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Gins brasileiros no topo do mundo

Não é de hoje que o Brasil vem se destacando no cenário mundial na produção de bebidas alcoólicas. Já é sabido que nossa nação foi construída nas fazendas de cana de açúcar nos seus primeiros 300 anos. A cachaça é, talvez, o primeiro produto artesanal inventado no Brasil. Depois do aguardente de cana, vieram os vinhedos no sul do país e os primeiros vinhos e espumantes nacionais começaram a ser produzidos por lá. Na era da revolução industrial nacional, tivemos destilarias de cachaça surgindo pelos quatro cantos do brasil, assim como novos produtos como vermutes, aperitivos e brandy (algo parecido com cognac), porem 100% brasileiro. Mesmo com todos estes séculos de plantio, cultivo e iniciativa de produção de bebidas alcoólicas, o brasil nunca teve um destaque na produção de destilados de qualidade, algo made in Brazil com qualidade e reconhecimento internacional, até agora. Desde que o gim passou a ser a bebida queridinha do consumidor de destilados, uma nova era se iniciou por aqui. Nos últimos anos a produção de gins em destilarias nacionais se tornou uma febre entre master destilers e aventureiros, com o sonho de produzir uma bebida espirituosa de qualidade e de reconhecimento internacional.

O brasileiro é um povo que nunca deu muita importância para bebidas produzidas no Brasil. Esta mentalidade pode soar preconceituosa inicialmente, mas, fatos são fatos e o comportamento de consumo, principalmente para bebidas alcoólicas, sempre esteve atrelado ao status social. Exemplo disso é a enxurrada de vinhos importados disponíveis nas prateleiras dos principais pontos de vendas espalhados pelo país. Nada contra estes produtos, porém, a preferência nacional sempre foi pelo “importado”. Mais vale um vinho estrangeiro desconhecido na taça, do que um nacional na adega, mesmo que, este importado seja de péssima qualidade. Minha experiencia de muitos anos atrás do balcão, atestam esse comportamento. Basta oferecer um whisky nacional para qualquer bebedor deste espírito escocês, que o questionamento será praticamente o mesmo: qual importado você tem? Este comportamento ainda é regra, infelizmente, mas, percebo um novo movimento acontecendo de valorização, aos poucos, do que é produzido aqui.

Mas, se existem hoje muitos produtos nacionais sendo consumidos internamente e com muito status social, o que aconteceu? O que mudou no consumidor? Os importados estão caros demais? Os nacionais melhoraram a qualidade? Questionamentos corretos. O mundo não é mais o mesmo. O que antes era segredo de um país, agora é reproduzido igualmente em qualquer parte do planeta. Mas só isso não basta. Foi preciso um aprendizado muito grande, uma busca constante pela qualidade e ajuda da tecnologia. Dentro desta nova era, o gim brasileiro surfa, talvez, a melhor onda da valorização dos produtos made in brazil. O vinho e o espumante nacional de qualidade também surfam uma onda muito boa, depois de décadas de ostracismo.

Premiações internacionais

Esta virada de chave aconteceu em 2015, quando surge o gim Amazzoni. As primeiras gotas foram destiladas em um apartamento na zona sul carioca. Despretensioso, porém cheio de personalidade e bossa, foi conquistando barman e mixologistas na época, que adotaram o produto como seu. Começava ali um movimento nacionalizado, de valorização de algo próprio, bonito e de qualidade. O tempo passou, a marca, agora nas mãos de uma grande multinacional, não é mais a mesma, mas seu legado serviu de inspiração para muitas outras marcas. Obviamente, que, como tudo no brasil, existem os aventureiros e os oportunistas e, 95% do que se lança de gins atualmente, não sobrevivem aos primeiros 12 meses. Ossos do ofício, guerra de preços, alto investimento contínuo e muita concorrência interna e externa. Poucas são as marcas nacionais hoje que fazem sucesso e se mantem firme ao legado de produzir aqui, com muita qualidade e competitividade. Atualmente arrisco a dizer que duas marcas brasileiras estão no topo dos melhores artesanais nacionais, premiados internacionalmente e entre os melhores Spirits do mundo. A carioquíssima Arpo Gim e a paranaense Ivaí, são hoje disparadas as marcas nacionais de maior relevância. Em comum, ambas possuem um trabalho que se inicia na escolha da melhor garrafa, processos de produção artesanais e únicos e uma seleção de botânicos de dar inveja à qualquer inglês. Outra particularidade: são marcas jovens, feitas e pensadas por mentes abertas, que buscam na sustentabilidade e na tecnologia o sucesso de seus produtos. O fato é: já estão fazendo bastante barulho e ampliando portifóglio.

