A qualidade dos cardápios reflete o talento de seus comandantes no Circuito VEJA Comer & Beber Baden Baden. A primeira edição do festival que explora sabores e combinações surpreendentes, entre receitas de requinte e os estilos de cerveja oferecidos pela Baden Baden, envolve chefs premiados no preparo dos pratos. O circuito apresenta menus de entrada, prato principal e sobremesa, harmonizados com cerveja do início ao fim, e fica em cartaz até o dia 8 de setembro, abraçando 29 estabelecimentos do Rio e de São Paulo.
No restaurante contemporâneo Rudä, eleito o melhor de comida brasileira no Veja Rio Comer & Beber 2023, o chef Danilo Parah oferece o chorizo curado na brasa com emulsão de limão galego, manteiga de garrafa e molho roti, que faz um par perfeito com a cerveja Baden Baden IPA. O menu da casa, com entrada, principal e sobremesa, todo harmonizado, sai por R$ 280,00.
Danilo também cuida da seleção de sabores do Mäska, outra casa que brilha no Circuito VEJA Comer & Beber Baden Baden. Seu prato principal harmoniza com a mesma cerveja utilizando a carne suína: copa lombo defumado, abóbora assada, cogumelos em fonduta de queijo, molho de café e mix de ervas. O menu completo e harmonizado da casa custa R$ 227,00.
Na seara japonesa, quem capricha nas cores e sabores é o chef Nao Hara, um dos mais importantes na história dos restaurantes nipônicos na cidade. No Masi, ele oferece de entrada cubos de Salmão com creme de burrata e chutney de tâmaras, prato que se casa com a Baden Baden Peach, cerveja refrescante que leva pêssego na receita. Ela acompanha também o principal de salmão em crosta de pistache com arroz cremoso de aspargos. O menu completo custa R$ 260,00.
Vale a pena também degustar as opções do Belisco, em Botafogo, onde a chef Monique Gabiatti harmoniza o bao de barriga suína coreana com a Baden Baden IPA. O menu completo custa R$ 160,00.
Um prato vegano chama a atenção no novo cardápio de inverno do Café Tero, localizado no Morro da Conceição, no Centro. O chef Tobia Messa oferece um belo bobó de cogumelos (R$ 37,00), com alho-poró e cebola roxa tostados. Fica na Ladeira Felipe Neri, 11-A, Saúde.
Restaurante de cozinha de requinte, sob o comando do chef Rafa Gomes, o Tiara inclui entre novidades da estação um ragu de carne angus, com massa spaëtzle e caldo rico do próprio cozimento (R$ 98,00).
É prato famoso no italiano Sult, em Botafogo, a lasanha de carne clássica (R$ 75,00), com fonduta de grana padano, molho roti e pangratatto. Fica na Rua Fernando Guimarães, 77.
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Ostras também podem aquecer, conforme exibe o Escama em sua panelinha de ostras (R$ 62,00), entrada onde os moluscos vindos de Cananéia (SP) recebem molho cremoso com shitake e tomatinhos. Fica na Rua Visconde de Carandaí, 5, Jardim Botânico, tel.: (21) 99753-6126.
O chef nova-iorquino Sei Shiroma dedica parte do menu do Suibi (Rua Dias Ferreira, 45, Leblon) aos noodles, e o kimchi ramen vem com barriga de porco, ovo marinado, kimchi e a massa em caldo apimentado (R$ 69,00). Fica na Rua Dias Ferreira, 45, Leblon.
No Chez Claude, o clássico boeuf bourguignon leva no molho, à base de vinho tinto, cogumelo paris, petit-pois e cenouras, servido com a massa artesanal orecchiette (R$ 98,00). Fica na Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon.
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O Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty chega à 42ª edição na cidade histórica da Costa Verde. O evento começa nesta quinta (15) e vai até domingo (18), com atrações como estandes de degustação, oficinas e workshops no universo da bebida, menus especiais nos restaurantes, e diversas apresentações musicais gratuitas. Algumas das melhores cachaças brasileiras são produzidas na região, onde os alambiques têm histórias centenárias para contar.
A Maria Izabel utiliza a cana orgânica plantada no Sítio Santo Antônio, bela paisagem no litoral do município. O trabalho artesanal vai do plantio ao engarrafamento, com exemplares da bebida com diferentes idades de envelhecimento, até 7 anos em barris de carvalho.
A cachaça Pedra Branca é feita no vale de mesmo nome, região de natureza preservada e cachoeiras entre a serra e o mar, com trecho do antigo Caminho do Ouro. A Cais do Porto é cachaça premium da marca, envelhecida em barricas de carvalho francês por dois anos, e em barricas de umburana por um ano.
A cachaça Paratiana é outro destaque entre as mais tradicionais, com prêmios nacionais e estrangeiros no currículo. Entre rótulos diversos está a Gabriela, versão licorosa que mescla cachaça branca, cravo e canela.
Outra “marvada” de respeito é a Coqueiro, que mantém o processo de fabricação dos antigos engenhos, fundada no início do século 19. A Coqueiro Ouro é envelhecida por 4 anos em barris de carvalho francês. Como curiosidade, é a cachaça utilizada pelo carioca Galeto Sat’s, famoso pelo culto ao destilado brasileiro, na produção de suas caipirinhas.
As cachaças premiadas do alambique Engenho D’ouro também merecem a degustação. A linha premium tem cachaças envelhecidas em madeiras como jequitibá e grápia, e a casa apresenta ainda um exemplar “cold distilled”, destilado sob vácuo e envelhecido em tonéis de carvalho francês.
