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Radar de sabores: Suru Bar recebe Katia Barbosa e Adriana Veloso

Quando o assunto é gastronomia, o Rio entra na estação mais fria do ano com uma agenda de dar água na boca. Nesta semana, entre as boas pedidas estão eventos como o Surubando – Invasão Norte e Nordeste, no Suru Bar, que reúne chefs e bartenders das duas regiões em uma noite de sabores marcantes; o tradicional festival de inverno do Cadeg; e a terceira edição da Confraria de Vinhos da Casa Horto, guiada pela sommelière Elaine de Oliveira, entre muitos outros.

A chef Adriana Veloso
Adriana é uma das chefs convidadas do Surubando, edição especial pelo NordesteFabio Rossi/Divulgação

Surubando terá a participação de chefs e bartenders 

Na quinta-feira (27), o Suru Bar promove uma edição especial do  Surubando. Batizado de Invasão Norte e Nordeste, o evento reúne grandes nomes da gastronomia e da coquetelaria das duas regiões.

Do balcão, os anfitriões Igor Renovato, Raí Mendes e Pretinho Cereja recebem três bartenders semifinalistas do Campari Bartender Competition: Sol Cerqueira (Salvador), Vitória Olivier (Fortaleza) e Hilley Jr (Sul da Bahia). Cada um assina um drinque exclusivo por R$ 25,00. Entre as criações, destaque para o pitangueira, com aperol, licor de pitanga e acerola, limão-taiti, redução de maracujá e toque crocante com biscoito de sal e geleia de maracujá; o dona graça, com gim, capim-santo, pimenta-de-cheiro e espuma de coco com flor de sal; e o me lambe lambe, combinação ousada de campari, jerez, gim e cordial de tangerina.

Na cozinha, o comando é feminino. A consagrada chef Katia Barbosa (Sofia e Aconchego Carioca) leva petiscos como o poxa que coxa (coxa de frango com bacon e fonduta de queijo, R$ 15,00) e seu icônico salpicão de porco (R$ 33,00). Já Adriana Veloso, do Pescados na Brasa, apresenta delícias como o pastel paraense espia parente (R$ 19,00) e o caldinho levanta bebum, feito com aipim, camarão e queijo coalho frito (R$ 22,00).

Rua da Lapa, 151. Qui. (27). 18h/2h. @surubar_

A costela do Barsa é um dos pratos na promoção
Festival de Inverno da Cadeg: Barsa apresenta a sua costela nobre com agrião, batatas, pirão, arroz e feijão (R$ 109,90, para duas pessoas, e R$ 149,90, para três)./Divulgação
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Festival de Inverno do Cadeg

Começa nesta sexta (27) e vai até o dia 27 de julho a 11ª edição do Festival de Inverno do Cadeg, com pratos exclusivos, workshops e palestras com renomados chefs da gastronomia. O evento terá também a tradicional exposição de carros antigos, um arraiá infantil com a turma do Mexe Remexe e apresentação de quadrilha profissional com o grupo Junina é o Fervo.

Ao todo, 25 estabelecimentos do mercado municipal participam com receitas exclusivas, promoções especiais e copos colecionáveis. A programação inclui palestras e aulas-show com grandes nomes como Flávia Quaresma, Kátia Barbosa e Marcelo Barcellos, além de degustações gratuitas e arena de jogos.

Entre os pratos que prometem aquecer o inverno, estão a costela mineira com pirão do Barsa, o ossobuco ao cabernet do Brasas Show e a caldeirada de frutos do mar do Bacalhau Corujão. O evento tem entrada gratuita, e a programação completa está disponível nas redes sociais do mercado.

+Os mais novos patrimônios do Rio? Bolinho de bacalhau do Cadeg e saideira

Rua Capitão Félix, 110,  Benfica. @cadegrio

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Caipi do Tropik
Tropik: beach club apresenta no evento a sua Caipi. Vencedores serão revelados no dia 9 de setembroMauricio Pereira/Divulgação
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Vem aí o Sabores da Orla

O Sabores da Orla está de volta: a partir de 1º de julho, mais de 150 quiosques da Orla Rio, do Leme ao Pontal, participam da 8ª edição do evento. Criado em 2018, o prêmio celebra os sabores, histórias e experiências à beira-mar com criatividade e propósito.

Neste ano, os quiosques concorrem em seis categorias: Prato Estrela, Pastel do Pódio, Rei do Petisco, Sanduba do Mestre, Sobremesa dos Sonhos e Caipi das Caipis by Smirnoff. A grande novidade é o novo critério de sustentabilidade, que passa a integrar a avaliação técnica, ao lado de sabor, apresentação e originalidade.

O público pode montar sua própria rota gastronômica pelo site oficial (saboresdaorla.com.br) e votar nos favoritos — com exceção do Prato Estrela, decidido por um júri liderado pelo chef João Diamante. Os vencedores serão revelados no dia 9 de setembro, em cerimônia especial.

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De 1º a 31 de julho, a orla vira palco de um verdadeiro espetáculo de sabores, com ativações, surpresas e personagens interativos nas redes sociais. @saboresdaorla

A sommelière Elaine Oliveira
Casa Horto: a sommelière Elaine Oliveira conduz a terceira edição do evento./Divulgação

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Casa Horto promove nova edição de Confraria de Vinhos

A Casa Horto promove a terceira edição da sua Confraria de Vinhos, sob a condução da renomada sommelière Elaine de Oliveira. Com o tema “Aprenda a identificar os aromas dos vinhos”, o encontro será realizado no restaurante P’Alma, com a proposta de unir aprendizado e prazer em uma só experiência. “Vamos mergulhar na arte de reconhecer notas de frutas, flores, ervas, especiarias e muitos outros aromas que se escondem em uma taça de vinho. A ideia é desenvolver o olfato e o paladar para transformar cada gole em uma experiência sensorial única”, antecipa a sommelière.