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Exemplo disso é a marca Ivaí, com sede na cidade paranaense de São João do Ivaí, que acaba de colecionar diferentes prêmios internacionais, consolidando sua chegada ao mercado. Destaque para a medalha de ouro no aclamado Worl Gin Awars 2023, na categoria gim saborizado com sua receita de Hibisco com Lichia. Outro sabor da marca, Seriguela, ganhou ouro na London Spirits Competition, também na categoria flawors. Para fechar a coleção de títulos, double gold para o London dry da empresa no San Francisco World Spirits Competition. Mesmo com todos esse prêmios, o trabalho é árduo, desafiador e não garantem sucesso de um produto, apenas atestam que as escolhas foram assertivas.

Para a única marca de gim genuinamente carioca, lançada há poucos mais de seis meses, o caminho está sendo bastante promissor. Arpo Gin é carioca da gema (Arpo vem de Arpoador), jovem, cheio de estilo e com ingredientes de causar polêmica. Os esforços da marca estão cuidadosamente voltados para levar o lifestyle carioca para dentro da garrafa. O Rio de Janeiro é bom em construir marcas e os envolvidos no projeto Arpo são de extrema competência. Bem verdade é que, nestes primeiros seis meses de vida, a marca, que revelou o Mulungu (ingrediente brasileiríssimo), já coleciona o título de melhor gim artesanal do Brasil. Isso porque recebeu a melhor pontuação alcançada por uma marca brasileira, na categoria Gim Seco, na London Spirits Competition. Pra se ter uma ideia, a façanha foi tamanha que desbancou marcas lendárias conhecidas e famosas mundialmente. Cítrico e refrescante, Arpo carrega o slogan “Gim Seco Brasileiro – Nativo do Rio de Janeiro”, e essa brasilidade também foi reconhecida No San Francisco world Spirits Competition, levando a medalha de prata, enaltecendo o produto como um dos melhores do mundo.  Não posso negar o orgulho de ver estes empreendedores, entusiastas e bem brasileiros, cuidando para que nosso MADE IN BRAZIL tenha cada vez mais vez, voz e bossa nova.

BCB BRASIL

Quem ainda não conhece ou não teve a oportunidade de degustar estas duas marcas nacionais, terá a chance agora em junho durante o BCB Brasil. Bar Convention Brasil, (BCB) é hoje a maior feira mundial para profissionais de bar, bebidas, indústrias e afins. A edição 2023 acontece entre os dias 05 e 06 de junho, dentro da Bienal do parque Ibirapuera em São Paulo. Além de Arpo, que estreia um espaço na feira, mais de 100 outras marcas nacionais e importadas de tudo que se pode imaginar de bebidas espirituosas, estarão a disposição dos visitantes. Oportunidade impar para conhecer, se aprimorar e atualizar do legado nacional em curso. Em tempo, Arpo Gin receberá os maiores nomes da mixologia nacional em apresentações diárias de causar inveja a qualquer competição mundial. Nomes como Jéssica Sanchez, Márcio Silva, Marcelo Serrano, Rafael Mariachi, Tony Harion, Laura Paravato, Matheus Cunha, Frederico Vian, Alex Miranda, Lelo Forti, Diego Barcellos e Rafael Pizanti prometem agitar os dois dias da feira. Projeto apelidado carinhosamente de Guest dos Aposentados, uma vez que a grande maioria destas “Lendas” já não mais atuam diretamente atrás do balcão de bar, e agem muito mais nos bastidores para enaltecer, qualificar e aprimorar a coquetelaria nacional.

