tendem a evoluir muito rápido. Como não envelhecem bem, é bom desconfiar de quem apresenta de forma orgulhosa uma adega com dezenas de Bordeaux dos anos 90. O líquido que está dentro das garrafas vindas da França já se tornou decrépito. Moral da história: não dá para generalizar, estocando na adega qualquer coisa por anos e anos, mesmo que seja um renomado Bordeaux.

vinho
Kunz: “Todo vinho tem um ciclo: amadurecimento, auge ou platô, quando entrega o máximo de seus aromas e sabores, e a decadência”Reprodução/VEJA

Sem medo de errar, pode-se dizer que mais 90% dos vinhos atualmente são produzidos para serem consumidos jovens ou em poucos anos.  “Brancos aromáticos, rosés leves e tintos frutados devem ser abertos em, no máximo, três anos”, diz o especialista. O famoso vinho francês Beaujolais Nouveau, por exemplo, que tradicionalmente é lançado toda terceira quinta-feira de novembro, deve ser consumido em até um ano. Ele é produzido por maceração carbônica, método em que as uvas são colocadas inteiras dentro do tanque fechado hermeticamente, no qual é inserido dióxido de carbono (CO2), o que faz a fermentação começar dentro dos bagos da fruta até que ela estoure e não precisa ser esmagada para a extração do mosto (suco) que dá origem ao vinho. O resultando é leve e frutado. Se for guardado por mais tempo, pode perder todas essas qualidades.

NÃO É PARA TODOS OS GOSTOS E BOLSOS

Em minha recente visita a cave da Valduga, no Vale dos Vinhedos, a sommelière que comandou a degustação nos contou de casos de pessoas que ligam na vinícola possessas, pois guardaram por mais de cinco anos um Naturelle, um tinto vinho suave. Quando abriram a garrafa, a bebida estava totalmente estragada. A culpa é do vinho? De forma alguma. “Vinho mal armazenado ou guardado para além do seu período de auge vai ter intensidade aromática baixa ou nada de fruta”, diz Kunz. Também podem aparecer notas desagradáveis de ervas, aromas oxidados como o de acetona ou vinagre, baixo taninos e zero acidez, o que chamamos de vinhos plano ou chato.

Isso não significa que o Brasil não produza vinhos com potencial de guarda. Há muitos exemplares com características que justificam o armazenamento, notadamente os da Serra Gaúcha, por serem ricos em acidez. Na Serra Gaúcha os cortes bordaleses envelhecem muito bem. Os brancos também podem envelhecer de maneira linda. Kunz me contou que, certa vez, degustou um Malvasia de Cândia, safra 1947, e o vinho estava delicioso, mesmo após oito décadas!

Continua após a publicidade

Vinho também não gosta de agitação, tremores, luz ou mudanças de temperatura, por isso a maneira de armazenar é muito importante. O ambiente precisa estar em torno de 15 graus, com umidade controlada. Nos casos em que o vinho aguenta e justifica uma guarda prolongada, é necessário um cuidado adicional. “De tempos em tempos, precisa conferir a rolha. A cada quinze anos, ela precisa ser trocada, como fazem as vinícolas mais tradicionais”, diz Kunz. O rearrolhamento ou “rattling” é uma serviço prestado por casas como Château Latife-Rothschild, PenfoldsBiondi-Santi, Château Latour e Cheval-Blanc. O armazenamento inadequado pode, no melhor dos casos, levar o vinho a amadurecer mais rápido e chegar antes do tempo ao seu auge. No pior dos cenários, a bebida se torna “imbebível”.

Quem gosta de vinho mais velhos e evoluído provavelmente sabe que eles não são tão vigorosos em frutas frescas ou não tem as mesmas características dos mais jovens. Com a evolução, eles desenvolvem aromas terciários, como o de frutas secas como figos e ameixas, além de especiarias como noz, canela, couro, tabaco e até cogumelos. A cor também deixa a paleta de vermelhos vibrantes e caminha para um tom mais castanho e âmbar. Há quem não goste de vinhos mais evoluídos, a colunista que vos fala pode garantir que raramente jovens bebedores ficaram inebriados por esses sabores e aromas. É é preciso treinar o paladar e (o bolso) para essas preciosidades.