Rua Pacheco Leão, 696, Jardim Botânico. Qua. (25), às 20h. Valor por pessoa: R$ 400,00. Reservas: (21) 93618-6310. @casahorto

camarão empanado, bolinho de bacalhau, pastel de siri, iscas variadas
Divina Comilança: entre as sugestões do menu, camarão empanado, bolinho de bacalhau, pastel de siri e iscas variadasLuciana Estevez/Divulgação

Rodízio no Bar da Peixaria

Campeão nacional do Comida di Buteco 2024, o Bar da Peixaria Divina Providência, no Irajá, estreia uma nova fase com o rodízio Divina Comilança. Servido de terça a quinta, das 18h às 23h, o rodízio custa R$ 99,99 por pessoa e oferece um cardápio volante com entradas, pratos quentes, caldos, guarnições e sobremesas — tudo à vontade.

Entre as pedidas, estão clássicos como camarão empanado, bolinho de bacalhau, pastel de siri, iscas variadas e pratos como mini moqueca, arroz de frutos do mar, bobó de camarão e sirizada. Para acompanhar, há Open Bar de chopp Amstel, caipirinha de limão e refil de refrigerante por R$ 29,99.

Av. Monsenhor Félix, 565 – Irajá. Ter. a qui., 18h às 23h. Reservas: (21) 97313-8989. @bardapeixaria  e @manudapeixaria

Tortelli gamberetto al Limone vai bem com o Alsace Munsch Riesling
Puli Trattoria: tortelli gamberetto al limone é sugestão para harmonizar com o Alsace Munsch RieslingRodrigo Azevedo/Divulgação

Menu harmonizado na Puli Trattoria

Na terça (1º) e na quarta (2),  a Puli Trattoria, na Gávea, apresenta as duas primeiras ações de uma série de eventos com menus especiais (R$ 230,00) que incluem vinhos orgânicos de baixa intervenção, harmonizados da entrada à sobremesa. Entre os destaques estão a bruschetta de abobrinha com Astros Blanc ou Pinot Gris, o crudo de manzo com Bee Syrah ou Domaine Estrade, e o clássico cacio & pepe.

Entre os principais, o nhoque de batata baroa com ragu de cordeiro brilha ao lado do Tannat Domaine Estrade, enquanto o tortelli gamberetto al limone harmoniza com o Alsace Munsch Riesling. Para encerrar, tiramisu ou petit gateau com coulis de morango, ambos servidos com Bee Merlot. A experiência é exclusiva para o jantar, e o cliente pode escolher uma opção em cada etapa.

Villa 90 – Rua Marquês de São Vicente, 90, Gávea (55 lugares). Jantar nos dias 1, 2, 8 e 9/7. Reservas: (21) 3851-7373. @puli.trattoria

+Michele Petenzi deixa Alloro e vai comandar o Alba: “Estava cansado”

Pizzaria Jotabê
Pizzaria Jotabê: casa comemora aniversário de um ano e lança happy hour de inverno, de terça a quinta, com rolha free e dose dupla de taças dos vinhos da casa./Divulgação

Happy hour na Jotabê

Para comemorar um ano de funcionamento, a Jotabê, pizzaria no Jardim Botânico, lança happy hour de inverno com  rolha free e dose dupla de taças dos vinhos da casa. A  promoção vale de terça a quinta, durante todo o horário de funcionamento.

Além das redondas, o cardápio ganha reforços como o carpaccio Jotabê (R$ 69,00), levemente selado, com molho cremoso tipo Caesar, bacon e parmesão, e a burrata da casa (R$ 98,00), servida com focaccia, parma, tomate seco e pestos variados. Também há bruschettas, tábuas de frios e focaccias.

Avenida Alexandre Ferreira, 196, Jardim Botânico (65 lugares). Ter. a qui. e dom., 18h/23h; sex. e sáb. 18h/oh. @jotabe.pizzeria

Fondue de chocolate
Fondue de chocolate é uma das opções do festival do Royal Grill, na Barra da TijucaGabriel Monteiro/Divulgação

Fondue no Royal Grill

O Royal Grill, no CasaShopping, entra no clima do inverno com uma novidade saborosa: serviço diário de fondue, sempre a partir das 18h. A casa oferece três versões clássicas do prato: de queijo (R$ 230,00), de carne (R$ 250,00) e de chocolate (R$ 150,00) , além de opções em sequência.

Para quem busca uma experiência completa, há combinações como carne e queijo (R$ 430,00), os três fondues (R$ 530,00) ou a sequência com um rótulo de vinho chileno incluído (R$ 620,00). Ideal para encontros a dois, reuniões entre amigos ou para dar um upgrade no pré ou pós-happy hour.

Avenida Ayrton Senna, 2150, bloco G, 1º piso, Barra da Tijuca. Todos os dias, 12h até o último cliente. Fondue: a partir das 18h. Reservas: (21) 3325-6166 e (21) 98210-1354. @royalgrillbarra

Drinque do Nolita Roastery
Espresso martini: drinque é uma das opções do sunset coffee party do Nolita Roastery./Divulgação

Sextas no Nolita

A varanda do Nolita Roastery, na Barra da Tijuca, ganha clima especial com o  Sunset Coffee Party, evento gratuito que passa a animar as sextas-feiras, em clima de happy hour, das 15h às 22h. A cada meia hora, o público pode participar de degustações de cafés especiais, preparados por baristas em diferentes métodos como espresso, prensa francesa e chemex.