Em tempo 2: estes dois dias, serão usados para homenagear nosso querido mestre Derivan Perreira, uma verdadeira lenda a qual eu tive o prazer de conviver e aprender nestas duas últimas décadas, que nos deixou esta semana, fazendo o que mais gostava. O céu está em festa e o drink servido por lá é Rabo de Galo. Descanse em paz, atras do balcão de bar do Paraiso meu amigo.

Cheers

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Que seja doce: Gabi Fontes estreia no BarraShopping

Foi em março de 2019 que a administradora Gabi Fontes resolveu dar asas ao sonho e abrir a confeitaria com seu nome em Mesquita, na Baixada Fluminense. A qualidade impulsionou a marca, que chega ao BarraShopping em loja de tons claros e vitrine convidativa. Se a ideia for apenas um bom café acompanhado da coxinha de brigadeiro (R$ 14,00), feita com morango fresco envolto no doce e finalizada com granulado, na escolha do método de extração Hario V60 a bebida vem em taça de cristal (R$ 15,90, 90 mililitros). A torta musse de café (R$ 22,00 a fatia) tem massa sucrée de cacau e recheios de doce de leite e chocolate meio amargo, finalizada com mousse de café. Já na ala salgada, o tostex (R$ 29,90) traz linguiça mineira e mussarela maçaricada no pão de fôrma tostado, e acompanha mostarda. É vasto o menu de guloseimas.

BarraShopping. Av. das Américas, 4666, Nível Lagoa, loja 125, ☎ 98090-7781 (35 lugares). 10h/22h (dom. 13h/21h).

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Comida, diversão e arte no Souto Bistrot

A ausência de bares e restaurantes de maior capricho em teatros e cinemas da cidade faz a gente receber de braços abertos o Souto Bistrot Tropical, que abriu sob o comando do chef francês Frédéric Monnier na Casa de Cultura Laura Alvim, em frente à Praia de Ipanema. O projeto traz mesas com tampo de mármore, teto pintado pela artista RafaMon e o bar a céu aberto. No menu há entradas como os palitos de queijo de cabra, uva e castanha-de-caju (R$ 38,00), e a ala dos principais apresenta o polvo grelhado com copa defumada, batata sautée, ervilha e vinagrete (R$ 89,00). A carta de William Barão tem drinques como o Ipanema: Ballantines 12 anos, vermute rosso, angostura e soda de grapefruit (R$ 37,00).

Av. Vieira Souto, 176, Ipanema (76 lugares). 12h/23h (fecha seg.).

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Vai uma xícara? Café Cultura abre no Rio Sul

Rede que acompanha de perto a produção do café em grãos especiais e faz a própria torra para o serviço, o Café Cultura dá mais um passo por estas bandas: ele abriu no Rio Sul sua quarta unidade carioca. Em pequeno ambiente com sofás, que cria aconchego no corredor agitado do shopping, oferece “best-sellers” como o hot salted caramel (R$ 20,00), um café expresso com leite vaporizado, calda de caramelo salgado, chantili e crocante. Para comer há pedidas como os paninis, sanduíches abertos feitos com pão de fermentação natural, em versões como o parma (R$ 38,00), que leva ainda mussarela de búfala, tomate, azeite e manjericão. Ou o croissant gringo (R$ 22,00), recheado de mussarela, presunto e ovo. De sobremesa, o brownie completo (R$ 26,00) vem com sorvete de creme, chantili e calda de chocolate.

Rio Sul. Rua Lauro Müller, 116, 3º piso (52 lugares). 10h/22h (dom. 13h/21h).

