Posted on

Chef da Ferro e Farinha abre japonês com alta coquetelaria no Leblon

Um novaiorquino de ascendência oriental fazendo pizzas de fermentação natural, servidas sem talheres num balcão escondido do Catete com filas na porta. Sei Shiroma chegou ao Rio mostrando desde o início que aqui não estava a passeio, e ganhou as páginas como um ex-publicitário americano disposto a sobreviver na cidade. Nesse roteiro, um pulo de alguns anos no tempo vai encontrá-la à frente das quatro unidades do Ferro e Farinha, definido pelo próprio como um “pizza bar”, detentor de três título do VEJA RIO COMER & BEBER na catagoria que aponta as melhores pizzas.

+ Feiras do fim de semana vão da cerveja artesanal aos alimentos orgânicos

Pois a história da vida do chef, que teve parte importante passada dentro de um restaurante em Nova York, vem à tona com a inauguração (ou reabertura) do Suibi, casa com o mesmo nome do autêntico salão com balcão de sushis que o pai inaugurou em 1983, e permaneceu aberto até 2008, em Manhattan.

Compartilhe essa matéria via:

Reprodução
Infância: Sei Shiroma e o pai no Suibi, um pioneiro de Nova YorkReprodução/Arquivo pessoal
Continua após a publicidade

O restaurante inaugura na próxima semana na Rua Dias Ferreira, epicentro da badalação no Leblon, com cozinhas frias e quentes baseadas no Japão, e os esperados voos asiáticos dos menus contemporâneos. Os clientes podem esperar pratos como usuzukuri hollandaise, feito com lâminas de salmão, molho hollandaise e ponzu de yuzu; o surf and turf tartare, preparado com arroz shari crocante, tartare de atum, wagyu grelhado, grana padano e algo nori; e o unagi temaki, aberto com enguia grelhada, shiso e missô.

Assim como ocorre na pizzaria do chef, a coquetelaria recebe atenção especial, com a carta de drinques a cargo da mixologista paraense Vitória Kurihara, de apenas 24 anos, eleita a melhor do Brasil no World Class 2023, uma das principais competições de coquetelarias do mundo. A partir deste sábado (23), aliás, ela vai representar o Brasil na final global do concurso, em São Paulo.

Fusões: usuzukuri feito com lâminas de salmão e molho hollandaise
Fusões: usuzukuri feito com lâminas de salmão e molho hollandaise//Divulgação
Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

A carta terá coquetéis como o Eminem Highball, feito com gim Gordons, xarope de matcha, basílico, limão e soda de melão cantaloupe; e o 50 Shades of Grey, que leva Gim Gordons, licor Saint Germain, suco de toranja e xarope de Earl Grey.

Continua após a publicidade

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Dona Marta ganha padaria artesanal e Rocinha inaugura confeitaria francesa

Tem pão e tem doce, experiência na cozinha e bom astral em padaria e confeitaria, dois negócios recentemente abertos em comunidades do Rio que estão vencendo o preconceito e conquistando clientes pela qualidade.

+ Negroni Week traz promoções e novas versões da bebida aos bares do Rio

Na Rocinha, logo na entrada, a Le Docê chegou tendo à frente da produção a confeiteira Raquel Couto, com formação na prestigiada Le Cordon Bleu, e doces qe poderiam estar numa vitrine de Ipanema vendidos a R$ 18,00.

Compartilhe essa matéria via:

São especialidades franceses como entremetes, operas, macarons e tortas variadas, entre outras gostosuras de recheios, cremes e coberturas bonita e se ver e comer.

Continua após a publicidade

Raquel foi recebida de braços abertos e com emoção na Rocinha, cujos moradores nunca tinham visto um estabelecimento como esse na área, possível de se frequentar. A intenção da confeiteira foi justamente democratizar o acesso a seu trabalho.

“Os moradores dizem que é a primeira vez que alguém olha para eles com apreço, levam a família, dizem que não tinha um lugar assim lá. Estou me realizando bem mais do que se tivesse aberto essa confeitaria em qualquer outro lugar”, diz.

No Morro Dona Marta, em Botafogo, fazem sucesso as encomendas da La Baguete, padaria de produção caprichada e baguete “au levain”, estilo francesa, capitaneada pelos sóios Cleyton e Flávio, com 20 anos no mercado.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

A produção artesanal tem entregas em todo o bairro de Botafogo,e as fornadas do dia trazem produtos como babka de chocolate, pão de queijo gruyère, croissants de amêndoas e chocolate, pães Petrópolis, multigrãos e de calabresa, entre outros. Os pedidos diários são feitos pelo WhatsApp: 96860-4142.

Continua após a publicidade

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Lambuze e abuse: opções deliciosas para comemorar o Dia do Sorvete no Rio

No Brasil, a primavera chega com delícias geladas porque o Dia do Sorvete é comemorado em 23 de setembro. Cai no sábado, e na anunciada onda de calor que está deixando o pessoal com uma vontade grande de abaixar a temperatura das sobremesas.