Para quem prefere algo mais animado, o Coffee Bar Drinks oferece versões alcoólicas com café, como o coffee negroni (R$ 29,00), espresso martini com cachaça ou vodca (R$ 29,00) e o carajillo com Licor 43 (R$ 46,00). A trilha sonora fica por conta do DJ Dyaz, com sets que vão de afro house a brasilidades.

New York City Center. Avenida as Américas, 5000. Sex., 15h/22h.@nolitanyroastery

Bento Pizzeria
Suggerimento dello chef: pizza da Bento leva mozzarella fior di latte, tomatinhos confit vermelhos e amarelos, burrata artesanal e pesto de manjericão da casa./Divulgação

Mês da pizza com novidades na Bento

Prestes a completar dois anos em agosto, a Bento Pizzeria Napoletana oferece por tempo limitado um sabor especial com a cara do inverno. Criação do chef pizzaiolo Pierluigi Russo, a suggerimento dello chef leva mozzarella fior di latte, tomatinhos confit vermelhos e amarelos, burrata artesanal e pesto de manjericão da casa (R$ 68,00).

A casa, que conquistou o 36° lugar do guia Top 50 Pizza da América Latina em 2025, promete mais novidades para celebrar o Dia Mundial da Pizza, comemorado em 10 de julho. Entre suas certificações está o selo  Associazione Verace Pizza Napoletana (AVPN) e o reconhecimento pioneiro como única Vera Pizza Fritta Napoletana da América Latina, ambos títulos concedidos por associações da Itália.

Rua Afonso Pena, 71, Tijuca. Terça a domingo, 18h às 23h. Informações e reservas: @bentopizzeria

Crystal diva do Tereze:
Crystal diva do Tereze: drinque autoral acompanha brioche tostado com cavaquinha e picles de carambola./Divulgação

 

Coquetelaria no Térèze

O restaurante Térèze, no hotel MGallery, em Santa Teresa, participa do World Cocktail Months, celebração global da coquetelaria promovida em parceria com o francês Citadelle Gin. Até agosto, o menu especial traz três drinques autorais harmonizados com pratos exclusivos, além de versões mocktail feitas com gim sem álcool.

Entre os destaques, o floral crystal diva acompanha brioche tostado com cavaquinha e picles de carambola; já o timeless negroni chega à mesa com steak tartar e tapioca souflée. Para adoçar, o tarte gin au citron (R$ 53) mistura gin, limão, iogurte e xarope de amêndoa, servido como sobremesa líquida com crumble crocante.

Rua Almirante Alexandrino, 660, Santa Teresa. Coquetel + harmonização (R$ 72,00), e Mocktail + harmonização (R$ 62,00). @hotelmgallery

consultoria do sommelier Claudio Pinto, Expert em Vinhos do Zona Sul
Claudio Pinto: especialista vai guiar degustações de vinhos italianos no Vino Italia, no Supermercado Zona Sul da Barra./Divulgação

Vinhos italianos são o foco de evento no Zona Sul Santa Mônica

O Supermercado Zona Sul Santa Mônica, na Barra da Tijuca, recebe neste sábado (28) o Vino Italia, evento exclusivo com degustações e consultoria do sommelier Claudio Pinto, Expert em Vinhos do Zona Sul. Além da experiência sensorial, o público poderá aproveitar descontos especiais  nos rótulos italianos válidos apenas no dia, e garantir boas garrafas para a adega.

Avenida das Américas, 8888, Barra da Tijuca.  Sáb (28). 14h/20h

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Comer & Beber – VEJA RIO
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Condomínio na serra terá restaurante com chef estrelado no quintal

Imagina ter uma casa na serra e pode contar com um restaurante comandado por um chef com estrela Michelin no quintal. Esta é a proposta da nova fase do empreendimento imobiliário da Fazenda Marambaia, em Petrópolis, que oferece casas e terrenos tendo como vizinho o futuro Bonaccia Osteria, comandado por Rafa Costa e Silva.

“A Fazenda Marambaia oferece não apenas um condomínio de alto padrão, mas também experiências e serviços de excelência. A Bonaccia Osteria, comandada pelo chef Rafa Costa e Silva, com inauguração em julho, trará alegria, sofisticação e praticidade para os proprietários da Fazenda e amantes da boa mesa”, destaca Marcelo Oliveira, Diretor da Pilar engenharia, incorporadora do empreendimento.

Rafa sobe a serra em um momento especial em sua carreira. Este ano o seu restaurante Lasai foi agraciado com duas estrelas Michelin e, recentemente, se tornou o melhor brasileiro na lista dos 50 Best Restaurants. Mas a proposta do chef para o Bonaccia é outra.

“O desejo de mergulhar nas minhas raízes italianas existe há 25 anos, mas a minha carreira acabou caminhando para uma gastronomia mais contemporânea e esse sonho ficou guardado.O Bonaccia é a realização desse sonho, com a proposta de trazer um luxo elegante, descomplicado, que tem muito a ver com a Região Serrana do Rio”, explica

+ Lasai, de Rafa Costa e Silva, é eleito o 28º melhor restaurante do mundo

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Com previsão de inauguração em 26 de julho o restaurante também estará aberto para hóspedes da Casa Marambaia e passantes. Os destaques serão massas frescas e secas, molhos e embutidos homemade. Inclusive Rafa implantará no hotel uma fábrica de massas garantindo autenticidade e frescor às receitas.

Quem quiser ter a osteria como vizinho terá uma conta mais salgada. As casas oferecidas no condomínio custam a partir de R$ 5 milhões e os lotes a partir de R$ 1.6 milhões.