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O Sul da Itália colonizado pelos gregos era chamado por eles de Oinotria, que significa “terra do vinho”, mais tarde os romanos chamaram a estas terras de Enotria. A história do vinho neste país ultrapassou vários períodos da história, vindo a se tornar o império romano o maior propagador da cultura vínica no mundo. Este país abriga de norte a sul uma enorme variedade de terroirs e de produção de estilos de vinhos diferentes, possibilitando uma enriquecedora jornada desvendar cada região vitivinícola. A Sicília, maior ilha do mediterrâneo, localizada no sul é um destino imperdível a quem ama o universo da cultura vínica com diversos locais vitícolas diferentes.
Por essas terras está o vulcão Etna, sendo o mais alto da Europa e em atividade, e na área demarcada do mapa o desenho lembra uma ferradura formada em seu sopé, nela estão implantados vinhedos de forma heróica, que insistem em desafiar ao próprio vulcão.
Crédito de Imagem: Atlas Mundial do Vinho, 7° Edição
Descrição do Terroir DOC Etna
A DOC Etna foi estabelecida em 1968, sendo a primeira da Sicília e uma das primeiras da Itália, desde então nunca foi alterada ou revista. Em sua área demarcada ocorrem diariamente pequenos terremotos e tremores pois está sob a junção de duas placas tectônicas, além da atividade vulcânica em si. Ao redor das quatro bocas com as crateras do Etna podemos encontrar uma incrível mistura de exposições ao qual os vinhedos estão implantados inclusive com diferentes altitudes que se estendem de 480 a 1300 metros acima do nível do mar, intensidades de ventilação, com predominância de vinhas antigas em solos de variadas texturas de magma cristalizado de diversos períodos da história. Todos esses detalhes somados tornam cada vinho do Etna diferente um do outro. A viticultura em grande parte não permite mecanização o que torna a mão-de-obra um custo importante a ser considerado no preço do vinho.
Uma curiosidade na legislação da DOC Etna é que vinhos produzidos acima de 1000 metros de altitude não podem ser classificados como DOC. Os produtores já estão se mobilizando para alterar esta legislação antiga e que prejudica esses heróis que se dedicam diariamente a cultivar a Vitis nas áreas da montanha. A produção é dividida em 133 Contrade “distritos” distribuídas na encosta norte, na encosta sul, na encosta sudeste e sudoeste, na encosta nordeste, como ilustrado no mapa acima.
Pela maioria da área percorrida podemos visualizar vinhas plantadas em sistema de vaso “gobolet” e em alguns vinhedos mais jovens observa-se o sistema de espaldeira com guyot duplo. Um detalhe curioso que pode ser observado, é a prática “comum na região” do sistema de mergulhia, onde se enterra parte de uma vara da planta mãe com a ponta para fora da terra, para dar origem a uma nova planta com as características genéticas da planta ao lado.
Clima – DOC Etna
Os verões são quentes e os invernos são frios e rigorosos expondo as uvas a grandes variações de amplitude térmica. As diferenças de altitude contribuem para uma variedade de micro-climas. O nível pluviométrico também varia dependendo da localização das vinhas, podendo chegar em algumas áreas frentes ao mar a índices com 2000 mm/ano, e este fenômeno ocorre devido a corrente de vapor d’agua quente que segue até a área da montanha e chegando lá recebe um choque térmico formado por uma barreira de ar frio que se condensa e formando chuvas. Já em outras áreas o índice pluviométrico é baixo o que contribui para sanidade dos vinhedos.
Imagem por Dayane Casal, Agosto de 2024
Solo – DOC Etna
Solos vulcânicos ricos em basalto se alteram em características que variam de cinzas finas até granulosas pedras, com características de períodos históricos bem diferentes uma das outras. A composição do solo influência a percepção de mineralidade tão presente nos vinhos PDO Etna .
Castas – DOC Etna
As principais castas produzidas na região “Montagne”, como os locais chamam ao Etna são as brancas Carricante, a Minella Bianca, a Catarratto, a Trebbiano e a Grecanico, já as tintas mais comuns são Nerello Mascalese e a Nerello Cappuccio, mais também podemos encontrar a Pinot Nero e a Grenache com menor área de encepamento.
A Nerello Mascalese é a casta mais plantada nas encostas do Etna, uma cepa que especialistas comparam com a Nebbiolo devido o longo ciclo e com a Pinot Noir por ser mais sensível “melindrosa” a qualquer mudança nas condições locais. Seus bagos apresentam película grossa e de cor azul. Com esta uva são produzidos os vinhos tintos, tintos riserva, rosés e os espumantes do Etna. É permitido até 10% de uvas brancas dentro de blends dos vinhos tintos.
Em visita in loco observei a utilização em alguns vinhedos de caulino, que é um mineral natural formado pela caulinita, em geral de cor branca, utilizado em diferentes situações e que na viticultura tem sido empregado como uma espécie de “filtro solar” nas áreas onde ocorrem insolações rigorosas, para evitar desidratação dos bagos como no exemplo da imagem acima.
Estilos de Vinhos – DOC Etna
A seguir uma descrição das classificações dos vinhos do PDO Etna, que diferem em alguns detalhes entre Etna Branco, Etna Branco Superior, Etna Tinto, Etna Tinto Riserva, Etna Rosé, Etna Espumante.
Imagem por Dayane Casal, Agosto de 2024
Etna Branco
Casta Carricante podendo ser em varietal ou blends que contenham no mínimo 60% dela. A Catarratto Comune ou Lucido podem estar em até 40% do blend. Outras castas indígenas podem estar em até 10% do blend.