+ Dona Marta ganha padaria artesanal e Rocinha inaugura confeitaria francesa

Malz: sorvete coroa um brownie coberto de Ovomaltine
Malz: sorvete coroa um brownie coberto de OvomaltineLipe Borges/Divulgação

A Malz Craft Burgers & Beers, no Méier (Rua Oliveira, 19, tel.: 98370-5152), se destaca pelas sobremesas generosas como os hambúrgueres da casa, algumas delas com sorvete a exemplo do brownie Ovomaltine (R$ 22,00), servido com sorvete de baunilha, flocos e creme de Ovomaltine, e ganache de chocolate meio amargo.

Compartilhe essa matéria via:

Talho: a cereja amarena inspira um dos sabores da casa
Talho: a cereja amarena inspira um dos sabores da casa//Divulgação

No Talho Capixaba (loja de Ipanema na Rua Barão da Torre, 354, tel.: 3037-8638), os gelatos são desenvolvidos em parceria com a Kunthy Gelato em sabores como doce de leite, pistache sicília, frutas vermelhas, capuccino crocante, e cereja amarena, entre outros (R,80 e R$ 19,80, dois sabores). Os gelatos podem ser servidos na casquinha, copinho, ou acompanhar o waffle e o macaron da casa.

Continua após a publicidade

Da Thábata: sorvete de torta basca pode levar caldas
Da Thábata: sorvete de torta basca pode levar caldasLipe Borges/Divulgação

A mais famosa torta basca da cidade virou sorvete, e o gelato feito em parceria com a Vero Gelateria está disponível na Da Thábata (Shopping da Gávea, Rua Marquês de São Vicente, 52, 3º piso, tel.: 97497-1991). O sabor tarta basca é cremoso e tem pedaços da torta dentro (R$ 27,00, o copo de 120ml).

Lugano: banana split na taça com três sabores de sorvete
Lugano: banana split na taça com três sabores de sorvete//Divulgação

O famoso e “vintage” banana split ganha apresentação diferente na taça (R$ 45,00), servido na Chocolate Lugano (BarraShopping, Av. das Américas, 4666, 1º piso, loja 172, tel.: 97729-3034) em camadas de ganache ao leite, três bolas de sorvete nos sabores morango, chocolate, e creme, e bananas cortadas em rodelas. Tudo é finalizado com chantilly e castanhas caramelizadas, e pode levar calda de chocolate ao leite derretido.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Continua após a publicidade

Bar e restaurante que produz os próprios sorvetes, o Nosso (Rua Maria Quitéria, 91, Ipanema), utiliza as maravilhas geladas em sobremesas do capricho da nova Mont-Blanc (R$ 39,00), onde o sorbet de morango se cobre com musse de chocolate branco e iogurte grego, angostura, coulis de amora, azeite de capim limão, suspiro de tangerina e pimenta espelette.

Rudä: bolo de aipim com sorvete de pudim
Rudä: bolo de aipim com sorvete de pudimTomás Rangel/Divulgação

Entre as sobremesas do restaurante Rudä (Rua Garcia D’Ávila, 118, Ipanema, WhatsApp: (21) 98385-7051), o bolo de aipim com coco (R$ 38,00) leva sorvete de pudim, creme de café, farelo de leite queimado, caramelo e flor de sal.

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Primavera bate à porta: restaurantes cariocas lançam menus para a estação

O novo menu da Babbo Osteria (Rua Barão da Torre, 632, Ipanema) chama-se Tomates de Origem, fruto de uma parceria da casa com o agrônomo Antônio Abboud, da Universidade Federal Rural do Rio, que cultiva diversas espécies na faculdade. Os chefs Elia Schramm e Lucas Lemos criaram diversas receitas como a caprese de Origem (R$ 62,00), com tomates, azeite extravirgem, balsâmico envelhecido, burrata Vitalatte e basílico; o Milanese di Filetto (R$ 109,00), com filé mignon crocante, risoto de grana padano e salada de tomates de origem com rúcula selvagem; e a Meringata di Origine (R$ 38) sobremesa com tomates de origem marinados em açúcar demerara, com morangos frescos, coulis de frutas vermelhas com balsâmico, suspiro e sorvete de burrata.

+ Lambuze e abuse: opções deliciosas para comemorar o Dia do Sorvete no Rio

No Dim Sum Rio (Largo do Machado, 48, tel.: 9943-44264), que está prestes a abrir uma filial em Botafogo, o chef Vladimir Reis acaba de lançar um menu degustação dos famosos bolinhos chineses (R$ 180,00, em nove etapas servidas em dupla), e tem outra novidade de respeito: o pato laqueado inteiro, feito em forno chinês que é novidade na casa (R$ 250, para até quatro pessoas). Ele é preparado na brasa e tem cobertura caramelada de melado, canela e anis. Para acompanhar, molho de pimenta doce e hoisin de amendoim, além de crepes. As encomendas devem ser feitas, mesmo para comer no restaurante, com cinco dias de antecedência.

Compartilhe essa matéria via:

Emiliano: rooftop do hotel ganhou menu primaveril
Emiliano: rooftop do hotel ganhou menu primaveril//Divulgação

O Restaurante Rooftop, do luxuoso hotel Emiliano Rio, sob o comando do chef Camilo Vanazzi, tem menu novo para o jantar. Com vista para o mar e a orla de Copacabana, há novidades como a entrada de aspargos marinados, coalhada seca com kimchi, picles de nabo, croquete de abobrinha e azeite de ervas. E pratos principais como o flat Iron bovino grelhado com acelga chinesa, musseline de cenoura tostada e molho perolado.