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Comer & Beber – VEJA RIO
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O Vinho: Da Pérsia Antiga ao Irã do Século XXI

Rápido Resumo Histórico

A civilização antiga Persa floresceu no planalto iraniano, e ficou conhecida na história pelo seu vasto império. Por volta do ano 1000 a.C. os persas que antes eram povos nômades, migraram para a região sudoeste do Irã. Até 1935 o Irã era chamado de Pérsia, mas a partir deste marco histórico onde o Embaixador Persa na Alemanha sugeriu a alteração do nome para Irã, o país passou a ser denominado Estado Imperial do Irã, tendo o seu líder supremo o “Shah”, termo que significa rei ou imperador.

Imagens do mapa de maior extensão do império Persa (500 a.C.), na época era o maior do mundo.
Crédito de Imagem Dayane Casal, Exposição Temporária no British Museum em Maio de 2023

Em 1979 com a Revolução Islâmica, o país passou a usar o nome República Islâmica do Irã e a ser governado pelos Aiatolás, que significa conhecedor da religião, onde se tornou uma teocracia. Esta palavra deriva do grego “Theos” Deus e “Kratos” poder, significando “governo de Deus” ou “poder divino”, na prática é um sistema de governo onde a autoridade política é exercida por líderes religiosos e as leis do Estado são baseadas em doutrinas religiosas, no Alcorão. A partir destas mudanças o país que antes era um dos países do Oriente Médio mais modernos e ricos, passou a adotar políticas ultraconservadoras e seguir o Alcorão, a Sharia e a aplicação da Lei Islâmica.
Abaixo imagens captadas por mim numa exposição temporária “Luxury and Power Persia to Greece” no British Museum em Maio de 2023 que evidencia o consumo de vinho nos Rhyton de ouro pelos persas da antiguidade.

O Vinho Na Pérsia Antiga

Segundo a “lenda da princesa persa“, o vinho teria se originado na Pérsia. Quando o rei Jamshid, uma figura semi-mitológica da Pérsia antiga rejeitou a princesa persa, o motivo da rejeição ou perda da aprovação do rei, pode está ligado a algum desagrado que a princesa cometeu como um erro, uma desobediência, ou até uma simples mudança na preferência do rei, levando-a a perder seu status, os seus privilégios e a sua exclusão da corte real. A princesa caiu em desgraça e tentou se envenenar com uvas estragadas, mas as uvas fermentaram originando um líquido sagrado que ao invés de mata-la, fez a sentir ainda melhor, com isso reconquistando a atenção e o afeto do rei. Muitos acreditam nesta lenda até a atualidade.

O fato é que dados científicos e arqueológicos evidenciam a presença de vinho na região da Pérsia onde é o atual Irã entre 5000 a.C. a 6000 a.C.. Pesquisas realizadas pela Universidade da Pensilvânia nas escavações em Hajji Firuz Tepe, localizada no norte do Irã, encontraram evidências da produção de vinho datando 5400 a.C. (mencionadas em fontes como Coordenada XY”). Também foi descoberto uma ânfora datando 3.500 anos com resquícios de vinho também no Irã. Existem alguns fatos comprovados pela arqueologia moderna com ferramentas modernas “high-tech” correlacionando a origem do vinho e o mais antigo registro da sua presença na região do Cáucaso na Geórgia datando oito mil anos. Mas sabemos na atualidade que muitas evidências com achados comprovam a presença do vinho em muitos países ao qual esses impérios antigos circulavam, sobretudo fazendo trocas comerciais.

O Vinho no Irã do Século XXI

Após 1979 com a teocracia instalada foi proibido a produção, consumo e a comercialização de bebidas alcoólicas, seguindo os preceitos das regras do Islã que abomina e proíbe a intoxicação alcoólica. Dentre esta e outras infrações a punição é a pena de morte. O que se sabe é que os mais de 300 produtores de vinhos que existiam no país na altura, automaticamente foram levados as ruínas. Algumas notícias relatam que alguns iranianos tentam burlar as autoridades consumindo álcool as escondidas e estes são comercializados a preços exorbitantes no “mercado negro” e muitas vezes são adulterados e que de fato levam a gravíssimos problemas de intoxicação. Ao que parece existe uma cadeia clandestina de produção e distribuição de vinho caseiro e há quem acredite que isto pode ser uma forma de resistência e manutenção das tradições culturais de um povo que sempre teve o vinho como parte da vida.

Em meu livro Vinho Viagem Cultural relato uma história incrível de um produtor de vinho armênio que produziu um vinho a partir de uvas do Irã, denominado vinho “Molana” que foi manchete do Los Angeles Times (O Vinho Mais Perigoso do Mundo). Se desejas conhecer esta fantástica e eletrizante história deste vinho e também outras imensas curiosidades é só ler este compilado de informações, fica a sugestão.

Contradição da Proibição do Vinho na Terra e a Promessa no Paraíso

Há uma enorme contradição em muitas práticas de ritos e preceitos religiosos, sobretudo nas interpretações de quem está as lendo e as aplicando essas supostas regras. Isto foi evidenciado no curso da história em diversos fatos, um exemplo é a própria igreja católica que pregava como pecado a luxúria e é uma das religiões mais ricas do mundo e o Vaticano abriga peças e obras de valores incalculáveis. Na teocracia do Irã também há uma interessante contradição sobre o vinho, proíbem o seu consumo na terra tendo como pena a morte e prometem ter “rios de vinhos deliciosos para quem bebe” no paraíso para seus mártires, conforme o leitor pode ler na íntegra a tradução do Alcorão (Sura 47,15).