Kunz, que costuma abrir em seu aniversário vinhos com a safra do ano do seu nascimento, conta que abrir garrafas velhas é sempre uma loteria. “No ano passado comprei dois Riesling na Alemanhã, um estava perfeito, eu havia feito a compra direto da vinícola. E o outro, comprei de um negociante que comprava vinhos velhos de famílias que estavam se desfazendo de suas adegas e não foi uma experiência boa. Estava com uma cor muito escura, totalmente oxidado e com aromas não preservados”, conta. O vinho podia estar mal armazenado. “Quanto mais você guarda um vinho, maior a chance de ter surpresas boas e ruins”, diz. Isso acontece porque os vinhos de mais qualidade costumam não ter tantos conservantes químicos e nem seguem receitas como um refrigerante de cola. São vivos e evoluem de formas diferentes, por isso conseguimos ver as vezes características muito distintas nas chamadas verticais (degustações de safras ao longo de um período) do mesmo vinho.

Para quem vai se aventurar com vinhos velhos e evoluídos, a receita é comprar de fontes confiáveis e certificar-se de que não houve nem haverá muita bagunça na receita daquela garrafa. Mesmo assim, tenha em mente que a alta gama do mundo dos vinhos não é uma ciência exata e é justamente isso que o torna tão interessante. Seguir à risca o conselho do Evangelho de Lucas pode ser o caminho mais curto para o pecado de transformar vinho em vinagre.

Continua após a publicidade

Confira a seguir uma tabela com o tempo adequado para o armazenamento de vários tipos de vinhos:

1 ano

Beaujolais Nouveau e demais produzidos por maceração carbônicas

2 a 3 anos

brancos aromáticos

rosé leves

Continua após a publicidade

tintos macios (menos tânicos) e frutados

5 a 10 anos

Chardonnay barricados (que envelheceram em barricas de carvalho)

Tintos robustos (cortes bordoleses, Cabernet Sauvignon chilenos, por exemplo)

10 a 15 anos

Vinhos da região Medoc (sub-região de Bordeaux), Pomerole e Souterns, por exemplo. Os italianos Barolos, feito da uva Nebbiolo, são famosos por seu extenso potencial de guarda.

Continua após a publicidade

Mais de 50 anos

Graças ao açúcar, vinhos fortificados ou doces como Sauternes, Jerez, Marsala e Porto podem ter mais de cem anos de guarda, com suas características preservada e com ganhos em complexidade.

Publicidade

Fonte:

Vinho – VEJA
Posted on

Tiara tem novidades no cardápio do chef Rafa Gomes

Rafa Gomes exibe a assinatura contemporânea de sua cozinha ao renovar o cardápio do Tiara, buscando ingredientes de requinte e contrastes de sabores nas apresentações. Os frutos do mar e os vegetais falam alto em pratos como o peixe branco curado ao molho pico de gallo, manga e tucupi (R$ 82,00), ou a tartelete de cogumelos com fonduta de queijo brasileiro (R$ 58,00).

+ Novidade na praça: Glória Bistrô tem ares parisienses em Ipanema 

O pescado do dia agora vem com dumpling de banana-da-terra e molho beurre blanc de limão-cravo (R$ 118,00), e na ala das massas caseiras quem se destaca é o agnolotti de camarão vermelho da Patagônia com ovas ikura, nirá, hortelã e ervilha torta (R$ 108,00).