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O molusco é o grande homenageado no Polvo Bar

Comida boa, louça barata e chope gelado. É assim que a chef Monique Gabiatti anuncia o sonho realizado numa das mais animadas calçadas do Baixo Botafogo. Mas o Polvo Bar é mais do que isso. Da rede no teto às ondas na parede, e a bonita composição de algas decorativas que anuncia a cozinha, o mar está por toda parte. E leva às mesas petiscos como a robusta coxinha de polvo (R$ 35,00); o sanduíche de ostra empanada com maionese de missô e picles, escoltado por batatas portuguesas (R$ 47,00); e o quibe cru de atum, azeite de cebolinha e sour cream, com pão folha (R$ 34,00). Nos copos há cervejas como a Blue Moon (R$ 25,00, 355 mililitros), e chopes Amstel (R$ 8,50) e Heineken (R$ 14,00). Bloody mary de polvo? Temos. Leva caldo do bicho reduzido, com guarnição de tomatinho, picles de cebola, pepino e pequeno tentáculo (R$ 35,00).

Rua General Polidoro, 156, Botafogo, ☎ 97485-8881 (60 lugares). 18h/1h (sáb. 12h/1h; dom. 12h/18h; fecha seg.).

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Jardim das delícias: Horto se renova com gastronomia requintada

O cenário bucólico tem suas raízes fincadas no início do século XIX, quando foi criado por dom João VI o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, cujas centenárias árvores se debruçam por cima das grades que separam o parque da Rua Pacheco Leão. São elas a moldura natural para a renovada cena de sabores do tranquilo bairro do Horto. No ano marcado pela recuperação do setor de restaurantes, com o número de inaugurações alcançando o de endereços fechados na pandemia, um trecho de pouco mais de 1 quilômetro na região, somado às ruas vizinhas Lopes Quintas e Visconde de Carandaí, abraça mais de quinze endereços do primeiro time da boa mesa, incluindo recentes aquisições que já movimentam a área.

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Na alternância geográfica dos investimentos, que fizeram de Ipanema a sensação dos garfos em 2022, este naco verde da Zona Sul, que descansa aos pés da Floresta da Tijuca, virou o epicentro das novidades gastronômicas. “Os cardápios se apresentam com requinte e personalidade. Há desde restaurantes premiados, como o Grado, até novatos promissores, como o Elena”, diz o músico Dado Villa-Lobos, que tem um estúdio no Horto.

A curiosidade faz com que a vizinhança, e gente para além dela, garimpe a área atrás de um bom prato. Foi a bordo de sua scooter, enquanto trafegava por aquelas bandas, que Dado viu nascer o asiático Elena, instalado num casarão histórico de dois andares que ganhou parede lateral de vidro e um terraço de cinema com vista para o Cristo Redentor. O local foi arquitetado para se converter em um centro de entretenimento sob a curadoria do festejado artista visual Batman Zavareze, com projeções de videoarte no bar, que traz de volta à cidade o consagrado mixologista Alex Mesquita, e menu do chef Itamar Araújo, ex-executivo do oriental Mee no Copacabana Palace.

Naquele quarteirão, e já com fila na porta, a Absurda Confeitaria conta na cozinha com o confeiteiro prodígio Henrique Rossanelli, e com Carlos Henrique Schroder, o ex-diretor-geral da Rede Globo, à frente do negócio (literalmente, aliás, já que costuma aparecer no balcão). Na esquina ao lado, está em obras a taberna lusitana Mar Salgado, prevista para o fim do ano. O empresário Ipe Moraes, gestor do grupo paulistano que toca a empreitada (o mesmo da Adega Santiago), avalia: “A onda anterior de restaurantes era para atender o público local. Esta agora vem com investimentos maiores e o potencial de fazer do bairro um grande destino”.

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A geopolítica gastronômica da cidade foi alterada no cenário pós-­pandemia, quando, segundo recente pesquisa do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio), 22% dos estabelecimentos em funcionamento no país foram inaugurados. E abriram-se esses pontos em todo canto, descortinando áreas antes menos exploradas. “O Horto e adjacências não configuram uma área populosa, ambiente que justamente contribui para a atração de restaurantes e bares mais autorais, com personalidade e conceitos próprios”, observa Fernando Blower, presidente do SindRio.

A Casa 201 incorpora bem a ideia — é um empreendimento singular de João Paulo Frankenfeld, de longa estrada internacional e base profissional forjada em técnicas francesas, com passagem pela prestigiada escola Le Cordon Bleu do Rio. Na vizinha Lopes Quintas, ele recebe os comensais com menus degustação para no máximo vinte pessoas por noite. “A área é perfeita para o que imaginamos, propícia a projetos intimistas e artesanais como este”, diz o chef.