Citação do Alcorão (Sura 47,15)

A Cidade de Shiraz

Shiraz não é só uma belíssima cepa de Vitis vinífera, mas dá nome a uma cidade iraniana localizada no sudoeste do país a 1580 metros acima do nível do mar, foi fundada no século VII e foi a capital da Pérsia entre 1750 e 1800. Ela é conhecida pela exuberância de seus jardins, muitas árvores frutíferas pela cidade, seus vitrais e também era conhecida pelo seu primoroso vinho Shiraz. Em tempos antigos chegou a receber o título de capital do vinho do Irã. Há relatos de viajantes de poucos anos atrás que afirmam ser uma cidade muito segura, rica em cultura, em belezas, em paisagens deslumbrantes e boas opções de hotéis. Mas apesar destes depoimentos serem tão persuasivos penso que na atualidade poucas são as pessoas que desejam visitar in loco este local na terra, devido não só aos Aiatolás rigorosos, mas sobretudo a guerra instalada pelo país. Portanto minha sugestão é se deslumbrarem com a beleza destas imagens acima, partilhadas pela Liany Garves no blog Mochila a Dois.

Pink Lake perto de Shiraz

Reflexões Finais

Estudar e transmitir a cultura vínica tem sido uma das atividades mais prazeirosas que tenho vivido nos últimos anos, e isto é devido eu poder viajar na história de culturas e nas suas alterações ao longo da cronologia do tempo. Analisando o império Persa, com um passado tão rico e cheio de possibilidades culturais e na atualidade onde este império teve início “no Irã” há implantado a pena de morte para quem beber vinho. De fato mergulhar na história tentando tirar crenças pessoais e olhares tendenciosos por narrativas, tem se tornado um exercício que requer um grande afinco mental para correlacionar os povos na antiguidade, as suas culturas, as suas histórias, as suas rotas comerciais, as suas alterações geográficas e as peças do xadrez alteradas pela geopolítica ao longo dos tempos. Espero que com este artigo algumas informações importantes sobre a história do vinho possa lhe engrandecer também em cultura geral.

Desejo boas provas e saúde!

Contact us : geral@treeflowerssolutions.com

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Mundo de Baco por Dayane Casal
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Os melhores chefs do Rio vêm cultivando seus ingredientes

Pouca coisa na vida me dá mais prazer do que ver a Lydia cozinhar. Sempre vestida com uma roupa de linho, ergue a sobrancelha para a panela, mexe, prova… parece satisfeita, de um jeito crítico. Com passos apressados, vai até o prato, pega a carne, junta o legume, entorta a cabeça, ajeita a folhinha, sai do transe e vem até sua mesa com um sorriso.

Tem uma prosa lindíssima ali, de quem ama o ingrediente profundamente e por muito tempo. Entrega o prato como a mãe que entrega um filho para a vida.

Uma das grandes refeições que fiz, nesses 30 anos de escrita gastronômica, foi no Blue Hill at Stone Barns. O que mais me surpreendeu não foi a gigantesca fazenda e estrutura por trás dos 41 pratos que, por acaso (e milagrosamente), não me pesaram. Foi o fato de todos estarem bons.

Chefs pelo mundo todo vêm investindo em hortas próprias. Só na Inglaterra, ao menos 9 dos estrelados Michelin cultivam seus próprios alimentos. E qual a vantagem, pergunto, de adicionar mais trabalho ao abacaxi imenso que já é tocar um restaurante?

Visitei, junto com a equipe do Instituto Bazzar, o jardim agroflorestal de Lydia Gonzalez, em Nogueira, e a horta de Rafa Costa e Silva, no Vale das Videiras e procurei saber.

*

Depois de morar na praia, na montanha, no Pará, no Espírito Santo, no Sul do Brasil e no Norte da Espanha, Lydia abre o Angá Ateliê Culinário, em Nogueira, que toca junto com Bruno Sobreira, seu braço direito e amigo querido.

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Voltar para Petrópolis foi a redescoberta de um território com pouca oferta, porque a maior parte dos orgânicos saía direto para as feiras do Rio de Janeiro.

Começou se encantando pela espontaneidade das PANCs, tão pouco convencionais quanto seus nomes: pariparobas, oxális, moringas ou as beldroegas, que percebeu que se tornam tão salinas quanto a salicórnia da beira da praia, quando grelhadas. Mas “juntar um monte de mato”, como diz, não garante bom resultado.

Começou a conversar com produtores e entender seus desafios. Aprendeu rapidamente duas coisas: a primeira é que precisava ser mais flexível e criativa, aceitando o que a natureza oferece; a segunda, que a boa comida acontece sempre com muito mais facilidade quando o ingrediente está no ápice.

detalhe do jardim agroflorestal de Lydia Gonzalez
<span class=”hidden”>–</span>Cristiana Beltrão/Arquivo pessoal

O projeto de seu jardim agroflorestal, até por suas dimensões, não surgiu com a ideia de atender toda a produção do restaurante, mas como um laboratório de possibilidades. É fonte de inspiração, de compreensão da biodiversidade e teste de ingredientes que, se aprovados, viram sugestão para produtores amigos, em maior escala.

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Comprou o terreno ao lado do restaurante e, com a ajuda do biólogo João Carlos, da Raminho, começou com aromáticos, que precisam de pouco espaço para dar muito resultado. Tem verbenas, macassás, alfavacas anisadas, capim-limão, carqueja e aroeiras – um canteiro de perfumes, aromas e sutilezas que empresta a cada prato.

Estaria feliz cultivando produto preferido, a mandioca, mas além delas, já tem um canteiro de chás, com capim-limão e limonete, e ainda, pimenta-do-reino, figo, banana, mamão e curry. Perto da entrada, um cheiro de alecrim recebe quem chega, ao lado de um feijão guandu, que também nutre o solo. De quebra, João Carlos fez uma composteira na cerca que dividia o terreno antigo ao anexado.

Cristiana Beltrão
mandioca recém colhida na cadeira do jardim do AngáCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

Para o biólogo, cuidar do jardim de um restaurante é lembrar que seu trabalho também envolve “restaurar”, tanto o solo quanto um processo de cultivo perdido ao longo do tempo.