Continua após a publicidade

Katz-Su: kung fu sando de frango crocante
Katz-Su: kung fu sando de frango crocanteWalber Soares/Divulgação

No Katz-sū (Rua Von Martius, 325-F, Jardim Botânico), bar asiático do chef Bruno Katz, a boa nova é servida às quartas-feiras, a partir das 17h, e atende pelo nome de Kung Fu-Sando (R$ 54,00), um sanduíche com milanesa de galinha, maionese de katsuobushi, picles, kimchi e molho secreto.

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Evento de vinhos Brancos e Rosados acontece na Barra da Tijuca

Maior empreendimento de decoração da América Latina, o CasaShopping completa 39 anos este mês. E para comemorar o aniversário em grande estilo, abre as portas para um evento que celebra a conexão entre a arquitetura, os espaços dedicados à produção do vinho e as novidades entre brancos, espumantes e rosés, nicho que ganha cada vez mais consumidores no Brasil. De 29 de setembro a 1 de outubro, a feira “Brancos e Rosados”, com produção do Grupo BACO, reunirá grandes vinhos, atrações musicais, com destaque para o cantor Tibí, revelação do programa The Voice Brasil, estandes de gastronomia e palestras com nomes de referência no mundo do vinho, como Marcelo Copello, curador do evento, e Vanja Hertcert, maior arquiteta de vinícolas do Brasil, que dará palestra exclusiva para profissionais de arquitetura e decoração um dia antes da abertura oficial do evento.

 

“Vanja está vindo ao Rio especialmente para a feira. E, em sua apresentação, falará sobre a relação entre os vinhos e o principal nicho de atuação do CasaShopping, a arquitetura”, adianta Copello, que é sócio do Grupo BACO.

 

O especialista, que falará sobre o mercado de vinhos rosados no país, ressalta que, embora o portfólio dê destaque à produção de brancos, rosés e espumantes, grandes estrelas da temporada de primavera-verão e das festas de fim de ano, os tintos também marcarão presença:

 

“Um evento dando destaque aos brancos, rosados e espumantes é uma demanda do público e do trade, mas não deixaremos de oferecer os tintos”, acrescenta Copello.

 

Em formato de feira, “Brancos e Rosados” terá estandes de produtos brasileiros e importados. No total, são 24 expositores, que exibirão mais de 300 rótulos. O time de vinho inclui a Grand Cru, a GRK, a Castas, a Psiu Wines, a Casa Flora, a Cava Wines, a Patagonia Wines, a Aurora, a Casa Valduga, a Salton, a Garibaldi, a Oceà, o Divino Empório, a La Pastina e a Word Wine. Brittes Bakery, Bendita Compota, Trem das Gerais, Pestare Gourmet, Casa del Mar e Nuage Azeites estão entre os expositores de comida confirmados. Durante os três dias de eventos, alguns restaurantes do shopping oferecerão promoções, como a rolha zero,  e o estacionamento será gratuito.

 

“Brancos e Rosados” tem entrada franca, com acesso aos estandes, às palestras e às atrações musicais. Aos interessados em participar das degustações, o evento disponibiliza uma taça, à venda pelo ingresse.com ou disponível no local. A taça dá direito à primeira dose de um vinho à escolha do visitante, que poderá, em seguida, passear pelas barracas degustando e adquirindo doses, garrafas e até caixas com preços promocionais. Palestras, comidinhas e música completam as atrações, no ambiente agradável do shopping.

“O evento é uma ótima oportunidade para abastecer as adegas com vinhos para as festas de fim de ano e para o verão. A partir de outubro os preços começam a subir e haverá, sem dúvida, promoções e ações especiais nesses três dias de evento”, completa Sérgio Queiroz, sócio do Grupo BACO.

 

Na programação musical da feira há atrações diárias no CasaShopping. Entre os confirmados, Gabe Pontes, que apresentará seu show de jazz, MPB e pop; a banda Staccato, que apresenta clássicos do jazz, blues e rock. Tibí fechará a programação no último dia de feira, com seu repertório de pop e rock nacional e internacional, a partir das 17h.

 

Os sócios chamam atenção para a importância de “Brancos e Rosados” priorizar um nicho do segmento em franca expansão no país. Pela primeira vez em cerca de 30 anos, a proporção de consumo de vinhos brancos e rosados ultrapassa a barreira dos 40% de fatia de nosso mercado, deixando os tintos abaixo dos 60%. Os números são da Product Audit, maior empresa de consultoria de números do mercado do vinho na América Latina. A pedido do Grupo BACO, a Product Audit levantou dados que mostram que no primeiro semestre de 2023 a importação de vinhos ficou em 59% de tintos, 24% de brancos e 16% de rosados.

 

“Esta proporção vem crescendo significativamente desde a pandemia e atinge neste momento  seu patamar mais alto desde os anos 1990, quando era moda consumir os vinhos brancos de garrafa azul e o mercado de importados era 80% de vinhos brancos alemães”, finaliza Marcelo Copello.