Na trilha autoral, em que os pratos ganham um toque inconfundível do criador, o bar asiático Katz-Su, do chef Bruno Katz, está provocando um vaivém inédito na Rua Von Martius, mesclando locais a clientes de outros bairros. “O Horto concentra ateliês, estúdios e negócios da economia criativa, além dos artistas que moram por lá”, ressalta Rodrigo Vasconcellos, sócio no empreendimento, que ganhará mais vizinhos muito em breve.

Tudo indica que é apenas o começo de uma efervescente fase de investimentos. Após mais de dois anos fechado no Horto, o Borogodó vai voltar em junho, e grupos de peso, a exemplo do Gitan, com cinco restaurantes em Ipanema (entre eles Spicy Fish, Pici Trattoria e Bisou Bisou), estão à procura de pontos nas redondezas.

Para o espaçoso imóvel onde funcionou o famoso quilo Couve Flor, há o projeto de uma steak house dos donos da hamburgueria Hell’s Burguer, o que ajudará a conferir diversidade à paisagem gastronômica, que já conta com chefs estrelados como Roberta Sudbrack (Sud, o Pássaro Verde), Nello Garaventa (Grado), Ricardo Lapeyre (Escama) e Ludmilla Soeiro (Malkah).

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Criadora de um pequeno restaurante na área, Joana Carvalho, do Jojô Café Bistrô, deixa a dica para os recém-chegados. “O Horto é o último lugar da Zona Sul com esse clima bucólico, e é isso que o torna especial. Tem de vir devagar, respeitando a cultura e os moradores antigos”, enfatiza, com autoridade conquistada em mais de uma década de boa mesa numa das calçadas mais agradáveis da cidade, exatamente defronte às árvores debruçadas sobre o gradil do Jardim Botânico. A paz verde certamente conspira a favor de viagem por sabores únicos.

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Especialidade da casa
O que provar nos endereços recém-chegadas à região

Casa 201 (Rua Lopes Quintas, 201)
Casa 201: menus intimistas de alta categoriaAlex Woloch/Divulgação

Casa 201
(Rua Lopes Quintas, 201)
O chef João Paulo Frankenfeld recebe apenas vinte comensais por noite, servindo ele próprio os pratos que saem da cozinha aberta, com menus sazonais utilizando produção local em ingredientes como queijos e charcutaria.

Elena
(Rua Pacheco Leão, 758)
Os destaques do chef Itamar Araújo vão da merluza-negra ao bife ancho, assados no forno a carvão e com guarnições como o coreano kimchi. Do bar, a cargo de Alex Mesquita (à esq. na foto com Itamar), sai o drinque cajueiro, com xarope de caju, maracujá fresco, suco de abacaxi e cachaça.

Absurda Confeitaria (Rua Pacheco Leão, 792)
Absurda Confeitaria: filas na porta e doces de virar a cabeça./Divulgação

Absurda Confeitaria
(Rua Pacheco Leão, 792)
Na casinha cheia de charme, janelões de madeira e área aberta no interior, o pavê de cookies é o grande sucesso do confeiteiro Henrique Rossanelli, mas não se deve perder também o carrot cake aí da foto.

Katz-Su
(Rua Von Martius, 325-F)
Boteco oriental descontraído, onde o chef Bruno Katz visita paisagens culinárias de países como Tailândia, Coreia do Sul e Japão. Aposte no atum picado com farelo de tempurá, furikake, óleo de gergelim, cebolinha e pimenta gochugaru.

Mar Salgado
(Rua Pacheco Leão, 780)
Ancorada na gastronomia portuguesa, a casa vai apostar em sabores como ostras, mariscos e tartares. Destaque para os bacalhaus e a série de arrozes, que é marca dos cardápios dos restaurantes do grupo.