Hoje, Lydia acha que o desafio de cozinhar o que vier é muito estimulante: “Se a gente tem um repertório de técnicas grande o suficiente para encontrar um preparo que funcione com o produto que a natureza ofertou, é lindo!”.  E acha que, por vezes, as melhores técnicas não são as mais modernas. Fluem, na sua bagagem de 25 anos de cozinha, como fluíam para as donas de casa de antigamente, que sempre conheceram seu quintal.

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Rafa Costa e Silva, do Lasai, eleito o 28o melhor restaurante do Mundo pelo World's 50Best, e sua horta, no Vale das Videiras
Rafa Costa e Silva, do Lasai, eleito o 28o melhor restaurante do Mundo pelo World’s 50Best, e sua horta, no Vale das VideirasRogério Resende/Arquivo pessoal

“Demorei dez anos de restaurante aberto e doze de carreira para fazer exatamente o que eu queria.”, disse Rafa Costa e Silva, em conversa no Vale das Videiras.

Quem conhece o novo Lasai, sabe que a experiência no balcão de apenas 10 lugares é íntima, e inclui a apresentação dos legumes frescos, com o melhor do dia. Mas a estória começa na horta, onde conversou conosco devorando absolutamente tudo que via pela frente: um pedaço de folha ou o encantador pepino-melão, avaliando o ponto de cada coisa.

Foi no Mugaritz que aprendeu a respeitar produtores e, principalmente, os vegetais. Até porque, passou horas por dia, durante muitos anos, preparando legumes e verduras para um só prato – uma homenagem a Michel Bras (tri-estrelado chef francês, um dos precursores no protagonismo de flores comestíveis e ervas nos pratos). Aquilo lhe encantou.

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Quando foi promovido a chef do restaurante basco, conta que eram 20% de trabalho braçal para 80% de estudo sobre ingredientes. Ali, ganhou a cultura de jamais deixar uma cenourinha sequer, parada na geladeira.

A horta que atendia o restaurante da Espanha era um vigésimo da que tem hoje, no Vale.

Foi pegando “nacos” do canteiro da mãe, na casa de campo da família, que o projeto cresceu. A ideia sempre foi a de plantar coisas que não encontrava no mercado, como diferentes tipos de rabanete (melancia, roxo ou branco), beterrabas e cenouras coloridas ou o tomatillo mexicano, por exemplo. Na minha visita, andava encantado pelo pepino-melão que finalmente conseguiu cultivar.

Vini Maciel mostra o pepino-melão, uma das pequenas estrelas da época
Vini Maciel mostra o pepino-melão, uma das pequenas estrelas da épocaCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

De início, tentou cuidar de tudo, pessoalmente. Saía do restaurante no fim do turno, pegando a estrada até a Serra, mas o esforço era hercúleo. Recentemente, passou a contar com o apoio da Food Garden, de Mario Henrique de Aragão e Caroline Batista de Aragão, que acompanham a evolução dos canteiros, mandam relatórios e requebram para atender as demandas de tamanhos, variedade e ponto de colheita.

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“Trabalhar com o Rafa é ser desafiado o tempo todo”, diz Mario. “Eu quero algo diferente! Ele diz. A horta está linda, mas quero algo diferente!”.

Para isso, Mario busca guardiões de sementes por todo o Brasil e, por vezes, testam uma variedade 4 ou 5 vezes até acertar. E mais: o chef gosta de poder retirar alguns legumes antes ou depois da maturação e, ainda, de poder brincar com as cores. “Esse eu queria mais verde, então colocamos na sombra. Aquele, eu quero mais colorido!”, e assim seguem.

Rafa conta com dois braços fundamentais, no Lasai: Vinicius Maciel, corresponsável pela criatividade, que pesquisa produtores, viaja, vai a congressos e lê muitos livros; e Marcelo Malta Andrade, que também contribui com a criação, mas tem maior foco na operação, tanto do Lasai quanto do Lasai Eventos, coordenando e treinando as equipes.

Vini Maciel mostra a horta do Lasai
Vini Maciel mostra a horta do LasaiCristiana Beltrão/Arquivo pessoal

Vini conta que, quando conseguem cultivar e colher um produto original, seu trabalho é pensar em como aproveitá-lo, de todas as formas.

É o caso do tupinambo, uma raiz terrosa com jeito de gengibre, que queriam usar, há muito. O seu trabalho é entender se ele pode virar chips, se será fatiado no mandolim ou vai ser ralado, confitado ou assado. Também sugere combinações, por exemplo, com pratos que rimem com sua estrutura terrosa, como folha de mostarda ou cogumelos. Enfim, a ideia é esgotar as possibilidades de cada ingrediente para que nada que foi colhido seja desperdiçado. “Se uma folha cresce além do tamanho ideal para apresentação num prato, vai virar molho, pannacota, sorvete ou um azeite super verde. Há produtos que duram apenas uma semana no menu, mas quem vai ao Lasai pode ter a certeza: estão na sua melhor época”.

Marcelo é português, mas a mãe brasileira nunca se cansou de falar das frutas daqui. Dela, herdou o mesmo encantamento. Comenta que a temporada da lichia é tão curta que muitos chefs têm medo de usar, mas no Lasai, aproveitam enquanto dura. Adora entender as microrregiões do Estado e o que mais lhe encanta é “aqui no Brasil, se descobre novos produtos ‘dia sim, dia sim’, seja um mel de abelhas nativas, um peixe, uma fruta ou um vegetal”.