Continua após a publicidade

 

Sobre o CasaShopping

O CASASHOPPING foi o pioneiro a se especializar em home&decor, tornando-se o maior e mais completo empreendimento do segmento da América Latina. Recebe uma média de 300 mil visitantes por mês. É um shopping que já nasceu na vanguarda – totalmente a céu aberto e integrado à natureza. Chama atenção em sua arquitetura a Onda Carioca, uma icônica cobertura de vidro, de 1.500m2, criada pelo premiado

arquiteto israelense, Nir Sivan. Em seu portfólio estão cerca de 200 marcas de decoração que representam o melhor do design nacional e internacional.

 

Sobre o Grupo Baco

O Grupo BACO Multimídia é uma empresa de comunicação, consultoria e inteligência de mercado, atuando há mais de 20 anos no mercado, que tem na geração de conteúdo e nos eventos sua plataforma de atuação. É responsável pela edição da revista BACO, do Wine Report, do Anuário Vinhos do Brasil, entre outros produtos editoriais. Seu portfólio inclui ainda mídia digital e uma série de eventos no Brasil e exterior, seja para o trade, mundo corporativo ou mais amplos, com destaque para a Grande Prova Vinhos do Brasil e festivais como o Rio Wine and Food Festival, DegustaSP, São Paulo Wine Fest, entre outros.

 

Sobre o evento

Após o sucesso da 10ª edição do Rio Wine and Food Festival, em maio, e com o São Paulo Wine Fest, realizado em agosto, o Grupo BACO volta ao Rio de Janeiro com “Brancos e Rosados”, evento temático com foco no nicho que mais cresce no Brasil: o dos vinhos brancos, espumantes e, principalmente, rosés. Segundo levantamento da Product Audit, empresa de inteligência de mercado especializada em auditoria de importação de produtos, o mercado nacional, há dez anos, era formado por 90% de tintos. Hoje essa fatia caiu para 60%. Os rosés aumentaram suas vendas em mais de 80% durante a pandemia e seguem crescendo.

 

AGENDA:

Quinta-feira, dia 28/09

15h – Evento fechado para convidados – “Arquitetura & Vinho – o luxo nos conecta”, com a palestrante Vanja Hertcert, arquiteta especializada em vinícolas.

Sexta-feira, dia 29/09, das 16h às 21h30

A partir das 16h a feira de vinhos estará aberta com expositores de alimentos e bebidas, além de música ao vivo. Às 17h, palestra “Vinhos orgânicos, biodinâmicos e naturais – mitos e verdades”, com Miriam Aguiar, professora da Le Cordon Bleu.

Continua após a publicidade

Sábado, dia 30/09, das 16h às 21h30

A partir das 16h a feira de vinhos estará aberta com expositores de alimentos e bebidas e música ao vivo. Às 17h, palestra “Grécia paraíso dos brancos e rosés”, ministrada por Marlene Souza, sommelière da GRK, importadora de vinhos Gregos. E às 18h30,“Por que os espumantes brasileiros são os melhores da América do Sul?”, evento com Marcelo Copello, curador do “Brancos e Rosados”, que mediará conversa entre representantes das vinícolas brasileiras Salton, Valduga, Garibaldi e Aurora.

 

Domingo, dia 01/10, das 16h às 20h

A partir das 16h a feira de vinhos estará aberta com expositores de alimentos e bebidas e música ao vivo. Às 17h, palestra “Vinhos rosés do mundo”, com Homero Sodré, embaixador certificado dos vinhos de Bordeaux.

SERVIÇO:

Brancos & Rosados

Local: CasaShopping

Continua após a publicidade

Endereço:  Av. Ayrton Senna, 2.150 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Datas: 29 e 30 de setembro e 01 de outubro de 2023.

Horários:

Sexta, das 16h às 21h30

Sábado, das 16h às 21h30

Domingo, das 16h às 20h

INGRESSOS AQUI

 

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Especial Israel

Israel tem uma longa história no cultivo da Vitis e na produção de vinhos que remonta muitos anos antes de Cristo. Está localizado na histórica região do Levante, conhecida como o crescente fértil, sendo uma das áreas do berço da Vitis conhecido pela ciência na atualidade. Por essas terras sempre houveram guerras, conflitos e longas disputas, onde passaram diversos povos e várias culturas diferentes. Durante 400 anos o Império Otomano dominou as terras onde está o estado de Israel e a região, dizimaram a cultura vínica milenar que existia, devido a sua religião e cultura ser avessa ao consumo de bebidas alcoólicas. No sítio arqueológico de Masada, que é um símbolo da resistência de Israel frente ao Império Romano existe uma exposição de peças utilizadas no dia a dia pelos judeus e há presença de ânforas onde se armazenavam e transportavam o vinho.

1. O Vinho e os Judeus

O vinho para os judeus tem uma grande importância como uma bebida sagrada, o utilizam no ritual religioso chamado Kiddush que significa santificação, onde exclamam a frase ” Bendito seja Deus, Deus do mundo, que produz fruta da Vitis“, também fazem a benção do pão neste mesmo momento de santificação. O vinho é consumido em celebrações de nascimento, de casamento, em todo o Sabbath, no Pesach (festa que celebra a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito) e também no Purim (festa que celebra a salvação do povo judeu dos persas pela rainha Ester), nesta ultima festa é liberado consumir um pouco mais de vinho. Abaixo imagens de Kiddush Cups onde se consumiam vinho, peças expostAs no Museu do Povo Judeu em Tel-Aviv.