Etna Branco Superior
Casta Carricante em varietal ou mínimo de 80% do blend com mais 20% de outras castas indígenas.
Etna Tinto
Nerello Mascalese em varietal ou mínimo de 80% do blend com mais 20% de Nerello Cappuccio, ou no máximo de 10% de outras castas indígenas
Etna Tinto Reserva
Nerello Mascalese em varietal ou mínimo de 80% do blend com mais 20% de Nerello Cappuccio, ou no máximo de 10% de outras castas indígenas * 4 anos de estágio, sendo 12 meses mínimo em madeira (barrica).
Etna Rosé
Nerello Mascalese em varietal ou mínimo de 80% do blend com mais 20% de Nerello Cappuccio, ou no máximo de 10% de outras castas indígenas
Etna Espumante Branco / Rosé
Nerello Mascalese em varietal ou mínimo de 80% do blend com mais 20% de outras castas indígenas.
* Classificação dos Vinhos PDO Etna
Os vinho vinificados a partir da Nerello Mascalese apresentam alto teor de álcool, alta acidez, cor rubi intensa, presença da mineralidade, média estrutura, bom equilíbrio e adstringência.
Enoturismo na Região do Etna
A região possui diversas atrações que envolvem o setor do enoturismo, onde pode-se conhecer com riqueza de detalhes a produção dos vinhos produzidos na área e também outros produtos agroalimentares como mel, azeite de oliva, ervas e demais especiarias e condimentos.
Partilho a seguir dois produtores de dimensões e estilos de vinhos bem diferentes que vale a pena fazer a visita, o primeiro Emilio Sciacca Etna Wine, localizado em Linguaglossa e possui o slogan “Vinho, Homem, Natureza, Etna” com a filosofia ” para um vinho ético e natural”. A empresa nasceu em 2015, a primeira vindima foi realizada em 2018, também possuem vinhas em Biancavilla, onde utilizam vinhas para fazer ajustes nos blends de seus vinhos.
O outro produtor é Tenute Orestiade Winery, um produtor com maior dimensão e que produz vinhos em diversos terroirs na Sicília. No DOC Etna a adega e os vinhedos estão localizados em Mascali, com belíssimas vistas e com possibilidade de estadia em suas instalações.
Este exótico e incrível terroir do mundo dos vinhos reserva além de inúmeras paisagens belíssimas e um povo heróico e resiliente, possui enriquecedoras possibilidades em percebermos aromas e sabores em vinhos que são verdadeiras obras de arte entre a natureza e a ação humana. Deixo-vos uma sugestão de colocarem em seus próximos destinos de enoturismo uma visita ” a Montagne” o Etna.
Boas provas e saudações báquicas !
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O mercado brasileiro de gastronomia não tem outro assunto nos últimos dias: só se fala no caso daOperação Bordeaux, da Receita Federal, que, na última quarta, 7, bateu às portas do TUJU, um dos melhores restaurantes de São Paulo (duas estrelas no Guia Michelin), apreendendo um lote valioso de vinhos franceses às vésperas de dois jantares exclusivos com ingressos unitários vendidos a quase 15 000 reais, mais 15% de taxa de serviço. Os rótulos em questão seriam as estrelas dos eventos batizados de “O melhor dos Estados Unidos”. A ideia era justamente destacar aos clientes a oferta de grandes vinhos, todos eles com avaliações acima da média assinadas pelo célebre crítico Robert Parker. As bebidas harmonizariam com um jantar de dez tempos a cargo do conceituado chef Ivan Ralston.
Os vinhos escolhidos para esses eventos faziam parte de um lote de 352 garrafas recolhidas pela fiscalização no restaurante. Segundo a Receita, o estabelecimento integra um grupo que, entre outros negócios, tem uma importadora, a Clarets, e uma distribuidora de bebidas (em nota enviada à coluna, o TUJU negou fazer parte dessa holding, embora o restaurante tenha como um dos sócios Guilherme Lemes, responsável pela Clarets). A estimativa é de que o valor da mercadoria recolhida no ato, ou seja, as tais 352 garrafas, é de aproximadamente 1 milhão de reais. Após a batida da fiscalização, esses vinhos foram enviados a um depósito no bairro do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo. Ao final do processo, podem ser destruídos ou leiloados.
A Receita Federal iniciou a investigação a partir de uma denúncia feita por uma associação do setor. “Há quinze anos todo o mercado sabe o que acontecia na Clarets”, contou um empresário dessa área, sob a condição de anonimato. “Era claro para todos que a operação não era regular, com valores declarados de vinhos importados chegando em alguns casos a um quarto abaixo do valor real”, completou essa mesma fonte.
LOTE DE 6 MILHOES DE REAIS
Para a Receita Federal, também não há dúvidas sobre irregularidades. Segundo os responsáveis pela Operação Bordeaux, o lote de 352 vinhos apreeendidos no TUJU foram importados de forma irregular. “Entre outros fatores, não constavam nas garrafas a rotulação obrigatória do Ministério da Agricultura para esse tipo de produto”, explicou à coluna AL VINO o auditor-fiscal Alan Towersey, chefe da Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp) da Receita Federal em São Paulo.
Há uma considerável possibilidade de que o problema seja ainda maior. Ao final da ação realizada na última quarta, a fiscalização colocou sob suspeita um total de aproximadamente 4 000 vinhos do mesmo grupo. A mercadoria é avaliada em 6 milhões de reais. Durante a operação, os fiscais se surpreenderam ao encontrar quatro malas de viagem num dos endereços do grupo, todos elas com etiquetas do aeroporto Charles de Gaulle, de Paris, na França.