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Empório Jardim está de portas abertas na Casa Firjan

O belo jardim da Casa Firjan é o palco ideal para o novo Empório Jardim, premiado endereços de comidinhas, já eleito como o melhor café da manhã e o melhor pão de queijo da cidade. O salão de azulejos preservados no Palacete Linneo de Paula Machado é um dos ambientes, e na área externa há balcão e mesas. À frente da cozinha está a chef Paula Prandini, com Iona Rothstein na panificação. Na cartela com dezenas de itens disponíveis, há ovos gostosos como o grego, poché com molho de tomate, queijo de cabra, espinafre e tapenade (R$ 31,50). A tapioca vegana “abertinha” traz cogumelos, guacamole e brotos picantes (R$ 26,50), e na ala doce o croissant de amêndoas (R$ 15,90) é uma perdição. As empadinhas são novidade nos sabores palmito e frango (R$ 9,50, cada), e o suco detox refresca com couve, água de coco, gengibre, limão e “três gotinhas de Tabasco” (R$ 16,50).

Casa Firjan. Rua Guilhermina Guinle, 211, Botafogo (90 lugares). 9h/19h (fecha seg.).

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O Enoturismo Inglês da Denbies Wine Estate

Breve Historico do Produtor Denbies

Em 1986 o Sr. Adrian White, proprietário da Denbies Wine Estate, iniciou a plantação de videiras destinadas a produção de vinhos comerciais e de qualidade. Esta decisão em começar nesta altura teve duas principais razões. A primeira é que o local antes destinado a produção de suínos e de gado, não estava gerando retorno financeiro “lucro”. O segundo foi um conversa que o Sr. White teve com o amigo o Prof. Richard Salley, grande conhecedor de geologia, onde o informou que em suas terras o solo era muito semelhante a região francesa Champagne e sugeriu a ele que plantasse vinhedos no local. O mesmo resolveu seguir o conselho do amigo técnico no assunto e bravamente se tornou o pioneiro a plantar diversas castas diferentes em terra inglesas a nível comercial, inclusive as tradicionais para a produção dos magníficos Champagnes.

Infraestrutura da Denbies

Já há 20 anos a Denbies é dirigida pelo filho do Sr. White, o Sr. Christopher White, que elevou a empresa a outros patamares e hoje possui uma enorme infraestrutura dentro da própria propriedade localizada em Dorking (Surrey) na Inglaterra. A área possui em torno de 650 acres, onde 1 acres equivale a cerca de 0.4 hectares. Com plantações de vinhedos a propriedade possui 107 ha, com uma produção de 1 milhão de garrafas de vinhos por ano, dados que os torna um grande produtor para os padrões ingleses.

Além de paisagens belíssimas de vinhedos implantados impecavelmente como um grande jardim, o local possui uma enorme área verde de 200 acres com preservação ambiental criando uma excelente biodiversidade, barreiras naturais contra fortes ventos e um ótimo espaço para trilhas e caminhadas para se contemplar a natureza.

A empresa tem um hotel que oferece oportunidade para experiências envoltas ao vinho, e também opções para relaxamento com massagens, yoga e terapias. O hóspede pode desfrutar da área para fazer caminhadas, trilhas e interagir com a natureza.

O restaurante da empresa fica no terceiro andar da sede e o visitante tem uma vista panorâmica de 360° para as mais diversas parcelas de vinhas. Tem um cardápio elaborado ao pormenor com os produtos da região e a carta de vinho conta com os mais variados vinhos da empresa, complementando o fantástico momento enogastronômico.

A loja de lembranças possui bastante variedade de produtos e há também dentro da propriedade uma espécie de loja destinada a venda dos produtos alimentícios e de plantas da região, os tornando importantes propagadores e disseminadores da cultura da sua terra.

O investimento e atualização constante no site da empresa também faz parte da infraestrutura digital que se torna uma sensacional ferramenta de conquistas de novos clientes por ser de fácil utilização e ótimo layout de design, rico recursos para conhecer tudo que a empresa oferece além de contar a sua própria história a todos que tem interesse em conhecer.