2. Breve Histórico e Dados Atualizados da Produção

No século XIX tem-se o primeiro documento registrado com a data 1848, de uma Adega que foi estabelecida por Rabbi Shore em Jerusalém. Em 1870 foi criado o primeiro Colégio de Agricultura Judeu que logo virou um exemplo e modelo para outros países. Em 1882 o Baron Edmond de Rothschild um grande banqueiro e dono do Château Lafite em Bordeaux na França começou a investir em áreas de produção de Vitis em Israel, criando a vinícola Carmel, no inicio começaram a produzir vinho kosher para enviar para os judeus espalhados pelo mundo, era um vinho de baixa qualidade e só a partir de 1960 começaram a produzir vinhos secos, dando assim os primeiros passos para levar o vinho de Israel ao mercado internacional de vinhos aos moldes dos vinhos franceses. A Golan Heights Winery também teve um papel fundamental no salto de qualidade dos vinhos produzidos em Israel, foi fundada em 1983.

Os dados atuais da produção de Vitis e de vinho em Israel pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho(OIV) de 2021 são de 12.011 ha de vinhedos plantados, com uma produção vínica que representa 0,1% da produção mundial, ficando na 37° posição, como exportador representa 0,1% ficando na 40° posição do mundo, como importador representa 0,1% localizando-se na 63° posição mundial e como consumidor os dados estão zerados 0,0% ficando na 97° posição dos países que produzem vinho. Apesar desses dados baixíssimos de produção em Israel a nível mundial, o país já conta com aproximadamente 300 vinícolas e que produzem cerca de 40 milhões de garrafas de vinhos que vem recebendo fortes elogios da crítica especializada como o Robert Parker e Hugh Johnson.

3. Terroirs Vitivinícolas

Apesar da área territorial do estado de Israel ser pequena, há uma enorme e rica variedade de tipos de terroirs ao qual a Vitis tem se desenvolvido expressando as suas essências de micro-climas, tipos de solos, dentre tantos outros fatores que possibilitam produzir uvas para produção vínica com qualidade e elevando a variedade de estilos de vinhos produzidos no país.

As Montanhas de Golã na Galiléia, bem ao norte do país fazendo fronteira com a Síria e o Líbano, o terroir apresenta-se com um clima de altitude, boas horas de sol, com a presença de ventos que refrescam e com ótima amplitude térmica, detalhe que as videiras adoram. No inverno pode nevar nessas áreas de produção. O solo é caracterizado por basalto vulcânico e tufo, com boa drenagem, os vinhedos estão implantados entre 400 e os 1200m em relação ao nível do mar.

Na região da Alta Galiléia apresenta um clima mediterrâneo, seco e fresco devido a altitude, há vinhedos implantados a 800 metros acima do nível do mar. Já mais próximo a costa a região de Samaria, apresenta o clima mediterrâneo típico, com verões bem quentes e muitas horas de sol. Nesta área concentram-se vinícolas bem importantes como a Margalit, a Tishbi, a Binyamina e também alguns vinhedos da Carmel.

Na região de Jerusalém próximo das montanhas, o clima caracteriza-se por ser mais quente, com um pouco mais de umidade. Algumas vinícolas produzem rótulos a partir deste terroir como a Carmel, a Barkan e a Karmei.

Nas colinas da região da Judeia, próximo a cidade de Jerusalém, apresenta o clima mediterrâneo que é através da altitude recebe um arrefecimento, apresenta solo calcário. Algumas vinícolas consideradas mais requintadas produzem e tem suas sedes neste terroir como a Castel, a Clos de Gat, a Flam e a Ella Valley.

Vinhedo no Deserto do Negev, Crédito de Imagem : Amit Elkayam para The New York Times

No deserto de Negev, sem dúvida a produção é algo espantoso, em pleno deserto Israel tem utilizado de muita tecnologia e expertise para produzir matérias-primas fantásticas para grandes vinhos. A temperatura gira em torno de 45°C no verão, o que em qualquer outro lado os vinhedos receberiam um verdadeiro escaldão quebrando facilmente a safra. Mas os vinhedos neste terroir são irrigados com equipamentos de altíssima tecnologia que trazem água do Mar da Galileia (lago de água doce) e do Mar Morto (alta salinidade) que está a 400 metros abaixo do nível do mar, através de muitos quilômetros de tubos e liberam água a partir de 30 cm abaixo do solo direto nas raizes a quantidade necessária e exata para que a videira não sofra com o estresse hídrico, a imagem que se vê do vinhedo no meio do deserto é que parece um oásis na paisagem com aquele ponto verde.

4. Castas Produzidas em Israel

Os vinhedos onde eram produzidas uvas para vinho na área onde é o estado de Israel foram todos destruídos pelos muçulmanos nos 400 anos de dominação deste território, não restando nenhum vestígio de castas autóctones. Com o retorno da produção foram implantados novos vinhedos com as castas francesas e que até os dias de hoje dominam a produção do país como Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Petit Verdot, Pinot Noir, Sauvignon Blanc e Chardonnay. Há um pequenino movimento ainda insipiente de tentativa de resgatar cepas que foram produzidas na região como com a casta Argaman, que acredita-se ser mais semelhante ao que se produzia antigamente, mas trata-se de um cruzamento das castas Mazuelo ou Carignan com a portuguesa Sousão.