Vale a pena recapitular o saldo da Operação Bordeaux: ela teve como alvo um total de 4 000 vinhos, sendo que os fiscais tiveram certeza no ato de que 352 deles eram frutos de contrabando. O restante dos rótulos, ou seja, a grande parte do lote, segundo a Receita, contém indícios também de importação irregular.
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Procurada pela coluna para comentar a operação da Receita, a assessoria de imprensa do TUJU respondeu por meio de uma nota, dizendo que o estabelecimento tem todas as notas fiscais referentes ao pagamento dos 352 vinhos, segundo o restaurante, “adquiridos no Brasil do acervo pessoal de um dos sócios do restaurante, que também figura no quadro societário de uma importadora de vinhos”. Ainda de acordo com a mesma nota, “parte das garrafas era destinada a uma degustação privada da referida importadora (nota da redação: a Clarets), sendo que o TUJU havia sido apenas contratado para operacionalizar tal jantar, que foi cancelado em virtude do ocorrido”.
Segundo a assessoria de imprensa da Clarets, foram fiscalizadas na sede da empresa “todas as garrafas do estoque e do showroom, e nenhuma irregularidade foi constatada”. Falta ainda combinar isso com a Receita Federal. De acordo com o órgão, a Clarets tem um prazo de cinco dias para apresentar a documentação atestando que os milhares de rótulos colocados sob suspeita na Operação Bordeaux não são fruto de contrabando. A Clarets promete responder no prazo. Os responsáveis podem ser processados pelo crime de descaminho e outros correlatos.
A seguir, a íntegra da nota enviada pela Clarets à coluna AL VINO:
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“A Clarets esclarece que recebeu os fiscais da Receita Federal em 7 de agosto de 2024 nas dependências da sede da empresa e no restaurante Tuju, do qual o fundador da empresa, Guilherme Lemes, é um dos sócios. Na sede da Clarets, foram fiscalizadas todas as garrafas do estoque e do show room, e nenhuma irregularidade foi constatada. No Tuju, foram fiscalizadas aproximadamente 5.700 garrafas, e não foram encontradas irregularidades na adega. Foram apreendidas 352 garrafas, e não 4 mil, como erroneamente publicado por alguns veículos. Todas as garrafas apreendidas pertenciam ao acervo pessoal de Guilherme Lemes e foram vendidas ao Tuju, com as devidas notas fiscais. Em posterior fiscalização na sala do CEO Guilherme Lemes, também foram retidas 90 garrafas de sua adega pessoal, que não tinham propósito comercial, como presentes de produtores e amostras para provas, garimpadas ao longo dos seus 12 anos no setor. Estas garrafas foram apreendidas pela fiscalização para apresentação de maiores informações”.
Como é gostoso cair no samba no Dia dos Pais. O domingo (11) ferverá no Baródromo, no Maracanã, em seu ambiente dedicado ao Carnaval. A tradicional feijoada vai rolar das 12h às 22h, com muito samba. O cantor e compositor Leonardo Bessa comanda a roda, às 16h. E tem promoção: na compra da primeira cerveja Cacildis (R$ 14,00), uma outra é por conta da casa.
Além da tradicional feijoada completa, servida com arroz, farofa, couve e laranja (R$ 42,00, individual), o bar tem opção vegana: a Feijoada Nota Dez, com abóbora, berinjela, batata doce, cenoura e abobrinha (R$ 42,00, servida com couve, arroz, farofa e laranja). O cadápio traz diversos petiscos e pratos com nomes de desfiles clássicos e personalidades do samba. Para beber, cerveja de garrafa (de R$ 13,00, a Brahma, a R$ 18,00, a Heineken, ambas de 600 ml), caipirinhas e uma carta de drinques autorais, elaborada por Thiago Teixeira, como o Glória ao Almirante Negro, que leva cachaça, gengibre, limão, Cynar e xarope de melaço (R$ 29,00).
O Baródromo fica na Rua Dona Zulmira, 41, Maracanã.
Pescados na Brasa: a cozinheira Adriana na dança do CarimbóCamila Bessa/Divulgação
O carimbó também é opção de música ao vivo e dança, na animação dos domingos no Pescados na Brasa, no Riachuelo. As vibrações paraenses começam às 13h no Dia dos Pais, com o grupo regional Afroribeirinhos e o DJ Letto, seguido de roda de samba com Magal do Cavaco. A casa abre às 11h e as mesas na rua são disputadas em dias de evento, a dica é chegar cedo para garantir o lugar e se esbaldar com os quitutes da cozinheira Adriana Veloso.
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Além dos peixes na brasa há comidas típicas como vatapá paraense (feito com azeite de dendê, farinha de trigo, camarão seco e leite de coco, R$ 35,90) e o tacacá (tradicional feito com tucupi, jambu, camarão seco e goma de tapioca, R$ 35,90). Na véspera, o sábado (10) traz o café da manhã regional em bufê livre, das 8h às 11h, com tapioca molhada, cuscuz com coco ou manteiga, ovos mexidos, tábua de frios, macaxeira, bolos e tortas (R$ 72,90 por pessoa). Reservas pelo telefone: (21) 99359-4753.
O Pescados na Brasa fica na Rua Vitor Meireles, 92, Riachuelo.