Barbara Yumi
Marcelo Malta, do LasaiBarbara Yumi/Arquivo pessoal

Foram muitas as vezes que ouviu o Rafa dizer: “Amanhã, trocaremos 100% do menu” mas não se assusta: “Tome um cozinheiro com 15 anos de carreira e compare com outro, de 5. Veja como reagem a trocas diárias. O de 5 ficará nervoso, mas é um amadurecimento que acontece naturalmente. Com o tempo, a gente se habitua. Já aconteceu de desenharmos toda uma sobremesa em torno do ruibarbo e as formigas o destruíram. Acontece.”.

Uma vez concebido o prato, pelo trio, Marcelo garante a padronização técnica na utilização de cada ingrediente.

Com muita calma e imensa paixão pelo trabalho, diz que a equipe do Lasai está habituada a ser criativa diante de qualquer catástrofe. “Se permita a surpresa, porque a única coisa que a gente quer fazer é comida gostosa. Cada produto, mesmo que não tenha um sabor potente, como uma folha de alface ou um chuchu, tem seu valor e vamos tirar o melhor disso.”.

Rafa comenta que o restaurante é algo bem mais simples do que as pessoas acreditam. “Na verdade, é um juntado de bons produtos. O alho-poró está bom? A gente junta. A cebola? A gente junta. Pega a lula fresca que acabou de chegar, e pronto! Se você pegar tudo que está no melhor ponto aquela hora, vai dar certo. Admiro e respeito pessoas que fazem fichas técnicas e pratos mais elaborados, mas aqui é tudo improviso”.

Rafa Costa e Silva, do Lasai - a horta até no peito
Rafa Costa e Silva, do Lasai – a horta até no peitoRogério Resende/Arquivo pessoal

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O amor de Lydia ao se despedir de um ingrediente é o mesmo de Rafa, que tudo devora ao reencontrar a horta. A grande questão é o saber fazer. Em escolher um produto da terra e tirar o melhor dele, mora a genialidade de um cozinheiro. Para mim, ambos são – cada um a seu estilo e tamanho de equipe – gênios na cozinha.

Ontem, o Lasai ganhou a 28ª posição mundial, no ranking dos 50Best. Anteontem, Lydia fez 3 anos de Angá, na casa nova.

Quem celebra ambas as vitórias, felizmente, sou eu, a cada visita.

Viva o Rio.

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Michele Petenzi deixa Alloro e vai comandar o Alba: “Estava cansado”

Mudanças nunca foram problema para Michele Petenzi. O italiano que veio ao Rio para fazer PhD em química e acabou descobrindo que suas habilidades o ajudariam a se tornar chef de cozinha parte para novo desafio. Depois de quatro anos a frente do Alloro al Miramar, agora está comandando o Alba, em Botafogo.

“Foi uma experiência incrível. Mas a gestão familiar do hotel aliada ao meu jeito workaholic me faziam querer estar lá o tempo todo. Estava cansado”, afirmou em conversa para apresentar a nova proposta da casa na Martins Ferreira.

Para a nova fase leva os pratos típicos italianos que fez o Alloro entrar nas listas de bons restaurantes da cidade, mas não dava para mudar de forma radical o Alba, mais conhecido como um bar. Por isso aposta nas entradinhas (são 13 antepastos e 11 principais no menu) para continuar matando a fome das pessoas que frequentam o lugar para beber, mas com estilo que já apresenta a mudança no perfil gastronômico. É como um convite para que o cliente passe para a etapa seguinte do menu.

“A comida não era a protagonista aqui. Não quero mudar o perfil do cliente, por isso mantive muitas opções de entradas. Mas agora com assinatura. Dei um toque mais italiano”, explica. Analisando o perfil do consumidor que já frequenta o espaço entendeu que ele pode passar a ter o Alba como opção para uma refeição, além de trazer novos clientes.

Para isso aposta em produção caseira de massas e pães, receitas clássicas do seu país de origem, além dos clientes que conquistou ao longo de todas as casas que já passou. “Ando aqui em Botafogo e alguns clientes lá de trás olham e descobrem que estou de volta”, destaca sobre o tempo que esteve no Il Borgo del Conte.

O resultado é uma aposta alta (e com grande chances de dar certo), de transformar o charmoso espaço do Alba em uma reconhecida opção de restaurante na cidade.

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Temperos peruanos e orientais são a pedida para esquentar os dias frios

Os dias mais frios inspiram novidades reconfortantes na colorida e perfumada culinária do chef Pablo Salcedo, no comando do Sabor Peruano. Pedidas de tempero andino estão em pratos como o tallarín saltado (r$ 81,00), onde o espaguete é refogado com filé-mignon, tomate, cebola-roxa e temperos orientais; e o arroz com mariscos (r$ 86,00), que leva lula, polvo e camarão com ajíes peruanos (pimentas aromáticas). O tacu tacu (r$ 82,00; foto), por sua vez, é o feijão temperado e mesclado ao arroz com polvo, lula e camarões refogados em tomate e cebola-roxa. Para a sobremesa, os picarones (r$ 28,00) são roscas típicas de massa frita de abóbora e batata-doce, acompanhadas de mel de figo.

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+ Tempero indiano: os curries variados perfumam as mesas da estação

Rua Aires Saldanha, 98, Copacabana, 97347-8383 (90 pessoas). 12h/23h (sex. e sáb. até 0h; dom. até 21h). saborperuanoenrio.

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Café, brunch e muito mais: veja as delícias do Pendê

Por trás da porta de vidro do Pendê Café, em Copacabana, é servido do café da manhã ao brunch e almoço, com itens de panificação, confeitaria, sobremesas e refeições leves. A chef Carol Meloni tem como carro-chefe as torradas no pão Petrópolis, bem representadas pela versão de cogumelos, homus de beterraba e tomilho fresco (R$ 29,00). Para um lanche mais robusto, o Croque Copacabana (R$ 43,00), com carne desfiada, bechamel de bacon, queijo emmental e ovo de gema mole no sourdough da casa, faz sucesso.

O cappuccino Pendê (R$ 16,00) e o affogato de pistache (R$ 24,00) são escolhas certeiras para acompanhar. Para adoçar, há pão de queijo recheado com goiabada cremosa (R$ 7,00) e parfaits de morango ou frutas amarelas (R$ 31,00), acompanhadas de iogurte grego e granola da casa.

Rua Barão de Ipanema, 94, Copacabana (30 lugares). 8h/20h (domingo até 15h). Instagram: @pende.cafe.

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Isso aqui tá bom demais! Bares investem em receitas no clima junino

No Jurema (Rua Morais e Vale, 47, Lapa), a salsicha artesanal é enrolada e frita na folha de arroz crocante, com conserva de tomate-verde e maionese picante (R$ 18,00, duas unidades).

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Jurema: salsicha artesanal envolta em folha crocante de arroz./Divulgação

Criação da proprietária, Elaine Rabello, para a Adega da Velha (Rua Paulo Barreto, 25, Botafogo), o bolinho bananudo tem recheio de carne-seca (R$ 19,90, a dupla), fazendo jus às especialidades nordestinas da casa.

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Adega da Velha: bolinho bananudo tem recheio de carne secaTomás Rangel/Divulgação

Os pastéis entram na brincadeira, bem quentinhos e com recheios como carne-seca e Catupiry (R$ 20,90, a unidade), acompanhado de vinagrete no Dois de Fevereiro (Rua Sacadura Cabral, 79, Largo da Prainha).

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Ingredientes tradicionais inspiram o cardápio do RaizNutéla (Rua Dona Zulmira, 130, Maracaná), que tem jiló recheado com linguiça (R$ 15,00) e bolo gelado de coco com doce de leite (R$ 25,00; foto).

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RaizNutéla: bolo de coco geladinhoTomás Vélez/Divulgação
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Cozinha de raízes nordestinas, o Kalango (Rua Arnaldo Quintela, 44-C, Botafogo) aposta em gostosuras como a pipoca de queijo-de-coalho (R$ 34,00), e o sonho de macaxeira de carne-de-sol e nata (R$ 31,00).

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No Bafo da Prainha (Largo de São Francisco da Prainha, 15, Saúde), um delicioso quitute é a costelinha de milho, com os cortes da espiga assados na brasa em tempero de páprica (R$ 19,90).

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No Beco do Rato (Rua Joaquim Silva, II, Lapa), onde o samba encontra ótimos petiscos, o pastel de angu (R$ 8,00, a unidade) virou tradição, com massa de polenta e muita carne moída no recheio.

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O Enchendo Linguiça (Avenida Engenheiro Richard, 2, Grajau) serve o triângulo mineiro (R$ 35,00, três unidades), bolinho de linguiça, queijo derretido e geleia de pimenta, que vem com uma cachacinha ao lado.

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Receitas fora do comum: as novidades no cardápio da Quinta da Henriqueta

As tradições culinárias dos Açores estão mantidas na Quinta da Henriqueta, a casa de ambientes elegantes no Jardim Botânico, que renova o cardápio mantendo a marca das receitas que fogem de lugares comuns dos cardápios lusitanos da cidade. De entrada, surgem pedidas como a guioza de bacalhau com consomê de pupunha e nirá (R$ 79,00) e o pastel de ragu de ossobuco (R$ 28,00, duas unidades). A chanfana de cabrito à moda do pato (R$ 280,00; foto) vem para o inverno, cozida por quatro horas em panela de barro, com toucinho, vinho tinto e especiarias, e servida com batatas cozidas e arroz branco. Outra opção é a massada de mariscos (R$ 79,00), ao molho bisque com cherne, camarão, endro e coentro.

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Rua Lopes Quintas, 165, Jardim Botânico,  2137-7493 (100 lugares). 11h/0h (sex. 11h/1h; sáb. 12h/1h; dom. 12h/19h; seg. 11h/16h).

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Venga! lança menu com promoção de pintxos

Um fim de tarde típico da tradição espanhola aguarda os clientes nas duas unidades do Venga! (loja de Ipanema na Rua Garcia D’Ávila, 147). O novo menu, que vai das 17h às 20h, tem pintxos (pequenas tapas espetadas) a preço fixo de R$ 14,00. Na compra de quatro unidades, o cliente ganha uma cerveja Estrella Galicia ou uma taça de vinho. Há pedidas como o polvo com salada de batatas (foto).

+ Isso aqui tá bom demais! Bares investem em receitas no clima junino

Tem até sobremesa feita à base de gim no bar anexo à piscina do hotel MGallery Santa Teresa (Rua Almirante Alexandrino, 660). A parceria com a francesa Citadelle Gin leva à casa drinques como o crystal diva, de jerez, manzanilla e xarope artesanal de jasmim com capim-limão. Combina com a cavaquinha e brioche, maionese de wasabi com algas e picles de carambola (R$ 72,00, o coquetel com o prato).

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No hotel Santa Teresa: bar da piscina tem maravilhas como o crystal diva, de jerez, manzanilla e xarope artesanal de jasmim com capim-limão./Divulgação

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Marca do uísque premiado como o melhor do mundo, a japonesa The House of Suntory promove, na quarta (25), no Elena (Rua Pacheco Leão, 758, Jardim Botânico), das 20h às 22h, a Hibiki Listening Sessions: drinques de Alex Mesquita e pratos de Itamar Araújo, com o DJ Camilo Rocha soltando vertentes do jazz japonês. O coquetel com redução de cerveja e chá verde harmoniza com o niguiri de atum otoro maturado (foto). A experiência completa custa 600 reais.

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Elena: niguiri de atum otoro maturado faz parte da experiência com uísques japonesesRubens Kato/Divulgação

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