Opções Diversificadas de Experiências Denbies

O enoturismo da Denbies é bastante variado, criando diversas experiências para atender as mais variadas opções de estilo e necessidades de cada cliente. Há opções de indoor tours, de outdoor tours, de tours específicos para grupos, harmonizações especiais no restaurante, hotel com relaxamento, a empresa elabora eventos destinados ao público coorporativo e também para eventos como casamentos, além da criar a oportunidade de conhecer os produtos típicos da região.

A União de Forças de Negócios que se Complementam

Ouvi um relato de um produtor que disse que no negócio de vinho como demanda muito investimento e longo tempo para se ter retorno do capital investido, em muitos casos só a geração posterior irá ver o resultado do empenho de investimento do patriarca, que acreditou no negócio.

Uma opção de diminui esse enorme problema, que é uma grande verdade em muitos lados do mundo no setor do vinho, é unir a força de vários negócios que se complementem, gerando assim receitas provindas de diferentes ações e atividades da empresa. Um bom exemplo dessa opção é a Denbies Wine Estate, onde o seu gestor criou um núcleo interligando vários negócios sem dispersar os valores e princípios que a sua empresa e a sua marca possuem e que desejam transmitir ao mundo.

Parabéns ao patriarca pela coragem de ser o pioneiro na Inglaterra na produção de vinhos comerciais e também ao seu filho por ter transformado a empresa em uma referência em seu país.

A você leitor convido que logo que possível deguste os vinhos ingleses e perceba o que esta pátria está produzindo numa área antes inimaginável em se produzir vinhos com qualidade e que agora já disputam o status de vinhos superiores com seus espumantes.
Saúde e saudações báquicas !

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Mundo dos Vinhos por Dayane Casal
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Restaurante português de requinte ganhará endereço no Jardim Botânico

A casa bonita no número 165 da Rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, que revelou-se aos cariocas através dos bons sabores, quando abrigou a extinta Casa Carandaí, aberta ali em 2012, tem tudo para deixar de lado as desventuras recentes, onde negócios em sequência tentaram emplacar no endereço, sem sucesso.

+ Sorria, o Sat’s está na Barra, com galetos, chope gelado e muito mais

Está prevista para o meio de julho a inauguração da Quinta Henriqueta, um restaurante português refinado, porém descontraído, com base na culinária açoriana e tendo na assinatura do cardápio o chef Carlos Gleyson.

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O imóvel, que carecia de um projeto com identidade definida, foi comprado pelo empresário Diogo Couto, à frente do Henriqueta, no Leblon, e do Escama, vizinho no Jardim Botânico. E o novo empreendimento é animador, incluindo bar e adega para muitos e bons rótulos de vinhos.

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Diogo tem ascendência lusitana, com família nos Açores, as ilhas atlânticas onde os frutos do mar se pronunciam nos cardápios, e pretende seguir a linha, além de apresentar novidades.

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Em tempo: no mesmo período, o Escaminha vai abrir na Rua Dias Ferreira, próximo ao Galeto Leblon. Terá a mesma pegada de frutos do mar do Escama, em formato de bar.

 

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Bafo da Prainha, Enchendo Linguiça e Artesanos Bakery juntos num só lugar

Entre quitutes do Bafo da Prainha, doces do chef Frederic de Maeyer e vinhos naturais, tem um pouco de tudo na seleção eclética de bares, cozinheiros e ingredientes da 4ª edição da Feira de Pequenos Produtores, na sede do Prosa na Cozinha, no Horto (Rua Alberto Ribeiro, 26). O evento ocorre sábado (20) e domingo (21), das 12h às 20h.

+ Novo point: banca no Jardim Botânico reabre com grafite, livros e cafés

A curadoria de Manu Zappa leva ao Prosa, no primeiro dia, marcas como Artesanos Bakery, Cochon Rouge, Queijaria Santo Antônio e os drinques da APTK Spirits, entre outros, com o Enchendo Linguiça ocupando a cozinha da casa com seus petiscos.

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No segundo dia pintam nomes como Dianna Bakery, Ceviche da Fabi, Sítio Sabiá, os molhos do Lemô, e o Bafo da Prainha comandando o fogão. A Vinha Unna comparece nas duas datas vendendo garrafas e servindo taças de seus vinhos tintos, brancos e espumantes naturais.

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