5. Vinho Kosher e Vinho Kosher Mevushal

Kosher significa (apropriado / adequado) segundo o Kashrut que são as leis ou normas judaicas para os alimentos que estão aptos para serem consumidas pelos judeus. Um alimento para ser considerado Kosher, ele deve cumprir todas as exigências das leis judaicas e é identificado com as letras OU, de « Orthodox Union » e também com a letra U dentro de um círculo. No caso da produção de vinhos seguem alguns critérios descritos a seguir.

Vinhos Kosher, Crédito de Imagem: www.divinho.com.br/blog/vinhos-kosher/

A primeira vindima só pode ocorrer após o quarto ano de idade do vinhedo. Não é permitido o cultivo de outras variedades dentro dos vinhedos como outros vegetais e frutas. A cada sete anos deixa-se um ano a área do vinhedo descansar, é conhecido como o ano sabático. Todos os objetos como ferramentas e utensílios utilizados na produção vínica deve seguir as leis e ser kosher e estarem sempre higienizados. A partir daí só os judeu que seguem todos os preceitos religiosos podem manipular todos os ingredientes, ferramentas e o mostro. Somente eles podem tocar, experimentar e acima de tudo, comandar os processos, sempre supervisiona dos por um rabino. Não é permitido adicionar leveduras e outros compostos utilizados como os clarificantes devem seguir as mesmas normas.

Após vinificado o vinho segue para o engarrafamento e também durante esses processos não é permitido o contato de um não-judeu com o vinho. Após engarrafado, o vinho é selado e autenticado como um vinho Kosher (conforme descrito acima) e qualquer outra pessoa poderá tocá-lo, mas somente poderá ser aberto e servido por um judeu. 

A religião judaica não permite e não aprova nenhum tipo de idolatria, e como os povos pagão antigos tinham rituais de oferecer vinhos aos deuses como os gregos à Dionísio e os romanos à Baco eram vistos como povos e pessoas impuras. E para solucionar o problema de que só um judeu seguidor de todos os preceitos poderia abrir um vinho Kosher surgiu o « kosher Mevushal » que significa « fervido » em hebraico, uma espécie de “flexibilidade da lei judaica”. Este vinho Kosher passa por um processo de pasteurização e a partir daí outros judeus possam beber o vinho servidos inclusives por não judeus,  sem ter o risco de estarem infringindo as normas. 

6. Considerações Finais

A cultura vínica é um tema que me fascina, através dela viajamos na história, nas mais diversas culturas, na geopolítica, nas religiões e em tantos outros assuntos que fazem parte deste universo ao qual o vinho esteve e está inserido. Fazendo esta viagem a Israel pude além de aumentar o meu background de conhecimentos in loco sobre o país, pude também fazer importantes reflexões de como nós seres humanos somos capazes de dizimar culturas milenares de povos, e como nós seres humanos somos também capazes de nos reinventarmos e ultrapassarmos as mais brutais dificuldades como por exemplo a de produzir cepas no deserto do Negev.

Gostaria de fazer um agradecimento especial ao judeu e produtor de vinhos Tony Hunter, que contribuiu com uma riqueza e detalhes de informações sobre a cultura, os hábitos e o vinho em Israel.

Tony Hunter e Dayane Casal – Israel, 2023

Espero que este artigo tenha contribuído com o aumento da sua cultura vínica e que você tenha gostado caro leitor, convido você a degustar os vinhos de Israel que já estão disponíveis para compra em muitos países, desejo boas provas.

Saúde ! L’CHAIM!

Fonte:

Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
Posted on

Chile quer mostrar a diversidade de vinhos produzidos no Vale do Maipo

Em países com longa tradição na produção de vinhos, como França, Itália ou Portugal, os consumidores já estão mais acostumados a pedir rótulos de regiões específicas. É assim que escolhem um vinho verde da região norte de Portugal, ou um Chianti da Toscana, ou ainda um rosé de Provence ou um tinto de Bordeaux. Mas quem escolhe um vinho do Chile pensa apenas no país, e dificilmente nas regiões em que ele foi produzido. Agora, produtores locais estão fazendo um esforço para mudar essa situação e associar diferentes rótulos a terroirs específicos.

Essa busca pela identificação das características individuais de diferentes vinhedos, parcelas e regiões não é exclusiva dos chilenos. Assim como acontece na Borgonha, produtores do mundo todo estão se debruçando de forma mais intensa sobre o tema. E, no Chile, um dos locais que têm explorado a maneira como as variações climáticas e geográgicas impactam no sabor do vinho é o Vale do Maipo.

A região, próxima a Santiago, reúne 411 produtores que possem quase 11 mil hectares (de um total de 130 mil em todo o Chile). Por lá, a Cabernet Sauvignon é a variedade tinta mais plantada, seguida pela Carmenere, em menor quantidade. Entre as brancas, há um equilíbrio entre Chardonnay e Sauvignon Blanc. O Vale é dividido em zonas distintas: Maipo Costa, mais próxima do Oceano Pacífico, Maipo Entre Cordillera, na área entre o oceano e a Cordilheira dos Andes, e Maipo Andes, aos pés das montanhas.