Compartilhe essa matéria via:

Leveza que encerra os percursos, a textura de frutas (R$ 34,00) combina espuma de cacau, castanha e sorbet de tangerina. Rio Design Leblon. Rua Ataulfo de Paiva, 270 (60 lugares). 12h/22h (sex. e sáb. até 23h30). @tiara_restaurante

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Balcão 201, recém-aberto no Leblon, propõe menu descomplicado e refinado

Quando galgou os degraus do palco da cerimônia do Guia Michelin para receber sua primeira estrela, em 12 de maio, João Paulo Frankenfeld, à frente da Casa 201, estendeu os braços em direção ao teto, agradecendo aos céus. Foram vinte anos de espera por aquele momento. Na mesma noite, Thomas Troisgros garantiu a cobiçada insígnia pelo trabalho no Oseille, dedicado a jantares finos. Os dois cozinheiros cariocas têm algo mais em comum: a incursão pelos bares. Cravado numa esquina do início de Ipanema, o Tijolada, do filho de Claude, bebe na fonte dos tradicionais botequins. A direção, porém, é outra no Balcão 201, novíssima empreitada de Frankenfeld no Leblon. À equação da primorosa performance de inspiração francesa e alemã construída no restaurante, o comandante das panelas acrescenta a vibração italiana. O pão schiacciata, “primo-irmão” da focaccia, tem ares de protagonista, escoltado por embutidos, queijos, molhos e conservas fabricadas in loco. “É um bistrô-bar com foco em sanduíches e comida compartilhada. Mas os ingredientes podem aparecer em pratos para o almoço”, avisa o chef, que serve também pratos como steak au poivre e crepe suzette. 

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

+ Hambúrgueres de chef invadem a cozinha do Arp Bar

A transição para o formato boêmio mantém a essência elegante do laureado restaurante, cujos alicerces são a charcutaria de alto nível e maravilhas produzidas por Frankenfeld no segundo andar do sobrado no Jardim Botânico. “A Casa 201 é uma experiência para ocasiões especiais, mas queríamos ter algo mais acessível”, conta o chef. A ideia começou a tomar forma durante um giro de Cristiane Julião, sócia do negócio, pela Itália. A rede All’Antico Vinaio, que nasceu em Florença e espalhou sanduíches pelo mundo, foi a inspiração inicial para um menu descontraído. O artesanato próprio prevalece no recheio dos pães de treze por onze centímetros, temperados com a saborosa mostarda servida na Casa 201, ao mesmo tempo doce e ardida, assim como os picles variados. Na ala das bebidas, vinhos e coquetéis clássicos dividem espaço com o chope Brahma, enquanto as mesas na calçada garantem vista privilegiada para o vaivém da passarela de prazeres noturnos de taças e pratos da Rua Dias Ferreira.

Compartilhe essa matéria via:

Continua após a publicidade

Na linha de frente da cozinha está Roberta Antonia, que batia ponto na Casa 201 desde o final do ano passado, após formatar o elogiado cardápio do Suru Bar, na Lapa. Ela tem passagens pelo Signatures, da Le Cordon Bleu, onde conheceu Frankenfeld, e pelo italiano Pope. A pegada da chef, diga-se de passagem, casa perfeitamente com a proposta do Balcão 201. Por lá, os clientes ainda podem desfrutar de versões maximizadas de delícias como a musse de fígado de galinha com gelatina de vermute que aparece diminuta na matriz. Paralelamente, João Paulo Frankenfeld e a Casa 201, eleitos, respectivamente, chef do ano e melhor francês na edição de 2024 de VEJA RIO COMER & BEBER, voam em céu de brigadeiro. Um dia antes de receber a estrela Michelin, havia 120 reservas para as próximas semanas. Na manhã seguinte, já eram seiscentas. “Vamos continuar atendendo 32 comensais por noite. Não perderemos a essência jamais”, garante o cozinheiro. Mantendo a filosofia da qualidade, um futuro de semelhante sucesso se anuncia no ambiente boêmio.

balcao-201-pratos-deliciosos
Pegada clássica: o chef aposta em pratos descomplicados, como o steak au poivre com batata fritaDaniela Dacorso/Veja Rio
Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Baixo Araguaia chega com braseiro ao Jardim Botânico

O carvão sempre aceso fez a fama do Baixo Araguaia na Freguesia, aberto em 1980. No embalo dos bons petiscos, a casa alçou voo, abriu filial em Búzios e chegou ao Jardim Botânico. Na área da grelha, o cliente escolhe carnes e guarnições, em pedidas como a picanha argentina (R$ 74,00). 