Hills
Hills: feijoada com paisagem bonita na UrcaTomás Velez/Divulgação
A Feijoada de Dia dos Pais chega completa ao Hills, embaixo do Morro da Urca, com bufê e música ao vivo. Tem feijão preto cozido, paio, costela, filé mignon suíno e carne seca. Nas guarnições, arroz branco, couve, torresmo de rolo, banana frita, noisette de aipim e laranja. A feijoada estará disponível no próprio domingo (11), das 12h às 16h, a R$ 70,00 por pessoa. A música fica por conta da banda Mixxtura, que toca todos os estilos (couvert artístico a R$ 20,00).
O Hills fica na Praça General Tibúrcio, 520, Urca. Reservas pelo telefone: (21) 97710-2304.
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No caleidoscópio das memórias, onde as cores do passado se entrelaçam com os tons suaves do presente, encontramos um refúgio no vinho, uma poética fusão de tempo e terroir. O Dia dos Pais nos brinda com a oportunidade de mergulhar nesse universo líquido, onde cada taça erguida é uma saudação às raízes, às histórias contadas e aos silêncios compartilhados.
Na vinha do coração, onde os sentimentos amadurecem como cachos ao sol, cada garrafa traz consigo a promessa de um encontro, de um abraço traduzido em aromas e sabores. Um Cabernet Chileno, vigoroso e apaixonado, evoca a robustez de um pai que, com mãos firmes e coração generoso, guia-nos pelos caminhos da vida. Seus taninos, densos e profundos, sussurram histórias de montanhas e vales, onde o vento andino dança com as videiras, criando uma sinfonia que ressoa em cada gole.
Ao lado, um Gran Reserva da Rioja nos convida a uma viagem pelo tempo. Envelhecido em carvalho, ele é o símbolo da paciência e da sabedoria adquirida com os anos. Seus aromas de frutas maduras e especiarias são um convite a explorar os mistérios do passado, a redescobrir os momentos em que um simples olhar ou uma palavra carinhosa tecia o fio invisível da confiança e do amor incondicional.
Em contraste, o Borgonha tinto traz a elegância sutil das paisagens francesas. Delicado e ao mesmo tempo complexo, ele nos lembra que a verdadeira força reside na gentileza. Seus sabores, uma dança de frutas vermelhas e notas terrosas, ecoam a suavidade de um pai que sabe ouvir, que encontra beleza na simplicidade e nos pequenos gestos que marcam a vida cotidiana.
Um Malbec Argentino, com seu caráter intenso e aveludado, é a personificação da paixão e da força. Ele evoca a imagem de um pai que enfrenta as tempestades da vida com coragem e determinação, oferecendo sempre um ombro forte e uma palavra de encorajamento. Seus sabores de ameixas maduras e especiarias são um convite a celebrar a vida em sua plenitude.
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E então, o Barolo surge, majestoso e envolvente, com seus aromas de rosas e alcaçuz, um tributo à paixão e à perseverança. Este vinho piemontês, com sua estrutura firme e final longo, é como um pai que, mesmo diante dos desafios, mantém-se firme, guiando com amor e determinação.
Para completar essa sinfonia de sabores, um Espumante Brasileiro traz a leveza e a alegria que só as bolhas podem proporcionar. Ele simboliza os momentos de celebração e felicidade, lembrando-nos que cada conquista, por menor que seja, merece ser brindada. Seus aromas de frutas frescas e flores brancas são um convite ao sorriso, à dança e ao desfrute dos momentos preciosos ao lado daqueles que amamos.
Cada garrafa, uma metáfora do tempo compartilhado, das conversas que se alongam noite adentro, do riso fácil e das confidências trocadas. No Dia dos Pais, brindamos não apenas aos homens que nos deram a vida, mas às lições de resiliência, de alegria e de sabedoria que eles nos proporcionaram.
Há algo de mágico no ato de abrir uma garrafa de vinho, especialmente quando o fazemos em celebração àqueles que nos moldaram. O som do saca-rolhas, a visão do líquido rubi enchendo a taça, os aromas que se desprendem e envolvem nossos sentidos – tudo isso se transforma em um ritual de conexão e gratidão.
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O vinho, em sua essência, é um diálogo entre a terra e o homem, um testemunho das mãos que cultivam, colhem e transformam. E, ao celebrarmos o Dia dos Pais, reconhecemos que essa mesma dedicação e amor se refletem na paternidade. Cada gole é uma homenagem à presença constante, ao apoio inabalável e ao carinho que transcende o tempo.
Que neste dia, ao erguermos nossas taças, possamos sentir a presença daqueles que, com sua sabedoria e afeto, nos guiaram. Que possamos nos perder nos aromas complexos, nos sabores ricos, e encontrar, em cada detalhe, a essência do amor paternal.
Brindemos, pois, aos pais, com a profundidade de um Cabernet Chileno, a maturidade de um Gran Reserva da Rioja, a elegância de um Borgonha tinto, a intensidade de um Malbec Argentino, a majestade de um Barolo e a alegria de um Espumante Brasileiro. Que cada vinho nos conte uma história, nos transporte a um momento especial e nos relembre que, assim como no vinho, na paternidade encontramos a beleza nas nuances e a perfeição nos detalhes.
Neste Dia dos Pais, celebremos com o coração cheio de gratidão e uma taça sempre cheia, porque o amor, assim como o vinho, é um legado eterno que nos acompanha, geração após geração.