O Vale Costa, por exemplo, tem uma importante influência marítima que cria um clima mais fresco. “A colheita acontece um mês mais tarde do que em outras regiões”, conta Camilo Rahmer, enólogo da vinícola Três Palacios. O solo é de origem granítica muito antiga. Assim, os vinhos lá produzidos têm um perfil mais herbáceo e floral e são versáteis gastronomicamente. É o caso do Merlot Merlot feito pela Tres Palacios. “É uma casta subestimada no Chile e difícil de ser usada em rótulos de alta qualidade, mas que conseguimos produzir pelas características da região”, dis Rahmer.

A poucos quilômetros, no Maipo Entre Cordillera, as condições são totalmente distintas. O solo é composto por areia e pedra aluvial, e há uma oscilação térmica grande, com calor mais intenso. “O sol incide de forma tão forte que o ideal é o cultivo de uvas com peles mais grossas”, diz Rodrigo Bauzá, gerente geral da Casa Bauzá, localizada na região. “O resultado são vinhos com grande perfil frutado, muito aromáticos.” Por lá é possível cultivar a popular Carmenere, que requer condições especiais para atingir o amadurecimento ideal e não vai tão bem em qualquer lugar.

Continua após a publicidade

Por fim, Maipo Andes, aos pés da Cordilheira, é uma região mais alta, com influência mais fria, especialmente à noite. Trata-se de um clima apropriado para a produção de vinhos mais elegantes e longevos. Pela proximidade com a cidade de Santiago, vinícolas como a Aquitania ainda resistem à pressão imobiliária. “Estamos rodeados de casas”, conta Eduardo de Solminihac, diretor comercial da Viña Aquitania. Os rótulos feitos com a uva cabernet sauvignon na região, como o Lazuli um ícone que é produzido pela vinícola desde 2002, tem perfil herbáceo e mentolado e boa presença de fruta.

“Entender o terroir, o momento certo de colher e o que plantar, é fundamental para a produção de vinhos mais elegantes”, diz Hector Riquelme, eleito melhor sommelier do Chile em 2005 e co-autor do Guia Descorchados por 11 anos. “Hoje, sabemos que dá para produzir rótulos com menos potência de fruta, ou musculosos, como se diz, que nem sempre envelhecem tão bem”. Se o consumidor tiver interesse em buscar algo além do “vinho chileno”, há muita diversidade a ser descoberta.

Publicidade

Fonte:

Vinho – VEJA
Posted on

Com menus a várias mãos, Rudä, Nosso e Braseiro Labuta recebem convidados

Nesta terça (19), o Braseiro Labuta (Rua do Senado, 65, WhatsApp 97577-3209) recebe Uriel Arias, do Cazota, bar que faz sucesso na Lapa com os seus preparos na brasa. Uriel estará no comando da parrilla do Braseiro das 18h às 22h, oferecendo opções como as duplas de choribolinha, ou cogubolinha (R$ 18,00); quiabacon (R$ 42,00), carne assada e defumada no pão (R$ 52,00), e bife do açougueiro com farofa e chimichurri (R$ 48,00).

Cazota: receitas serão feitas no Braseiro Labuta
Cazota: receitas serão feitas no Braseiro Labuta//Divulgação

+ Invasão nipônica: chefs badalados comandam omakasê no Rio

Nesta quinta (21), às 19h, o chef Danilo Parah recebe no Rudä (Rua Garcia d’Ávila, 118, Ipanema, tel.: 98385-7051) o chef Fabrício Chagas, que está à frente do Escaminha, bar baseado nos frutos do mar que abrirá em breve no Leblon. O menu da dupla será servido em seis etapas. Entre as receitas, tartare de vieira com banana da terra; bombom de queijo, redução de rapadura com limão galego e pó de cebola tostada; e linguado na na brasa com espuma de bernaise, couve-flor tostada e crisp de jamón; e bife de chorizo curado, arroz selvagem com castanha e requeijão moreno, molho roti e cebola perola. O menu completo sai a R$ 280,00 (mais taxa), e R$ 455,00 (mais taxa) com harmonização de vinho.

Compartilhe essa matéria via:

No gastrobar Nosso (Rua Maria Quitéria, 91, Ipanema), a festa é no domingo (24), das 19h às 22h, com nova edição do evento La Invasión. Quem aporta na coquetelaria é o Presidente Bar, de Buenos Aires, que ocupa a 61ª posição no The World’s 50 Best Bars, lista dos melhores do mundo. Para a ocasião em que dividem o comando do balcão do Nosso com o head bartender Daniel Estevan, os convidados Roi González e Dai Ferraro apresentam três coquetéis: o Latino Americano, com Campari, vermute rosso, Pineral, solução salina e água tônica; o Castelar Cannes, com Campari, suco de tangerina, earl grey Cordial e clara de ovo; e o Balbina, com Campari, rum envelhecido, earl grey cordial com cacau e vermute Cinzano. Será possível também experimentar as novas criações da carta do bar anfitrião, que têm inspiração na Amazônia, e o menu recém-lançado, criado pelo chef e sócio Bruno Katz. Reservas pelo link www.nossoipanema.com/contato.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Invasão nipônica: chefs badalados comandam omakasê no Rio

Um dos maiores conhecedores de peixes do Brasil, e de trabalho premiado no restaurante Quina do Futuro, em Recife, o chef André Saburó é o primeiro convidado da novo temporada do projeto Om.akase, onde grandes nomes da gastronomia apresentam menus degustação no Janeiro Hotel, “invadindo” a área do The Little Pool Bar, com bela vista da orla de Ipanema.