+ Cogumelos brotam em deliciosas versões nos menus da cidade 

Terça é dia de lagosta (R$ 249,00), que vai inteira à churrasqueira, a partir das 18h, e é servida com molho oriental, vinagrete de abacaxi e um acompanhamento. Os pastéis, também na brasa, fazem sucesso, em sabores como o coração de galinha com pasta de alho (R$ 16,00). 

Compartilhe essa matéria via:

Vale provar a caipirinha de cachaça envelhecida, limões taiti e siciliano, e bala de tamarindo (R$ 33,00). Detalhe importante: a fila de espera tem batata portuguesa e chope liberados. 

Continua após a publicidade

Rua Visconde da Graça, 63, Jardim Botânico (70 lugares). 12h/0h. @baixoaraguaia

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Novidade na praça: Glória Bistrô tem ares parisienses em Ipanema

No salão de luminárias vintage e poltronas de couro verde, com um bar onde dezenas de garrafas iluminadas refletem no teto espelhado, a culinária tradicional francesa ganha traços multiculturais, como ocorre em novos bistrôs parisienses.

+ Saiba como aproveitar as promoções da Rio Restaurant Week

Aberto pelo empresário Leonardo Rezende no antigo ponto do grego Oia, também sua empreitada, o Glória Bistrô tem à frente do menu Ignácio Peixoto, que traz especialidades como o pastrami de peito (R$ 99,00) ou costela (R$ 158,00) de black angus, que vem no osso, com purê de baroa e saladinha de ervas.

Compartilhe essa matéria via:

Sugestão de entrada, os ouef mayo (R$ 28,00) são ovos cozidos com molho rosado, croutons e ciboulette. O clima fica mais gostoso com a trilha sonora, repleta de jazz e blues dos anos 1970.

Continua após a publicidade

Rua Barão da Torre, 340, Ipanema (95 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h; dom. até 23h). @bistro_gloria.

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Rio Tap Beer tem almoço turbinado nos fins de semana

Campeão na categoria melhor carta de cervejas de VEJA RIO COMER & BEBER em 2024/2025, o Rio Tap Beer House aprimorou o cardápio de comidas aos sábados e domingos. De 12h às 16h, o cardápio concebido pelo chef Kiko Faria tem opções como a salada gravlax (R$ 58,00), com salmão curado, aioli de rúcula e croutons; e o bobó de camarão (R$ 55,00), servido com arroz branco e farofa de dendê. 

+ Baixo Araguaia chega com braseiro ao Jardim Botânico 

Compartilhe essa matéria via:

Para compartilhar, as shrimp creamy fries (R$ 42,90) são batatas fritas cheias de camarões, cream cheese e cebolinha. Termine na torta de chocolate (R$ 36,00) com doce de leite argentino, Cointreau e sorvete de creme, e peça uma cerveja escura potente como a Quatro Graus Black Anthrax Extreme Imperial (R$ 43,80, 310 mililitros). Combina que é uma beleza. 

Travessa dos Tamoios, 32-C, Flamengo (63 lugares). 17h/1h (ter. e qua. até 23h; sáb. a partir de 12h; dom. 12h/23h; fecha seg.). @riotap_beerhouse. 

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Drinques com base de bourbon trazem potência e sabor às cartas

Homenagem ao ponto histórico do bairro, o bar Spirit, do Fairmont (Avenida Atlântica, 4240, Copacabana), serve o beco das garrafas (R$ 52,00), com Buffalo Trace, Campari, xarope de maracujá, solução salina, limão-siciliano, goiaba e cerveja lager.

+ Rio Tap Beer tem almoço turbinado nos fins de semana 

.
Otí: bourbon e cachaça em fat washing de dendê./Divulgação

Na calçada charmosa do Otí (Rua Barão da Torre, 247, Ipanema), o vieux otí (R$ 45,00) surpreende com cachaça em fat washing de dendê, conhaque de alcatrão, vermute rosso, Dom benedictine e bitter de banana junto com o destilado. 