A Artesanos Bakery tem novidades salgadas e doces para o Dia dos Pais, e as trufas artesanais da casa são feitas em sabores como chocolate belga 63%, pistache ou whisky Black Label. O valor da trufa é de R$ 8,00 a unidade, e há kits para presente. O kit com 4 trufas sai por R$ 26,00; com 6 trufas custa R$ 36,00, e o kit com 12 trufas sai a R$ 70,00. Vale destacar que as trufas têm desconto progressivo, quanto mais unidades compradas, mais desconto.
A Artesanos fica na Rua São João Batista, 26, Botafogo; e na Av. Genaro de Carvalho, 1.435, Recreio. Tel.: (21) 99467-1111.
O Café Cardin criou a Cesta de Café da Manhã do Papai (R$ 315,00), que inclui: 1 Ciabatta recheada; 1 Minibaguete; 1 Broinha; 1 Croissant simples; 1 Croissant de queijo e presunto; 1 Croissant de Nutella; 1 Empanada integral de queijo; 1 Pacote de palitinhos de queijo; 1 Pacote de pizza branca; 1 Fatia de bolo de laranja; 1 Caixa de minibrownie (4 unidades); 1 Pacote de biscoito amanteigado; 1 Pacote de financier de nozes; 1 Tartelete de nozes; 1 Tartelete de caramelo; 3 Fatias de peito de peru; 3 Fatias de Gruyère; 1 Mamão; 1 Porção de geleia; 3 Sachês de manteiga; 1 Porção de requeijão e 1 Drip coffee. Todos os itens são colocados dentro de uma linda cesta Kraft com alça de couro. A Cesta de Café da Manhã estará disponível para compra no site e lojas da marca.
O Cardin de Copacabana fica na Rua Constante Ramos, 44, Copacabana, tel: (21) 96703-5262.
Da Thábata: kit completo para comer e brindarLipe Borges/Divulgação
A “tarteira” Thábata Tubino, pioneira da Tarta Basca no Brasil, criou na Da Thábata kits exclusivos para o Dia dos Pais. O presente combina a tarta basca clássica com caldas de caramelo e flor de sal, e a compota de goiaba. Além disso, o kit inclui o vermute da casa, uma caneca esmaltada personalizada da marca e uma ecobag exclusiva. O kit pequeno sai por R$ 260,00, com a torta tamanho P.
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A Da Thábata fica na Rua Marquês de São Vicente, 52, Shopping da Gávea, 3º piso. Tel: (21) 97497-1991.
Éclair
Éclair: trio de novidades comemorativas para o Dia dos Pais./Divulgação
A Éclair Cafeteria e Bistrô do BarraShopping lança três novos sabores do clássico doce francês para homenagear os papais. O Trio Dia dos Pais tem éclairs de licor de cereja com cerejas e cobertura de geleia de cereja; musse de chocolate com whisky e cobertura de raspas de chocolate; e creme patisserie com rum e amêndoas. Ficam disponíveis até 12 de agosto, cada um ao preço de R$ 26,00.
A Éclair fica no BarraShopping. Av. das Américas, 4666, loja 141, Praça XV, Nível Lagoa, tel.: (21) 3556-9808.
Lindt
A marca suíça Lindt, de desejados chocolates, apresenta lançamentos para presentear os papais chocólatras, e dá 50% de desconto na segunda unidade de tabletes da mesma linha e com o mesmo valor, em promoção válida até o dia 20 de setembro. Nas mais de 70 lojas Lindt e no e-commerce, há novidades como o Excellence framboesa (100 g, R$ 28,90), que harmoniza o adocicado da fruta com a intensidade do chocolate dark; e o Lindor Singles Caramelo Salgado (100 g, R$ 28,90), agora disponível em formato de tablete. O Creation Wafer & Nut (150 g, R$ 36,90) tem recheio cremoso de avelãs e pedaços de wafer. Nas lojas da marca ou no e-commerce Lindt.
Medovik
A Medovik, casa pioneira no segmento de bolo russo, lança um sabor inédito que vai agradar aos pais, e fica em cartaz no mês de agosto. De finas camadas de leves biscoitos artesanais com infusão de mel e recheio de smetana (uma espécie de creme azedo russo), o bolo da vez ainda leva um caramelo de nozes pecã trituradas, crocantes de bacon e aroma de bourbon (R$ 35,00 a fatia; R$ 330,00, 16 cm; R$ 415,00, 20 cm).
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A Medovik fica na Rua Visconde de Pirajá, 156, sobreloja 203, Ipanema, tel.: (21) 99579-9904.
Rio Sucrée
Rio Sucrée: sobremesa que vale autógrafo de ArrascaetaMenta Foods/Divulgação
A Rio Sucrée Confeitaria, na Barra, que tem como sócio o craque uruguaio Arrascaeta, do Flamengo, ao lado da mulher, Camila Bastiani, vai comemorar o Dia dos Pais com ação envolvendo o jogador. Ao encomendar um Bolo do Arrasca, tanto na versão tradicional (12 a 15 fatias, R$ 250,00) quanto na versão limitada feita com doce de leite uruguaio Conaprole (6 fatias, R$ 180,00), entre os dias 1 e 10 de agosto, o cliente vai ganhar de presente uma foto autografada pelo próprio Arrascaeta, e acesso a um vídeo especial. O Bolo do Arrasca, criação do chef Emanuel Pinheiro, é um bolo gelado de coco com doce de leite.
A Rio Sucrée fica na Av. das Américas, 3301-B, bloco 4, loja 120. Encomendas pelo tel.: (21) 99800-1414.
Sorvete Brasil
Sorvete Brasil: sobremesa famosa italiana na casquinhaDiana Cabral/Divulgação
Tem sabor novo na Sorvete Brasil para celebrar o Dia dos Pais. O Tira-me su! faz trocadilho com o nome e leva a famosa sobremesa italiana ao formato de sorvete. É preparado com cream cheese, ganache com café e biscoito champanhe. O lançamento sai a R$ 105,00, na caixa de 700 ml. E tem promoção: na compra de uma caixa de Tira-me Su! de qualquer tamanho, o cliente ganha 10% de desconto na segunda caixa de qualquer sabor. E os 10 primeiros clientes que comprarem vão ganhar uma taça da marca.
A Sorvete Brasil tem loja em Ipanema que fica na Rua Maria Quitéria, 74.
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Sweet November
Sweet November: bolo de pistache para deleite da família./Divulgação
As chefs e irmãs Carol e Marcela Franco, da confeitaria Sweet November, lançam para o Dia dos Pais um bonito bolo de pistache, e brigadeiros etílicos para fechar com classe o almoço em família. A massa é produzida com farinha de pistache, recheio de brigadeiro cremoso de pistache, e o bolo é finalizado com ganache de pistache (R$ 209,00, 15 cm, 10 pessoas; R$ 339,00, 20 cm, 25 pessoas). O brigadeiro confeitado ganha bebidas inseridas nos doces, caso do Amarula (cento: R$ 450,00 e unidade: R$ 5,05), saborizado com licor Amarula e coberto por splits de chocolate ao leite belga. O de Whisky Black Label (cento: R$ 590,00 e unidade: R$ 6,40) tem trufa recheada com ganache de whisky Black Label, finalizado com confeitos de chocolate branco e ao leite belga.
A Sweet November fica na Rua Professor Hermes Lima, 30-A e B, Recreio dos Bandeirantes. Atende no delivery em regiões próximas pelo tel.: (21) 3598-2932.
A rede de supermercados Zona Sul criou diversas cestas para presentear os pais de todos os tipos, incluindo doçuras que acompanham bebidas alcoólicas de qualidade. A Cesta Dia dos Pais Whisky & Chocolate (R$ 185,99) vem com bombom italiano Gianduiotti Vergani (130 g), whisky Ballantines Finest (750 ml), Dragée de amêndoa com chocolate ao leite zero açúcar (100 g) e mix de frutas secas Fruttoro (380 g). E a Cesta Dia dos Pais Cachaça e Chocolate (R$ 266,99) traz chocolate Lindt Crème Brûlee (150 g), cachaça Werneck Premium Ouro (750 ml) e biscoito amanteigado Dan Cake Cookies (340 g). Encomendas pelo site do Zona Sul.
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Wave by Othon: ostras estão na lista de petiscos do novo espaço./Divulgação
O tradicional Othon Palace é o mais novo hotel a ter um quiosque próprio, no estilo “beach club”, que marca um movimento de renovação gastronômica da instituição. O Wave By Othon tem identidade visual que valoriza as cores areia e verde, com 160 lugares. As referências à praia vão do cardápio ao uniforme dos atendentes.
Além de opções para café da manhã e brunch, há petiscos como croquete de língua com vinagrete de pimenta de cheiro e picles de maxixe (R$ 42,00), o bolinho de pirarucu com molho de manga (R$ 49,00); e ostras frescas de quinta a domingo (R$ 69,00, seis unidades), entre outros. A tartine de salmão roxo, abacate e picles de cebola (R$ 64,00) está na série de entradas, e há pratos principais como a moqueca de marisco e banana da terra (R$ 120,00), servida com arroz branco e farofa de dendê. Entre as sobremesas, chama a atenção a torta basca de milho com doce de leite (R$ 32,00).
Tomahawk: corte robusto com osso grande no rodízio da Fogo de Chão./Divulgação
O rodízio completo da churrascaria Fogo de Chão ganhou o reforço do tomahawk, corte robusto e com longo osso da costela preso à carne. Ele chega por tempo limitado ao tradicional rodízio (R$ 215,00, em Botafogo; e R$ 205,00, na unidade da Barra).
Deliciosa casa de comidas e petiscos de inspiração nordestina, o Bar Kalango ganhou uma senhora carta de cachaças feita pelo jornalista Juarez Becoza, especialista em botequim e membro da Academia Brasileira da Cachaça. “O Kalango é culinária do Nordeste com a personalidade e o aconchego do Rio. E onde tem uma união assim tão forte de gentes, geografias e culturas tem que ter cachaça. Por isso, preparamos uma com o que há de melhor dos alambiques Nordestinos e do Estado do Rio”, conta Juarez.
No bar da chef Katia Barbosa, a carta traz oito cachaças do Rio, e uma seleção de nordestinas que passeia por Paraíba, Alagoas, Pernambuco e Bahia. Da Princesa do Brejo (R$ 14,00 a dose), do agreste paraibano, à Matriarca (R$ 20,00 a dose), do sul da Bahia. Há também o Blend Nordestino (R$ 25,00 a dose), fruto de um projeto que une cinco engenhos de quatro estados.
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Do Rio, há pérolas como a Quinta branca (R$ 16,00 a dose); e a Maxcana Extra Premium 4 anos (R$ 20,00 a dose), única cachaça artesanal de alta qualidade produzida dentro do município do Rio. A querida Paratiana Gabriela (R$ 22,00) também está lá, licor de cachaça com infusão de cravo e canela, entre outras bem selecionadas. O bar está completando três anos e prepara outras novidades para os próximos meses.
O Kalango fica na Rua Arnaldo Quintela, 44, Botafogo, tel.: 3178-0811.
Nova Fórmula no Loire Bistrô
Loire: menu tem chateaubriand com gnocchi de queijo de cabra./Divulgação
O chef Félix Sanchez acaba de criar uma fórmula de degustação para o Loire Bistrô, restaurante francês do Grupo Tragga, no shopping Vogue Square. O L’Experience Loire inclui entrada, principal e sobremesa a R$ 109,00 (de domingo a quinta), ou R$ 119,00 (sextas e sábados).
Entre as opções de entrada está o carpaccio de atum tartufo, com finas lâminas de atum sobre crostini, aioli de trufas, vinagrete de cebola e parma e cogumelos, e croqueta de pato com aioli de açafrão. Entre os principais está o chateaubriand com gnocchi de queijo de cabra, feito sem batata; e o tagliatelle nero na manteiga com camarões, tomates confit, azeitonas pretas e alcaparras fritas. O strudel de maçã com creme inglês e farofa de amêndoas é uma das opções que fecham o menu.
O Loire Bistrô fica no Vogue Square. Av. das Américas, 8585, lojas SS117 e SS118, Barra da Tijuca.
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Tarô no Liz Cocktail & Co
Liz: quartas animadas com drinques nas cartas de tarôTais Barros/Divulgação
Na lista do 50 Best Discovery, como bar que merece a visita na América Latina, o Liz Cocktail & Co, do mixologista Tai Barbi, no Leblon, cria novo evento instigante no universo da coquetelaria. A série O Sabor está nas Cartas ocorre às quartas-feiras, até o dia 11 de setembro, combinando o Tarô de Marselha e a coquetelaria clássica.
Semanalmente, três cartas serão selecionadas para representar os coquetéis da noite. Entre as opções, o Enzoni (R$ 41,00) segue na carta O Carro, preparado com gim, Campari, limão, xarope de açúcar e uvas maceradas. Os entusiastas podem levar para casa e iniciar a coleção do baralho. Além disso, cada dois drinques degustados valem uma sessão individual com a taróloga Bruna Azevedo.
O Liz Cocktail & Co fica na Rua Dias Ferreira, 679-A, Leblon, tel.: (21) 97914-9729.
Vinho e Arte no Jo & Joe
O Jo & Joe Rio traz à cidade o Art & Wine, evento com vinho liberado em que os convidados fazem a sua própria pintura. A primeira edição ocorre nesta quinta (8), às 19h30. A experiência sensorial criada pela Galeria ZIV, do famoso Beco do Batman, em São Paulo, chega ao hostel no belo casarão do Largo do Boticário. Os participantes terão a oportunidade de criar arte livre com tela, tintas e pincéis, guiados por um especialista da galeria, enquanto degustam uma seleção de vinhos, acompanhada de uma tábua de frios. A experiência completa custa R$ 270,00, mas há opção para quem quiser participar apenas da degustação dos vinhos por R$ 150,00 A duração é de duas horas e as vagas são limitadas.
O Jo & Joe fica no Largo do Boticário, 32, Cosme Velho, tel.: (21) 3235-2600.
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Batizada de Operação Bordeaux, em homenagem a uma das regiões produtoras mais famosas e valorizadas da França, uma ação realizada pela Receita Federal nesta quarta, 7, bateu às portas de um dos restaurantes mais badalados de São Paulo, o TUJU (ele é avaliado com duas estrelas no Guia Michelin). Segundo a Receita, “a ação se concentra em um grupo econômico para o qual foi verificada a venda de vinhos de luxo de alto valor, fruto de importação irregular”. Em outros termos, de acordo com a fiscalização, um grande lote de rótulos seria fruto de contrabando. Parte desses vinhos figuravam como a grande atração de dois jantares exclusivos no local, cada um deles para dezessete convidados, com ingressos unitários vendidos a cerca de 15 000 reais, mais 15% de taxa de serviço.
A chegada da Receita gerou o cancelamento imediato dos eventos batizados de “O melhor dos Estados Unidos”. A ideia era justamente destacar a oferta de grandes vinhos, todos eles com avaliações acima da média assinadas pelo célebre crítico Robert Parker. As bebidas harmonizariam com um jantar de dez tempos a cargo do conceituado chef Ivan Ralston. A carga apreendida no local era de responsabilidade da importadora Clarets. O proprietário dessa empresa, Guilherme Lemes, é também um dos sócios do TUJU.
Procurada pela coluna AL VINO, o restaurante comentou o episódio por meio da seguinte nota: “O TUJU esclarece que as 352 garrafas de vinhos apreendidas pela Receita Federal foram regularmente compradas por ele, mediante pagamentos devidamente registrados em sua contabilidade. Os impostos de responsabilidade do TUJU são integral e pontualmente recolhidos. As garrafas foram adquiridas no Brasil do acervo pessoal de um dos sócios do restaurante, que também figura no quadro societário de uma importadora de vinhos. Parte das garrafas era destinada a uma degustação privada da referida importadora, sendo que o TUJU havia sido apenas contratado para operacionalizar tal jantar, que foi cancelado em virtude do ocorrido”.
A Receita Federal, no entanto, fala de uma carga muito maior enquanto objeto da operação. De acordo com o órgão, a Operação Bordeaux “vinhos com rótulos com indícios de descaminho são vendidos por até R$ 100 mil. A expectativa é que as apreensões sejam da ordem de 4 mil garrafas de vinho, representando R$ 6 milhões em valor de mercado”. Além da perda das mercadorias apreendidas, os responsáveis serão processados pelo crime de descaminho e outros correlatos, de acordo com a Receita Federal.