+ Negroni Week traz promoções e novas versões da bebida aos bares do Rio

/
André Saburó: o chef é especialista cortes de atum//Divulgação

Cada chef convidado servirá seu omakasê para apenas oito pessoas por vez no balcão, e a série começa com Saburó em jantares nos dias 19, 20 e 21 de setembro. Em outubro será a vez de Jun Sakamoto, e Kazuo Harada desembarca no Rio em novembro. O jovem chef Toshi Kawanami é o nome de dezembro, e Anderson Haruo comanda jantares em janeiro, assim como Telma Shiraishi, do restaurante Aizomê.

Compartilhe essa matéria via:

Os jantares ocorrem às 19h e 21h30, e custam R$ 760,00 por pessoa, mais taxas, incluindo um coquetel de boas vindas. Reservas pelo e-mail reservas@janeirohotel.rio, ou no telefone (21) 2172-1001. O Janeiro fica na Avenida Delfim Moreira, 696, no Leblon.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Fonte:

Comer & Beber – VEJA RIO
Posted on

Por que os jovens estão torcendo o nariz para os vinhos na Europa e EUA?

Enquanto o Brasil ainda dá seus primeiros passos na cultura do vinho, com seus 2 litros per capta de consumo, países com uma longa tradição no assunto enfrentam uma crise relacionada a sinais preocupantes de falta de interesse pelo produto. Há poucas semanas o governo francês anunciou que irá gastar 200 milhões de euros para descartar vinho excedente. Na coletiva em que a medida foi anunciada, o ministro da agricultura francês, Marc Ferneau, mandou o seguinte recado: “a indústria do vinho precisa olhar para o futuro, entender a mudança dos consumidores e adaptar-se aos novos tempos”. Para se ter ideia da gravidade do problema, também em junho deste ano, 57 milhões de euros foram gastos para arrancar 9.500 hectares de vinhas na região de Bordeaux.
A França não está sozinha nessa batalha. Segundo uma recente pesquisa Gallup, os americanos preferem drinques (31%) e cervejas (29%) a vinho. A Comissão Europeia também reportou quedas no consumo no último ano de 7% na Itália, 10% na Espanha, 15% na França, 22% na Alemanha e 34% em Portugal.
A resposta mais simples para essa crise é o público jovem, que não está tomando vinho da mesma maneira que seus pais e avós. Eles preferem drinques — e a indústria dos destilados esmerou-se bastante para que isso acontecesse, com vasto investimento em campanhas de marketing. Se não bastasse, há também as turmas que preferem cannabis e  a dos que não preferem nada alcoólico — sim, os abstêmios vêm se tornando uma parcela digna de nota. “Os produtores de vinho e os anunciantes estão perdendo consumidores mais jovens, por não produzirem vinhos que caibam em seus orçamentos e por negligenciarem alcançá-los com campanhas direcionadas”, escreveu o crítico Eric Asimov para o New York Times.
Para Jason Wilson, colunista do Washington Post e autor de “Godforsaken Grapes: A Slightly Tipsy Journey through the World of Strange, Obscure, and Underappreciated Wine” (Abrams Books), considerado pelo New York Times melhor livro de vinhos de 2018, o problema é a qualidade dos vinhos destinado ao público mais jovem, ou a quem quer pagar menos. “Nos EUA há uma linha de corte: US$15. Acima disso são considerados vinhos premium e abaixo há um oceano de vinhos ‘mercado’, e é justamente essa parcela de qualidade duvidosa que está em declínio”, diz. Por acaso, é esse vinho de entrada que também está sendo desprezado na França.
Para esse especialista, “vinho de entrada” é apenas um eufemismo para vinho ruim. E ele vai adiante: “existe uma falsa ideia de que jovens bebedores, com paladares menos apurados, vão iniciar com vinhos ruins e a medida que forem sofisticando o gosto irão para vinhos mais caros e elaborados. Não há nada que comprove essa tese”. Talvez esse argumento de que alguém pode se tornar um consumidor iniciando essa trajetória com rótulos de qualidade duvidosa fizesse sentido no passado (no Brasil, como se sabe, muitos começaram com aquele famoso vinho alemão da garrafinha azul). Mas os tempos são outros. O fato é que vinhos feitos sem transparência quanto aos ingredientes, de forma homogênea e desinteressante, dificilmente atrairão jovens que querem beber menos e melhor.

Então que tipos de vinhos podem agradar o paladar dessa nova geração? Aqui na coluna Al Vino, falamos recentemente sobre os vinhos de baixa intervenção feitos pela vinícola La Prometida, no Chile, com altíssima qualidade e valores possíveis. Wilson destaca os Chardonnay produzidos em Mâconnais, na Borgonha, entre tantos outros. Essa é a boa notícia: há vinhos de excelente qualidade feitos por vinícolas que não têm como propósito único fazer dinheiro, mas também se orgulham de seus produtos. No entanto, os bons exemplos ainda são poucos, e as gôndolas com rótulos a R$29,90, ainda irão levar muito consumidor do vinho para drinques e cervejas.

Se nada mudar, radicalmente, a ressaca do mercado pode ser prolongada.

Fonte:

Vinho – VEJA