.
Etta: Jim Beam, chocolate e laranja./Divulgação
Continua após a publicidade

Bourbon e cacau costumam dar match, como no choco old fashioned (R$ 39,00) do Etta (Rua Teixeira de Melo, 53, Ipanema): Jim beam em fat washing de chocolate meio-amargo, xarope de laranja com pimenta e bitter angostura.

Compartilhe essa matéria via:

.
Nosso: bourbon com aromas da Amazônia./Divulgação
Continua após a publicidade

Especialista no assunto, o chefe de bar Daniel Estevan prepara no Nosso (Rua Maria Quitéria, 91, Ipanema) o old da amazônia (R$ 52,00), mistura de Woodford reserve, calda de bacuri, bitter e cumaru.

.
Áriz: conjunto refrescante tem abacaxi e ginger ale./Divulgação

Com uma pegada frutada e refrescante, o Áriz (Rua Dias Ferreira, 50, Leblon) oferece o drinque aquele (R$ 38,00), que leva Jim beam, purê de abacaxi, xarope de espumante, limão, ginger ale e espuma de gengibre. 

Continua após a publicidade

Taís Barros
Liz: a essência de cumaru combina com o ManhattanTaís Barros/Divulgação

É preciso categoria para mexer em clássicos, como faz o Liz (Rua Dias Ferreira, 679, Leblon) em seu manhattan com essência de cumaru (R$ 56,00), adicionada em spray na bebida feita com Maker’s Mark, Jim beam rye, vermute rosso e bitters.

.
Vian: o café é o tema de elegante coquetel./Divulgação
Continua após a publicidade

Na nova carta do Vian (Rua Visconde de Silva, 21, Botafogo), o café secreto (R$ 42,00), com uísque, Cynar, licor de café e café expresso, ajuda a espantar o cansaço e dar aquela turbinada na noite.

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Cogumelos brotam em deliciosas versões nos menus da cidade

Na cozinha italiana do Sult (rua Fernandes Guimarães, 77, Botafogo), um dos pratos mais pedidos é o cogumelos cacio e pepe (r$ 72,00), servidos com fonduta de pecorino, pimenta-do-reino e fatia de focaccia.

+ Tiara tem novidades no cardápio do chef Rafa Gomes 

Quitéria: quiabo e tucupi em trama brasileira
Quitéria: quiabo e tucupi em trama brasileiraRodrigo Azevedo/Divulgação

A entrada minimalista e saborosa do chef David Cruz no Quitéria(rua Maria Quitéria, 27, ipanema) tem acento brasileiro: são lâminas de cogumelo-de-paris e quiabo em molho ponzu de tucupi (R$ 35,00).

Compartilhe essa matéria via:

Continua após a publicidade

Parla: rigatoni com queijo pecorino e cogumelos
Parla: rigatoni com queijo pecorino e cogumelos./Divulgação

Seguindo a culinária italiana clássica, o Parla! (Rua Aires Saldanha, 98, Copacabana) tem no cardápio um rigatoni com queijo pecorino e cogumelos salteados, finalizado com azeite de trufas (R$ 74,90).

Ferro e Farinha: shitake, shimeji e paris na lenha
Ferro e Farinha: shitake, shimeji e paris na lenhaRafael Mollica/Divulgação
Continua após a publicidade

No Ferro e Farinha (Shopping Leblon, 4° piso), o funghi al forno (R$ 64,00) é uma verdadeira festa de sabores, com shitake, shimeji rosa e paris assados na pedra, polenta de couve-flor, gema, grana padano e torradas na lenha.

Elena: cogumelo eryngi e molho de pimenta oriental fermentado
Elena: cogumelo eryngi e molho de pimenta oriental fermentadoTomás Rangel/Divulgação

Os carnudos eringi são as estrelas na criação de Itamar Araújo para o Elena (Rua Pacheco Leão, 758, Jardim Botânico), e vêm salteados ao molho fermentado de pimenta e favas (R$ 64,00).

Continua após a publicidade

Marine: guisado de cogumelos no forno de brasa
Marine: guisado de cogumelos no forno de brasa./Divulgação

Com vista do mar de Copacabana, no hotel Fairmont (Avenida Atlântica, 4240), o Marine oferece um guisado de fungos grelhados na brasa com arroz de castanha-de-caju (R$ 90,00), ótima aposta vegana.

Bodegón: milanesa de frango e portobello gratinado
Bodegón: milanesa de frango e portobello gratinadoTomás Rangel/Divulgação
Continua após a publicidade

Na série de milanesas que é destaque no Bodegón (Rua Jangadeiros, 14, Ipanema), a de frango traz o peito empanado e coberto com creme de espinafre e portobello gratinado com ervas (R$ 44,00).

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Arraial de sabores: temporada de São João inspira receitas em várias casas

Até julho, a Éclair Cafeteria e Bistrot (BarraShopping) apresenta versões juninas do doce nos sabores milho verde com cobertura cremosa e toque de canela; coco queimado, recheada com musse; e amendoim, finalizada com farofa crocante (R$ 35,00, cada).

Cappuccino de paçoca da Padellli, feito com leite vaporizado, café expresso e chantilly
Na Padelli, bebidas como o cappuccino de paçoca, com expresso e chantilly, fazem sucessoEduardo Duarte/Divulgação

A Padelli (Avenida Atlântica, 3564, Copacabana) criou o cappuccino de paçoca (R$ 27,00), com leite vaporizado, café expresso e chantilly; e o frapuccino sabor amendoim (R$ 33,00). O bolo de aipim com calda de goiabada (R$ 14,00) também marca presença no cardápio.

Pavê de paçoca do Nolita Roastery
Com brigadeiro branco e crumble de baunilha, o pavê de Paçoca é do Nolita RoasteryDaniela Martins/Divulgação

Na gigantesca loja do Nolita Roastery (New York City Center) dá para experimentar um pavê (R$ 36,00, a fatia) com camadas de pão-de-ló, brigadeiro branco, chantilly, crumble de baunilha e paçoca.

Continua após a publicidade

Bolo de fubá com goiabada
O bolo de fubá com doce de goiaba é uma das opções juninas do cardápio da Beju & Magi, na TjucaBeju & Magi/Divulgação

Na Beju & Magi (Rua Conde de bonfim, 177, Tijuca), as sugestões incluem bolo de fubá com doce de goiaba (R$ 40,00), de milho com cocada branca (R$ 22,00) e de churros (R$ 50,00), além de curau (R$ 20,00), canjica (R$ 20,00) e cocada de forno (R$ 22,00).

Casal de noivinhos da Louzieh Doces
Festa no arraial: a Louzieh produz docinhos do casal de noivos: ele é de amendoim, e ela, de cocoRicardo Pereira/Divulgação
Continua após a publicidade

Os noivos pegaram o caminho da roça na Louzieh (Rua Visconde de Pirajá, 444, ipanema): ele é um docinho de amendoim, ela de coco (R$ 28,00, cada). Tem ainda bolo de milho cremoso servido na palha (R$ 140,00).

Quitutes juninos da Caramello Lu
Massa de brownie, recheio de cheesecake e goiabada cascão no quitute da Caramelle LuCaramelle e Lu/Divulgação

Lampião e maria Bonita dão nome ao blondie (R$ 14,50) do Caramelle Lu (Avenida Geremário dantas, 1389, Freguesia), com massa de brownie feita com chocolate branco e parmesão, e recheio de cheesecake, finalizado com goiabada cascão.

Continua após a publicidade

Compartilhe essa matéria via:

Bolo russo O Medovik
Bolo russo versão junina tem camadas de biscoito artesanal, smetana (creme azedo) e paçocaNubra Fasari/Divulgação

O Medovik (Rua Visconde de Pirajá, 156, ipanema) lançou o bolo russo com camadas de biscoito artesanal, smetana (creme azedo) e paçoca, servido em fatia (R$ 35,00) ou nos tamanhos pequeno (R$ 330,00) e grande (R$ 415,00).

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO